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Índice

1 Sumário Executivo..............................................................................................................................1
2 Formalidades para a constituição da empresa......................................................................................1
2.1 Pedido do Certidão Negativa (certificado de reserva do nome da empresa)................................1
2.2 Registo definitivo da denominação..............................................................................................2
2.3 Estatuto da sociedade...................................................................................................................2
2.4 Abertura da conta bancaria..........................................................................................................3
2.5 Pedido do NUIT...........................................................................................................................3
2.6 Declaração do Inicio de actividade..............................................................................................4
2.7 Acta de nomeação dos corpos sociais..........................................................................................4
2.8 Pedido de Licença de Certificado Mineiro...................................................................................4
2.9 Termos de abertura e encerramento dos livros de actas...............................................................5
2.10 Comunicação à Direcção do trabalho de início de actividade e Horário de trabalho....................5
2.11 Inscrição na segurança Social......................................................................................................5
2.12 Contrato de trabalho....................................................................................................................6
2.13 Contrato com o tecnico de contas................................................................................................6
2.14 Contrato de arrendamento............................................................................................................7
2.15 Observação as exigências da OCAM...........................................................................................7
2.16 Pedido do Alvará Industrial.........................................................................................................7
2.17 Aprovação do Horário de trabalho...............................................................................................9
2.18 Relação Nominal.........................................................................................................................9
3 Análise Estratégica da empresa...........................................................................................................9
3.1 Dados da empresa........................................................................................................................9
3.2 Logotipo da GraBelos,Lda...........................................................................................................9
3.3 Visão..........................................................................................................................................10
3.4 Missão.......................................................................................................................................10
3.5 Objectivos..................................................................................................................................10
3.6 Valores.......................................................................................................................................10
3.7 Analise SWOT...........................................................................................................................11
3.8 Organograma.............................................................................................................................12
3.9 Recursos Humanos....................................................................................................................13

GraBelos, Lda | Relatório Inicial


3.10 Principais clientes e fornecedores..............................................................................................14
3.10.1 Clientes..............................................................................................................................14
3.10.2 Fornecedores......................................................................................................................15
3.11 Seguros......................................................................................................................................15
4 Contratos.......................................................................................................................................16
4.1 Contrato de Energia...................................................................................................................16
4.2 Contrato de Internet...................................................................................................................16
4.3 Contrato de água........................................................................................................................16
4.4 Contrato de linha Telefonica......................................................................................................17
4.5 Contrato com empresa de MHST( Medicina, Higiene e Segurança no trabalho).......................17
4.6 Actividades de manutenção.......................................................................................................17
4.7 Responsabilidade social.............................................................................................................17
4.8 Parcerias....................................................................................................................................18
4.9 Actividades de financiamento....................................................................................................18
5 Enquadramento fiscal........................................................................................................................18
5.1 Incentivos para os empreendimentos ao abrigo da Lei de Minas...............................................19
5.2 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA).................................................................................19
5.3 Imposto sobre os rendimentos das pessoas colectivas (IRPC)...................................................19
5.4 Imposto Sobre Rendimentos de Pessoas Singulares (IRPS).......................................................20
5.5 O INSS (Imposto de Segurança Social).....................................................................................20
5.6 Organização Contabilística........................................................................................................21
5.7 Livros Obrigatórios....................................................................................................................21
5.8 Sector de Custos........................................................................................................................22
5.8.1 Capitalização de Custos de Desenvolvimento....................................................................22
5.8.2 Proveitos da fase de Desenvolvimento...............................................................................22
5.8.3 Custos de Produção Mineira..............................................................................................22
5.8.4 Sistema de Custeio no Armazém.......................................................................................22
5.9 Sector Financeiro.......................................................................................................................23
5.10 Sistema Integrado......................................................................................................................23
6 Sistema de Controlo Interno..............................................................................................................23
6.1 Medidas de Controlo Interno para área de extração e Transformação........................................23
6.2 Medidas de Controlo Interno para Meios Imobilizados.............................................................24

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6.3 Aquisição de bens do Imobilizado.............................................................................................25
6.4 Medidas de Controlo interno para Vendas.................................................................................25
6.4.1 Aprovação da Venda:.........................................................................................................25
6.4.2 Documentos de Venda:......................................................................................................26
6.5 Medidas de Controlo das contas a Receber................................................................................26
6.6 Medidas de controlo para Custos com o pessoal........................................................................26
6.7 Medidas de controlo interno para disponibilidades....................................................................27
6.7.1 Caixa..................................................................................................................................27
6.7.2 Pagamentos por cheques....................................................................................................27
7 Plano Económico e Financeiro..........................................................................................................27
7.1 Plano de financiamento..............................................................................................................29
7.2 Mapas previsionais....................................................................................................................29
7.3 Pressupostos dos gastos mensais:..............................................................................................31
7.4 Mapa de amortização dos equipamentos fabris..........................................................................32
7.5 Previsão para GGF (Gastos Gerais de fabrico) trimestrais.........................................................32
7.6 FSE (Fornecimento de serviços externos)..................................................................................33
7.7 Custo de Produção ou industrial................................................................................................33
7.8 Custos não industriais................................................................................................................33
7.9 Remuneração Bruta dos Trabalhadores......................................................................................34
7.10 Mapa Previsional de Vendas......................................................................................................35
7.11 Demonstracao de Resultados Previsional...................................................................................35
7.12 Mapa de Demonstracao de fluxo de caixa previsional...............................................................36
7.13 Orcamento de tesouraria...........................................................................................................37
8 ANEXOS...........................................................................................................................................38

Índice de Tabelas

Tabela 1 Dados da Empresa........................................................................................................................9


Tabela 2 Analise SWOT............................................................................................................................12
Tabela 3 Organograma..............................................................................................................................12
Tabela 4 Recursos Humanos.....................................................................................................................14
Tabela 5 Recursos Humanos (Outsourcing)..............................................................................................14
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Tabela 6 Investimento inicial e vida útil dos activos tangíveis..................................................................29
Tabela 7 Plano de Amortização da Divida.................................................................................................29
Tabela 8 Produção Trimestral....................................................................................................................31
Tabela 9 Gastos Mensais...........................................................................................................................32
Tabela 10 Amortização dos Equipamentos................................................................................................32
Tabela 11 Gastos Gerais de fabrico...........................................................................................................33
Tabela 12 Fornecimento de serviços..........................................................................................................33
Tabela 13 Custos de Produção ou Industrial..............................................................................................33
Tabela 14 Custos não Industriais...............................................................................................................34
Tabela 15 Remuneração Bruta dos Trabalhadores.....................................................................................34
Tabela 16 Financiamentos.........................................................................................................................35
Tabela 17 Mapa Previsional de Vendas.....................................................................................................35
Tabela 18 Demostração de Resultados Previsionais..................................................................................35
Tabela 19 Demonstração de Resultados Previsionais................................................................................36
Tabela 20 Orçamento de Tesouraria..........................................................................................................37

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1 Sumário Executivo
O presente relatório inicial insere-se no desenrolar da cadeira de Simulação Empresarial, no
âmbito da preparação prática dos estudantes de modo a melhor encararem os futuros desafios a
enfrentar na vida profissional, após a formação académica. Onde iremos abordar aspectos
relacionados com o processo de abertura e criação de uma empresa, isto é, as exigências e
formalidades na constituição da organização e muitos outros que são bastante relevantes na
compreensão da empresa (seu negócio e do seu planeamento).

E para este alcance foi-nos atribuído a empresa Grabelos, Lda que opera no ramo industrial. A
empresa tem por finalidade explorar uma pedreira, propriedade de um dos sócios, sita na região
sede da empresa, extraindo a céu aberto blocos de granito. Após a extração dos blocos de
granito, a empresa transforma o material em diferentes artigos passíveis de aplicação em diversas
tipologias de construção: muros, pavimentos, decoração, passeios, calçadas, esteios, etc.
GraBelos, Lda é uma empresa nova, com forma jurídica: Sociedade por quotas, constituída por 2
sócios (Carlos Zavale e Elmiro Soquiço) com participação individual de 40% do Sr. Carlos
Zavale e 60% do Sr. Elmiro Soquiço num capital Social de 30.000.000,00Mt, a distribuição
encontra-se especificada no contrato de sociedade.

