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INFORMATIVO HC-UFMG

GUIAPARAPROFISSIONAISDOHOSPITALDASCLÍNICASDAUFMG

CORONAVÍRUS
COVID -19

MARÇO
2020
ED IÇ ÃO Nº 001
Caros profissionais, residentes e professores,

Inicialmente, agradeço o empenho de todos que continuam exercendo suas atividades, apesar da
situação difícil pela qual passa o nosso país e o mundo frente à pandemia de Coronavírus.
Sabemos que não tem sido e não será fácil a batalha nos próximos dias e meses.

Para enfrentar essa situação, criamos, em janeiro, um grupo intitulado Comitê Gestor para o
Enfrentamento à Covid-19 , com participação de profissionais da Vigilância em Saúde, Saúde do
Trabalhador, membros da CCIH, diretoria, grupo técnico, gestores de várias áreas específicas e,
mais recentemente, representação dos trabalhadores. Este Comitê tem se reunido diariamente
para definição e implementação das estratégias e medidas estruturais e administrativas
necessárias para atender a esta grande demanda de saúde pública.

A adoção destas medidas é discutida junto às áreas técnicas, visando a alinhamentos às


melhores práticas e a redução de impactos. Sabemos que estas medidas afetam a vida de
centenas de pessoas e, por isso, nem sempre é fácil defini-las, pois envolvem mudanças de
rotinas, negociação com vários atores e a necessidade de considerar os cenários externos, além
de exigirem atualizações constantes.

As medidas podem ser consultadas nos nossos canais de comunicação, em particular na nossa
intranet. Contudo, visando reunir as informações de maneira mais organizada, ampliar o acesso
e torná-lo mais fácil e rápido, decidimos pela publicação semanal de um boletim com informações
atualizadas sobre o enfrentamento da Covid-19 no HC.

Atuarmos orientados pela informação correta é fundamental neste momento. Assim, vamos
cumprir a nossa missão confiantes de que todas as medidas e orientações adotadas pela
instituição priorizam a nossa segurança e a de nossos pacientes. Por isso, peço a todos vocês
que consultem nossos informativos e mantenham a serenidade.

No hospital somos todos profissionais da saúde: médicos, enfermeiros, trabalhadores


multiprofissionais, residentes, professores, profissionais administrativos, profissionais de apoio e
estagiários. Estaremos juntos e fortes, pois a população mineira e o SUS contam com o nosso
trabalho, profissionalismo e dedicação.

Obrigada.
Andréa Silveira
Superintendente do HC-UFMMG/EBSERH

"A população mineira e o SUS


contam com o nosso trabalho e
profissionalismo, dedicação. E nós
estaremos aqui por eles, por nós e pelos
nossos"
Apresentação

Este boletim informativo eletrônico para profissionais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal
de Minas Gerais, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foi elaborado para
reunir as informações relacionadas ao enfrentamento da pandemia de Coronavírus. O objetivo é
disponibilizar as orientações divulgadas na Instituição de maneira mais organizada, ampliar o acesso e
torná-lo mais ágil.

pais medidas adotadas, como por exemplo: Contexto, recomendações, Plano de Contingência pa
procedimentos Fluxo de visitantes e acompanhantes
planejamento de atividades de trabalho remoto Materiaiseducativossobreadoença,instruçõesp

Foram destinados espaços específicos no sítio eletrônico do HC e na plataforma interna


(nossaintranet). Os quadros e murais de avisos também continuarão a ser utilizados
para afixação de comunicados e peças publicitárias, além dos comunicados oficiais
enviados aos e-mails institucionais (@hc.ufmg.br) e (@ebserh.gov.br), dependendo do
tipo de comunicação a ser feita. É importante destacar que a informação estará
disponível em vários formatos e plataformas diferentes para que os nossos profissionais
tenham a oportunidade de estarem sempre informados sobre a situação na Instituição.

