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Programa PARTENON
Plano Director do Turismo
Volume I: Estratégia 2011-2020 para o Desenvolvimento do Turismo em Angola
1
DOCUMENTO DE TRABALHO
Sumário Executivo
A metodologia utilizada considerou a caracterização mundial do turismo, a análise dos
mercados mais desenvolvidos e emissores de turistas, o benchmark de casos de sucesso ou
comparáveis com a realidade angolana e perspectivou-se uma estratégia diferenciadora
capaz de afirmar os valores e aspectos histórico-culturais que valorizam o potencial de Angola
no turismo i) a nível interno, ii) a nível regional e iii) a nível da sua integração na rota
internacional do turismo.
O Turismo é uma indústria que gerou 852BUSD de receitas em 2009, entre Jan. e Jun.
de 2010 cresceu 7%. Em 2020 as chegadas deverão atingir 1,6 biliões de turistas
contra os actuais 935 milhões a nível mundial
Os 10 maiores mercados emissores a incluírem países europeus, os EUA, a China e o Japão.
No entanto, apesar de ser uma indústria global, as movimentações de turistas ocorrem
predominantemente no mesmo continente.
Estima-se que a África Subsaariana tenha nos próximos 10 anos um crescimento da
actividade turística superior à media global. As primeiras fases de desenvolvimento dos
destinos emergentes são tipicamente enfocadas quer do ponto de vista regional quer de oferta
de produtos, sendo importante o estímulo da iniciativa privada e a captação de players
internacionais que contribuam com investimento, conhecimento e clientes fidelizados.
2
DOCUMENTO DE TRABALHO
3
DOCUMENTO DE TRABALHO
4
DOCUMENTO DE TRABALHO
Conteúdo Pag.
5
DOCUMENTO DE TRABALHO
6
DOCUMENTO DE TRABALHO
7
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 TURISMO MUNDIAL
+3.3%
937 18 Alemanha 77,4
894 913
877 32 África - Norte
846 61 EUA 70,5
795 África - Subsaariana
151 Médio Oriente Reino Unido 52,1
América França 39,1
206 Ásia e Pacífico
Itália 27,8
Canadá 27,5
Holanda 27,3
469 Europa
China 26,1
Rússia 25,8
8
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 TURISMO MUNDIAL
Top 10 mercados receptores de turistas Peso de cada região na receita gerada pelo turismo
[Milhões de turistas; 2009] [%; 2009]
Itália 37,5
51% Europa
Reino Unido 28,4
Turquia 26,7
25%
Alemanha 23,4 Ásia e Pacífico
Malásia 23,3
México 21,6
+7,0% 131
30,1 127
26,9 27,3 28,2 125
24,6
21,5
118
114 115
112
110
106
100
2005 2006 2007 2008 2009 E2010 2005 2006 2007 2008 2009 E2010
106
América 3,0% América 4,0% 98 94
74
Ásia e Pacífico 7,6% Ásia e Pacífico 7,3% 60
Entrada de turistas internacionais por região de Crescimento por região emissora de turistas para o
África sul de África
i INTERNET
• Peso crescente na procura de informação e reserva
• Importante meio de promoção
• Afirmação como mecanismo de interacção entre turista e
i
destino, nomeadamente através das redes sociais e
comunidades online
INTERNET
ii LOW COST
• Reforçaram-se as tendências anteriormente identificadas
• Maior penetração das LCC
- Potenciadoras de short breaks
EVOLUÇÃO - Induz redução da estadia média
- Efeito de substituição dos charters
RECENTE DO - Não possibilita marcação em grupo
iii CONTEXTO ii
iii CONSUMIDOR
• Consolidação das tendências para férias mais frequentes e
CONSUMIDOR LOW COST de menor duração, value for money e segurança
• Cada vez mais enfocado na diversidade e qualidade das
experiências
• Marcações mais tardias e aproveitando oportunidades do
momento
• Valorização do desenvolvimento sustentável
CAGR +21%
• "As compras na internet têm
aumentado e o consumidor cada
69,9 vez mais constrói o seu próprio
pacote"
58,4
• "A internet no seu todo, incluindo
49,4
sites de reservas, redes sociais ou
39,7 blogues de viagens é actualmente o
principal meio de recolha por parte
30,2 dos clientes"
25,2%
22,5%
20,8 19,4% • "Importância crescente e imparável
16,1%
13,9 12,9% das vendas online"
8,9 9,5%
2,5 5,0 6,5%
0,2 0,8
2,3% 4,0% • "A internet passou a desempenhar
0,1% 0,4% 1,1%
papel primordial na decisão quanto
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 E08 E09 ao destino"
Vendas online na UE 25 e Suiça [EUR Bn] Peso Online [%]
Fonte: Centre for Regional and Tourism Research; Análise Equipa de Projecto 16
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 i INTERNET
10,0
Diversidade de conteúdo
6,7
• + 35 milhões de reviews, opiniões e recomendações
de viajantes reais
• 1,3 milhões de fotografias de utilizadores cobrindo 2,9
mais de 70.000 hotéis 0,7
0,1 0,2
• + 2.000 hotéis com > 100 reviews
• 3 reviews submetidos a cada minuto Out. 02 Out. 03 Out. 04 Out. 05 Out. 06 Jun. 07 Abr. 08
+68% +73%
1) Constituição dos membros variou ao longo dos anos com fusões, falências e novas entradas; Dados 2009 incluem Myair e Sky Europe que cessaram
actividade durante esse ano
Fonte: ELFAA; Análise Equipa de Projecto 20
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 ii LOW COST EXEMPLO: PORTUGAL
Evolução de Passageiros Desembarcados Evolução Tráfego Companhias Aéreas Low Cost nos
[M; CAGR; %] Aeroportos ANA [milhões pax]1)
CAGR
3,9% 06-10 % Pax
20,1% 24,7% 30,0% 30,4% 34,1%
ANA
13,9
13,4
13,0 13,0 0,9 -12,8%
11,9 1,3 1,0
1,5
Charters 1,6 4,73
4,7 18,7%
3,2 4,0 3,9
Low Cost 2,4 4,01 3,95
3,20
2,39
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010
Alterações • Envelhecimento da população nos principais mercados emissores – mas "over 50s" vão
demográficas e pensar e agir de forma mais jovem
individualização • Maior número de "singletons" e maior individualização da sociedade
Turismo • Turismo sustentável deverá passar de 1% para 5% dos viajantes nos próximos 20 anos
sustentável • Crescimento deve-se à maior consciência ambiental e cultural dos viajantes, e à maior
vontade de interagir com culturas locais criando benefícios sustentáveis
Fonte: Análise Equipa de Projecto 22
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 iii CONSUMIDOR
Tradicional LCC
Consultar a
1. disponibilidade do voo • Os destinos tendem a
1. DESTINO LCC
ser convertíveis
2. Destino
• Os sites das
2. Selecção do hotel companhias aéreas são
o ponto de acesso
3. Reserva Online favorito na marcação de
Consultar a viagens
3.
disponibilidade do avião
Consultar a • Aumento na reserva de
4.
disponibilidade do hotel complementos(voo,
hotel, carro, etc.)
Reserva de
4. complementos ou Reserva através do • Factor de sucesso para
5.
