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Impermeabilizacao em Obras de Engenharia-01
Impermeabilizacao em Obras de Engenharia-01
Conceitos Básicos
Tipos e Materiais
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Impermeabilização
Introdução
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Impermeabilização
Conceito de Impermeabilização
Conjunto de produtos e serviços (insumos) dispostos em camadas ordenadas
destinado a conferir estanqueidade a uma construção frente à imposição da:
Água de percolação
Água de condensação
Umidade do solo
Pressão unilateral ou bilateral
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Impermeabilização
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Impermeabilização
Presença característica da umidade
a) umidade do solo - lençol freático, vazamentos de tubulações subterrâneas e
umidade natural do solo;
b) umidade da atmosfera - chuva e outras intempéries e condensação;
c) umidade vinda de outras obras vizinhas - desnível com o arruamento e outras
obras, falta de drenagem superficial e proximidade com estruturas;
d) umidade provinda da construção - vazamentos, infiltrações, falta de ventilação,
falta e insolação, capilaridade dos materiais e falhas de projeto.
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Impermeabilização
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Impermeabilização
Tipos de Infiltrações
a) Pressão Hidrostática - que ocorre devido à pressão exercida por um
determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras,
trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais;
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Impermeabilização
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Impermeabilização
Tipos de Infiltrações
b) Percolação - a água
escoa por gravidade livre
da ação de pressão
hidrostática, situação
muito comum em
lâminas de água sobre
terraços e coberturas;
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Impermeabilização
Tipos de Infiltrações
c) Capilaridade - que ocorre através dos poros dos materiais, pela ação
da chamada tensão superficial, onde a situação mais características é a
presença de umidade do solo que se eleva no material, em geral 70 a
80 cm;
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Tipos de Infiltrações
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Impermeabilização
Classificação das Impermeabilizações
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Impermeabilização
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Impermeabilização
Projeto de Impermeabilização
a) telhados e coberturas planas;
j) muros de arrimos;
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Impermeabilização
Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos e Inorgânicos
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Impermeabilização
Materiais Orgânicos
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Impermeabilização
Materiais Orgânicos
Poli(acetato de vinila) PVA, é um polímero sintético. Ele é preparado
pela polimerização do acetato de vinila.
O policloreto de polivinil, mais conhecido pelo acrónimo PVC (da sua
designação em inglês Polyvinyl chloride) é um plástico não 100%
originário do petróleo, pois é originário da adição de átomos do
elemento cloro ao monômero etileno.
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Impermeabilização
Materiais Orgânicos
O polietileno de alta densidade – PEAD é uma resina de alto peso
molecular, consagrada internacionalmente por suas excepcionais
qualidades mecânicas e de processabilidade, as quais se mantém
inalteradas por muitos anos e se aliam a alta resistência do PEAD à
maioria dos produtos químicos e efluentes gerados por indústrias.
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Impermeabilização
Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos
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Impermeabilização
Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos Polímeros
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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos
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Materiais Orgânicos
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Materiais Orgânicos
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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos
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Materiais para sistemas de impermeabilização:
Orgânicos
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Materiais Orgânicos
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Impermeabilização
Materiais Inorgânicos
Mistura dos componentes finamente pulverizada e homogeneizada,
aquecida até a temperatura de fusão incipiente (cerca de 1200 graus) =
clinker
Resultado:
Silicato tricálcico = 3CaO * SiO2 = C3S
Silicato bicálcico = 2CaO * SiO2 = C2S
Aluminato tricálcico = 3CaO * Al2O3 = C3A
Ferro Aluminato Tetracálcico = 4CaO * Al2O3 * Fe2O3 = C4AF 44
Impermeabilização
Materiais Inorgânicos
C3S - responsável pela resistência em todas as idades, especialmente no mês 1
- responsável pelo aumento no calor de hidratação
C2S - responsável principalmente pela resistência a ser adquirida após mês 1
C3A - responsável pela resistência inicial
- responsável pela rapidez na pega – adição de gesso permite controle
adequado
C4AF - hidrata lentamente não afetando pega ou resistência de forma significativa
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Materiais Inorgânicos
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Preparação das Superfícies
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Preparação das Superfícies
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Impermeabilização
Preparação das Superfícies
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Concreto Impermeabilizado
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Primeiramente é preciso entender porque existe essa diferenciação
entre sistemas de impermeabilização, rígido e semi-flexível. E para isso
é preciso estar familiarizado com o conceito de movimentação
estrutural.
Todos os materiais estão sujeitos à expansão e contração devido às
ações térmicas. Quanto mais calor, maior é a agitação das partículas, e
com isso ocorre a dilatação. Consequentemente, no frio acontece o
inverso.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Em uma edificação, o nível de exposição afeta diretamente a
movimentação estrutural dos diferentes elementos. Dessa forma os
sistemas semiflexíveis devem ser utilizados em áreas expostas e mais
sujeitas a fissuração e os rígidos devem ser utilizados somente em
áreas com pouca ou nenhuma movimentação estrutural.