Informações podem ser enviados para a Unidade de


Comunicação, setor responsável pelo gerenciamento da
comunicação do HC-UFMG.
Contatos:
(31)3307-9355
ac@hc.ufmg.br
Presencial: 1º andar do prédio prinvipal - Ala Sul
Fique atento
Protocolo, Fluxograma de Atendimento, Ficha Técnica e Outros

Ficha de Notificação para SARG Fluxo


de Atendimento Hospitalar Fluxo de
Atendimento Ambulatorial Plano de
Contingência
Nota Técnica - 005/2020 - SMSA/PBH
Manejo Clínico

Manejo de pacientes adultos com suspeita de COVID-19

Material educativo

USO DE MÁSCARAS - QUEM DEVE USAR E QUANDO USAR


SEQUÊNCIA DE PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO USO
DO UNIFORME NO AMBIENTE HOSPITALAR

USO DE EQUIPAMENTO INDIVIDUAL DE PROTEÇÃO

COMO POSSO ME PROTEGER

suspensão de Procedimentos

Suspensão de consultas e restrição de visitas

para registro de casos as principais ações e medidas adotadas pela Instituição no combate à pandemia d

Atualização de Procedimentos sobre Acompanhamento Funcional - Segunda versão


Atualização de Procedimentos sobre Acompanhamento Funcional
Trabalho remoto de profissionais com vínculo UFMG
Afastamento de trabalhadores Cruz Vermelha e Estagiários FUMP
Profissionais cargos administrativos ou em atividades administrativas vínculos UFMG e EBSERH
Estrutura
UNIDADES QUE RECEBERÃO OS PACIENTES INTERNADOS COM SUSPEITA DE
CORONAVÍRUS:

CTI adulto - 3º andar - Ala Leste


7º andar - Ala Norte
10º andar - Ala Norte
3º andar - Ala sul - esta ala será ativadas para dar suporte à área do CTI
6º andar - Ala Sul - será ativada para receber os pacientes atualmente internados no 10º Norte.

Comunicação

rantir a segurança de seus pacientes e profissionais, inclusive em eventuais atendimentos de suspeitas de infec

HC-UFMG.

DEMANDAS DE IMPRENSA

pidemiologia serão tratadas diretamente entre a direção do HC e a Secretaria Estadual de Saúde


Contexto
COVID-19
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do
coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença
chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto,
foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na
microscopia, parecendo uma coroa.

O coronavírus já infectou mais de 200 mil pessoas em mais de 150 países. No dia 25 de
março/20, o Brasil já havia confirmado mais de 2 mil casos positivos, com 47 óbitos,
segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados por meio da Plataforma IVIS.

Transmissão
A disseminação de pessoa para pessoa provavelmente ocorre durante a exposição a uma
pessoa infectada com COVID-19 e pode ocorrer de forma semelhante a outros
coronavírus, principalmente por gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa
infectada tosse, espirra. Essas gotículas podem atingir a boca, nariz ou olhos de pessoas
que estão próximas ou possivelmente ser inaladas nos pulmões. Atualmente, não é claro
até que ponto tocar em uma superfície ou objeto que contenha o vírus e depois tocar sua
própria boca, nariz ou possivelmente seus olhos contribui para a transmissão.

O período de transmissibilidade dos pacientes infectados pelo Covid-19 é em média de 7


dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares sugerem que a
transmissão possa ocorrer, mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Até o
momento, não há informação suficiente de quantos dias anteriores ao início dos sinais e
sintomas que uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

Período de caso suspeito


O período de incubação conhecido do Covid-19 é de 1 a 14 dias após a exposição.
Definição de Caso

CASO SUSPEITO CASO CONFIRMADO

Síndrome Gripal (SG) Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Indivíduo hospitalizado com febre, mesmo q Indivíduo com


u
e
Indivíduo com febre , confirmação
referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta
mesmo que referida, laboratorial conclusiva
E
acompanhada de tosse para Covid-19 ,
apresente dispneia ou saturação de O2 menor qie
ou dor de garganta, com independente de sinais
95% ou desconforto respiratório
início de sintomas nos e sintomas
OU
últimos 7 dias.
Evolui para óbito por SRAG independente d
e
internação.

AS DEFINIÇÕES ACIMA SÃO INDEPENDENTES DA HISTÓRIA DE VIAGEM, CONTATO COM CASOS SUSPEITOS
OU CONFIRMADOS DE COVID-19.