Pacotes de Viagem site do hotel os sites: Grande
diversidade na oferta/
MOTIVADO PELO MOTIVADO PELA
DESEJO OPORTUNIDADE
Conteúdo
52
48 48 47
32
30 30
21 21 20 20
19
12 13
11 10
9 8 7 6
5 4 3 2
Praia Cidade Pacote de Acampar Activa Cruzeiros Com guia Spa/ Natureza/ Desportos Baseados Radicais
Actividades Saúde Vida de Neve em Água
selvagem
1) Para o Reino Unido Últimos 5 anos (Experiência) Próximos 5 anos (Planos Futuros)
Fonte: Traveltainment; Análise Equipa de Projecto 24
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 iii CONSUMIDOR
Factores qualificadores
> Segurança
FÉRIAS > Qualidade das infra-estruturas hoteleiras
> Facilidade de acesso - existência de voos directos
Factores diferenciadores
> Hospitalidade
> Qualidade dos serviços e o nível de formação dos recursos
> Capacidade organizadora de grandes e Mega Eventos
> Possibilidade de oferta programática para Pré e pós eventos
> Qualidade da gastronomia e herança histórica
> Informações e destaque na internet
> Relação qualidade/preço
> Preservação do destino
> Genuinidade e autenticidade da oferta turística
> Diversidade da oferta
> Imagem do destino de qualidade, identidade e autenticidade
- o “único” (na oferta e na procura)
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
26
DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – SOL & MAR
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
27
DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – CULTURAL
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – CITY BREAK
+255%
• O City Break é uma das principais motivações de
viagens na Europa
121
• A taxa de crescimento anual até 2015 deverá ficar
em cerca de 12% a 15%
• O crescimento do produto é suportado pelo forte
aumento da importância das Low Cost no
transporte aéreo e do consequente crescimento do
número de ligações entre cidades e respectiva
34
redução do custo
• Os principais mercados emissores na Europa são:
Reino Unido (16,5%), Alemanha (14,8%), Espanha
2004 2015E (13,4%), Escandinávia (9,1%) e Holanda (7,7%)
x% Crescimento total previsto para o período
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – NATUREZA
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – SAÚDE & BEM-ESTAR
Motivação Motivação • O gasto médio diário varia entre EUR 100 e EUR 400
Primária Secundária • 87% das viagens são superiores a 4 noites
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – NÁUTICO
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – RESIDENCIAL
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – GASTRONÓMICO
Fonte: "10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal"; Entrevistas com players do sector; Análise da Equipa de Projecto
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DOCUMENTO DE TRABALHO
6 PRINCIPAIS PRODUTOS PARA PAÍSES EUROPEUS – NEGÓCIOS
50-249 250-499 500-999 1000- 3000- > 5000 Total • US$ 691 por dia
2999 4999
1) Reuniões periódicas organizadas por associados ICCA com rotação por 3 ou mais países
2) Repartição reflecte somente parte do total de reuniões associativas realizadas na Europa
Fonte: ICCA; Análise da Equipa de Projecto 36
DOCUMENTO DE TRABALHO
37
DOCUMENTO DE TRABALHO
22. O Brasil tem aproveitado o seu forte potencial turístico através de uma aposta no
mercado doméstico que origina quase 200 milhões de viagens por ano
55. O turismo Cabo-Verdiano cresceu 12% ao ano, assente numa oferta de Sol & Mar,
Cultura e Natureza – 30% dos turistas estrangeiros são de origem Cabo-Verdiana
38
DOCUMENTO DE TRABALHO
61. O turismo nacional gera dois terços das dormidas da África do Sul, no entanto o
crescimento que se tem verificado decorre do turismo externo. As actividade turísticas
estão concentradas em 3 das 9 províncias, as quais geram 80% das receitas totais
72. O Botswana tem um posicionamento premium com uma oferta enfocada em Turismo de
Natureza, sobretudo na zona norte do país com mais de 90% das visitas e receitas
geradas
83. O Quénia é um caso de sucesso na captação de turistas de mercados longínquos,
através da abertura de ligações aéreas directas e de actividades de promoção e
distribuição nesses mercados
39
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 VIETNAME
ii.
ii Apesar de a grande maioria dos turistas externos no Vietname serem originários da
região, 3 dos seus 10 maiores mercados emissores são de outros continentes
iii.
iii Embora o número de turistas domésticos tenha sido estimado em 25 milhões, a
acção governamental continua mais enfocada na dinamização dos mercados
internacionais
iv
iv. O desenvolvimento do Turismo do Vietname resultou da abertura do país ao
exterior, do estímulo da iniciativa privada e do fomento ao investimento externo e
às parcerias com players globais
40
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 VIETNAME
Produtos complementares
• Golfe
• Wellness e SPA
41
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 ii MERCADOS EMISSORES
China 905
Coreia do Sul 496
Carro/
Japão 442 autocarro
Negócio
EUA 431 20% 19%
Barco
Taiwan 334 1%
Vis. Amigos
Australia 278 e Familiares
11%
Cambodja 255 62%
Lazer
Tailandia 223 7%
Outros 80%
Malasia 211 Avião
França 199
Outros 1.275
Δ% 34% 32% 30% -13% 2% 11% % 11% 14% -4% -12% -1% 2%
36.227
5.651
5.394
12.674 5.195
4.727 4.576 4.539
2006 2007 2008 2009P 2010E 2020E 2006 2007 2008 2009P 2010E 2020E
P – Previsto; E - Estimado
Fonte: World Travel & Tourism Council; Análise Equipa de Projecto 44
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 iii TURISMO DOMÉSTICO
Fonte: General Statistics Office of Vietname - "Tourism Expenditure Survey in 2005"; Impensa 45 4
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 ORGANIZAÇÃO
Organização do sector
Ministério da Cultura,
Desporto e Turismo
Administração Nacional
do turismo
Centro de tecnologias de
informação
Jornal de turismo
3.772
+12% 2.628
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
x% Taxa média anual de crescimento
Fonte: Turismo do Vietname; análise da equipa de projecto 47
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 iv FASES DE DESENVOLVIMENTO
Turismo do Vietname
no período
anterior a 1986
1986 – Reforma • "Doi-Moi" – O Governo lançou um programa de reformas do Estado, tornando possível a
do sistema propriedade privada e motivando o desenvolvimento de parcerias entre os hotéis estatais e as
político principais cadeias internacionais abdicando assim do anterior monopólio
• A oferta hoteleira existente foi reforçada mas continuou a ser insuficiente para fazer face à procura, em
Escassez de particular de quartos com standards de qualidade internacionais, e nas maiores cidades
oferta • Preços por quarto e taxas de ocupação muito elevados (nas maiores cidades oscilavam entre 80% e
100%)
• O interesse por viajar para o Vietname cresceu, quer por parte de turistas em férias quer por
Procura viajantes de negócio
• As cadeias internacionais que investiram no país atraíram os seus clientes fidelizados dada a
garantia de qualidade de serviço associada à marca
49
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 iv FASES DE DESENVOLVIMENTO
Número de Turistas
1 Sistema de classificação dos hotéis e pricing sazonal
• Implementação de um sistema de estrelas para
classificação da oferta hoteleira
• Implementação de diferenciação sazonal de preços de
+12% modo a optimizar a ocupação e rentabilidade
1.716 1.782
2 Modernização dos hotéis estatais
• Remodelação das instalações e aceitação de cartões de
1.520 crédito
1.018 Crise • Criação de departamentos de marketing e vendas, e
asiática rebranding adoptando nomes internacionais
• Maior enfoque nos turistas estrangeiros
50
DOCUMENTO DE TRABALHO
1 iv FASES DE DESENVOLVIMENTO
51
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 BRASIL
i. i O Brasil tem uma oferta diversificada dirigida quer ao mercado de massas quer a
nichos de mercado, sendo o Sol & Mar e o Ecoturismo as principais motivações de
viagem
ii.ii O turismo de estrangeiros representa apenas 5 milhões de viagens ao Brasil, com 46%
das viagens a terem origem na América do Sul
iii.
