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Licenciado para - Alexandre de Campos Ramos - 06192206945 - Protegido por Eduzz.

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APOSTILA DO ALUNO
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@sbec.med.br

08 1º Curso on-line
AGO 20 Da semente ao paciente

Projeto Mães e Mulheres Jardineiras


#DaSementeAoPaciente – Apoio: www.sbec.med.br
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Objetivo do curso
O objetivo principal deste curso é oferecer informações de qualidade, de forma dinâmica e
simplificada sobre o autocultivo de cannabis para fins medicinais.

Além de noções gerais e técnicas específicas para o


cultivo de cannabis, apresentaremos dicas valiosas
relacionadas aos temas de cada aula.

Também será disponibilizado um canal de interação


destinado ao envio de dúvidas sobre as principais
questões que podem ocorrer durante o crescimento e
desenvolvimento da planta (bem como nas etapas, do
começo ao fim).
Desta forma, o curso converge para o objetivo do
projeto Mães e Mulheres Jardineiras: colaborar para
que mais mulheres consigam ter autonomia da produção
de óleo artesanal de Cannabis para seus filhos ou entes
queridos.

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Após a realização do curso, as alunas estarão no


caminho para cultivar cannabis para fins medicinais
incluindo todo o processo de planejamento do seu
ciclo de autocultivo, preparação de espaços, noções
de formatos de cultivo, necessidades específicas em
cada uma das fases de desenvolvimento da cannabis

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Uma breve história da Cannabis Sativa

O cultivo de cannabis é antigo e já foi um grande E isso continua para a


aliado da agricultura por volta de 8.000 AC. melhora do acesso à cultivos
inteligentes (e benéficos para
a planta e para o humano que
Suas fibras e demais vantagens já eram bem a cultiva)... Tendo em vista
utilizadas por civilizações que tinham contato com que essa evolução não para!
a planta.

Por ser uma planta resistente, de período estável e


adaptável, sempre forneceu qualidade de vida de
forma orgânica para os povos que a cultivam
(conscientes de seus benefícios).

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O maior benefício de se cultivar cannabis em menor escala é a obtenção da sua própria matéria
prima, da expansão de vida que o cultivo proporciona e do benefício de exercer os seus direitos
(como exemplo, o direito à saúde).
Os benefícios de se cultivar em grande escada seriam a produção de renda (ou não), tais como:

Alimento Uso têxtil & Construção


Quem cultiva tem sementes. Quem cultiva tem fibras.

Bioplástico Biocombustível
Obtendo a celulose contida na Com a liberação de CO² na queima
planta. de sua fibra.

Medicina & cosmética


Com as flores, frutos e óleos
essenciais.

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Enfim, toda essa história (e esses benefícios) são só um resumo do que o autocultivo – e do que
a planta em si, usada de maneira consciente (como acontece em muitos países e há tempos, na
Terra) pode trazer.

A planta é um recurso da terra para nós. E, por isso, temos que


reconhecer o autocultivo de forma legal e regulamentada.

Inclusive, com alcance aos que tem menos recursos. Além


disso, pensando sempre nos que podem e não podem cultivar.

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Conhecendo a planta

Sobre a espécie
A maconha é uma planta
herbácea, que pertence à
família canabaceae, do tipo
Cannabis Sativa, com as 3
subespécies mais conhecidas:

• Indica
• Sativa
• Ruderalis

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Essas são as 3 subespécies conhecidas.

Ao passar do tempo, todo o manejo para adaptar cada


vez mais a planta a nós fez com que a maioria das
subespécies puras se perdessem (dando assim lugar
aos híbridos, que são as genéticas cruzadas que temos
hoje no comércio de sementes e clones no mundo).

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Conhecendo as primeiras etapas e organizando o ciclo

❖ Escolha do espaço

❖ Equipamentos e condições
necessárias

❖ Matéria-prima usada no cultivo

❖ Data de início

As opções de ambientes de cultivo (indoor e outdoor), equipamentos necessários


para cada modelo de cultivo, materiais a serem utilizados para iniciar, como
planejar o ciclo.

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Escolha do espaço
AMBIENTE INDOOR (INTERNO)

Ao contrário do outdoor, o indoor é bem mais controlável.


Para iniciar aqui são necessários alguns equipamentos e
um espaço adequado (que pode ser comprado em algum
growshop, montado com diversos materiais recicláveis ou
não - e também pode ser feitos a partir de ajustes em
armários ou sapateiras).

AMBIENTE OUTDOOR (EXTERNO)

Oferece todas as condições para o cultivo e colheita (de forma


natural). As plantas florescem de acordo com a estação (e como
toda planta tem sua época certa, colhe-se cannabis uma vez por
ano no cultivo outdoor – a não ser que interrompa o tempo de luz
das plantas de forma a manipular as colheitas em outdoor).

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Vantagens e Desvantagens
Os dois modelos apresentados podem ser modificados de acordo com o(a) cultivador(a). E todos tem seus pontos
positivos e negativos:

Outdoor Indoor
VANTAGENS VANTAGENS
Investimento mínimo, poucas plantas Controle maior da nutrição, do clima,
porém muito rendimento, custo tempo de luz (fotoperíodo), mais
quase zero. colheitas por ano, plantas em segredo.

DESVANTAGENS DESVANTAGENS
Os cuidados com a rega, clima, roubo Investimentos iniciais, custo elétrico
das plantas ou denuncia, planta mensal, mais fácil a perda de plantas por
sujeita a pragas e animais, menos pragas (indoor controlado não tem
colheitas ao ano. ataque de pragas).

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Escolha do espaço
O modelo complementar é um modelo onde
se cultiva uma planta com características dos
dois modelos de ambientes:

Este modelo apresenta as vantagens e


desvantagens dos dois estilos.

Utiliza-se a luz do sol (do modelo outdoor)


para complementar a quantidade de luz.

Neste modelo, luzes artificiais também são


usadas (do modelo Indoor).

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Resumindo o tópico sobre modelos de cultivo

Independente do modelo de
cultivo adotado, devemos
reproduzir ou manter o ambiente
mais perto do natural possível
(com as condições da natureza).

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Equipamentos básicos

Para qualquer tipo de cultivo, são necessários


equipamentos gerais – e os mais importantes são:

Hybrid
• Tenda de cultivo;
• Iluminação;
• Vasos; Wpa
• Substrato/Terra;
• Circulação/Troca de ar; Wappa

• Matéria-Prima;
• Etc.
Organizando os detalhes para o
planejamento do ciclo de
cultivo...

