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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO


CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PREVIDÊNCIA SOCIAL
A INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
PROPICIADOR DE ACESSO AOS BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS

AUTORA: ALBERTINA MARIA BARBOSA

BELÉM/PARÁ
2001
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

A INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO


PROPICIADOR DE ACESSO AOS BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS

Trabalho de Conclusão de Curso,


elaborado pela aluna Albertina Maria Barbosa,
orientado pela professora Zoraide Leitão de
Oliveira, apresentado ao Curso de Serviço Social
da Universidade da Amazônia, como pré-requisito
para obtenção do Grau de Bacharel em Serviço
Social.

Belém/Pará
2001
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

FOLHA DE AVALIAÇÃO

NOTAS ATRIBUÍDAS
ORIENTADOR
______________________
EXAMINADOR
______________________
NOTA FINAL
______________________
DATA: ___/___/____
Concluo o Curso, com a minha
coragem, com a minha dedicação, com a
minha determinação e persistência.
Dificuldades? Com certeza. Pensei em
desistir? Nunca! Venci os obstáculos? Com
certeza, enfrentando as dificuldades trazidas
pelo cotidiano. Enfrentando os desafios do
dia-a-dia.
DEDICATÓRIA

A minha mãe, pela força a mim transmitida


A minha mãe, pelo exemplo de vida digna e pelo seu trabalho para com seus
filhos.
Aos meus professores, pelas tão valiosas orientações.
Aos meus colegas, pelo companheirismo nos momentos difíceis.
A minha orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso, Assistente Social
Zoraide Leitão de Oliveira, professora, exemplo de dedicação,
profissionalismo e compromisso, competente no seu fazer profissional,
atuante, sempre chamando-nos a realidade do agir profissional, com quem
muito aprendi.
A INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO PROPICIADOR DE ACESSO
AOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

ALBERTINA MARIA BARBOSA

RESUMO: O presente artigo aborda a Previdência Social de forma a torná-la evidente como
política social, destacando os benefícios previdenciários e a informação como instrumento
propiciador de acesso aos mesmos. Evidencia a importância do conhecimento dos benefícios e
como obter o acesso aos mesmos, no momento da ausência da capacidade laborativa, causado por
fatos como: doença, idade avançada, invalidez, maternidade, prisão e falecimento. Como o Serviço
Social intervém para amenizar a visão mínima e equivocada que se expressa com relação a
Previdência Social perante à sociedade.

A ausência de informação foi evidenciada nas relações sociais junto aos usuários
atendidos na Agência Previdência Social Belém Pedreira.

Frente ao fato, tomamos como objeto de estudo do nosso artigo, a informação como
instrumento propiciador de acesso aos benefícios previdenciários.

Observamos que o elevado índice de desconhecimento referente à Previdência


Social, acontece ao longo da sua história, sempre confundida e concebida entre os
equívocos, para nosso entendimento resulta da falta de informação, tendo como
conseqüência a dificuldade ao acesso aos benefícios previdenciários.

Dessas indagações veio a vontade de escrever sobre a Previdência Contributiva


como política social, formar consciência disso é o nosso propósito e o nosso dever
profissional. Em consonância com o Decreto n.º 3.048 de 6 maio de 1999 no art. 6º desse
Decreto, preconiza a Previdência Social como sendo “o Regime Geral de Previdência
Social e os regimes próprios de previdência dos servidores públicos e dos militares”.

Em seu parágrafo único, do art. 6º, o Regime Geral de Previdência Social garante o
que expressa o art. 5º, exceto para o desemprego involuntário, Decreto n.º 3.048 /1999.
A administração do Regime Geral de Previdência Social é atribuída ao Ministério
da Previdência e Assistência Social, estando a Previdência sob a execução do Instituto
Nacional de Seguro Social - INSS, o qual é uma Autarquia Federal que desenvolve o
conjunto de ações públicas governamentais voltadas à concessão dos benefícios e serviços
previdenciários, estrategicamente ligados à reprodução da força de trabalho e a preservação
de ordem sócio-econômica e à política vigente.

A Constituição Federal de 1988, prevê em seu art. 193, que “A Ordem Social, tem
como base o primado do trabalho e como objetivo o bem estar e a justiça social”.

Entendemos que houve avanços significativos nas conquistas sociais, sendo que
estes foram garantidos a partir da Constituição de 1988, a Seguridade Social, concebida
como direito social, em seu tripé, está a Previdência Social, Saúde e Assistência Social, as
quais estão voltadas para o exercício da cidadania e o bem-estar social. Conforme
SPOSATI, 1999: 45.