iii A estratégia para o Turismo doméstico assenta em 65 pólos de desenvolvimento a
nível nacional e na criação de roteiros turísticos temáticos
iv.
iv O Governo brasileiro está a apostar no desenvolvimento de infra-estruturas
complementares de suporte ao turismo, na dinamização das ligações aéreas internas e
num programa de captação e formação de jovens em Turismo
52
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 i BRASIL
Cultura
Negócios
História
Aventura
Natureza
53
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 i MOTIVOS DE ESCOLHA
Recomendação de
36,8%
Outras parentes e amigos
Desportos de
11,1% Procura na
Aventura 28,1%
Internet
Festas 4,4%
Populares Agências de
5,0% Sol & Mar 16,3%
40,4% Viagens
Compras 7,7%
Artigos 5,7%
Feiras 5,1%
14,2%
Turismo
Televisão e
Cultural 4,2%
Publicidade
17,2%
Ecoturismo Guias
3,8%
Turísticos
2011
15,7 15,7
15,1
13,8
12,9
11,4
Brasil
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Principais
Mercados Emissores
Maritima Fluvial
Paraguai
2% Oceânia África 180.373
América América 183.697 Portugal
1%
Central do 189.412 Uruguai
Terrestre 1% Norte
26% 1% 16% 205.860 França
2% 215.595 Alemanha
253.545 Itália
América
do 46%
603.674 EUA
Sul
35%
70% Europa
Aérea
1.211.159 Argentina
Racional
Turistas Internacionais
• Economia em forte crescimento e a impulsionar o rendimento médio e
4,8
consumo
(3%)
• Emergência de uma nova classe média com poder de comprar a hábitos
de consumo diversificados
175,4 empreendimentos
(97%)
• Criação de roteiros turísticos para as diferentes regiões com grande
Viagens Domésticas potencial turístico
• Investimento na promoção interna subiu de 22,8 Milhões de reais em
2004 para 58,1 Milhões em 2009
O Turismo Doméstico representa a • Incentivos ao sector do transporte aéreo doméstico duplicou o número de
quase totalidade das viagens em Assentos-Quilómetros oferecidos entre 2004 e 2009 e reduziu o preço
território Brasileiro médio dos bilhetes de 501 para 321 reais (i.e. - 36%)
58
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 iv ORGANIZAÇÃO
Entidade Vinculada
Órgãos Colegiado
EMBRATUR Consultoria Secretaria
Conselho Nacional de Gabinete do Ministro
Instituto Brasileiro do Jurídica Executiva
Turismo
Turismo
Qualificação, Certificação e
Relações Internacionais do
de Produção Associada ao
Turismo
Turismo
Promoção e Marketing
Nacional
59
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 iv ORGANIZAÇÃO
EMBRATUR • Órgão responsável pela execução da Política Nacional de Turismo no que diz respeito a promoção,
marketing e apoio à comercialização dos destinos, serviços e produtos turísticos apenas no mercado
internacional
Conselho Nacional • Assessorar o ministro do Turismo na formulação e a aplicação da Política Nacional de Turismo. O
de Turismo Conselho é hoje integrado por 71 conselheiros de instituições públicas e entidades privadas do sector
Gabinete do • Assiste o ministro na sua representação política e social, ocupando-se das relações públicas e na
Ministro preparação e despacho do seu expediente pessoal. Promove também a articulação entre o Ministério e os
órgãos que compõem a Presidência da República.
Secretaria • Define directrizes e políticas no âmbito da Política Nacional de acordo com as propostas do Conselho
Nacional. Supervisiona e coordena as actividades das secretarias integrantes da estrutura do Ministério e
Executiva
da Embratur
Secretaria Nacional • Auxilia na formulação, elaboração e no controlo da Política Nacional, de acordo com as directrizes e os
de Políticas de subsídios fornecidos pelo Conselho Nacional. Implementa o modelo de gestão descentralizada, alinhando
as acções do Ministério com o Conselho Nacional, o Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais
Turismo
de Turismo e os Fóruns/Conselhos Estaduais de Turismo das 27 regiões
Secretaria Nacional • Subsidia a formulação dos planos, programas e acções destinados ao desenvolvimento e ao
de Programas de fortalecimento do turismo. Estabelece e acompanha os programas de desenvolvimento regional de turismo
e a promoção do apoio técnico, institucional e financeiro necessário ao fortalecimento da execução e da
Desenvolvimento participação dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios nesses programas
do Turismo
60
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 iv ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
Programa de Roteirização
Praia
Região famosa pelos
O Parque Estadual Cultura sua gastronomia
Pedra Azul, destaca- Saúde tradicional, incluindo
se num valioso Gastronomia a famosa Moqueca
conjunto de recursos
naturais
Grande
diversidade de
praias exóticas
Fonte: Ministério do Turismo 63
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 iv PROGRAMAS PARA O DESENVOLVIMENTO - ROTEIRIZAÇÃO EXEMPLO
Cataratas do Iguaçu
Argentina • Abriga parte das cataratas do Iguaçu
• Outras atracções turísticas contempladas
Paraguai no roteiros incluem as ruínas de igrejas
Jesuítas e as cidades de Misiones e
Encarnación
Em torno de um ponto turístico comum, as Cataratas do Iguaçu, foi desenvolvido um roteiro que engloba
atracções turísticas de 3 países
Fonte: Ministério do Turismo 64
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 iv PROGRAMAS PARA O DESENVOLVIMENTO – VIAJA MAIS MELHOR IDADE
65
DOCUMENTO DE TRABALHO
2 iv PROGRAMAS PARA O DESENVOLVIMENTO – TRILHA JOVEM
66
DOCUMENTO DE TRABALHO
3
i.i Após uma fase inicial de enfoque no Sol & Mar de massas, a Turquia tem vindo a apostar na
diversificação da oferta, potenciando toda a riqueza do seu património natural,
histórico e cultural
iiii. A diversificação de mercados emissores permitiu aumentar o número de turistas
recebidos em 10% ao ano entre 2006 e 2010, apesar do contexto de crise internacional, e
ambicionar multiplicar este número 2,4 vezes até 2023, entrando no grupo restrito dos 5
maiores mercados a nível global
iii
iii. A Turquia criou ofertas específicas para o turismo doméstico, de modo a dinamizar este
segmento e atenuar a sazonalidade
iv.
