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IMPERMEABILIZAÇÃO 1

Conceitos Básicos
Tipos e Materiais

Prof. Vinicius Costa Furtado da Rosa


Impermeabilização
Introdução

Impermeabilização é a proteção das construções contra a infiltração da


água. Fundamentalmente, é da ação da umidade nos materiais e
estruturas de construção, que advém a necessidade dos procedimentos
técnicos de impermeabilização, ou seja, a elaboração dos projetos de
especificação, orientação e execução de obras de impermeabilização.

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Impermeabilização
Introdução

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Impermeabilização
Conceito de Impermeabilização
Conjunto de produtos e serviços (insumos) dispostos em camadas ordenadas
destinado a conferir estanqueidade a uma construção frente à imposição da:

Água de percolação
Água de condensação
Umidade do solo
Pressão unilateral ou bilateral
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Impermeabilização

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Impermeabilização
Presença característica da umidade
a) umidade do solo - lençol freático, vazamentos de tubulações subterrâneas e
umidade natural do solo;
b) umidade da atmosfera - chuva e outras intempéries e condensação;
c) umidade vinda de outras obras vizinhas - desnível com o arruamento e outras
obras, falta de drenagem superficial e proximidade com estruturas;
d) umidade provinda da construção - vazamentos, infiltrações, falta de ventilação,
falta e insolação, capilaridade dos materiais e falhas de projeto.

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Impermeabilização

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Tipos de Infiltrações
a) Pressão Hidrostática - que ocorre devido à pressão exercida por um
determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras,
trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais;

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Tipos de Infiltrações
b) Percolação - a água
escoa por gravidade livre
da ação de pressão
hidrostática, situação
muito comum em
lâminas de água sobre
terraços e coberturas;

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Tipos de Infiltrações

c) Capilaridade - que ocorre através dos poros dos materiais, pela ação
da chamada tensão superficial, onde a situação mais características é a
presença de umidade do solo que se eleva no material, em geral 70 a
80 cm;

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Tipos de Infiltrações

d) Condensação - que ocorre pelo esfriamento de vapores ou de certo


teor de umidade existente no ambiente.

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Impermeabilização
Classificação das Impermeabilizações

A escolha do sistema de impermeabilização mais adequado é função da


forma de atuação da água sobre o elemento da edificação e do
comportamento físico dos elementos sujeitos a ação da água.

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Projeto de Impermeabilização
a) telhados e coberturas planas;

b) terraços e áreas descobertas;

c) calhas de escoamento das águas pluviais;

d) caixas d'água, piscinas e floreiras;

e) pisos molhados, como banheiros, áreas de serviços, lavanderias etc.;


f) marquises; 26
Impermeabilização
Projeto de Impermeabilização
g) paredes externas sob efeito de intempéries (chuvas, neve, ventos);

h) junta de dilatação estrutural e lesões em estruturas;

i) esquadrias, peitoris de janelas e soleiras de portas externas;

j) muros de arrimos;

k) água contida no terreno, que sobe por capilaridade, ou se infiltra em


subsolos, abaixo do nível freático etc. 27
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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos e Inorgânicos

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Impermeabilização
Materiais Orgânicos

EPS é um plástico celular rígido, resultado da polimerização do estireno


em água. O produto final são pérolas de até 3 milímetros de diâmetro,
que se destinam à expansão. No processo de transformação, essas
pérolas aumentam em até 50 vezes o seu tamanho original, por meio
de vapor, fundindo-se e moldando-se em formas diversas.

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Materiais Orgânicos
Poli(acetato de vinila) PVA, é um polímero sintético. Ele é preparado
pela polimerização do acetato de vinila.
O policloreto de polivinil, mais conhecido pelo acrónimo PVC (da sua
designação em inglês Polyvinyl chloride) é um plástico não 100%
originário do petróleo, pois é originário da adição de átomos do
elemento cloro ao monômero etileno.

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Impermeabilização
Materiais Orgânicos
O polietileno de alta densidade – PEAD é uma resina de alto peso
molecular, consagrada internacionalmente por suas excepcionais
qualidades mecânicas e de processabilidade, as quais se mantém
inalteradas por muitos anos e se aliam a alta resistência do PEAD à
maioria dos produtos químicos e efluentes gerados por indústrias.

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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos

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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos Polímeros

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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos

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Materiais Orgânicos

O polietileno (PE) é um dos plásticos mais importantes da atualidade,


principalmente entre os termoplásticos, que são aqueles que se
deformam com o calor. Tem sua cadeia constituída basicamente por
carbono e hidrogênio. É um material translúcido ou leitoso, maleável e
inflamável

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Materiais Orgânicos

Polipropileno (PP) ou polipropeno é um polímero, mais precisamente


um termoplástico, derivado do propeno ou propileno (plástico)
reciclável. O polipropileno é um tipo de plástico que pode ser moldado
usando apenas aquecimento. Possui propriedades muito semelhantes
às do polietileno (PE), mas com ponto de amolecimento mais elevado.

