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GUIAPARAPROFISSIONAISDOHOSPITALDASCLÍNICASDAUFMG
CORONAVÍRUS
COVID -19
MARÇO
2020
ED IÇ ÃO Nº 001
Caros profissionais, residentes e professores,
Inicialmente, agradeço o empenho de todos que continuam exercendo suas atividades, apesar da
situação difícil pela qual passa o nosso país e o mundo frente à pandemia de Coronavírus.
Sabemos que não tem sido e não será fácil a batalha nos próximos dias e meses.
Para enfrentar essa situação, criamos, em janeiro, um grupo intitulado Comitê Gestor para o
Enfrentamento à Covid-19 , com participação de profissionais da Vigilância em Saúde, Saúde do
Trabalhador, membros da CCIH, diretoria, grupo técnico, gestores de várias áreas específicas e,
mais recentemente, representação dos trabalhadores. Este Comitê tem se reunido diariamente
para definição e implementação das estratégias e medidas estruturais e administrativas
necessárias para atender a esta grande demanda de saúde pública.
As medidas podem ser consultadas nos nossos canais de comunicação, em particular na nossa
intranet. Contudo, visando reunir as informações de maneira mais organizada, ampliar o acesso
e torná-lo mais fácil e rápido, decidimos pela publicação semanal de um boletim com informações
atualizadas sobre o enfrentamento da Covid-19 no HC.
Atuarmos orientados pela informação correta é fundamental neste momento. Assim, vamos
cumprir a nossa missão confiantes de que todas as medidas e orientações adotadas pela
instituição priorizam a nossa segurança e a de nossos pacientes. Por isso, peço a todos vocês
que consultem nossos informativos e mantenham a serenidade.
Obrigada.
Andréa Silveira
Superintendente do HC-UFMMG/EBSERH
Este boletim informativo eletrônico para profissionais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal
de Minas Gerais, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foi elaborado para
reunir as informações relacionadas ao enfrentamento da pandemia de Coronavírus. O objetivo é
disponibilizar as orientações divulgadas na Instituição de maneira mais organizada, ampliar o acesso e
torná-lo mais ágil.
pais medidas adotadas, como por exemplo: Contexto, recomendações, Plano de Contingência pa
procedimentos Fluxo de visitantes e acompanhantes
planejamento de atividades de trabalho remoto Materiaiseducativossobreadoença,instruçõesp
Material educativo
suspensão de Procedimentos
para registro de casos as principais ações e medidas adotadas pela Instituição no combate à pandemia d
Comunicação
rantir a segurança de seus pacientes e profissionais, inclusive em eventuais atendimentos de suspeitas de infec
HC-UFMG.
DEMANDAS DE IMPRENSA
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto,
foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na
microscopia, parecendo uma coroa.
O coronavírus já infectou mais de 200 mil pessoas em mais de 150 países. No dia 25 de
março/20, o Brasil já havia confirmado mais de 2 mil casos positivos, com 47 óbitos,
segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados por meio da Plataforma IVIS.
Transmissão
A disseminação de pessoa para pessoa provavelmente ocorre durante a exposição a uma
pessoa infectada com COVID-19 e pode ocorrer de forma semelhante a outros
coronavírus, principalmente por gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa
infectada tosse, espirra. Essas gotículas podem atingir a boca, nariz ou olhos de pessoas
que estão próximas ou possivelmente ser inaladas nos pulmões. Atualmente, não é claro
até que ponto tocar em uma superfície ou objeto que contenha o vírus e depois tocar sua
própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos contribui para a transmissão.
AS DEFINIÇÕES ACIMA SÃO INDEPENDENTES DA HISTÓRIA DE VIAGEM, CONTATO COM CASOS SUSPEITOS
OU CONFIRMADOS DE COVID-19.
CASO DESCARTADO
Caso suspeito com resultado laboratorial negativo para Covid-19 ou confirmação laboratorial para outro
agente etiológico.
CASO EXCLUÍDO
Caso notificado que não se enquadrar na definição de caso suspeito. Nessa situação, o registro será
excluído da base de dados nacional.
PACIENTE CHEGA À RECEPÇÃO COM SINTOMAS GRIPAIS: TOSSE, CORIZA, FALTA DE AR.
1. Febre: considerar acima de 37.8º. Pode não estar presente em alguns casos. Ex: crianças menores de 5 anos, idosos e pessoas com baixa imunidade ou que tenha utilizado antitérmico.
Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.
SIM
ão (SUSPEITOS OU CONFIRMADOS):
rte (Pacientes adulto e pediátrico). Necessitando de ampliar leitos, realizar coorte em enfermaria mantendo distância de 1 (um) metro entre leitos.