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Tenda de cultivo

A tenda de cultivo é a estrutura que abrigará o ambiente de vida da planta.

• Ela deve reproduzir ao máximo o ambiente natural;


• Pode ser usada em ambiente interior ou exterior;
• Podem ser compradas ou construídas com: PVC, mylar, lonas ou
outros materiais;
• Podem ter vários tamanhos (isso será de acordo com o número de
plantas que pretende ter – assim, faremos a escolha da espécie e
quantidade de plantas para, depois, decidir qual tipo de tenda/
armário vamos ter).

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Iluminação

Do começo ao fim do cultivo, pode ser do sol ou artificial:

• Em floração: 12 / 12 (luz / escuridão);


• Nas demais fases: 18 / 6 (luz / escuridão).
O curso vai disponibilizar uma tabela mostrando as lâmpadas mais usadas no cultivo –
sendo que os painéis de LED e as HPS são as mais faladas hoje em dia.

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Vasos

A escolha dos vasos se dará de acordo com o espaço


disponível – além do tamanho e fase da planta:

• Podem ser comprados ou reciclados;


• Devem permitir a saída (drenagem) da água e a
passagem do ar.

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Substrato / terra

Os substratos são as bases que vão manter as raízes das


plantas:

• Podem ser comprados prontos ou montados pelo(a)


cultivador(a);
• Deve ser um produto final aerado, fofo, com boa drenagem
(onde as raízes possam se agarrar, crescer e se desenvolver);
• Exemplos de substratos: perlita, vermiculita, fibra de coco,
turfa, humus de minhoca, etc

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Substrato / terra “receita de bolo” (fase vegetativa):

- 5 porções de chips de coco (pode ser misturado com o pó de coco, são pedaços tipo
cubinhos);
- 5 porções de perlita (tamanho médio ou grande);
- 2 porções de vermiculita (médio ou grande);
- 1 porção de 'terra vegetal' (evite utilizar muita areia na produção da sua terra vegetal);
- 1 porção de esterco de aves (evite usar areia na produção do seu esterco de aves, dê
preferência à turfa e folhagens já decompostas);
- 1 porção de esterco de gado;
- 1 porção de húmus;
- 1 porção de 'turfa vegetal';
- 1 porção de torta de mamona;
- 0,5 porção de farinha de osso.

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Circulação / troca de ar

Ventiladores ou a própria corrente do ar são necessários para a troca do ar e para a


boa respiração da planta:

• Podem ser comprados prontos ou montados pelo(a) cultivador(a);


• Podem ser feitos de materiais reciclados;
• Exemplos de materiais utilizados: coolers, exaustores, ventiladores domésticos,
aeradores, ar condicionados, etc.

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Equipamentos para estabilização de ambientes:

Cada fase da planta necessita de cuidados diferentes. A temperatura e a umidade do ar


precisam estar estáveis para o melhor desenvolvimento em cada etapa.

• Termo higrômetros, medidores de pH e/ou EC (reguladores) podem dar uma noção


para ajustes necessários;
• Ventiladores, papelões, carvão (para filtros de odores), desumidificadores e/ou ar
condicionados e temporizadores (timer) podem ser opções para o controle do
ambiente.
• Regadores, tesouras de poda, borrifadores são outros produtos necessários para o bom
resultado do cultivo.

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Matéria-prima - SEMENTES:
Depois de escolher os materiais e o método de cultivo, vamos decidir se começaremos o
cultivo à partir de sementes:

• Podem ter os 3 subtipos (indica, sativa e ruderalis), com essas genéticas puras ou misturadas (híbridas). A maioria foi
modificada através de cruzas para termos as genéticas (strains) atuais;
• Podem gerar plantas fêmeas (feminizadas) e machos de fotoperíodo – ou automáticas fêmeas e machos que não dependem do
fotoperíodo;
• Podem formar plantas chamadas de hermafroditas (que apresentam ambos os sexos);
• Podem carregar as características genéticas da planta – e contém os genes de cada parente usado para sua criação: um macho
e uma fêmea em uma cruza natural ou da planta que foi forçada a ter sementes por meio de produtos como a prata coloidal
(sem a necessidade de um macho).
• Sendo assim, a planta de semente terá o vigor, as vantagens e desvantagens dos seus parentes cruzados (resistência à pragas,
tipo de flor, tipo de folha, produção de raízes, estrutura da planta, capacidade de adaptação ao clima, se vai gostar mais ou
menos de água, etc.);
• As sementes ideais são as saudáveis, maduras, não rachadas e que ainda não tenham sido submetidas à alta umidade (devem
ser armazenadas em locais frescos, escuros e sem umidade);
• Já a escolha da genética e do sexo da planta fica com o(a) cultivador(a), que terá que entender o que pretende colher;
• Atenção na hora da compra da semente também é importante – sempre atento(a) com sua segurança e seus direitos!

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Matéria-prima - MUDAS:
Depois de escolher os materiais e o método de cultivo, vamos decidir se
começaremos o cultivo à partir de mudas ou clones:

• Os clones são a propagação assexual da planta. Consiste em enraizar uma muda de uma planta já formada,
saudável e bem ramificada (de preferência, da parte de baixo da planta em fase de vegetação).
• Fazer clones em floração não tem problema (mas é menos indicado);
• Os clones reduzem o tempo até a colheita visto que a planta já se encontra em fase adulta quando o clone
é retirado (pulando a fase de plântula), bastando enraizar, esperar um tempo para recuperação (até 2
meses) e colocar pra florir (se assim decidir);
• O clone é uma forma de se ter uma planta e de garantir que tudo nela seja como é na planta de onde foi
tirada (da planta mãe);
• De uma planta adulta (de fotoperíodo) em fase de vegetação, podemos tirar vários clones e propagar a
espécie – sem precisar de sementes, e assim, mantendo a mesma planta (esse método é bem eficaz
quando você encontra uma variedade benéfica para seu tratamento medicinal, pois poderá manter as
mesmas propriedades medicinais nos clones).

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Pensando no ciclo
Após todos os passos
anteriores concluídos, CÁLCULANDO O TEMPO
começamos a pensar
no ciclo em si. Teremos que calcular e separar o
tempo de germinação. Caso o
cultivo comece com sementes, o
Pensando em todo o
tempo de germinação geralmente
ciclo, até o feitio do óleo,
dura no máximo 14 dias.
passaremos por várias
etapas.
Já no caso do início com a
utilização de clones (mudas), o
Começaremos enraizamento se dá em até 20 dias
escolhendo a data de depois do corte.
início.