2 Formalidades para a constituição da empresa

No âmbito da constituição da empresa Grabelos, Lda, tivemos como base as informações


colhidas no Balcão de Atendimento Único (BAÚ), o portal do governo, código comercial, entre
outras fontes.

A constituição de uma sociedade por quota em Moçambique é regulada pelo código comercial
nos artigos 283º a 330º e obedece as seguintes formalidades, das quais descrevemos abaixo:

2.1 Pedido do Certidão Negativa (certificado de reserva do nome da empresa)

É um Documento obtido mediante requerimento apresentado na Conservatória do Registo de


Pessoas Jurídicas, Pedido de Certificado de Admissibilidade (vide anexo 1). Que vai comprovar
de que não existe nenhuma empresa até o momento que possui o mesmo nome, ou semelhante,
ao que pretende-se registar. Depois de verificado que o nome comercial escolhido não é igual a
qualquer outro nome comercial, por forma a não induzir o público em erro, a conservatória de
registo das Entidades Legais emite a certidão de reserva de nome ou certidão de registo negativo,
mediante o pagamento de uma quantia de 100,00Mt. E o prazo é de 90 dias antes de tratar a
certidão definitiva.
2.2 Registo definitivo da denominação

O registo definitivo realiza-se na conservatória do registo das entidades legais de Maputo, sita
entre as avenidas Karl Marx e Josina Machel, mediante o preenchimento de um formulário
próprio. A sociedade está constituída e definitivamente registada para efeitos comerciais.
No entanto, não pode iniciar as suas actividades até obter uma licença emitida pelo Ministério
que superintenda o sector de actividade no qual a sociedade comercial vai operar. (Vide o anexo
2).

2.3 Estatuto da sociedade

Considera-se estatuto o conjunto de normas jurídicas acordadas pelos sócios ou fundadores, que
irá regulamentar o funcionamento da empresa cuja característica comum é regular as relações de
certas pessoas que têm em comum pertencerem a um território ou sociedade.

Segundo o código comercial moçambicano em vigor, o contrato das sociedades pode ser
celebrado por documento escrito assinado por todos os sócios, com assinatura reconhecida
presencialmente, devendo ser celebrado por escritura pública no caso em que entrem bens
imóveis. (vide anexo 3)

De acordo com o artigo 92 do mesmo código, devem constar obrigatoriamente no contrato os


seguintes elementos:

• O número e o valor nominal das acções;


• As condições particulares, se existirem, a que fica sujeita a transmissão de acções;
• As categorias de acções criadas ou a criar, com indicação expressa do número de
acções e direitos atribuídos a cada categoria;
• Se as acções são nominativas ou ao portador e as regras para as suas eventuais
conversações;
• O montante do capital realizado e os prazos de realização do capital ou apenas
subscrito;
 A autorização, se for dada, para a emissão das obrigações;
 A estrutura de administração e fiscalização da sociedade.
Tendo sido celebrado o pacto social, por obrigação da lei é necessário tomar em conta o passo a
seguir, o registo da mesma de modo a conferir-lhe personalidade jurídica. E o registo faz-se na
Conservatória do Registo de Entidades Legais e Balcões de Atendimento Único que cita na
esquina entre as Av. Josina Machel e Karl Max.
Apresentação do Estatuto ao Notário
Tendo já a minuta do estatuto, deve-se dirigir ao Notário acompanhado de outros documentos a
seguir mencionados:
 Certidão de Registo Negativo original;
 Recibo do depósito bancário que refere-se ao montante depositado, proveniente da
contribuição feita pelos sócios na conta da sociedade, o qual será considerado como
capital social;
 Documento de identificação de cada um dos sócios.

Esta acção tem o objectivo de identificar e apurar se a operação proposta é legal e os sócios
pretendem verdadeiramente participar na sociedade comercial.

2.4 Abertura da conta bancaria

Após o registo de nome, segue se a abertura de uma conta bancaria em qualquer das instituições
financeiras que estão instaladas no território nacional, em nome da futura empresa, onde devera
ser depositado o capital social da empresa pelos sócios que a constituem e de seguida os seus
comprovativos de depósitos efectuados. (vide anexo 4)

2.5 Pedido do NUIT

Para a atribuição do NUIT (Número Único de Identificação Tributária) dirigimo-nos a


Autoridade Tributária. Preencheu-se o Modelo M/01C (anexo 5) em triplicado, isto para o NUIT
da empresa; e preencheu-se o Modelo M/01S (anexo 6) em duplicado para NUIT dos sócios e
anexa-se a certidão definitiva.
2.6 Declaração do Inicio de actividade

Após a atribuição do NUIT dá-se entrada para Início de Actividade, isto ainda na Autoridade
Tributária, através do preenchimento do Modelo M/02 triplicado e cópia do Alvará e o
comprovativo do NUIT (vide anexo 7).

2.7 Acta de nomeação dos corpos sociais

É um documento que é lavrado para designar órgãos directivos de uma sociedade e que se faz
menção de todos assuntos tratados num encontro. Esta acta deve conter:
 O dia, a hora e o local do encontro,
 Os nomes dos órgãos eleitos se for o caso,
 O valor nominal das participações,
 A ordem do dia constante na convocatória,
 O teor das deliberações tomadas.

Esta acta deve ser assinada por todos ou pela maioria dos sócios que tomaram parte da
assembleia (vide anexo 8). As actas devem ser registadas no livro de actas.

2.8 Pedido de Licença de Certificado Mineiro

Para a observação do Artigo 45 do Regulamento da Lei de Minas (RLM), Dirigimo-nos ao


Instituto Nacional de Minas para tratar a licença para a exploração da pedreira, e tendo sido
fornecidos a minuta de requerimento (vide anexo 9) para o pedido de licença a endereçar ao
Senhor Ministro dos Recursos Minerais e energia, a qual tendo preenchido colocamos nos anexo
com a numeração acima referida.

2.9 Termos de abertura e encerramento dos livros de actas

Para o início de uma actividade é necessário que a empresa adquira livros obrigatórios
nomeadamente: Livro de relatório, Inventario e Balanço.
Estes livros poderão ser substituídos por fichas, procedimentos contabilísticos ou outros que
possibilitem o uso de novas técnicas de Escrituração na forma que for legalmente definida.

Segundo o código comercial, a legalização destes livros deve ser feita na conservatória do registo
comercial na respectiva área. A legalização consiste na assinatura e encerramento bem como na
colocação na primeira folha de cada livro do respectivo número e rubrica.

A rubrica pode ser aposta por chancela (carimbada). Estas rubricas podem ser feitas por
funcionários competentes para assinar as certidões (vide anexo 10).

2.10 Comunicação à Direcção do trabalho de início de actividade e Horário de trabalho

Para regulamentar este aspecto foi executada uma carta à Direcção do trabalho, onde se
comunica o início da actividade, com referência aos dados da empresa e dos trabalhadores. É
também enviado ao mesmo órgão uma remessa do horário do trabalho da empresa para que o
mesmo receba um visto de aprovação.

De acordo com a lei nº 23/2007 artigo 87, o horário de trabalho resulta da determinação das
horas de início e término do período de trabalho incluindo a dos intervalos de descanso (vide
anexo 11, 12).

2.11 Inscrição na segurança Social

Para a inscrição da Empresa no INSS é necessário obter os seguintes documentos:

 Boletim de identificação do Contribuinte;


 Declaração de início de actividade;
 Declaração da licença/alvará;
 Documento de identificação do proprietário da empresa;
 Escritura Notarial ou Boletim da Republica.

Preencher a primeira folha de remuneração para o pagamento da primeira prestação. E preencher


o Boletim de identificação do contribuinte. (vide anexo 13)
A subscrição dos trabalhadores faz-se on-line a cessando o site do INSS; www.inss.gov.mz clicar
no link SISSMO, inserir as credenciais de acesso ao SISSMO: Login e palavra-passe e seguir os
passos para pré-inscrição de beneficiários (somente para trabalhadores não inscritos no INSS)
(vide anexo 14). E submeter um dos seguintes documentos; Bilhete de identidade, certidão de
nascimento/assento de nascimento ou cédula pessoal.