Como os sistemas rígidos não acompanham as movimentações
térmicas, pode ocorrer o surgimento de fissuras e consequentemente
falhas na impermeabilização por onde a água pode se infiltrar.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Como vimos, a impermeabilização rígida somente deve ser utilizada em
áreas com baixa ou nenhuma movimentação. E isso se traduz na
prática em elementos com pouquíssima exposição ao sol ou elementos
enterrados.
Dessa forma, os sistemas de impermeabilização rígida são utilizados em
fundações, subsolos, poço de elevador, reservatórios e piscinas
enterradas, vigas baldrames e muros de arrimo, pisos em contato
direto com o solo.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
O concreto e as argamassas em geral são capazes de garantir a
estanqueidade, mas não podem ser considerados materiais
impermeáveis, pois a água pode percolar por entre os poros,
especialmente sob pressão (peso), como é o caso de piscinas e
reservatórios. Dessa forma, os sistemas de impermeabilização rígidos
são argamassas específicas ou aditivos para argamassas e concretos
que diminuem a porosidade, conferindo maior impermeabilidade.
Também existem sistemas rígidos de impermeabilização na forma de
pinturas.
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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
A argamassa polimérica é produto composto de cimento, minerais
(agregados), e aditivos poliméricos acrílicos. Seguindo as instruções dos
fabricantes, deve ser misturada com água nas devidas proporções.
Quando aplicada, forma um revestimento impermeável com bastante
resistência mecânica. Este tipo de produto funciona basicamente
preenchendo os espaços e porosidades, impedindo a infiltração da
água.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
É muito importante respeitar os prazos de cura entre as demãos,
seguindo as orientações do fabricante. Posteriormente é recomendado
executar algum tipo de revestimento, para garantir a proteção
mecânica da argamassa polimérica.
Vantagens: Facilidade de aplicação, bom custo-benefício
Pontos a considerar: Necessidade de proteção mecânica
Locais indicados: reservatórios enterrados, piscinas e paredes internas.
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Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica Semi-flexível
As argamassas produzidas com cimentos especiais, aditivos e
polímeros, são impermeabilizantes semiflexíveis apropriados para
proteger diferentes estruturas da ação nociva da água e da umidade.
São facilmente aplicadas com trincha, possuem excelente aderência e
apresentam resistência mecânica elevada.
Podem ser estruturadas, ou não, com tela ou véu de poliéster.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica Semi-flexível
Este sistema pode ser utilizado em:
Subsolos,
Cortinas,
Poços de elevadores,
Muros de arrimo,
Baldrames e alicerces,
Paredes externas e internas,
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica (moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica Semi-flexível
Este sistema pode ser utilizado em:
Pisos frios em contato com o solo,
Banheiros,
Cozinhas, lavandeiras e áreas frias,
Reservatório de água potável,
Piscinas de concreto enterradas,
Gesso acartonado.
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Impermeabilização
Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo
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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo
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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo
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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo
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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo
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Argamassa Polimérica
(moldadas “in loco”)
Argamassa polimérica
Semi-flexível – Passo a
Passo
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Argamassa Impermeável
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Argamassa Impermeável
A desvantagem do uso isolado desse tipo de impermeabilização
consiste na facilidade com que ocorrem fissuras e trincas devidas a
variação de temperatura ou quando não tiveram suas bases
devidamente dimensionadas para suportar tensões (juntas). Para a
execução de argamassa impermeável devem ser adotados os seguintes
cuidados redobrados na obra:
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Argamassa Impermeável
a) cimento - usa-se o portland comum de boa procedência, novo e
isento de grumos (empelotado);
b) areia - deve ser de granulometria média, lavada de rio, totalmente
isenta de impurezas e peneirada na obra com peneira de 2,4 a 4,2 mm
para emboço e 1,2 mm para massa fina (areia fina);
c) água - potável e relação de água/cimento baixa e que imprima a
trabalhabilidade necessária (em geral, algo em torno de 0,5);
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d) aditivo - deve ser incorporado na mistura dependendo do tipo,
devendo-se sempre seguir as recomendações do fabricante;
e) aplicação - no caso de revestimentos, o ideal é fazer a superposição
de três camadas de 1 cm com juntas desencontradas em intervalos de
18 horas entre elas (chapiscar se for necessário), sendo as duas
primeiras com acabamento a feltro (desempenadeira de feltro) e a
última com desempenadeira de aço;
f) proteção superficial - o reforço pode ser obtido com calda
(cristalização com cimento), pintura betuminosa ou argamassa cimento
e areia fina 1:1 alisada com espátula de aço.
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