Você está na página 1de 8

c

c   



c c
 
  

 é a ~   do tipo.

M É a {  do fato de se amoldar a descrição de um fato como criminoso


em uma
      

M É a conformidade do fato praticado pelo agente com a moldura abstratamente
descrita na lei penal.
M É uma decorrência natural do Princípio da Reserva Legal:x  x
x  
x 
    
M Um u
para ser considerado 
precisa adequar-se a um modelo
descrito na lei penal, isto é, a 
  praticada pelo agente deve encaixar
na moldura descrita na lei.
M

 
   


u 
  



  

         

 

 
    



  

c 


 
Ú O  é um dos postulados básicos do princípio da reserva legal. A
CF consagra expressamente que Î   


 
 
 

 
 

     
  (art. 5.º, inc. XXXIX),
deixando à lei a tarefa de definir, descrever, os crimes.
[

Importante destacar a teoria do tipo, concebida no ano de 1907, por Ernest


Beling, segundo a qual o tipo legal realiza e garante o princípio da reserva legal.
Consiste na descrição abstrata da conduta humana feita, pormenorizadamente, pela
lei penal e correspondente a um fato criminoso ± também chamado de tipo
incriminador. O tipo é então;

³        {  


  
    
 



 

 {       
   
 


O conceito de tipo é expresso pelo Professor Fernando Capez como:


          x     x  x     

 
x    x   x    

 u ! 
  
Atribuem-se 2 funções ao tipo penal:

Ú u "#  


Ú O TIPO indica ILICITUDE.
Ú O TIPO circunscreve e delimita a CONDUTA penalmente ILÍCITA.
Ú Pelo fato da AÇÃO ser TÍPICA, indica que, provavelmente, será
também ANTIJURÍDICA.
Ú Sendo TIPICIDADE a adequação do FATO ao tipo, faz surgir o
INDÍCIO de que a CONDUTA é ANTIJURÍDICA, e essa presunção
somente cederá ante a configuração de uma causa de justificação.

Ú u "#$
$ d decorrente do %  
& : à   
 x     x  x
x  
    x  
 
M Garantia do Princípio de x  
x x  
M Todo cidadão, antes de realizar um fato, deve ter a
possibilidade de saber se sua ação é ou não punível. 
M O tipo tem a função de descrever de forma objetiva a
execução de uma ação proibida.
M Tudo o que não corresponder a um determinado tipo de
injusto será penalmente irrelevante.


]

  




M Como o  abrange todos os elementos que fundamentam o
'
 na descrição da ação típica está implícito um  (
 
 
M O 
    #
 )
  
  

 
  mas por vezes, integrado também os elementos


    
 

  o 
compõem-se de
elementos*  
 

  


M
 

M
 
     
M  

M


M + , 


      
M 


  
M   
   -./
      
M  
  
  u



0'& 1 São os elementos descritivos da ação da qualidade dos
sujeitos, do tempo, etc., que #
0'&' % &.
M Podem facilmente ser compreendidos somente com a percepção dos
sentidos. Referem-se a objetos, seres, animais, coisas ou atos
perceptíveis pelos sentidos.
M Ex. Matar alguém.

 &1É aquele que  ' % &  


.
M São aqueles para cuja 
#  
 
&& 
&  &, devendo-se realizar uma &
&&
M Não se limitam a descrever o natural, mas ' % &.
 Art. 233 ± Praticar ato obsceno.
Praticar -------- objetivo
Ato obsceno ---- Juízo de valor


São expressões características de Normativos extra jurídicas que exigem juízo


de valor: & 
'

 '
.
+ 
 , &   
 '
 
 



#    


*
Art. 151 - Devassar & o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a
outrem:‘
ë 1º - Na mesma pena incorre:‘
I - quem se apossa & de correspondência alheia, embora não fechada e,
no todo ou em parte, a sonega ou destrói;‘
"# "#    ‘
II - quem & divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente
comunicação telegráfica ou radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica entre
outras pessoas;

Art. 162 - Suprimir ou alterar, &, em gado ou rebanho alheio, marca ou sinal
indicativo de propriedade:

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou , ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou , ainda que
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, &, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

Art. 244. Deixar 


'

, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de
18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60
(sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento
de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa,
de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: ‘‘

Art. 246 - Deixar,


'

, de prover à instrução primária de filho em idade escolar:‘

Art. 248 - Induzir menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por
determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial;
confiar a outrem sem ordem do pai, do tutor ou do curador algum menor de dezoito anos ou
interdito, ou deixar 
'

, de entregá-lo a quem legitimamente o reclame:

Art. 292 - Emitir,


 

# , nota, bilhete, ficha, vale ou título que contenha


promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte indicação do nome da
pessoa a quem deva ser pago:

Art. 177 - Promover a fundação de sociedade por ações, fazendo, em prospecto ou em


comunicação ao público ou à assembléia, afirmação falsa sobre a constituição da sociedade,
ou ocultando    fato a ela relativo:

Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, 


 móvel:‘
*

  0'& 1 São dados ou ³circunstancias que pertencem ao compo síquico-


espiritual e ao mundo de representação do autor´.
÷ 
÷  -./
÷   0'&
% ± só convive com Dolo
Ú É uma certa especificação da ação;
Ú uma certa tendência da ação;
Ú prévio conhecimento de algo

; TODO TIPO TEM ELEMENTO OBJETIVO.


