Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPINA GRANDE
2021
BEATRIZ GUIMARÃES IRINEU
CAMPINA GRANDE
2021
Fichamento:
“(...) Os animais têm sido usados como fonte de alimentos, de esporte, de lazer, na religião e
no transporte, visando o conforto humano. Entretanto, as preocupações com o bem-estar
animal foram negligenciadas por muitos anos (...)” página 248.
“(...) Em 1959, propuseram uma filosofia denominada “Princípio dos três R: replacement,
reduction e refinement”. Segunda a mesma replacement significa trocar animais de
desenvolvimento superior por formas de vida mais primitivas; reduction sugere a maior
redução possível do número de animais a serem utilizados em um experimento e refinement
indica a redução do sofrimento dos animais visando ao maior conforto dos mesmos durante a
execução do experimento (1,4).” Página 248.
“(...)o presente estudo tem por objetivo levantar e apresentar as normas atuais que
regulamentam as pesquisas em animais no Brasil e em outros países (...)” página 248.
“(...) A proposição dessas diretrizes inclui o uso do Princípio dos três “R”, a preocupação com o
bem-estar animal e a consequente eliminação da dor, sofrimento e angústia. Para tanto,
propõe-se o uso de eficaz de anestésicos e analgésicos, além de cuidados na criação,
alojamento, e um médico veterinário responsável pela condução do experimento. (...)” página
249.
“O chamado “Processo de Avaliação Ética de Campbell” (13) consiste em uma ferramenta mais
completa para a resolução dos conflitos éticos. [...] a avaliação gira em torno de seis princípios-
base, que incluem: 1. Identificação do problema e das partes interessadas, 2. Busca de fatos
que justifiquem a tomada de decisão [...] 3. Reflexão moral sobre objetivos e meios de atingi-
los, 4. Determinação de valores com importância moral, 5. Determinação de uma justificativa
moral eticamente aceita e 6. Testes de opinião sobre danos, viabilidade, publicidade,
colegialidade, reversibilidade e apoio ético (7,13) (...)” página 250
“A ciência biomédica está repleta de métodos que começaram a ser testados em animais. [...]
o uso de animais na ciência e no meio acadêmico se divide em três áreas: ensino, pesquisa e
teste de produtos (...)” página 250.
“(...) certos autores consideram os modelos de animais como pseudociência e, portanto, seus
resultados seriam poucos válidos. Entretanto um modelo animal não é considerado uma
teoria, mas um conjunto de hipóteses auxiliares para serem agregadas à ideia em questão [...]
a validade da modelagem animal se torna uma questão importante no contexto amplo e
controverso da ética sobre experimentação animal (22) (...)” página 251.
“(...) os trabalhos científicos devem conter informações relevantes sobre os objetivos
experimentais, as características dos animais, os métodos utilizados e os resultados obtidos, a
fim de permitir avaliação crítica de seus achados, assim como sua reprodutibilidade (...)”
página 251.
“(...) No esforço de melhorar a abordagem, tem sido estudada a inclusão alguns requerimentos
sobre os direitos do bem-estar animal nas instruções aos autores em revistas internacionais,
para que sejam cumpridas normas éticas onde quer que o estudo tenha sido conduzido (25)
(...)” página 251.
“(...) Apesar da maioria das pessoas concordar que o uso de animais nas pesquisas é essencial,
nos últimos cinco anos, ativistas do direito animal perpetraram uma série de ataques violentos
contra pesquisadores. Ameaças anônimas, protesto, vandalismo, libertação de animais,
agressões físicas e explosões, são exemplos de algumas manifestações (26) (...)” página 251.
“(...) Pesquisas têm mostrado que a reflexão pessoal sobre questões éticas tende a ser mais
eficaz que o ativismo em si na mudança de comportamento dos pesquisadores. (...)” página
251-252.
“(...)a comunicação com o público deveria ser aprimorada através de programas de extensão
que envolvam a população e expliquem a importância do desenvolvimento das pesquisas (26).
Além da conduta humana preconizada pelos três “R” e o adequado tratamento dos animais,
deve-se seguir sem fanatismo (...)” página 252.