Mateus: O Discurso do Rei no Monte das Oliveiras

24:36–51

A Segunda Vinda

D epois de informar Seus discípulos a respeito da destruição de Jerusalém, Jesus falou a respeito
de Sua segunda vinda.

“A RESPEIRO DAQUELE DIA E HORA NINGUÉM SABE” (24:36–41)

Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.
36

Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. 38Porquanto, assim
37

como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia
em que Noé entrou na arca, 39e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos,
assim será também a vinda do Filho do Homem. 40Então, dois estarão no campo, um será tomado, e
deixado o outro; 41duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.

Versículo 36. Encerrando o tópico da destruição de Jerusalém, Jesus concentrou-Se somente na se-
gunda vinda. Disse Ele: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem
o Filho, senão o Pai”. Jesus afirmou claramente que nenhum ser humano sabe quando Ele virá novamen-
te ou quando será o fim dos tempos. Aqueles que tentam calcular a data ou predizer quando será o fim
dos tempos estão desperdiçando seu tempo.
Mesmo sendo Deus e onisciente, Jesus Se conteve desconhecendo o dia e a hora de Sua segunda vin-
da. O fato de que nem o Filho sabia a hora de Sua própria vinda pode surpreender a muitos1. Quando ”o
Verbo se fez carne” (João 1:14), continuou sendo divino, mas optou por não exercitar a Sua onisciência
(veja Filipenses 2:6, 7). Enquanto crescia, Jesus não só Se desenvolveu fisicamente, mas também intelectu-
almente (Lucas 2:52). Depois de ser ungido pelo Espírito Santo no começo de Seu ministério (3:16; Lucas
4:18; Atos 10:38), Jesus usou de Seu conhecimento sobrenatural em várias ocasiões. Todavia, Ele não fez
isto todo o tempo. Robert H. Gundry afirmou isto deste modo:

Assim como Jesus não exerceu sua onipotência, senão para promover o reino (cf. sua recusa de transformar pedras
em pão), ele não exerceu sua onisciência, senão para promover o reino. Saber e anunciar o momento exato de sua
vinda teria prejudicado a obra do reino, incentivando a falta de vigilância nesse ínterim.2

Versículos 37–39. A seguir, Jesus forneceu uma ilustração comprando a surpresa diante da vinda
do Filho do Homem com a queda repentina do dilúvio nos dias de Noé. Ele descreveu algumas das

A expressão “nem o Filho” é omitida em alguns manuscritos antigos de Mateus, muito provavelmente devido à dificul-
1 

dade teológica envolvida. Todavia, ela é inquestionável em Marcos 13:32. (Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek
New Testa­ment, 2a. ed. Stuttgart: German Bible Society, 1994, pp. 51–52.)
2 
Robert H. Gundry, Matthew: A Commentary on His Literary and Theological Art. Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans
Publishing Co., 1982, p. 492.