“..., a seguridade social rompe com as concepções de proteção social com


base na evidência da necessidade ou no contrato realizado e propõe uma relação
de cidadania plena, na qual o Estado está obrigado a fornecer o mínimo vital a
todos os cidadãos. A seguridade social deu origem ao Estado do Bem-Estar Social,
que se baseia em uma relação de direito social inerente à condição de cidadania e,
do ponto de vista institucional, implica uma organização nacional da política
social, na qual o Estado assume o ônus básico da administração e financiamento
do sistema. Trata-se de um projeto de redefinição das relações sociais em direção
à redistribuição da renda, e portanto à eqüidade e justiça social para toda a
sociedade”

Formar consciência e se fortalecer dentro de uma nova perspectiva de luta política


pelo direito social e reconhecimento da cidadania plena, interagi-la de forma esclarecedora
é dever de todos, isto entendemos que só é possível pelo conhecimento e este acontece
através da informação e esta é nossa proposta neste artigo.

Cabe destacar que a Previdência, implementa políticas previdenciárias seguindo a


lógica da prevenção e cobertura das perdas de renda nas relações de produção, na execução
do trabalho, nos casos de invalidez, idade avançada, doença, maternidade, reclusão e
morte.
Na nossa vivência no Campo de Estágio na Agência da Previdência Social/
Pedreira, ficou evidente essa questão social, cujo acesso aos benefícios concedidos pela
Previdência Social, se tornam complexo pela falta de conhecimento resultante da ausência
de informação.

O acesso a informação pode vir pelo o agir profissional do Serviço Social,


legitimada institucionalmente para disseminar a informação entre os usuários atendidos, os
quais, independente de cor, raça, religião, estado social, cultural e econômico, sofre as
conseqüências da ausência de informação.

Neste contexto, a nossa proposta é que através da informação concernente a


Previdência Social e seus benefícios seja possível reduzir a distância entre a Previdência e
os excluídos economicamente, socialmente e culturalmente para que estes alcancem seus
direitos como cidadãos.

I – PREVIDÊNCIA COMO ELA SE APRESENTA

A Previdência é uma política social, só que de forma contributiva que não está mais
direcionada essencialmente aos trabalhadores do mercado formal e informal mas também
pela garantia dos direitos e deveres individuais e coletivos de qualquer indivíduo. Isso está
expresso nos artigos 5º e 6º da Constituição Federal de 1988, os quais dispõem: “Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e a propriedade”.

Neste sentido, qualquer pessoa pode ter acesso à Previdência Social, contanto que
dela participe pela filiação e contribuição como garantia de direitos sociais, entre os quais,
estão expressos no artigo 6º: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta constituição”.
Esses direitos foram consagrados na lei maior do país, a Carta Magna, que no
Artigo 201 prevê que: “A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservam o
equilíbrio financeiro e atuarial”.

Nesta perspectiva, escolhemos a área da Previdência Social, especificamente a linha


de benefícios que constitui atividade fim do Instituto Nacional de Seguro Social.

Para FALEIROS, “a Previdência Social constitui um canal de reprodução das relações


de classe”(2000:110). E que segundo ele, a Previdência integra o processo de cooperação
para realização no panorama político e econômico no qual o modelo neoliberal estimula as
pessoas a se manterem pelo trabalho e não pelos benefícios, sem considerar o estado de
desemprego.

Estando em constante transformação novos rumos precisam ser tomados nesse


dinamismo tecnológico que afasta o homem do mercado formal de trabalho, atraído-os
para o mercado informal, o que era considerado subemprego, hoje ganha força de luta na
arena da recessão econômica, conseguindo rendimento financeiro considerável, no entanto,
forma a classe dos excluídos no que diz respeito aos direitos sociais.

Dessa forma a Previdência Social garante a cobertura de acontecimentos como:


doença, invalidez, idade avançada, morte e maternidade e precisa fazer parte da vida de
cada um. A vida é o grande bem e parte dela é dedicada ao trabalho.

