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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Departamento de ciências de educação

Curso de licenciatura de Direito

Integracao e interpretação da norma Direitos financeira

Sonia Mariza de pina Amade

Nampula, junho de 2021


Introdução
Perlustrando a constituição económica, que é o tema fundamental da cadeira do direito
económico, na qual nos e pertinente abortar de forma aludível sobre a constituição económica, a
classificação e tipos da constituição, a constituição económica na historia das constituições, os
regimes, formas, politicas e sistemas económicos.
No entanto, relativamente aos temas que se abordarão, O tema esta centralizado especificamente
na optica jurídica, focalizando o âmbito geral da filosofia jurídica, isto é, a justiça enquanto
virtude, nos parâmetros filosóficos jurídicos.
O trabalho tem como objetivo geral:
 Dotar ao estudante o conhecimento pertinente sobre a constituição económica, ou seja, as
noções gerais dominantes do direito económico.
O trabalho tem como objetivos específicos:
 Caracterizar o regime, politica da constituição;
 Dar a conhecer aos estudantes a variedades das constituições económicas em
Moçambique;
 Diferenciar os princípios da constituição económica na historia.
O trabalho esta estruturado da maneira seguinte, contendo a parte introdutória com a descrição e
perlustração dos temas e os subtemas em seguida a parte do desenvolvimento com a explicação e
o aclaramento dos conteúdos do tema em curso e sem embargo tem a parte conclusiva na qual a
descrição e o aclaramento do grupo são explanados com uma exatidão jurídica.
A Constituição Económica
Segundo WATY 1, A Constituição Económica é um conjunto de princípios constituicionais
relativos a economia, ou seja, a ordem constituiconal da economia. Formalmente, é a parte
economia da constituição do estado, onde esta contido o ordenamento essencial da actividade
económica, desenvolvida pelos indivíduos, pelas pessoas colectivas ou pelo estado. Esse
ordenamento é basicamente constituído pelas liberdades, direitos, deveres e responsabilidades
destas entidades no exercício daquela actividade. Nesse sentido a constituição económica é
conformadora das restantes normas da ordem jurídica da economia.
Para FRANCO2 A Constituição económica é definida a partir da sua função, é fromada pelo
ordenamento essecial da actividade económica contendo os princípios e as normas essências
ordenadoras da economia, dos quais decorrem sistematicamente a restantes normas da ordem
jurídica da economia. Ela ee pois, uma parte da ordem jurídica e a parte estruturadora e básica
dela.

Classificação e tipos da Constituição economia


A Constituição económica classifica-se em dois sentidos: o da constituição económica
formal e de constituição económica material.
Em sentido formal a constituição é a fonte ou conjunto de fontes que possuem uma
característica identificável, como a de pertença a um texto legal, com formalidades e
requisitos particulares de aprovação ou de modificação. A Constituição formal é próxima
das fontes de direitos e não das norma e princípios.
Em sentido material é o conjunto de normas e princípios que estruturam e legitimam
determinada ordem jurídica. Estes princípios e normas são obtidos com base em textos
constitucionais e de orientações juspositivas que encontraram um terreno de eleição nas
ideias formais e Constituição.
A Constituição económica material, tem o âmbito que se alarga a outras fontes
formalmente inferiores desde que nelas se consagrem normas essencias, para a
caracterização do sistema.

1
WATY, Teodoro Andrade. Direito Economico, W&W editora, Lda. Maputo, 2009.
2
FRANCO, António L. Sousa. Noções de Direito de Economia, AAFDL, Lisboa,1983 vol. I
A Constituição económica e ordem jurídica económica
A constituição económica é, pois, necessariamente menos ampla do que a ordem jurídica da
economia visto que não inclui todos as suas normas e principio, mas apenas as normas e
princípios fundamentais.