1
atividades que ocorreram nos dias anteriores ao
dilúvio a fim de salientar que a vida normal pros-
seguiria tranquilamente. Embora comer e beber
denote excesso (Êxodo 32:6; Mateus 24:49), aqui
a expressão refere-se a consumir refeições diárias.
Casar e dar-se em casamento também aponta
para o curso normal da vida (veja os comentários
sobre 22:30).
Noé pregou à população pecadora e construiu
a arca à vista deles (Gênesis 6:5–7; Hebreus 11:7;
1 Pedro 3:20; 2 Pedro 2:5), mas não tinham ideia de
quando viria o dilúvio. Deveriam estar se prepa-
rando para sobreviver à catástrofe. Em vez disso,
permaneceram em seu estilo de vida e ignoraram
os avisos de Noé até ao dia em que ele entrou na
arca. Quando as chuvas vieram e as águas do di-
lúvio começaram a subir, certamente se arrepen-
deram da decisão que tomaram.
Versículos 40 e 41. Quando Jesus vier nova-
mente, a vida estará seguindo seu curso normal,
assim como aconteceu nos dias de Noé, em que
homens e mulheres davam andamento a suas ati-
vidades diárias. Usando experiências comuns da
vida cotidiana da Palestina, Jesus citou homens
trabalhando no campo e mulheres, num moinho.
A respeito dos dois homens e das duas mulhe-
res, Jesus disse que um seria tomado e o outro,
deixado. O verbo “tomado” (para­lamba÷ nw,
paralambanō) deve ser entendido no sentido positi-
vo de salvação. Uma palavra diferente (ai¡rw, airō)
aparece no versículo 39, onde a geração ímpia foi
levada. Assim como no caso de Noé e dessa gera-
ção, só existem duas categorias de pessoas: as que
estão preparadas (salvas) e as que estão despre-
paradas (perdidas). A vinda de Jesus marca uma
divisão completa e permanente3.
A corrente pré-milenarista extraiu a ideia de
que os cristãos serão arrebatados especialmente
de 1 Tessalonicenses 4:13–17 e tem usado a descri-
ção fornecida em Mateus 24:40 e 41 relacionada a
esse arrebatamento. Esse corrente de interpreta-
ção espera que os salvos sejam levados às alturas
com o Senhor antes de sete anos de tribulação.
Todavia, o Novo Testamento não ensina que
Deus pretende fazer subir somente os justos (veja
1 Coríntios 15:50–54; 1 Tessalonicenses 4:13–17).
De fato, Jesus anunciou que os perversos subirão
3 
Leon Morris, The Gospel According to Matthew, Pillar
Commentary. Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans Pub-
lishing Co., 1992, p. 615.
2
ao mesmo tempo, ou no mesmo dia, que os bons
para enfrentar o julgamento (João 5:25–29).
“FIQUEM APERCEBIDOS” (24:42–51)
42
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que
dia vem o vosso Senhor. 43Mas considerai isto:
se o pai de família soubesse a que hora viria o
ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrom-
bada a sua casa. 44Por isso, ficai também vós
apercebidos; porque, à hora em que não cuidais,
o Filho do Homem virá.
45
Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a
quem o senhor confiou os seus conservos para
dar-lhes o sustento a seu tempo? 46Bem-aven-
turado aquele servo a quem seu senhor, quan-
do vier, achar fazendo assim. 47Em verdade vos
digo que lhe confiará todos os seus bens. 48Mas,
se aquele servo, sendo mau, disser consigo mes-
mo: Meu senhor demora-se, 49e passar a espan-
car os seus companheiros e a comer e beber com
ébrios, 50virá o senhor daquele servo em dia em
que não o espera e em hora que não sabe 51e cas-
tigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas;
ali haverá choro e ranger de dentes.
Versículo 42. Visto que ninguém na terra sabe
em que dia Jesus virá outra vez, o Senhor admo-
estou Seus discípulos a vigiarem. O discurso no
monte das Oliveiras contém repetidas admoesta-
ções para os seguidores de Jesus se prepararem
para a Sua volta (24:42, 44, 50; 25:13). O verbo gre-
go grhgore÷w (grēgoreō), traduzido por “vigiar”,
também pode significar “observar” ou “estar
alerta”. Ele aparece na cena do Getsêmani em que
Jesus instruiu Seus discípulos sonolentos a vigiar
e orar (26:38, 40, 41).
Versículo 43. Jesus forneceu uma ilustração so-
bre a importância da vigilância em relação à Sua
segunda vinda: “Mas considerai isto: se o pai de
família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria
e não deixaria que fosse arrombada a sua casa”. A
palavra grega traduzida aqui por “o pai de família”
(oijkodespo÷thß, oikodespotēs) ocorre com freqüên-
cia no Evangelho de Mateus, especialmente nas pa-
rábolas (10:25; 13:27; 20:1, 11; 21:33). Esse homem
era o responsável pelo lar, o que incluía esposa, fi-
lhos e servos. Se ele soubesse a que horas o ladrão
viria, se prepararia com antecedência. Ficaria acor-
dado, com servos e guardas a postos ou solicitaria
a ajuda dos vizinhos. A expressão “a que hora” é
literalmente “em que turno da noite”. Segundo o
