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Pontes I - 2011-2012 L. S. Silva, R. Simões e I.

Valente | 3

PONTES I
1. INTRODUÇÃO
Secção totalmente embebida em betão
Mestrado de Construção
bc
Metálica e Mista Possui a necessária
b
2011-2012 capacidade resistente ao
c c
fogo
y y cz

Pilares Mistos
y h hc
tw
tf
L. S. Silva, R. Simões e I. Valente
cz

z
University of Minho
Civil Engineering Department Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering Universidade do Minho FCTUC

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1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO
Generalidades Secção parcialmente embebida em betão

A betonagem é realizada em duas


O seu fabrico e construção
ç podem
p ser mais complexos;
p ; b= bc
fases, em posição horizontal
Podem possuir elevada capacidade de carga;
Necessita de armadura adicional
A capacidade de carga pode variar significativamente para as mesmas
para garantir adequada resistência
dimensões exteriores;
ao fogo
Em consequência, é possível manter a mesma dimensão de pilar ao longo
Pode necessitar de protecções y h=hc
dos vários pisos do edifício;
adicionais de resistência ao fogo
tw
A maioria das tipologias tem capacidade de resistente ao fogo inerente, sem tf
Pode necessitar de conectores ou
necessidade de protecção adicional.
armadura soldados à secção
metálica para garantir a
z
transferência de força

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1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO
Secção de aço fabricada Secção circular oca preenchida com betão

O betão p
pode ser injectado
j na d
b = bc
secção oca durante a construção;
b O betão com confinamento circular
apresenta resistência à compressão
O betão pode ser injectado nos muito mais elevada;
y t
vazios durante a construção
Necessita de armadura adicional
y h = hc
para resistir ao fogo;
tw
tf Pode necessitar de protecção ao
fogo adicional.
z
z

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1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO
Secção rectangular oca preenchida com betão Secção circular oca de aço preenchida com betão e secção de aço embebida
no seu interior

O betão p
pode ser injectado
j na b d
secção oca durante a construção; t A secção interna de aço pode fazer
aumentar significativamente a
O betão confinado apresenta
capacidade resistente do pilar.
resistência à compressão mais
elevada; h
y y t
Necessita de armadura adicional
t
para resistir ao fogo;

Pode necessitar de protecção ao


fogo adicional.
z
z

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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Verificações de segurança Disposições construtivas para evitar o efeito de encurvadura local

Secções parcialmente embebidas em betão e secções ocas preenchidas com


No dimensionamento de pilares mistos aço-betão ou elementos mistos aço- betão
betão sujeitos a compressão deve-se verificar: b
d b
A resistência da secção transversal;

A resistência a efeitos de encurvadura local;


t d
O efeito da introdução localizada de forças; t
A resistência ao corte entre a secção de aço e a secção de betão. tf
2
d/ t 90 d/ t 52 b / tf 44

235 / f y.k sendo fy.k a resistência à tracção característica do aço

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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Disposições construtivas para evitar o efeito de encurvadura local Transferência de força na ligação viga-pilar Máximo esforço de corte
entre as secções de betão e
Secções totalmente embebidas em betão Comprimento de transferência: p < 2d e p < L/3 de aço:
(L é o comprimento do pilar e d é a dimensão transversal
mínima do pilar) Secções parcialmente
embebidas em betão
é necessário dispor armadura transversal
0.2 MPa banzo
cy 40 mm 0 MPa alma

cy b/6 Secções completamente


embebidas em betão
p 0.3 MPa

Secções ocas rectangulares


preenchidas com betão
cy b cy 0.4 MPa

Secções ocas circulares


d preenchidas com betão
0.55 MPa
Chapas finas soldadas à secção de aço do pilar
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Utilização de pernos para melhorar a transferência de força na ligação viga- Utilização de pernos para melhorar a transferência de força na ligação viga-
pilar pilar

PRd/2 Se não existe suficiente capacidade PRd/2


de transferência de esforço de corte Resistência adicional ao corte,
no comprimento anteriormente no interior de cada banzo =
definido, podem utilizar-se pernos PRd/2.
PRd PRd PRd PRd
para transmitir o restante esforço. Assume-se inicialmente que
300mm 600mm
=0.5. Este valor depende do
Resistência adicional ao corte
corte, no
confinamento existente.
interior de cada banzo = PRd/2.