O trabalhador hoje garante o seu sustento e de sua família, no entanto, está sujeito
aos eventuais infortúnios, sendo a Previdência Social, um seguro que estabelece critérios
para seu acesso, sendo de bom senso observar que a partir da Constituição de 1988, a
Previdência Social passa por significativas mudanças, tendo como objetivo precípuo
aumentar a arrecadação, com possíveis cortes de direitos dos trabalhadores, assim como, a
profunda redução dos benefícios, principalmente nas aposentadorias tendo início com a Lei
n.º 8.212, de 24 de julho de 1991 e a Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991, passando por
inúmeras alterações para atender às tendências das políticas sociais. Como bem expressa
FALEIROS:
“...a principal modificação para os trabalhadores do setor privado na
Reforma Constitucional foi o fim da aposentadoria por tempo de serviço e a
exigência do sistema contributivo. Para se ter direito à aposentadoria, agora, são
necessários trinta anos de contribuição (mulheres) e trinta e cinco (homens). Aos
65 anos (homens) e 60 (mulheres) é garantida uma aposentadoria nos termos da
Lei n.º 9.876, de 26 de novembro de 1999, introduziu o fator previdenciário,
segundo o qual o valor do benefício depende do conjunto das contribuições e da
expectativa de vida da pessoa, com o objetivo de dilatar o pedido de aposentadoria
e incorporar ao seguro os 50% de trabalhadores informais que não contribuem
para a previdência. O número de desempregados, segundo o Departamento
Intersindical de Estudos (DIEESE), chegou a 20% em São Paulo em 1999, o que
torna difícil o processo de incorporação à previdência, pois o valor da
contribuição individual facultativa é de 20% sobre o respectivo salário de
contribuição. A idade mínima para se trabalhar passou a ser de 16 anos . (...)
(2000:209).

Diante disso, não podemos conceber, que a Previdência Social, ainda seja vista sob
o foco assistencialista, como ocorreu ao longo de sua história, pois é assim que percebemos
no cotidiano das pessoas, visto que, as mudanças, principalmente nas atividades
previdenciárias, estão voltadas para o equilíbrio orçamentário sob objetivos e exigências da
nova ordem social, nesse sentido é importante saber porque são estabelecido critérios
rígidos nas funções previdenciárias, estes são impostos pelas dotações orçamentárias, fonte
de custeio nos órgãos executores, critérios, os quais, entendemos que estão bem definidos
no que tange a concepção entre Previdência e Assistência Social dentro das ações globais
de política social do Estado que prevê a Constituição de 1988, Artigo 203: “A assistência
social será prestada a quem dela necessitar independente de contribuição à seguridade
social (...)”

A Previdência, por sua vez, está para quem a ela contribui, estes são considerados
segurados obrigatórios e facultativos. Os segurados obrigatórios, são aqueles que exercem
atividades que estejam filiadas ao Regime Geral de Previdência Social, são atividades
formais e informais.

Os segurados facultativos são os que se filiarem ao Regime Geral de Previdência


Social, mediante a contribuição e não estejam exercendo atividade remunerada que o
enquadre como segurado obrigatório e nem participe de regime próprio de previdência
social.
Na área de trabalho formal, estão todos regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, podem ser trabalhadores rurais e urbanos, os quais tem Carteira de
Trabalho e Previdência Social – CTPS, assinada.

Na área de trabalho informal, estão todos os que exercem atividade filiados ao


Regime Geral de Previdência Social, que trabalham por conta própria, a Lei n.º 9.876, de
26 de novembro de 1999 e o Decreto n.º 3.265, de 29 de novembro de 1999, trata-os como
Contribuinte Individual.

Os trabalhadores em regime de economia familiar, são específicos da área rural, são


considerados segurados especiais e não são assalariados.

Os segurados facultativos, o maior de dezesseis anos de idade podendo se filiar e


contribuir: a dona de casa, o estudante, bolsista, o estagiário, o presidiário, o
desempregado, entre outros. Estes precisam está inscritos no Instituto Nacional de Seguro
Social – INSS, por isso a Previdência Social vem passando por um amplo processo de
modernização para atender os segurados cada vez melhor.

Para tanto, criou o PREVNET, um site na internet, cujo endereço é


www.previdenciasocial.gov.br através deste site o segurado pode obter: extrato de
pagamento de contribuição, comprovante anual de renda (para quem já recebe benefício),
extrato de cálculo de contribuição atrasada, andamento de processo de concessão ou
revisão de benefício, certidão negativa de débito, matrícula de obra e extrato de pagamento
de benefícios, enfim, todos cuja Previdência já faz parte de sua vida.

O PREVNET oferece, ainda, inscrição on line, para o Contribuinte Individual,


Facultativo, Empregado Doméstico e Segurado Especial, os quais também podem
inscrever-se pelo PREVFONE 0800.780191, ou nas Agências da Previdência Social
distribuídas em diversos bairros de todos os estados brasileiros.

A inscrição pode ser para pessoas a partir de 16 anos sem limite máximo de idade, a
contribuição pode ser efetuada em todas as casas lotéricas e na rede bancária.
O Art. 18 do Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999, considera inscrição de
segurado para efeito da Previdência Social o ato pelo qual o segurado é cadastrado no
Regime Geral de Previdência Social, mediante a comprovação dos dados pessoais e de
outros elementos necessários e úteis a sua caracterização.

Como forma de garantir a continuidade do direito, quem já trabalhou com carteira


assinada ou como funcionário público, não joga seu dinheiro fora, visto que, se agora
trabalha por conta própria, todas as contribuições já efetuadas à Previdência de qualquer
regime previdenciário, seja, do Estado, seja do Município e ou Federal, ou seja, regimes
específicos, podem encontrar-se no INSS em qualquer categoria, utilizando inclusive o seu
número do PIS/PASEP, todo o tempo de contribuição será contado para sua aposentadoria.
E se completar o período de carência, vai ter de volta o direito a todos os benefícios,
oferecidos pelo INSS. Isto é possível porque os regimes se compensarão financeiramente
entre si, o que prevê o art. 125 do Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999.

É importante ressaltar que o homem para se aposentar, tem que comprovar 35 anos
de contribuição, e a mulher, 30 anos, portanto, quanto mais cedo começar a contribuir,
mais perto estará a aposentadoria.

Para o custeio da Previdência, existe uma dinâmica através da qual o Ministério da


Previdência e Assistência Social, estabelece a distribuição eqüitativa de participação
simples e mediante a gestão quadripartite. Em conformidade com o Decreto n.º 3.048 de 6
de maio de 1999 que está expresso no art. 194. “Toda a sociedade financia direta e
indiretamente, mediante recursos vindos do orçamento da União, dos Estados, do
Município e de contribuições sociais”.

Assim apresenta-se a Previdência Social, para acompanhar o movimento da


sociedade que é mutável, novas demandas estão sempre presentes e exigindo mudanças
apresentadas nas relações políticas, econômicas e sociais. Essas reformas constitucionais,
não vem isoladas, segundo FALEIROS, são mudanças por exigência do Fundo Monetário
Internacional – FMI, sendo déficit público o “bode expiatório” da falência do Estado, e
serve para esconder as reais causas. O Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999, no art. 4º,
prevê os princípios e objetivos da universalidade de participação nos planos
previdenciários e equivalência dos benefícios e serviços, no cálculo dos benefícios,
consideram-se os salários de contribuição corrigidos monetariamente, considerando-se a
irredutibilidade do valor dos mesmos. Prevê, ainda a universalidade e equivalência, dos
benefícios e serviços à população urbana e rural, seletividade e distribuidade na prestação
dos benefícios, têm caráter democrático e descentralizado da administração, mediante
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos desempregados, dos
aposentados e do governo nos órgãos colegiados.

II – OS BENEFÍCIOS

Os benefícios previdenciários, segundo prevê o art. 6º do Decreto 3.048, de 6 de


maio de 1999, é a cobertura de fatos expressos no art. 5º, exceto a desemprego
involuntário, como doença, invalidez, maternidade, idade avançada, desemprego
involuntário direcionados ao trabalhador e aos que são contribuintes. E salário-família,
auxílio-reclusão e pensão aos seus dependentes.

São direitos, os benefícios, de prestações pecuniárias aos quais fica assegurado o


reajustamento para preserva-lhes, em caráter permanente o valor real conforme critérios
definidos em lei. O valor do benefício vem em substituição ao salário-de-contribuição ou
do rendimento do trabalho do segurado não podendo ser inferior ao salário mínimo
vigente.

Estas prestações estão expressas no art. 25, Decreto n.º 3.048 de 6 de maio de 1999,
são benefícios e serviços: para o segurado, tipos de aposentadoria por invalidez, por idade,
por tempo de contribuição, especial e proporcional, os auxílios doença e acidente, salário-
família e maternidade, pensão por morte do segurado e auxílio reclusão por sua detenção e
mais a reabilitação profissional que é o serviço prestado ao segurado que se torna
incapacitado para o trabalho.

A Previdência, em nossa concepção é um seguro, portanto, estabelece para o acesso


aos benefícios, entre outros critérios, a carência.
Conforme Instituição Normativa n.º 20, de 18 de maio de 2000, art. 10, estabelece:

“Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de


contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício,
considerando a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas
competências”.

