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Material teórico
Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Revisão Textual:
Profa. Esp. Vera Lídia de Sá Cicaroni
Fundamentos de Contabilidade e Finanças -
Noções Preliminares I
• Noções Preliminares I
• Princípios de Contabilidade
• Balanço Patrimonial
Iniciando nossa Unidade, orientamos, primeiramente, que você leia todo o material
disponibilizado e esclareça possíveis dúvidas, utilizando os Fóruns disponíveis, e, em
seguida, elabore as atividades propostas.
Entenda que toda atividade proposta tem como base o material de estudo
desenvolvido; com ele você terá lido, entendido e praticado todo o conteúdo desta
Unidade.
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Atenção
É importante que você crie uma rotina de estudo para facilitar seu aprendizado e controlar
suas atividades conforme o cronograma do curso. Assim, após a leitura do conteúdo teórico
desta unidade, você deve realizar a atividade proposta para testar seus conhecimentos. Vamos
iniciar nossa aula? Então acesse o arquivo de Conteúdo Teórico e mãos à obra!
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Contextualização
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Vamos lá, sente-se confortavelmente e aproveite para assistir a uma breve história
sobre a Ciência Contábil.
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
1 - Noções Preliminares I
Conceito de Contabilidade:
Por “entidade”, devemos entender qualquer tipo de organização, seja ela física ou
jurídica, que vise ao lucro ou não.
O que o homem fazia há seis mil anos e sem qualquer conhecimento, movido única e
exclusivamente pela necessidade de controlar a sua riqueza, os contadores fazem hoje e
chamam de inventário. Quando dissemos acima que a contabilidade tem por função
apresentar a posição do patrimônio da entidade em determinado momento, devemos
entender a expressão “posição” como sendo um inventário detalhado de todos os Bens,
Direitos e Obrigações da entidade objeto da contabilidade.
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Campo de Atuação da Contabilidade
Informações Contábeis
a) Usuários internos
Sócios, acionistas, proprietários: estão interessados na rentabilidade e segurança de
seus investimentos.
Administradores, diretores e executivos: esses usuários avaliam as informações
contábeis com um grau de profundidade e análise mais detalhada; isto, porque é com
base nessas informações que as decisões e estratégias são tomadas.
b) Usuários externos
Bancos, capitalistas: neste caso, os usuários estão interessados na situação financeira
da entidade, ou seja, em sua rentabilidade e nos fluxos de caixa.
Governo e Economistas Governamentais: primeiramente, tem-se a intenção de obter
conhecimento das informações contábeis para exercer seu poder de tributar,
arrecadando, assim, impostos, taxas e contribuições. Além disso, compreender a
economia de um modo geral, com base em análises globais e setoriais.
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
2 - Princípios de Contabilidade
Princípio da Entidade
Art. 4º. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de
pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com
ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade
ou instituição.
Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca
não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos
não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-
contábil.
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O texto acima reconhece que o patrimônio da entidade não deve se misturar com o
patrimônio dos sócios ou vice-versa. Por exemplo: os recursos depositados em conta bancária
em nome da empresa não podem ser utilizados para pagamentos de despesas particulares dos
sócios; por sua vez, os sócios não podem pagar compromissos da empresa, utilizando seus
recursos particulares.
Princípio da Continuidade
Art. 5º. O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada
pela Resolução CFC nº. 1282/10)
Esse princípio determina, entre outras coisas, a maneira de escriturar os fatos contábeis
ocorridos na entidade. Se houver evidências de que a continuidade das atividades da
entidade esteja em risco de interrupção, a escrituração deve ser feita com base nos valores de
realização do ativo e de liquidação do passivo, porém, se não houver qualquer evidência
nesse sentido, devemos trabalhar com valores de custo, conforme determina o princípio que
vamos ver a seguir.
Princípio da Oportunidade
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na
divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância,
por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a
confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1282/10).