A Constituição económica na historia das constituições


3
O problema da Constituição económica, como problema jurídico especifico, acompanha o
desenvolmento da regulação politica das economias de mercado, na passagem do capitalismo
concorrencial ao capitalismo organizado (ou capitalismo oligopolista).
Contudo, uma relativa ausência de normas económicas nas constituições liberais no seculo XIX
não significou a inexistência de uma constituição económica. Primeiro, porque mesmo nessas
constituições encontramos normas com incidência direita ou indireita, na ordem económica (por
exemplo, a consagração do direito de propriedade e liberdade de comercio e industria): segundo,
porque a relativa ignorância de outros aspectos da vida económica tem um significado jurídico e
económico, refletindo um modelo onde o Estado se demite, em geral, por uma açcão correctiva
na economia, aceitando e garantindo, como principio da revolução económica quase exclusivo a
propriedade privada a livre concorrência e liberdade contratual. Foi a constituição de Weimar a
primeira a introduzir uma secção especialmente dedicada ao enquadramento da vida económica,
embora com as constituições anteriores, como a lei fundamental soviética de 1919 e a
constituição mexicana de 1917 convencem já uma ordem económica explicita.
O weimar expirou as constituições anteriores como a espanhola de 1931, a portuguesa de 1933
(mais na forma que na substancia) e a brasileira de 1934. Varias leis fundamentais dedicaram
alguns preceitos a conformação da respectiva ordem económica foi o caso da Constituição
Francesa de 1946, da Helvetica de 1947 da Italiana do mesmo ano e da Constituição da
Republica Federal Alemã de 1949.
A ordem Constitucional da economia passa assim não só a garantir o livre funcionamento do
mercado, mas também a prever formas de hétero- regulação necessárias ao seu equilíbrio.
Consagra ainda outros direitos (por exemplo direitos dos trabalhadores, dos consumidores, ao
ambiente) impõe obrigações ao Estado relativas a sua efetivação.

3
Santos A. Goncalves. Marques. Direitos económicos: 6 ed. Almeida. Coimbra Portugal. 2013 pp 35
A Constituição Económica na historia das constituições Moçambicanas
Moçambique, foi a constituição de 1990 que pela primeira vez consagrou preceitos relativos a
organização economia, social e fiscal e com eles princípios gerais, visto que o texto
constitucional (o primeiro) de 1975 não os trazia.
O modelo corporativo contido na constituição de 1990 caraterizava-se pela abertura da economia
do mercado, a Constituição económica de 1990 prolongava-se em matéria de organização
económica, sistema financeiro e fiscal.
A tentativa de modernização da constituição adopta-se uma nova constituição (a de 2004)
embora a constituição de 1990 em todo o seu conteúdo essencial se tenha mantido na de 2004,
existe um elemento distintivo identificador que não esta propriamente nos textos. Depois dessa
concepção de 2004, surge uma novo constituição (a de 2018) que na parte da constituição
económica manteve os mesmos preceitos da constituição económica de 2004.

A localização da Constituição económica no texto da CRM


A parte da Constituição económica no texto da constituição de Republica de Moçambique
encontra-se no 4Titulo IV, Capitulo I artigo 96 e seguintes.

Os direito e deveres fundamentais com incidência na ordem económica


Salientou-se já que os direitos fundamentais delimitem a esfera de liberdade e proteccao de que
dispõe os diferentes intervenientes ou distinatarios do processo económico. Na CRM eles são
reconhecidos ora como, direitos, liberdades e garantias, ora como direitos e deveres económicos,
socias e culturas. Embora não seja sempre metida a discrepância entre uma categoria e a outra,
pode-se afirmar que na primeira se inclui a maioria de direitos que difinem a posição jurídica do
individuo (pessoas, cidadão ou trabalhador) ou de organizações económicas perante o Estado,
delimitando negativamente a interferência deste, enquanto que no segundo grupo se encontram
sobretudo (ainda que não exclusivamente) os direitos de indivíduos ou organizações a prestações
positivas por parte do Estado.
Em termos de inserção sistemática incluem se entre os DLG alguns dos direitos dos
trabalhadores ( como a segunca no trabalho) e, entre direito e deveres económicos e socias, para
alem dos direitos restantes dos trabalhadores os direitos de propriedade e de iniciativa privada, os
direitos de consumidores e o direito ao ambiente na medida em que este seja relevante para o
desempenho da atividade económica.

