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Como é o tratamento?
O tratamento é feito através de várias medicações, que agem de forma diferente sobre
a célula leucêmica, destruindo ª. Estas medicações são chamadas de
quimioterápicos. Elas podem ser administradas pela boca (via oral), pela veia (via
venosa) ou através da punção lombra.
O tratamento, que a maior parte do tempo é ambulatorial, dura em torno de 2 anos,
mesmo nos doentes que tem uma boa resposta inicial.
Durante todo o tratamento, devido à doença e à própria quimioterapia, os doentes
tem mais chance de ter vários tipos de infecção, algumas vezes necessitando de
internação para uso de antibióticos. Isto não significa que haja algum problema ou
que o tratamento não esteja indo bem.
No início do tratamento, que é chamado de indução, tenta-se destruir o maior número
de células leucêmicas no menor período possível. Geralmente esta fase dura em torno
de 4 semanas. Na maioria das vezes, neste período o doente permanece internado
pois tem necessidade de transfusões (sangue, plaquetas) e frequentemente pode ter
infecções que obriguem ao uso de antibióticos pela veia. No final deste período, é
esperado que a medula do doente já tenha voltado a produzir as células normais do
sangue e a pessoa possa ter alta. Geralmente nessa época é repetido o mielograma
para verificar se o doente alcançou a remissão da doença.
Diz-se que um doente está em remissão quando ele não apresenta mais nenhum sinal
ou sintoma da doença, o exame físico está normal e na medula óssea não se
identificam mais células leucêmicas. Remissão não é sinônimo de cura.
O restante do tratamento é feito basicamente em ambulatório com internações para
quimioterapia ou quando há intercorrências (geralmente infecção).
Os doentes com LLA recebem também, durante todo o tratamento, medicações
através de punções lombares. Estas medicações tem o objetivo de evitar que o doente
desenvolva um quadro de meningite leucêmica, já que as medicações dadas pela veia
não chegam em quantidade adequada ao cérebro.
Grande parte das medicações quimioterápicas são dadas pela boca (via oral). Elas
são tão importantes para tratar a doença como as outras, e o uso correto das
medicações orais é fundamental para o sucesso do tratamento.
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Direção Geral
Clarisse Lobo
Equipe Técnica
Fernando Sellos
Vera Marra
Editoração
Marcos Monteiro
Revisado em
Julho de 2009
TOME NOTA:
6
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DE SAÚDE
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