A carência pode decorrer exclusivamente das contribuições daqueles que


formalmente estão empregados, com a participação do patrão e do empregado, a eles são
garantidos todos os benefícios, do contrário aos que pagam por conta própria, o chamado
Contribuinte Individual.

O período de carência é computado de acordo com a


filiação/inscrição/recolhimento efetuados pelo segurado na Previdência Social e a partir da
Lei n.º 8.213 de, 24 de julho de 1991, a carência conta a partir do efetivo recolhimento da
1ª (primeira) contribuição sem atraso. Que o recolhimento deve ocorrer em tempo hábil,
recolhimento tardio à Previdência pode provocar a exclusão aos seus benefícios, visto que
os critérios à concessão dos benefícios, estão voltados para à filiação e inscrição dos
segurados e dos dependentes na forma da lei, os vínculos se estabelecem através da
contribuição e da carência.

Portanto, entendemos que é essencial perceber, de forma clara as definições e os


conceitos pertinentes a Previdência Social, a qual representa o direito social, para aqueles
que buscam a cidadania através de suas relações de trabalho, contribuindo com o
desenvolvimento e a economia do país, tornando-os cidadãos de direitos, os quais não
podem ser negligenciados, para os quais salário deve ser justo, garantindo a renda mensal
do beneficiário, conforme prevê o art. 35 do Decreto n.º 3.048, de 6 de maio de 1999, que
não seja o valor inferior ao salário mínimo e nem superior ao limite máximo de dez
salários base do salário-contribuição. Isto no entanto, evidencia, o controle social da
realidade econômica que vivemos.

O art. 31 do Decreto n.º 3.048, dispõe que o salário-de-benefício é o valor básico


utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive
os regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário-
maternidade e os demais benefícios de legislação especial.
Segundo FALEIROS, a ótica liberal, questiona e aponta o modelo repartição
simples da Previdência Social através da solidariedade no qual todos participam para o
pagamento das aposentadorias que é feito com a arrecadação dos contribuintes, sem
reserva, assim, em suas pesquisas, o modelo de capitalização segundo especialistas, para o
pagamento principalmente das aposentadorias, para as quais já é previsto a partir de 29 de
novembro de 1999, na Lei n.º 9.876, que estabelece para aposentadorias por invalidez
especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, a média aritmética simples dos maiores salários
e 80% (oitenta por cento) sob todo período contributivo. A aposentadoria tem a
combinação da contribuição com a idade.

É evidente que na política da Previdência Social o importante é o vínculo que se


estabelece automaticamente pelo exercício da atividade, isso expressa democracia, a
oportunidade do exercício da cidadania com a soberania de direito. Para FALEIROS “é
fundamental que haja transparência em relação aos dados da Seguridade Social brasileira, e
uma negociação real, envolvendo toda a sociedade sobre o futuro de nosso sistema
previdenciário”. (...) (2000:211).

Neste contexto, podemos considerar que uma das formas de garantir o exercício de
cidadania é o envolvimento da sociedade como um todo, especialmente as pessoas que
exercem qualquer tipo de atividade, podendo ser de natureza urbana ou rural para os quais
a Emenda Constitucional n.º 20/98 limita a idade para o ingresso no Regime Geral de
Previdência Social. A idade mínima é de 16 anos e a idade máxima inexiste, para obter os
direitos aos benefícios, se faz necessário a realização do cadastro junto a Agência da
Previdência Social, além de, possibilitar esse cadastro até mesmo através do telefone, e do
site da Previdência Social. Para que o cadastro seja realizado há tempo de requerer os
benefícios da Previdência Social, visto que, isto muitas vezes não acontece até mesmo pela
falta de interesse ou pelo agravante da ausência de informação.
III – A INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO PROPICIADOR DE ACESSO
AOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

A informação constitui-se instrumento de fundamental importância junto aos


usuários da Previdência Social e a população em geral, veiculada de forma equivocada,
mítica, de modo ingênuo com suas idéias formadas pelo conhecimento do senso comum
concernentes a Previdência Social, para essas pessoas, se faz necessário o esclarecimento e
a socialização da informação. Corroborando com PRATES ao afirmar que:

“A socialização da informação e a decodificação do conhecimento técnico


especializado, são condições fundamentais para a qualificação do processo de
participação, pois a população se apropria dos múltiplos elementos a serem
ponderados, que, associados a sua vivência cotidiana, alongam seu olhar e
ampliam sua capacidade de decisão” (2001:99).

