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EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA EM PORTADORES DE DIABETES


MELLITUS TIPO 2

Article · June 2014

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4 authors, including:

Renato Simões De Almeida Carlos Andre Salvadeo Junior

3 PUBLICATIONS   1 CITATION   
Faculdade de Tietê
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Claudio assumpção
Universidade Federal do Ceará
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Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
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EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2

Renato Simões de Almeida1


Thaís Vidotto Bággio2
Carlos André Salvadeo Junior2
Claudio de Oliveira Assumpção3

RESUMO ABSTRACT

O Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma doença Effect of strength training in patients with
crônica que causa a resistência celular à diabetes mellitus type 2
insulina, podendo gerar uma paralisação
funcional das células secretoras de insulina. Type 2 diabetes is a chronic disease that
Esta doença acomete cerca de 90 a 95% dos causes the cells to be resistant to insulin,
portadores de Diabetes. Para que não haja um which can lead to a functional paralysis of the
aumento excessivo no índice glicêmico, fator insulin secreting cells and this symptom affects
consequente da doença, alguns cuidados 90-95% of all diabetes patients. To avoid an
tornam-se necessários para a saúde dos increase in the glycemic index, a consequence
portadores, tais como a prática de exercícios of the disease, special cares need to be taken
físicos. Com isso, o presente estudo teve such as regular exercise. The aim of the
como objetivo revisar na literatura científica o present study was to revise the current
efeito do treinamento de força para portadores literature on the beneficial effects of strength
de Diabetes Mellitus Tipo 2. Dentro do training on type 2 diabetes patients. After the
levantamento literário, conclui-se que o research, we concluded that strength training
treinamento de força causa um aumento na leads to increases in muscle mass and
massa muscular e diminuição da gordura decreases in total body fat, which leads to
corporal acarretando assim uma melhora na increases sensibility to insulin and sugar
sensibilidade à insulina e um aumento do metabolism in the organism, preventing
metabolismo do açúcar no organismo, increases in the glycemic levels.
evitando assim o aumento no nível glicêmico.
Key words: Resistance training. Strength
Palavras-chave: Treinamento Resistido. training. Type 2 diabetes.
Treinamento de Força. Diabetes Melittus tipo
2.

1-Faculdade Integração Tietê. São Paulo,


Brasil.
2-Docente da Faculdade Integração E-mail:
Tietê/UNIESP, Tietê, São Paulo, Brasil. renato_simoes90@hotmail.com
3-Programa de Pós-graduação em thaisvidotto@yahoo.com.br
Desenvolvimento Humano e Tecnologias - carlosandrejr@yahoo.com.br
Departamento de Educação Física da Unesp, coassumpcao@yahoo.com.br
Brasil.

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Edição Suplementar 2, São Paulo, v.8, n.47, p.527-535. 2014.
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INTRODUÇÃO Os termos-chave utilizados no idioma