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Vegetação e crescimento
Esta separação do período de duração das fases iniciais do cultivo vai depender, novamente, da
opção de iniciar com sementes ou clones. Portanto, a reflexão inicial sobre o ciclo deve variar
conforme as duas opções que temos para início do cultivo (além dos métodos utilizados – indoor
ou outdoor):

Sementes Clones
No cultivo indoor, partindo da No cultivo indoor com clones, a
semente, a fase vegetativa pode vegetação dura no máximo 8
durar no máximo 8 semanas. semanas após o enraizamento (mas
pode ser feita em menos tempo).
No modelo outdoor, este período
vai variar de acordo com o No outdoor, também vai depende
fotoperíodo natural. fotoperíodo natural.

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O tempo de floração vai variar de acordo com a genética mas


em geral esse período deve durar entre 50 e 80 dias (entre 7
a 12 semanas) - podendo haver variações (tanto no modelo
indoor quanto no outdoor).

No cultivo outdoor, os períodos podem variar de acordo com


cada estação do ano).

Plantas em floração podem revegetar – quer dizer, quando elas


recebem mais de 12 horas de luz por dia, elas interrompem
este ciclo e voltam a fase de vegetação. Por isso é importante
manter até 12 horas de luz por dia do início ao fim da floração.

E o ideal é que o período sem luz seja em escuro total (sem


nenhuma contaminação de luz exterior).

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No caso de plantas automáticas (tanto


no indoor quanto no outdoor) os ciclos
de floração e vegetação somarão
juntos no máximo 80 dias , ou seja, o
período total de cultivo da planta
(algumas genéticas, menos de 55 dias)

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Sativa

Cw Lembrando que sempre


devemos manter uma margem
Charlotte´s de erro com relação a este
Web
tempo no cálculo dos ciclos,
pois imprevistos sempre
acontecem.
Hybrid

Calculando o início do ciclo (o


tempo com margem de erro da
germinação, do enraizamento
Wpa
do Clone, da vegetação e da Wappa

floração), você saberá quando


serão as colheitas e quando Cultivando saúde e qualidade de vida!
passará por cada etapa do ciclo.

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Anotar e entender o ciclo (do início ao fim) permite


identificar, com uma margem de erro mínima,
quando teremos a nossa medicação (nossa colheita).

Nas próximas aulas, abordaremos o período


necessário para secagem das flores e sua
maturação, o tempo necessário para o feitio do óleo
e todos os detalhes até o ponto de consumo.

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Dicas para ciclos mais eficientes:

Conhecer a genética que vai plantar

Estudar os ciclos da planta enquanto está


na busca da colheita

Iniciar com 1 ou 2 tipos de genética

Ter poucas plantas no ciclo (para dar


atenção necessária a todas)

IMPORTANTE: Sempre que necessário (ao trocar de


genética ou sempre que for mudar qualquer coisa
relevante), o ideal seria reiniciar novo ciclo com novas
anotações.
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Enquanto aguarda a segunda aula, podemos fazer o preparo


da terra (mantendo o mais fofa possível, e bem aerada - ou
usar um substrato já preparado).

O ideal é tratar esse substrato como se a planta já estivesse


ali: regar apenas com água pura, observando a drenagem e
deixando secar bem antes da próxima rega. Além disso,
regar apenas na claridade do dia.

Essa terra deve ser tratada diariamente.

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Nutrição orgânica para cannabis


Servem p/regas, preparo do solo/mistura, etc.

5 opções do que usar para fase de plântula, já que a cannabis vem com os
nutrientes necessários para os primeiros dias de sobrevivência:

• Enraizador com lentilha;


• Enraizador com água de arroz;
• Enraizador com babosa;
• Enraizador com Tiririca;
• Complexo B (opcional).

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Nutrição orgânica para cannabis


Servem pra mistura/preparo do solo, rega, forragem,
fermentados, etc.

5 opções pra fase de crescimento (vegetação), micro e macro


(fontes de Nitrogênio - N):
• Húmus de minhoca (chorume), o mais completo;
• Casca de ovos seca e moída (Ca, etc);
• Torta de mamona (N, P, K, Ca, Mg, etc);
• Farinha ou emulsão de peixe (N, P, Mg, etc);
• Estercos, guanos, cascas, algas, tortas e farinhas.

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Nutrição orgânica para cannabis


Servem pra mistura/preparo do solo, rega, forragem,
fermentados, etc.

5 opções para a fase de floração, micro e macro nutrientes


(fontes de P e K):
• Farinha de osso (P, etc);
• Cascas de banana (K, etc);
• Cinzas de madeira não tóxica (sem tinta, etc) (P, etc);
• Melaço (micronutrientes) (+resina);
• Guanos, chorumes pra floração, dolomita, farinhas.

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Nutrição orgânica para cannabis


10 marcas de nutrientes organo-minerais para cultivos
caseiros (contém nutrientes para todas as fases):

• Sauce (tropikali); • Topcrop;


• Flowermind; • Biobizz;
• Smartgrow; • B.A.C;
• Fatcrystal; • Advanced;
• Dimy; • Remo.

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Nutrição orgânica pra cannabis


3 opções de substratos prontos: Carolina soil, solo tropikali,
biobizz soil.
Principais macro nutrientes (móveis):
• N (Nitrogênio)= crescimento, folhas, etc;
• P (Fósforo)= maturação dos frutos, engorda, etc;
• K (Potássio)= formação de frutos, estrutura, robustez, etc.

Nutrientes secundários:
• Mg (magnésio - móvel);
• Ca (cálcio - imóvel);
• S (enxofre - imóvel).

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Nutrição orgânica pra cannabis


3 opções de substratos prontos: Carolina soil, solo tropikali,
biobizz soil.

Micronutrientes:
Zn (zinco (móvel), Mn (manganês - imóvel), Fe (ferro - imóvel), B (boro -
imóvel), Cl (cloro - imóvel), Co (cobalto - imóvel), Cu (cobre - imóvel), Mb
(molibdênio - imóvel), Si (silício - imóvel).

Nutrientes que requerem cautela:


Níquel (Ni), Sódio (Na) e Flúor (F).

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Na Aula 2
(com tudo planejado e com
a matéria-prima em mãos),
aprenderemos como
iniciar o cultivo (passando
pelas fases e ciclos até o
feitio do óleo).

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Nossas vidas, como as plantas,


são feitas de ciclos.

Esses ciclos podem ser organizados


para nos ajudar a viver em harmonia
com a natureza em si.

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Aprendendo a manter um
ciclo com seu autocultivo,
você verá que pode aprender
a obter o seu remédio de
forma bem mais acessível e
natural!
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Dicas primordiais

Verifique os melhores meses pra iniciar o plantio na região que Sempre atento(a), a planta
vive (as datas influenciam no tempo de colheita); pode ensinar muito!
Faça um cultivo orgânico
(sem preconceito).
Não abandone seu plantio (verifique as datas festivas e viagens
antes de começar um cultivo);

Anote o que achar importante, mantenha um diário de cultivo;

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Dicas primordiais

Sempre atento(a), a planta


Verifique os melhores meses pra iniciar o plantio na região que vive pode ensinar muito!

(as datas influenciam no tempo de colheita); Faça um cultivo orgânico


(sem preconceito).

Não abandone seu plantio (verifique as datas festivas e viagens


antes de começar um cultivo);

Anote o que achar importante, mantenha um diário de cultivo;

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Fase Vegetativa
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Questões orientadoras

• Quantas semanas as plantas


passam na fase vegetativa? Como • Pode-se usar estufas ou
se organizar para evitar pragas? hibernáculos para proteger suas
plantas em devidas situações;
• Quais tipos de problemas mais
frequentes nessa etapa do cultivo • Se você mora em uma região
• Nos transplantes, cuidado com
da cannabis? muito quente prefira o cultivo em
a raiz da planta (não deixe-a
vasos claros mas nunca
exposta a luz por muito
• Quando devo realizar podas? transparentes;
tempo).
• Quais técnicas de amarração se • Prefira Plantas de cannabis
adequam mais ao meu cultivo? fêmeas sem semente.

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Questões orientadoras:

• O uso de reguladores e medidores (PH, EC..etc) é bom saber a qualidade da terra da água e dos
nutrientes que usamos;
• Pode-se usar um calendário lunar pra ajudar no cultivo (as fases da lua também influenciam as
plantas);
• De noite as plantas devem descansar, melhor não atrapalhar o sono delas com luz por muito
tempo (no descanso ela recupera a saúde e se revigora através de processos metabólicos e
hormonais)..

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Um bom desenvolvimento durante os estágios iniciais da vida é


crucial para o cultivo de plantas de cannabis saudáveis e resistentes.

Mas, antes de partir para a germinação das nossas sementes de


cannabis, é importante compreender que a qualidade genética das
variedades utilizadas influenciará diretamente no medicamento
obtido após todos os ciclos de desenvolvimento da planta.

Inicialmente, os pacientes se deparam com as diferenças das


sementes de plantas chamadas “automáticas” (ou “autoflorescentes”),
sementes feminizadas e regulares.

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Sementes

No caso das sementes vendidas como feminizadas, existe a possibilidade de se


manter o crescimento vegetativo de acordo com a necessidade do cultivo dos(as)
pacientes (mantendo a planta responderá sempre de acordo com o fotoperíodo ao
qual esteja submetido).

Estas são as sementes mais procuradas por pacientes de cannabis medicinal que não desejam arriscar a possibilidade de obterem plantas
masculinas (que não produzem flores) – bem como cultivadores que desejam manter um maior controle sobre o desenvolvimento de suas
plantas (ou seja, preferem o manuseio de plantas que sejam sensíveis ao fotoperíodo, de acordo com suas necessidades de cultivo).
Contudo, as sementes regulares são a opção mais acessível para muitos pacientes.

De forma simplificada, pode-se dizer que a diferença fundamental entre as plantas oriundas de sementes feminizadas e regulares consiste
no fato de que as primeiras produzirão flores femininas (as inflorescências que serão utilizadas pelos pacientes) – ao passo que as plantas
surgidas de sementes regulares irão apresentar suas pré-flores ao chegarem em determinada fase do seu amadurecimento (e poderão ser
masculinas, femininas ou hermafroditas).

Na prática, ao plantar sementes regulares não há como se saber se as plantas apresentarão flores masculinas ou femininas – e o que
todos os(as) pacientes querem é exatamente a inflorescência produzida pela planta de cannabis feminina.

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As plantas de cannabis “automáticas” entram em


floração tão logo se reconheçam (fisiologicamente
falando) em um determinado estágio de
amadurecimento – quer dizer, elas ‘não respeitam
as regras’ do fotoperíodo, avançando para a fase
de floração mesmo se estiverem submetidas à um
fotoperíodo com mais de 12 horas de luz por dia.

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Germinação
Existem muitas técnicas utilizadas para
germinar sementes de cannabis.
Nesta aula abordaremos alguns dos métodos
mais simples (além de eficientes e práticos):
GERMINAÇÃO NA ÁGUA;
GERMINAÇÃO NO PAPEL TOALHA / ALGODÃO;
CÉLULAS DE GERMINAÇÃO.

https://www.youtube.com/watch?v=IqR9uSG0cCc

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Germinação
Germinação
As pequenas mudas de cannabis iniciam suas jornadas no que é conhecido como ‘crescimento vegetativo’. Seu primeiro par de folhas é
denominado “cotilédones”, que se formam dentro da semente e brotam após a abertura da semente e surgimento dos primeiros milímetros da
raiz.
Imediatamente após o aparecimento dos cotilédones, as folhas “verdadeiras” da cannabis surgem e o desenvolvimento das raízes deve estar à
pleno vapor – característica das primeiras fases de crescimento vegetativo. De acordo com a técnica de germinação utilizada, serão necessários
cuidados específicos para que as mudas de cannabis se desenvolvam de maneira adequada.

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Germinação
Vasos
Na seleção do recipiente (vaso) que receberá a pequena muda de cannabis após seu 1º transplante, é
importante atentar para um detalhe: como o sistema radicular (raízes) ainda não está bem desenvolvido,
não é apropriado mover a pequena planta para um vaso enorme.
Não existe uma regra geral para tamanhos de recipientes (vasos), mas experiências e vivências bem
sucedidas (boas práticas) que podem ser utilizadas como modelos. O que deve ser evitado é o
superdimensionamento do recipiente (overpotting).
Um exemplo é realizar transplantes de mudas de cerca de 10 cm de altura para recipiente de 5 litros,
mas não iniciar imediatamente nesses recipientes.

Outro fator importante ao se escolher um recipiente adequado para a muda de cannabis é a rapidez com
que o sistema radicular da planta jovem utiliza o oxigênio disponível.

Alguns recipientes (como potes inteligentes e potes de ar) permitem a entrada de ar pelas laterais, o que
pode ajudar a secar o substrato mais rapidamente.

Contudo, vale salientar que a utilização de substratos leves em potes de ar pode acarretar problemas
devido ao alto nível de drenagem (o que acarreta na desidratação das raízes, prejudicando o crescimento
geral da muda).
Em se tratando de regras gerais de cultivo (para qualquer planta), a “tríade” água, luz e nutrientes pode
ser considerada a base fundamental – e o mais importante é o equilíbrio entre esses 3 pilares. Nesta
etapa inicial do crescimento da plantinha, podem ocorrer ‘problemas’ como crescimento retardado
relacionado ao excesso de água (overwatering), falhas no desenvolvimento relacionadas à baixa
luminosidade e/ou plantas mortas devido ao excesso de nutrientes (overfert), dentre outros.

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Terra preparada / Substrato:


No cultivo de cannabis medicinal (ou de qualquer outra planta), a preparação do substrato é de
fundamental importância para seu crescimento e até mesmo sua sobrevivência.
Devido às diferentes necessidades nutricionais da cannabis nas fases principais do seu ciclo de Você pode comprar uma
crescimento (fase vegetativa ou fenológica e período de floração ou fase reprodutiva), é
terra preparada, própria pro
seu estilo de cultivo (assim
essencial tratar as informações sobre solo de acordo com cada etapa de sua vida visto que
como nutrientes orgânicos
cada uma dessas fases demanda diferentes tipos de nutrientes.
para cada fase da planta);

Um substrato ideal consiste em uma mistura de compostos orgânicos e inorgânicos que, juntos,
compõem um solo rico, leve e com boa drenagem.

Exemplos de compostos: húmus de minhoca, terra vegetal, farinha de osso, estercos (de aves,
de gado, de morcego), torta de mamona, musgos, etc.

Diversos outros itens devem fazer parte da composição de um bom substrato.

Um bom solo para o cultivo da cannabis medicinal (bem aerado), com a textura adequada,
drenagem e capacidade de retenção de água adequada é o melhor ponto de partida para se
obter um medicamento de qualidade.

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Germinação
Excesso de irrigação - overwatering
O excesso de irrigação (overwatering) ocorre com maior frequência no
caso de substratos com menor drenagem (observe se o solo fica escuro –
além de minúsculos musgos verdes e/ou mosquitos começarem a surgir).
De forma simplificada, esse problema acontece devido ao “alagamento”
do sistema radicular (raízes), que ainda não é tão desenvolvido, e a perda
oxigenação devido à grande quantidade de água no substrato (um
exemplo dessa atenção à oxigenação do substrato é o cultivo hidropônico,
onde dissolve-se o oxigênio na água). Ao regar mudas com menor
frequência, pode-se garantir que as raízes tenham acesso a bastante
oxigênio a todo momento (pois as raízes funcionam melhor quando
recebem o máximo de oxigênio possível e, ao mesmo tempo,
permanecem úmidas o tempo todo). Principais sintomas do
overwatering: Folhas caídas e/ou moles, amarelas nas pontas, planta não
cresce, topo mole ou dobrando (morrendo).

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Drenagem do solo:

Geralmente as regas habituais se fazem para 20% da capacidade do vaso


Além da questão
nutricional, é
fundamental atentar É bom que se regue de manhã ou ao entardecer quando o sol não está em
para o fator ‘drenagem alta
do solo’

O solo ideal para cultivo de cannabis medicinal deve ter uma boa drenagem (ou
seja, um substrato com retenção de água nas raízes na medida certa – permitindo
um bom equilíbrio entre os níveis de umidade e oxigenação do sistema radicular,
por exemplo).

Por outro lado, se o solo não for capaz de reter a quantidade necessária de
água, as raízes sofrerão constantemente com ressecamento de suas camadas
mais superficiais.

Isso pode causar um tipo de ‘estresse hídrico’ na planta, resultando em sua


morte ou debilitando-a de forma a comprometer sua fase de floração.

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Germinação
Escassez de luz

A escassez de luz pode ser um problema muito fácil de se resolver – ou supercomplexo (e que deve ser
priorizado visto que plantas que sofrem com falta de luz não produzirão hastes resistentes que possam
suportar vários galhos, brotos e folhas). Nesse tópico é fundamental considerar diversos aspectos,
principalmente o tipo de cultivo (indoor ou outdoor, que por sua vez já incluem diversas variáveis como a
temperatura ambiente, humidade, etc.). Principais sintomas da falta de luz: Folhas verde escuras, grande
distância entre os pares de folhas, planta cresce ‘esticada’ (estiolamento), caule fino.

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Germinação
Excesso de adubação

O excesso de adubação (overfert) pode ocorrer em casos de superconcentração de dosagens de


nutrientes, principalmente na utilização de fertilizantes químicos. Esse problema gera uma “cauterização”
das raízes e pode matar uma pequena muda em minutos. Para amenizar os efeitos do overfert, é
importante agir rápido e, de acordo com a quantidade (excesso) de fertilizante, tomar providências como:
fazer um flush, trocar parte do substrato ou até transplante (em casos extremos, como um overfert
acidental de uma planta matriz). Principais sintomas do overfert: Folhas queimadas na ponta, folhas
amareladas e/ou com manchas escuras, folhas enrugadas.

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Germinação
Estágios de crescimento – “seedling”
O estágio de crescimento das plantas denominado “seedling” dura cerca de 2 a 3 semanas
após a germinação das sementes.

Nesta fase, as mudas precisarão de um mínimo de 16 horas de luz por dia (e por
requererem luz menos intensa, crescem muito bem sob lâmpadas fluorescentes neste
período) e a troca de ar deve ser adequada à delicadeza das mudas.

A partir da 3ª semana de crescimento, as mudas devem estar fortes e saudáveis o


suficiente para seu 2º transplante. Contudo, é fundamental considerar sempre que cada
planta se desenvolverá de forma única e os resultados obtidos com a aplicação de
determinada técnica em uma planta não serão observados, necessariamente da mesma
forma, em uma outra planta (mesmo que seja a mesma variedade, o mesmo fenótipo, a
mesma matriz – no caso de clones).

Durante as primeiras semanas de vida, o crescimento da cannabis é direcionado para o


desenvolvimento do seu sistema radicular e das partes superiores da planta (caule, galhos
e folhas). Para o crescimento saudável da cannabis nesta etapa de sua vida, é fundamental
proporcionar as condições adequadas de nutrição, iluminação e rega (os três pilares
básicos para o bom cultivo de qualquer planta).