, necessitando de ampliar leitos, realizar coorte em enfermaria mantendo distância de 1 (um) metro entre leitos. desligar ar condiconado e abrir jan
esligar ar condicionado e abrir as janelas.
AMBULATÓRIOS
PACIENTE CHEGA À RECEPÇÃO DO AMBULATÓRIO COM SINTOMAS GRIPAIS: TOSSE, CORIZA, FALTA DE AR.
Indivíduo com febre , Indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida,
acompanhada de tosse ou dor de garganta Indivíduo com
mesmo que referida,
E confirmação laboratorial
acompanhada de tosse
apresente dispneia ou saturação de O2 menor qie conclusiva para Covid-
e dor de garganta, com
95% ou desconforto respiratório 19 , independente de
início de sintomas nos
O sinais e sintomas
últimos 7 dias. U
Evolui para óbito por SRAG independente de internação.
1. Febre: considerar acima de 37.8º. Pode não estar presente em alguns casos. Ex: crianças menores de 5 anos, idosos e pessoas com baixa imunidade ou que tenha
utilizado antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.
al de saúde em USO DE MÁSCARA CIRÚRGICA, capote, luvas, óculos de proteção e gorro avalia se o paciente se enquadra nas definicçõ
NÃO
SIM
Pacientes com sintomas respiratórios não graves (ex. sem dificuldade respiratória), após
término de consulta/exames agendados no ambulatório, devem ser orientados pelo profissional
de saúde responsável pelo seu atendimento, a se dirigirem para a UPA Centro-Sul, centro de
Paciente seguirá
referência da Covid-19 do município de Belo Horizonte (Rua Domingos Vieira, 488, Bairro
Santa Efigênia).
fluxo habitual de
Pacientes com sinais de gravidade (ex. dificuldade respiratória) que necessita de atendimento atendimento.
imediato: o profissional de saúde responsável pelo seu atendimento imediato deve contactar o
NIR e encaminhar o paciente para atendimento no Pronto Socorro do HC-UFMG. Avisar ao
Pronto Socorro sobre a suspeita de Covid-19 para que seja preparado o atendimento para o
paciente.
RECOMENDAÇÕES COVID-19
Se internação na instituição, deve ocorrer o mais breve possível. Os casos leves ou que
não necessitem de internação hospitalar devem ser acompanhados pelo serviço de saúde
do município de residência, devendo ser instituídas as medidas de precaução
domiciliar.
A HIGIENIZA Ç ÃO DAS MÃOS p ode ser feita com F ORMULA Ç ÃO ALCOÓLICA OU ÁGUA E SABONETE
LÍQUIDO. Consultar a NT 002 da CCIH na intranet.
Profissionais de Apoio, Limpeza e Higienização
Qualquer colaborador dos serviços de apoio só deve entrar no quarto de isolamento se for realmente necessário.
Nas áreas de assistência ao paciente suspeito de Covid-19, deverá utilizar EPI (máscara cirúrgica, gorro,
luvas, capote descartável e óculos de proteção).
MÁSCARA CIRÚRGICA
GORRO
CAPOTES DESCARTÁVEIS
LUVAS
ÓCULOS DE PROTEÇÃO.
CAPOTE IMPERMEÁVEL
LUVAS
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
MÁSCARA N95 ou
GORRO.
ATENÇÃO
Os ÓCULOS DE PROTEÇÃO e as LUVAS
utilizadas pelo serviço de higienização
devem ser higienizadas a cada término das
atividades, conforme rotina já definida pelo
serviço.
SEGURANÇA E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO: QUEM PRECISA USAR EPI
PACIENTES
Deve seguir as Precauções padrão, de contato Deve utilizar MÁSCARA N95 ou PFF2,
e gotícula: Óculos de proteção, capotes, Luvas gorro, proteção ocular, capote
descartáveis, máscara cirúrgica e gorro. impermeável e luvas descartáveis durante
procedimentos geradores de AEROSSÓIS
(ex. intubação, aspiração de vias aéreas,
nebulização etc).
Notificação em formulário on-line () e ficha própria de SRAG. A ficha para notificação de casos de SRAG
CASOS DE SRAG
da unidade de atendimento. A GAERE então encaminhará a ficha para a regional de residência (se residente em
dias úteis), ou com o CIEVS-BH (telefone: 98835- 3120), nos dias úteis após às 18h, finais de semana e feriados.
NOTIFICAÇÃO NO VIGIHOSP
Ao receber a ficha de
notificação de SRAG, o Núcleo de Epidemiologia (NEPI) deve realizar a notificação do ca
RECOMENDAÇÕES COVID-19
Quarto privativo com portas fechadas e bem ventilado, com restrição de visitas.