iv O sector é gerido pelo Ministério da Cultura e Turismo com o apoio de conselhos
consultivos nacional e regionais, que estruturou um plano desenvolvimento do Turismo
até 2023 assente no desenvolvimento de novas infra-estruturas hoteleiras e de
transporte, na potenciação do património histórico-cultural e na alocação de 1% da
receita ao plano de promoção, entre outras medidas chave
67
DOCUMENTO DE TRABALHO
3 TURQUIA
Cidades Gastronomia
Cultura
História
Diversidade
OFERTA
COMPETITIVA
Natureza
68
DOCUMENTO DE TRABALHO
3 ii MERCADOS EMISSORES
Peso 15,3% 10,9% 9,3% 6,6% 5,0% 3,9% 3,7% 3,2% 42,0%
[%]
12,0 28,6
0,9
1,1
1,1
1,4
1,9
2,7
3,1
4,4
Alemanha Rússia R.U. Irão Bulgária Geórgia Holanda França Outros Total
Barco Comboio
+10%
28,6 6%
26,3 27,1
0%
23,3
19,8 Carro/Autocarro
29%
65%
Avião
Antália
Contribuição do Turismo para o emprego
8,1%
[%]
Emprego directo e indirecto gerado pelo sector Contribuição do sector para o PIB
['000] [USD mil milhões]1)
CAGR CAGR
05-10 05-10
69,5 Directo e
61,8 61,2 indirecto
1.794 1.774 1.834
1.747 1.710 1.756 54,0 7,1%
49,3 51,3
0,5%
2005 2006 2007 2008 2009 2010E 2005 2006 2007 2008 2009 2010E
Turismo doméstico
Conselho Nacional do
Turismo
Conselhos de Turismo
das Cidades
Conselhos de Turismo a
nível local
Direcções
Gerais
77
DOCUMENTO DE TRABALHO
3 iv ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
74,2
52,5 51,7
45,5
+ 2,4 x
37,5
28,4
23,4 23,3 21,6
26,7
França EUA Espanha China Itália Reino Turquia Alemanha Malásia México
Unido
Planeamento Educação
• Exibir uma abordagem faseada que suporte o • Introduzir e implementar no turismo um
crescimento económico e reflicta o princípio do programa educacional que promova resultados
desenvolvimento sustentável do turismo mensuráveis e valiosos
• Gerir e promover imagem de marca de cidades • Utilizar o turismo como ferramenta essencial
com valioso património histórico e cultural no desenvolvimento local e regional em áreas
que detenham mais que uma cidade passível
de ser transformada num destino de eleição
Fomento do investimento
1) Build-Transfer-Operate; 2) Build-Lease-Operate-Transfer
Fonte: Ministério do Turismo 83
DOCUMENTO DE TRABALHO
3 iv IV ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
CONCEITO
• Criação de 7 corredores de
desenvolvimento turístico
(cujo objectivo é organizar a
oferta criando todas as infra-
estruturas de transporte
necessárias)
• Corredor da Azeitona (enfoque
na saúde e gastronomia)
• Corredor do Inverno (enfoque
no desenvolvimento de oferta
turística para o inverno)
• Corredor da Fé (enfoque no
desenvolvimento do turismo
religioso)
• Corredor da Seda (enfoque no
desenvolvimento do turismo
cultural e de natureza)
• Corredor do Mar Negro (enfoque no desenvolvimento da cultura, sol e mar e natureza)
• Corredor Plateau (enfoque no turismo de natureza – actividades)
• Corredor Cultural (enfoque no turismo cultural)
EDIRNE (Adrianople)
• Segunda capital do Império
Otomano, possuiu um largo
número de mesquitas
• Vestígios da presença romana
– a cidade foi reconstruída pelo
Imperador Adriano Mesquita Selimiye
KIRKLARELI
• Património histórico de grande
riqueza desde o tempo dos
romanos e bizantinos
• Banhos turcos datados de 1683
TEKIRDAG
• Cidade fundada no século 7
A.C. no domínio Grego (com o
nome Bisanthe) com presença
romana, otomana e russa
1) Corredor de Thrace onde se localizavam tribos tracianas desde pelo menos 600 anos A.C.
Fonte: "Tourism Strategy of Turkey – 2023" 87
DOCUMENTO DE TRABALHO
4
i.i O desenvolvimento do turismo marroquino assentou no enfoque na oferta de Sol & Mar - o
país pretende tornar-se um destino de referência neste produto, estando a desenvolver 6
novos resorts de grande dimensão. Complementarmente, Marrocos está a apostar no
Turismo Cultural, recuperando e qualificando o património histórico e aumentando a sua
capacidade hoteleira
ii.
ii O número de turistas estrangeiros em Marrocos aumentou 9% ao ano entre 2001 e 2008.
Quase metade dos turistas vindos do exterior são marroquinos não residentes no país
iii.
iii Marrocos aposta no Turismo doméstico através do desenvolvimento de ofertas de
alojamento específicas, e do lançamento de promoções fora da época alta
iv
iv. O Governo liberalizou o espaço aéreo e potenciou a criação de duas companhias
aéreas de baixo custo com ligações a vários mercados emissores europeus
88
DOCUMENTO DE TRABALHO
4 i ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
Saidia • Investimento: USD 1.440 Milhões Taghazout • Investimento: USD 1.200 Milhões
• 7.000.000 m2 • Hóteis de 4 e 5 estrelas
• 2.000 apartamentos e 183 vilas • 21.000 camas
• Hotéis de 4 e 5 estrelas • Centros de conferências, campos de
• Marina com 750 docas individuais golfe, SPA e clínicas
• Golfe, centro de bem-estar, parques
aquáticos e clínicas privadas
Port Lixus • Investimento: USD 1.000 Milhões Plage Blanche • Investimento: USD 740 Milhões
• 4.620.000 m2 • 4.620.000 m2
• Hotéis de 4 e 5 estrelas • Hóteis de 4 e 5 estrelas
• Marina com 700 docas individuais • 80.000 camas
• Centro equestre, campos de golfe e • Centro equestre, campos de golfe e
expedições de pesca expedições de pesca
Mogador • Investimento: USD 624 Milhões Mazagan • Investimento: USD 756 Milhões
• 5.700.000 m2 • 15 km de extensão
• 2.000 apartamentos e 183 vilas • Hóteis de 4 e 5 estrelas
• Hotéis de 4 e 5 estrelas • Casino, centro de conferências,
• Complexo de vilas de luxo golfe e oceanário
90
DOCUMENTO DE TRABALHO
4 i ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
Rabat
Mogador
Casablanca
Taghazout Marraquexe
Agadir
Sítio Arqueológico
Plage Blanche de Tan Tan
91
DOCUMENTO DE TRABALHO
4 i ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
• Aposta no desenvolvimento do
Turismo nas Cidades
• Aumentar a capacidade hoteleira nas
cidades em cerca de 15.000 quartos
• Constituição de Programas de
Posicionar os produtos históricos e culturais à Desenvolvimento Regional do
escala global e aumentar a contribuição da Turismo
cada turista • Lançamento de programas de
reabilitação e renovação nas cidades
• Criação de escritórios de consultoria em
cada região para proceder à análise de
mercado, ao planeamento do
reaproveitamento urbanístico e à
identificação e priorização de medidas a
adoptar
92
DOCUMENTO DE TRABALHO
4 ii EVOLUÇÃO DO SECTOR
Others
8,3
7,9 1,1
7,4 Itália (14%)
+ 8,3%
Bélgica
6,6
Alemanha
5,8 0,2 0,2 Nacionais
5,5 R.U. 0,3 (2%) (2%) 0,2 3,7
(3%) Não Residentes
4,8 (2%) (47%)
4,4 4,5 0,6
Espanha (8%)
1,7
(22%)
França
Emprego directo e indirecto gerado pelo sector Contribuição do sector para o PIB
['000] [USD mil milhões]1)
CAGR CAGR
05-10 05-10
2005 2006 2007 2008 2009 2010E 2005 2006 2007 2008 2009 2010E
Estrutura Organizacional do
Ministério do Turismo Organizações Institucionais Complementares
97
DOCUMENTO DE TRABALHO
4 iv ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
Resultados
2008 136.071
Movimentos
Competitividade • Criação de Low-Costs: Atlas Blue1) e +22%
comerciais
Jet 4 You 2006 91.300
• Novas politicas de preços nas taxas
aeroportuárias
• Descida de preços dos serviços de
2008 11,3
Handling e abertura à concorrência Passageiros
através do licenciamento de transportados +33%
operadores privados [Milhões]
2006 6,4
Visão 2020
99
DOCUMENTO DE TRABALHO
4 iv ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
74,2
11,9
10,9 10,4 9,9 +43%
9,3 9,1
8,3 8,3 8,0 7,8 7,5
França Polónia Arábia Macau Holanda Croácia Hungria Marrocos Suíça Irlanda Coreia Singapura
#1 Saúdita do Sul
#20 #21 #22 #23 #24 #25 #26 #27 #28 #29 #30
i.i Cabo Verde desenvolveu a oferta turística de Sol & Mar, Cultura e Natureza, tendo enfocado
cada ilha numa das ofertas
ii.ii A grande maioria dos turistas estrangeiros de Cabo Verde são originários da Europa,
sendo que cerca de 30% do total são de ascendência Cabo-Verdiana - os turistas
estrangeiros aumentaram 12% ao ano desde 2006
iii.
