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Índice

1. Introdução................................................................................................................................2

2. Texto poético............................................................................................................................3

2.1 Sou Africano.......................................................................................................................3

3. Texto narrativo.........................................................................................................................5

3.1 A miséria da família Alberto..............................................................................................5

4.Texto dramático........................................................................................................................6

4.1. A escrava Maria.................................................................................................................6

5. Conclusão.................................................................................................................................9

1. Introdução
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Para a realização dos presentes textos escolhemos as temáticas relacionadas as três


literaturas africanas, a Angolana, a cabo Veridiana e a São Tomense. Na literatura angolana
escolhemos a “exaltação da identidade angolana” para a produção do texto poético com o
seguinte tema: “sou africano”. Escolhemos esse tema para mostrar a essência de ser africano,
(angolano), valorizando assim, os hábitos, costumes, a cultura angolana no geral. A literatura
angola na sua maioria exalta aquilo que é a identidade nacional, para assim mostrarem aos outros
povos que eles têm a sua própria identidade. Para a realização do texto dramático, escolhemos a
seguinte temática: “os maus tratos”, que este relacionado a literatura cabo Veridiana, o texto tem
como titulo “A Escrava Maria”. Onde falamos como os Cabo verdianos eram maltados pelo
opressor. E escolhemos essa temática para trazer aquilo que era a vida desses povos naquela
altura, como é de conhecimento de todos, os maus tratos estão patentes em todas as literaturas
africanas, mas a uma dada altura os africanos começaram as escrever as poesias de combate para
reivindicar com os abusos sofridos na altura, e para o último texto, o narrativo escolhemos a
temática relacionada com a colocamos como titulo “A miséria da família Alberto”.
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2. Texto poético

2.1 Sou Africano

Sou camarão amarelo do símbolo da esperança segundo a minha identidade;

nascido de terras distantes, lá do centro do país terra onde há muita humildade;

terra de palmar de coco dos Bacongo herdeiros do sangue desconhecido;

dos sofridos, da dor trazida pelos estrangeiros que nunca teriam conhecido.

Sou Africano o próprio exemplo de algumas histórias.

Angolano que vive consigo mesmo, um passado sofrido na sua memória;

memórias dos tempos mal vividos, vidas que conhecem suas histórias.

Sou petróleo de terras ricas dos Luandenses onde há sangue do estrangeiro.

Sou Carvão de Huambo onde sou levado para terra dos estrangeiros;

de terras de lama onde nasci cresci e vivi forte por anos ouvindo histórias;

histórias mal vividas dos nossos pais avós tios e cada dia que passa oiço mesmas histórias.

Do sofrimento da dor infinita nasceu um homem;

conhecedor da Quizaca, dos inhames do calulu e do funge.

Terra linda, rica em minerais, terra onde forma um novo homem;

como não amar essa terra? como não me orgulhar? é aqui onde tudo me inspira.
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Sou do país pobre onde me fiz homem forte;

de terras de cereais, onde nasci e cresci forte.

Sou herdeiro da língua sou homem bilíngue.

Angola terra sagrada onde falar de branco da medo;

terra minha do carnaval dos sons do batuque.

Sou daqui onde os nossos antepassados se comunicavam com o som de batuque.

Bacongo, Bengela, Bengo, Cuando , assim me chamo sem medo.

Minha África sofrida pelos nossos imigrantes insatisfeitos.

Terra minha, minha mãe negra sem defeitos;

rica, poderosa, mística, acolhedora de todos os tempos.

Sinto o macio véu da brisa do teu balançar minha mãe África;

dispertando me novamente para a verdadeira essência da vida.

Terra mãe os dias passam, o tempo passa, mas você na minha mente fica.

Sinto que estas sempre na minha casa, minha vida e minha avenida.
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Sorrindo conquisto o meu império nessa bela pátria angolana;

acredito que nada e ninguém possa me tirar dessa terra de funge.

África minha humilde, sinto a alegria de muita satisfação das marrimbas.

Africano herdeiro da pele negra, dos hábitos e costumes;

filho de grande guerreiro mas conhecido do mundo;

o resultado e o fruto de homens firmes.

Sou da escravatura de um dos continente do mundo.

3. Texto narrativo

3.1 A miséria da família Alberto

Era uma vez uma família que vivia numa aldeia chamada Cantagalo nos anos 1990. O
senhor Alberto tinha quatro filhos e uma esposa linda chamada Joana. Nesta aldeia passavam
muita fome, porque não tinham mantimentos suficientes para todos. A família do senhor Alberto
era muito humilde e muito respeitosa. O senhor Alberto era camponês e um homem muito
batalhador, a sua mulher era uma senhora muito bonita e camponesa como ele. As suas duas
filhas, a mais velha e mais nova, a Antonieta e a Albertina ajudavam a sua mãe nos trabalhos
domésticos e em algumas vezes, iam ao campo para ajudar na colheita, e os seus restantes filhos,
o João e o Carlos ajudavam o seu pai nos trabalhos de caça nos seus tempos livres.

