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08 1º Curso on-line
AGO 20 Da semente ao paciente
Objetivo do curso
O objetivo principal deste curso é oferecer informações de qualidade, de forma dinâmica e
simplificada sobre o autocultivo de cannabis para fins medicinais.
O maior benefício de se cultivar cannabis em menor escala é a obtenção da sua própria matéria
prima, da expansão de vida que o cultivo proporciona e do benefício de exercer os seus direitos
(como exemplo, o direito à saúde).
Os benefícios de se cultivar em grande escada seriam a produção de renda (ou não), tais como:
Bioplástico Biocombustível
Obtendo a celulose contida na Com a liberação de CO² na queima
planta. de sua fibra.
Enfim, toda essa história (e esses benefícios) são só um resumo do que o autocultivo – e do que
a planta em si, usada de maneira consciente (como acontece em muitos países e há tempos, na
Terra) pode trazer.
Conhecendo a planta
Sobre a espécie
A maconha é uma planta
herbácea, que pertence à
família canabaceae, do tipo
Cannabis Sativa, com as 3
subespécies mais conhecidas:
• Indica
• Sativa
• Ruderalis
❖ Escolha do espaço
❖ Equipamentos e condições
necessárias
❖ Data de início
Escolha do espaço
AMBIENTE INDOOR (INTERNO)
Vantagens e Desvantagens
Os dois modelos apresentados podem ser modificados de acordo com o(a) cultivador(a). E todos tem seus pontos
positivos e negativos:
Outdoor Indoor
VANTAGENS VANTAGENS
Investimento mínimo, poucas plantas Controle maior da nutrição, do clima,
porém muito rendimento, custo tempo de luz (fotoperíodo), mais
quase zero. colheitas por ano, plantas em segredo.
DESVANTAGENS DESVANTAGENS
Os cuidados com a rega, clima, roubo Investimentos iniciais, custo elétrico
das plantas ou denuncia, planta mensal, mais fácil a perda de plantas por
sujeita a pragas e animais, menos pragas (indoor controlado não tem
colheitas ao ano. ataque de pragas).
Escolha do espaço
O modelo complementar é um modelo onde
se cultiva uma planta com características dos
dois modelos de ambientes:
Independente do modelo de
cultivo adotado, devemos
reproduzir ou manter o ambiente
mais perto do natural possível
(com as condições da natureza).
Equipamentos básicos
Hybrid
• Tenda de cultivo;
• Iluminação;
• Vasos; Wpa
• Substrato/Terra;
• Circulação/Troca de ar; Wappa
• Matéria-Prima;
• Etc.
Organizando os detalhes para o
planejamento do ciclo de
cultivo...
Tenda de cultivo
Iluminação
Vasos
Substrato / terra
- 5 porções de chips de coco (pode ser misturado com o pó de coco, são pedaços tipo
cubinhos);
- 5 porções de perlita (tamanho médio ou grande);
- 2 porções de vermiculita (médio ou grande);
- 1 porção de 'terra vegetal' (evite utilizar muita areia na produção da sua terra vegetal);
- 1 porção de esterco de aves (evite usar areia na produção do seu esterco de aves, dê
preferência à turfa e folhagens já decompostas);
- 1 porção de esterco de gado;
- 1 porção de húmus;
- 1 porção de 'turfa vegetal';
- 1 porção de torta de mamona;
- 0,5 porção de farinha de osso.
Circulação / troca de ar
Matéria-prima - SEMENTES:
Depois de escolher os materiais e o método de cultivo, vamos decidir se começaremos o
cultivo à partir de sementes:
• Podem ter os 3 subtipos (indica, sativa e ruderalis), com essas genéticas puras ou misturadas (híbridas). A maioria foi
modificada através de cruzas para termos as genéticas (strains) atuais;
• Podem gerar plantas fêmeas (feminizadas) e machos de fotoperíodo – ou automáticas fêmeas e machos que não dependem do
fotoperíodo;
• Podem formar plantas chamadas de hermafroditas (que apresentam ambos os sexos);
• Podem carregar as características genéticas da planta – e contém os genes de cada parente usado para sua criação: um macho
e uma fêmea em uma cruza natural ou da planta que foi forçada a ter sementes por meio de produtos como a prata coloidal
(sem a necessidade de um macho).