Assume-se inicialmente que =0.5.


Este valor depende do
confinamento existente.

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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Utilização de pernos para melhorar a transferência de força na ligação viga-
pilar Método geral
Os efeitos de segunda ordem e os efeitos das imperfeições são tidos em
PRd/2 conta;

Resistência adicional ao corte, no O método é válido para secções não simétricas ou não uniformes ao longo
do desenvolvimento do pilar;
interior de cada banzo = PRd/2.
A aplicação do método faz uso de software de análise adequado.
PRd PRd
Assume-se inicialmente que Método simplificado
400mm
=0.5. Este valor depende do Considera-se
Considera se a interacção total entre as secções de aço e de betão;
confinamento existente. As imperfeições geométricas e as tensões residuais são tidas em conta
através da utilização das curvas europeias de encurvadura;
As secções planas antes da deformação mantêm-se planas após
deformação.

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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Método Simplificado – Secções de aço totalmente embebidas em betão Compressão axial - Secções de aço totalmente embebidas em betão

A secção transversal do pilar deve ser prismática e simétrica em relação aos A resistência à compressão
p axial da secção
ç mista é a soma da resistência à
dois eixos ortogonais e uniforme ao longo de todo o desenvolvimento do pilar compressão plástica de cada um dos elementos que a compõem:
5.0 > (profundidade/largura) > 0.2

Entre 20 e 90% da capacidade resistente da secção mista deve ser garantida


fy fck fsk
pela secção de aço Npl.Rd Aa A c .0,85 As
Ma c s
A esbelteza relativa do pilar misto, , deve ser inferior a 2.0

A armadura
d llongitudinal
it di l a considerar
id no cálculo
ál l não
ã d
deve ser superior
i a 6%
da secção de betão Secção Secção
de aço de betão
Armadura

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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Método Simplificado – Secções de aço totalmente embebidas em betão Compressão axial - Secção oca preenchida com betão

Armadura longitudinal 0.3% da bc A resistência à compressão


p axial da secção
ç mista é a soma da resistência à
secção transversal de betão. compressão plástica de cada um dos elementos que a compõem:
cy cy
Recobrimento:
cz fy fck fsk
direcção y: 40 mm cy 0.4 bc Npl.Rd Aa Ac As
direcção z: 40 mm cz 0.3 hc Ma c s

Considerar o acréscimo de y hc
resistência proporcionado pela
armadura longitudinal, apenas
Secção Secção
Armadura
de aço de betão
até 6% da área de betão da
cz
secção transversal O confinamento proporciona um aumento da resistência à
z compressão do betão, passando de 0.85 fck para fck.

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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Compressão axial - Secção oca circular preenchida com betão Carga crítica elástica de um pilar misto
2
Carga crítica elástica:
(EI)e
Verifica-se um aumento da resistência à compressão
p do betão,, p
proporcionado
p Ncr
pelo efeito de cintagem helicoidal do aço. L2fl
d
Apenas se verifica se a expansão Carregamentos de curta duração
lateral for prevenida. Rigidez efectiva: (EI)e EaIa 0.6 EcmIc E sIs Ecm módulo de
elasticidade
É considerada se: secance
a esbelteza relativa 0,5
0.6 Factor de
o momento flector máximo: t redução
devido à
Mmax.Ed 0,1NEdd fendilhação