sistema judaico de turnos, a noite era dividida em
três turnos ou vigílias, e no sistema romano havia
quatro turnos (veja os comentários sobre 14:25). O
verbo grego equivalente a “arrombar”, dioru÷ssw
(diorussō), significa “abrir caminho, trespassar”.
Reflete a prática de um ladrão cavar uma parede
feita de tijolos de barro para abrir caminho casa
adentro (veja os comentários sobre 6:19, 20). Mais
adiante no Novo Testamento, a segunda vinda de
Cristo é comparada a um ladrão que chega à noite
(1 Tessalonicenses 5:2, 4; 2 Pedro 3:10; Apocalipse
3:3; 16:15).
Versículo 44. Jesus usou esta ilustração para
ensinar que não haverá um aviso prévio sobre a
Sua volta. Todas as pessoas perceberão que Ele
está voltando, mas os acontecimentos relaciona-
dos à segunda vinda ocorrerão tão repentinamen-
te que não haverá tempo para ninguém mudar
de situação espiritual. De uma só vez, ou numa
só hora, quando menos se esperar, Ele virá outra
vez.
Versículos 45 a 47. A seguir, Jesus perguntou:
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o
senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o
sustento a seu tempo?” Jesus desviou os olhos do
“senhor” (ku÷rioß, kurios) da casa para o escravo
encarregado de alimentar os membros da famí-
lia. Ele falou de duas atitudes diferentes que um
escravo poderia ter em relação a suas responsabi-
lidades. Em primeiro lugar, Ele falou do escravo
“fiel e prudente”, que era bem ciente do seu papel
de administrador. Jesus pronunciou uma bênção
sobre esse escravo que estaria preparado para a
volta do seu senhor. Porque ele era fiel em suas
responsabilidades, o senhor o promoveria con-
fiando-lhe todos os seus bens. A questão do bom
servo receber mais responsabilidades reaparece
na parábola dos talentos (25:21, 23).
Versículos 48 a 51. Jesus então disse: “Mas,
se aquele servo... disser consigo mesmo: Meu
senhor demora-se” e espancar os seus compa-
nheiros... virá o senhor ... em dia em que não o
espera. Esse poderia ser o mesmo servo em cir-
cunstâncias diferentes. Vendo que seu senhor se
demorava em voltar, esse servo começou a espan-
car seus colegas – as próprias pessoas por quem
ela era responsável! Em vez de providenciar que
comessem na hora certa, ele passou a comer e be-
ber com ébrios.
Quando o senhor voltasse inesperadamente e
testemunhasse o comportamento repulsivo des-
se servo, castigá-lo-ia, lançando-lhe a sorte com
os hipócritas, um lugar caracterizado por choro
e ranger de dentes. O texto original diz literal-
mente “ele o cortará em dois” [NTJ], no lugar de
“castigá-lo-á”. Segundo Keener, a imagem de um
rei, esposo ou senhor viajando a uma terra distan-
te era comumente usada em parábolas do mundo
antigo. De vez em quando, esses homens podiam
voltar cedo e sem avisar a fim de inspecionar a
fidelidade de suas esposas e servos4. Os mem-
bros de uma casa eram severamente punidos se
o senhor os encontrasse agindo com infidelida-
de. “Cortar uma pessoa em dois” [NTJ] era um
método de execução conhecido no mundo antigo
(1 Samuel 15:33; 2 Samuel 12:31; Daniel 2:5; 3:29;
Hebreus 11:37)5. A última expressão no versículo
51, “choro e ranger de dentes”, aparece mais cin-
co vezes em Mateus (8:12; 13:42, 50; 22:13; 25:30) e
uma vez em Lucas (Lucas 13:28).
A história é sobre o julgamento. Quem for fiel
no serviço a Cristo será recompensado. Quem
for infiel no serviço a ele conferido será castiga-
do naquele lugar de “choro e ranger de dentes”.
Servidão fiel envolve vigiar e orar pela volta do
Senhor.
QQ LIÇÕES QQ
A SEGUNDA VINDA
(24:29–31, 36–51)
Jesus Cristo está voltando! Desse fato pode-
mos ter certeza. Além disso, sabemos que a se-
gunda vinda de Jesus será radicalmente diferente
da Sua primeira vinda à terra. O que não sabemos
é o dia e a hora dessa volta.
1.  Jesus prometeu que voltaria com poder e glória
(24:29–31). Ele virá nas nuvens do céu e enviará
“os Seus anjos, com grande clangor de trombeta,
os quais reunirão os Seus escolhidos”.
2.  Ele prometeu que, quando voltar, não haverá
sinal (24:36–41). Nenhum ser humano sabe o dia
nem a hora em que o Senhor virá outra vez. Ele
disse que virá inesperadamente, assim como o di-
lúvio nos dias de Noé.
3.  Ele prometeu que a Sua volta será repentina e
4 
Craig S. Keener, A Commentary on the Gospel of Mat­thew.
Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans Publishing Co.,
1999, pp. 594–95.
5 
Homero, Odisseia 18.339; Livia 8.24.14; Diodoro Siculo
16.16.4; 17.83.9; 33.15.1; Heródoto 2.139; 7.39.
3
sem prévio aviso (24:42–44). Ele virá como ladrão
à noite. Precisamos estar prontos, pois a Sua vol-
ta será quando não estivermos pensando que Ele
virá.
4.  Conclusão. Jesus alerta Seu povo a se pre-
pararem para a Sua volta. Mateus 24 termina com