• Sendo assim, a planta de semente terá o vigor, as vantagens e desvantagens dos seus parentes cruzados (resistência à pragas,
tipo de flor, tipo de folha, produção de raízes, estrutura da planta, capacidade de adaptação ao clima, se vai gostar mais ou
menos de água, etc.);
• As sementes ideais são as saudáveis, maduras, não rachadas e que ainda não tenham sido submetidas à alta umidade (devem
ser armazenadas em locais frescos, escuros e sem umidade);
• Já a escolha da genética e do sexo da planta fica com o(a) cultivador(a), que terá que entender o que pretende colher;
• Atenção na hora da compra da semente também é importante – sempre atento(a) com sua segurança e seus direitos!
Matéria-prima - MUDAS:
Depois de escolher os materiais e o método de cultivo, vamos decidir se
começaremos o cultivo à partir de mudas ou clones:
• Os clones são a propagação assexual da planta. Consiste em enraizar uma muda de uma planta já formada,
saudável e bem ramificada (de preferência, da parte de baixo da planta em fase de vegetação).
• Fazer clones em floração não tem problema (mas é menos indicado);
• Os clones reduzem o tempo até a colheita visto que a planta já se encontra em fase adulta quando o clone
é retirado (pulando a fase de plântula), bastando enraizar, esperar um tempo para recuperação (até 2
meses) e colocar pra florir (se assim decidir);
• O clone é uma forma de se ter uma planta e de garantir que tudo nela seja como é na planta de onde foi
tirada (da planta mãe);
• De uma planta adulta (de fotoperíodo) em fase de vegetação, podemos tirar vários clones e propagar a
espécie – sem precisar de sementes, e assim, mantendo a mesma planta (esse método é bem eficaz
quando você encontra uma variedade benéfica para seu tratamento medicinal, pois poderá manter as
mesmas propriedades medicinais nos clones).
Pensando no ciclo
Após todos os passos
anteriores concluídos, CÁLCULANDO O TEMPO
começamos a pensar
no ciclo em si. Teremos que calcular e separar o
tempo de germinação. Caso o
cultivo comece com sementes, o
Pensando em todo o
tempo de germinação geralmente
ciclo, até o feitio do óleo,
dura no máximo 14 dias.
passaremos por várias
etapas.
Já no caso do início com a
utilização de clones (mudas), o
Começaremos enraizamento se dá em até 20 dias
escolhendo a data de depois do corte.
início.
Vegetação e crescimento
Esta separação do período de duração das fases iniciais do cultivo vai depender, novamente, da
opção de iniciar com sementes ou clones. Portanto, a reflexão inicial sobre o ciclo deve variar
conforme as duas opções que temos para início do cultivo (além dos métodos utilizados – indoor
ou outdoor):
Sementes Clones
No cultivo indoor, partindo da No cultivo indoor com clones, a
semente, a fase vegetativa pode vegetação dura no máximo 8
durar no máximo 8 semanas. semanas após o enraizamento (mas
pode ser feita em menos tempo).
No modelo outdoor, este período
vai variar de acordo com o No outdoor, também vai depende
fotoperíodo natural. fotoperíodo natural.
Sativa
5 opções do que usar para fase de plântula, já que a cannabis vem com os
nutrientes necessários para os primeiros dias de sobrevivência:
Nutrientes secundários:
• Mg (magnésio - móvel);
• Ca (cálcio - imóvel);
• S (enxofre - imóvel).
Micronutrientes:
Zn (zinco (móvel), Mn (manganês - imóvel), Fe (ferro - imóvel), B (boro -
imóvel), Cl (cloro - imóvel), Co (cobalto - imóvel), Cu (cobre - imóvel), Mb
(molibdênio - imóvel), Si (silício - imóvel).
Na Aula 2
(com tudo planejado e com
a matéria-prima em mãos),
aprenderemos como
iniciar o cultivo (passando
pelas fases e ciclos até o
feitio do óleo).
Aprendendo a manter um
ciclo com seu autocultivo,
você verá que pode aprender
a obter o seu remédio de
forma bem mais acessível e
natural!
Projeto Mães e Mulheres Jardineiras
#DaSementeAoPaciente – Apoio: www.sbec.med.br
Licenciado para - Alexandre de Campos Ramos - 06192206945 - Protegido por Eduzz.com
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08 1º Curso on-line
AGO 20 Da semente ao paciente
Dicas primordiais
Verifique os melhores meses pra iniciar o plantio na região que Sempre atento(a), a planta
vive (as datas influenciam no tempo de colheita); pode ensinar muito!