iii Em Cabo Verde o Turismo doméstico não tem expressão nem foi alvo de qualquer política
de desenvolvimento
iv
iv. O Governo liberalizou o espaço aéreo, contribuindo assim para o aumento do número de
ligações aos mercados europeus e para o crescimento do sector. A estratégia futura passa
pelo alargar da actividade ao conjunto das ilhas, melhorando as infra-estruturas turísticas
e de apoio, aumentando as ligações aéreas, reforçando a promoção e potenciando a
sustentabilidade, entre outras medidas
101
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 i ESTRATÉGIA DE MARKETING E PROMOÇÃO
Posicionamento tradicional
Ilhas da Ilhas dos
• Concentração de turistas em Essência Sentidos
apenas 3 das 10 ilhas do "Envolva-se" "Surpreenda-se"
arquipélago pelas ilhas de pelas ilhas de
• Reduzida capacidade de Santiago e São Santa Antão,
Vicente Santa Luzia, São
captação de riqueza por Nicolau, Fogo e
parte da generalidade da Brava
população
• Elevada sazonalidade A necessidade de fomentar o turismo sustentável e o reconhecimento da falta
• Potencial para aumentar de capacidade de promover cada ilha de forma individualizada, levou
duração média de estadia 2010 Cabo Verde a agrupar ilhas, para direccionar cada conjunto para
segmentos de mercado específicos
102
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 i ESTRATÉGIA DE MARKETING E PROMOÇÃO
103
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 i ESTRATÉGIA DE MARKETING E PROMOÇÃO
104
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 i ESTRATÉGIA DE MARKETING E PROMOÇÃO
105
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 ii MERCADOS EMISSORES
1%
Outros 1% Alemanha
4%
16% Portugal Reino Unido
Turistas de
25% 22% Itália
ascendência
Espanha Cabo-Verdiana E.U.A.
5%
29%
Alemanha 7%
29% França
71%
7% 16% Outros turistas
E.U.A. internacionais
Itália
10%
Reino Unido 13% 43% Portugal
França
382,83
+12%
323,49
285,14
267,19
241,74
+7%
11,72
10,19 10,61
9,77
8,83
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010
Sal
População [Milhares de habitantes] 513
São Vicente
Emprego directo e indirecto gerado pelo sector Contribuição do sector para o PIB
['000] [USD milhões]
CAGR CAGR
05-10 05-10
478,4
25,0
23,4 412,6 423,1 Directo e
21,9 394,0 15,2%
indirecto
19,8 19,4
17,1 12,2 309,4
10,1 11,5
9,8 9,6 3,7% 239,1
Indirecto 8,0 208,3 207,1 195,0 210,2
164,5 Directo 14,0%
109,1
11,8 12,8 11,9
Directo 9,1 10,0 9,8 1,5%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: Statssa; WTCC; SA Tourism Annual Reports; World Economic Outlook Database; análise Equipa de Projecto 110
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 iv TURISTAS INTERNACIONAIS
10,5%
688,0
620,3 2,9%
563,9
469,8
410,1 434,5
14,1%
200,3
153,8 150,0
53,2
0 0,5
Total A.I. Sal A.I. Praia A.I. Boavista
Crescimento foi impulsionado pela abertura do espaço aéreo a novas linhas aéreas
e pela construção de novos aeroportos
111
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 iv ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
112
DOCUMENTO DE TRABALHO
5 iv ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
113
DOCUMENTO DE TRABALHO
6 ÁFRICA DO SUL
ii.ii O turismo da África do Sul beneficia do peso económico do pais na região, o que resulta
num elevado número de turistas, mas muito concentrados nos países fronteiriços – os
cinco maiores mercados emissores da África do Sul fazem fronteira com o país e geram
75% dos turistas externos
iii.
iii O turismo nacional tem vindo a decrescer nos último anos, sendo menos concentrado
geograficamente que o Turismo externo
iv.