CASO DESCARTADO
Caso suspeito com resultado laboratorial negativo para Covid-19 ou confirmação laboratorial para outro
agente etiológico.

CASO EXCLUÍDO
Caso notificado que não se enquadrar na definição de caso suspeito. Nessa situação, o registro será
excluído da base de dados nacional.

TRIAGEM DOS CASOS SUSPEITOS

sintomas respiratórios devem ser identificados assim que


orientados a utilizar máscara cirúrgica conforme descrito no Fluxograma “ATENDIMENTO A PACIENTES SU
RECOMENDAÇÕES COVID-19

FLUXO DE INTERNAÇÃO A PACIENTES COM SUSPEITA DE CORONAVÍRUS


PRONTO SOCORRO

PACIENTE CHEGA À RECEPÇÃO COM SINTOMAS GRIPAIS: TOSSE, CORIZA, FALTA DE AR.

RECEPÇÃO OFERECE MÁSCARA CIRÚRGICA AO PACIENTE E ACOMPANHANTE

PROFISSIONAL DE SAÚDE FARÁ AVALIAÇÃO EM USO DE MÁSCARA CIRÚRGICA

CASO SUSPEITO CASO CONFIRMADO


Síndrome Gripal (SG) Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Indivíduo hospitalizado com febre, mesmo


Indivíduo com febre , que referida, acompanhada de tosse ou Indivíduo
mesmo que referida, dor de garganta
acompanhada de tosse com confirmação
E
ou dor de garganta, com laboratorial conclusiva
apresente dispneia ou saturação de O2 menor qie 95% ou
início de sintomas nos para Covid- 19 ,
desconforto respiratório
últimos 7 dias. independente de
O
U sinais e sintomas
Evolui para óbito por SRAG independente
de
internação.

1. Febre: considerar acima de 37.8º. Pode não estar presente em alguns casos. Ex: crianças menores de 5 anos, idosos e pessoas com baixa imunidade ou que tenha utilizado antitérmico.
Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.

CASO SUSPEITO DE COVID-19


Paciente seguirá fluxo
habitual de atendimento.
Encaminhar o paciente e o acompanhante para o quarto isolado da UDC em uso de MÁSCARA CIRÚRGICA para continuidade da assistência

Profissional responsável pelo atendimento ao paciente - Discutir o caso


com CIEVS BH (31)98835-3120/ 3277-7768. Mantido suspeita de Covid-19? NÃO

SIM
ão (SUSPEITOS OU CONFIRMADOS):
rte (Pacientes adulto e pediátrico). Necessitando de ampliar leitos, realizar coorte em enfermaria mantendo distância de 1 (um) metro entre leitos.
, necessitando de ampliar leitos, realizar coorte em enfermaria mantendo distância de 1 (um) metro entre leitos. desligar ar condiconado e abrir jan
esligar ar condicionado e abrir as janelas.
AMBULATÓRIOS

PACIENTE CHEGA À RECEPÇÃO DO AMBULATÓRIO COM SINTOMAS GRIPAIS: TOSSE, CORIZA, FALTA DE AR.

RECEPÇÃO OFERECE MÁSCARA CIRÚRGICA AO PACIENTE

PACIENTE SE DIRIGE PARA O LOCAL DE AGENDAMENTO DA CONSULTA/EXAME. O PACIENTE DEVERÁ TER O


SEU ATENDIMENTO PRIORIZADO.

CASO SUSPEITO CASO CONFIRMADO


Síndrome Gripal (SG) Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Indivíduo com febre , Indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida,
acompanhada de tosse ou dor de garganta Indivíduo com
mesmo que referida,
E confirmação laboratorial
acompanhada de tosse
apresente dispneia ou saturação de O2 menor qie conclusiva para Covid-
e dor de garganta, com
95% ou desconforto respiratório 19 , independente de
início de sintomas nos
O sinais e sintomas
últimos 7 dias. U
Evolui para óbito por SRAG independente de internação.
1. Febre: considerar acima de 37.8º. Pode não estar presente em alguns casos. Ex: crianças menores de 5 anos, idosos e pessoas com baixa imunidade ou que tenha
utilizado antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.

al de saúde em USO DE MÁSCARA CIRÚRGICA, capote, luvas, óculos de proteção e gorro avalia se o paciente se enquadra nas definicçõ