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Princípio da Prudência
Art. 10. O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Parece que você está achando complicado tudo isso que acabou de ler sobre esse
princípio, não é? Não se preocupe, nesta fase do nosso curso, basta entendermos o
seguinte sobre ele:
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Quando realizarmos os exercícios e com o avanço do nosso curso, você vai
identificar a aplicabilidade dos Princípios Contábeis, por isso não se
preocupe agora, voltaremos a discutir sobre esse assunto no decorrer de
nossas atividades, ok?
Este tópico sobre os Princípios Contábeis, neste momento, serve para você ter o
conhecimento, mesmo que superficial, de que existem premissas básicas para registrar e
informar os eventos da Contabilidade, e todo profissional contábil deve conhecê-las e aplicá-
las no seu cotidiano.
3 - Balanço Patrimonial
No decorrer do estudo de nossa disciplina, você aprenderá muito mais sobre esse
relatório, mas, neste momento, achamos importante falar sobre ele, para que você tenha uma
noção a respeito de tudo o que falamos anteriormente.
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
e um Passivo de $ 5.300
Olhe novamente nosso Balanço Patrimonial, por favor, e perceba que o apresentamos
de forma simplificada, incluindo algumas contas para o ATIVO e outras para o PASSIVO; as
nomenclaturas e a quantidade de contas contábeis variam de entidade para entidade.
Veja como a Equipe dos Professores da FEA/USP (2010, p.20) ilustra muito bem a
configuração do Balanço Patrimonial com o seguinte exemplo:
A seguir, vamos exemplificar a criação de uma empresa, bem como suas operações,
preparando, assim, um Balanço Patrimonial:
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1ª Operação – Constituição da Empresa
Algumas pessoas resolvem fundar uma sociedade anônima (S/A) e decidem investir $
4.000 de Capital. Com isso, subscrevem (assinam o compromisso de entregar o dinheiro) e
integralizam (entregam efetivamente o dinheiro) deliberando 40 ações de $ 100 cada uma.
Vamos entender essa primeira operação? Perceba que a entidade recebeu um ativo,
que reconhecemos na conta CAIXA, no valor de $ 4.000 e, em contrapartida, lançamos
contra Capital Subscrito.
Neste caso, nossa “balança” está em total equilíbrio, $ 4.000 para cada lado.
Veja, com essa transação, a empresa adquire um novo ATIVO que deve ser classificado
na conta Imóveis. Todavia sabemos que o pagamento foi à vista, sendo assim, o valor do
CAIXA vai diminuir.
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
A empresa precisa iniciar suas atividades, por isso decide adquirir materiais que serão
estocados para utilização posterior.
Por essa transação, a empresa adquiriu um novo ATIVO, que são os materiais
reconhecidos na conta de Estoques. Neste caso, movimentamos também o lado do PASSIVO.
Isso, porque não efetuamos nenhum pagamento à vista e, sim, assumimos uma obrigação de
pagamento futuro.
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Como você aprendeu anteriormente, toda e qualquer obrigação deve ser registrada do
lado direito, lado do passivo.
Para realizar suas atividades, a Alfa S.A precisa de um veículo para atender a seus
clientes, portanto, em 20-2-x, adquire um automóvel, na Beta Automóveis S.A., à vista, por $
200.
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Em 05-03-x, a Alfa paga parte de sua dívida feita com os fornecedores quando da
aquisição dos materiais eletrônicos, pois essa é a data de vencimento do primeiro boleto de
pagamento no valor de $ 1.300.
Observe que esta operação vai diminuir o Passivo na conta Fornecedores e também a
disponibilidade de dinheiro na conta Caixa (Ativo). Veja, agora, a nova composição do
Balanço após essa operação:
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7ª Operação – Recebimento de dinheiro
Bem, acreditamos que você tenha entendido as operações realizadas e também que
tenha constatado, através dos exemplos apresentados, que haverá sempre um equilíbrio em
nosso Balanço Patrimonial. Mas também fique tranquilo, caso não tenha ainda conseguido
assimilar essa situação de equilíbrio, durante o desenvolvimento do estudo da disciplina,
teremos muitas atividades que o ajudarão a alcançar o objetivo proposto.