Faça um cultivo orgânico
(sem preconceito).
Não abandone seu plantio (verifique as datas festivas e viagens
antes de começar um cultivo);
Dicas primordiais
Fase Vegetativa
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Questões orientadoras
Questões orientadoras:
• O uso de reguladores e medidores (PH, EC..etc) é bom saber a qualidade da terra da água e dos
nutrientes que usamos;
• Pode-se usar um calendário lunar pra ajudar no cultivo (as fases da lua também influenciam as
plantas);
• De noite as plantas devem descansar, melhor não atrapalhar o sono delas com luz por muito
tempo (no descanso ela recupera a saúde e se revigora através de processos metabólicos e
hormonais)..
Sementes
Estas são as sementes mais procuradas por pacientes de cannabis medicinal que não desejam arriscar a possibilidade de obterem plantas
masculinas (que não produzem flores) – bem como cultivadores que desejam manter um maior controle sobre o desenvolvimento de suas
plantas (ou seja, preferem o manuseio de plantas que sejam sensíveis ao fotoperíodo, de acordo com suas necessidades de cultivo).
Contudo, as sementes regulares são a opção mais acessível para muitos pacientes.
De forma simplificada, pode-se dizer que a diferença fundamental entre as plantas oriundas de sementes feminizadas e regulares consiste
no fato de que as primeiras produzirão flores femininas (as inflorescências que serão utilizadas pelos pacientes) – ao passo que as plantas
surgidas de sementes regulares irão apresentar suas pré-flores ao chegarem em determinada fase do seu amadurecimento (e poderão ser
masculinas, femininas ou hermafroditas).
Na prática, ao plantar sementes regulares não há como se saber se as plantas apresentarão flores masculinas ou femininas – e o que
todos os(as) pacientes querem é exatamente a inflorescência produzida pela planta de cannabis feminina.
Germinação
Existem muitas técnicas utilizadas para
germinar sementes de cannabis.
Nesta aula abordaremos alguns dos métodos
mais simples (além de eficientes e práticos):
GERMINAÇÃO NA ÁGUA;
GERMINAÇÃO NO PAPEL TOALHA / ALGODÃO;
CÉLULAS DE GERMINAÇÃO.
https://www.youtube.com/watch?v=IqR9uSG0cCc
Germinação
Germinação
As pequenas mudas de cannabis iniciam suas jornadas no que é conhecido como ‘crescimento vegetativo’. Seu primeiro par de folhas é
denominado “cotilédones”, que se formam dentro da semente e brotam após a abertura da semente e surgimento dos primeiros milímetros da
raiz.
Imediatamente após o aparecimento dos cotilédones, as folhas “verdadeiras” da cannabis surgem e o desenvolvimento das raízes deve estar à
pleno vapor – característica das primeiras fases de crescimento vegetativo. De acordo com a técnica de germinação utilizada, serão necessários
cuidados específicos para que as mudas de cannabis se desenvolvam de maneira adequada.
Germinação
Vasos
Na seleção do recipiente (vaso) que receberá a pequena muda de cannabis após seu 1º transplante, é
importante atentar para um detalhe: como o sistema radicular (raízes) ainda não está bem desenvolvido,
não é apropriado mover a pequena planta para um vaso enorme.
Não existe uma regra geral para tamanhos de recipientes (vasos), mas experiências e vivências bem
sucedidas (boas práticas) que podem ser utilizadas como modelos. O que deve ser evitado é o
superdimensionamento do recipiente (overpotting).
Um exemplo é realizar transplantes de mudas de cerca de 10 cm de altura para recipiente de 5 litros,
mas não iniciar imediatamente nesses recipientes.
Outro fator importante ao se escolher um recipiente adequado para a muda de cannabis é a rapidez com
que o sistema radicular da planta jovem utiliza o oxigênio disponível.
Alguns recipientes (como potes inteligentes e potes de ar) permitem a entrada de ar pelas laterais, o que
pode ajudar a secar o substrato mais rapidamente.
Contudo, vale salientar que a utilização de substratos leves em potes de ar pode acarretar problemas
devido ao alto nível de drenagem (o que acarreta na desidratação das raízes, prejudicando o crescimento
geral da muda).
