As incursões inglesas no Brasil no século XVI consistiram principalmente de ataques de piratas e corsários em busca de pau-brasil e marfim, mas também estabeleceram rotas comerciais entre a Inglaterra, África e o Nordeste brasileiro, trocando mercadorias com os indígenas. Os ingleses também construíram um forte na Bahia em 1542 e tiveram contatos comerciais com grupos indígenas na Amazônia, onde trocavam madeira e especiarias por outros produtos.
As incursões inglesas no Brasil no século XVI consistiram principalmente de ataques de piratas e corsários em busca de pau-brasil e marfim, mas também estabeleceram rotas comerciais entre a Inglaterra, África e o Nordeste brasileiro, trocando mercadorias com os indígenas. Os ingleses também construíram um forte na Bahia em 1542 e tiveram contatos comerciais com grupos indígenas na Amazônia, onde trocavam madeira e especiarias por outros produtos.
As incursões inglesas no Brasil no século XVI consistiram principalmente de ataques de piratas e corsários em busca de pau-brasil e marfim, mas também estabeleceram rotas comerciais entre a Inglaterra, África e o Nordeste brasileiro, trocando mercadorias com os indígenas. Os ingleses também construíram um forte na Bahia em 1542 e tiveram contatos comerciais com grupos indígenas na Amazônia, onde trocavam madeira e especiarias por outros produtos.
As incursões inglesas no Brasil ficaram restritas a
ataques de piratas e corsários.
Outra questão primordial nesse processo é a relação que os navios ingleses estabeleceram entre a costa brasileira e a costa africana a partir de suas atividades mercantilistas. A primeira viagem dessa natureza foi registrada em 1530; O inglês William Hawkins, negociante de Plymouth, teria empreendido três viagens, entre os anos de 1530 e 1532. Tais excursões marcaram a entrada de comerciantes e navegadores ingleses no Atlântico Sul. Numa delas, o próprio William teria chegado à costa africana. Desde então se tornou comum embarcações inglesas criarem rotas intercontinentais, chegando à Inglaterra abarrotados de pau-brasil e marfim. Um comércio regular foi estabelecido entre a Inglaterra, regiões da África Ocidental e do Nordeste Brasileiro. Nesse sentido, a chegada de ingleses à costa brasileira fez parte de um projeto de expansão marítima iniciado na primeira metade do século XVI e caracterizado por fortes relações econômicas. Um comerciante inglês chamado Pudsey, da cidade de Southampton teria, inclusive, mandado construir um forte militar na Bahia, em 1542. Tal atitude evidenciava a presença regular de ingleses no litoral brasileiro no início da colonização. Para evitar choques com os portugueses, os ingleses preferiam estabelecer trocas comerciais com os indígenas através do escambo. Na segunda viagem empreendida por Willian, um chefe indígena o teria acompanhado até a Inglaterra e lá se apresentado à Corte, onde permaneceu. Até fins do século XVI, a presença inglesa na costa brasileira foi caracterizada pela forte relação comercial com os indígenas. Apesar da diminuição da atuação inglesa no litoral brasileiro, a partir de fins do século XVI, o comércio com indígenas do Atlântico-Norte parece ter crescido substancialmente. Na região amazônica, no Estado Colonial do Maranhão, desde fins do século XVI e início do XVII, os ingleses estabeleceram contato com grupos indígenas e passaram a comercializar, além de muita madeira, outras especiarias de alto valor no mercado europeu conhecidas coma as drogas do sertão (algodão, urucum, tabaco e gêneros do reino animal, como papagaios, tartarugas, peixes-boi, etc.). Um mapa amazônico desenvolvido em 1629, pelo cartógrafo português João Teixeira Albernaz indica a localização de uma fortaleza inglesa naquela região, da qual os portugueses haviam se apossado. Outro mapa, desenvolvido em 1640, ainda indica a localização daquela fortaleza inglesa Outro foi Thomas Cavendish, que atracou em Santos em 1591. Conhecido como “lobo-do-mar”, Cavendish estava a serviço da rainha inglesa Elizabeth I. O corso realizado pelos ingleses entretanto, intensificou-se apenas na segunda metade do século XVI, quando os conflitos entre católicos e protestantes tornaram-se intensos na Inglaterra e os mercadores empolgaram-se com as possibilidades comerciais abertas pelas novas rotas marítimas. A primeira incursão pirata dos ingleses ao litoral brasileiro foi em 1587. Em 1595, o inglês James Lancaster conseguiu tomar o porto do Recife. Retirou grande volume de pau-brasil, que levou para a Inglaterra depois de realizar saques na capitania durante mais de um mês.