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A Biblia Na Minha Vida - Histórias para Crianças
A Biblia Na Minha Vida - Histórias para Crianças
“Papá! Mamã! Já viram que torre tão grande?!” – exclamou a Sara admirada
ao olhar para um enorme monumento de ferro, que se erguia tão alto, que
parecia tocar no céu. “É a torre Eiffel!” – exclamou a mãe – “Este é um dos
monumentos mais importantes de Paris!”.
A Sara estava maravilhada! Nunca tinha estado num país estrangeiro! Os pais
tinham decidido passar aquelas férias em França e agora estavam a visitar a
capital: Paris! A Sara levava um bloquinho para anotar cada coisa que via!
Por isso, não parava de fazer perguntas: “Mas mamã, porque é que eles
construíram uma torre tão grande?” “Sabes filha, os homens sempre gostaram
de construir torres para mostrar a sua grandeza. A torre eiffel mede 320 metros
de altura. É como um prédio de 100 andares. Mas esta torre foi construída
para uma exposição mundial que houve aqui em Paris em 1889 há mais de 100
anos.”
A Sara ia ouvindo a mãe e tirando notas no seu bloquinho. De certeza que a
professora lhe ia pedir para fazer uma composição sobre as férias e ela não
queria perder nenhum pormenor. “Mas fizeram uma torre toda só de ferro!
Porque?” – questionou ela. A mãe com um sorriso explicou: “Na altura estava
na moda! Os engenheiros queriam mostrar as suas técnicas de trabalhar o
metal! Quem fez a torre foi o Gustave Eiffel. Por isso se chama torre Eiffel!"
Depois de aprender um pouco mais sobre Paris, a Sara foi com os pais até um
lindo jardim nos Campos Elísios. Como ela era uma menina muito
comunicativa, não tardou a procurar fazer amizades: “Queres brincar
comigo?” – perguntou a um menino que estava no parque a andar de bicicleta.
O menino parou a bicicleta, olhou para ela um pouco admirado e perguntou-
lhe: “qu'avez-vous dit?”. Desta vez foi a Sara que ficou a olhar para ele e
então perguntou: “Que disseste?”... Enfim... não se compreendiam um ao outro.
A Sara foi sentar-se muito triste ao pé dos pais: “Que se passa Sara, não estás
a gostar do jardim?” – perguntou o pai. “Não é isso!” – disse a Sara com um
suspiro. – “Não consigo brincar com ninguém porque não nos entendemos” – e
cruzou os braços em sinal de protesto! A mãe sorriu: “Minha filha isso é o
problema das línguas! Ele fala francês e tu português! É difícil entender
alguém que fala uma língua que não compreendemos! Mas sabes Sara, esse
problema também começou numa torre há muitos séculos atrás?”
A Sara pegou logo no seu bloquinho de notas: “A sério mamã? Mas não foi
aqui na Torre Eiffel, pois não?” – A mãe sorriu e continuou: “Não Sara! Foi na
Torre de Babel! Depois do dilúvio a terra começou de novo a ser povoada.
Deus queria que os homens se espalhassem e povoassem a terra, só que houve
um grupo de homens que queria juntar-se. Eles queriam ficar famosos e
tornarem-se poderosos. Queriam chegar mesmo ao céu. Então começaram a
construir uma torre! Só que Deus ficou muito triste com aqueles homens que,
juntos, iam começar a fazer só coisas más! Então, para os separar e eles não
conseguirem avançar na construção da torre, baralhou-lhes as línguas.
Aconteceu-lhes o mesmo que te aconteceu agora aqui no parque com aquele
menino. Um falava numa língua, e outro noutra... cada um tinha a sua língua.”
A Sara que ouvia a mãe muito atenta, exclamou: “Então, não se entendiam!” - a
mãe sorriu e continuou – “Por isso, eles separaram-se e não puderam acabar a
torre, nem unir-se para fazer mais coisas erradas! Foi assim, naquela torre,
que começaram as muitas línguas que hoje existem espalhadas no mundo!”
1. A Macieira
A excitação era muita em casa do Rafael. Ele estava à espera que chegassem
os seus amigos do clube de escuteiros da sua igreja. Juntos, iam visitar o
planetário da cidade.
O planetário é um local onde nos sentamos numa sala a olhar para o teto. O
teto tem a forma de abóbada que é como uma taça. Com uma máquina eles
projetam o Sol, a Lua, as estrelas e os planetas. Parece mesmo que estamos a
olhar para o céu numa noite estrelada, ou a viajar pelo espaço.