português foram: treinamento resistido,
Atualmente o treinamento de força treinamento de força, diabetes mellitus tipo 2.
vem ganhando espaço nas pesquisas
científicas devido aos seus inúmeros O treinamento de força
benefícios em relação à área da saúde,
doenças podem ser evitadas ou tratadas com O treinamento de força vem
a prática deste tipo de exercício. Uma das aumentado seus adeptos cada vez mais, por
doenças que mostra estes benefícios trazer inúmeros benefícios, como prevenção
causados pelo treinamento de força é o de lesões, reabilitações, melhorando o
Diabetes Mellitus (DM). desempenho, a saúde, aumento dos
Esta doença segundo Antczak e músculos, com um público de praticantes
colaboradores, (2005) é um distúrbio crônico variados, desde os mais jovens até os mais
que afeta a forma de como o corpo utiliza o idosos.
alimento para produzir energia para manter a Prestes e colaboradores, (2010)
vida. definem Força como uma capacidade física
Zabaglia e colaboradores, (2009) que pode ser classificados em diferentes
afirma que a DM está relacionada a inúmeras formas: força absoluta, força máxima, força
doenças metabólicas, ela é caracterizada hipertrófica, resistência de força e força
como hiperglicêmica crônica atribuída a falha explosiva, deixando a opção de um programa
na secreção de insulina, esse aumento de treinamento para a escolha do indivíduo, de
excessivo da glicose sanguínea resulta em acordo com seu objetivo e sua necessidade.
diversos efeitos no metabolismo dos macros Tibana e Prestes (2013) também
nutrientes podendo gerar sérias complicações. classificam TF como um método específico de
Segundo a Sociedade Brasileira de condicionamento físico no qual envolve o
Diabetes (2012) a DM acomete cerca de 366 aumento gradativo da carga podendo ser
milhões de pessoas no mundo, só no Brasil os usados diversos modelos e métodos de treino.
números de pessoas com DM segundo Os benefícios desta modalidade
Zabaglia colaboradores, (2009) é de 6 milhões segundo Aaberg (2002) pode ajudar a
de pessoas podendo ter um aumento de 170% combater e controlar inúmeras doenças como
até o ano de 2025. Dentro destes dados diabetes, artrite, hipertensão arterial e doenças
estatísticos, cerca de 90 a 95% dos portadores cardiovasculares, confirmando efeitos como o
se encontram com a Diabetes Mellitus Tipo 2 estudo de Assumpção colaboradores, (2008)
que pode ser definida como a resistência que realizou uma revisão bibliográfica sobre os
celular à insulina, acarretando a paralisação benefícios do treinamento resistido frente ao
funcional das células que a secretam (MSD envelhecimento e foi demonstrado que o
Fique Bem, 2012). treinamento resistido traz benefícios quando o
Contudo, ainda são recentes as programa de treinamento é periodizado,
pesquisas sobre os efeitos do treinamento de melhorando assim a composição corporal, o
força em portadores desta doença. perfil lipídico, as variáveis no sistema
Deste modo, o presente trabalho teve imunológico, melhora a densidade mineral
como objetivo revisar a literatura científica óssea, aumento da massa magra, aumento da
sobre o efeito do treinamento de força em força muscular e melhora do sistema
portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. cardiorrespiratório.
Confirmando os efeitos do treinamento
MATERIAIS E MÉTODOS de força para a melhora e manutenção da
saúde.
O presente trabalho foi realizado a Mello e Ximenes (2001) realizaram
partir de uma revisão de literatura, foram uma revisão que teve como objetivo mostrar a
selecionados artigos nacionais retirados das validade do treinamento de força no controle
bases de dados, SciELO e Lilacs e do da pressão arterial em indivíduos hipertensos
buscador scholar, os artigos e livros e as variáveis que as influenciam. Foi
apresentados foram publicados entre os anos concluso, segundo o estudo, que os exercícios
de 1999 e 2013. dinâmicos de alta intensidade impõem
menores solicitações cardíacas do que

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exercícios aeróbios, mostrando que o tempo O ganho de força pode ocorrer


