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N°USP: 11734660
Questionário 1
1) (1,0 ponto). Por que a geologia pode ser considerada como uma “ciência de campo”?
A geologia pode ser considerada como uma “ciência de campo”, pois seu estudo depende de
materiais disponíveis de forma esparsa e incompleta, além de depender de experimentos para
estudo de fenômenos que estão muito deslocados da escala de tempo, de magnitude e de
parâmetros físicos presentes na atualidade.
2) (2,0 pontos). Cite e explique pelo menos três métodos através dos quais é possível estudar
porções da Terra que são inacessíveis para amostragem direta.
3) (1,0 ponto). Cite as principais camadas internas da Terra. Uma delas é significativamente
menos espessa do que as demais. Qual?
As camadas internas da Terra são: Crosta Oceânica, Crosta Continental, Manto Superior, Manto
Inferior, Núcleo Interno e Núcleo Externo. A Crosta (Oceânica e Continental) corresponde à
camada interna significantemente menos espessa da Terra.
4) (1,0 ponto). Qual a principal evidência para a existência de um núcleo externo líquido na
Terra?
Após a identificação da origem do campo magnético do planeta ser seu próprio núcleo por
William Gilbert, foi identificado que o modelo de magnetismo permanente em uma Terra sólida
não pode ser justificado. Então, ao avaliar que a direção do campo magnético varia
gradualmente ao longo dos anos (variação secular), concluiu-se que algo no interior da Terra
deveria ser fluido.
Portanto, ao unir o exposto acima com a análise da propagação das ondas sísmicas, feita por
extensas gravações dos impactos dos terremotos, concluiu-se que o planeta Terra possui uma
divisão do núcleo terrestre em núcleo interno sólido e núcleo externo líquido.
5) (1,0 ponto). Cite duas das evidências principais nas quais se baseava a “hipótese de
deslocamento” de Alfred Wegner.
O Ciclo de Wilson é um modelo geológico que consiste de uma fase de abertura e uma fase de
fechamento de uma bacia oceânica. O ciclo pode ser dividido em 7 estágios principais:
7) (2,0 pontos). Explique quais os principais pontos da tectônica de placas, citando fenômenos
observados na Terra que são explicados através dela.
Alfred Wegner, na primeira metade do século XX, desenvolveu a Teoria da Deriva Continental,
que foi motivada pelas similaridades percebidas entre rochas e fósseis em diferentes
continentes e também pelo formato parecido das fronteiras dos continentes. A partir deste
teorema, pesquisas foram realizadas com o objetivo de compreender que tipo de força seria
capaz de mover ‘os continentes’. Com esse estudo, concluiu-se que a crosta terrestre é dividida
em ‘blocos’ semirrígidos, chamados de placas tectônicas, que se movimentam sobre o magma.
Essa movimentação das placas ocorre lentamente e causa diversas mudanças na crosta
terrestre. Esses movimentos podem ser laterais (limite transformante ou conservativo), de
afastamento (limite divergente) e de colisão (limite convergente); cada um desses é responsável
por diferentes transformações e fenômenos que ocorrem na crosta: