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Campesinato como ordem moral.

COM PARENTE NÃO SE NEGUCEIA .


Klauss Woortmann
O campesinato como ordem moral

 Fazer uma etnografia do campesinato.

 Homo oeconomicus X Homo morales.

 Chayanov se concentra na analise da familia camponesa


(unidade doméstica).
O campesinato como ordem moral

 Objetivo: tentar fazer uma interpretação subjetiva da subjetividade camponesa.

 Enfase na noção de valor de uso.

 Terra relacionada a valores éticos


O campesinato como ordem moral

 Conceito de CAMPESINIDADE.
 Presente em diferentes grupos e tempos.

 A familia é o ponto central da organização social e não é observada como força de


trabalho, mas como um valor em si, como o « valor familia ».
O campesinato como ordem moral

 Campo etnografico: Sitio no nordeste e colonia no sul. Um em crescente consolidação e


outra em desagregação.
 O sitio é uma comunidade de parentesco com base territorial e colonia uma area
ocupada por colonos, isto é, por imigrates europeus. Neste caso alemães.

 Terra, familia, trabalho se articula a honra e hierarquia.


O campesinato como ordem moral

 Trabalho familia caracteriza o camponês.


 O trabalho assalariado aciona percepções de humilhação, sujeição, cativeiro etc.

 Trabalho e Ajuda.
 Participação da mulher ou filhos pequenos é vista como precariedade.
O campesinato como ordem moral

 Com parente não se neguceia ou « todo comerciante é ladrão ».


 No sitio não ocorrem relações comerciais

 Honra ------------ Feira/ Mercado


 Logica dentro/fora

 O comerciante não trabalha.


O campesinato como ordem moral

 Segipe: Assalariamento como ajuda – trabalhadorzinho.


 Colonia: contrato com jornaleiro (um produtor familiar na hora de folga)

 Sitiante fraco ----------sitiante forte.


O campesinato como ordem moral

 O que é o sitio?
 1 – Uma comunidade de parentesco;
 2 A terra trabalhada por uma familia,
 3 – O conjunto casa-quintal.

 Não se assalaria parente.


 Não se assalaria vizinho, um parente e potencial.
O campesinato como ordem moral

 Vizinhos: relações de troca baseadas na logica da reciprocidade;


 Tomadores/doadores

 « Convidar » e não empregar é o termo usado para contratar mão-de-obra.

 A campesinidade se opõe ao negocio, não significando que o camponês seja,


necessariamente, pobre.

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