Na próxima aula, vamos conversar sobre Método das Partidas Dobradas, conceituar as
Contas contábeis, efetuar movimentações e lançamentos. Aposto que você vai gostar muito!
Até mais!
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Material Complementar
1.1. Introdução
Caixa................................................... 2.000
Convento(Casa)................................... 7.000
15.000
Lucca Pacciolo achou que essa informação era importante e por isso merecia ser
finada. Para isso pensou: qual seria o valor do convento se todos os seus valores a receber
fossem recebidos, a casa fosse vendida pelo valor registrado e, finalmente, pagasse todas as
suas dívidas? Para responder a essa questão, transformou a equação (a) na seguinte:
b) B + D – O = PL ou
9.000 + 4.000 – 2.000 = 11.000
Diante da equação (b) que formulou para explicar o conceito de patrimônio líquido, o
frei, como bom matemático que era, fez o seguinte raciocínio: se eu colocar de um lado da
equação os valores positivos do patrimônio e do outro os valores negativos, mais a diferença
entre eles, terei uma equação perfeitamente equilibrada. Agindo dessa maneira, a equação (b)
foi transformada na seguinte:
c) B + D = O + PL ou
9.000 + 4.000 = 2.000 + 11.000
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Muitos anos mais tarde, essa forma de apresentação do patrimônio de uma empresa
passou a ser chamada de Balanço, devido ao equilíbrio sugerido por ela. Esse formato se
assemelha a uma balança com dois pratos de peso exatamente iguais. Aliás, balança é uma
palavra grega composta por duas partes: bi e lancis. Bi significa dois e lancis é traduzido por
pratos de balança.
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1.5 Receitas e Despesas
Diz a história que, mal o frei acabara de ter arrumado o convento, apareceu um grupo
de tropeiros pedindo para passar a noite lá porque não havia hotéis na cidade. O frei aceitou
sob condição de receber o equivalente, hoje, a $500.
Balanço
13.500 13.500
Mas seu contentamento durou pouco. Após a saída dos tropeiros, o frei pagou $20
para fazer a limpeza do convento e arrumar as camas. Ao registrar essa despesa na
contabilidade, o balanço passou a ter a seguinte forma:
Balanço
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Unidade: Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Como bom administrador que era, Lucca Pacciolo, a cada alteração no patrimônio
líquido do convento, enviava uma cópia do balanço para seu chefe. Dessa vez, porém, a
reação do papa foi inversa à anterior.
O santo padre observou que o Caixa havia sido reduzido e também o patrimônio
líquido, o que, para ele, era um absurdo. Imediatamente, convocou o frei para ir a Roma dar
pessoalmente as devidas explicações. Pacciolo foi até lá e mostrou ao chefe da Igreja que
aquela não era tão absurda como podia parecer à primeira vista. Seus argumentos surtiram
bons efeitos, pois o papa ficou satisfeito com a explicação e Pacciolo continuou gerenciando o
convento.
Nosso frei, contudo, não ficou nada satisfeito de ter ido a Roma dar explicações sobre
fatos tão simples. E, muito pior, pensou ele, ter que ir novamente dar explicações banais toda
vez que ocorressem alterações no patrimônio líquido do convento, principalmente quando
fossem negativas. Diante desse quadro, ele começou a pensar em como registrar essas
operações na contabilidade de maneira tal que não houvesse necessidade de explicações
adicionais para que fossem entendidas.
Evidentemente que se, para cada despesa ou receita, houvesse alteração imediata do
patrimônio líquido _ sem que elas fossem registradas _ após várias despesas e receitas, ao final
de um determinado período não se poderia dizer ou entender como um resultado foi obtido.
