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Mindu Noite Tg4!1!10 Mundanismo
Mindu Noite Tg4!1!10 Mundanismo
Tiago 4.1-10
1De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão
dos prazeres que militam na vossa carne? 2Cobiçais e nada tendes; matais, e
invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes,
porque não pedis; 3pedis e não recebeis, porque pedis mal, para
esbanjardes em vossos prazeres. 4Infiéis, não compreendeis que a amizade
do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus. 5Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É
com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? 6Antes,
ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça
aos humildes. 7Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele
fugirá de vós. 8Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as
mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. 9Afligi-
vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria,
em tristeza. 10Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.
0 Resumo da Carta de Tiago (até agora)
O que vimos até agora (1/5)
¨ O objetivo da carta foi: (i) confortar os irmãos que estavam sendo
perseguidos, possivelmente pelos próprios judeus (não pelos
romanos) porque a carta foi escrita no ano 50 dC; (ii) advertir aos
irmãos que eles deveriam por em prática o que eles já tinham
aprendido (inconstância)
¨ No Capítulo 1, vimos que o escritor é Tiago, que apesar de ser
meio-irmão de Cristo, ele se apresenta, de forma humilde e
reverente como servo, ou escravo, de Deus e de Cristo. A carta foi
endereçada às doze tribos, uma referência aos judeus convertidos
ao cristianismo, que viviam viviam dispersos por todo o mundo
O que vimos até agora (2/5)
¨ Vimos também que, junto com a fé (que é um dom de Deus), vem as provações
da fé. As provações, que vêm de Deus, visam somente o nosso crescimento e
maturidade espiritual. E como passar bem pela provação? Pedindo sabedoria
de Deus, que é mais que conhecer, mas é usar corretamente o que se sabe. Só
que, não duvidar é a condição para recebermos a sabedoria
¨ Por último, neste capítulo, vimos que a origem do pecado é nossa própria
cobiça, e que Deus a ninguém tenta, nem Ele é tentado pelo mal. Que devemos
fazer uma limpeza em nosso coração, despojando-vos de toda impureza e
acúmulo de maldade (1.21). Finaliza nos exortando a sermos praticantes da
Palavra e não somente ouvintes
O que vimos até agora (3/5)
¨ No Capítulo 2, Tiago diz que acepção de pessoas é pecado. E Tiago diz o porquê: (1)
Distinção em classes (ricos e pobres); (2) se torna juiz parcial; (3) Podemos rejeitar
aqueles que Deus escolheu; (4) Honrar quem não merece ser honrado; (5) Quebrar a lei
de Deus (seis últimos artigos).
¨ No final do Capítulo 2, Tiago apresenta que há dois tipos de fé: fé salvadora e fé
morta, onde a fé morta é uma fé que não produz obras. As afirmações de Tiago são
bastante polêmicas porque, aparentemente, está havendo uma contradição entre Tiago
e Paulo. Um texto difícil está nos versos 21 e 22, que diz que Abraão e Raabe foram
justificados por obras. À luz do contexto, Tiago está dizendo que eles foram justificados
por obras, uma vez que já tinham sido justificados pela fé. Justificação pela fé diante
de Deus, mas foi pelas obras que eles demostraram perante os homens que já tinham
sido justificados diante de Deus, e isso pela fé. O que Tiago afirma é que fé e obras
andam juntas, sendo que as obras testificam a fé
O que vimos até agora (4/5)
¨ No capítulo 3, Tiago fala dos pecados da língua e o dever de freia-los;
porque se não controlarmos a língua, seremos como um cavalo
selvagem ou como um navio sem leme, isto é, inútil e perigoso. Se não
controlarmos a língua, podemos nos destruir e destruir os outros como
faz um fogo ou um veneno mortífero.
¨ Por fim, Tiago nos exorta que não é conveniente que estas coisas sejam
assim, mas que devemos ser como um fonte de água (refrigério através
das nossas palavras) e uma árvore (cujos ramos produzam muitos frutos
através das nossas palavras).
O que vimos até agora (4/5)
¨ Nos versos de 13 a 18, Tiago nos fala sobre sabedoria. Ele inicia nos
fazendo uma pergunta (Quem entre vós é sábio e inteligente?) e nos
convida para um autoexame. Depois Tiago diz como demonstrar que
somos sábios, ou seja, mostre que tua vida é irrepreensível e que a tua
conduta é santa; e essa vida santa produz obras que dignificam a Deus.