Em se tratando de regras gerais de cultivo (para qualquer planta), a “tríade” água, luz e nutrientes pode
ser considerada a base fundamental – e o mais importante é o equilíbrio entre esses 3 pilares. Nesta
etapa inicial do crescimento da plantinha, podem ocorrer ‘problemas’ como crescimento retardado
relacionado ao excesso de água (overwatering), falhas no desenvolvimento relacionadas à baixa
luminosidade e/ou plantas mortas devido ao excesso de nutrientes (overfert), dentre outros.
Um substrato ideal consiste em uma mistura de compostos orgânicos e inorgânicos que, juntos,
compõem um solo rico, leve e com boa drenagem.
Exemplos de compostos: húmus de minhoca, terra vegetal, farinha de osso, estercos (de aves,
de gado, de morcego), torta de mamona, musgos, etc.
Um bom solo para o cultivo da cannabis medicinal (bem aerado), com a textura adequada,
drenagem e capacidade de retenção de água adequada é o melhor ponto de partida para se
obter um medicamento de qualidade.
Germinação
Excesso de irrigação - overwatering
O excesso de irrigação (overwatering) ocorre com maior frequência no
caso de substratos com menor drenagem (observe se o solo fica escuro –
além de minúsculos musgos verdes e/ou mosquitos começarem a surgir).
De forma simplificada, esse problema acontece devido ao “alagamento”
do sistema radicular (raízes), que ainda não é tão desenvolvido, e a perda
oxigenação devido à grande quantidade de água no substrato (um
exemplo dessa atenção à oxigenação do substrato é o cultivo hidropônico,
onde dissolve-se o oxigênio na água). Ao regar mudas com menor
frequência, pode-se garantir que as raízes tenham acesso a bastante
oxigênio a todo momento (pois as raízes funcionam melhor quando
recebem o máximo de oxigênio possível e, ao mesmo tempo,
permanecem úmidas o tempo todo). Principais sintomas do
overwatering: Folhas caídas e/ou moles, amarelas nas pontas, planta não
cresce, topo mole ou dobrando (morrendo).
Drenagem do solo:
O solo ideal para cultivo de cannabis medicinal deve ter uma boa drenagem (ou
seja, um substrato com retenção de água nas raízes na medida certa – permitindo
um bom equilíbrio entre os níveis de umidade e oxigenação do sistema radicular,
por exemplo).
Por outro lado, se o solo não for capaz de reter a quantidade necessária de
água, as raízes sofrerão constantemente com ressecamento de suas camadas
mais superficiais.
Germinação
Escassez de luz
A escassez de luz pode ser um problema muito fácil de se resolver – ou supercomplexo (e que deve ser
priorizado visto que plantas que sofrem com falta de luz não produzirão hastes resistentes que possam
suportar vários galhos, brotos e folhas). Nesse tópico é fundamental considerar diversos aspectos,
principalmente o tipo de cultivo (indoor ou outdoor, que por sua vez já incluem diversas variáveis como a
temperatura ambiente, humidade, etc.). Principais sintomas da falta de luz: Folhas verde escuras, grande
distância entre os pares de folhas, planta cresce ‘esticada’ (estiolamento), caule fino.
Germinação
Excesso de adubação
Germinação
Estágios de crescimento – “seedling”
O estágio de crescimento das plantas denominado “seedling” dura cerca de 2 a 3 semanas
após a germinação das sementes.
Nesta fase, as mudas precisarão de um mínimo de 16 horas de luz por dia (e por
requererem luz menos intensa, crescem muito bem sob lâmpadas fluorescentes neste
período) e a troca de ar deve ser adequada à delicadeza das mudas.
Germinação
Final do crescimento vegetativo
Este pode ser considerado o momento adequado para o início da fase de floração da planta –
apesar de, como visto anteriormente, ser possível manter a planta por um período indefinido
na fase vegetativa, mantendo o fotoperíodo acima de 12 horas por dia.
Com o advento das chamadas ‘pré-flores’ (Figura 1), pode-se identificar o sexo da planta (no
caso de plantas de cannabis obtidas a partir de sementes regulares).
Ao se alterar o fotoperíodo para o ciclo de 12 horas de luz por dia a cannabis iniciará a sua
floração.