NÃO
SIM

Pacientes com sintomas respiratórios não graves (ex. sem dificuldade respiratória), após
término de consulta/exames agendados no ambulatório, devem ser orientados pelo profissional
de saúde responsável pelo seu atendimento, a se dirigirem para a UPA Centro-Sul, centro de
Paciente seguirá
referência da Covid-19 do município de Belo Horizonte (Rua Domingos Vieira, 488, Bairro
Santa Efigênia).
fluxo habitual de
Pacientes com sinais de gravidade (ex. dificuldade respiratória) que necessita de atendimento atendimento.
imediato: o profissional de saúde responsável pelo seu atendimento imediato deve contactar o
NIR e encaminhar o paciente para atendimento no Pronto Socorro do HC-UFMG. Avisar ao
Pronto Socorro sobre a suspeita de Covid-19 para que seja preparado o atendimento para o
paciente.
RECOMENDAÇÕES COVID-19

ATENDIMENTO AOS PACIENTES SUSPEITOS

O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica a partir da


Para o detalhamento do
sua identificação na recepção do pronto socorro, sendo
atendimento aos pacientes
encaminhado para avaliação pelo profissional de saúde
suspeitos, acesse o Plano de
da Classificação de Risco. Contigência disponível na
INTRANET
Os profissionais de saúde devem utilizar medidas
de precaução padrão, de contato e gotículas e em
situações que geram aerossol, o profissional
deverá utilizar capote e luvas descartáveis,
máscara N95/PFF2, óculos de proteção e gorro.

Deve-se limitar a movimentação do paciente para fora da área de isolamento.

Se internação na instituição, deve ocorrer o mais breve possível. Os casos leves ou que
não necessitem de internação hospitalar devem ser acompanhados pelo serviço de saúde
do município de residência, devendo ser instituídas as medidas de precaução
domiciliar.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NOS CINCO MOMENTOS

É de EXTREMA importância a adesão à higienização das


mãos nos cinco momentos preconizados pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), a saber:
1- Antes do contato com o paciente
2- Antes da realização de procedimento asséptico
3- Após risco de exposição a fluidos corporais
4- Após o contato com o paciente
5- Após o contato com as áreas próximas ao paciente.

A HIGIENIZA Ç ÃO DAS MÃOS p ode ser feita com F ORMULA Ç ÃO ALCOÓLICA OU ÁGUA E SABONETE
LÍQUIDO. Consultar a NT 002 da CCIH na intranet.
Profissionais de Apoio, Limpeza e Higienização

Qualquer colaborador dos serviços de apoio só deve entrar no quarto de isolamento se for realmente necessário.

Nas áreas de assistência ao paciente suspeito de Covid-19, deverá utilizar EPI (máscara cirúrgica, gorro,
luvas, capote descartável e óculos de proteção).

Os profissionais do serviço de higienização que


necessitam entrar no quarto do paciente
suspeito/ confirmado de Covid-19 devem usar
toda a paramentação indicada até o momento:

MÁSCARA CIRÚRGICA
GORRO
CAPOTES DESCARTÁVEIS
LUVAS
ÓCULOS DE PROTEÇÃO.

Nas situações que estiver gerando AEROSSOL o


profissional deverá utilizar :

CAPOTE IMPERMEÁVEL
LUVAS
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
MÁSCARA N95 ou
GORRO.

ATENÇÃO
Os ÓCULOS DE PROTEÇÃO e as LUVAS
utilizadas pelo serviço de higienização
devem ser higienizadas a cada término das
atividades, conforme rotina já definida pelo
serviço.
SEGURANÇA E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO: QUEM PRECISA USAR EPI

PACIENTES

Com infecção confirmada ou suspeita e Covid-19 devem


usar MÁSCARA CIRÚRGICA já na entrada da instituição ou anexos.

PROFISSIONAL DE SAÚDE EM ATENDIMENTO AOS CASOS SUSPEITOS/CONFIRMADOS

Deve seguir as Precauções padrão, de contato Deve utilizar MÁSCARA N95 ou PFF2,
e gotícula: Óculos de proteção, capotes, Luvas gorro, proteção ocular, capote
descartáveis, máscara cirúrgica e gorro. impermeável e luvas descartáveis durante
procedimentos geradores de AEROSSÓIS
(ex. intubação, aspiração de vias aéreas,
nebulização etc).

Uso de EPI pelos profissionais de saúde


E como é feita a paramentação e
desparamentação?
Clique p ara assistir ao vídeo

QUEM NÃO PRECISA DE EPI


Atualmente, NÃO é recomendado uso de máscaras cirúrgicas para a população
em geral e demais profissionais.

Em vez disso, é recomendado seguir as ações preventivas diárias, como


lavar as mãos, cobrir a tosse e espirro com a parte interna do cotovelo ou
com lenço descartável.
NOTIFICAÇÃO E COLETA DE EXAME (SWAB) PARA PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS

CASOS DE SÍNDROME Notificação em formulário on-line ()


Sem coleta de exames para pesquisa de vírus respiratórios
GRIPAL

Notificação em formulário on-line () e ficha própria de SRAG. A ficha para notificação de casos de SRAG

CASOS DE SRAG

COLETA DE EXAMES PARA PESQUISA DE VÍRUS


RESPIRATÓRIOS, INCLUINDO SARS-COV 2

da unidade de atendimento. A GAERE então encaminhará a ficha para a regional de residência (se residente em

dias úteis), ou com o CIEVS-BH (telefone: 98835- 3120), nos dias úteis após às 18h, finais de semana e feriados.

NOTIFICAÇÃO NO VIGIHOSP

Ao receber a ficha de
notificação de SRAG, o Núcleo de Epidemiologia (NEPI) deve realizar a notificação do ca
RECOMENDAÇÕES COVID-19

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As orientações sobre medidas de precaução e uso de equipamentos de proteção individual


para profissionais de saúde em meio à disseminação do SARSCoV-2 foram atualizadas
baseadas no cenário epidemiológico com o aumento do número de casos suspeitos de Covid-
19 e contingenciamento mundialde EPI. São elas:

Quarto privativo com portas fechadas e bem ventilado, com restrição de visitas.

Não há recomendação de quarto com pressão negativa e filtro HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance).
Para isolamento por coorte, ou seja, separar em uma mesma enfermaria ou área, os pacientes com suspeita
ou confirmação para Covid-19 , deverá ser respeitada distância mínima de 1 metro entre os leitos e restringir ao
máximo o número de acesso à área.
• Durante a evolução da Pandemia e a disseminação no país, pode ser necessária a internação de casos
suspeitos para Covid-19 em enfermarias, formando coortes. As coortes poderão ocorrer nas enfermarias do 7º
andar ala norte, onde serão destinados 24 leitos e 14 leitos de terapia intensiva adulto no 3º andar ala leste, a
depender da demanda de internação e de recursos humanos para atendimentos aos casos suspeito.

ra cirúrgica para toda equipe assistencial durante atendimento ao paciente com suspeita ou confirmado para Covid-19

A máscara cirúrgica deve ser de não tecido, possuir no mínimo uma camada interna e uma camada
externa e obrigatoriamente um elemento filtrante com eficiência de filtragem de partículas (EFP) >
98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%, além do certificado de aprovação junto ao
INMETRO. O seu uso é restrito por um período de até 4 horas, devendo a mesma ser trocada por
diminuir sua filtragem bacteriológica. Máscaras de tecido não são recomendadas, sob qualquer
circunstância.

Para procedimentos que geram AEROSSÓIS

deve ser utilizada a máscara N95, PFF2 ou equivalentepelos profissionais de saúde. São exemplos de
procedimentos com risco de geração de aerossóis: intubação ou aspiração traqueal, ventilação não
invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de secreções
nasotraqueais e broncoscopias. Essa máscara deve ter eficácia mínima na filtração de 95% de
partículas de até 0,3µ e estar ajustada à face.
emia quando outros atendimentos forem realizados em seguida mesmo em pacientes diferentes. Im
RECOMENDAÇÕES COVID-19

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Uso de capote ou avental com mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior

Deve ser constituído com material de boa qualidade, não alergênico e resistente, proporcionar barreira antimicrobiana
efetiva (Teste de Eficiência de Filtração Bacteriológica - BFE).