Depois Tiago fala sobre a sabedoria falsa (que não produz frutos),
detalhando as suas características, e sobre a sabedoria verdadeira
(que é aquela que produz frutos) e detalha as suas características.
O que veremos nesta pregação? (5/5)
¨ pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres (v.3)
¨ O mundanismo impede as orações. Ele não consegue orar direito. Ele até que
pede, mas não recebe. Não esqueça que aqui é um crente e que frequenta
uma igreja. Porque não é só pedir, mas tem que pedir da maneira correta. É
aquilo que está de acordo com a Palavra de Deus. Porque quando pedimos
para esbanjarmos nos nossos prazeres, então Deus não nos atende. O oração
do amigo do mundo só pensa em si. Ele raramente ora intercedendo por
alguém. Ele só quer satisfazer as suas necessidades.
¨ Quando em guerra com os irmãos, temos a comunhão interrompida com Deus. A
oração seria a solução mas, na prática, a oração não funciona, porque ela é
motivada pela mesma razão que provoca as contendas.
5) O mundanismo nos coloca em inimizade direta
com Deus (1/3)
¨ Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que
quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (v.4)
¨ A "amizade do mundo" significa viver só para os prazeres pessoais. Esse tipo
de atitude nos torna "infiéis", que no original significa "adúlteros". O
mundanismo é o pior dos adultérios porque quando um crente é mundano, ele
está traindo com o inimigo de Deus (mundo). Vocês não sabem que a amizade
do mundo é inimizade contra Deus? Os dois são irreconciliáveis. O mundo é
um eterno inimigo contra Deus.
¨ Qualquer um que viva só para satisfazer os prazeres pessoais, se tornam
inimigos de Deus (aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de
Deus). E se Deus for contra nós, quem será a nosso favor?
O que fazer para não ser amigo do mundo?
2
Precisamos da Graça de Deus
Tiago 4.5-6
5Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com
ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar
em nós? 6Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus
resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
O verso 6 diz que a Graça de Deus em um coração
humilde no contexto da amizade com o mundo
Dificuldades interpretar os versos 5 e 6 (1/4)
¨ Entretanto, o verso 5 faz uma pergunta: se o Espírito que em nós habita tem um
desejo tão veemente (ansiar) por nós que até sente ciúmes de nós. A resposta
pode ser sim ou não. Analisando a palvra Espírito, há duas opções: Espírito
Santo e espírito humano. Vamos analisar se for o Espírito Santo
¨ 1) Qual a base bíblica (Ou supondes que em vão afirma a Escritura)?
¤ A zelos (ciúmes) me provocaram com aquilo que não é Deus; com seus ídolos me
provocaram à ira; portanto, eu os provocarei a zelos (ciúmes) com aquele que não é
povo; com louca nação os despertarei à ira (Dt 32.21). Não terás outros deuses diante
de mim. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração
daqueles que me aborrecem (Ex 20.3,5). Porque não adorarás outro deus; pois o nome
do Senhor é Zeloso; sim, Deus zeloso é ele (Ex 34.14).
Dificuldades interpretar os versos 5 e 6 (2/4)
¨ Essas passagens falam de um Deus zeloso (que tem ciúmes), mas o contexto
específico é na idolatria e não em prazeres, inveja, guerras, .... Nesse caso,
analisando o contexto, a resposta teria que ser necessariamente não! Mas porque
citar uma passagem bíblica para fazer uma negação e não para afirmação?
¨ 2) Augustus Nicodemus disse que o “por nós” não está no grego. Se retirarmos
ficaria “É com ciúme que anseia o Espírito”. O ES anseia o quê? Difícil responder.
¨ 3) O verso 6 tem uma palavra de comparação (ou de oposição) "antes”. Exemplo:
eu não fiz isso (ler livro X), antes eu fiz aquilo (ler livro Y). Não é estranho a
comparação (oposição) entre graça de Deus com a negação do desejo veemente
do Espírito Santo (que inclusive causa ciúmes)?
¨ 4) O verso 5 inicia: “Ou supondes que em vão afirma a Escritura” que, na minha
visão, é uma pergunta que supõe uma resposta afirmativa e não negativa
Dificuldades interpretar os versos 5 e 6 (3/4)