Lembre-se
Estágios de
crescimento
Faça a prevenção de pragas e limpeza do local antes de tudo (outras espécies de plantas
podem ajudar). As pragas são a principal dor de cabeça dos cultivadores. As pragas mais
comuns que podem afetar a cannabis são insetos e ácaros, fungos e vírus.
Para evitar que as plantas sejam afetadas por qualquer dessas pragas, é importante, em
primeiro lugar, a prevenção. Se não conseguimos evitar o ataque de nenhum desses
insetos ou ácaros, devemos identificar qual deles está nos afetando para controlá-lo e
eliminá-lo. A ação rápida é muito importante para evitar as consequências que em certos
casos podem ser irreversíveis.
Mosca Branca:
Se alimentam da planta sugando a seiva das folhas, podem ser portadores de vírus e
seus excrementos também podem causar o fungo ou mancha negra. Os danos diretos
que causam são derivados da sucção da seiva que causa o enfraquecimento da planta e
manchas nas folhas (Clorose). Além disso, a mosca branca pode transmitir diferentes
vírus e o melaço de suas fezes facilita a aparência do fungo ousado
Aranha Vermelha
A aranha vermelha se alimenta da seiva da planta e se aloja na parte inferior das folhas.
Os primeiros danos desta praga se manifestam com a aparência de manchas amarelas
nas folhas, depois as folhas são amarelas e secas, nos casos mais graves, suas teias de
aranha são encontradas em torno dos brotos. Esta praga causa o enfraquecimento geral
da planta e pode eventualmente levar à morte.
A aranha vermelha é muito resistente porque ela se reproduz facilmente, por isso é
considerada uma das piores pragas que existem.
Aranha Vermelha – foto e texto, fonte:
geaseeds.com Tratamento contra Aranha Vermelha:
A aranha vermelha, conhecida pelo nome Prevenção: mantenha alta umidade durante o período vegetativo, temperatura abaixo
científico de Tetranychus urticae e de 26ºC e evite fertilizantes com um alto teor de Nitrogênio para evitar esta praga.
Tetranychus cinnabarinus, é realmente
um ácaro que se tornou uma das pragas Luta biológica: seus inimigos naturais são o phytoseiulus persimilis, neoseiulus
mais comuns em cultivos internos e, se não californicus ou Typhlodromus phialatus, entre outros.
tratada a tempo, pode ter consequências
devastadoras, incluindo levar a planta até a
morte. Os produtos acaricidas também podem ser usados levando em conta que esses
Ela se reproduz rapidamente em locais com produtos atuam contra a praga que queremos eliminar, bem como contra o resto dos
altas temperaturas, baixa umidade e baixa ácaros.
ventilação.
Trips
O Trip é um pequeno inseto alado que alimenta a seiva da planta. Ele se hospeda no
meio das folhas e dentro dos brotos e as temperaturas quentes favorecem a aparência
deles.
Os danos diretos causados pelos Trips são devidos ao fato de que sugam as folhas para
se alimentar da seiva. Os sintomas que causam são manchas brancas e prateadas nas
folhas e até mesmo podem se deformar com seus ataques. Eles também podem causar
sérios danos ao atuar como vetores que transportam vírus.
Trips– foto e texto, fonte: geaseeds.com
Esta praga afeta principalmente os cultivos internos.
Este pequeno inseto com o nome científico de Phyllocnistis citrella vive dentro das folhas onde constrói
galerias que causa a destruição da folha.
Os ovos são depositados dentro das folhas jovens e mais tarde as larvas são as que causam o dano.
As lagartas, pertencentes à família Lepidoptera, são uma praga voraz que afeta os cultivos ao ar livre.
As borboletas e as mariposas depositam seus ovos nas plantas e as larvas, mais tarde, se alimentam das
folhas e dos brotos, devorando-as e causando danos diretos às plantas.
Sentem predileção por plantas durante a floração porque seus ataques favorecem a aparência de mofos e
podridão.
Fase Floração
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Germinação
Fase de Floração
Germinação
Fase de Floração
Germinação
Fase de Floração
7ª semana 8ª semana
Germinação
Fase de Floração
Com o advento das chamadas ‘pré-flores’, pode-se identificar o sexo da planta (no caso de plantas de
cannabis obtidas a partir de sementes regulares).
