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Modulo 2
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Setor Agropecuário
e as Mudanças
Climáticas
Chegamos ao Módulo 2!
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Módulo 2 – Setor agropecuário e as mudanças climáticas
Aula 1:
Impactos negativos
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Olá!
Dica do Técnico
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Fonte: Relatório das Estimativas Anuais de Emissões de Gases de Efeito Estufa (4ª edição).
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Aula 2:
Medidas possíveis
Uma vez caracterizada a “via de mão dupla” existente entre o setor agro-
pecuário e o aquecimento global, é importante compreender quais pos-
síveis medidas o setor pode tomar, no sentido de mitigar as emissões de
GEE, ou no sentido de adaptar-se a seus efeitos adversos. A seguir, serão
abordadas as medidas de mitigação e adaptação já em andamento no
País.
Mitigação
O Brasil é um dos países emergentes que não foram obrigados a fixar
metas de redução de emissões de GEE em acordos internacionais. Entre-
tanto, apresentou um conjunto de ações voluntárias.
• redução do desmatamento da Amazônia e do Cerrado;
• ampliação da eficiência energética;
• adoção de práticas sustentáveis na agricultura.
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Adaptação
A escolha da espécie florestal também depende dos mesmos fatores cita-
dos no Sistema iLF, destacando-se:
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Dica do Técnico
Oi, Mariana!
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Aula 3 :
Importância do setor
agropecuário na
redução das emissões
de GEE
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da
Plataforma ABC, tornou público os resultados preliminares do Plano ABC
ao longo desses oito anos de sua implementação. Os dados apresentados
refletem a implantação das tecnologias de baixa emissão de carbono pre-
conizadas pelo ABC.
Em 2018, foi instituída a Plataforma ABC, mediante a publicação da Por-
taria MAPA nº 2.277/17, com o objetivo de acompanhar e promover o mo-
nitoramento da redução de emissões de GEE e da dinâmica do estoque de
carbono na agropecuária. Resultados preliminares alcançados com a im-
plementação das ações do Plano ABC, de 2010 a 2018, foram divulgados
pela Plataforma, em dezembro de 2018, conten-
do também as estimativas de mitigação (milhões Megagrama (Mg):
Um milhão de gramas,
de Mg CO2 eq) que devem ocorrer com a expan- isto é, uma tonelada (t).
são da adoção (em hectares) das tecnologias do
Plano.
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Dica do Técnico
Oi, Mariana!
Tudo bem com você?
É isso aí mesmo. Precisamos ficar atentos aos esforços necessários
para conter e diminuir as emissões de GEE. E todos devem se en-
volver, desde o produtor até o Governo.
Podemos começar citando políticas públicas que promovam a
implementação de boas práticas em larga escala, conciliando a
conservação dos recursos naturais e o aumento da eficiência da
produção agrícola, dentro de uma lógica de sustentabilidade socio-
ambiental do sistema.
Precisamos também de políticas públicas que permitam que as
tecnologias de mitigação e aumento do sequestro de carbono che-
guem ao produtor.
São necessárias estratégias de mitigação e adaptação,não apenas
tecnológicas, mas também financeiras, institucionais, logísticas e
outras, que ofereçam aos produtores os instrumentos e as infor-
mações necessárias para que seus sistemas produtivos sejam me-
nos emissores de GEE e mais resilientes às mudanças do clima.
É importante que seja consolidada a transição das técnicas agro-
pecuárias convencionais para um modelo de produção pautado em
tecnologias de baixa emissão de carbono.
Outro fator importante é o desenvolvimento e a adoção de inova-
ções tecnológicas, bem como a continuidade de pesquisas agrope-
cuárias, no sentido de desenvolver alternativas que permitam aos
agroecossistemas se adaptarem aos novos cenários climáticos.
O amplo acesso à informação e a adoção de tecnologias, processos
e sistemas já disponíveis é essencial para que os resultados espe-
rados sejam alcançados e mantidos.
A ampliação das capacitações e o fortalecimento da assistência
técnica e extensão rural é outra ação importante ue vai contribuir
para tornar o setor mais rentável, adaptado e resiliente.
Continue com seus estudos, e sempre que precisar, estarei à dis-
posição.