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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos

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Impermeabilização
Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos

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Impermeabilização
Materiais Orgânicos

A elasticidade de um material de elastómero é definida pelo grau de


reticulação. O processo de ligação é denominado vulcanização ou cura.
Os elastómeros vulcanizados são também denominados "borracha".
A borracha de EPDM (borracha de monómero de etileno-propileno-
terpolimero (classe M)), um tipo de borracha sintética, é um
elastómero com uma ampla gama de aplicações. O E é relativo a
etileno, o P a propileno, o D a dieno e o M à sua classificação segundo a
norma ASTM D-1418.
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Impermeabilização
Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos e Inorgânicos

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Impermeabilização
Materiais Inorgânicos
Mistura dos componentes finamente pulverizada e homogeneizada,
aquecida até a temperatura de fusão incipiente (cerca de 1200 graus) =
clinker
Resultado:
Silicato tricálcico = 3CaO * SiO2 = C3S
Silicato bicálcico = 2CaO * SiO2 = C2S
Aluminato tricálcico = 3CaO * Al2O3 = C3A
Ferro Aluminato Tetracálcico = 4CaO * Al2O3 * Fe2O3 = C4AF 44
Impermeabilização
Materiais Inorgânicos
C3S - responsável pela resistência em todas as idades, especialmente no mês 1
- responsável pelo aumento no calor de hidratação
C2S - responsável principalmente pela resistência a ser adquirida após mês 1
C3A - responsável pela resistência inicial
- responsável pela rapidez na pega – adição de gesso permite controle
adequado
C4AF - hidrata lentamente não afetando pega ou resistência de forma significativa

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Impermeabilização
Materiais Inorgânicos

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Impermeabilização

ASFÁLTICA ASFÁLTICA CONCRETO


PEAD ACRÍLICA IMPERMEÁVEL
PVC POLIURÉIA ARGAMASSA
EPDM EPÓXI POLIMÉRICA
BUTIL POLIURETANO ARGAMASSA
IMPERMEÁVEL

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Impermeabilização
Preparação das Superfícies

Para a execução de sistemas de impermeabilização é quase sempre


necessário preparar e regularizar as superfícies que irão receber o
tratamento especial. Os seguintes cuidados são necessários, levando-se
em conta o tipo de impermeabilização que virá sobre a camada de
preparação:

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Impermeabilização
Preparação das Superfícies

a) limpeza - retirar e eliminar restos soltos, manchas, incrustações,


lavando-se energicamente (o uso de solução de ácido muriático é
possível, entretanto não é recomendável);
b) tubulações - verificar se todos os embutidos (tubulações e caixas) já
foram assentados e se estão no nível da regularização ou,
preferencialmente, 1 cm abaixo;
c) retoques - falhas e nichos devem ser corrigidas e partes não aderidas
ou trincadas devem ser refeitas;
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Impermeabilização
Preparação das Superfícies

d) regularização - aplicar uma argamassa de 2 cm de espessura no traço


1:3 de cimento e areia média, desempenada a feltro, com os cantos
arredondados e de preferência seguindo uma declividade de 0,5 a 2%;
e) coletores - as bolsas dos ralos devem ficar a 1 cm do nível da
regularização e vedados com mastique elástico;
f) secagem - é importante deixar secar bem o substrato antes de iniciar
qualquer camada impermeável.
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Preparação das Superfícies

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Preparação das Superfícies

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Impermeabilização
Concreto Impermeabilizado

Para tornar o concreto impermeável basta seguir o traço adequado e


adotar cuidados especiais na sua produção e aplicação:
a) elaboração de traço adequado - (dosagem racional);
b) uso de cimento pozolânico CP IV ou alto forno CP III também é
recomendado;
c) uso de cimento poliméricos (cimentos modificados com polímeros -
látex);
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Impermeabilização
Concreto Impermeabilizado

d) uso de aditivos (cristalizantes);


e) escolha correta dos aditivos;
f) lançamento;
g) adensamento;
h) cura - executar cura úmida no mínimo por 14 dias;
i) desforma;
j) proteção superficial.
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Aditivo Impermeabilizante por Cristalização Total

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)