e 0.1d
Lfl é o comprimento de encurvadura do pilar
(num pórtico rígido pode considerar-se o comprimento do pilar).
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Compressão axial - Secção oca circular preenchida com betão Carga crítica elástica de um pilar misto
2
fy fck t fy fsk Carga crítica elástica:
(EI)e
Npll.Rd Aa 1 Ncr
a Ac c As L2fl
Ma c d fck s
Carregamentos de longa duração
Secção Secção Armadura 1
Rigidez efectiva: (EI)e EaIa 0.6 EcIc E sIs Ec Ecm
de aço de betão N G.Sd
1 t
N Ed
Excentricidade equivalente e=Mmax.Sd /NSd para 0 < e d/10 NG.Sd componente
permanente do
esforço axial NSd
e e
a a0 (1 a0 ) 10 c 10 )
c 0 (1 coeficiente de
d t
d fluência (definido
2
4,9 18,5 17 0 no EC2)
a0 0,25(3 2 ) 1,0 c0
Lfl é o comprimento de encurvadura do pilar
Se e > d/10 então a=1,0 and c=0
(num pórtico rígido pode considerar-se o comprimento do pilar).
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Esbelteza relativa de um pilar misto Secção transversal sujeita a flexão composta
N
Betão Aço Arm.
Npl.Rk i
(Npl.Rk é igual id d
l a Npl.Rd considerando 10)
a= c = y = 1.0
A
Ncr Npl.Rd Npl.Rd

1
Módulo de elasticidade modificado para Ec E cm
carregamentos de longa duração N G.Sd 0.85fck/ c fy/ Ma fsk/ s
1 t
N Sd

Factor de redução à encurvadura : Ponto A: Compressão axial Considerar 0.85 fcd para
as secções revestidas de
1 2 betão e parcialmente
1 em que 0,5[1 ( 0,2) ]
2 2 1/ 2
revestidas de betão e
[ ]
igual a fcd para as
vindo N b . Rd N pl . Rd secções tubulares
M prenchidas com betão
0
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Esbelteza relativa de um pilar misto Secção transversal sujeita a flexão composta

Curvas de encurvadura para pilares mistos N


N b . Rd N pl . Rd Betão Aço Arm.
Imp
Imp. Tipo de pilar
A
a) 0.21 L/300 Secções ocas preenchidas N/Npl.Rd
Npl.Rd 2hn +
com betão, s < 3%, s/ secção Resistência plástica + + Mpl.Rd
de aço no interior.
1.0 Cargas
b) 0.34 L/200 Secções ocas preenchidas críticas 0.85fck/ c fy/ Ma fsk/ s
com betão, perfeitas
3% < s < 6%, c/ secção de aço.
c) 0.34 L/200 Secções H total ou parcialmente
embebidas em betão,
betão Ponto B: Flexão simples
yy eixo de encurvadura
d) 0.49 L/150 Secções H total ou parcialmente
embebidas em betão, 0 1.0
zz eixo de encurvadura Esbelteza relativa
e) 0.34 L/200 Secções I em cruz, parcialmente B
embebidas em betão, M
eixo qualquer 0 Mpl.Rd
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Secção transversal sujeita a flexão composta Secção transversal sujeita a flexão composta
N Curva de interacção
Betão Aço Arm. N N-M mais complexa Betão Aço Arm.
A A Mpl.Rd/2
Npm.Rd
Npl.Rd 2hn Npl.Rd + N
+
E +
+ Mpl.Rd +

0.85fck/ c fy/ Ma fsk/ s 0.85fck/ c fy/ Ma fsk/ s

Npm.Rd C Npm.Rd C Ponto E: 50% da


resistência à flexão
simples
Ponto C: Flexão composta 0.5Npm.Rd
D

B B
M M
0 Mpl.Rd 0 0.5 Mpl.Rd Mpl.Rd Mmax.Rd
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Secção transversal sujeita a flexão composta Secção transversal sujeita a flexão composta
Curva de
interacção N-M Betão Aço Arm. N Curva de interacção N-M real
N
A simplificada
i lifi d Mmax.Rd A
Npl.Rd Npl.Rd Poucas vantagens na utilização
+ E
+ da curva de interacção real para
Npm.Rd/2
a maioria das situações.
0.85fck/ c fy/ Ma fsk/ s

A curva AECDB pode ser mais


Npm.Rd C C útil do que a curva ACDB se o
Ponto D: Máximo momento esforço axial for elevado.
flector resistente
0.5 Npm.Rd
D D