Regimes, formas e politicas económicas

Os regimes económicos

4
CRM 2018
5
Designa-se por regimes económicos, as formas diversas como no âmbito de cada sistema o
poder máximo (se articula com uma realidade económica). A caracterização do regime
económico e uma moldura explicativa dos princípios da intervenção do Estado e da sua atuação
financeira, tanto no plano das ideologias inspiradoras como no das instituições de
enquadramento. Ela refere se, naturalmente, a uma articulação complexa, que transcende em
muito o mero domínio jurídico, mas simultaneamente o determina, na parte em que a ordenação
económica visa configurar ou disciplinar certas regras ou critérios de intervenção, e por ele e
determinado, na medida em que cada regime “se exprime” através da ordenação económica (e da
sua parte fundamental que é a constituição económica).
A noção do regime não se esgota, quer no parecer, na forma politica do poder, mas inclui as
demais formas de poder: os poderes sociais (sindicais, patronais), aos próprios poderes
económicos, formas de dominação com estrutura e caracter essencialmente económico: tanto nas
relações entre si (por exemplo o principio da subordinação do poder económico ao poder
politico), como nas respetivas relações com a realidade económica em qualquer das suas
expressões (mercado, plano, empresa,).
E ela tem que ver ainda com a articulação entre poderes económicos nacionais e os poderes
económicos externos, quer estrangeiros, quer multinacionais (de entidades privadas com
influencia e ação internacionais), quer internacionais (de entidades publicas propriamente de
essencial internacional). A natureza multiforme da noção do regime económico parece-nos
importante, designadamente para interpretar o ordenamento jurídico fundamental da economia.
Assim, nos tempos recentes, se considerarmos apenas as relações entre poder politico e atividade
económica geral, diversos regimes económicos se figurarão no mundo ocidental: abstencionismo
liberal, o intervencionismo corretivo, o dirigismo económico (quer socializante, quer de
inspiração tecno-burocrática) o corporativismo económico e a economia mista de concertação
social.
A caracterização destes modelos de regime que não esta aqui em causa, parece-nos que pode
subsumir-se, ao menos em sentido amplo, na ideia geral de sistema. Por isso, a determinação dos
elementos jurídicos do sistema pode entender-se que inclui, ao menos no essencial, a
caracterização ideológica e jurídico-institucional do regime económico. Ela ade ser tida em
conta, todavia, para caracterizar as diferentes constituições económicas.
Politica económica
A Constituição da Republica de Moçambique, no numero 1 do artigo 96, diz que a politica
económica do estado é dirigida a construção das bases fundamentais do desenvolvimento, a
melhoria das condições de vida do povo, ao e reforço da soberania do Estado e a consolidação da
unidade nacional, através da participação dos cidadãos, bem como da utilização eficiente do
recurso matérias e humano.

5
Franco. Antonio. Nocoes de Direito da Economia. Vol. I pp 94 e 142
Sistemas económicos

1. O sistema económico
O sistema é, em Marx designado por um modo de produção, entendido como conjunto formado
pelas forcas produtivas sociais dotados de certa técnica que e a infraestrutura da sociedade e as
relações sociais de produção a elas ligadas cujo centro de organização e um dado tipo de
propriedade depois meios de produção. Também ai Marx vai explicando pela contradição
diatética entre a técnica de produção e a propriedade dos meios de produção, a sucessão dos
diversos modos de produção: sistema capitalista e socialista.