2.12 Contrato de trabalho

Para o início das actividades, a GraBelos, Lda. irá empregar 21 trabalhadores com formação de
qualidade, comprometendo-se a dar formação contínua aos seus colaboradores, dos quais 10
possuem um nível técnico, e 5 licenciados, e 6 possuem nível Médio, tendo como exemplar
apenas um contrato de trabalho. (vide anexo15).

2.13 Contrato com o tecnico de contas

A empresa GraBelos, Lda no início do exercício das suas actividades irá contratar o técnico de
contas, Pedro Fonseca da Cunha Gomes., com morada em Maputo na Avenida do Trabalho, no
50, com o NUIT 402000002 Para exercer as tarefas de:

 Executar os trabalhos de análise e conciliações de contas;


 Classificar e contabilizar as despesas, receitas e movimentações financeiras;
 Elaborar quadros demonstrativos, relatórios e tabelas, compilando normas contábeis;
 Participar da elaboração de balancetes e balancos, aplicando normas contábeis;
 Organizar demonstrativos e relatórios de comportamento de denotações orçamentárias;
 Manter arquivo da documentação relacionada a contabilidade;
 Participar de programa de treinamento, quando convocado;
 Execuar outras tarefas para o desenvolvimento do sector.

(Vide anexo 16)

2.14 Contrato de arrendamento


A empresa GraBelos celebrou o contrato de arrendamento do imovel que sita Av. Tomás Nduda,
nº 813, na Cidade de Maputo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Maputo. para a
operacoes administrativas gerais ao senhor António Pedro Reis, Natural de Maputo. (vide anexo
17)
2.15 Observação as exigências da OCAM

Para assinar como Técnico de Contas é preciso ter carteira profissional que é adquirida na
OCAM (Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique). Por isso é necessário comunicar
a este órgão da contratação deste profissional (Pedro Fonseca da Cunha Gomes) com vista a
certificar que este preenche todos requisitos para realizar suas actividades, ou seja, se faz parte
da OCAM. A comunicação é feita preenchendo a Minuta de Comunicação à OCAM. (anexo 18).

2.16 Pedido do Alvará Industrial

O alvará habilitará o respectivo titular ao exercício da actividade industrial, nos termos e


condições em que o pedido tiver sido autorizado, não podendo ser substituído ou modificado sem
autorização prévia da entidade licenciadora.
O pedido de instalação de Estabelecimentos Industriais de grande, média e pequena dimensão é
feito mediante preenchimento do formulário próprio (Anexo 19). Que, pode ser entregue na
autoridade local que superintende a área de indústria.

Tal requerimento deve conter a seguinte informação:


 Identificação do representante da sociedade comercial e endereço da sede social;
 Boletim da República no qual os estatutos tenham sido publicados ou cópia dos
estatutos;
 Endereço do local aonde está ou estará instalado o estabelecimento industrial;
 Prova da titularidade, contrato de arrendamento ou título do Direito de Uso e
aproveitamento da Terra;
 Projecto Industrial, quando se trate de estabelecimento de grande, média e pequena
dimensão.

 Planta Topográfica da área;


 Planta da infra-estrutura;
 Memória descritiva contendo detalhes sobre:
o Processos e diagramas de fábrica
o Especificações e quantidades de matéria-prima
o Capacidade de produção
o Especificações das máquinas e equipamento
o Número e sexo dos trabalhadores
o Potência eléctrica a instalar
o Segurança dos trabalhadores
o Instalações de segurança, primeiros socorros e de carácter social
o Abastecimento de água
o Número de balneários
o Rede de esgotos
o Plano de tratamento de efluentes
o Investimento inicial
 Estudo de Impacto Ambiental (se necessário)
 Contrato de arrendamento ou titulo de Direito de Uso e Aproveitamento da
Terra
 Licença de construção quando relevante
 Pagamento.

A decisão sobre a autorização para a instalação de Estabelecimentos Industriais deve estar


concluída num prazo máximo de sete dias úteis para Estabelecimentos Industriais de grande
dimensão, e de cinco dias úteis para Estabelecimentos Industriais de média e pequena dimensão,
a contar da data da recepção do pedido de instalação até à data de comunicação da decisão ao
requerente.1

2.17 Aprovação do Horário de trabalho

1
Decreto 22/2014 de 16 de Maio artigo 15 numero 1
Para a obtenção da aprovação do horário de trabalho redigiu-se uma Carta para endereçar a
Direcção do Ministério de Trabalho (Anexo 20), isto em duplicado e anexar ao início de
actividade da empresa e ao Alvará.

2.18 Relação Nominal

A Relação Nominal é preenchida em quadruplicado, e três ficam no Ministério do trabalho e um


fica na empresa. O mesmo contém detalhes sobre o salário dos trabalhadores e suas categorias,
assim como outra informação. Acompanha-se com uma Carta, isso para a atribuição do número
de trabalhadores. (vide anexo 21)

3 Análise Estratégica da empresa

3.1 Dados da empresa

Designação Social Provisória GraBelos, Lda


Endereço Av. Tomás Nduda, n° 813
Contribuinte n° 400912501
N° Segurança Social 400912501
Código postal 0
Actividade Extração de granite
Tabela 1 Dados da Empresa
3.2 Logotipo da GraBelos,Lda
3.3 Visão
Conquistar a maior quota de mercado nas industrias de extracção mineral em Moçambique,

ser líder na indústria de extracção de Minérios.

3.4 Missão

Extracção, processamento, e comercialização de produtos destinados a construção, utilizando


tecnologia adequada e qualidade superior, para a satisfação do cliente e respeitando a legislação
ambiental corrente.

3.5 Objectivos

A GraBelos,Lda tem por objectivo principal produzir cerca de 100.000,00 toneladas por ano de
matacão, e para concretizar esse objectivo a empresa vai estabelecer metas de produção
trimestrais de cerca de25.000 toneladas, a fim de processar produtos diversos para o mercado
alvo.

3.6 Valores

Os valores que a Grabelos, Lda compartilha no seu dia-a-dia em busca de uma boa conduta
organizacional, a fim de concretizar a sua missão e atingir a visão estabelecida são:

 Pessoas em primeiro lugar;


 Disciplina e pontualidade na entrega dos produtos aos seus clientes;
 Respeito aos diferentes Stakeholders;
 Compromisso, e comprometimento com o cliente;
 Alto performance;
 Liderança de mercado;
 Transparência;
 Responsabilidade social e compromisso ambiental.

3.7 Analise SWOT


Visto que a empresa GraBelos,Lda é uma empresa nova no ramo de extracção de granitos e
rochas afins, é de valiosa importância a elaboração da análise SWOT, a mesma resume-se na
análise interna dos elementos que trazem benefícios (Forcas), atrapalham o negócio (Fraquezas),
situações externas à empresa que podem acontecer e afectar positivamente no negócio
(oportunidades), situações externas à empresa que podem atrapalhar o negócio (Ameaça).

A análise será resumida no quadro abaixo.

Forcas Oportunidades Fraquezas Ameaças


Localização Novos mercados Baixa propaganda Mudanças nas
privilegiada paras se explorar legislações do sector
de actuação
Expansão Geográfica Pouco tempo de Catástrofes naturais
mercado
Amplo parque de Implementação de Reduzida Entrada de
máquinas novas tecnologias organização, e capital concorrentes
humano internacionais no
mercado
Flexibilidade Surgimento de novas Limitação nos Crise no sector de
legislações no sector produtos construção
de actuação comercializados.
Pontualidade na Aumento da Esgotamento dos
prestação de contas formação dos Recursos
recursos humanos
Matéria-prima de
boa qualidade
Tabela 2 Analise SWOT
3.8 Organograma

Tabela 3 Organograma

A sociedade GraBelos, Lda. é constituída pelo Director Geral Elmiro Francisco Soquiço, e
Director Financeiro Carlos Amos Zavale respectivamente e que estão na Direcção da empresa, e
estes são responsáveis pelas operações diárias da empresa afectos a sua área.