Poder-se-ia, é verdade, dizer que houve um resultado no período, positivo ou negativo. Para
isso bastaria comparar o patrimônio líquido do final do período em questão com o do período
anterior. Porém, não seria possível dizer como o resultado foi constituído: quais as receitas e
as despesas e o valor de cada uma delas.
Frei Lucca, que, como já sabemos, era matemático, resolveu aplicar no balanço atual a
equação do Patrimônio Líquido (b) e observar o resultado.
b) B + D – O = PL ou
9.480 + 4.000 – 2.000 = 11.480
Ele notou que o Patrimônio Líquido, agora,era $11.480 de acordo com a equação (b).
Esse valor apresentava uma diferença, a maior, de $480 em relação ao Patrimônio Líquido
inicial, ou seja, aquele antes das operações de receitas e despesas. Na realidade, essa
diferença era exatamente o lucro do convento no período, isto é, receitas ($500 recebidos
pelos tropeiros) menos despesas ($20 pagos pela limpeza).
Ora, raciocinou o bom frei, se chamarmos o Patrimônio Líquido de antes do início das
operações de Patrimônio Líquido Inicial (PLI) ou Capital, passando a registrar na
contabilidade as despesas e receitas ocorridas, poderemos acompanhar pari passu a evolução
do resultado da empresa. Ao final de um período qualquer, poderemos informar quais foram
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as receitas e despesas do exercício e, consequentemente, o resultado que a empresa obteve.
Podemos informar, também, o Patrimônio Líquido do final do período, que nada mais é do
que o valor do patrimônio inicial mais o resultado do exercício.
Portando, esse problema estava resolvido. O frei colocou a sua ideia em prática,
desenvolvendo a equação do balanço (c) da seguinte maneira:
c) B + D = O + PLI ou
9.000 + 4.000 = 2.000 +11.000
Para registrar o dinheiro recebido dos tropeiros ou a receita (R) de $500, a equação (e)
se transformou na equação (d):
d) B + O = O + PLI + R ou
9.500 + 4.000 = 2.000 + 11.000 + 500
e) B + D + DE = O + P1.I + R ou
9.480 + 4.000 + 20 = 2.000 + 11.000 + 500
Assim como a equação (c) representa o balanço, a equação (e) diz respeito ao
balancete e pode ser apresentada da forma a seguir:
13.500 13.500
Parte de Cima
Parte de Baixo
Ele observou que, na parte de cima, o total do ativo supera o do passivo em $480 e, na
parte de baixo, ocorria exatamente o contrário. Essa diferença era semelhante à existente
entre o Patrimônio Líquido do início e do final do período, conforme ele já tinha percebido
quando aplicou a equação (b) (B + D - O = PL) no balancete do final do exercício. Como o
Patrimônio Líquido Inicial era $11.000 e, no final do período, evoluiu para $11.480, isso
significa que o convento obteve um lucro de $480. E isso é o que as contas da parte de baixo
traduzem: a diferença entre as receitas e despesas de um período nada mais é do que o
resultado da empresa nesse período.
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Dessa maneira, o frei observou que as contas de resultado (receitas e despesas) apenas
registram os aumentos (receitas) e as diminuições (despesas) do Patrimônio Líquido. Portanto,
ao final de um período qualquer, para a apuração do resultado, é necessário que se faça uma
comparação entre as somas das despesas e receitas. Se as receitas forem maiores, o resultado
do período será lucro. Nesse caso, o lucro será adicionado ao Patrimônio Líquido do início do
exercício aumentando o valor contábil da empresa e, consequentemente aumentando a
riqueza dos seus proprietários. Se, ao contrário, as despesas forem maiores, o resultado será
um prejuízo, que reduzirá o Patrimônio Líquido inicial, tornando menor a riqueza dos
proprietários da empresa.
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Anotações
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Referências
PADOVESE, Clovis Luis. Manual de Contabilidade Básica, 7 ed. São Paulo: Atlas, 2009
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