2. Sistema Capitalista
É ele o mais antigo sistema da sociedade industrial, e oque ainda hoje parece vigorar, sem entrar
agora na polemica politica a tal respeito as vezes apenas nominal.
Podemos recorrem para a caracterização sistematicamente as três tracos fundamentais de
Sombart:
1. Um certo numero de instituições juridicosociais típicas: o mercado, a empresa e o capital,
a iniciativae a propriedade privadas;
2. Uma técnica evoluída e dinâmica na producao;
3. Um mobil típico das actividades económicas, designadamente das produtivas; espirito de
ganho, em especial na forma de lucro.
As instituições económicas do capitalismo são o mercado, o capital e a empresa. E curioso nota,
Porem que as mesmas instituições transitam para as economias socialistas, embora então
ingressem num regime de apropriação social (publica do estado ou colectiva de outros grupos
sociais, sob forma colectiva).
Do mesmo passo, certo numero de liberadades (que não podem ser objecto de uma analise
meramente jurídica, mas não deixam de ter uma expressão no ordenamento positivo)
caracterizam o sistema, nos seus quadros essenciais do comportamente.
As “ instituições_quadro” típicas do capitalismo, no plano jurídico, assentam basicamente em
dois princípios: o da prioridade privada e o da liberade, designadamente de iniciativa privada.
Ambos são entendidos de forma individualista: a integração da actividade economica em
instituições de teor individualista caracteriza o sistema capitalista, típico das sociedades de tipo
europeu apos os descobrimentos.
As leis e princípios económicos fundamentais de um sistema capitalista são informados pela
ideia de que a liberade economica e a melhor forma de realizar progresso e o bem estar
económicos. Eles concretizam-se em mecanismos que permitam assegurar a cada sujeito, e ao
conjunto de todos eles formam, o máximo bem estar possível, mecanismos esses que
funcionando em termos de mercado, realizam a destribuicao dos recursos económicos da
sociedade de livres realcoes entre os seus componentes. E pois essencial o principio de mercado,
com um mínimo de limitações externas, e a generalização da moeda e do comercio como
intermediário das transações, que condiciona o funcionamento generalizado e dinâmico do
mercado. Ambos mercado e moeda constituem as fundamentais instituições de ajustamento ou
regulação dos mecanismos económicos, completadas, no domínio jurídico pelo contratualismo e
pelo voluntarismo (orincipio da autonomia da vontade individual);
Tipos e formas de Capitalismo
São três fases e tipos históricos e principais no sistema capitalista:
 O capitalismo nascente, ou pre-capitalismo, ou comercial e financeiro;
 Capitalismo industrial;
 Capitalismo de maturidade ‘tardio, social ou amadurecido’.
O pré-capitalismo cortresponde a uma primeira fase de evolução, em que os tracos do
capitalismo comecam a nascer nas sociedades de economia urbana da europa. Ele vai do
seculo XV ao seculoXIX (ou começo do seculo XIX) caracteriza_se o aparecimento da
mentalidade, das instituições e praticas capitalistas, sobretudo nas cidades de centro e norte
da europa, mas sem que o artesanato se tivesse ainda transformado em industria moderna e
assumindo o lugar dominante na estrutura produtiva.
A actividade manufatureira e agrícola característica da economia urbana vai se sobrepondo a
actividade comercial, tanto dentro da europa (por terra ou por via fluvial: Reno-Ródano,
sobretudo), como nas costas da europa (da Flandris aos portos da Italia), como, depois dos
decobrimentos, com as novas descobertas. O comercio gera novas instituições e prtaticas,
desenvolve e generaliza a mentalidade capitalista; os Estados nacionais asseguram uma
estabilidade social que da segurança as actividades económicas e permite o progresso social e
politico.
O capitalismo industrial com a revolução industrial ocorrida primeiro na Inglaterra e na
América do norte, na segunda metade do seculo XIX, introduz- se uma mais profunda
transformação nas técnicas de produção. Nota-se a maquina a vapor o tear mecânico e
profunda transformação da tenicna de fiação e da tecelagem representam o começo de um
processo de lançamento dos transportes, comunicações e das industrias modernas, que os
torna actividades predominantes nos pais mais desenvolvido. Os capitais resultantes de uma
agricultura prosperam e do comercio aplicam- se em estabelecimentos industriais cada vez
mecanizado (maquinofactura vai substituindo a manufactura), cada vez mais equipado em
capitais e com menor utilização do trabalho (ao ponto de haver quem pensa- se que o fim do
sistema resultaria do seu excesso de mecanização, gerador de desemprego). Já no seculo XX
devia a descoberta dos computadores e novas tecnologias industrias consistir ainda na criação
de meios de capitais que visam substituir ou completar a sua capacidade de concepcao e
intelectual
4. Os Sistemas socialistas
I. Ideia geral, os sistemas socialistas contemporâneos caracterizam-se essencialmente
por 3 traços: a apropriação publica dos meios de produção com desaparecimento
tendencial da iniciativa privada capitalista e gestão da economia. A actividade
economia subordinada ao plano e subtraída, em principio as leis do mercado.
Motivações ideias de igualdade, solidariedade social, disciplina e bem-estar colectivo.
Hoje os socialismo é uma palavra apta a para designar um sistema económico concreto, como
orientações doutrinarias muito variadas inseridas no sistema capitalista. Neste ultimo caso,
ainda é possível entende-lo de diversas formas.
 O socialismo marxista tendente a criar, por via reformista (socialismo democrático, por
exemplo na Franca) ou revolucionaria ( comunismo em sentido corrente), um sistema
colectivista ou comunista.
 Defesas de outros modelos sociedade que não se identificam nem com o capitalismo nem
com o socialismo, (embora, por não haverem tido a efetivação pratica não correspondam
hoje a verdadeiros sistemas concretos), designadamente em sociedade arcaicas do ”
Terceiro Mundo”.
 Orientações (intervencionistas ou dirigistas) tendentes há reduzir as desigualdade socias
na repartição daa riqueza, no acesso a cultura e outro bens de espirito, na participação
politica, economia e social ( social-democracia, socialismos democráticos).