Não há recomendação de quarto com pressão negativa e filtro HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance).
Para isolamento por coorte, ou seja, separar em uma mesma enfermaria ou área, os pacientes com suspeita
ou confirmação para Covid-19 , deverá ser respeitada distância mínima de 1 metro entre os leitos e restringir ao
máximo o número de acesso à área.
• Durante a evolução da Pandemia e a disseminação no país, pode ser necessária a internação de casos
suspeitos para Covid-19 em enfermarias, formando coortes. As coortes poderão ocorrer nas enfermarias do 7º
andar ala norte, onde serão destinados 24 leitos e 14 leitos de terapia intensiva adulto no 3º andar ala leste, a
depender da demanda de internação e de recursos humanos para atendimentos aos casos suspeito.
ra cirúrgica para toda equipe assistencial durante atendimento ao paciente com suspeita ou confirmado para Covid-19
A máscara cirúrgica deve ser de não tecido, possuir no mínimo uma camada interna e uma camada
externa e obrigatoriamente um elemento filtrante com eficiência de filtragem de partículas (EFP) >
98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%, além do certificado de aprovação junto ao
INMETRO. O seu uso é restrito por um período de até 4 horas, devendo a mesma ser trocada por
diminuir sua filtragem bacteriológica. Máscaras de tecido não são recomendadas, sob qualquer
circunstância.
deve ser utilizada a máscara N95, PFF2 ou equivalentepelos profissionais de saúde. São exemplos de
procedimentos com risco de geração de aerossóis: intubação ou aspiração traqueal, ventilação não
invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de secreções
nasotraqueais e broncoscopias. Essa máscara deve ter eficácia mínima na filtração de 95% de
partículas de até 0,3µ e estar ajustada à face.
emia quando outros atendimentos forem realizados em seguida mesmo em pacientes diferentes. Im
RECOMENDAÇÕES COVID-19
Uso de capote ou avental com mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior
Deve ser constituído com material de boa qualidade, não alergênico e resistente, proporcionar barreira antimicrobiana
efetiva (Teste de Eficiência de Filtração Bacteriológica - BFE).
Devem ser utilizadas quando houver contato das mãos do profissional com os casos suspeitos ou confirmados,
principalmente se houver risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreções, mucosas, pele não íntegra e artigos
ou equipamentos contaminados. Lembramos que o uso de luvas não substitui a higiene de mãos.
deve ser de uso exclusivo para cada profissional responsável pela assistência. Após o uso, deve ser limpo com água e
sabão e desinfetado com álcool 70% .
Capacitação
Os serviços de saúde devem fornecer capacitação para todos os profissionais de saúde (próprios ou terceirizados) quanto
às medidas de precaução e uso correto de EPI (paramentação e desparamentação).
Oriente o paciente
Limite o transporte do paciente dentro da instituição. Caso seja necessário, o paciente deve utilizar máscara cirúrgica
durante todo o transporte, durante a realização de exames de imagem, dentre outros.
Instrua os pacientes a realizar higiene das mãos após contato com secreções respiratórias e a realizar etiqueta da tosse.
Radiologia
• Raio X deverá ser realizado preferencialmente no leito do paciente. Caso, não seja possível definir uma sala para
realização do exame.
• Sempre tentar agendar o exame do paciente para o último horário do dia.
Importante que todos envolvidos nos exames estejam com a paramentação completa (capote, luvas, óculos de proteção,
gorro, máscara cirúrgica). Se risco de geração de aerossol deve utilizar a paramentação completa e a máscara N95. Após o
atendimento o profissional da radiologia deverá descartar o EPI no resíduo infectante.
• Se geração de aerossol, a sala deve ser bloqueada por 2 horas.
• A limpeza e desinfecção da sala segue a rotina habitual e deve ocorrer após cada atendimento.
• Importante acordar com o Setor de resíduo o local de descarte dos EPIs.
Unidade de Hemodiálise
Importante: antes de realizar o transporte as áreas que receberão o paciente devem ser avisadas previamente. O ascensorista deverá ser
avisado para que deixe o elevador que poderá ser utilizado após desinfecção conforme rotina da instituição.
Transporte intrahospitalar
• Realizar a higienização das mãos (álcool gel ou glicerinado a 70% ou água e sabonete) conforme preconizado pela
Organização Mundial da Saúde (imediatamente antes de tocar no paciente, antes da realização de procedimentos assépticos,
após risco de exposição a fluídos corporais, após contato com paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente).