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Germinação
Final do crescimento vegetativo

Ao final do crescimento vegetativo, a cannabis inicia o desenvolvimento de suas estruturas


reprodutivas.

Este pode ser considerado o momento adequado para o início da fase de floração da planta –
apesar de, como visto anteriormente, ser possível manter a planta por um período indefinido
na fase vegetativa, mantendo o fotoperíodo acima de 12 horas por dia.

Com o advento das chamadas ‘pré-flores’ (Figura 1), pode-se identificar o sexo da planta (no
caso de plantas de cannabis obtidas a partir de sementes regulares).

Ao se alterar o fotoperíodo para o ciclo de 12 horas de luz por dia a cannabis iniciará a sua
floração.

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Lembre-se

Estágios de
crescimento

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Prevenção e limpeza - Pragas

Faça a prevenção de pragas e limpeza do local antes de tudo (outras espécies de plantas
podem ajudar). As pragas são a principal dor de cabeça dos cultivadores. As pragas mais
comuns que podem afetar a cannabis são insetos e ácaros, fungos e vírus.

Para evitar que as plantas sejam afetadas por qualquer dessas pragas, é importante, em
primeiro lugar, a prevenção. Se não conseguimos evitar o ataque de nenhum desses
insetos ou ácaros, devemos identificar qual deles está nos afetando para controlá-lo e
eliminá-lo. A ação rápida é muito importante para evitar as consequências que em certos
casos podem ser irreversíveis.

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Mosca Branca:
Se alimentam da planta sugando a seiva das folhas, podem ser portadores de vírus e
seus excrementos também podem causar o fungo ou mancha negra. Os danos diretos
que causam são derivados da sucção da seiva que causa o enfraquecimento da planta e
manchas nas folhas (Clorose). Além disso, a mosca branca pode transmitir diferentes
vírus e o melaço de suas fezes facilita a aparência do fungo ousado

Tratamento contra Mosca Branca:


Prevenção: você pode evitar a aparência desta praga usando sabão de potássio ou óleo
de Neem ou cultivando outras plantas que repelem este inseto, como manjericão ou
Mosca Branca – foto e texto, fonte: geaseeds.com calêndula.
Controle biológico: o controle biológico consiste na introdução em nosso cultivo de
insetos e parasitas predatórios da praga que queremos combater. Os predadores da
É um inseto alefídrico polifago, mosca branca são a mosca Encarsia formosa, Eretmocerus californicus, Macrolophus
principalmente conhecidas como espécies caliginosus ou o fungo Paecilomyces fumosoroseus.
denominadas Bemisia Tabaci e Trialeurodes Aplicar bandas adesivas amarelas.
vaporariorum. A mosca branca é um inseto
pequeno com aproximadamente 2 mm de cor Tratamento com produtos orgânicos, como rotenona ou piretrinas e, com isso,
branco amarelado. Cresce e se reproduz
produtos químicos podem ser usados, embora esta opção seja menos recomendada e é
muito rapidamente. Eles geralmente são
encontrados na parte inferior da folha, onde se conveniente usá-la como último recurso e somente quando as outras opções não
põe os ovos e que vivem as larvas. funcionaram.

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Aranha Vermelha
A aranha vermelha se alimenta da seiva da planta e se aloja na parte inferior das folhas.
Os primeiros danos desta praga se manifestam com a aparência de manchas amarelas
nas folhas, depois as folhas são amarelas e secas, nos casos mais graves, suas teias de
aranha são encontradas em torno dos brotos. Esta praga causa o enfraquecimento geral
da planta e pode eventualmente levar à morte.

A aranha vermelha é muito resistente porque ela se reproduz facilmente, por isso é
considerada uma das piores pragas que existem.
Aranha Vermelha – foto e texto, fonte:
geaseeds.com Tratamento contra Aranha Vermelha:
A aranha vermelha, conhecida pelo nome Prevenção: mantenha alta umidade durante o período vegetativo, temperatura abaixo
científico de Tetranychus urticae e de 26ºC e evite fertilizantes com um alto teor de Nitrogênio para evitar esta praga.
Tetranychus cinnabarinus, é realmente
um ácaro que se tornou uma das pragas Luta biológica: seus inimigos naturais são o phytoseiulus persimilis, neoseiulus
mais comuns em cultivos internos e, se não californicus ou Typhlodromus phialatus, entre outros.
tratada a tempo, pode ter consequências
devastadoras, incluindo levar a planta até a
morte. Os produtos acaricidas também podem ser usados levando em conta que esses
Ela se reproduz rapidamente em locais com produtos atuam contra a praga que queremos eliminar, bem como contra o resto dos
altas temperaturas, baixa umidade e baixa ácaros.
ventilação.

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Trips
O Trip é um pequeno inseto alado que alimenta a seiva da planta. Ele se hospeda no
meio das folhas e dentro dos brotos e as temperaturas quentes favorecem a aparência
deles.

Os danos diretos causados pelos Trips são devidos ao fato de que sugam as folhas para
se alimentar da seiva. Os sintomas que causam são manchas brancas e prateadas nas
folhas e até mesmo podem se deformar com seus ataques. Eles também podem causar
sérios danos ao atuar como vetores que transportam vírus.
Trips– foto e texto, fonte: geaseeds.com
Esta praga afeta principalmente os cultivos internos.

Tratamento para os Trips:


O Trip, especificamente a espécie Controle cultural: colocar armadilhas adesivas azuis nos permitirá detectar facilmente
Frankliniella occidentalis, é um inseto a presença de trips em nosso cultivo.
que constitui uma das pragas mais
comuns da cannabis. O problema real Luta biológica: existem vários predadores de trips que podem ser usados para eliminá-
que causa esta praga decorre de los, como Amblyseius barkeri, Amblyseius cucumeris ou Amblyseius degeneraus.
danos indiretos causados por atuar
como um vetor e transmitir doenças à Fitossanitários: você pode usar produtos como o óleo de Neem que atua como
planta. preventivo e, ao mesmo tempo, atua contra esta praga.

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Pulga e Minador de folhas


A Pulga é um áfido com um tamanho entre 1-10mm que pode ser de cores diferentes (preto, verde ou
amarelo). Ele fica na parte inferior das folhas e no caule da planta. Ele alimenta a seiva que causa defoliação e
amarelecimento das folhas.
Além disso, a pulga pode atuar como um vetor transmissor de vírus para plantas e facilita a aparência de
fungos. Ao se reproduzir rapidamente, eles podem invadir a planta em um período de tempo muito curto.