B B
M M
0 Mpl.Rd Mmax.Rd 0 Mpl.Rd
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
N
Secção transversal sujeita a flexão composta Secção transversal sujeita a flexão composta
N/Npl.Rd desviada
Mz
Resistência da secção
t
transversal
l
1.0 M pode ser calculado usando • (z-z) Eixo “fraco” -
imperfeições
a amplificação que resulta
d=NEd/Npl,Rd dos efeitos de 2ª ordem, se os • (y-y) Eixo “forte”
Mz
valores do esforço axial e da
esbelteza cumprirem os N
z
critérios anteriormente
Valor limite My My
definidos.
MEd/Mpl,Rd M. d
N N
y y
d=MRd/Mpl,Rd

M/Mpl.Rd
0 1.0
z
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Efeitos de 2ª ordem Momento flector NSd Secção transversal sujeita a flexão composta desviada
O momento flector é amplificado de 1ª ordem N/Npl.Rd N/Npl.Rd
M Eixo “fraco”:
pelos efeitos de 2ª ordem resultantes Eixo “forte”:
10
1,0 amplificar
p Mz 1,0
1 0
do esforço axial e da deformação. S
Sem amplificação.
lifi ã
devido às
NEd NEd
Só é necessário amplificar os imperfeições.
Npl,Rd Npl,Rd
momentos flectores se:
Momento flector
NEd / Ncr > 0.1 de 2ª ordem 0,9 dz 0,9 dy
Mz/Mpl.z.Rd My /Mpl.y.Rd
Determinação de forças internas: 0 1,0 0 dy 1,0
dz Mz
(EI)e,II 0.9 EaIa 0.5 EcmIc E sIs Mz.Ed/Mpl.z.Rd

= 0.66+0.44r se o
elemento for sujeito a Factor de amplificação de M
momentos de
extremidade, 0,9 dy My
k 1,0 rM
= 1.0 para 1 N Ed / N cr NSd dy

carregamentos laterais.
M dy.Ed/M pl.y.Rd
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2. DIMENSIONAMENTO 2. DIMENSIONAMENTO
Secção transversal sujeita a flexão composta desviada Efeito do esforço de corte na resistência à flexão

Valor de Esforço axial de compressão, NEd , constante Na determinação da curva de interacção, deverá considerar-se a influência
cálculo dos do esforço transverso na resistência à flexão composta com compressão se
M dz dz
momentos Mz.Ed/Mpl.z.Rd o esforço Va,Ed na secção de aço for superior a 50 % do valor de cálculo da
resistência ao esforço transverso Vpl,a,Rd dessa secção de aço.
M z , Ed M dz M pl , z , Rd Nos casos em que Va,Ed > 0,5Vpl,a,Rd, a influência do esforço transverso na
resistência à flexão composta com compressão deverá ser tida em conta
M y , Ed M z , Ed adoptando um valor de cálculo reduzido da resistência do aço (1 - ) fyd para
1.0 a área de corte Av:
dy M pl , y , Rd dz M pl , z , Rd
M d
dy
dy
M y , Ed M dy M pl , y , Rd

Mdy.Ed/Mpl.y.Rd Para aços das classes S235 a S355 inclusive, o


coeficiente M deverá ser considerado igual a 0.9, e
para as classes de aço S420 e S460 igual a 0.8.
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2. DIMENSIONAMENTO 3. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS


Efeito do esforço de corte na resistência à flexão Recobrimento dos perfis de aço e das armaduras

A não ser q
que se utilize uma análise mais p poderá ser distribuído
precisa, VEd p Para as secções
ç de aço
ç totalmente revestidas de betão,, deve ser
entre Va,Ed no aço estrutural e Vc,Ed na secção de betão armado a partir das assegurado um recobrimento mínimo de betão armado de modo a garantir
expressões: uma transmissão efectiva das forças de aderência, a protecção do aço
M pl,a,Rd
Va,Ed VEd Vc,Ed VEd Va,Ed contra a corrosão e o não destacamento do betão.
M pl, Rd
O recobrimento das armaduras deverá estar de acordo com a NP EN 1992-
Mpl,a,Rd momento resistente plástico da secção de aço; 1-1, secção 4.
Mpl,Rd momento resistente plástico da secção mista

O esforço transverso Va,Ed não deverá ser superior à resistência ao esforço


transverso da secção de aço. A resistência ao esforço transverso Vc,Ed da parte
de betão armado deverá ser verificada de acordo com a EN 1992-1-1, 6.2.