; UM TIPO SUBJETIVO TEM SEMPRE UM ELEMENTO OBJETIVO. O tipo
OBJETIVO representa a exteriorização da vontade que concretiza o tipo
SUBJETIVO.
; A MAIORIA TEM DOLO.

cc, Matar alguem: -  



 

i%{ ‘
ë 2° Se o homicídio é cometido:‘

 , 


   &
-  
  
/

II - por motivo futil; -   


  u
/

ë 3º Se o homicídio é culposo


- 
 /
„ „ „ 1   
  u


(  
 „ „
 3
/*

„  

 

 
‘
%‘ „

 
c2, 
0- 
 / 3 -  
 
3
/*‘

 
‘
„  
„
 


 


Õ


  u
c u
u
2





     
 



     




c 4  -/
Ocorre     quando o FATO se ajusta IMEDIATA e
PERFEITAMENTE ao TIPO.

c 5   -/
Ocorre    quando o FATO se ajusta mediatamente ao tipo sem
necessariamente se ajustar perfeitamente ao TIPO. Tem 2 tipos:
÷ &
÷  



1


c 6   
÷ Caminho do Crime.
÷ Todo crime tem ³Y YYàY´.
÷ Como em todo ato voluntário, no crime a idéia antecede a ação. É no
pensamento do homem que se inicia o movimento delituoso, e a sua primeira
fase é a ideação e a resolução criminosa. Há um caminho que o crime
percorre, desde o primeiro momento em que germina a idéia, no espírito do
agente, até aquele em que se consuma no ato final. 
÷ A esse itinerário que o crime percorre, desde o momento da concepção do ato
delituoso até a sua consumação, chama-se x
÷ ³Y YYàY´, é instituto específico para CRIMES DOLOSOS, não se fala
para conduta do agente de natureza CULPOSA
'

÷ E compõe-se das seguintes etapas:



÷ ETAPAS DO ³Y YYàY´.

Ú 
$ 7
 1      Etapa mental. Ainda nesta fase a LEI
PENAL não pode alcançá-lo, pois é difícil a produção de provas.
$ O agente define os meios;
$ Define o fim;
$ E analisa as conseqüências;
$ É uma ação interna.

Ú    7
 1 Exteriorização de um comportamento equívoco que
o agente irá realizar os elementos do TIPO.
$ Arma-se de instrumentos para a prática da infração penal;
$ Procura o local mais adequado, a que hora para a prática do
crime;
$ É uma ação externa.
$ Ainda nesta fase o DP não alcança, pois não há TIPICIDADE
nem ANTIJURIDICIDADE, elementos excenciais para
caracterizálo como FATO PUNíVEL. A ausência desses dois
caracteres da conduta como suficiente para descaracterizar a
fase PREPARATÓRIO como indiferente ao DP.
$ O ato que não oferece perigo ao BJ é simples ato de
preparação.

Ú +  7
 1 (*) ± São dirigidos diretamente ao crime. É a atividade
imediata de colocar a ação típica.

$ %   "# 1 QUANDO O AGENTE PRATICA O 1º.
Ato inequívoco que ele quer realizar os elementos do TIPO.
$ u  "#1 ocorre quando o agente praticou tudo que é
necessário para realizar todos os elementos do TIPO.

Ú 
  7
1-./
$ Ocorre quando reúne todos os elementos do TIPO, da definição
legal.

Ú +  

$ Quando ocorre um RESULTADO após a consumação não
prevista, causado pela CONDUTA.
$ É a fase que se situa após a consumação do delito, esgotando-o
plenamente.

-./1  


 +  7
 
  7

Ú

Art. 14 - Diz-se o crime:




I - 
, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal‘
&
II - , quando, iniciada a execução, #
 
   

 
à
vontade do agente.
&
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário,  ,
  &   


, diminuída de um a dois terços.

*
00

")

 

$0    00 
    
  
  


 


  
    "#  
 &")
  

 #  
 

 
$ u*

BITENCOURT, Cezar Roberto.  *$1 c


7 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

GRECO Rogério.  
*$, c11 ed. Rio de
Janeiro: Impetus, 2009.

MIRABETE, Julio Fabbrini e FABBRINI, Renato N..  *


$1 c26 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PRADO, Luiz Regis.  



*$1 c6
ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

Você também pode gostar