O conselho de Direcção é um corpo de membros eleitos ou designados, que conjuntamente


supervisionam e direccionam as actividades da empresa.

No segundo nível temos o departamento de produção que é responsável pela extração e


transformação da matéria-prima em produto final, assegurando o cumprimento das metas de
produção, dentro dos padrões de qualidade, e o cumprimento das metas de produção de modo a
posterior comercialização no mercado nacional e internacional do produto final.

A seguir temos o departamento financeiro e de administração, onde temos a gestão de tesouraria,


investimentos, gestão de risco financeiro e as relações com os investidores, o planeamento das
actividades, implementação, direcção e controlo, e tem o sector de contabilidade ondem esta o
contabilista Avencis.
Em terceiro temos o departamento comercial, onde é responsável pelas diversas vendas dos
produtos da empresa feitas no mercado, para isso analisando a concorrência, fazendo pesquisa de
mercado para conhecer oque realmente pretende-se com o consumidor, e a verificação ou não as
necessidades de publicidade, preocupando-se com a qualidade e aprimoramento dos produtos.

3.9 Recursos Humanos


Segue-se a equipa de trabalho da GraBelos,lda que é constituída inicialmente por 20
trabalhadores de diferentes idades, género, culturas e religião. Com uma formação de qualidade e
ocupando cargos devidamente seleccionados e afectos de acordo com as habilitações de cada
colaborador, e os seus salários adequam-se na realidade da empresa, deste modo podendo
satisfazer as suas necessidades, Dos 20 trabalhadores;7 estão afectos a área administrativa, 3 na
área comercial e 10 na área de produção, como mostra a tabela a seguir.

Salário
N Nome complete do Início do
Cargo profissional mensal
r trabalhador contrato
(Bruto)
1 Elmiro Francisco Soquiço Director Geral Janeiro 30,500.67
  Manuel Filipe Mataruca Director de Produção Janeiro 19,253.33
2 Carlos Amós Zavale Director Financeiro Janeiro 25,253.33
3 Salomone Magaia Director Comercial Janeiro 19,253.33
4 Luisa Mate Teixeira Secretária Janeiro 6,101.33
6 Eduardo Manuel Sitoe Director de Recursos humanos Janeiro 19,253.33
7 Mário João Mendes Contabilista Janeiro 20,101.66
8 Eliseu Carlos Machava Vendedor Janeiro 5,720.00
9 Mateus Arlindo Nhantumbo Tesoureiro Janeiro 4,575.00
10 Vicente Ngulula Promotor comercial Janeiro 5,338.67
11 Virgílio sarpeta Supervisor Janeiro 6,101.33
Operador de Manutenção
12 Rafael João Matusse Janeiro 5,262.40
13 Luis Jaime Nhampossa Motorista Janeiro 6,864.00
14 Joaquim Santaca Pedreiro de primeira Janeiro 5,720.00
15 Joana Paulo Mboca Pedreiro de primeira Janeiro 5,720.00
16 Francisco Mangue Valter Marteleiro Janeiro 6,101.33
17 Tomás Ndunga Maquisse Marteleiro Janeiro 6,101.33
18 Eduardo Nhancale Pinto Manobrador Janeiro 6,482.67
19 Anderson Coelho Gomes Manobrador Janeiro 6,482.67
20 Fernando Manuel Macuacua Fiel do armazém Janeiro 4,576.00
Tabela 4 Recursos Humanos
Nota: A tabela acima não inclui o pessoal de transformação e de serviços externos, pois estes
serão cedidos por uma empresa de trabalho temporário (SE Distribuição), após requisição
devidamente fundamentada. O número dos trabalhadores e suas qualificações a requisitar estão
abaixo arrolados:

Transformação Serviços Externos


20 Pedreiros de primeira 2 Pedreiros de primeira
15 Pedreiros de segunda 3 Pedreiros de segunda
5 Serventes 3 Serventes
1 Condutor
Tabela 5 Recursos Humanos (Outsourcing)
3.10 Principais clientes e fornecedores
3.10.1 Clientes

A sociedade GraBelos, Lda terá como principais clientes no mercado da simulação empresarial
as empresas de construção civil e obras públicas, comércio por grosso de matérias de construção
e equipamentos sanitários, e a SE Aprovisionamento. Quanto as modalidades de pagamento
extensíveis aos clientes irão variar entre o pronto pagamento e o pagamento a prazo (letras que
serão descontadas 15 dias após o respectivo aceite).

3.10.2 Fornecedores

O principal fornecedor da empresa será a SE Distribuição, contando também com outras


empresas do universo da Simulação Empresarial, como:
 A Eléctrica-MZ Com o fornecimento de energia eléctrica;
 Comunicações-MZ, com o fornecimento da Internet e telefone;
 Águas-MZ, com o fornecimento da água potável.
Serão providenciados a competentes fornecedores através de um pedido formal, cuja fotocópia
será arquivada no dossier da empresa.

A Sociedade GraBelos, LDA tem como objectivos o fornecimento de produtos para o ramo da
construção Civil, comércio por grosso de materiais de construção, reduzindo o tempo e custos, e
o uso de profissionais qualificados nas suas actividades.
Para ajudar o alcance desses objectivos serão celebrados contratos com outras empresas do ramo
de Simulação Empresarial (outsourcing) para a prestação de serviços como transporte dos
produtos, saúde, higiene/limpeza, segurança no trabalho e restauração.

3.11 Seguros

O seguro é uma operação que toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes
(segurador) se obriga para com a outra (segurado ou seu beneficiário), mediante o recebimento
de um valor monetário estipulado (prémio), a compensá-la (indemnização) por um prejuízo
(sinistro), resultante de um evento futuro, possível e incerto (risco) indicado no contrato.
Com vista à protecção de riscos, a GraBelos, Lda irá procurar por este serviço junto a entidades
seguradoras com o objectivo de obter a compensação pelas consequências desfavoráveis da
concretização de riscos em pessoas (acidentes de trabalho e seguros de vida para os gerentes) e
na cobertura de prejuízos relacionados com bens (viaturas – só responsabilidade civil, e Multi-
riscos).

4 Contratos
4.1 Contrato de Energia

Para o fornecimento de energia, a empresa vai celebrar o contrato com a empresa Eléctrica-MZ,
S.A. onde vai ter que requerer a ligação do fornecimento de electricidade através do
preenchimento do formulário (anexo 22).

4.2 Contrato de Internet


Para o fornecimento de internet, a empresa vai celebrar o contrato com a empresa
Comunicações-MZ, S.A. onde vai ter que requerer a ligação do fornecimento de internet através
do preenchimento do Contrato de Banda Larga. (Vide anexo 23)

E constam la os seguir os seguintes requisitos:

 Identificação pessoal do representante da empresa;


 Cartão do NUIT do Cliente (empresa);
 Credencial da empresa;
 Pagamento de um depósito de caução ou adesão ao débito directo;
 Pagamento da taxa de instalação do serviço.

4.3 Contrato de água


Para o fornecimento de água, a empresa ira celebrar o contrato com a empresa Águas-MZ, S.A.
onde vai ter que requerer a ligação do fornecimento da água através do preenchimento do
Contrato. (Vide anexo 24)

E para tal irá se submeter aos seguintes requisitos:

 Carta do pedido da ligação da entidade;


 Cópia do cartão do NUIT da entidade e fotocópia do Bilhete de identidade do responsável
pelo requerimento;
 Documento que comprove a posse, arrendamento ou outra forma juridicamente aceite
(caso do trespasse) do local pelo requerente;
 Cópia da factura do vizinho mais próximo que recebe facturas regularmente de modo a
facilitar a inserção no sistema informático
 Formas de contacto.