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3. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 4. EXEMPLO


Armadura longitudinal e transversal Dados gerais

Considere-se o pilar misto representado na Figura 1, com a secção de aço


A armadura longitudinal pilares com secções revestidas de betão, que é
totalmente embebida em betão
betão.
tida em conta na resistência da secção, não deverá ser inferior a 0,3 % da
NEd = 2500 kN
secção de betão: As 0.003 Ac
MEd,y = 300 kNm (extremidade superior)
Em secções tubulares cheias de betão não é geralmente necessária
MEd,y = 0 kNm (extremidade inferior)
armadura longitudinal se não for necessário justificar a resistência ao
L=6m
fogo.
O Pilar é bi-articulado.
A armadura transversal e longitudinal em pilares com secções total ou
O momento flector definido varia
parcialmente revestidas de betão deverá ser calculada e pormenorizada
linearmente ao longo do desenvolvimento
de acordo com a NP EN 1992-1-1, 9.5.
do pilar, entre os valores definidos.
Qual é a capacidade resistente deste
pilar???

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3. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 4. EXEMPLO


Armadura longitudinal e transversal Materiais e características geométricas

Perfil de aço Betão Armaduras


Para elementos total ou parcialmente revestidos de betão, em que as
condições ambientais são da classe X0 de acordo com a EN 1992-1-1, e a HEA 300 0.45 0.45 m2 8 20

armadura longitudinal é desprezada no cálculo, deverá adoptar-se: S355 C30/37 S500

fy = 355 MPa fck = 30 MPa fsy = 500 MPa


armadura longitudinal mínima com um diâmetro de 8 mm e
espaçamento de 250 mm Ea = 210 GPa Ec = 32 GPa Es = 210 GPa

armadura transversal com diâmetro de 6 mm e espaçamento de 200 a = 1.0 c = 1.5 s = 1.15

mm. Em alternativa, p
poderá utilizar-se uma rede electrossoldada de Aa = 112.5 cm2 Ac = As / varão = 3.14 cm2
varões de 4 mm de diâmetro Wa,pl,y = 1383 cm3 Ic,y = 0.0031833 m4 As = 25.13 cm2

Wa,pl,z = 641.2 cm3 Ic,z = 0.0033028 m4 Is,y = 51.318 10-6 m4

Ia,y = 18260 cm4 Is,z = 51.318 10-6 m4

Ia,z = 6310 cm4

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Materiais e características geométricas Verificação da aplicabilidade do método simplificado

(Ac = bc hc – As – Aa ) = 0.18874 m2 Espessuras de recobrimento:

(Ic,y = bc hc3 / 12 – Is,y – Ia,y ) = 0.0031833 m2


40 mm < cy < 0.4b = 0.4 x 0.3 = 0.12 m
(Ic,z = hc bc3 / 12 – Is,z – Ia,z ) = 0.0033028 m2
0.04 m < cy = 0.075 m < 0.12 m Ok!

Condições para evitar efeitos de encurvadura local


40 mm < cz < 0.3h = 0.3 x 0.29 = 0.087 m
cy 40 mm
0.04 (0 45 – 0.29)
0 04 m < cz = (0.45 0 29) / 2 = 0.08
0 08 m < 0.087
0 087 m Ok!
cy = (0.45 – 0.3) / 2 = 0.075 m > 0.04 m Ok!

< 2.0 (ver slides nº50 e nº52)


cy b/6
cy b cy
b / 6 = 0.3 / 6 = 0.05 m < 0.075 m Ok!

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Verificação da aplicabilidade do método simplificado Verificação da aplicabilidade do método simplificado

O pilar é duplamente simétrico Ok! As / Ac < 6%


As = 25.12 cm2
= Aa . fyd / Npl,Rd deve estar compreendido entre 0.2 e 0.9 As / Ac = 25.12 x 10-4 / 0.18874 = 0.0133 < 6% , logo podemos
considerar a totalidade da armadura no cálculo da capacidade
Npl,Rd = 112.5 10-4 355 103 / 1.0 + 25.13 10-4 500 103 / 1.15 resistente do pilar
+ 0.18874 0.85 30 103 / 1.5 = 8295.06 kN

Aa . fyd = 112.5 10-4 355 103 / 1.0 = 3993.75 kN

= Aa . fyd / Npl,Rd = 3993.75 / 8295.06 = 0.48 (0.2 < 0.48 < 0.9 Ok!)