• O profissional de saúde deve utilizar todo EPI recomendado (máscara cirúrgica, gorro, capote e luvas descartáveis, óculos
de proteção) durante todo o transporte do paciente.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante, exceto o óculos de
proteção que deverá ser higienizado conforme orientação item 11.
Transporte extrahospitalar
• Realizar a higienização das mãos (álcool gel ou glicerinado a 70% ou água e sabonete) conforme preconizado pela
Organização Mundial da Saúde (imediatamente antes de tocar no paciente, antes da realização de procedimentos assépticos,
após risco de exposição a fluídos corporais, após contato com paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente).
• O profissional de saúde deve utilizar todo EPI recomendado (máscara cirúrgica, gorro capote e luvas descartáveis, óculos
de proteção) durante todo o transporte do paciente.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante.
• O motorista deve utilizar máscara cirúrgica durante todo o percurso do transporte. Caso auxilie na entrada e saída do
paciente da ambulância, deverá usar a paramentação completa.
• Manter o veiculo ventilado durante todo o percurso, mantendo as janelas abertas.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante exceto o óculos de
proteção
. Deve-se realizar a limpeza e desinfecção terminal do veículo a cada transporte de paciente suspeito/confirmado de Covid-
19.
Não há uma recomendação diferenciada para a limpeza e desinfecção de superfícies em contato com casos suspeitos ou confirmados de
Covid-19.
Recomenda-se que a limpeza das áreas de isolamento seja concorrente, imediata ou terminal. A limpeza concorrente é
aquela realizada diariamente; a limpeza terminal é aquela realizada após a alta, óbito ou transferência do paciente; e a
limpeza imediata é aquela realizada em qualquer momento, quando ocorrem sujidades ou contaminação do ambiente e
equipamentos com matéria orgânica, mesmo após ter sido realizado a limpeza concorrente.
A desinfecção de superfícies das unidades de isolamento deve ser realizada após a sua limpeza. Os desinfetantes com
potencial para desinfecção de superfícies incluem aqueles à base de cloro, alcoóis, alguns fenóis e alguns iodóforos e o
quaternário de amônio. Sabe-se que os vírus são inativados pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a
limpeza das superfícies do isolamento com detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções
desinfetantes ou com quaternário de amônio.
No caso da superfície apresentar matéria orgânica visível deve-se inicialmente proceder à retirada do excesso da sujidade
com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza e desinfecção desta. Ressalta-se a necessidade da adoção
das medidas de precaução para estes procedimentos. Deve-se limpar e desinfetar as superfícies que provavelmente estão
contaminadas, incluindo aquelas que estão próximas ao paciente (por exemplo, grades da cama, cadeiras, mesas de
cabeceira, bancadas, bombas de infusão, monitores, etc.).
Processamento de Roupas
Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas provenientes de casos suspeitos ou confirmados Covid-
19, podendo ser seguido o mesmo processo estabelecido para as roupas provenientes de outros pacientes em geral.
Ressaltam-se as seguintes orientações: Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, fechando-
se o saco e acondicionando-o em contêiner com tampa para o transporte, e observando-se as medidas de precaução já
descritas anteriormente neste documento.
Tratamento de Resíduos
De acordo com o que se sabe até o momento, o Covid-19 pode ser enquadrado como agente biológico classe de risco 3,
seguindo a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, publicada em 2017, pelo Ministério da Saúde, sendo sua
transmissão de alto risco individual e moderado risco para a comunidade.
Portanto, todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo Covid-19
devem ser enquadrados na categoria A1 (resíduo infectante), conforme Resolução RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de
2018.
Os resíduos devem ser acondicionados conforme orientação do Setor de Resíduos da instituição para resíduo infectante. Os
sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento,
com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados. Esses resíduos devem ser
tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.
Cuidados em Domicílio
Orientar sobre a necessidade de permanecer em afastamento temporário ou quarentena em domicílio, mantendo distância
dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos.
O paciente deve ser isolado em ambiente privativo com ventilação natural e limitar a recepção de contatos externos.
Sempre que tossir ou espirrar, o paciente deve cobrir a boca e nariz com lenço de papel descartável ou com a face interna
do cotovelo dobrado, descartando o lenço pós o uso em lixeira fechada, e realizando a higienização das mãos em seguida.
Orientar possíveis contatos quanto à importância da higienização das mãos. O acesso em domicílio deve ser restrito aos
trabalhadores da saúde envolvidos no acompanhamento do caso.
Manter isolamento, enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos descartados laboratorialmente, independentemente
dos sintomas, podem ser retirados do isolamento.
Orientar que indivíduos próximos que manifestarem sintomas da doença procurem imediatamente o serviço de saúde.