4.4 Contrato de linha Telefonica

Para o fornecimento de internet, a empresa vai celebrar o contrato com a empresa


Comunicações-MZ, S.A. onde vai ter que requerer a ligação do fornecimento de internet através
do preenchimento do Contrato de Banda Larga. (Vide anexo 25)
4.5 Contrato com empresa de MHST( Medicina, Higiene e Segurança no trabalho)

A Sociedade irá estabelecer uma relação contratual com uma empresa de Medicina, Higiene e
Segurança no Trabalho no universo da simulação empresarial. Os serviços pretendidos com este
contrato serão: avaliação das condições de segurança e Higiene dos postos de trabalho; avaliação
da adequação das condições físicas dos trabalhadores ao posto de trabalho; prestação de
consultas médicas periódicas a efectuar aos trabalhadores da empresa.

4.6 Actividades de manutenção

Como actividades de manutenção a GraBelos, Lda irá contratar outras empresas de Simulação
Empresarial com vista à realização de revisões periódicas de toda maquinaria usada para o
processo de produção, e dos sistemas eléctricos e informáticos.

4.7 Responsabilidade social

A empresa irá levar a cabo, numa base voluntária, actividades de apoio a entidades com fins de
carácter social, cultural e desportivo, de forma a contribuir para uma sociedade mais justa e para
um ambiente mais limpo, respondendo sempre aos apelos solicitados.
Assim sendo, a gestão da empresa não será norteada apenas para o cumprimento de interesses
dos sócios da mesma, mas também para os de outros detentores como, por exemplo, os
trabalhadores, os clientes, os fornecedores, os concorrentes e a sociedade em geral. 14

4.8 Parcerias

A empresa irá-se associar à ACISEM (Associação Comercial e Industrial da Simulação


Empresarial Moçambicana), atravez da Admissão à ACISEM (vide anexo 26) tendo como
deveres:
 Pagar uma jóia de admissão fixa de 20000,00 Mt;
 Pagar um quota anual correspondente a 1,5/1000 (um e meio por mil) do volume de
negócios no ano fiscal em curso;
 Participar na feira anual de associação com um espaço de exposição e três representantes
da empresa.

4.9 Actividades de financiamento

A empresa GraBelos, Lda vai recorrer, pelo menos, a uma das formas de financiamento do curto
prazo e a uma de médio longo prazo existente no sistema bancário do universo da simulação
empresarial, sendo que obrigatoriamente uma das operações é realizada através da celebração de
um contrato de locação financeira.

5 Enquadramento fiscal

O enquadramento fiscal vai mostrar como é que a empresa Grabelos, Lda vai interagir com o
fisco, como deve se organizar para prestar suas contribuições para as receitas públicas e quais as
suas obrigações no exercício da actividade.
A lei 13/2007 de 27 de Junho no seu Capítulo 2 descreve os Benefícios fiscais inerentes a
actividade exercida pela nossa empresa.

5.1 Incentivos para os empreendimentos ao abrigo da Lei de Minas

Segundo o artigo 6 da Lei 13/2007 de 27 de Junho a actividade da GraBelos, lda beneficia


durante 5 anos, a contar da data do início da exploração mineira, de isenção de:
a. Direitos aduaneiros devidos na importação de equipamentos para a prospecção e
pesquisa ou exploração mineira classificados na classe K da pauta aduaneira;
b. Direitos aduaneiros devidos na importação de bens constantes no anexo x.
As importações referidas no número anterior beneficiam ainda, durante o mesmo período, de
isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado e do Imposto sobre Consumos Específicos,
previstos na Lei n° 15/2002, de 26 de Junho.
Os benefícios acima só são concedidos quando os bens a importar não sejam produzidos no
território nacional, ou sendo produzidos não satisfaçam as características específicas de
finalidade e funcionalidade exigidas ou inerentes à natureza da actividade a desenvolver e a
explorar.
A Grabelos, Lda, uma sociedade por quotas com sede e direcção efectiva no território
Moçambicano, é sujeito passivo e tem a obrigação de pagar os impostos, caracterizados nos
próximos pontos exceptuando os incentivos que serão arrolados mais abaixo:

5.2 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA).

O IVA que incide sobre o valor das transmissões de bens e prestações de serviços realizadas no
território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal, bem como as
importações de bens, tendo a taxa de imposto cobrada de 17%.
Os pagamentos devidos pelo imposto de IVA serão calculados pelo técnico de contas com base
nas contas do mês anterior, e devem ser efectuadas na respectiva repartição até ao trigésimo dia
do mês, sendo o pagamento acompanhado por uma formulário preenchido em quadruplicado.
mas pela legislação tributária relativa a actividade mineira através da Lei 13/2007, de 27 de
Junho de 2007 artigo 6 isenta as importações do Imposto Sobre o Valor Acrescentado.

5.3 Imposto sobre os rendimentos das pessoas colectivas (IRPC)

O IRPC é um imposto directo que incide sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando
provenientes de actos ilícitos, no período de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos.
Tal como todas as pessoas colectivas, a GraBelos, Lda estará sujeita ao pagamento do IRPC
devido por cada exercício económico coincidente com o ano civil, sob o regime de transparência
fiscal, o que significa que a matéria colectável será imputada às sócias (conforme o artigo n°. 6
do Código do IRPC).
O lucro tributável da empresa consistirá na soma algébrica do resultado líquido do exercício e
das variações patrimoniais positivas e negativas verificadas durante o período considerado. E
será sobre este valor que irá incidir a taxa de 32% referente ao IRPC.
O IRPC foi aprovado pela Lei nº 34/2007 de 31 de Dezembro, no âmbito da contabilidade
organizada a empresa obriga-se a pagar seguintes obrigações:

 Pagamento do imposto devido a final – artigo nº 69 do IRPC;


 Pagamento por conta – artigo nº 70 do IRPC;
 Pagamento especial por conta – artigo nº 71 do IRPC;

5.4 Imposto Sobre Rendimentos de Pessoas Singulares (IRPS)

O IRPS é um imposto directo que incide sobre o valor global anual dos rendimentos das pessoas
singulares, mesmo quando provenientes de actos ilícitos. Os rendimentos a que se refere provêm
das seguintes categorias, depois de feitas as correspondentes deduções e abatimentos:

1ª Categoria – rendimentos de trabalho dependente;


2ª Categoria – rendimentos empresariais e profissionais;
3ª Categoria – rendimentos de capitais e de mais-valias;
4ª Categoria – rendimentos prediais;
5ª Categoria – outros rendimentos.

Este imposto irá incidir sobre todos os rendimentos que serão auferidos pelos trabalhadores da
empresa e os avençados que forem a prestar serviços a entidade.
O IRPS foi aprovado pela Lei nº 33/2007 de 31 de Dezembro, no âmbito da contabilidade
organizada a empresa obriga-se a pagar seguintes obrigações:

 Pagamento do Imposto – artigo nº 64 do IRPS;


 Retenção na Fonte – artigo nº 65 do IRPS;
 Entrega das retenções na fonte é até dia 20 de cada mês, corresponde ao mês transato.

5.5 O INSS (Imposto de Segurança Social)

É um imposto que visa garantir a subsistência dos trabalhadores nas situações de falta ou
diminuição de capacidade para o trabalho e subsistência dos familiares, por morte do trabalhador
ou pensionista. Sendo assim, este imposto tem como objectivo promover o equilíbrio das
diferenças sociais, prevalecentes entre os trabalhadores no activo e aqueles que por várias razões
não fazem parte do universo daqueles que produzem riqueza. A taxa global de contribuições para
o Sistema de Segurança Social é fixada em 7 % das remunerações e adicionais pagos
mensalmente aos trabalhadores pelas respectivas empresas. A repartição da taxa global de
contribuições entre empresas (contribuintes) e trabalhadores (beneficiários) é de 4% e 3%
respectivamente.
Fica à responsabilidade da empresa efectuar a tramitação da contribuição dos seus colaboradores
junto a INSS até o dia 10 do mês seguinte valor corresponde á remuneração do mês anterior.