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Atividade de
aprendizagem
1. acertar as questões; ou
2. usar todas as suas tentativas.
Questão 1
Sobre os potenciais impactos negativos, assinale a alternativa correta.
a) A evolução histórica de dados oficiais das emissões de GEE pelos
diferentes setores brasileiros mostra que a agropecuária sempre
esteve em primeiro lugar entre os setores, passando para o segun-
do lugar só recentemente, após 2015.
b) Os principais processos do setor agropecuário emissores de GEE
são: fermentação entérica, emissões de N2O provenientes de so-
los agrícolas, manejo de dejetos animais, cultivo de arroz, queima
de resíduos agrícolas. As emissões resultantes das atividades em
solos agrícolas representam a maior fatia. Em segundo lugar, está a
fermentação entérica do rebanho de ruminantes.
c) As projeções climáticas para o Brasil, desenvolvidas a partir dos
possíveis cenários considerados nas avaliações internacionais
(IPCC, 2014), revelam que ainda não há com o que se preocupar,
pois é muito pouco provável que ocorram aumentos médios da tem-
peratura e diminuição das precipitações.
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Questão 2
Sobre as medidas possíveis para o setor agropecuário lidar com o aqueci-
mento global assinale a alternativa correta.
a) Para alcançar o compromisso nacional voluntário assumido pelo
Brasil na COP-15, em 2009, e ratificado pela Lei nº 12.187/2009,
foi atribuído ao setor agropecuário a responsabilidade de contribuir
com a redução das emissões de GEE do País, por meio da imple-
mentação das seguintes ações mitigadoras:
• recuperação de pastagens degradadas;
• ampliação da adoção da tecnologia denominada integração Lavoura-
-Pecuária-Floresta (iLPF);
• expansão da adoção do Sistema Plantio Direto (SPD);
• expansão da adoção da tecnologia denominada Fixação Biológica de
Nitrogênio (FBN);
• expansão do plantio de florestas;
• ampliação do uso de tecnologias para tratamento de dejetos animais.
b) Após a COP-21, em 2015, no documento denominado Contribui-
ções Nacionalmente Determinadas (NDC brasileira), o Brasil não
faz nenhuma menção específica a compromissos de medidas miti-
gadoras para o setor agropecuário.
c) Visando reduzir as emissões do setor agropecuário é fundamental
incentivar, motivar e apoiar o mapeamento de áreas sensíveis aos
efeitos adversos das mudanças climáticas, incrementando, assim, a
resiliência dos produtores rurais e dos agroecossistemas.
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Questão 3
Sobre a importância do setor agropecuário para o País, no contexto das
mudanças do clima assinale a alternativa correta.
a) O setor agropecuário é altamente vulnerável às variações do clima,
cada vez mais evidentes, no entanto, é também o setor com menor
potencial de contribuir para a redução das emissões de GEE do
País.
b) No contexto das mudanças climáticas, as medidas mitigadoras
dos GEE e adaptativas propostas para o setor agropecuário e as
metas da NDC brasileira não colaboram com os desafios do de-
senvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza no Bra-
sil. Ou a agropecuária contribui para o crescimento econômico do
País ou reduz suas emissões de GEE. Ambos os passos não são
possíveis de ocorrerem simultaneamente.
c) Diante dos impactos negativos do setor agropecuário no aqueci-
mento global e deste nas atividades do setor, considerando as me-
didas mitigadoras e adaptativas propostas e os compromissos in-
ternacionais assumidos pelo Brasil, fica evidente a importância de
que sejam envidados todos os esforços necessários para apoiar o
setor rumo à melhor contribuição possível com a redução das emis-
sões de GEE e a adaptação aos efeitos adversos decorrentes destas.
d) Os resultados preliminares alcançados com a implementação das
ações do Plano ABC, desde 2010 até 2018, divulgados pela Pla-
taforma e apresentados na COP-24, em 2018, mostram que com
a implementação das tecnologias do ABC o País atingiu entre 30
e 50% da meta brasileira prevista no Plano Setorial de Mitigação
e Adaptação às Mudanças do Clima, para 2020. Isso demonstra
que o setor provavelmente não deverá alcançar a meta final esta-
belecida para esse prazo.
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