Luvas de procedimentos não cirúrgicos

Devem ser utilizadas quando houver contato das mãos do profissional com os casos suspeitos ou confirmados,
principalmente se houver risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreções, mucosas, pele não íntegra e artigos
ou equipamentos contaminados. Lembramos que o uso de luvas não substitui a higiene de mãos.

Protetor ocular ou protetor facial

deve ser de uso exclusivo para cada profissional responsável pela assistência. Após o uso, deve ser limpo com água e
sabão e desinfetado com álcool 70% .

Uso de gorro descartável

Capacitação

Os serviços de saúde devem fornecer capacitação para todos os profissionais de saúde (próprios ou terceirizados) quanto
às medidas de precaução e uso correto de EPI (paramentação e desparamentação).

Oriente o paciente

Limite o transporte do paciente dentro da instituição. Caso seja necessário, o paciente deve utilizar máscara cirúrgica
durante todo o transporte, durante a realização de exames de imagem, dentre outros.

Instrua os pacientes a realizar higiene das mãos após contato com secreções respiratórias e a realizar etiqueta da tosse.

OUTRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS

Radiologia

• Raio X deverá ser realizado preferencialmente no leito do paciente. Caso, não seja possível definir uma sala para
realização do exame.
• Sempre tentar agendar o exame do paciente para o último horário do dia.
Importante que todos envolvidos nos exames estejam com a paramentação completa (capote, luvas, óculos de proteção,
gorro, máscara cirúrgica). Se risco de geração de aerossol deve utilizar a paramentação completa e a máscara N95. Após o
atendimento o profissional da radiologia deverá descartar o EPI no resíduo infectante.
• Se geração de aerossol, a sala deve ser bloqueada por 2 horas.
• A limpeza e desinfecção da sala segue a rotina habitual e deve ocorrer após cada atendimento.
• Importante acordar com o Setor de resíduo o local de descarte dos EPIs.
Unidade de Hemodiálise

• O paciente suspeito deve ser orientado quanto aos sintomas respiratórios.


• Durante a sessão de hemodiálise o paciente deverá permanecer com a máscara cirúrgica durante toda sessão em sala
separada dos demais pacientes.
• Após sessão de hemodiálise a limpeza e desinfecção da sala segue a rotina habitual e deve ocorrer após cada
atendimento.

Transporte do paciente suspeito/confirmado

Importante: antes de realizar o transporte as áreas que receberão o paciente devem ser avisadas previamente. O ascensorista deverá ser
avisado para que deixe o elevador que poderá ser utilizado após desinfecção conforme rotina da instituição.
Transporte intrahospitalar
• Realizar a higienização das mãos (álcool gel ou glicerinado a 70% ou água e sabonete) conforme preconizado pela
Organização Mundial da Saúde (imediatamente antes de tocar no paciente, antes da realização de procedimentos assépticos,
após risco de exposição a fluídos corporais, após contato com paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente).
• O profissional de saúde deve utilizar todo EPI recomendado (máscara cirúrgica, gorro, capote e luvas descartáveis, óculos
de proteção) durante todo o transporte do paciente.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante, exceto o óculos de
proteção que deverá ser higienizado conforme orientação item 11.
Transporte extrahospitalar
• Realizar a higienização das mãos (álcool gel ou glicerinado a 70% ou água e sabonete) conforme preconizado pela
Organização Mundial da Saúde (imediatamente antes de tocar no paciente, antes da realização de procedimentos assépticos,
após risco de exposição a fluídos corporais, após contato com paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente).
• O profissional de saúde deve utilizar todo EPI recomendado (máscara cirúrgica, gorro capote e luvas descartáveis, óculos
de proteção) durante todo o transporte do paciente.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante.
• O motorista deve utilizar máscara cirúrgica durante todo o percurso do transporte. Caso auxilie na entrada e saída do
paciente da ambulância, deverá usar a paramentação completa.
• Manter o veiculo ventilado durante todo o percurso, mantendo as janelas abertas.
• Assim que finalizado o transporte os EPIs devem ser descartados em lixeira de resíduo infectante exceto o óculos de
proteção
. Deve-se realizar a limpeza e desinfecção terminal do veículo a cada transporte de paciente suspeito/confirmado de Covid-
19.