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo de Ncr, segundo yy Cálculo de Ncr, segundo zz

L=6m L=6m
Ncr,y = 2 (EI)e,y / L2 Ncr,z = 2 (EI)e,z / L2
(EI)e,y = Ea Ia,y + 0.6 Ec,eff Ic,y + Es Is (EI)e,z = Ea Ia,z + 0.6 Ec,eff Ic,z + Es Is

Sabendo que Ec,eff = Ecm / [1 + (NG,Ed / NEd) . t] Sabendo que Ec,eff = Ecm / [1 + (NG,Ed / NEd) . t]

para ter em conta o efeito de fluência do betão e supondo que para ter em conta o efeito de fluência do betão e supondo que
0.7
NG,Ed / NEd = 0 7e t = 2.5,
2 5 então 0.7
NG,Ed / NEd = 0 7e t = 2.5,
2 5 então
(EI)e,y = 210 106 18260 10-8 + 0.6 32 106 / (1 + 0.7 2.5) (EI)e,z = 210 106 6310 10-8 + 0.6 32 106 / (1 + 0.7 2.5)
0.0031833 + 210 106 51.318 10-6 = 71348.00 kNm2 0.0033028 + 210 106 51.318 10-6 = 47087.33 kNm2

Ncr,y = 2 71348.00 / 62 = 19560.46 kN Ncr,z = 2 47087.33 / 62 = 12909.26 kN

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo da esbelteza relativa, segundo yy Cálculo da esbelteza relativa, segundo zz

Npl,Rk = 112.5 10-4 355 103 / 1.0 + 25.13 10-4 500 103 / 1.0 Npl,Rk = 10063.12 kN
+ 0.18874 0.85 30 103 / 1.0 = 10063.12 kN

Npl.Rk
= (10063.12 / 12909.26)0.5 = 0.883
Npl.Rk Ncr
= (10063.12 / 19560.46)0.5 = 0.717
Ncr

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo do coeficiente de encurvadura, segundo yy Cálculo do efeito das imperfeições geométricas
2
= 0.5 [ 1 + ( y - 0.2) + y ] (EI)eff,y = 0.9 (Ea Ia,y + 0.5 Ec Ic,y + Es Is)

= 0.5 [ 1 + 0.34 (0.717 – 0.2) + 0.7172] = 0.845 = 0.9 (210 106 18260 10-8 + 0.5 32 106 0.0031833 +

2 2 0.5 + 210 x 106 51.318 10-6 ) = 90050.02 kNm2


y =1/[ +( - y
) ] =
Ncr,y,eff = 2 90050.02 / 62 = 24687.72 kN
= 1 / [0.845 + (0.8452 – 0.7172)0.5 ] = 0.774
NEd / Ncr,y,eff = 2500 / 24687.72 = 0.101
Cálculo do coeficiente de encurvadura, segundo zz
NEd / Ncr,y,eff > 0.1, logo é necessário considerar efeitos de 2ª ordem
2
= 0.5 [ 1 + ( z - 0.2) + z
]
e0 = L / 200 (secções H total ou parcialmente embebidas em betão, yy eixo de
= 0.5 [ 1 + 0.49 (0.883 – 0.2) + 0.8832] = 1.057
encurvadura)
+( 2 - 2 0.5
) ]=
y = 1 / [ z e0 = 6 / 200 = 0.03 m
= 1 / [1.057 + (1.0572 – 0.8832)0.5 ] = 0.610 M0 = N . e0 = 2500 0.03 = 75 kNm

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo da resistência à encurvadura, em compressão simples Cálculo do efeito das imperfeições geométricas

NEd < Npl,Rd Factor de amplificação do momento flector que resulta da imperfeição

= min ( , = 0.610 geométrica:


y z)

Npl,Rd = 0.610 8295.06 = 5062.6 kN > 2500 kN Ok! k= / (1 – NEd / Ncr,y,eff) k 1.0