Características do socialismo.
O socialismo em todas suas crenças é inspirado por três ideias fundamentais:
1. a ideia de que não basta a liberdade para construção uma sociedade onde todos os
homens sejam por igual dignos: é necessário para isso a igualdade.
2. A ideia de que a decisão colectiva deve prevalecer sobre a decisão individual, a
solidariedade sobre o individualismo. Sejam elas do Estados, das cooperativas e
sindicatos ou das comunidades de base, a decisão colectiva e a propriedade social ou
publica. Corresponderam a um estádio de maior dignidade da pessoa ou de maior
realização do poder das mesmas. (consoante se trate de um socialismo humanista ou
massificador – totalitário), com predonomio, ao menos tendencial, das formas socias
e estatais de propriedade e organização sobre as puramente privadas.
3. A ideia de que os trabalhadores (e\ou todos os demais trabalhadores produtores)
devem assumir um papel de condução no processo económico, ao invés do
capitalismo em que tal papel cabia aos proprietários e capitalistas.

Princípios da constituição económica


No artigo 97 da constituição da Republica de Moçambique define alguns conceitos
fundamentais da organização económica e social tal como outros.
A organização económica e social da Republica de Moçambique visa a satisfação das
necessidades essências da população e promoção do bem-estar social e assenta nos seguintes
princípios fundamentais:
a) Na valorização do trabalho.
b) Nas forcas do mercado.
c) Na iniciativa dos agentes económico.
d) Na coexistência do sector publico, sector privado e do sector cooperativa e social.
e) Na propriedade publica dos recursos naturais e de meios de produção, de acordo com
interesse colectivo.
f) Na proteção do sector cooperativo social.
g) Na acção do Estado como Regulador e promotor de crescimento e desenvolvimento
económico e social.

Conclusão
Depois de uma profunda investigação uma minuciosa avaliação concluímos que o problema da
Constituição económica, como problema jurídico especifico, acompanha o desenvolvimento da
regulação politica das economias de mercado, na passagem do capitalismo concorrencial ao
capitalismo organizado (ou capitalismo oligopolista).
Contudo, uma relativa ausência de normas económicas nas constituições liberais no seculo XIX
não significou a inexistência de uma constituição económica. Primeiro, porque mesmo nessas
constituições encontramos normas com incidência direita ou indireita, na ordem económica (por
exemplo, a consagração do direito de propriedade e liberdade de comercio e industria): segundo,
porque a relativa ignorância de outros aspectos da vida económica tem um significado jurídico e
económico, refletindo um modelo onde o Estado se demite, em geral, por uma açcão correctiva
na economia, aceitando e garantindo, como principio da revolução económica quase exclusivo a
propriedade privada a livre concorrência e liberdade contratual. Foi a constituição de Weimar a
primeira a introduzir uma secção especialmente dedicada ao enquadramento da vida económica,
embora com as constituições anteriores, como a lei fundamental soviética de 1919 e a
constituição mexicana de 1917 convencem já uma ordem económica explicita.
Bibliografia

António. Noções de Direito da Economia. Vol. I pp 94 e 142.


FRANCO, António L. Sousa. Noções de Direito de Economia, AAFDL, Lisboa,1983 vol. I.
WATY, Teodoro Andrade. Direito Economico, W&W editora, Lda. Maputo, 2009.

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