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Materiais Compósitos
Nadine Machado Ficher
Prof. Dr. Ederli Marangon
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Contextualização...
Curvas típicas, tensão x deformação, de um compósito a base de
cimento Portland e de uma fibra hipotética.
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Contextualização
Os compósitos cimentícios tem vasta aplicabilidade na construção civil
devido a sua boa resistência a compressão, porém são frágeis quando
sujeitos a cargas dinâmicas e esforços de tração.
As primeiras fibras utilizadas para isso, eram fibras de aço lisas e fibras
de vidro, devido suas excelentes propriedades mecânicas.
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Contextualização
Ao longo dos anos os materiais compósitos reforçados com fibras foram
evoluindo...
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Nos últimos anos...
Ao longo dos anos novos desafios surgiram...
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Atualmente...
Pesquisas com materiais compósitos a base de cimento Portland ou de
matrizes poliméricas reforçadas com fibras vegetais estão em alta.
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Reforço Fibroso
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Reforço Têxtil
As fibras vegetais podem ser empregadas como reforço na forma de
polpa, fibras curtas e aleatórias, longas e alinhadas (também chamados
de manta) ou na forma de tecido (reforço têxtil).
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Reforço Têxtil
Os reforços têxteis podem ser bidirecionais e tridimensionais e alguns
dos arranjos possíveis são ilustrados na Figura 1.
Figura 1 - Exemplos de geometrias de tecidos. (a) Simples bidirecional; (b) tricotado; (c) tricotado em ziguezague; (d)
tridimensional.
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Porque Reforço Têxtil?
O reforço têxtil ou de tecido apresenta como vantagem melhora em
algumas propriedades mecânicas comparados a outras formas de
reforço, tais como resistência à tração e flexão melhor que fibras
contínuas ou curtas.
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Desvantagens?
Existem duas barreiras principais na aplicabilidade dos reforços têxteis
naturais como reforço de compósitos a base de cimento Portland.
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Objetivo do Trabalho
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Tecidos
Figura 2: Tipos de tecido comum: a) Tecido, b) Malha ou Tricotado e c) Tecidos não tecidos.
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Tecidos
Tecidos geralmente consistem em dois conjuntos de fios que estão
entrelaçados e estão em ângulo reto um com o outro;
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Tecidos
Tecidos geralmente consistem em dois conjuntos de fios que estão
entrelaçados e estão em ângulo reto um com o outro;
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Tecidos
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Reforço Têxtil
Tabela 1) Exemplos de fibras naturais utilizadas em compósitos têxteis em matrizes poliméricas.
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Reforço Têxtil em matrizes a base de
Cimento Portland
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Reforço Têxtil em matrizes a base de
Cimento Portland
Fidélis (2014) afim de estudar sobre reforços têxteis bidirecionais de
fibras naturais, optou pelo uso do tecido de fibra de juta como
material de reforço, motivada principalmente pela disponibilidade
comercial do tecido bidirecional e da boa resistência à tração da
fibra de juta.
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Figura 3: Processo de moldagem dos compósitos têxteis.
As amostras de
450 mm x 60 mm x
12 mm.
Conforme recomendações da
RILEM para testes de tração
em compósitos cimentícios
têxteis (BRAMESHUBER,
2010)
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Figura 4: Influência do número de camadas no comportamento à tração direta de compósitos
cementícios têxteis: (a) curvas tensão versus deformação e (b) fotos de compósitos com 1, 3 e 5
camadas de tecido sem tratamento.
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Figura 5 - Influência do tratamento no comportamento à tração direta de compósitos
cementícios têxteis: (a) curvas tensão versus deformação e (b) fotos de compósitos com 5
camadas sem tratamento e com tratamento.
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Pires (2017) investigou o comportamento mecânico de compósitos
cimentícios reforçados com fibras de bucha, Luffa Cylindrica, sendo
a fibra tratada com procedimento termomecânico e higro-
termomecânico.
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Figura 6: Bucha vegetal.
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Figura 7: Bucha vegetal após compressão.
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Preparação dos compósitos:
Obs:
Molde de dimensões 200x200mm; tensão de compressão 3,2 MPa.
Após 21 dias as amostras foram cortadas com largura de 4 cm e comprimento
de 20 cm . Figura 8: Processo de produção.
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O tratamento termomecânico e higro-termomecânico das fibras de
bucha vegetal melhoraram suas propriedades mecânicas e físicas. O
tratamento aumentou o módulo de elasticidade, sem grande redução
na resistência à flexão.
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Figura 9: Falta de adesão fibra/matriz nos compósitos.
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Olivito. R; Cevallos. O; Carrozzini. A (2014) estudaram o
desenvolvimento compósitos cimentícios duráveis, com sisal e linho
tecidos, para reforço de estruturas de alvenaria;
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Figura 10: Tecidos bidirecionais de sisal e linho: (a) rolo de tecido de linho; b) faixa de tecido de linho; (c) distribuição em um tecido
liso de fibras de linho; d) Saco de transporte feito de fibras de sisal; e) tira de tecido de sisal; e (f) distribuição em um tecido liso de
fibras de sisal.
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Figura 11: Configuração do teste e formação de trincas durante os testes de tração realizados em amostras compostas
NFRC: (a) amostra composta de 5 mm de espessura reforçada com tecidos de linho; e(b) amostra composta de 8 mm de
espessura reforçada com tecidos de sisal.
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Figura 12) Desempenho de tração de compósitos NFRC: (a) curvas de tensão-deformação de amostras compósitas NFRC de 5
mm de espessura e 8 mm de espessura reforçadas com tecidos de linho; b) curvas de tensão-deformação de compósitos NFRC
de 5 mm de espessura e 8 mm de espessura reforçadas
com tecidos de sisal;
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Durabilidade
Gram (1983) explicou que as fibras celulósicas imersas no cimento
Portland se degradam porque o ambiente altamente alcalino da matriz
irá dissolver os constituintes fundamentais das fibras.
Melo Filho et al. (2013) , Wei, Meyer (2015) entre outros, analisaram
os mecanismos de degradação das fibras.
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Figura 2- Composição da fibra de sisal. (a) Seção transversal. (b) Ampliação e
indicação da lamela centra. (c) Esquematização das camadas constituintes da
fibra.
A lignina e a hemicelulose
são regiões amorfas,
sendo eles os primeiros
mecanismos a sofrerem
degradação agressivas e
gradativas, e futuramente
expondo toda a estrutura
das fibras a mineralização.
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Durabilidade
Soluções para contorno dos problemas de durabilidadade das fibras
natural:
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Conclusões
Entre as fibras celulósicas a juta, o linho, o sisal, bucha e cânhamos
são destaques entre os tecidos naturais que são estudados como
reforço de compósito cimentício.
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Fundamentação Análise dos Considerações Referências
Introdução Metodologia
teórica Resultados Finais Bibliográficas
Referências bibliográficas
GRAM, H.E. Durability of natural fibres in concrete. Stockolm: Swedish Cement and Concrete Research
Institute, 1983.
PIRES, C. Tratamento termomecânico e higro-termo mecânico de fibra de bucha vegetal para aplicação
em compósitos com matriz cimentícia. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Uberlândia,
Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil.
Notas de aula.
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Obrigada!
nf.nadine.nf@gmail.com
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