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Atos Administrativos
Atos Administrativos
Noções preliminares:
Para o direito, ato é sinônimo de manifestação de vontade com aptidão para produzir
efeitos jurídicos. Em razão disso, Hely Lopes Meirelles dizia que o “o conceito de ato
administrativo é fundamentalmente o mesmo do ato jurídico, do qual se diferencia como uma
categoria informada pela finalidade pública”.
Seguindo essa linha de raciocínio, para o saudoso professor, o ato administrativo nada
mais é do que um ato jurídico stricto sensu por meio do qual a Administração Pública manifesta
sua vontade produzindo os efeitos jurídicos desejados para a satisfação do interesse público.
Ainda com apoio nas lições do professor Hely Lopes Mereilles, o ato administrativo é
composto por cinco elementos, sem os quais ele inexiste. Para ele, esses elementos constituem
a “infraestrutura” do ato administrativo, de modo que sem a convergência deles, o ato não se
aperfeiçoa e, por consequência, não produz efeitos válidos.
Uma dica para lembrar dos elementos é ler o art. 2º da Lei 4717/65, que rege a ação
popular. Nela, os elementos do ato administrativos são arrolados e conceituados no parágrafo
único do art. 2º. Esses elementos são:
a) competência;
b) finalidade;
c) forma;
d) motivo;
e) objeto.
É importante ressaltar que, para o STF, a prática de ato pelo agente ou órgão no exercício
da função delegada os torna partes legítimas para figurar em eventual ação para impugná-lo.
Nesse sentido é a súmula 510 do STF:
A avocação de competência, por sua vez, consiste no ato mediante o qual uma
autoridade hierarquicamente superior atrai para sua esfera decisória a prática de ato de
competência natural de agente de menor hierarquia. Só existe entre agentes de hierarquia
diferentes (o superior avoca a atribuição do subordinado). É medida excepcional e sempre
temporária, que deve ser justificada.
Obs.: Excesso de poder e desvio de finalidade (ou desvio de poder) são espécies do
gênero abuso de poder!
IMPORTANTE: por força da teoria dos motivos determinantes, quando o agente público
apresentar a motivação do ato, ficará a ela vinculado, ainda que se trate de ato discricionário.
Portanto, essa teoria limita a discricionariedade da Administração nos casos em que o agente,
ainda que sem obrigação de motivar o ato, o faça.
FInalidade VINCULADOS
ELEMENTOS DO ATO
ADMINISTRATIVO FOrma
Motivo
DISCRICIONÁRIOS
OBjeto
Mérito administrativo:
Quando o administrador atua dentro da esfera de liberdade que a lei lhe confere, as
suas decisões são chamadas de mérito administrativo, que nada mais é do que a valoração da
oportunidade e conveniência de praticar o ato. Como se pode ver, o mérito administrativo só
existe nos atos discricionários.
Com base nisso, Hely Lopes Meirelles identifica dois principais efeitos que decorrem da
presunção de legalidade do ato administrativo:
Para Alexandre Aragão, essa presunção deve passar por uma releitura no atual estágio do
Estado Democrático de Direito. Segundo afirma, a presunção relativa de legitimidade dos atos
administrativos se decompõe em presunção de veracidade, ligada à certeza dos fatos
subjacentes ao ato, e a presunção de legalidade, concernente às razões jurídicas que amparam
o ato.
IMPORTANTE: existe uma exceção da exceção: as penalidades pecuniárias que podem ser
descontadas do contracheque são auto executáveis. É o caso de estatutos funcionais que
preveem hipóteses de ressarcimento pelos danos causados pelo agente público. Neste caso, é
possível o desconto em folha, se ordem judicial.
a) ato geral: ato abstrato, impessoal, aplicável à coletividade como um todo. Não há
destinatário determinado.