iv O turismo da África do Sul está dividido em 4 departamentos – Financeiro, Controlo e
Qualidade, Operações e Marketing. O departamento de marketing foi estruturado sobre
uma visão de produtos e mercados alvo
114
DOCUMENTO DE TRABALHO
6 i OFERTA
Aventura Cultura
Exótico
Desporto
Cozinha
UMA OFERTA
Emprego gerado directo e indirecto gerado pelo Contribuição do sector para o PIB
sector ['000] [USD mil milhões]1)
CAGR CAGR
04-08 04-08
1.042 20,8 Directo e
946 indirecto 16,5%
911 17,4
850
781 439 5,1% 14,9
410 412 12,9
392 11,3
Indirecto 360
7,8
6,1 6,7 Directo 13,5%
4,7 5,3
603
501 534 9,4%
Directo 421 458
2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008
Limpopo
Outros 3,4
19%
Gauteng Mpumalanga
North West 6,1 3,6
43% Western Cape 3,2
KZN 11%
Free State
KwaZulu-Natal
Northen Cape 4,8
6,5
5,6
-2.3%
226 CAGR CAGR
224
215 05-09 8,2 05-09
196 8,0
Dormidas 68 Estrangeiros 7,9
60 75
estrangeiros
71
+4,2% 7,5 -1,6%
(36%)
4,5
4,4
Dormidas 4,3
155 158 149 Nacionais 4,2
nacionais 125 -5,2% -0,6%
(64%)
Turismo de Estrangeiros
Evolução do número de turistas e dormidas de Evolução da dormida média e do gasto médio diário
estrangeiros no pais [milhões] [#; USD]
CAGR CAGR
05-09 05-09
8,0 8,2 8,2
7,9
9,6 9,9 Dormida 7,5
9,1 +7,8% média -1,6%
8,4 157,6
Turistas 149,7
7,4 141,7
75,3 128,4
68,2 71,2
66,5
60,3 103,5
Gasto
Dormidas de +4,2% médio por -1,3%
estrangeiros dormida
2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: Annual Tourism Report 121
DOCUMENTO DE TRABALHO
6 ii MERCADOS EMISSORES
0,8%
0,7%
0,5%
0,4% Quota média
0,41%
0,3% 0,3%
0,2%
0,1%
Turismo Doméstico
12,0%
Western Cape
76,2% 20,0%
Visita a amigos 14,0%
Easterna Cape
e familiares
Gauteng
2.500 C
D D Casais independentes >30
2.000
F
1.500 E Casais meia idade com
A E 31-50
pouco excedente
1.000 financeiro
500 F Casais mais velhos com >30
Dormida pouco dinheiro para férias
0
média
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 G Idosos com propensão >30
para viajar
Dimensão de acordo com o # de pessoas no escalão etário respectivo
Organização do turismo
Conselho de
Administração
Reino Unido
E-Marketing
Country managers
Comunicações
Kweneng
Contribuição do Turismo para o PIB [%] 8,5%
Kgatleng
Kgalagadi
Southeast
Southern Contribuição do Turismo para o emprego 10,3%
[%]
Chobe
National Park
> Posicionamento premium orientado aos turistas
Sul Africanos
> Enfoque do investimento e promoção turística em
Delta do
Okavango apenas alguns recursos levou a uma elevada
concentração da actividade turística
Deserto do – 95% das entradas e 91% das receitas
Kalahari Mashatu associadas aos parques naturais estão
Game concentradas apenas em dois: Chobe
Reserve
National Park e o Moremi, no Delta do
Okavango
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008F 2009F
Dada a dimensão do mercado externo e o posicionamento premium do sector hoteleiro, o Botswana tem-se
prestado pouca atenção ao turismo doméstico
33% 95,4%
Zimbabwe Estrada
Turismo ainda muito dependente dos países vizinhos, A dificuldade de obter acesso a directo ao país é um
principalmente por viagens associadas a visitas de dos principais constrangimentos à atracção de turistas
amigos e familiares estrangeiros
Fonte: Department of Tourism 132
DOCUMENTO DE TRABALHO
7 ii MERCADOS EMISSORES
Despesa média diária por propósito de visita Despesa média por viagem
[2005; USD $] [2005; Mercados; USD $]
Por
% sobre total 4,2% 15,8% 21,1% 58,9% 110 133 124 118 66 64 45
dia
de turistas
1.036
84
73 784
661 644
Gasto médio: 54
33 Gasto médio:
294 178
168 154
n/a
Negócios Lazer Família & Outros Canadá E.U.A. Reino França Namíbia África Zâmbia
Amigos Unido do Sul
Organização do sector
Ministério do Ambiente,
Vida Selvagem e Turismo
Gestão de
Vida Selvagem Florestas e
Nacional e Assuntos Resíduos e Serviços Gestão do
Turismo e dos Parques Recursos
Monumentos Ambientais Controlo de Meteorológicos Ministério
Nacionais Associados
Poluição
Departamentos
134
DOCUMENTO DE TRABALHO
7 iv DESENVOLVIMENTO FUTURO
> Durante a segunda metade do século XX, o Botswana > No ano de 2000, o governo do Botswana introduz o novo
apostou numa oferta turística enfocada nos segmentos de Tourism Master Plan, definindo novas linhas de orientação
valor mais elevado, o que permitiu: que visavam alargar o turismo nacional a um maior leque de
– Atracção de turistas com consumo médio por viagem mais segmentos
elevado > Uma maior massificação do sector do turismo visa:
– Controlo do número de turistas o que contribui para uma – Alargar os benefícios económicos associados ao turismo a
maior preservação do ambiente e para a garantia da um maior número de regiões
prestação de serviços com qualidade diferenciadora – Aumentar o envolvimento social, através da iniciativa
> No entanto, esta aposta limitava o crescimento do sector privada de um maior número de pessoas pelas diferentes
devido à: regiões
– Imagem de exclusividade que inibia a atracção de – Aproveitamento de parques naturais sub-explorados (e.g.
segmentos com menor poder de compra, limitando dessa Deserto do Kalahari)
forma, a procura doméstica e regional – Diversificação e promoção de diferentes pontos de
– Concentração do investimento e promoção turística em interesse turístico para incrementar a procura e combater a
apenas um tipo de oferta e restrita apenas a, sazonalidade existente (e.g. espaços culturais, etno-
principalmente, 2 parques naturais gráficos e arqueológicos)
– Efeito multiplicador da riqueza é menor devido à reduzida – Promover o turismo doméstico e regional com especial
atracção de turistas para o restante o território enfoque nos segmentos que viajam a pretexto de visitas
familiares ou de amigos
Fonte: Governo; Análise Equipa de Projecto 135
DOCUMENTO DE TRABALHO
7 iv DESENVOLVIMENTO FUTURO
136
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 QUÉNIA
i.i A oferta do Quénia é enfocada em dois produtos chave - Natureza e Sol & Mar - associados
aos seus principais recursos
ii.ii O Quénia é um caso de sucesso na captação de turistas de outros continentes, com Reino
Unido, Alemanha e Itália a originarem quase metade dos turistas que entram no país
iii
iii. O Quénia não adoptou qualquer estratégia de desenvolvimento do turismo doméstico –
todo o esforço tem sido no sentido de captar turistas estrangeiros
iv
iv. O Turismo do Quénia potenciou a captação de turistas estrangeiros através do
alargamento do número de ligações aéreas aos principais mercados emissores e a
criação de presença junto dos mercados. Actualmente encontra-se a desenvolver infra-
estruturas de apoio e promover actividades complementares à oferta tradicional para
potenciar o sector e combater a elevada sazonalidade
137
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 i OFERTA
Em 2010, o número de
dormidas em hotéis junto
à costa ultrapassou os 3
milhões, representando
cerca de 48% do número
total registado no Quénia
138
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 ii MERCADOS EMISSORES
7.119
595
528
3.477 486 487
429 439
335
+10% 278
3.485 Indirecto 252 262
2.954 2.948 2.976 232 236
2.364 1.601
1.385 2.332
1.619 1.509
Outros 1.263
1.247 Directo 234 250 225 261
Negócios 886 946 1.054 197 202
709 1.311
Lazer 392 449 494 537 637
2006 2007 2008 2009P 2010E 2020E 2006 2007 2008 2009P 2010E 2020E
P – Previsto; E - Estimado
Fonte: World Travel & Tourism Council; Análise Equipa de Projecto 140
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 ii SECTOR
Representações
Internacionais do Kenya
Tourism Board
• Londres
• Barcelona
• Milão
• Amesterdão
• Dusseldorf
• Paris
• Minneapolis
Representações Internacionais
Países com ligações aéreas directas ao Quénia
Fonte: Kenia Airways; Kenya Tourism Board 143
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 iv ORGANIZAÇÃO
Organização do sector
Departamento
do Turismo
144
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 iv DESENVOLVIMENTO FUTURO
> No plano de desenvolvimento do Turismo para Principais desafios para o Turismo Queniano
o período de 2008 a 2012, o governo definiu Aumentar receitas com o turismo de Ksh. 65 Bn (~USD
1
como objectivo o rápido crescimento de 800 M) em 2007 para Ksh. 200 (~USD 2.400M) até 2012
receitas associadas ao Turismo através do
2 Formular e implementar um quadro legal e político
aumento do número de viajantes adequado ao desenvolvimento do sector
internacionais, domésticos e da despesa média
efectuada por estes 3 Desenvolver novos produtos e diversificar mercados
145
DOCUMENTO DE TRABALHO
8 iv DESENVOLVIMENTO FUTURO
Vantagens > Aposta nestes dois segmentos potencia o crescimento do turismo alavancado no
Estratégico
146
DOCUMENTO DE TRABALHO
9 MOÇAMBIQUE
i.i A oferta de Moçambique é enfocada em dois produtos chave - Natureza e Sol & Mar-
associados aos seus principais recursos
ii.ii O turistas internacionais provêm maioritariamente (83%) dos países fronteiriços e realizam
viagens de curta duração e usando transportes terrestres – apesar dos 3,1 milhões de turistas
internacionais, Moçambique apenas registou cerca de 237 mil hóspedes em 2009
iii.