Ao se alterar o fotoperíodo para o ciclo de 12 horas de luz por dia a cannabis iniciará a sua floração.
https://www.royalqueenseeds.com/blog-the-flowering-stage-
of-cannabis-week-by-week-n611
Questões orientadoras:
Germinação
O ponto ideal de maturação da planta
É fundamental considerar que, à ação dos canabinóides, somam-se os efeitos
terapêuticos de flavonoides, terpenos e diversos outros compostos
presentes na cannabis.
Germinação
O ponto ideal de maturação
da planta
Discutir sobre terpenos é fundamental quando se fala de processos avançados
de cultivo de cannabis para fins medicinais, principalmente pelo fato da
‘terpenoterapia’ ter efeitos reconhecidamente comprovados e aceitos pela
comunidade científica internacional.
Além dos terpenos, os tricomas são atores centrais nos processos finais do
cultivo da cannabis medicinal, pois são um indicativo do ‘ponto de maturação’
da planta (além do monitoramento das glândulas de resina presentes nas
inflorescências e folhas da cannabis, método amplamente utilizado para
acompanhamento da maturação da planta).
Germinação
Secagem e maturação (curagem)
Após colher e secar adequadamente as flores de cannabis, armazená-las é um ambiente adequado é fundamental
para manter seus benefícios medicinais durante os meses seguintes.
É fundamental atentar para a conservação adequada, bem como dedicar atenção especialmente à manutenção de
níveis de humidade apropriados (e, desta forma, evitar a incorrência problemas relacionados a fungos e/ou mofo
nas flores).
Após a secagem das flores dá-se início à curagem (maturação), que leva em geral de 2 a 4 semanas (podendo se
estender por meses, de acordo com a necessidade de cada paciente).
Germinação
Secagem e maturação (curagem)
Durante o período de curagem/maturação, algumas diretrizes devem ser seguidas com rigor, tais como:
1) Abrir os recipientes diariamente (algumas vezes ao dia na primeira semana) para promover circulação de ar;
2) Verificar os níveis de umidade das flores;
3) Evitar armazenar flores acima de 70% da capacidade de cada recipiente;
4) Sempre manter os recipientes devidamente acondicionados em temperatura adequada (5° C);
5) Evitar o contato dos recipientes com fontes de calor e luz direta.
Germinação
Secagem e maturação (curagem)
Deste modo as flores de cannabis podem ser conservadas por meses com degradação
mínima de seus compostos.
O processo consiste na dobra dos galhos da planta de forma ‘radial’ (o mais distante
possível do meio da planta), desde o início do seu crescimento vegetativo (bem como os
Por meio do uso de técnicas de poda e
amarração é possível manipular fisicamente a ajustes necessários, de acordo com seu desenvolvimento) até o final da floração.
planta para que ela cresça de forma
direcionada, resultando em maior Um dos segredos do LST consiste no fato de, por ser realizado quando os galhos da
produtividade. cannabis ainda estão jovens (e mais flexíveis), a probabilidade de danificar a planta é
Algumas técnicas são consideradas de baixo bem menor (além do maior potencial de direcionamento dos galhos).
estresse pois causam pouco ou nenhum dano
físico à planta – enquanto que podas, em geral,
são mais agressivas para a estrutura física. A utilização de cordões e materiais plásticos no LST é bastante comum – sendo uma
boa alternativa do uso de arames revestidos (pela higiene, durabilidade, praticidade e
outros fatores como fácil acessibilidade).
Um outro procedimento bem interessante que utilizo de forma associada ao LST (e,
para alguns, ainda é considerado LST), é o mainlinging.
Aprendendo a manter um
ciclo com seu autocultivo,
você verá que pode aprender
a obter o seu remédio de
forma bem mais acessível e
natural!
Projeto Mães e Mulheres Jardineiras
#DaSementeAoPaciente – Apoio: www.sbec.med.br
Licenciado para - Alexandre de Campos Ramos - 06192206945 - Protegido por Eduzz.com
Créditos:
Projeto MMJ:
Dra. Eliane Nunes
Psiquiatra e Psicanalista
Coordenação:
Consuelo Galvani
Terapeuta Floral Integrativa e Psicanalista
Conteúdo:
Paula Maia
Budtender e técnica em processos de cultivo
Jean Silva
Pesquisador especializado em extrações, criação de
genéticas e cultivo outdoor
Audio:
ML Produções