QUANTO AO ALCANCE
b) ato discricionário: com juízo de valor sobre o motivo e o objeto. Analisa a conveniência e
oportunidade. Apesar de ser discricionário, deve observar os limites da lei. O ato discricionário
pode aparecer das seguintes formas:
b.2) a lei estabelece uma competência e não diz como exercer (ex: compete ao prefeito
zelar pelo paisagismo do município)
b.3) a lei utiliza conceitos vagos ou indeterminados que exigem que o conteúdo seja
preenchido.
QUANTO AO OBJETO
A doutrina tem criticado essa classificação porque quando a administração pratica atos em
pé de igualdade com o particular o regime jurídico será o privado, dessa forma, não será ato
administrativo e sim ato da administração.
QUANTO À FORMAÇÃO
a) ato simples: aquele que se torna perfeito e acabado com uma simples manifestação de
vontade. A manifestação de vontade que depende de um único agente será simples singular. Se
a manifestação da vontade depender de mais de um agente será simples colegiado (ex: votação
no senado).
b) ato composto: depende de mais de uma manifestação da vontade, que acontece dentro
de um mesmo órgão. A primeira manifestação é a principal, a segunda é secundária. Ex: ato
praticado pelo subordinando que depende de visto do superior (efeito prodrômico do ato
administrativo).
c) ato complexo: depende de mais de uma manifestação da vontade, que acontece em
órgãos diferentes, em patamar de igualdade. Ex: nomeação de dirigente de agência reguladora,
senado aprova e presidente nomeia (efeito prodrômico do ato administrativo).
b) ATO ORDINATÓRIO: é aquele que vai organizar, que vai escalonar os quadros da
administração. É o exercício do poder hierárquico.
c) ATO ENUNCIATIVO: é aquele que apenas atesta, que certifica uma situação. Não tem
conteúdo decisório.
e) ATO PUNITIVO: aquele que tem no seu conteúdo uma punição. Trata-se do exercício
do poder disciplinar ou do poder de polícia.
L9784, Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela
própria Administração.
Assim, existem alguns vícios que são sanáveis, permitindo a convalidação do ato.
Segundo José dos Santos Carvalho Filho, são três as formas de convalidação do ato
administrativo:
-> Ratificação
-> Reforma
-> Conversão
O instituto da conversão, por sua vez, é muito parecido com o da reforma. Nele, o poder
público inicialmente opera uma reforma, retirando a parte viciada e, posteriormente,
acrescenta outro objeto para o ato, que não era inicialmente previsto.
Ex: é concedido a um servidor férias e licença. Só que o servidor não tinha preenchido os
requisitos para as férias. Nesse caso, o poder público pode fazer uma reforma: edita um novo
ato administrativo, mantendo a parte válida (a licença) e retirando a parte inválida (as férias);
Ex²: ato administrativo que promove 2 servidores distintos: X, por merecimento, e Y, por
antiguidade no cargo. Posteriormente, a administração viu que Y não era o mais antigo na
carreira. Assim, primeiro faz uma reforma, mantendo a parte valida (promoção do servidor X
por merecimento) e retirando a parte inválida (promoção do servidor Y por antiguidade). Mas
também inclui no ato um novo objeto, que é a promoção do servidor Z, que de fato era o mais
antigo.
Sobre o tema, convém transcrever as claras lições de José dos Santos Carvalho Filho:
A segunda é a reforma. Esta forma de aproveitamento admite que novo ato suprima a
parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. Exemplo: ato anterior
concedia licença e férias a um servidor; se se verifica depois que não tinha direito à
licença, pratica-se novo ato retirando essa parte do ato anterior e se ratifica a parte
relativa às férias.
OBSERVAÇÃO: De acordo com a doutrina majoritária, NÃO podem ser convalidados vícios nos
elementos motivo e finalidade, tidos como insanáveis. Assim, somente admitiriam sanatória os
vícios nos elementos competência, forma e objeto.