iii Apesar da reduzida atenção prestada ao turismo doméstico, o número de hóspedes nacionais
é equivalente ao dos internacionais (246 mil)
iv.
iv O Ministério do Turismo em Moçambique tem como objectivo a direcção, planificação e
execução de políticas para o fomento das actividades turísticas, da indústria hoteleira e para
a conservação de áreas naturais
v.
v No Visão Estratégica para o sector até 2025, Moçambique pretende chegar aos 4 milhões de
turistas suportado pelo desenvolvimento de infra-estruturas sócio-economicas e pela
conservação e potenciação dos seus recursos naturais
147
DOCUMENTO DE TRABALHO
9 i OFERTA
Ecoturismo
Desporto
Natureza
148
DOCUMENTO DE TRABALHO
9 i PESO NA ECONOMIA
Beira
Contribuição do Turismo para o PIB [%] 5,6%
Malawi 86,8 3%
E.U.A. 38,7 1%
Cidade 35% 31%
Tanzânia 18,2 1% 39% 27% 28% 26%
Maputo
Outros 317,6 10%
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de 3,1 milhões de turistas estrangeiros,
sendo que 83% provinham de países vizinhos
Fonte: Fundo Monetário Internacional; World Travel & Tourism Council; Análise Equipa de Projecto 150
DOCUMENTO DE TRABALHO
9 ii TURISMO INTERNACIONAL
Avião
mais de 29 dias
17%
16% (533)
47% A pé
45% 1 a 3 dias (1.474)
8 a 28 dias 18% 35%
(1.104)
Carro
20%
4 a 7 dias
Quase metade dos turistas permanecia em Cerca de 83% dos turistas atravessavam a fronteira
Moçambique por períodos inferiores a 3 dias por via terrestre
7
6
1%
Negócios 43% 52%
4% 5 5 5
4
Visita a
Familiares 61% 16% 11% 12%
ou Amigos
0%
Conferências 64% 33%
3%
Hotel Resort Lodge Casa de Campismo Média
Conhecidos
Fonte: Ministério do Turismo; Análise Equipa de Projecto 152
DOCUMENTO DE TRABALHO
9 iii TURISMO DOMÉSTICO
Turismo Doméstico
% Total # por
49% 50% 43% 46% 49% 51% 1,9 1,9 2,0 1,8 1,8 1,8
Hóspede
466,7
437,0 433,0
393,1
362,6
298,0
248,0 245,1 245,9
217,1
181,4
158,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ministério do
Turismo
Secretária Permanente
Dir. Nacional do Dir. Nacional das Áreas Dir. Planificação e Dir. de Promoção Inspecção Geral do
Turismo de Conservação Cooperação Turística Turismo
Visão 2025
Recursos Humanos
• Aposta na formação
para melhorar a
qualidade do serviço
Infra-estruturas Organização
• Desenvolvimento de • Definição de leis,
acessibilidades e instituições e seu
equipamentos enquadramento legal
Infra-estruturas
Sócio-Económicas
a desenvolver
Corredores prioritários
• Desenvolvimento de corredores baseiam-se na
construção de acessibilidades rodoviárias
que constituam ligação entre os pontos
Nacala Descrição estratégicos
(Malawi) • Enfoque nas ligações transfronteiriças para
Tete fomento não só dos movimentos turísticos como
comerciais
aéreo
Captação de rotas
Companhias low
cost
Simplificação vistos
Parceria Parceria Represent.
Promoção e distribuição Grupos Operadores Mercados
Hoteleiros Turísticos Emissores
Desenvolvimento de
competências
Sustenta-
bilidade
Ambiental
Recuperação
Urbana
1) Para este efeito considerou-se que a Turquia se localiza nas regiões Europeia e Médio Oriente
Fonte: Addwise; Roland Berger 159
DOCUMENTO DE TRABALHO
B SÍNTESE DO BENCHMARK
161
DOCUMENTO DE TRABALHO
CHEGADAS DE TURISTAS E PRINCIPAIS MERCADOS EMISSORES
Outros Portugal
22% 24%
261 1.074 1.088
(33%) 332 (36%) (36%) Cuba
(42%] Filipinas 2%
Índia 3% 1%
4% 14%
EUA
4% China
194 825 RU 6%
(25%) (28%) 7% 13%
França
África do Sul Brasil
Médio
TMCA1) (06-09): +44% Oriente Austrália
África 0,8%
13,2% 0,4%
366
24%
294
51%
60% 44,1% Europa
195
América 20,9%
121
• O Turismo de Serviço
154 211 (“os expatriados”) traduz
135 191 o fluxo de mão-de-obra
133
10% externa (37%)
112 154
140 • O Turismo de Negócios
91
(21%) reflecte o contexto
76 de oportunidades que o
64 87 91 70%
54 59 mercado apresenta
54
34 • Portugal representa
24 28 34 23,6% das entradas em
Angola
• Angola é o 7º emissor
2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009
turístico para Portugal
Serviço e Negócios Férias
Serviço Férias Negócios
Fonte: Direcções Provinciais da Hotelaria e Turismo, Boletim Estatístico MINHOTUR 2009 166
DOCUMENTO DE TRABALHO
REDE HOTELEIRA
Malanje 67 0,6%
Moxico 56 0,5%
Kwanza Sul 52 0,5%
Namibe 51 0,5%
Outros 88 0,8%
Kwanza
• Quer no alojamento quer na
Luanda Norte
Bengo 38 Malange
Lunda Norte restauração a oferta é mais
815
40
57
59
Lunda Sul elevada nas províncias do litoral
Kwanza Sul 24
Fonte: Direcções Provinciais da Hotelaria e Turismo, Boletim Estatístico MINHOTUR 2009 168
DOCUMENTO DE TRABALHO
ACESSIBILIDADES AÉREAS
Voos directos para África e resto do Mundo Voos directos internos em Angola
Cabinda
Soyo Uíge
Londres Bruxelas
Paris Dundo
Frankfurt
Lisboa Luanda
Houston Pequim
Malange
Dubai Saurimo
Havana
Sal
Praia
Adis Abeba Luena
São Tomé e
Príncipe Nairobi
Kinshasa Catumbela Huambo Kuito
Luanda
Lusaka
Rio de Janeiro Harare
Windhoek Maputo
São Paulo Joanesburgo Lubango
Cidade do Cabo Namibe
Ondjiva Menongue
Zaire 1
Namibe 1
Moxico 1
Luanda Norte 3
Luanda 147
Kunene 1
Huíla 2
Huambo 1
Cabinda 2
Bié 3
171
DOCUMENTO DE TRABALHO
B SÍNTESE DO BENCHMARK
História
Gastronomia
Cultura
Religião
Música &
Dança
Outros
Vida
Natureza
Selvagem
Eco Turismo
Outros
Praia
Sol &
Mar
Desportos
Náuticos
City Breaks
Sports
Golfe
Outros
Reuniões e Eventos
Saúde & Bem Estar
174
DOCUMENTO DE TRABALHO
VISÃO
Visão ANGOLA:
PAÍS JOVEM, ONDE A DIVERSÃO ACONTECE
Clima e > Temperatura média anual de 23 graus e pouca • Sector turístico pouco desenvolvido e capaz de
Luz precipitação fora da época do Inverno tirar partido do ambiente propício ao turismo em
> Elevado número de dias de sol e horas de luz apenas alguns pólos já explorados
> Diversidade de climas ao longo de todo o
território
Natureza
> Exotismo das paisagens • Atracções turísticas pouco desenvolvidas e
concentradas em apenas alguns pólos já
> Diversidade da fauna e flora
explorados
Acessibilidades, Informação e
infra-estruturas de apoio
Experiências Marcantes
Qualidade competitiva