=1

kimp = 1 / (1 – 2500 / 24687.72) = 1.1127

M’0 = kimp. M0

M’0 = 1.1127 75 = 83.45 kNm

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo dos efeitos de 2ª ordem, segundo yy Cálculo das coordenadas da curva de interacção, segundo yy

Factor de amplificação dos momentos flectores: Ponto A (só esforço axial) :

k= / (1 – NEd / Ncr,y,eff) k 1.0 NA = Npl,Rd = 8295.06 kN

r = M1 / M2 = 0 / 300 = 0 MA = 0

b = 0.66 + 0.44 r = 0.66

k = 0.66 / (1 – 2500 / 24687.72) = 0.734 k = 1.0

M’Ed,y = k . MEd,y

M’Ed,y = 1.0 300 = 300 kNm

MTotal = 83.45 + 300 = 383.45 kNm

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo dos módulos de flexão plásticos, segundo yy Cálculo das coordenadas da curva de interacção, segundo yy

Armaduras: Ponto D (momento flector máximo):

Wpl,s = Ai . e i = 6 3.14 10-4 (0.45/2 - 0.060) = 0.000311 m3 O eixo neutro está posicionado a meia altura da secção transversal.

MD = Mmax,Rd = Wpl,a . fy / a + Wpl,s . fsk / s + ½ . Wpc . 0.85 fck / c =

Betão: = 1383 10-6 355 x 103 / 1.0 + 0.000311 500 103 / 1.15

Wpc,y = bc hc2 / 4 – Wpa – Wps = 0.45 0.452 / 4 – 1383 10-6 + 0.5 0.021087 0.85 30 103 / 1.5 = 805.42 kNm

– 0.000311 = 0.021087 m3 ND = ½ . Npm,Rd = ½ . Ac . 0.85 fcd = 0.5 0.18874 0.85 30 103 / 1.5

= 1604.3 kN

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo das coordenadas da curva de interacção, segundo yy Cálculo das coordenadas da curva de interacção, segundo yy

Ponto B (esforço axial nulo, flexão pura) : NB = 0

Fazer o equilíbrio das forças internas MB = Mmax,Rd - Mm,Rd

na secção transversal: Mm,Rd = Wpan . fy / a + Wpsn . fsk / s + ½ . Wpcn . 0.85 fck / c =


= 0.000082821 355 103 / 1.0 + 0

Fcompressão = Ftracção + 0.5 0.0043018 0.85 30 103 / 1.5

½ . Npm,Rd – [(bc – tw) hn – As1 ] 0.85 fck / = 65.97 kNm


c

– tw hn fy / a = tw hn fy / a + As1 fsy / s (As1 = 1 20)


MB = 805.42 – 65.97 = 739.45 kNm

1604.3 – [(0.45 – 0.0085) hn - 3.14 10-4 ] 30 103 / 1.5


–2 0.0085 hn 355 103 / 1.0 = 2 3.14 10-4 500 103 / 1.15
hn = 0.09871 m < (ha/2 - tf - r), o que confirma a posição do eixo neutro
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na alma. Universidade do Minho FCTUC Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering Universidade do Minho FCTUC

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4. EXEMPLO 4. EXEMPLO
Cálculo das coordenadas da curva de interacção, segundo yy Cálculo das coordenadas da curva de interacção, segundo yy

Logo, o eixo neutro está posicionado na alma do perfil metálico, pelo Ponto C:
que as hipóteses consideradas para o cálculo de hn são válidas. NC = Npm,Rd = 3208.6 kN

MC = MB = 739.4 kNm
Módulos de flexão plásticos:

Wpan = tw . hn2 = 8.5 10-3 0.098712 = 0.000082821 m3 Verificação de segurança

(da secção de aço) MEd,y


,y < M . y . Mppl,Rd,y
, ,y MEd,y
,y < M . Mppl,N,Rd,y
, , ,y

Wpsn = 0 (das armaduras) 383.45 < 0.9 768.6 = 691.7 kNm Ok!
Wpcn = bc . hn2 – Wpan – Wpsn = 0.45 x 0.098712 – 0.000082821 – 0 =
0.0043018 m3 (da secção de betão)

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4. EXEMPLO
Verificação de segurança

NRd (kN)
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