Segundo José dos Santos, existem cinco formas de extinção dos atos administrativos:
e.1) anulação: é a extinção do ato em virtude de um vício de legalidade. Para Hely Lopes,
ela é sempre obrigatória por força do princípio da legalidade. Já Seabra Fagundes
entende ser possível a sua manutenção, a despeito do vício, quando houver prevalência
do interesse público, o que seria aferido em juízo discricionário. José dos Santos, a seu
turno, possui posição intermediária, segundo a qual a regra é a invalidação do ato,
sendo, porém, excepcionalmente, possível a sua manutenção, não por uma
discricionariedade, mas porque a única conduta juridicamente viável seria a
manutenção do ato. Haveria, assim, limites à invalidação do ato: 1) decurso do tempo;
e 2) consolidação dos efeitos produzidos, o que alguns autores denominam de teoria do
fato consumado. A anulação decorre, portanto, do controle de legalidade do ato,
podendo ser levada a efeito pelo Poder Judiciário e também pela própria Administração
Pública, por força do princípio da autotutela administrativa. Nesse sentido são as
súmulas 356 e 473 do STF.
Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”
A anulação opera efeitos ex tunc, retroagindo à data em que o ato foi praticado. Em
outras palavras, é como se o ato nunca tivesse existindo, não produzindo efeitos.
A convalidação também opera efeitos ex tunc, retroagindo à data da prática do ato.
Desse modo, convalidado o ato (Ex: ratificação promovida pela autoridade competente), é como
se o vício também nunca tivesse existido.
Já na revogação, como o ato era válido, produzirá seus regulares efeitos até a data em
que foi revogado pela autoridade competente. Diz, então, que a revogação possui efeitos “ex
nunc” (dali para frente).
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Vício de Legalidade Análise de conveniência e oportunidade
Efeitos “ex tunc” (retroativos) Efeitos “ex nunc” (dali para frente)
QUESTÕES
b) A ação civil pública, regulada pela legislação de cada Estado, é o instrumento processual
adequado conferido ao Ministério Público para o exercício do controle popular sobre os atos
dos poderes públicos.
c) O ato administrativo vinculado é aquele que a administração pode praticar com certa
liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, modo de realização,
oportunidade e conveniência.
d) O ato administrativo complexo é o que decorre, para ser formado, de uma única
manifestação de vontade de um único órgão, seja unipessoal ou colegiado.
e) Poderá ser lícito o excesso de poder quando o agente público atuar fora de suas funções
estabelecidas em lei, mas houver relevante interesse social, coletivo ou para a administração
pública.
COMENTÁRIOS: Embora a questão aborde algumas matérias que não sejam desta aula, é
interessante colocá-la aqui, pois (i) podemos perceber que a banca gosta de misturar temas
em uma mesma questão e (ii) a questão abordou diferentes assuntos dentro de “atos
administrativos”, o que é pertinente para esta aula.
a) Art. 37, § 6º, CF/88 – “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo
ou culpa”. A CF/88, neste dispositivo, trata da responsabilidade objetiva do Estado, isto é,
independente de dolo ou culpa. Sendo assim, basta que haja nexo causal entre a conduta
(ação ou omissão) e o dano. Deve-se ressaltar que “oficialidade da conduta lesiva” significa
que a conduta lesiva deve ocorrer por um agente na qualidade de agente público ou em razão
da função.
b) A ação civil pública não é regulada por lei de cada estado, mas por Lei Nacional (7347/85).
GABARITO: A.
c) As entidades que não são controladas pela União, Estados, Municípios ou Distrito Federal não
estão sujeitas às imposições da Lei n. 8.666/1993.