de exercício parece ter mais influência do que independente da idade do praticante, como
a carga absoluta na solicitação cardíaca nos mostra o estudo de Vale e colaboradores
exercícios contra resistência, sugerindo, na (2006) que verificou os efeitos do treinamento
reabilitação cardiovascular, exercícios com resistido na força máxima, na flexibilidade e na
maiores intensidades em que estes melhoram autonomia funcional, e a correlação existente
o perfil lipídico que influenciam diretamente na entre força máxima e autonomia funcional de
pressão arterial. 22 idosas com idade média de 66 anos para o
Porém, o profissional deve estar grupo de força e 65 anos para o grupo
atento para monitorar as alterações da controle. Foram submetidas a 16 semanas de
frequência cardíaca, pressão arterial e do treino, sendo realizados 2 treinos semanais
duplo produto, para não se elevarem a níveis que, com os dados, verificou que o grupo
de riscos isquêmicos. Os autores do estudo ganho de força obteve resultados significativos
concluíram que o aumento da intensidade faz no ganho de força máxima, flexibilidade e
com que adaptações fisiológicas crônicas autonomia funcional, e que 2 treinos semanais
sejam alcançadas, melhorando o VO2 melhorou o desempenho das atividades
máximo, a gordura corporal, aumento da diárias.
massa magra, aumento da força, diminuição Winett e Carpinelli (2001) confirmam
da frequência cardíaca em repouso, da com autores acima sobre a importância e
pressão arterial e aumento da frequência benefícios que o treinamento resistido
cardíaca máxima. proporciona para a melhora e manutenção da
Dias colaboradores, (2005) verificou o saúde, como a prevenção da sarcopenia,
efeito do treinamento com pesos em oito osteoporose, lombalgias, contribui para
semanas sobre a força muscular. A pesquisa melhoras músculos esqueléticas, manutenção
foi realizada com 38 indivíduos sendo 23 de habilidades funcionais, e que o treinamento
homens e 15 mulheres moderadamente ativos. resistido pode ajudar contra fatores de riscos
O grupo foi submetido ao treino com 10 como a resistência a insulina, taxa metabólica
exercícios, com repetições de 8 a 12 RMs, de repouso, o metabolismo da glicose,
realizando 3 treinos semanais. Os resultados pressão arterial, gordura corporal, doenças
do estudo mostram que 8 semanas de estas estão associadas à diabetes.
treinamento com pesos foram suficientes para
que ambos os sexos obtivessem aumento na Fisiopatologia do Diabetes Mellitus tipo 2
força muscular em alguns exercícios, e que,
comparando os homens com as mulheres, o Para o ser humano realizar qualquer
último apresentou valores maiores no atividade cotidiana é necessário que seu
potencial de desenvolver força muscular, em organismo metabolize energia estocada ou
um curto período de tempo. Os autores advinda de alimentos. Uma das formas de
acreditam que estas diferenças podem ser obtenção de energia é através da glicose.
explicadas pelo menor nível de treinamento e Para a conversão da glicose em energia, é
contribuições neurais das mulheres. necessária a ação de um hormônio
O aumento de força ocorre quando o significantemente importante neste processo:
organismo resiste à sobrecarga do treino a insulina. O hormônio insulina é produzido no
ocorrendo assim alterações fisiológicas e pâncreas pelas células beta das ilhotas de
estruturais, podendo ser realizados com pesos Langehans e é responsável pela entrada da
livres, equipamentos hidráulicos, pneumáticos, glicose sanguínea na célula, fixando-se ao
isocinéticos, até mesmo realizado com o receptor específico presente na membrana
próprio peso do corpo. celular capacitando assim a ação dos
Para o desenvolvimento de força glicotransportadores (GLUT) que transportam
motora dependem de dois mecanismos a glicose para dentro da célula. A insulina
essências, a adaptação neural e morfológica, possui também mais duas funções, que são o
sendo elas primordiais nas primeiras semanas aumento do transporte da glicose para dentro
(4-6 semanas) para o ganho de força, e após das mitocôndrias e dos retículos
esse período, a contribuição das adaptações endoplasmáticos e a diminuição da glicose
morfológicas aumenta, enquanto as neurais sanguínea (Cancelliéri, 1999).
tendem a diminuir.

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A insulina tem função de regular o podendo haver também a destruição da


metabolismo da glicose por todos os tecidos, insulina.
exceto o cérebro. Ocorrendo este transporte O portador de Diabetes Mellitus tipo 2,
para as células musculares e tecido adiposo conhecida como não insulino-dependente
de forma rápida, se ela não for catabolizada (DMNID), possui uma deficiência nos
imediatamente como forma de energia, gera- receptores celulares de exercício, que
se o glicogênio nos músculos e triglicerídeos induzem o pâncreas a secretar cada vez mais
no tecido adiposo. Primeiramente a insulina insulina, já que a glicose plasmática não
age quando está com altos índices glicêmicos, diminui adequadamente, chegando ao ponto
como por exemplo, depois da refeição. Ela de falhar e não produz mais (Canalli e Kruel
reabastece em primeiro lugar as reservas de (2001).
glicogênio nos músculos e no fígado, Segundo Cancelliéri (1999) Diabetes
posteriormente se os níveis de glicose Mellitus tipo 2 é uma doença que tem seu
sanguínea permanecer altos ela estimula sua surgimento gradativo, ou seja, as células
captação pelas células adiposas, e, a glicose produzem uma resistência à insulina
ainda transforma em as células adiposas em aumentada de forma gradativa, ocasionando a
triglicerídeos como forma de armazenar a paralisação funcional das células beta pela
energia ocupando menos espaço (Canalli e produção exacerbada de insulina.
Kruel, 2001). Atualmente, o DM2 é de 8 a 10 vezes
A deficiência em qualquer parte deste mais comum que o DM1 (Sociedade Brasileira
processo acaba por comprometer a saúde de de Diabetes, 2012).
uma pessoa, ocasionando assim uma doença Esta doença pode atingir a população
chamada Diabetes Mellitus (DM). que se encontra com alguns fatores de riscos
Segundo Cardoso colaboradores, biológicos, tais como herança genética,
(2007) as palavras Diabetes Mellitus têm envelhecimento, obesidade, stress em que
origens em duas diferentes línguas, em que a aumenta a glicemia sob utilização de certos
primeira vem do grego e significa “passando medicamentos ou em infecções, entre outros
por” e a segunda é de origem latina, (Cancelliéri, 1999).
significando “mel” ou “doce”. A Sociedade Brasileira de Diabetes
Antczak colaboradores, (2005) aponta que 60 a 90% dos portadores da DM2
definem a DM como um distúrbio crônico que são obesos, assim como afirma o estudo de
afeta a forma de como o corpo utiliza o Silveira (2002) que verificou a correlação entre
alimento para produzir energia para manter a a obesidade e a DM2, com uma amostra de 34
vida. Segundo estes mesmos autores, este pessoas com idades entre 16 e 58 anos,
distúrbio crônico é classificado em três tipos: chegando à conclusão que conforme o
Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), Diabetes indivíduo aumenta a massa gorda, seus níveis
Mellitus tipo 2 (DM2) e Diabetes Mellitus glicêmicos também se elevam, predispondo o
Gestacional (DMG). risco de desenvolvimento da diabetes.
O DM1 é caracterizado pela destruição Entretanto, os hábitos que uma
completa das células beta, o DM2 é “... a pessoa tem em sua vida também podem
resistência à insulina com graus variáveis de influenciar no surgimento do DM2, como
defeitos da secreção de insulina...” (Antczak Colberg (2003) menciona em seu trabalho que
colaboradores, 2005, p.187) e o DMG está há relatos de que o nível reduzido de atividade
relacionado com a gravidez. física e a alta prevalência de obesidade
Guyton e Esberard (1988) considera o indicam uma crescente incidência de DM2.
D.M. como incapacidade do pâncreas em O indivíduo com DM2 pode apresentar
secretar insulina, essa incapacidade pode ser algumas alterações fisiopatológicas, como
advinda da degeneração ou inativação das baixos níveis intracelulares de glicose (fadiga
células beta das ilhotas de langerhans, e nível reduzido de energia), hiperglicemia
embora esse efeito ainda seja desconhecido. (difícil cicatrização de feridas), desequilíbrios
Gayton e Esberard (1988) também eletrolíticos (câimbras musculares e
considera a DM uma doença auto-imune, ou irritabilidade), tumefação induzida pela glicose
seja, ela se destrói devido os anticorpos (alterações visuais) e dano ao tecido neural
agirem contra as células beta do pâncreas, (dormência e formigamento) (Antczak e
colaboradores, 2005).

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A insulina por sua vez é o fator A atividade física irá reduzir o risco do
primordial no controle da glicemia. O estudo portador da DM2, junto com uma dieta
realizado por Gomes colaboradores, (2005) saudável e utilização de fármacos (ACSM,
teve como objetivo fornecer informações sobre 2000).
funções biológicas e nutricionais relacionadas A DM2 é uma doença que se for
ao cromo, e a relação desse mineral com o controlada adequadamente não irá atrapalhar
exercício físico e os mecanismos de ação da o portador de continuar a realizar suas
insulina. O cromo participa na metabolização determinadas tarefas do dia a dia, como relata
dos carboidratos e sobre a insulina, o estudo de Franchi colaboradores, (2008) que
melhorando assim a tolerância à glicose, e teve como objetivo avaliar a aptidão funcional
também pode agir diminuindo a concentração de idosos diabéticos do tipo 2 com idosos não
plasmática de colesterol, atuando em menor diabéticos e comparar o nível de capacidade
potencialidade na perda de gordura corporal e funcional com a prática de atividade física. O
aumento da massa magra. Poucos estudos estudo foi composto por 114 idosos, sendo 70
relatam sobre o uso e as ações do cromo em portadores de diabetes e 44 não portador da
seres humanos, mas alguns relatos sobre o doença, e concluíram que os indivíduos
uso do cromo em portadores de diabetes tipo diabéticos e não diabéticos eram
2 são inconclusivos em relação a redução da independentes na realização das Atividades
glicemia e a insulinemia. Mas a falta de cromo da Vida Diária (AVD) e Atividades
pode prejudicar e provocar quadros de Instrumentais da Vida Diária (AIVD), e os
intolerância a glicose, e no caso aposto com a indivíduos que realizavam atividades físicas
oferta maior de cromo pode ajudar apresentaram um nível de capacidade
aumentando a disponibilidade à insulina e funcional melhor do que os indivíduos que não
diminui a concentração de lipoproteínas de praticavam atividades físicas regulamentadas.
baixa densidade na circulação, favorecendo o A manutenção e tratamento do DM2,
controle do diabetes tipo 2. pelo treinamento de força ocorrem pelo fato de
Colberg (2003) afirma que pelo menos promover um aumento da sensibilidade à
no início, a glicose (açúcar) presente no insulina, da massa muscular e benefícios
sangue pode ser controlada apenas pela cardiovasculares (Cambri e Santos, 2006;
prática do exercício e pela dieta. A perda de Lima e Silva 2010; Paula e colaboradores,
peso melhora o controle de açúcar no sangue 2009; Zabaglia e colaboradores, 2009). Mas
e o exercício físico regular minimiza as sua prática deve ser acompanhada por um
anormalidades na sensibilidade à insulina. profissional da área de Educação Física para
que haja benefícios ao praticante.
Efeitos do Treinamento de força para O estudo de Zabaglia colaboradores,
portadores de Diabetes Mellitus Tipo 2 (2009) que teve como objetivo analisar por
meio de levantamento bibliográfico os efeitos
Atualmente, são muitos os trabalhos dos exercícios resistidos em portadores de
que comprovam os benefícios que uma DM, conclui que o trabalho de força e o
pessoa tem através da prática regular de trabalho resistido causam benefícios como
exercícios físicos. Muitas pessoas possuem aumento da massa muscular, melhor utilização
um estilo de vida saudável por livre arbítrio. Já da glicose na melhora do quadro geral do DM,
outras pessoas necessitam de um estilo de melhora no metabolismo basal e queda no
vida saudável por apresentarem doenças que risco de doenças coronarianas. Mas existem
têm como papel fundamental em seu alguns riscos tais como manobra de Valsava,
tratamento a prática de exercício físico. aumento da pressão arterial e da frequência
Com isso, surgiram diversos estudos cardíaca que merecem melhor atenção dos
sobre o exercício aeróbio, focando seus profissionais na elaboração de programas de
benefícios para pessoas em que a perda de exercícios. Os idosos podem praticar, porém
peso melhoraria seu quadro frente à doença. com pesos leves e várias repetições tornando
Uma destas doenças é a DM2, em que a o Treino de Força benéfica parar portadores
perda de peso melhora o controle de açúcar de D.M.
no sangue e o exercício físico regular minimiza O portador de Diabetes Mellitus tipo 2
as anormalidades na sensibilidade a insulina pode ter tanto consequências positivas como
(Colberg, 2003). negativas na prática de exercícios físicos. Os