5.6 Organização Contabilística

Além de ser uma exigência legal, uma contabilidade organizada permite aos Sócios e aos demais
stakeholders da empresa saber se ela está ou não a apresentar lucro, o que ajuda a tomar decisões
benéficas ao negócio por parte dos gestores e sócios. Além de que ao estruturar a contabilidade
permite-se observar como a empresa está a evoluir.
De acordo com o artigo 35 do código comercial. Todo o empresário comercial é obrigado a ter
escrita organizada, adequada à sua empresa, que permita o conhecimento cronológico de todas as
suas operações, bem como à elaboração periódica de balanços e inventários.
5.7 Livros Obrigatórios

São considerados livros obrigatórios destinados à escrituração e ao controle fiscal da actividade


empresarial, de entre outros exigidos por lei especial, os seguintes:

a) Diário;
b) Inventário e balanços;
c) Livros fiscais de natureza tributária exigidos por lei especial;
d) Outros livros de natureza societária exigidos por lei especial.
Os livros obrigatórios poderão ser substituídos por fichas, procedimentos contabilísticos ou
outros que possibilitem a utilização de novas técnicas de escrituração na forma que for
legalmente definida.

A Contabilidade da GraBelos, Lda irá adoptar o Plano Geral de Contabilidade (PGC-NIRF),


usando assim Normas Internacionais de Relato Financeiro baseados no regime de Competência
“Acrual Basis”(O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos
na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou
recebimento).
A Contabilidade da GraBelos, Lda estará dividida em dois principais sectores:

5.8 Sector de Custos

Uma das maneiras de optimizar os resultados é controlar os custos, pois quando os gestores
adquirem recursos espera-se que eles paguem o preço mais baixo consistente com a qualidade de
produto desejado, espera-se que eles consumam o mínimo de recursos requeridos para a
qualidade de produto desejado.
Tendo em consideração este aspecto, não pouco relevante a GraBelos, Lda decidiu r este sector
de modo a auxiliar a sua contabilidade no registo e controle de custos da entidade.
Este sector terá a responsabilidade de registar os custos incorridos em todo processo desde a fase
de Desenvolvimento (Estabelecimento do Mecanismo de acesso e extracção, tratamento e
transporte da produção mineral, e outros preparos para uma produção), como por exemplo:
construção de caminhos úteis, Retirada de Rochas inúteis,etc.
5.8.1 Capitalização de Custos de Desenvolvimento

Os custos de desenvolvimento a capitalizar são aqueles que são directamente atribuíveis a uma
área de interesses ou que podem ser razoavelmente alocados a uma certa área de interesse.
5.8.2 Proveitos da fase de Desenvolvimento
Os proveitos provenientes de matérias vendáveis produzidos durante a fase de desenvolvimento
são deduzidos dos custos capitalizados.
5.8.3 Custos de Produção Mineira

Os custos de produção dizem respeito aos custos específicos de produtos vendáveis numa escala
comercial.
Os custos de produção incluem os custos de extracção e os custos de tratamento, incluindo a
depreciação e amortização, transportes e gastos similares incorridos antes do ponto de vendas.
5.8.4 Sistema de Custeio no Armazém

Na valorização dos produtos (Brita, Sarrisca, Rachão, Tout-Venant, Pó de pedra, etc) no


Armazém, implementar-se-á o Sistema de inventariação FIFO (primeiro produto a entrar será o
primeiro a sair).

5.9 Sector Financeiro

É neste sector onde será feita toda a escrituração da empresa; desde o património da entidade, as
transacções, os acontecimentos e as condições, incluindo também a informação proveniente do
sector de custos.
Para uma melhor organização neste Sector, o Dossier de Arquivo estará assim organizado:
 Dossier Contabilístico - Que irá incluir todos os documentos relativos as operações
contabilísticas da empresa, tais como: Diário de Bancos; Diários de Compras; Diário de
Vendas e Prestação de Serviços; Diário Operações Diversas; Balancetes; Reconciliações
Bancárias.
 Dossier Fiscal - Que irá incluir os documentos relativos ao pagamento de impostos e
outros relativos a área fiscal, tais como: IRPS; IVA; IRPC; OUTROS.
 Dossier Extra-Contabilístico - Estarão arquivados outros documentos que não sejam de
carácter acima mencionado, tais como: Ficha de Imobilizado; Fichas do Pessoal;
Correspondências; Documentos da Empresa; Controlo Interno; Livro de Actas; e
Operações Especiais.

5.10 Sistema Integrado


O registo das operações contabilísticas da empresa consistirá na utilização de um pacote
informático de contabilidade chamado SAGE.
6 Sistema de Controlo Interno
O sistema de Controlo interno pode ser definido como um conjunto de procedimentos realizados
pela administração da empresa, que tem por objectivo a conferência de dados, a verificação da
eficácia dos sistemas implantados na empresa de forma a proteger o património de possíveis
desvios ou fraudes, resguardando assim os interesses dos sócios, directores e administradores,
objectivando o alcance das metas.

6.1 Medidas de Controlo Interno para área de extração e Transformação

Apresentam-se de seguida enumerados os procedimentos a serem implementados na área de


extração e transformação:

 Inspeccionar regularmente os seus equipamentos;

Os equipamentos de extração e transformação devem ser regularmente inspeccionados, serão


organizadas operações de inspecção e manutenção.

 Documentar o processo de produção;

Nesta área de produção e extração, haverá alguém responsável pela unidade transformadora para
registar e documentar os produtos transformados e criar o documento onde irá registar os dados
das inspecções, por exemplo: o nome do equipamento inspeccionado, a data, o responsável;
sendo previamente definidas, as periodicidades, a forma como são executadas e o responsável
por este procedimento.

 Registar os produtos não conformes;

O responsável pelo sistema produtivo e pela documentação terá a tarefa de assegurar que os
produtos colocados no mercado têm características de desempenho declaradas. Caso o produto
não cumpra todos os requisitos para a construção do mesmo, então o produto estará não-
conforme, pelo que deve ser registado em impresso próprio, por exemplo: em que etapa do
processo houve falhas ou em que componente, e ainda, quais as medidas a tomar para que não
repita a situação, e naturalmente, ser assinado pelo responsável por este controlo.
6.2 Medidas de Controlo Interno para Meios Imobilizados

Estão englobados nesta classe de meios imobilizados (imobilizações), os bens patrimoniais


activos corpóreos, incorpóreos ou financeiros que a empresa utiliza como instrumentos para
realizar os seus objectivos, Inclui ainda as grandes reparações.

Para permitir maior controlo dos bens do activo imobilizado, cada bem deve ter a sua própria
ficha onde deve constar entre outras informações as seguintes:
 Data de aquisição do bem, nome do fornecedor, data e número da factura;
 Data da entrada em funcionamento;
 Número de código, descrição e localização do bem;
 Vida útil estimada, data do início da amortização e a respectiva taxa;
 Custo descriminado de aquisição;
 Amortizações anuais e acumuladas;
 Reavaliações efectuadas com a indicação do critério utilizado;
 Registo das grandes reparações efectuadas.

6.3 Aquisição de bens do Imobilizado


A definição da política de aquisição dos bens do activo Imobilizado é da responsabilidade do
órgão de gestão da empresa e os passos a seguir são os seguintes:

O pedido de compra, a pesquisa dos fornecedores, a colocação da encomenda, a recepção dos


bens, a conferência e o pagamento da respectiva factura.

6.4 Medidas de Controlo interno para Vendas

Aqui referimos a vendas a crédito uma vez que as vendas a dinheiro ou a pronto estão
relacionadas com as medidas de controlo interno para disponibilidades.
6.4.1 Aprovação da Venda:

A aprovação de vendas será feita por duas pessoas diferentes; o gestor de vendas e o gestor de
crédito. A aprovação pelo gestor de vendas será feita através da análise da ficha de stock do
produto, confirmando a existência em armazém do produto e das quantidades encomendadas. E a
aprovação pelo gestor de crédito relaciona-se com a concessão do crédito, neste caso analisará
também se trata-se de um cliente habitual ou de um novo cliente.

6.4.2 Documentos de Venda:

Após a aprovação da venda, e com base na nota de encomenda deverão ser emitidos pelo
responsável pela facturação os seguintes documentos; Ordem de expedição, Guia de remessa e
factura. A ordem de expedição deve ser em duplicado, sendo que a original destina-se ao
armazém e o duplicado ao arquivo. A guia de remessa original acompanhará o produto ao
destinatário devendo constar um talão destacável no qual conste uma declaração a ser assinada
pelo responsável do sector de recepção do cliente confirmando a recepção do produto.

