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INTRODUÇÃO
*HIGIENE E SAÚDE
A observação acurada dos cientistas sociais tem demonstrado que a influência do fator
SAÚDE nos indicadores da qualidade de vida das populações, sobretudo no que diz
respeito ao emprego, à renda, à moradia, à alimentação e à educação, constitui um ponto
de suma importância no quadro geral econômico, político, cultural e social da vida
nacional. Neste sentido, não é demais considerar a SAÚDE como um dos pilares
fundamentais do processo de desenvolvimento social da Nação.
O que diz a Constituição Federal do Brasil?
*HIGIENE
Aplicação de conhecimentos que se destinam a cuidar e preservar a
saúde, alongando a vida.
Algumas medidas dependem de ações governamentais e outras dependem de ações do
próprio indivíduo.
ATIVIDADES GOVERNAMENTAIS - conjunto de programas voltados para o estudo
das condições e recursos que possam proporcionar a saúde a toda uma coletividade, as
prevenções de doenças, principalmente as endêmicas e epidêmicas.
* Construção de redes de esgotos
* Construção de sistema de abastecimento de água
* Construção de hospitais
* Campanhas de vacinação
*DOENÇAS
Qualquer perturbação ou anormalidade observada no funcionamento
orgânico do indivíduo ou no seu comportamento.
AGENTES CAUSADORES DE DOENÇAS
* Físicos
* Químicos
* Biológicos
* Ergonômicos
* Psicossociais
Ríscos ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental
do trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença.
Referências Bibliográficas:
http://www.fundeci.com.br/
http://www.btu.unesp.br/mapaderisco.htm
https://beecorp.com.br/riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/ vídeo
B) DOENÇAS CONGÊNITAS
As doenças congênitas podem ser causadas por alterações genéticas ou pelo meio
ambiente onde a pessoa foi concebida ou gerada, ou ainda pela combinação destes dois
fatores. A interação entre fatores genéticos, ambientais, dietas, infecciosos, químicos e
tóxicos são alguns dos principais pontos que contribuem para a sua origem.
C) DOENÇAS HEREDITÁRIAS
São aquelas que se transmitem de uma geração a outra, isto é, de pais para filhos, por
meio de genes ou em decorrência de alterações cromossômicas. Como tal se enquadram
a hemofilia, fenilcetonuria, anemia falciforme, diabete, galactosemia, glaucoma
hereditário, câncer, hipertensão, obesidade, daltonismo, doença celíaca.
*MUTAÇÕES
São alterações que ocorrem no material genético. As mutações podem ser espontâneas
ou provocadas por agentes mutagênicos. Os agentes mutagênicos podem ser físicos,
químicos ou biológicos. Os mais conhecidos agentes físicos são os raios X, os raios
gama, a radiação ultravioleta e a exposição ao calor excessivo. Substâncias químicas,
como o gás mostarda, o ácido nitroso (HNO2), certos corantes alimentares e alguns
componentes da fumaça do cigarro. Os vírus podem causar mutações. As mutações
podem envolver apenas um gene (gênicas), cromossomos inteiros ou partes deles
(cromossômicas). Na maioria das vezes as mutações gênicas são prejudiciais.
Ocasionalmente, mutações
favoráveis acontecem e trazem vantagem adaptativa, sendo selecionadas e incorporadas
ao patrimônio genético da espécie.
*EPIDEMIOLOGIA
É a ciência que estuda os diferentes fatores que intervêm na propagação de doenças,
sua frequência, seu modo de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios
necessários à sua prevenção.
*TERAPÊUTICA
É o emprego de medicamentos (anti-inflamatórios, antibióticos,
antidepressivos, antidiarreicos, analgésicos) ou outros recursos que se
destinam a combater uma doença já instalada no indivíduo.
ATIVIDADE
1-Por que, segundo o conceito emitido pela OMS, saúde não é só a ausência da doença?
RES: Segundo a OMS, saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social.
2-O que é profilaxia e em que consiste? Rofilaxia é o termo utilizado para denominar as
4-O que é doença de contágio direto? Cite dois exemplos. Contato direto: é
a transmissão que ocorre com o contato da superfície corporal de uma pessoa
6- As endemias são tão nocivas quanto as epidemias, pois matam lentamente um grande
número de pessoas. As alternativas trazem doenças associadas a um comportamento
epidêmico ou endêmico.
Assinale a alternativa que traz a associação correta:
a) Teníase - doença epidêmica na Europa.
b) Malária - doença endêmica na Europa.
c) Esquistossomose - doença epidêmica nos Estados Unidos.
x)Doença de Chagas - doença endêmica no Brasil.
d) Febre amarela - doença epidêmica na Europa.
7- Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta.
I. Epidemia é a concentração de casos de uma mesma doença em determinado local e
época, claramente em excesso ao que seria teoricamente esperado.
II. Endemia é a presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em
determinada área geográfica.
III. Pandemia é o nome dado à ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga
distribuição espacial, atingindo várias nações.
IV. Surto Epidêmico é a epidemia de proporções reduzidas, que atinge uma
pequena comunidade humana, restrita no tempo e espaço.
a) Epidemia / pandemia / surto epidêmico / endemia
b) Pandemia / epidemia / surto epidêmico / endemia
c) Epidemia / endemia / pandemia / surto epidêmico
a) As vacinas
b) Antibióticos
c) Anti-inflamatórios
X) Os quimioterápicos
a) Dengue
b) Zika
c) Doença de Chagas
X) Gripe espanhola
11- Com a ajuda de uma fonte de informação, faça uma pesquisa e em seguida explique
o que é uma pandemia.R: pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença.
12- Roer as unhas não é um hábito saudável, porque, além de danificar as unhas e
machucar os dedos, pode favorecer o aparecimento de determinadas doenças. Que
relação pode haver entre esse hábito e o desenvolvimento de doenças? R: afeta todo um
sistema que abrange ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos, língua e dentes. Dessa
forma, vira fator de risco para disfunções na articulação temporomandibular (ATM), aquela
que conecta a mandíbula ao crânio e fica logo à frente dos nossos ouvidos. Um dos
principais resultados desse desgaste é a dor nos músculos da face e mesmo a de cabeça.
13-O que significa dizer que um indivíduo está imunizado? Em que situações pode
ocorrer tal imunização? R: significa que esse indivíduo possui anticorpos contra algum tipo
de doença infecciosa, A imunidade é aquela produzida pelo corpo após exposição a um
antígeno.
14- Uma medida simples como lavagem das mãos tem grande importância em saúde
pública.
A partir do que você estudou sobre modo de transmissão, explique, em seu
caderno, por que lavar as mãos é importante na prevenção de muitas doenças
causadas por microrganismos.
R: A prevenção se torna essencial para deter a disseminação do vírus, uma vez que não há
vacina para preveni-lo e nem antivirais para tratá-lo. Por isso, é importante explicar como lavar as
mãos diminui o número de micróbios nelas e ajuda a prevenir a disseminação de doenças
contagiosas.
16- Com auxílio de livros, internet, e outras fontes, faça uma pesquisa sobre a
Revolta da Vacina que ocorreu no Rio de Janeiro em 1904, abordando a situação
social do Estado e o médico envolvido na campanha de vacinação, etc.
R: A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os
dias 10 e 16 de novembro de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no
Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no
líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser inoculado com esse líquido.
E ainda corria o boato de que quem se vacinava ficava com feições bovinas.
No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças em 1837 e para
adultos em 1846. Mas essa resolução não era cumprida, até porque a produção da vacina em escala
industrial no Rio só começou em 1884. Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a
enviar ao Congresso um projeto para reinstalar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território
nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho,
matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc.
Após intenso bate-boca no Congresso, a nova lei foi aprovada em 31 de outubro e regulamentada em 9
de novembro. Isso serviu de catalisador para um episódio conhecido como Revolta da Vacina. O povo,
já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção contra a vontade: ele
foi às ruas da capital da República protestar. Mas a revolta não se resumiu a esse movimento popular.
Tanto tumulto incluía uma rebelião militar. Cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha enfrentaram
tropas governamentais na rua da Passagem. O conflito terminou com a fuga dos combatentes de ambas
as partes. Do lado popular, os revoltosos que mais resistiram aos batalhões federais ficavam no bairro
da Saúde. Eram mais de 2 mil pessoas, mas foram vencidas pela dura repressão do Exército.
Após um saldo total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas
semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação obrigatória. “Todos saíram
perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo governo e pela varíola. A vacinação vinha crescendo e
despencou, depois da tentativa de torná-la obrigatória. A ação do governo foi desastrada e desastrosa,
porque interrompeu um movimento ascendente de adesão à vacina”, explica Benchimol. Mais tarde, em
1908, quando o Rio foi atingido pela mais violenta epidemia de varíola de sua história, o povo correu
para ser vacinado, em um episódio avesso à Revolta da Vacina.