Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comportamento Mecânico de
Compósitos de Alto Desempenho
Reforçados com Fibra de Sisal
AUTOR: João de Almeida Melo Filho
APRESENTADOR: Nadine Machado Ficher
Alegrete, dezembro de 2016
1
INTRODUÇÃO
No início dos anos 70, quando foi estabelecido que o amianto poderia ser
prejudicial à saúde humana, uma grande atenção foi dada às fibras vegetais. De acordo
com GRAM (1988), no final da década de 60 várias pesquisas visando a possibilidade da
utilização de fibras orgânicas naturais como reforço em placas finas de concreto foram
iniciadas.
No entanto, as fibras vegetais, quando utilizadas em compósitos cimentícios,
podem sofrer redução em sua resistência e tenacidade. Segundo GRAM, (1983), este
problema de durabilidade está relacionado principalmente à decomposição química da
lignina e da hemicelulose na lamela central da fibra e na mineralização da fibra.
2
INTRODUÇÃO
3
OBJETIVOS
O presente trabalho tem os seguintes objetivos principais:
4
OBJETIVOS
5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Fibra de Sisal:
A fibra de sisal mostra-se promissora no desenvolvimento de materiais
compósitos devido ao seu baixo custo, às suas excelentes propriedades
mecânicas (TOLÊDO FILHO, 1997, JOSEPH, 1999, MELO FILHO, 2005, ANTICH,
2006, SILVA, 2009, BARRETO, 2011) e à sua grande disponibilidade no mercado.
O incentivo ao uso das fibras de sisal é fundamental para o desenvolvimento
econômico e social das regiões onde as mesmas são produzidas, pois, na
maioria das vezes, são regiões pobres.
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Fibra de Sisal:
Tabela 1- Propriedades das fibras de sisal
7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13
MATERIAIS
• Cimento:
No trabalho foi utilizado o cimento composto com fíller calcário:
CPII F
32;
• Metacaulinita:
A metacaulinita utilizada neste trabalho foi a METACAULIM do
Brasil;
• Areia:
Foi empregada uma areia quartzosa de rio com massa específica
de 2,67g/cm3. Entretanto foi utilizado no preparo da argamassa apenas o
material que passou na peneira 1,18 mm, que teve como módulo de
finura (MF) o valor de 2,43;
14
MATERIAIS
• Superplastificante:
O superplastificante usado FOSROC REAX CONPLAST SP 430, tem sua
composição baseada em Naftaleno Sulfonado com teor de sólidos de 44%;
• Água:
A água utilizada em toda a fase experimental foi a proveniente da rede
de abastecimento da cidade do Rio de Janeiro;
• Fibras de Sisal:
As fibras utilizadas no presente estudo são de sisal (Agave sisalana),
oriundas do Município de Valente-BA e fornecidas pela Associação dos
Pequenos Agricultores (APAEB).
15
METODOLOGIA
16
METODOLOGIA
17
METODOLOGIA
18
METODOLOGIA
19
METODOLOGIA
20
METODOLOGIA
21
METODOLOGIA
22
METODOLOGIA
23
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DESENVOLVIMENTO DAS MATRIZES LIVRES DE CH
Na Tabela 5-1 estão apresentados os resultados das perdas de massa percentual,
obtidas das curvas de TG, referente às etapas de desidratação e decomposição dos principais
componentes químicos contidos nas amostras em base a massa inicial de cada amostra.
24
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DESENVOLVIMENTO DAS MATRIZES LIVRES DE CH
Na tabela 5-2 mostram a porcentagem real de hidróxido de cálcio presente
nas misturas. Os resultados mostram que com o aumento do tempo de hidratação ocorre uma
redução no teor de CH para as pastas contendo metacaulinita e um aumento no teor de CH
para as pastas de cimento Portland.
25
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• COMPORTAMENTO REOLÓGICO E MECÂNICO DAS MATRIZES
Na Tabela 5-3 estão apresentados os resultados de consistência padrão (Cp) e minislump (MS).
26
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• COMPORTAMENTO REOLÓGICO E MECÂNICO DAS MATRIZES
matrizes
27
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• COMPORTAMENTO REOLÓGICO E MECÂNICO DAS MATRIZES
A partir das curvas tensão x deformação experimentais foram calculados os valores médios da
tensão máxima de compressão (máx), deformação axial na tensão máxima (máx) e, módulo de elasticidade
(Ec) de acordo com NBR 8522 (1995). Esses resultados são apresentados na Tabela 5-4 juntamente com os
respectivos coeficientes de variação (CV).
28
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
29
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
30
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
Os resultados médios e
respectivos coeficientes de
variação (CV) estão
apresentados
naTabela 5-5.
31
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
32
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
33
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
34
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
35
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
36
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
37
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
38
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
39
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
40
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
Influência da pressão de moldagem no comportamento tensão x deflexão
do compósito reforçado com 6% de fibras de sisal
Figura 5-18
41
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS LONGAS DE SISAL
42
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
43
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
44
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
Influência do teor de fibras de sisal no comportamento mecânico dos compósitos
45
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
• Comportamento sob compressão uniaxial
46
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
47
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
48
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
49
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
50
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
51
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
52
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
53
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
54
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
55
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE COMPÓSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS CURTAS DE SISAL
56
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Compósitos submetidos a até cinco anos de envelhecimento em condições de
laboratório.
57
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Compósitos submetidos a até cinco anos de envelhecimento em condições de
laboratório.
58
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
Essa mudança no
padrão de
fissuração
também parece
estar associada
a uma possível
mudança da
aderência fibra-
matriz com o
envelhecimento.
59
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
60
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Análise microestrutural de fibras extraídas dos compósitos após envelhecimento em
laboratório
61
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Compósitos submetidos a envelhecimento acelerado através de ciclos de molhagem
e secagem
• Comportamento mecânico na
flexão dos compósitos
submetidos aos ciclos de
molhagem e secagem
62
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Compósitos submetidos a envelhecimento acelerado através de ciclos de molhagem
e secagem
• Comportamento mecânico na
flexão dos compósitos
submetidos aos ciclos de
molhagem e secagem
63
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
64
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Compósitos submetidos a envelhecimento acelerado através de ciclos de molhagem
e secagem
• Termogravimetria de fibras
extraída dos compósitos
após envelhecimento
acelerado
65
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE QUÍMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
• Compósitos submetidos a envelhecimento acelerado através de ciclos de molhagem
e secagem
• Análise microestrutural
de fibras extraídas dos
compósitos após
envelhecimento
acelerado
66
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
67
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
68
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
69
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
70
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
Mesoporos até
d<0,02µm ;
Mesoporos total
(0,002µm<d<0,0
5µm).
71
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
72
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
73
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
74
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
23°C 100°C
75
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
150°C 200°C
76
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS
RESULTADOS
• DURABILIDADE TÉRMICA DOS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS
DE SISAL
77
CONCLUSÃO
78
CONCLUSÃO
79
CONCLUSÃO
• Comportamento mecânico dos compósitos reforçados com fibras
longas e alinhadas de sisal
80
CONCLUSÃO
81
CONCLUSÃO
82
CONCLUSÃO
• Comportamento mecânico dos compósitos reforçados com fibras
longas e alinhadas de sisal
Influência da pressão de moldagem
83
CONCLUSÃO
• Comportamento mecânico dos compósitos reforçados com fibras curtas
de sisal
84
CONCLUSÃO
• Durabilidade dos compósitos
Durabilidade química
85
CONCLUSÃO
Durabilidade química
86
CONCLUSÃO
Durabilidade térmica
87
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
88