6.5 Medidas de Controlo das contas a Receber

Em todos meses devem ser extraídos balancetes das contas correntes que deverão conter a
seguinte informação:

 Débito do mês;
 Crédito do mês;
 Débitos acumulados até à data;
 Créditos acumulados até à data;
 Saldos devedores;
 Saldos credores.

Os balancetes devem apresentar a decomposição dos saldos das contas correntes por antiguidade
de saldos.
Periodicamente devem ser enviados aos clientes pedidos de confirmação de saldos os quais
deverão ser acompanhados do respectivo extrato.

6.6 Medidas de controlo para Custos com o pessoal

Para cada um dos trabalhadores admitidos, deve ser constituído na secção de pessoal um
processo individual e uma ficha individual.

O Sr. Pedro Fonseca da Cunha Gomes (contabilista da empresa) será o responsável pelo
processamento do salário dos trabalhadores, o Sr. Carlos Amós Zavale (Director Financeiro) será
o responsável pela conferência e o Sr. Elmiro Soquiço procederá com a autorização para o
pagamento dos salários. O pagamento do salario dos trabalhadores se efectuado através de
transferência bancaria.
6.7 Medidas de controlo interno para disponibilidades

6.7.1 Caixa
 Toda a receita do dia deve ser depositada no Banco na totalidade;
 A empresa só deve efectuar pequenos pagamentos (despesas miúdas) em dinheiro;
devendo os pagamentos normais a terceiros serem realizados através de Bancos;
 Deve se constituir um Fundo Fixo de Caixa para fazer face à pequenas despesas o qual
deve ser reposto periodicamente quando o numerário em caixa atingir um limite que se
considere mínimo

6.7.2 Pagamentos por cheques

 As empresas devem efectuar pagamentos normais a terceiros através de cheques,


transferências bancárias;
 Todos os cheques devem ser nominativos, cruzados e assinados por duas pessoas com
funções diferentes;
 Os cheques só devem ser assinados na presença dos respectivos documentos de suporte e
devidamente conferidos.
 Os cheques em branco devem estar à guarda de um responsável e em lugar seguro;
 No caso de assinatura de um cheque em branco, sempre que possível, cruzá-lo e escrever
o nome do respectivo beneficiário.
7 Plano Económico e Financeiro

Investimento inicial e vida útil dos activos tangíveis:

Quantidade
Discrição Valores (Mt)
s
EQUIPAMENTO FABRIL
Depósito de combustível com 35.00lts de 371840.63
1
capacidade
Maquina perfuradora 1 4113281.25

Compressores a diessel 2 547340.63

Martelos pneumáticos de grande porte 1 1275117.19

Pá Carregadora 1 4023166.39

Máquinas de cortar cubos (35 ton) 3 5265000.00

Máquina de cintar guias 1 839109.00

Posto de transformação de 250 KVA 1 438750.00

Retroescavadora 1 4841593.09

Cilindros 2 822656.26

Detonador 1 10000.00

Máquina Carregadora 1 1404000.00

Compressor 1 421343.00

Rebarbadoras 2 11000.00

Betoneiras 2 20000.00

Berbequins 2 5231.00

Máquina de polir granites 1 3615300.00


Sub-total 28024728.44
BENS DE ESCRITORIO - -
Computadores de mesas HP 11  275000.00
Impressoras 3  9732.54
Secretárias nomais 4  40000.00
Mesas Grandes 2  20000.00
Cadeiras 12  60000.00
Conjunto de mesa de 5 cadeiras para reunião 1  30000.00
Máquina de Café expresso 1  10530.00
Estante para Arquivos 4  8400.00
Ar-condicionado 4 40000.00
Sub-total 493662.54
Activos diversos -
Carrinha de 9 lugares 1  700000.00
Sub-total 700000.00
TOTAL - 29218390.98
Tabela 6 Investimento inicial e vida útil dos activos tangíveis
7.1 Plano de financiamento

A Empresa ira recorrer pelo menos uma vez a cada um dos tipos de financiamentos existentes no
sistema bancário do universo de simulação empresarial, abaixo indicados:
 Financiamento de curto prazo
 Financiamento de médio e longo prazo.

GraBelos,lda prevê recorrer a banca para obter um empréstimo no valor de 12.000.000,00


Mt. Por um período de 6 anos com reembolsos anuais constantes a taxa de 12%, vencendo a
primeira prestação no fim do primeiro ano

Anos Capital em dívida Juros Amortização Capital Social


1 12.000.000,00 1.440.000,00 2.000.000,00 10.000.000
2 10.000.000,00 1.200.000,00 2.000.000,00 8.000.000,00
3 8.000.000,00 960.000,00 2.000.000,00 6.000.000,00
4 6.000.000,00 720.000,00 2.000.000,00 4.000.000,00
5 4.000.000,00 480.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
6 2.000.000,00 240.000,00 2.000.000,00 0,00
Tabela 7 Plano de Amortização da Divida

7.2 Mapas previsionais


Pressupostos:
Após a extração o matacão será transformado obedecendo a seguinte distribuição em
pesos:

10% Cubos 10x10x10


20% Cubos 5x5x5
15% Paralelepípedo
20x10x10
Extração Transformação
Pedreira Matacão 30%Brita
5%Sarrisca
5% Rachão
5% Tout-Venant
10% Pó de pedra

A produção média anual de matacão estima-se em 100000ton, o que significa que por trimestre
espera-se uma produção de 25000ton. E dado o peso acima para a transformação do matacão em
produtos comercializáveis, teremos as seguintes quantidades de produtos por trimestre.

Produtos 1º 2º 3º 4º Total

Cubos 10x10x10 2500ton 2500ton 2500ton 2500ton 10000ton

Cubos 5x5x5 5000ton 5000ton 5000ton 5000ton 20000ton

Paralelepípedo20x10x10 3750ton 3750ton 3750ton 3750ton 15000ton

Brita 7500ton 7500ton 7500ton 7500ton 30000ton

Sarrisca 1250ton 1250ton 1250ton 1250ton 5000ton

Rachão 1250ton 1250ton 1250ton 1250ton 5000ton

Tout-Venant 1250ton 1250ton 1250ton 1250ton 5000ton

Pó de pedra 2500ton 2500ton 2500ton 2500ton 1000ton

Total 25000ton 25000ton 25000ton 25000ton 100000ton


Tabela 8 Produção Trimestral

7.3 Pressupostos dos gastos mensais:

Rubrica Pressuposto Ano

Electricidade Prevê-se consumo de 384617,24mt


32051.43mt mensais

Combustível Prevê-se consumo de 600124,92mt


50010,41mt mensais

Agua Prevê-se consumo de 245237,44mt


12103,12mt mensais

Ferramentas e utensílios de Prevê-se consumo de 361248,44mt


desgaste rapido 30104,37mt mensais

Material de escritório Média 8321,23mt mês 99854,76mt

Alimentacao dos Media 100000,00mt mes 1200000.00mt


Trabalhadores

Rendas e alugueres Sede e escritorio 20000,00mt 240000,00mt

Seguros Media de Premios por mes 278544,00mt


23212,00mt

Comunicações Media 12420,45mt mes 149045,4mt

Deslocações e estadias Relativo a almocos e portagem 60000,00


para o promotor; 5000,00mt

Honorários Para o contabilista; 280000,00mt


70000.00mt trimestre

Manutenção e reparação Media 10001,32mt 120015,84mt

Total - 5460097.00

Tabela 9 Gastos Mensais


7.4 Mapa de amortização dos equipamentos fabris
Nr Q. Descricao Do bem Ano de aquisicao
Entrada Funcionamento
Valor do Imob Vida Util/Taxa de AR Ar Anual