É neste sentido que concebemos a informação como instrumento propiciador de


acesso aos benefícios da Previdência.

O Serviço Social com o seu saber teórico-prático-crítico aliado a ética profissional,


tem o compromisso e deve responder às questões sociais trazidas pelo projeto neoliberal no
caso da Previdência o sistema de tributação em substituição ao princípio da solidariedade
universal.

Isso se confirma no art. 88 da Lei n.º 8.213 de 24 de julho de 1991:

“Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus


direitos e deveres e os meios de exercê-los estabelecendo conjuntamente processo
de solução dos problemas que emergem da sua relação com a Previdência Social,
tanto no âmbito interno da Instituição como na dinâmica da sociedade”.

Na Matriz Teórico-Metodológica, da Previdência Social, 1994, as ações


profissionais do Serviço Social, entre seus instrumentos técnicos, está a socialização das
informações previdenciárias, da qual podemos observar em nossa prática de estágio, na
leitura efetuada junto aos usuários e à sociedade, percebemos que em geral, eles não tem
acesso ou domínio do conhecimento sobre seus direitos previdenciários, nem tão pouco da
lógica, como eles estão estruturados e não percebem que o processo de produção capitalista
é excludente e desigual, processo para os quais devem estar preparados, uma vez que a
Previdência se distancia cada vez, do caráter de proteção social e as mudanças seguem
sempre critérios fiscais.

Através da informação é possível compreender a Previdência e o seu movimento,


que de um lado pode representar a inclusão aos direitos, do outro a exclusão do próprio
contribuinte, se não estiver preparado para enfrentar a lógica burocrática visto que, a
legislação é complexa, sua especificidade faz com que se torne incompreensível a maioria
da população.

A complexidade da legislação faz com que a socialização das informações


previdenciárias através do Serviço Social, se torne trabalho que ultrapassa a mera
orientação previdenciária, visto que ela se dá de forma crítica sob a legislação que se
apresenta de forma controladora e mantenedora, visando apenas ao enquadramento pelo
sistema. Nesse sentido a socialização das informações previdenciárias, veiculadas pelo
assistente social, é uma informação de qualidade e diferenciada porque trabalha sob a ótica
da inclusão dos direitos sociais e da proteção ao trabalhador. Desta forma é imprescindível
que o assistente social tenha o compromisso de propiciar ao usuário uma reflexão crítica
acerca da política previdenciária, desmistificar esta política como um direito, buscando
sempre sua inclusão.

A socialização das informações previdenciárias é entendida como um processo


democrático e político quando se torna transparente a sua realidade através da
comunicação, em forma de discussão, debate, análise e preposições o que possibilita a
reflexão crítica do profissional juntamente com o usuário, assim como nas relações
interdisciplinares e para manter o domínio da informação na sua área de trabalho, utiliza
como estratégias, a capacitação tanto prática como teórica, assim como mantém
sistematicamente a atualização de conhecimento das leis específicas centralizadas a
instituição na qual desenvolve a sua ação profissional. Ademais a participação no meio
profissional, realizando curso em instituições diversas para ampliação da visão crítica da
sua prática profissional, articulando junto aos setores institucionais e aos movimentos
sociais organizados da sociedade, através de alianças e estabelecimentos de relações que
possibilitem a construção de objetivos estratégicos comuns, no sentido de privilegiar o
usuário como sujeito de direito, assim como se perceber nesse processo também, como
sujeito na troca de conhecimento e informação.
Para obter transparência nas relações profissionais é primordial a comunicação para
troca de conhecimento e informação entre as diferentes instâncias que compõem os
diversos espaços institucionais, visto que, nesse processo é possível ampliar o universo
informativo através de novos conhecimentos.

Para SARMENTO:

“...a informação em sua acepção mais ampla, a comunicação tem uma


função ideológica que permite dotar de sentido, coerência, identidade etc., a vida
do homem e suas ações, tornando-se quase um guia para a sua prática social.
Destacar este componente ideológico é importante para que possamos identificar
sua organização manifesta ou não manifesta em nossas mensagens e, a sua
estrutura que dão coerência a seus conteúdos. Permitem a formação de conceitos e
valores nos homens, condicionando-os e orientando suas condutas e atitudes, que
por sua vez criam imagens sociais, formadas em suas mentes, a base de
representações que uniformizam linguagens e universalizam culturas. Isto por que
a conotação ideológica da comunicação encerra um sistema de representações
através dos quais os homens obtêm imagens do mundo em que vivem, das relações
que se dão nele, aparecendo como reais”. (1994: 269)

Através desse processo é possível vencer a burocracia institucional e alcançar o


desenvolvimento significativo frente a Previdência, concebendo-a como política social,
viabilizada através do Serviço Social, dentro da Agência da Previdência Social livre de
dúvida e equívocos frente à sociedade.