uma parábola que contrasta dois servos (24:45–
51). Um deles era “fiel e prudente”, cumprindo
seus deveres com grande zelo. O outro servo era
“mau”, destratava seus colegas, desperdiçando
os recursos do seu senhor. Assim que voltou, o
senhor elevou o servo fiel, atribuindo-lhe mais
responsabilidades. O servo mau, porém, foi cas-
tigado. Você é um servo fiel, que aguarda a volta
do Senhor? Você irá até Jesus antes que Ele volte
à terra?
JESUS ESTÁ VOLTANDO!
(24:29–31, 36–51)
A “batalha do Armagedom”! O “arrebatamen-
to”! O “reino de Cristo de mil anos na terra”!
Hoje em dia, quando muitos ouvem a respeito
do fim dos tempos, ouvem sobre...
A Batalha do Armagedom. A última batalha des-
crita em Apocalipse é uma batalha espiritual, e
não um combate físico. Os inimigos de Cristo não
têm poder contra Ele. Eles não podem vencer Cris-
to e Seus anjos poderosos (veja Apocalipse 19). A
palavra “Armagedom” adquiriu um significado
semelhante a “Waterloo” e “Pearl Harbor”, repre-
sentando muito mais do que um lugar. O termo
“Armagedom” é geralmente associado à derrota
final do mal; porém em Apocalipse esse vocábu-
lo representa a derrota do grande perseguidor da
igreja no primeiro século, o Império Romano.
O Arrebatamento. Quanto ao suposto arreba-
tamento da igreja, nada na Bíblia é semelhan-
te ao que os pré-milenaristas descrevem. Em
1 Tessalonicenses 4:14–16, Paulo estava animando
os cristãos de Tessalônica que temiam que seus
entes queridos já falecidos perdessem a volta do
Senhor. Essas almas não seriam esquecidas, mas
seriam ressuscitadas com corpos incorruptíveis
para se encontrarem com o Senhor nos ares.
O Reino de Mil Anos. E quanto a Cristo reinar
mil anos na terra? Observemos o que a passagem
de Apocalipse 20:4–6 não diz. Ela não menciona
Cristo reinando na terra, no trono de Davi, nem
em Jerusalém; nem diz quando o Seu reino iria
começar ou terminar. O trecho descreve os márti-
res que morreram na perseguição romana à igre-
4
ja reinando com Cristo: “...e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos” (Apocalipse 20:4).
Onde isto estava acontecendo? No céu (Apocalip-
se 20:1). A duração do reinado de Cristo jamais é
mencionada; o texto só fala sobre quanto tempo o
reinado dos mártires com Ele iria durar.
O fim do mundo está chegando, mas “a res-
peito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os
anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mateus
24:36). Cristo vai voltar “como um ladrão” (2 Pe-
dro 3:10). Quando Ele voltar nas nuvens do céu
(Ele jamais pisará nesta terra novamente), este
mundo será completamente destruído (2 Pedro
3:10–12). Esses acontecimentos ocorrerão um dia.
O importante para nós é “vigiar e orar” (Mateus
26:41) e estar pronto para a volta do Senhor.
O que a Bíblia ensina sobre a batalha física
do Armagedom, o arrebatamento e o reinado
de Cristo de mil anos sobre a terra? A resposta é
“nada!” A Bíblia de fato menciona uma batalha no
Armagedom, mas ela em nada se parece com a
descrita pelos supostos profetas (veja Apocalipse
16:16; 19:11–21). As pessoas serão surpreendidas
ao deparar-se com o Senhor nas nuvens do céu –
mas isto não é um arrebatamento da igreja ante
uma “grande tribulação” (veja 1 Tessalonicenses
4:13–18). A ideia de Cristo reinando mil anos na
terra baseia-se numa interpretação incorreta de
Apocalipse 20:4–6.
O PRÉ-MILENARISMO É VERDADEIRO?
(24:29–31, 36–51)
A teoria de que Jesus voltará para ficar nesta
terra e estabelecer um reino terreno em Jerusalém
é contrária ao ensino bíblico por uma série de ra-
zões. Examinemos algumas razões pelas quais
esse conceito deve ser rejeitado.
1.  Ele nega que Cristo já edificou o Seu reino
como Ele mesmo prometeu. O pré-milenarismo
diz: 1) que Jesus fracassou em Sua missão de es-
tabelecer o Seu reino e 2) que a igreja foi um subs-
tituto urgente e inferior. A Bíblia ensina o oposto
(Atos 2:36; 1 Coríntios 15:24–26; Efésios 1:20–23;
Colossenses 1:13; Hebreus 12:28; Apocalipse 1:9).
2.  Ele faz de Deus e Cristo falsos mestres (Da-
niel 2:44; Marcos 9:1; Atos 1:6–8).
3.  Ele comete o mesmo erro que cometeram
os judeus da época de Jesus. Esses judeus espe-
ravam um reino terreno. Jesus disse claramente:
“Meu reino não é deste mundo” (João 18:36).
4.  Ele dá às pessoas a falsa esperança de que
terão uma segunda oportunidade para obedecer equivocadamente o Livro de Apocalipse confe-
a Deus durante o reinado de Cristo de mil anos rindo sentido literal a simbolismos e planta dú-
na terra. vidas nas mentes das pessoas sobre profecias já
5.  Ele ignora a profecia bíblica, interpreta cumpridas.

Autor: Sellers Crain

© A Verdade para Hoje, 2013
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS