Você está na página 1de 8

04/01/2017

Introdução

“Male aria”
•Doença infecciosa causada por um
hematozoário do gênero Plasmodium;
MALÁRIA
•Transmitida pelo inseto do gênero Anopheles.

Paludismo,
Impaludismo, Sezão,
Febre Palustre,
Maleita, Tremedeira.

Epidemiologia da malária no mundo Epidemiologia da malária no mundo

Endêmica em 101 países;

400 milhões a 5 bilhões de casos por ano;

700 mil a 3 milhões de mortes por ano;

90% dos casos ocorrem na África;

P. falciparum é o mais prevalente na África.

Epidemiologia da malária no Brasil

Brasil: mais de 500 mil casos por ano;

Casos na Amazônia legal (99,5%);

Maior número de casos: Pará e Amazonas;

P. vivax é o mais prevalente no Brasil.

1
04/01/2017

Epidemiologia da malária em Minas Gerais


Vetor

Ordem: Diptera
Família: Culicidae
Gênero: Anopheles Manchas
Espécies: pretas
na asa

A. darlingi
A. aquasalis
A. albitarsis
A. cruzii
A. bellator Conhecido como: pernilongo,
mosquito prego e carapanã.
- Abadia dos Dourados

Biologia do Inseto Agente etiológico

Filo: Apicomplexa
Crepuscular ou noturno;
Classe: Sporozoea
Ordem: Eucoccidiida
Antropófilos;
Família: Plasmodiidae
Gênero: Plasmodium
Hábito de repousar Espécies: mais de 100 espécies
após repasto.

Hospedeiro Intermediário Habitat

No hospedeiro vertebrado:
Homem:

Hepatócito Fase pré-eritrocítica.


•Reservatório
•Hospedeiro susceptível Hemácias Fase eritrocítica.

No hospedeiro invertebrado:
Macaco pode albergar o parasito
Estômago e glândulas salivares.

2
04/01/2017

Fisiologia do Plasmódio Formas evolutivas

Fonte de alimentação: No hospedeiro invertebrado:

– Hemoglobina - Hemozoína produz uma


pigmentação escura dos órgãos. Macro/microgameta;
Zigoto;
– Plasma: glicose, vitaminas, aminoácidos, ácido
Oocineto;
paraminobenzóico (PABA) - BX.
Oocisto;
Esporozoíta.

Formas evolutivas Biologia do parasita

Formas infectantes: Formas hepáticas se


No hospedeiro vertebrado:
Esporozoítas. desenvolvem nas
células do fígado.
Esporozoíta;
Esquizonte;
Merozoíta;
Gametócitos;
Macro/microgametócito.

Biologia do parasita
No homem:
Reprodução
assexuada
Ciclo Biológico
HETEROXÊNICO Esquizogonia:
Tecidual e
Eritrocítica

No mosquito:
Reprodução
sexuada

Esporogonia

3
04/01/2017

Ciclo biológico

Ciclo vertebrado

Ciclo Pré-eritrocítico

ESPOROZOíTOS

Ciclo Pré-Eritrocítico - Vertebrado Ciclo Pré-Eritrocítico - Vertebrado

Cada hepatócito produz 30 mil merozoítos;

Esporozoítos → hepatócitos (30 min.).


Reprodução assexuada por esquizogonia (15 dias).

Esquizontes (hepatócito):

Merozoítos (trofozoítos).

Ciclo biológico

Ciclo Eritrocítico
Forma infectante: merozoítos.

Ciclo Eritrocítico

4
04/01/2017

Ciclo biológico Comparação entre as malárias humanas


P. falciparum
Ciclo Eritrocítico

P. vivax

•Esquizogonia sanguínea: • Reprodução Assexuada


- P. falciparum - 36 - 48 h;
- P. falciparum - 32 merozoítos;
- P. vivax e P. ovale – 48 h;
- P. vivax - 8 a 18 merozoítos. - P. malariae - 72 h.

Ciclo biológico

Ciclo Eritrocítico
• Gametocitogênese → gametócitos

Ciclo Eritrocítico
GAMETOCITOGÊNESE
• Gametócitos masculinos

– MICROGAMETAS

• Gametócitos femininos

– MACROGAMETA
• Ingeridas pelo inseto
com as hemácias.

Comparação entre as malárias humanas


P. falciparum

GAMETOGÊNESE

P. vivax

5
04/01/2017

Ciclo biológico Ciclo biológico

Ciclo no invertebrado Fecundação


Ciclo sexuado:
• Gametogênese
• Macrogametas - feminino. • Zigoto • Oocineto • Oocisto
• Microgametas - masculino.

Ruptura do oocisto -
Oocisto
Esporozoítos

Resposta imune Resposta imune

Imunidade natural: Imunidade natural:

– Ausência de receptores específicos: – Hb C;


• Duffy negativo - resiste ao P. vivax; – Talassemia;
• Glicoforina A negativo - resiste ao P. – Deficiência de G6PD nas hemácias;
falciparum; – Persistência da Hb fetal.

– Anemia falciformes;

6
04/01/2017

Resposta imune Resposta imune

Imunidade adquirida: Imunidade adquirida:

– É específica para cada plasmódio; – Não esterilizante;

– A imunidade protetora é gradual (3 a 6 – ↓ da parasitemia;


anos de exposição); – ↓ da sintomatologia;
– ↓ manifestações clínicas.

Patogenia Patogenia
Período de incubação → Varia de acordo com
• Ciclo extraeritrocítico: não induz a espécie de Plasmodium (±15 dias)
patogenia.

Acesso malárico (paroxismo)


• Ciclo eritrocítico: induz destruição dos 1) calafrios e tremores, ↑ temperatura, mal-
eritrócitos que gera anóxia tecidual;
estar, cefaleia, mialgia;
2) febre alta (41º C);
3) ↓ temperatura, sudorese e fraqueza.

Patogenia Imunopatologia da malária

- Forma grave: P. falciparum.


Os acessos maláricos se repetem de acordo
com a espécie do plasmódio: - Afeta principalmente grávidas e crianças.

P. falciparum - com intervalos de 36-48 h


(febre terçã maligna); • Anemia:
– Infecta eritrócitos jovens e adultos;
P. vivax - com intervalos de 48/48 h (febre
terçã benigna); – ↑ multiplicação;
– Adesão ao endotélio vascular.
P. malariae - com intervalos de 72 h (febre
quartã benigna).

7
04/01/2017

Imunopatologia da malária Patogenia e sintomatologia

- Acometimento do SNC. Recaídas:

Ocorre nas infecções por P. vivax e P. ovale.


• Malária cerebral
Formas hipnozoítas no fígado permanecem em
– Responsável por 80% dos casos fatais estado de latência por períodos que variam de
– Acidose metabólica; 1 mês a 1-2 anos.
– Coma
– Acúmulo de hemácias nos vasos
– ↓ fluxo

Patogenia e sintomatologia Diagnóstico laboratorial microscópico

Recrudescências:
Gota Espessa

Parasitemia e sintomatologia reaparecem após


um período de “cura aparente”. Resposta
inadequada ao tratamento (sobrevivência de
formas eritrocíticas).
Esfregaço
sanguíneo

Tratamento Profilaxia

• Medidas de combate ao vetor adulto e às


larvas;

• Medidas de saneamento básico e educação


sanitária.

- Sprays inseticidas (dietiltoluamida);


- Mosquiteiro;
- Cobrir braços e pernas no início da noite;
- Vitamina B1 (?).

Você também pode gostar