Tratamento contra a Pulga:


Controle biológico: os predadores da pulga são Coccinella septempunctata, Aphidoletes aphidimyza,
Aphidius ervi, Aphidius colemani ou Chrysoperla carnea, entre outros. Esses insetos podem acabar com toda
a população de afídios.
Pulga – foto e texto, fonte: geaseeds.com

Este pequeno inseto com o nome científico de Phyllocnistis citrella vive dentro das folhas onde constrói
galerias que causa a destruição da folha.
Os ovos são depositados dentro das folhas jovens e mais tarde as larvas são as que causam o dano.

Tratamento para Minador de folhas:


•Prevenção: sua aparência pode ser prevenida com o uso de óleo de Neem.
•Controle biológico: os predadores naturais dao minador são insetos das famílias Eulophidae, Braconidae,
Encyrtidae e Elasmidae.

Minador de folhas – foto e texto, fonte:


geaseeds.com

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Mosca de solo e Lagartas


A mosca do solo ou Sciaridae é um pequeno inseto de dipterano que geralmente é alojado no substrato em
cultivos internos. É uma pequena mosca preta cujas larvas se alimentam dos cabelos radiculares e
que afetam gravemente o sistema radicular das plantas.
Pode ser facilmente detectado, se ao mover os vasos, pequenas moscas voarem para fora do substrato.
Eles se reproduzem rapidamente em ambientes úmidos e escuros e além de afetar o sistema radicular, eles
facilitam a aparência de fungos, como Fusarium ou Botrytis.

Tratamento da Mosca do Solo:


Prevenção: o uso de óleo de Neem impedirá a aparência desta praga na planta.
Controle biológico: os predadores que se alimentam da mosca do solo são Atheta Coriaria, Hypoaspis ou
Steinernema Feltiae, entre outros.
Mosca de solo – foto e texto, fonte:
geaseeds.com

As lagartas, pertencentes à família Lepidoptera, são uma praga voraz que afeta os cultivos ao ar livre.
As borboletas e as mariposas depositam seus ovos nas plantas e as larvas, mais tarde, se alimentam das
folhas e dos brotos, devorando-as e causando danos diretos às plantas.
Sentem predileção por plantas durante a floração porque seus ataques favorecem a aparência de mofos e
podridão.

Tratamento contra Lagartas:


Controle biológico: os predadores naturais da lagarta que podemos usar para combater essa praga são
Coccinella septempunctata ou Orius spp. Outros parasitas e patógenos também podem ser usados para
combatê-la.
Produtos biológicos: um dos produtos mais eficazes para controlar esta praga é Baccilus thuringiensis, uma
Lagartas– foto e texto, fonte: geaseeds.com bactéria que é comercializada como inseticida biológico.
Produtos químicos também podem ser usados, mas sempre como uma última alternativa

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Fase Floração
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Germinação
Fase de Floração

1ª semana 2ª semana 3ª semana

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Germinação
Fase de Floração

4ª semana 5ª semana 6ª semana

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Germinação
Fase de Floração

7ª semana 8ª semana

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Germinação
Fase de Floração
Com o advento das chamadas ‘pré-flores’, pode-se identificar o sexo da planta (no caso de plantas de
cannabis obtidas a partir de sementes regulares).
Ao se alterar o fotoperíodo para o ciclo de 12 horas de luz por dia a cannabis iniciará a sua floração.

INTERESSANTE ISSO AQUI MAS ESTÁ EM INGLÊS

https://www.royalqueenseeds.com/blog-the-flowering-stage-
of-cannabis-week-by-week-n611

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As plantas de cannabis “automáticas” entram em


floração tão logo se reconheçam (fisiologicamente
falando) em um determinado estágio de
amadurecimento – quer dizer, elas ‘não respeitam
as regras’ do fotoperíodo, avançando para a fase
de floração mesmo se estiverem submetidas à um
fotoperíodo com mais de 12 horas de luz por dia.

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Questões orientadoras:

Como se organizar para concluir o ciclo?

Quantas plantas são necessárias para obter meu remédio?

Como vou saber se as plantas estão maduras?

Quando devem ser minhas colheitas?

Quanto precisarei reiniciar meus ciclos?

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• A fase de floração da Ao final deste período é


cannabis pode durar
de 7 a 12 semanas, de necessário identificar o
acordo com as momento ideal para sua
características de cada
cepa (e considerando- colheita.
se fatores específicos
do ambiente onde o
autocultivo é
realizado, tais como A definição do ponto ideal de
temperatura, maturação da cannabis
iluminação, umidade,
dentre outros). utilizada para fins medicinais
transpassa diversas variáveis,
• Falar sobre nutrição desde o tipo de cepa (indica
na reta final. Incluir ou sativa) até as necessidades
bastante fotos pra
exemplificar. específicas de cada paciente.

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Procedimentos para Colheita


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Germinação
O ponto ideal de maturação da planta
É fundamental considerar que, à ação dos canabinóides, somam-se os efeitos
terapêuticos de flavonoides, terpenos e diversos outros compostos
presentes na cannabis.

E todas estas especificidades devem ser consideradas na definição do ‘ponto


ideal’ de maturação da cannabis para fins medicinais.

Também é importante considerar que alguns pacientes respondem melhor a


um tratamento com flores colhidas no pico de produção de THC, por
exemplo, enquanto outras pessoas que fazem uso de cannabis medicinal
relatam melhores respostas ao utilizar flores colhidas após certo ponto de
maturação (que podem ser facilmente observados pela coloração das
glândulas de resina, que variam do translúcido até o âmbar).

Por ocasião da colheita, os terpenos característicos de cada cepa (que variam


de aromas cítricos, herbais, doces, frutados, amadeirados, dentre muitos
outros) encontram-se em seu estado mais ‘natural’ – e, a partir deste
momento, passarão por uma série de processos químicos que conferirão
diferentes sabores, aromas e efeitos às flores de cannabis recém-colhidas.

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Germinação
O ponto ideal de maturação
da planta
Discutir sobre terpenos é fundamental quando se fala de processos avançados
de cultivo de cannabis para fins medicinais, principalmente pelo fato da
‘terpenoterapia’ ter efeitos reconhecidamente comprovados e aceitos pela
comunidade científica internacional.

Além dos terpenos, os tricomas são atores centrais nos processos finais do
cultivo da cannabis medicinal, pois são um indicativo do ‘ponto de maturação’
da planta (além do monitoramento das glândulas de resina presentes nas
inflorescências e folhas da cannabis, método amplamente utilizado para
acompanhamento da maturação da planta).