Diferenciam Angola Juventude, Diversão, Desporto
e Paisagística
Diversidade e
de outros destinos e Dinamismo
mundiais na forma
como os recursos
turísticos dão
resposta às Clima e Luz
motivações daqueles
que os procuram
Natureza
Segmentos prioritários
Doméstico
Turismo
Residentes Não
3 000
Residentes
2 000
Não Cenário
Residentes 1 582
BAU*
822
1 000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 * business as usual
Cerca de 4,6 BUSD de Em 2020 0,75% 0,78% Em 2020 Cerca de 950 mil
receitas no sector 3,21%* Angola 3,99%* empregos no sector
5,60% Moçambique 4,40%
P
P Pólo do Futungo de Belas
P
P
• Localização: Município da Samba
• Área: 517 ha
• Atracção Baía do Mussulo
P
PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO
• Pólo focado no Turismo Sol e Mar de qualidade • Num futuro próximo prevê-se a extensão deste pólo
superior. Deverão ser construídas infra-estruturas à Ilha do Mussulo o que conduzirá ao alargamento
no sentido de atingir este objectivo, tais como: da intervenção do pólo, nomeadamente:
• Hotéis de categoria superior;
• Marinas e Clubes Navais; • Melhoria das infra-estruturas de saneamento
• Condomínios de vivendas; básico, rede eléctrica e rede de abastecimento de
• Um Parque Temático e um Pavilhão Multiusos; água da Ilha do Mussulo;
• Infra-estruturas de apoio balnear de qualidade; • Melhoria das acessibilidades à Ilha do Mussulo,
• Parques e jardins. com a criação de um serviço de ligação à costa
em ferry-boat/speed-boat;
• Boas acessibilidades a partir da capital do País, a • Reformulação da mobilidade na através de uma
serem potenciadas com a nova Marginal. aposta em sistemas de transporte eco-friendly.
P Pólo Kalandula
P
P P • Localização: Município da
Kalandula, Província do Malanje
• Área: 1.977,49 ha
• Atracção Principal: Quedas de
P Água de Calandula
PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO
• Para potenciação das características Turísticas deste • Desassoreamento da base das quedas
pólo vai apostar-se no desenvolvimento do Agro-
Turismo, com a criação de oferta de visitas guiadas a • Redes de água, electricidade e saneamento
fazendas complementadas com a prática de
actividades hípicas. • Zonas de restauração e estacionamento
• A nível do alojamento prevê-se um significativo • Para melhoria das acessibilidades locais poderão
aumento da oferta, nomeadamente: criar-se serviços transfer para o aeroporto e Estação
• Hotel até 4 estrelas dos Caminhos-de-Ferro de Malange.
• 100 a 150 quartos em estalagens
• Pousada da Juventude • Passeios de Barco
• Parque da Campismo
• Serviços e Limpeza e Segurança comuns
• Miradouros e trilhos ao longo das margens
P • Localização: Município da
P Kissama
P
• Área: 1.390,3 ha
• Atracção Principal: Zona balnear
com 120 Km de extensão;
P Aproximadamente a 1h30 h de
Luanda
P • Localização: Município da
P Kissama
P
• Área: 1.390,3 ha
• Atracção Principal: Zona balnear
com 120 Km de extensão;
P Aproximadamente a 1h30 h de
Luanda
PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO
• Este pólo complementa a oferta de Turismo Sol e • Fomento do turismo Jovem com o aumento da oferta
Mar com o Turismo Natureza, dada a proximidade do de animação, nomeadamente:
Parque da Kissama. • Discotecas;
• Escolas de surf, windsurf e natação;
• A nível do alojamento prevê-se um significativo • Oferta de desportos radicais;
aumento da oferta, nomeadamente: • Salas de jogo, possivelmente um Casino;
• 450 a 500 quartos de hotel (hotéis até 5 estrelas) • Organização de Eventos (ex.: concertos e
• Apartamentos turísticos festivais).
• Parque de Campismo
• Condomínios de Vivendas • Melhoria da sinalização rodoviária nos acessos
• Pousada da Juventude Luanda – Cabo Ledo e reforço da oferta de
transporte colectivo.
• Outras infra-estruturas:
• Estacionamentos e zonas de apoio a excursões • Mini-Autocarros para Aeroporto e Parque da Kissama
• Redes de água, electricidade e saneamento
• Serviços e Limpeza e Segurança comuns
PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO
• Qualquer desenvolvimento turístico local terá ter • A nível do alojamento:
como base a desminagem. • 200 a 250 Quartos de Hotel (Resorts)
• Parque Campismo e Caravanismo
• Melhoria das acessibilidades com trilhos para
viaturas 4x4, com pontos para observação de • Redes de água, electricidade e saneamento
animais, e criação de Aeródromo. Ligação regular a autónomas.
Menonge.
• Serviços e Limpeza e Segurança comuns
• Neste pólo, o Turismo Natureza pode ser
complementado com o Turismo Cinegético e Turismo • Serviços de Manutenção auto
Étnico.
• Centro de formalidades (ex.: vistos no âmbito do
• Criação de infra-estruturas de apoio á observação da projecto KAZA)
fauna e flora.
Projecto KAZA
Botswana 50 000km2
Namíbia 18 000km2
Projecto KAZA
• Desenvolvimentos Futuros: No Futuro pretende-se que na região existam, diversos pontos de alojamento em parques de
campismo e/ou Lodges, bem como outras infra-estruturas de apoio ao Turismo (p.e. transportes).
• O eco-turismo, o Turismo Natureza e de Aventura, serão os principais targets da região.
• A área histórica de M'banza Kongo, foi classificada em 1957, dada a sua grande
importância para o Património Cultural Angolano, para o Continente Africano, para a
África Central, e até mesmo para o Mundo.
Investimento produtivo
Captação de divisas Necessária uma
organização autónoma
Diversificação da Economia
especializada,
Receita Fiscal dedicada ao
Criação de emprego desenvolvimento do
Turismo para
Igualdade de Género
maximizar os
Inclusão Social benefícios gerados
Combate à pobreza
AGRICULTURA,
DESENVOLVIMENTO RURAL TRANSPORTES
E DAS PESCAS URBANISMO E • Desenvolvimento e optimização de
• Integração dos produtos CONSTRUÇÃO serviços e infra-estruturas de transporte
angolanos na oferta gastronómica • Ordenamento do território nas (rodo, ferro, marítimo e aéreo)
zonas de interesse turístico
Fonte: Análise Equipa de Projecto 194