Conforme SARMENTO:

“...informar não é, e não pode ser simplesmente o ato de relatar ou


recopiar fatos e dados, mais do que isto é relacionar e interpretar diversos fatos,
sugestivamente, é reflexionar. Que no âmbito do uso da linguagem realiza-se
através de alguns mecanismos como nivelação (valor nos detalhes): acentuação
(colocar em relevância dados mais importantes): assimilação (reordenamento de
dados já apresentados): sentido (explicar sem deformar) e, terminologia (técnica,
institucional, popular)” (1994:272)

A informação se utilizada de forma organizada e crítica pode se traduzir em


enfrentamento da cultura da desinformação e dos equívocos. Pois pode propiciar novas
maneiras de pensar e agir, se articulando conhecimentos, e alcançar uma consciência
real/concreta da situações apresentadas para os usuários, para que de forma consciente,
ultrapassem os obstáculos e assuma capacidade de repensar suas vivências e leituras da
realidade, reconhecendo seu potencial, assumindo sua condição de sujeito no processo
social, portanto, concebendo a Previdência como um direito social.

Quem nunca trabalhou durante sua vida, mas por falta de informação e
esclarecimento dos seus direitos sociais não procurou a tempo a previdência. Quantas e
quantas vezes, não ouvimos a frase: “eu não sabia que precisava pagar o INPS, e/ou o
INSS para eu me aposentar”. (Fala de usuários atendidos no campo de estágio) – Agência
da Previdência Social, Belém – Pedreira.

Em meio a essa relação, confusa do usuário frente a Previdência, podemos perceber


que estes em sua maioria ficam fora dos benefícios da Previdência pelo seu
desconhecimento.

O processo de informação, como fica claro, não é tão simples e em qualquer


exercício profissional que utilize a informação como instrumento de trabalho, exige sempre
o direcionamento para responder aos interesses institucionais, articulados com os interesses
populares, sem, no entanto, negligenciar o direcionamento lógico da ação profissional
combinando o regulamento institucional com o seu saber técnico na busca de resultados
positivos diante das situações postas, as quais se bem trabalhadas através da informação é
possível conseguir o desvelamento das normas de exclusão concernentes aos benefícios
traduzindo-os em direitos sociais. Portanto, podemos afirmar e firmar a informação como
instrumento extremamente necessário e esta deve ser ação do Serviço Social da
Previdência Social para garantir os benefícios desta aos seus usuários.

A informação como instrumento para a ação profissional, tem sido utilizada na


Previdência, de forma verbal. Em particular se faz necessário dar uma direção técnica a
utilização da informação na Agência da Previdência Social, Belém-Pedreira.

A informação na dimensão da práxis social, permite o encontro da prática com os


suportes teóricos, garantindo o conhecimento real e objetivo da situação.

Sob a ótica da assistência, o usuário procura a Previdência e verbaliza: “já tenho a


idade, quero me aposentar!” (fala do usuário). Esse é o discurso da maioria dos usuários, e
é constatado fora do espaço institucional, na praia, na praça, no bar etc., em reunião, onde
quer que possamos estar, há sempre uma indagação referente à Previdência, e sempre
voltada para concepção de que é possível se aposentar apenas através da comprovação da
idade.

Em sua intervenção o assistente social estabelece relação através da entrevista com


o usuário tendo como propósito a relação de auxílio (apoio, estímulo, interação etc) e uma
relação educativa para que o usuário descubra seus próprios recursos e capacidade para
desenvolver as forças que há nele e, utilizando-as de maneira eficiente para atingir o seu
objetivo. Nessa abordagem se dá o diálogo de forma habilidosa como meio de intermediar
as relações que se estabelecem entre o usuário e assistente social desencadeando um
processo de ação-reflexão (crítica) com a realidade e, entre os sujeitos envolvidos, cujo
espaço é privilegiado para a prática profissional do assistente social pela habilidade que lhe
é peculiar em sua postura profissional.

