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Prevenção e Profilaxia da Raiva Silvestre

Palestrante

Hamid Miguel
Médico Veterinário
Gerência de Zoonoses – GZ / DVA / FVS
O que é raiva ?

✓ Antropozoonose – inoculação viral; secreções


✓ Doença comum aos animais mamíferos
✓ Vírus – Família Rhabdoviridae, Gênero Lyssavirus; letalidade
aproximada de 100%
• Neurotrópico – ação no SNC; encefalomielite aguda de
prognóstico fatal, decorrente da replicação viral nos
neurônios
O que é raiva ?

✓ Doença de notificação compulsória imediata (Portaria MS nº


204, de 17/02/2016)
✓ Procedimentos em caso de raiva humana ou animal:

• Investigação epidemiológica
• Divulgação – agressões anteriores e/ou abandono
• Vacinação de bloqueio (surto = repetir em 6 meses) 72
• Captura e envio de amostras horas
• Educação em Saúde (guarda responsável)
Ciclo de Transmissão do vírus da raiva
Formas de transmissão

Mordedura
Arranhadura
Lambedura de mucosas e/ou pele lesionada
Ação do vírus rábico no organismo humano
Brasil – Raiva humana por ciclo de transmissão
Ações de Controle da Raiva Silvestre
Vigilância epidemiológica da raiva silvestre
Raiva silvestre terrestre
Raiva silvestre terrestre
Desmodus rotundus
Área de ocorrência da espécie
Espécies de morcegos hematófagos

Diphylla ecaudata

Diaemus youngi Desmodus rotundus


Captura ativa e passiva de morcegos
O que é?

Foto: José Carlos Vitor e Sérgio Martins


Captura passiva de morcegos
O que não fazer !
Casos de raiva humana no Amazonas
ano 2017
Casos confirmados de raiva humana
por morcegos – 2004 e 2005
Agressões por morcegos hematófagos

Foto: Raimundo Barreto


GZ/DVA/FVS
Agressões por morcegos hematófagos
Agressões por morcegos hematófagos
Agressões por morcegos hematófagos

Foto: Raimundo Barreto


GZ/DVA/FVS
Agressões por morcegos hematófagos
Imunológicos utilizados no Brasil

✓ Vacina humana de cultivo celular

• Sem contraindicação (gravidez, em lactação, doença


intercorrente ou outros tratamentos) – letalidade de
aproximadamente 100%

• Via intramuscular; aplicação profunda na região do músculo


deltóide ou vasto lateral da coxa (crianças até 2 anos)
Imunológicos utilizados no Brasil

✓ Soro heterólogo
• Concentrado purificado de anticorpos
• Lesões extensas ou múltiplas – diluição !!!
• Infiltração inviável – região glútea (menor quantidade possível)
• Pacientes imunodeprimidos
• Pré-medicação – prevenir/atenuar possíveis reações adversas
imediatas em pacientes de risco
• Ofício Circular nº 05/2015 – DEVIT/SVS/MS – dose máxima de
SARH
Imunológicos utilizados no Brasil
Vigilância ativa
Vigilância ativa
Foto: Walben Ferreira
SEMSA Eirunepé

Foto: Walben Ferreira


SEMSA Eirunepé
Vigilância ativa

Foto: Wilson Uieda – UNESP

Foto: Wilson Uieda – UNESP


Vigilância ativa – 2002 a 2019
Santa
Isabel 35 municípios
Uarini
190 comunidades
Tefé

Jutaí

Juruá

São Paulo
Olivença

Tabatinga
Novo
Aripuanã

Apuí

Atalaia do
Norte
Canutama Humaitá
Vigilância passiva
‒ Diagnósticos laboratoriais positivos para raiva animal com tipificação viral:
Morcegos – proteção legal
Morcegos – proteção legal
Morcegos – proteção legal
Hábitos alimentares dos morcegos
Estratégias para maior eficácia de programa

• Avaliar número de pessoas atendidas e percentual de


abandono;
• Sensibilizar população para atendimento em caso de agressão
por animais transmissores;
• Integrar Secretarias e órgãos afins;
• Realizar educação em saúde continuada para sensibilizar
profissionais da saúde frente as ações de vigilância da raiva;
• Atualizar profissionais.
Interação entre espécies X disseminação viral
Gerência de Zoonoses – GZ / DVA / FVS
Avenida Torquato Tapajós, n° 6.132
CEP 69.093-018 – Bairro Colônia Santo Antônio
Fone: (92) 3182-8544
E-mail: fvs.gerenciadezoonoses@gmail.com

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