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benefícios do exercício agudo estimulam a antes do início do exercício e 5 minutos após o


diminuição dos níveis de glicose, por estimular término. O estudo foi realizado com 10
a sua utilização pelas células musculares. Já voluntários com mais de 2 anos de diagnóstico
no exercício crônico diminui os fatores de da diabetes tipo 2, e que utilizavam apenas
riscos para doenças cardiovasculares, medicamento oral para controle glicêmico. Os
diminuições de peso, previnem o início da autores Robert-pires e Carvalho (2012)
ocorrência de resistência à insulina. Já a concluíram que sessões de exercícios
consequência negativa que o exercício pode resistidos executadas em circuito, com
proporcionar é pelo risco da cetose ácida. Isso intensidade e repetições submáximas, ajudam
ocorre quando se inicia uma sessão de na redução da glicemia capilar, podendo ser
treinamento com índices glicêmicos muito prescritos sem riscos metabólicos para
elevados, devido a um aumento nos níveis de diabéticos não insulinodependentes DNID.
corpos cetônicos causados pela lipólise Com o acompanhamento de um
acentuada (Canalli e Kruel (2001). profissional da área de Educação Física e a
Para haver melhores resultados é prática do treinamento de força regular,
necessária também, além do encontra-se um aumento na massa muscular,
acompanhamento de um profissional, a proporcionando ao organismo maior captação
regularidade em longo prazo do praticante da glicose e melhora do metabolismo basal,
portador de DM2, pois estudos como o de além de proporcionar a redução dos níveis de
Danilo colaboradores, (2006) comprovam tal triglicérides e colesterol LDL, aumento do
fato. O estudo foi composto por 8 mulheres colesterol HDL, diminuição da frequência
com idades entre 47 a 70 anos, todas cardíaca em repouso e durante o exercício,
voluntárias portadoras de DM2, e teve como entre outras melhoras (Lima e Silva, 2010).
objetivo verificar a influência do treinamento Um estudo que comprova efeitos
resistido sobre a composição corporal, VO2 benéficos do treinamento resistido é o de
máximo e concentrações séricas de colesterol Cambri e Santos (2006). Este estudo teve
total e glicemia em jejum em mulheres como objetivo verificar o efeito de um
portadoras de DM2. Após a primeira semana o programa de exercício resistido com pesos na
grupo foi submetido a um treinamento composição corporal e hemoglobina glicada
resistido, realizado 3 vezes por semana em DM2, e o efeito agudo sobre a glicemia
durante 8 semanas, utilizando o método de capilar. A amostra foi composta por 8
forma de circuito, o qual foi constituído de 30 indivíduos sedentários sendo 6 homens e 2
segundos de atividade com uma carga pré- mulheres com idades entre 47 e 58 anos. O
estabelecida individualmente em um teste de programa de exercícios resistidos com pesos
RM com 30 segundos de intervalo, destinada a foi realizado em três vezes semanais durante
mudança de aparelho e exercícios. Os um período de 12 semanas, sem alterações na
exercícios foram realizados em aparelhos e medicação dos indivíduos. A partir dos
pesos livres (anilhas e barras) específicas para resultados deste estudo, conclui-se que em
o treinamento com pesos. Os exercícios foram relação ao grupo estudado com DM2,
realizados de forma alternada (MMSS e MMII) aumentou a massa corporal, o IMC e a massa
com intervalo de 2 minutos. As cargas foram corporal magra; diminui a RCQ, a soma das 7
aumentadas cerca de 5% a cada 2 semanas. dobras cutâneas os níveis de glicemia capilar
Os dados do estudo mostram que não houve e o percentual de gordura e não alterou os
mudança significativa na glicemia em jejum, níveis de hemoglobina glicada.
creditando ao curto período de treinamento Os resultados do estudo de Paula
como fator principal desta variável, assim colaboradores, (2009) convergem com o
como outros autores citados por eles que estudo citado anteriormente, explicando ainda
relatam em seus estudos. os mecanismos que geram estes resultados.
Já no estudo de Robert-pires e Paula colaboradores, (2009) visaram
Carvalho (2012) também foi aplicado verificar os mecanismos por meio dos quais o
exercícios resistidos realizados de forma em treinamento de força provoca alterações
circuito com cargas moderadas e repetições metabólicas e celulares que podem agir
submáximas, sendo realizados de forma positivamente para portadores de DM2.
alternada por grupamento muscular, e Segundo a revisão da literatura do artigo o
coletadas amostras de sangue 5 minutos treinamento de força é essencial para o