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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Primeiramente é preciso entender porque existe essa diferenciação
entre sistemas de impermeabilização, rígido e semi-flexível. E para isso
é preciso estar familiarizado com o conceito de movimentação
estrutural.
Todos os materiais estão sujeitos à expansão e contração devido às
ações térmicas. Quanto mais calor, maior é a agitação das partículas, e
com isso ocorre a dilatação. Consequentemente, no frio acontece o
inverso.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Em uma edificação, o nível de exposição afeta diretamente a
movimentação estrutural dos diferentes elementos. Dessa forma os
sistemas semiflexíveis devem ser utilizados em áreas expostas e mais
sujeitas a fissuração e os rígidos devem ser utilizados somente em
áreas com pouca ou nenhuma movimentação estrutural.
Como os sistemas rígidos não acompanham as movimentações
térmicas, pode ocorrer o surgimento de fissuras e consequentemente
falhas na impermeabilização por onde a água pode se infiltrar.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Como vimos, a impermeabilização rígida somente deve ser utilizada em
áreas com baixa ou nenhuma movimentação. E isso se traduz na
prática em elementos com pouquíssima exposição ao sol ou elementos
enterrados.
Dessa forma, os sistemas de impermeabilização rígida são utilizados em
fundações, subsolos, poço de elevador, reservatórios e piscinas
enterradas, vigas baldrames e muros de arrimo, pisos em contato
direto com o solo.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
O concreto e as argamassas em geral são capazes de garantir a
estanqueidade, mas não podem ser considerados materiais
impermeáveis, pois a água pode percolar por entre os poros,
especialmente sob pressão (peso), como é o caso de piscinas e
reservatórios. Dessa forma, os sistemas de impermeabilização rígidos
são argamassas específicas ou aditivos para argamassas e concretos
que diminuem a porosidade, conferindo maior impermeabilidade.
Também existem sistemas rígidos de impermeabilização na forma de
pinturas.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
A argamassa polimérica é produto composto de cimento, minerais
(agregados), e aditivos poliméricos acrílicos. Seguindo as instruções dos
fabricantes, deve ser misturada com água nas devidas proporções.
Quando aplicada, forma um revestimento impermeável com bastante
resistência mecânica. Este tipo de produto funciona basicamente
preenchendo os espaços e porosidades, impedindo a infiltração da
água.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica

Antes da aplicação da argamassa polimérica, é preciso garantir que o


substrato esteja limpo, regularizado e livre de partes soltas. A aplicação
é feita com rolos, em camadas regulares, e nos pontos críticos, como,
por exemplo, nas quinas e dobras, deve ser utilizado tela de poliéster
entre as demãos.

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
É muito importante respeitar os prazos de cura entre as demãos,
seguindo as orientações do fabricante. Posteriormente é recomendado
executar algum tipo de revestimento, para garantir a proteção
mecânica da argamassa polimérica.
Vantagens: Facilidade de aplicação, bom custo-benefício
Pontos a considerar: Necessidade de proteção mecânica
Locais indicados: reservatórios enterrados, piscinas e paredes internas.
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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)

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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica Semi-flexível
As argamassas produzidas com cimentos especiais, aditivos e
polímeros, são impermeabilizantes semiflexíveis apropriados para
proteger diferentes estruturas da ação nociva da água e da umidade.
São facilmente aplicadas com trincha, possuem excelente aderência e
apresentam resistência mecânica elevada.
Podem ser estruturadas, ou não, com tela ou véu de poliéster.

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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica Semi-flexível
Este sistema pode ser utilizado em:
Subsolos,
Cortinas,
Poços de elevadores,
Muros de arrimo,
Baldrames e alicerces,
Paredes externas e internas,

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica Semi-flexível
Este sistema pode ser utilizado em:
Pisos frios em contato com o solo,
Banheiros,
Cozinhas, lavandeiras e áreas frias,
Reservatório de água potável,
Piscinas de concreto enterradas,
Gesso acartonado.

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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo

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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo

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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo

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Impermeabilização

Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo

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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo

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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível e Elástico

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível e Elástico

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível e Elástico

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Argamassa Polimérica (moldadas


“in loco”)
Argamassa polimérica Flexível e Elástico

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)


Argamassa polimérica Flexível e Elástico

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)

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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)

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Argamassa Impermeável

A impermeabilização com argamassa de cimento e areia adicionada


com hidrofugante é indicada para servir de substrato para outros tipos
de impermeabilizações, para impermeabilizar paredes de alvenaria,
elementos em contato com solos etc.

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Argamassa Impermeável
A desvantagem do uso isolado desse tipo de impermeabilização
consiste na facilidade com que ocorrem fissuras e trincas devidas a
variação de temperatura ou quando não tiveram suas bases
devidamente dimensionadas para suportar tensões (juntas). Para a
execução de argamassa impermeável devem ser adotados os seguintes
cuidados redobrados na obra:

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Argamassa Impermeável
a) cimento - usa-se o portland comum de boa procedência, novo e
isento de grumos (empelotado);
b) areia - deve ser de granulometria média, lavada de rio, totalmente
isenta de impurezas e peneirada na obra com peneira de 2,4 a 4,2 mm
para emboço e 1,2 mm para massa fina (areia fina);
c) água - potável e relação de água/cimento baixa e que imprima a
trabalhabilidade necessária (em geral, algo em torno de 0,5);

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Argamassa Impermeável
d) aditivo - deve ser incorporado na mistura dependendo do tipo,
devendo-se sempre seguir as recomendações do fabricante;
e) aplicação - no caso de revestimentos, o ideal é fazer a superposição
de três camadas de 1 cm com juntas desencontradas em intervalos de
18 horas entre elas (chapiscar se for necessário), sendo as duas
primeiras com acabamento a feltro (desempenadeira de feltro) e a
última com desempenadeira de aço;
f) proteção superficial - o reforço pode ser obtido com calda
(cristalização com cimento), pintura betuminosa ou argamassa cimento
e areia fina 1:1 alisada com espátula de aço.
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