COMENTÁRIOS:
a) O mérito do ato discricionário realmente não está sujeito à apreciação do Poder Judiciário,
mas este poderá, ainda assim, fazer o controle de legalidade desses atos.
c) Art. 1º, Lei 8666: “Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e
locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as
sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”
Como se sabe, além dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), também se obrigam ao
dever de licitar o Ministério Público e o Tribunal de Contas, quando no exercício de função
administrativa. Sendo assim, são órgãos não controlados, mas que têm obrigação de seguir a
8.666.
d) Homologação não é o último ato do procedimento e também não é o ato pelo qual se
confere ao vencedor o objeto da licitação, ambas as características são relativas à
ADJUDICAÇÃO.
GABARITO: B.
COMENTÁRIOS:
a) Conforme falado, os poderes têm funções típicas e atípicas, logo não exercem
exclusivamente nenhuma função. Como exemplo de função atípica da Administração, tem-se
a função legislativa, quando da edição de medidas provisórias pelo Presidente da República.
b) A própria administração poderá executar seus atos, quando houver urgência ou quando
estiver expressamente previsto em lei.
c) A teoria dos motivos determinantes vincula o administrador ao motivo declarado. Para que
haja obediência ao que prescreve a teoria, no entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e
compatível com o resultado. Vale dizer, a teoria dos motivos determinantes não condiciona a
existência do ato, mas sim sua validade.
d) Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo
de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
os casos, a apreciação judicial.”
GABARITO: D.
a) No que concerne às condições de sua válida produção e no que atina à eficácia que lhe é
própria.
e) No que concerne aos acordos trabalhistas e no que atina aos processos administrativos.
COMENTÁRIOS:
A primeira particularidade que difere os atos administrativos dos atos jurídicos em geral
consiste nos seus elementos ou requisitos de validade. A propósito desse ponto, confira-se a
lição de Maria Sylvia Di Pietro:
"Portanto, pode-se dizer que os elementos do ato administrativo são o sujeito, o objeto, a
forma, o motivo e a finalidade. A só indicação desses elementos já revela as peculiaridades
com que o tema é tratado no direito administrativo, quando comparado com o direito
privado." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 210/211).
Outro traço distintivo dos atos administrativos reside na sua eficácia. A esse respeito, vale a
pena conferir as palavras de Alexandre Mazza:
"(...)como qualquer ato jurídico, o ato administrativo é praticado para adquirir, resguardar,
modificar, extinguir e declarar direitos. A diferença é que tais efeitos estão latentes na lei,
cabendo ao ato administrativo o papel de desbloquear a eficácia legal em relação a
determinada pessoa, ao contrário de outras categorias de atos jurídicos, que não
desencadeiam, mas criam, por força própria, as consequências jurídicas decorrentes de sua
prática." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 224).
Assim sendo, tanto a validade quanto a eficácia dos atos administrativos apresentam
características peculiares.
GABARITO: A.
a) Todos os atos da Administração produzem efeitos jurídicos, mesmo aqueles que são de
simples execução, os despachos de encaminhamento de papéis e processos, os atos
enunciativos e os atos de opinião, como os pareceres e laudos.
d) O ato administrativo não é imperativo, ou seja, não se impõe a terceiros, quando estes não
concordam.
e) O ato administrativo só pode ser posto em execução após a intervenção do Poder Judiciário,
não existindo autoexecutoriedade.
COMENTÁRIOS:
a) Nem todos os atos produzem efeitos jurídicos, como é o caso dos atos enunciativos, os quais
dependem sempre de um outro ato, de conteúdo decisório, que eventualmente adote como
razão de decidir a fundamentação expendida no ato enunciativo, para produzir efeito. Trata-
se simplesmente da exposição de uma opinião, de uma sugestão ou de uma recomendação,
tais como os pareceres. Atos com esse conteúdo, realmente, não produzem, por si sós, efeitos
jurídicos.
b) De acordo com as lições de Maria Sylvia Zanella di Pietro, o ato administrativo pode ser
conceituado como “a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos
jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a
controle pelo Poder Judiciário.” (Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 25. ed. p. 203).