De acordo com SARMENTO:

“a abordagem é um contato intencional de aproximação, através do qual


criamos um espaço para o diálogo, para a troca de informações e/ou experiências,
para tomada de conhecimento de um conjunto de particularidades necessários a
ação profissional e, ainda, para o estabelecimento de novas relação”. (1994:278)

Essa relação formal de intervenção do assistente social originário de um processo


político-pedagógico, portanto, técnico-operativo, se constitui em o agir profissional
ampliando seu horizonte de atuação para estabelecimento de troca de informação e
experiência alcançando a eficiência necessária a sua ação profissional conhecendo muito
mais a realidade dos usuários intervindo em suas relações junto a Previdência Social, não
só na Agência da Previdência Social Belém – Pedreira, mas também, em qualquer espaço
propício a sua atuação profissional inerente aos assuntos relacionados aos benefícios
previdenciários, propiciando o acesso aos mesmos.
IV – CONCLUSÃO

Quando se fala em Previdência Social, sentimos que precisamos esgotar todos os


meios necessários para a sua divulgação, esclarecimento, compreendê-la é a questão.

Quando percebemos que há carência de conhecimento das pessoas em relação a


Previdência Social, tomamos a informação como instrumento propiciador de acesso aos
benefícios previdenciários.

Escolhemos entre outras atribuições do Serviço Social na Previdência Social, a


informação, visto que, é a atividade de maior relevância efetuada pela assistente social na
Agência. Ao vivenciarmos o atendimento aos usuários, fica evidente a falta de informação.
Na sua abordagem, após ouvir ao usuário, sempre ele está querendo informação, esta é a
principal e mais importante necessidade para o usuário.

A desinformação se constitui agravante de exclusão social, eis nossa preocupação e


interesse de escrever este artigo. Frente a tudo que observamos, pesquisamos documentos e
outros, analisamos os aspectos sociais relevantes dos usuários, com base em sua história de
vida, o desconhecimento da legislação previdenciária. Isto foi evidenciado no atendimento
dos usuários, população alvo do Serviço Social no bairro da Pedreira e adjacências, assim
como, usuários que optam pelo atendimento na Agência, independente da zona de
abrangência de moradia.

É gratificante poder prestar os esclarecimentos necessários aos usuários para seu


acesso à Previdência Social. Frente a busca em suas incertezas e desinformação e que,
enquanto aluna concluinte do Curso de Serviço Social é importante o aprendizado e a soma
de experiência para o fazer profissional, o qual é construído cotidianamente e nessa
dinâmica sempre estamos em busca daquilo que almejamos como ideal, visto que, ser
competente é estar sempre se aperfeiçoando por que não existe o pronto e acabado,
conforme disposto no artigo 10 do Código de Ética Profissional do Serviço Social,
salientando: “o compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o
aprimoramento intelectual na perspectiva da competência profissional”.
Esse desafio, leva o Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos
sociais e os meios de exercê-los assim como garantir a sua cidadania, desmistificar a
concepção de “senhora de bondade” e investir na prática sintonizada na reflexão política,
na capacidade crítica e ética.

Capacidade para refletir frente as questões sociais é fundamental, em nosso


entendimento, a qualificação profissional, o nível de consciência política e de organização,
deve ser o nosso compromisso.

Entendemos que a informação através da mídia, comunicação escrita, falada,


televisionada etc., é alternativa também viabilizadora de inclusão aos benefícios
previdenciários, com informações claras e reais pautadas nesta possibilidade, somos de
opinião que a Previdência Social deve buscar parceria através da mídia para falar acerca do
assunto.

Como estagiária, o contato com a realidade foi gratificante pela aquisição de


experiência, o que é de fundamental importância para relacionamento da prática com as
disciplinas estudadas na academia, sendo um aprendizado mais livre, mais fundamentado
na responsabilidade e compromisso ético da profissão é importante também por estar
vivendo o início do fazer profissional, principalmente quando as relações se desenvolvem
em volta do respeito no que concerne a realização profissional.

Neste sentido, podemos observar que o Serviço Social na estrutura organizacional,


perde a posição hierárquica, mas não perdeu sua autonomia e o respeito profissional e
continua interagindo junto aos usuários nas Agências da Previdência Social de forma
articulada com a dinâmica da sociedade para qual presta a informação como instrumento
propiciador de inclusão aos benefícios previdenciários, imbuído do respeito aos direitos
individuais.

A informação sendo especificidade do Serviço Social na Previdência,


especialmente com os usuários do Serviço Social, para os quais vem contribuir para a
viabilização do exercício de cidadania através do acesso aos direitos sociais preconizados
na Constituição Federativa do Brasil.
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