Com o passar dos anos, a aldeia se sentia ameaçada pela fome, porque a produção nos
últimos tempos, era muito fraca e assustadora. O senhor Alberto numa conversa com a sua
esposa diz:

- Minha mulher, como irá sobreviver com tanta fome que nos assola?
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A sua mulher responde:

-Meu marido, devemos ter esperanças que um dia a chuva cairá e os nossos problemas se
resolveram. E a família do senhor Alberto sempre esperando a chuva cair, mas nunca acontecia e
a fome aumentava naquela aldeia.

Anos foram se passando, e todo o povo da aldeia passava muita fome, e que essa mesma
fome, matou varias pessoas por lá. O senhor Alberto, sem o consentimento da sua esposa, pensou
em abandonar a sua aldeia com os seus filhos, mas quando disse para a mulher o que ele gostaria
de fazer, a sua mulher ficou furiosa e disse:

-Como que sairemos dessa nossa aldeia? Sendo que toda a nossa vida esta aqui e nós não
temos nem se quer dinheiro para podermos viajar? O seu marido responde com muita
tranquilidade e disse:

- Minha mulher, nos devemos tentar arranjar maneiras de como sair, nem que seja a
ultima coisa na vida que devemos fazer, porque se nos permanecermos aqui, os nossos filhos
morrerão de tanta fome, então pense mulher.

Com o passar do tempo a mulher foi pensado nas palavras do seu marido e numa noite
sentados a arredor da fogueira, ela diz:

- Olha, Alberto fiquei pensando muito nas tuas palavras e realmente devemos sair para
procurar melhores condições de vida para os nossos filhos. Uma semana depois, a família do
senhor Alberto viajou para a capital de São Tomé e Príncipe a procura de melhores condições de
vida.

4.Texto dramático

4.1. A escrava Maria

José Mateus- Maria ando a tua procura tu és a minha escrava e tua obrigação é servir a mim.

Maria- Senhor desculpe me eu estava a fazer banho, mas estou aqui senhor. Desculpa pela
demora senhor.
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José Mateus- Vá fazer o meu pequeno-almoço estou com muito faminto. E uma ordem entendeu
Maria?

Maria- Sim senhor.

Adélia- Olá Maria como vai?

Maria- Vou bem, graças a Deus. E tu?

Adélia- Estou bem na medida de possível vim ver-te estava morrendo de saudades suas amigas.

Maria- Que bom amiga muito obrigada por vires- me ver aqui é um inferno.

Adélia- De nada amiga, apesar de sermos escravos desses brancos mas não podemos deixar de
nos ver em alguns minutos…

José Mateus- Maria…Maria…

Maria- Sim senhor estou aqui.

José Mateus- Trás o meu pequeno-almoço… Agora.

Maria- Sim senhor.

José Mateus- Ela se acha de gente mas ela é uma escrava eu é quem mando nessa casa. Ela não
ninguém além de uma simples escrava…

Maria- Senhor aqui esta a comida.

José Mateus- Deixa e sai da minha frente agora… Eu comprei você na África para ser minha
escrava para me servir e nada mais… Sua cadela.

Maria- Sim senhor.

Maria- Vivo servindo a esse senhor a 20 anos agora já chega tenho que voltar para minha terra
África.

Maria- E como vou sair daqui?


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Maria- para sair daqui vou ter que fugir, mas primeiro vou falar com a minha amiga Adélia para
fugirmos juntos.

Maria- Olá amiga como esta? Pensei em vir ver-te.

Adélia- Oi amiga estou bem. Que que vieste minha amiga.

Maria- Vim conversar contigo para organizarmos uma fuga dentro de dois dias para nossa terra
natal a África. Já estou cansada com essa vida de ser escrava a esses brancos.

Adélia- Eu também amiga estou cansada com essa vida de ser escrava, conte com o meu apoio
vamos fugir juntas.

Maria- Vamos fugir na madrugada da noite dessa quarta-feira.

Adélia- Esta bem amiga assim estou contigo nessa fuga.

Maria- Deus nos conceda esse milagre de sermos livre da escravatura. Quero tanto voltar para
casa ficar com os meus familiares.
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5. Conclusão
Podemos concluir que texto é uma unidade de linguagem oral ou escrita de extensão
variável como poema, noticia, carta, romance, contos e entre outros é algo que nos ajuda a
expressar nossos sentimentos e com os textos narrativo, poético e dramático por nós produzidos
percebemos que podemos descrever o mundo a partir da imaginação.

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