ACTIVO TANGIVEIS
1 1 Depósito de combustível com 35.00lts de capacidade 2015 2015 371840.63 0.125 46480.07875
2 1 Maquina perfuradora 2015 2015 4113281.25 0.125 514160.1563
3 2 Compressores a diesel 2015 2015 547340.63 0.125 68417.57875
4 1 Martelos pneumáticos da grande porte 2015 2015 1275117.19 0.125 159389.6488
5 1 Pá Carregadora 2015 2015 4023166.39 0.125 502895.7988
6 3 Máquinas de cortar cubos (35 ton) 2015 2015 5265000 0.1 526500
7 1 Máquina de cintar guias 2015 2015 839109 0.125 104888.625
8 1 Posto de transformação de 250 KVA 2015 2015 438750 0.0714 31326.75
9 1 Retroescavadora 2015 2015 4841593.09 0.125 605199.1363
10 2 Cilindros 2015 2015 822656.26 0.125 102832.0325
11 1 Detonador 2015 2015 10000 0.125 1250
12 1 Máquina Carregadora 2015 2015 1404000 0.1 140400
13 1 Compressor 2015 2015 421343 0.2 84268.6
14 1 Rebarbadoras 2015 2015 11000 0.1 1100
15 2 Betoneiras 2015 2015 20000 0.1 2000
16 1 Berbequins 2015 2015 5231 0.1 523.1
17 1 Máquina de polir granitos 2015 2015 3615300 0.1 361530
total 28024728.44 3253161.505

Tabela 10 Amortização dos Equipamentos

7.5 Previsão para GGF (Gastos Gerais de fabrico) trimestrais


1°Trimestre 2°trimestre 3°Trimestre 4°Trimestre Total
01. Electricidade 96154,31 96154,31 96154,31 96154,31 384617,24
02. Combustíveis 150031,23 150031,23 150031,23 150031,23 600124,92
03. Agua como 61309.36 61309.36 61309.36 61309.36 245237,44
matéria-prima
04. Mão-de-obra 218696.72 218696.72 218696.72 218696.72 874786.86
indirecta
05. Amortização do 813290,38 813290,38 813290,38 813290,38 3253161,505
equipamento fabril
06. Ferragem. e 90312.11 90312.11 90312.11 90312.11 361248,44
utensílios de desgaste
rápido
TOTAL 1429794.101 1429794.101 1429794.101 1429794.101 5719176.41

7.6 FSE (Fornecimento de serviços externos)


Ano 1
Electricidade 384617.24
Combustível 600124.92
Agua 245237.92
Ferramentas e utensílios 361248.44
Material de escritório 99854.76
Rendas e alugueres 240000
Seguros 278544
Comunicações 1490454.4
Deslocações e estadias 60000
Honorários 280000
Manutenção e reparação 120015.84
Alimentação para os 4160097.52
trabalhadores
Tabela 12 Fornecimento de serviços

7.7 Custo de Produção ou industrial


  1 Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Total
MD 36003.00 36003.00 36003.00 36003.00 144012,00
MOD 907049.25 907049.25 907049.25 907049.25 3628197
GGF 1429794.10 1429794.10 1429794.10 1429794.10 5719176.41
Total 2372846.353 2372846.353 2372846.353 2372846.353 9491385.41
Tabela 13 Custos de Produção ou Industrial

7.8 Custos não industriais


1ºTrimestre 2ºTrimestre 3ºTrimestre 4ºTrimestre Total
Custos de 106901,01 106901,01 106901,01 106901,01 427604,04
vendas
Custos 489165,72 489165,72 489165,72 489165,72 1956662,88
administrativo
s
Custos 360,000,00 360,000,00 360,000,00 360,000,00 1440,000,00
financeiros
outros 300000.00 300000.00 300000.00 300000.00 1200000.00
Total 1256066,73 1256066,73 1256066,73 1256066,73 1256066,73
Tabela 14 Custos não Industriais

7.9 Remuneração Bruta dos Trabalhadores


  Mês 1 Ano
  N° de Trab. Remuneração total/mês  -
Gerência 6 123615,00mt  1483380,00mt
Técnicos 7 41870,40mt  502444,80mt
Comerciais 3 15633,67mt  187604,04mt
Outros 4 23642,66mt  283711,92mt
Total 20 204761,73mt 2457140,76mt
Tabela 15 Remuneração Bruta dos Trabalhadores

Financiamentos

Financiamento Ano 1
1. Capital próprio  
a) Capital social 30000000,00
b) Prestações suplementares  
   
2. Capital alheio  
a)Empréstimos Bancários  1000000,00
b)Empréstimos de sócios  
c)Crédito de Fornecedores  5981250,00
d) Outros  
Tabela 16 Financiamentos

7.10 Mapa Previsional de Vendas

Produto Vendas Sobras


Quantidade Preço Valor
Cubos 6000 1500 9000000 4000
10x10x10
Cubos 5x5x5 11000 750 8250000 9000
Paralelepípedo 10500 1300 1365000 4500
s 0
Brita 19000 450 8550000 11000
Sarrisca 2500 1300 3250000 2500
Rachão 3000 110 330000 2000
Tou-venant 2600 65 169000 2400
Pó de pedra 6000 140 840000 4000
Total 4403900
0
Tabela 17 Mapa Previsional de Vendas
7.11 Demonstracao de Resultados Previsional

Ano 1
Vendas 44039000,00
Custo industrial dos produtos
vendidos
Saldo inicial de Produtos Acabados 0,00
Custo do Produtos Acabados 9491385.41
Produtos Acabados disponíveis para 9491385.41
venda
Saldo final de Produtos Acabados 0,00
Margem Bruta 34547614.59
Custos não industriais
Custos de Venda ou distribuição 427604,04
Custos de Administração 1956662,88
Custos financeiros 1440000,00 3824266,92
Resultado antes de imposto 30723347.67
Tabela 18 Demostração de Resultados Previsionais
7.12 Mapa de Demonstracao de fluxo de caixa previsional

ACTIDADES OPERACIONAIS Ano1

Recebimentos de clientes 40369083.33


pagamentos a fornecedores -682512.125
pagamentos ao pessoal -2457140.76
caixa gerado pelas operacoes 37229430.45
pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00
outros recebimentos/pagamentos
FLUXO GERADO PELAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 37229430.45

ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO
Pagamento de:
Ativos Fixos tangiveis -29218390.98
Ativos Fixos intangiveis 0
FLUXO GERADO PELAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -29218390.98

ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO

Recebimentos de:
Financiamentos obtidos 12,000,000
Realizacao de capital e de outros instrumentos de capital proprio 30,000,000
outras operacoes de financiamento
Pagamentos de:
financiamentos obtidos -2,000,000
juros e gastos similares -1,440,000
Dividendos 0
Reducoes de capital e outros instrumentos de capital proprio -29218390.98
outras operacoes de financiamento
FLUXO GERADO PELAS ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO 9341609,02

VARIACAO DE CAIXA E EQUIVALENTES 17352648.49


Efeito das diferencas de cambio 0
Caixa e equivalentes no inicio do periodo 0
Caixa e equivalentes no fim do periodo 17352648.49

Tabela 19 Demonstração de Resultados Previsionais


7.13 Orcamento de tesouraria
Ano 1
1. Entradas
saldo inicial 30,000,000
Recebido de Clientes 65,793,750
Total disponivel 95,793,750
2. pagamentos
compra de materiais 144,012
Despesas operacionais 11,083,720.60
Compra de equipamentos 29,218,390.98
Pagamento de dividendos
Total 40446123.58
3. superavit/deficit(1-2) 55,347,626.42
4. financiamento
Emprestimos 12,000,000
pagamento de emprestimos 2,000,000
pagamento de juros de emprestimos 1,440,000
Total 15,440,000
5. saldo final(3+4) 70,787,626

Tabela 20 Orçamento de Tesouraria

Observacoes:

 O prazo Medio de recebimento(PMR) usado no calculo dos valores que fazem parte dos
Mapas previsionais é de 30 dias(1 mes);
 O prazo medio de pagamentos usado é de 45 dias (1.5 mes);
 Na producao assumimos que a entidade explora toda a sua capacidade, de 100000,00ton
por ano;
 Os precos usados para estimar os gastos com a aquisicao dos equipamentos foram
solicitados atraves de pedido de cotacao a empresas do mercado de simulacao
empresarial que tem como actividade a venda desses equipamentos.
8 ANEXOS

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