Controle de Infecção Ambiental


• Preferencialmente, manguitos de pressão arterial, termômetros, estetoscópios, devem ser de uso exclusivo destes
pacientes. Se os equipamentos precisam ser compartilhados entre os pacientes, limpe e desinfete entre cada paciente.
• Evite tocar com as mãos com luvas nas superfícies ambientais que não estejam diretamente relacionadas ao atendimento
ao paciente (por exemplo, porta, interruptores de luz, teclado de computador, telefone, celular, etc.).
• Garanta ventilação adequada no ambiente.
RECOMENDAÇÕES COVID-19

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Limpeza e desinfecção de superfícies

Não há uma recomendação diferenciada para a limpeza e desinfecção de superfícies em contato com casos suspeitos ou confirmados de
Covid-19.
Recomenda-se que a limpeza das áreas de isolamento seja concorrente, imediata ou terminal. A limpeza concorrente é
aquela realizada diariamente; a limpeza terminal é aquela realizada após a alta, óbito ou transferência do paciente; e a
limpeza imediata é aquela realizada em qualquer momento, quando ocorrem sujidades ou contaminação do ambiente e
equipamentos com matéria orgânica, mesmo após ter sido realizado a limpeza concorrente.

A desinfecção de superfícies das unidades de isolamento deve ser realizada após a sua limpeza. Os desinfetantes com
potencial para desinfecção de superfícies incluem aqueles à base de cloro, alcoóis, alguns fenóis e alguns iodóforos e o
quaternário de amônio. Sabe-se que os vírus são inativados pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a
limpeza das superfícies do isolamento com detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções
desinfetantes ou com quaternário de amônio.

No caso da superfície apresentar matéria orgânica visível deve-se inicialmente proceder à retirada do excesso da sujidade
com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza e desinfecção desta. Ressalta-se a necessidade da adoção
das medidas de precaução para estes procedimentos. Deve-se limpar e desinfetar as superfícies que provavelmente estão
contaminadas, incluindo aquelas que estão próximas ao paciente (por exemplo, grades da cama, cadeiras, mesas de
cabeceira, bancadas, bombas de infusão, monitores, etc.).

Processamento de Roupas

Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas provenientes de casos suspeitos ou confirmados Covid-
19, podendo ser seguido o mesmo processo estabelecido para as roupas provenientes de outros pacientes em geral.

Ressaltam-se as seguintes orientações: Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, fechando-
se o saco e acondicionando-o em contêiner com tampa para o transporte, e observando-se as medidas de precaução já
descritas anteriormente neste documento.

Tratamento de Resíduos

De acordo com o que se sabe até o momento, o Covid-19 pode ser enquadrado como agente biológico classe de risco 3,
seguindo a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, publicada em 2017, pelo Ministério da Saúde, sendo sua
transmissão de alto risco individual e moderado risco para a comunidade.

Portanto, todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo Covid-19
devem ser enquadrados na categoria A1 (resíduo infectante), conforme Resolução RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de
2018.

Os resíduos devem ser acondicionados conforme orientação do Setor de Resíduos da instituição para resíduo infectante. Os
sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento,
com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados. Esses resíduos devem ser
tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.
Cuidados em Domicílio

Orientar sobre a necessidade de permanecer em afastamento temporário ou quarentena em domicílio, mantendo distância
dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos.

O paciente deve ser isolado em ambiente privativo com ventilação natural e limitar a recepção de contatos externos.

Sempre que tossir ou espirrar, o paciente deve cobrir a boca e nariz com lenço de papel descartável ou com a face interna
do cotovelo dobrado, descartando o lenço pós o uso em lixeira fechada, e realizando a higienização das mãos em seguida.
Orientar possíveis contatos quanto à importância da higienização das mãos. O acesso em domicílio deve ser restrito aos
trabalhadores da saúde envolvidos no acompanhamento do caso.

Manter isolamento, enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos descartados laboratorialmente, independentemente
dos sintomas, podem ser retirados do isolamento.

Orientar que indivíduos próximos que manifestarem sintomas da doença procurem imediatamente o serviço de saúde.

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