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controle, tratamento e prevenção do DM2, em Entretanto, para uma eficiência maior


que aumenta a sensibilidade à insulina, o de exercício para o controle da DM2, o ideal
músculo capta mais glicose, reduz seria a combinação dos exercícios aeróbios
concentrações do colesterol LDL e com os exercícios de força.
triacilglicerol, aumenta a força muscular e Para isso, o estudo de Lima e Silva
ganho de massa magra, por meio de (2010) evidencia tal combinação, tendo como
mecanismos de sinalização intracelular de objetivo identificar o DM2, os exercícios
insulina, como o GLUT4 e a via PI3k/Akt. aeróbios e resistidos e a contribuição que
Quando comparado o exercício de ambos apresentam para o controle da doença.
força com o exercício aeróbio, nota-se em Os resultados relatam que a combinação dos
alguns trabalhos que o exercício de força se exercícios aeróbios e resistidos tornam mais
sobressai quanto ao controle da DM2. eficaz o controle da DM2, em que o exercício
O estudo de Nogueira (2010) analisou aeróbio melhora a sensibilidade à insulina,
os efeitos do treinamento resistido e do queimando mais gordura corporal,
treinamento aeróbio em um paciente de 65 amenizando assim o quadro de obesidade, e o
anos com DM2 hipertenso que estava há 45 exercício resistido faz com que o organismo
dias sem prática de exercício, tendo sido metabolize mais açúcar, evitando o nível alto
aplicado separadamente o treinamento de glicemia sanguínea.
resistido durante 4 semanas e treino aeróbio Para os efeitos do treinamento de
também durante 4 semanas. Como resultado, força sejam alcançados para a manutenção e
o treinamento resistido teve uma eficiência melhora no quadro do portador da DM2,
maior no controle da glicemia. Houve também algumas recomendações para a prática da
uma variação positiva da pressão arterial na atividade física devem ser seguidas com
aplicação do treinamento resistido com relação finalidade de preservar a saúde.
ao treinamento aeróbio. O autor conclui ainda Segundo ACSM (2000) o treinamento
que na literatura há mais trabalhos sobre deve ser realizado no mínimo 2 vezes
eficiência do treinamento aeróbio do que o semanais, de 8 a 10 exercícios englobando
treinamento resistido com peso, entretanto todos os grupos musculares, com repetições
nesta amostra o exercício resistido teve uma de 8 a 15 RMs (Repetições Máximas), o
maior eficiência no controle da glicemia. aumento dos exercícios, da intensidade,
Semelhante ao estudo anterior Lara consequentemente traz maiores benefícios,
(2009) verificou o efeito agudo do exercício de mas deve ser respeitado o nível de
força e da caminhada, na glicemia de um condicionamento de cada indivíduo. E para a
indivíduo de 63 anos, sedentário e portador da progressão da atividade física deve-se
diabete do tipo 2, os exercícios foram priorizar a frequência e duração da atividade,
aplicados em dias alternados, sempre no sendo mais interessante neste caso do que a
mesmo horário, com intensidades de 60% da intensidade, para que o portador da diabetes
capacidade máxima e foram realizadas 5 mellitus tipo 2 se adéque com mais facilidade
amostras em cada exercício para controlar a ao programa já que os portadores desta
índice glicêmico. Através deste estudo o autor doença têm grande desistência em atividades
conclui que o exercício aeróbio (caminhada principalmente em atividades aeróbias. As
leve) obteve um resultado melhor do que o progressões do nível da atividade física
exercício de força, pois a glicemia abaixou dependem de diversos fatores como: idade,
55% após 2 horas de treino, e na musculação condição clínica e médica, capacidade
foi apenas 28%, mas ambos trouxeram funcional, objetivos do indivíduo entre outros.
benefícios para o controle desta patologia e Antes da prática da atividade física o
que é imprescindível a prática de exercício profissional deverá realizar um diagnóstico no
regular para que os resultados sejam portador da diabetes mellitus tipo 2 e um
expressivos. monitoramento para obter maior controle sobre
Considerando também o excesso de o aluno e sua evolução frente ao exercício. O
massa corporal na maioria dos portadores de profissional deve se atentar para algumas
DM2, o exercício resistido com peso diminui o dicas antes do início do exercício, tais como:
impacto causado nas articulações e o Adiar o exercício se a glicose
praticante não tem que suportar seu próprio sanguínea maior que 300mg/dl ou maior que
peso (Cambri e Santos, 2006). 240mg/dl com corpos cetônicos urinários.

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Edição Suplementar 2, São Paulo, v.8, n.47, p.527-535. 2014.
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Ingerir carboidratos com glicose 5-Cambri, L. T.; Santos, D. L. Influência dos


sanguínea abaixo de 80-100mg/dl. exercícios resistidos com pesos em Diabéticos
Ficar atento com exercícios no final da Tipo 2. Revista Motriz. Vol.12. Núm.1 p.33-41.
tarde em que há um aumento na glicemia 2006.
noturna; ter cautela nos dias quentes.
Apesar de a hipoglicemia ser mais 6-Cancelliéri, C. Diabetes e Atividade Física.
incomum, combinada com os exercícios físicos Jundiaí. Fontoura. 1999.
em pessoas que mantêm uma vida ativa e tem
controle de remédios, sempre o cuidado e 7-Canalli, E. S.; Kruel, L. F. M. Respostas
atenção fazem com que a prática da atividade hormonais ao exercício. Revista Paulista
torne mais segura (ACSM, 2000). Educação Física. São Paulo. Vol. 15. Núm. 2.
Portanto, os benefícios da combinação p.141-53. 2001.
dos exercícios aeróbio e anaeróbio são mais
eficazes, mas ao mesmo tempo torna-se mais 8-Cardoso, L. M.; e colaboradores. Aspectos
difícil a conciliação. Entretanto, ao escolher importantes na prescrição do exercício físico
uma alternativa apenas para a prática de para o Diabetes Mellitus Tipo 2. Revista
exercício físico, o treinamento anaeróbio, ou Brasileira de Prescrição e Fisiologia do
seja, o treinamento de força mostrou-se mais Exercício. São Paulo. Vol.1. Núm.6. p.59-69.
eficaz para o controle e tratamento da DM2 2007.

CONCLUSÃO 9-Colberg, S. Atividade Física e Diabetes.


Manole. 2003.
Com a revisão literária científica
realizada para este trabalho, conclui-se que o 10-Danilo, D. P. M.; Mattos, M. S.; Higino, W.
treinamento de força causa um aumento na P. Efeitos do treinamento resistido em
massa muscular e diminuição da gordura mulheres portadoras de Diabetes Mellitus Tipo
corporal do portador de DM2, ocasionando 2. Revista Brasileira de Atividade Física e
assim uma melhora na sensibilidade à insulina Saúde. Vol.11. Núm. 2. 2006.
e aumento do metabolismo do açúcar no
organismo, evitando assim o aumento no nível 11-Dias, R. M. R. O impacto de oito semanas
glicêmico diminuindo os fatores de riscos para com pesos sobre a forca muscular de homens
doenças cardiovasculares. e mulheres. Revista Brasileira Medicina do
Com estes fatores, o portador de DM2 Esporte. Vol.11. Núm.4. 2005.
encontrará um meio auxiliador no controle da
doença junto com os fármacos utilizados pelo 12-Franchi, K, M, B.; e colaboradores.
mesmo fim. Capacidade funcional e atividade física de
idosos com diabetes tipo 2. Revista Brasileira
REFERENCIAS de Atividade Física & Saúde. Vol. 13. Núm. 3.
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Treinamento Resistido. Manole. 2002. 13-Guyton, A.C.; Esberard, C.A. Fisiologia
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