É nesta 'região' das flores da cannabis que ficam concentradas as glândulas de


resina - que, por sua vez, referem-se à maior concentração de canabinóides
de todas as partes da planta.

No auge do amadurecimento da cannabis, a produção de terpenos também


está em seu ápice (com seus detalhes aromáticos fortemente presentes nos
aglomerados de flores da planta).

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Germinação
Secagem e maturação (curagem)

Após colher e secar adequadamente as flores de cannabis, armazená-las é um ambiente adequado é fundamental
para manter seus benefícios medicinais durante os meses seguintes.

É fundamental atentar para a conservação adequada, bem como dedicar atenção especialmente à manutenção de
níveis de humidade apropriados (e, desta forma, evitar a incorrência problemas relacionados a fungos e/ou mofo
nas flores).

Após a secagem das flores dá-se início à curagem (maturação), que leva em geral de 2 a 4 semanas (podendo se
estender por meses, de acordo com a necessidade de cada paciente).

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Germinação
Secagem e maturação (curagem)

Neste período, é importante conservar as flores em recipientes hermeticamente fechados (preferencialmente de


vidro, escuros e com capacidade 30% maior do que a quantidade de cannabis a ser armazenada).

Durante o período de curagem/maturação, algumas diretrizes devem ser seguidas com rigor, tais como:
1) Abrir os recipientes diariamente (algumas vezes ao dia na primeira semana) para promover circulação de ar;
2) Verificar os níveis de umidade das flores;
3) Evitar armazenar flores acima de 70% da capacidade de cada recipiente;
4) Sempre manter os recipientes devidamente acondicionados em temperatura adequada (5° C);
5) Evitar o contato dos recipientes com fontes de calor e luz direta.

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Germinação
Secagem e maturação (curagem)

Após o período de curagem/maturação das flores de cannabis (que pode durar de


algumas semanas a meses, de acordo com as necessidades de cada paciente), uma
das melhores práticas é acondicionar as inflorescências à vácuo, mantendo-as em
ambiente refrigerado, sem incidência de luz direta e protegido da umidade.

Deste modo as flores de cannabis podem ser conservadas por meses com degradação
mínima de seus compostos.

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Técnicas de Poda e Amarração:


Uma das técnicas mais difundidas é o LST (Low Stress Training – ou Treinamento de
Baixo Estresse).

O processo consiste na dobra dos galhos da planta de forma ‘radial’ (o mais distante
possível do meio da planta), desde o início do seu crescimento vegetativo (bem como os
Por meio do uso de técnicas de poda e
amarração é possível manipular fisicamente a ajustes necessários, de acordo com seu desenvolvimento) até o final da floração.
planta para que ela cresça de forma
direcionada, resultando em maior Um dos segredos do LST consiste no fato de, por ser realizado quando os galhos da
produtividade. cannabis ainda estão jovens (e mais flexíveis), a probabilidade de danificar a planta é
Algumas técnicas são consideradas de baixo bem menor (além do maior potencial de direcionamento dos galhos).
estresse pois causam pouco ou nenhum dano
físico à planta – enquanto que podas, em geral,
são mais agressivas para a estrutura física. A utilização de cordões e materiais plásticos no LST é bastante comum – sendo uma
boa alternativa do uso de arames revestidos (pela higiene, durabilidade, praticidade e
outros fatores como fácil acessibilidade).

Um outro procedimento bem interessante que utilizo de forma associada ao LST (e,
para alguns, ainda é considerado LST), é o mainlinging.

Trata-se da estruturação/organização dos galhos da cannabis de forma linear (como


uma espinha de peixe).

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Técnicas de Poda e Amarração:

Uma técnica simples que pode ser utilizada em todas as plantas (e


diversas vezes, em momentos específicos) é a poda de cobertura
(ou FIM).
Ao aplicar técnicas de LST/mainlinging durante
o período vegetativo do ciclo de autocultivo, Essa técnica de poda pode ser realizada tanto em plantas jovens
potencializa-se o crescimento de topos – além (recém-germinadas) quanto em clones – sempre com o objetivo de
de direcioná-los de forma a promover um
espaçamento ideal entre os futuros topos e, estimular o crescimento de múltiplos topos e brotos laterais na
desta forma, otimizar o crescimento das flores planta.
durante a floração.

Através da remoção completamente do topo do caule principal da


planta (como uma muda ou um clone) quebra-se sua dominância
apical e seu desenvolvimento é imediatamente direcionado para a
divisão da planta em duas (ou mais) hastes principais.

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Técnicas de Poda e Amarração:


Como reflexo da exposição maior à luz, promove-se um aumento do crescimento dos
novos botões de flores de cannabis (contudo, é importante sempre observar a
proporção de folhas a serem retiradas para evitar estresses e/ou fragilização da
planta).

Uma questão fundamental a ser considerada quanto se trata de desfolhamento é o fato


O desfolhamento também é outro de que, ao se remover folhas saudáveis, ‘retira-se’ da planta pequenas partes de seu
procedimento bastante difundido, e que pode
potencial de produção de clorofila.
ser aplicado em diversos estágios do
crescimento da planta (contudo, é
aconselhável a prática em momentos Neste sentido, busco sempre aplicar esta técnica de forma bem específica e somente
específicos da fase vegetativa e/ou durante a quando considero realmente necessário para a saúde da planta (o que, em geral, não se
fase inicial de floração). faz necessário para o bem estar de plantas de cannabis em ambientes abertos, por
exemplo).

Em síntese, todos os métodos de treinamento utilizado visa garantir que todos os


brotos da planta obtenham o máximo de iluminação e ventilação possível.
Esses procedimentos são importantes para manter a saúde da planta e,
consequentemente, aumentar sua produção (cujo resultado final são as flores de
cannabis que utilizo em meu tratamento).

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Nossas vidas, como as plantas,


são feitas de ciclos.

Esses ciclos podem ser organizados


para nos ajudar a viver em harmonia
com a natureza em si.

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Aprendendo a manter um
ciclo com seu autocultivo,
você verá que pode aprender
a obter o seu remédio de
forma bem mais acessível e
natural!
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Créditos:
Projeto MMJ:
Dra. Eliane Nunes
Psiquiatra e Psicanalista

Coordenação:
Consuelo Galvani
Terapeuta Floral Integrativa e Psicanalista

Conteúdo:
Paula Maia
Budtender e técnica em processos de cultivo

Jean Silva
Pesquisador especializado em extrações, criação de
genéticas e cultivo outdoor

Audio:
ML Produções

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