O dia estava cinzento e chuvoso, mas nem isso lhes estragava a alegria! Nessa
semana tinham estado na igreja a estudar sobre a criação do mundo, e queriam
muito explorar o sol, a lua e a estrelas, que Deus havia criado no 4o.dia.
Ainda faltavam 15 minutos para a hora combinada, quando a campainha tocou
dlim dlom. O Fiel, o seu caozinho, começou a ladrar, abanando a cauda como
que a dizer: "é um amigo!". O Rafael correu para a porta e era o João que
vinha a chegar todo encharcado! "Está a chover imenso" - disse ele - "Com as
ruas todas inundadas, não sei se havemos de ir de autocarro ou de barco!".
Ainda o João estava a acabar de falar, quando novamente a campainha tocou.
Agora era a Margarida e o Daniel que estavam à porta. "Ena! Vieram todos
cedo!" - exclamou o Rafael - "O melhor será sairmos já, para não chegarmos
atrasados!".
O grupo finalmente chegou ao planetário! Quando estava na hora da sessão
começar, sentaram-se nos lugares que encontraram disponíveis na sala! Foi
quando viram que, ao seu lado, estava o Alexandre a quem todos chamavam de
Alex. O Alex era um colega da turma do Rafael e do João, que gostava muito
de gozar com toda a gente. Ao vê-los, levantou-se logo e foi-lhes dar uma
palmada na costas: "Então por aqui?" - exclamou o Alex - "Estejam atentos,
não vá uma estrela cadente vos cair na cabeça!" - e, a rir, dirigiu-se novamente
para o seu lugar!
À medida que ia sendo projetado o filme, uma senhora ia explicando ao
microfone o que viam. Parecia mesmo que estavam numa nave espacial.
Quando saíram de lá vinham contentes, mas também tristes, porque em vez de
a senhora explicar que Deus tinha criado tudo aquilo, falou que apareceu por
acaso. Como se algo tão perfeito, pudesse surgir do nada. Estavam eles ainda
a falar sobre o assunto quando, de trás, surgiu o Alex: "Ouviram o que a
senhora disse? O Universo surgiu de uma explosão!" - e dito isto, fez estourar
um saco de plástico que trazia na mão! A Margarida até saltou com o susto! E
o Alex saiu a rir, como de costume, deixando os amigos para trás!
Como estava a chover muito, retornaram todos para casa do Rafael. A mãe
tinha preparado um belo lanche, com bolo de chocolate, sandes de queijo,
sumos, salada de frutas e muitas outras coisas deliciosas. Mas havia algo que
tinha deixado a todos um pouco tristes
"Na verdade, as pessoas esquecem-se que o mundo foi criado com muita
sabedoria e essa sabedoria só poderia vir de Deus. Como poderia surgir
alguma coisa do nada?" exclamou o Rafael. "Lembram-se em que dia Deus
criou o Sol a Lua e as estrelas?” O Daniel respondeu logo “Sim! Foi no 4º
dia!”. “Pois” – confirmou o Rafael - “Já viram que para além de o Sol nos
iluminar o dia e a Lua a noite, são eles que nos marcam os dias, os anos e as
estações”. “Como assim?” – perguntou a Margarida que gostava muito de fazer
perguntas.
O Rafael pegou no globo terrestre que estava em cima da estante e começou a
girá-lo. “A Terra parece um peão a girar sozinho! " - exclamou - "Por isso,
podemos marcar a duração de um dia de um pôr do sol até outro pôr do sol,
que são 24 horas. Depois, um ano é cerca de 365 dias, porque é o tempo que a
Terra demora a dar a volta do Sol.” “E as estações?” questionou novamente a
Isabel. “Quais? As estações do comboio?” – perguntou o Daniel a rir. "Eu sei"
- disse o João - “A primavera, o verão, o outono e o inverno, são
determinados pela posição do Sol em relação à Terra e os meses, pela posição
da Lua”. “Realmente Deus fez tudo perfeito! “- Exclamou a Margarida. “E a
semana? Porque são 7 dias?” O Rafael explicou “Realmente os cientistas não
podem explicar isso a não ser pela criação. Foi em sete dias que Deus criou o
mundo e até hoje permanece a semana de 7 dias”. “
Realmente temos um Deus muito poderoso!” - exclamou a Margarida. Então,
todos juntos, agradeceram a Deus pelas grandes coisas que Ele fez para nós.
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