GABARITO: B.
a) ato de gestão
b) ato de império.
c) ato de expediente
d) ato subcomposto
e) ato reflexo
COMENTÁRIOS:
a) Os atos de gestão são praticados sem que a Administração utilize sua supremacia sobre os
particulares. São atos típicos de administração, assemelhando-se aos atos praticados pelas
pessoas privadas. São exemplos de gestão a alienação ou aquisição de bens pela
Administração, o aluguel de imóvel de propriedade de uma autarquia.
c) Os atos de expediente são atos internos da Administração que visam a dar andamento aos
serviços desenvolvidos por uma entidade, um órgão ou uma repartição. Conforme ensina Hely
Lopes Meirelles, tais atos não podem vincular a Administração em outorgas e contratos com
os administrados, nomear ou exonerar servidores, criar encargos ou direitos para os
particulares ou servidores. São exemplos de atos de expediente o encaminhamento de
documentos à autoridade que possua atribuição de decidir sobre mérito; a formalização de
um processo protocolado por um particular e o cadastramento de um processo nos sistemas
informatizados de um órgão público.
d) O Examinador quis inventar. Existe ato composto, que é aquele emanado por mais de uma
manifestação de vontade do mesmo órgão.
e) É um efeito secundário (atípico) do ato administrativo , que pode ser reflexo ou preliminar.
O efeito reflexo é aquele que atinge terceiros estranhos a prática do ato. Por exemplo, quando
o Estado desapropria o imóvel do Fulano. O efeito típico é aquisição do respectivo imóvel.
Porém, se Fulano tem um contrato de locação com Sicrano essa desapropriação também o
atinge. Esse é um efeito atípico, pois Sicrano é um terceiro estranho ao ato. É um efeito atípico
reflexo. Já o efeito preliminar ou prodrômico acontece nos atos administrativos que
dependem de duas manifestações de vontade. Este efeito se configura com o dever da
segunda autoridade se manifestar quando a primeira já o fez.
GABARITO: C.
O ato administrativo que contém determinações gerais e abstratas, que não tem destinatários
determinados e que incide sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses
que abstratamente preveem, denomina-se
a) atos ordinatórios.
b) atos negociais.
c) atos típicos.
d) atos normativos.
e) atos precários.
COMENTÁRIOS:
c) Atos administrativos típicos são os praticados pela administração no uso dos seus poderes
estatais.
GABARITO: D.
De acordo com a Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
IV. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e IV.
d) Apenas I, III e IV.
COMENTÁRIOS:
Lei 9.784/99
I - Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.
II- Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé.
IV - Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
pela própria Administração
GABARITO: E.
COmpetência
FInalidade VINCULADOS
ELEMENTOS DO ATO
ADMINISTRATIVO FOrma
Motivo
DISCRICIONÁRIOS
OBjeto
GABARITO: A.
10) 2012 – AOCP - TCE-PA - Assessor Técnico de Informática
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois ou
mais diferentes órgão denomina-se
a) simples.
b) complexo.
c) composto.
d) decorrente.
e) residual.
GABARITO: B.
A respeito dos atos administrativos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
II. Ato declaratório é aquele que declara uma situação pré-existente, visando preservar o direito
do administrado.
III. Ato alienativo é aquele que tem por fim alterar situações pré-existentes sem provocar a sua
supressão.
IV. Ato modificativo é aquele que tem por fim transferir bens e direitos de um titular a outro.
a) Apenas I, II e III.
c) Apenas I e II.
COMENTÁRIOS:
III - Atos Modificativos – altera situações pré-existentes, sem lhes diminuir direitos ou
obrigações;
GABARITO: C.
No que se refere à extinção dos Atos Administrativos, a retirada pelo Poder Público do ato
administrativo porque o destinatário descumpriu as condições inicialmente impostas, é
denominada de
a) Tredestinação.
b) Caducidade.
c) Efeito Prodrômico.
d) Cassação.
e) Contraposição.
COMENTÁRIOS:
GABARITO: D.