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HEDGE CAMBIAL.
Dedico aos meus Pais, e minha
família que tanto me apoiou em todos os
momentos.
AGRADECIMENTO
Derivativos.
ABSTRACT
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUCAO.........................................................................................................11
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA................................................................................13
2.1. Caracterização da Empresa......................................................................13
2.2 Situação Problemática...............................................................................15
2.3 Justificativa.................................................................................................17
3. OBJETIVOS............................................................................................................19
3.1 Objetivo Geral.............................................................................................19
3.2 Objetivos Específicos................................................................................19
4. REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................20
4.1. Exportação.................................................................................................20
4.2 Sistema Financeiro Nacional ....................................................................22
4.3 Mercado Cambial Brasileiro......................................................................23
4.4 Câmbio.........................................................................................................27
4.4.1 Contratação do Câmbio de Exportação....................................................28
4.4.2 Contratação do câmbio antes do embarque.............................................29
4.4.3 Contratação de Câmbio após o Embarque...............................................31
4.4.4. Negociação da Moeda.............................................................................31
4.4.5 Liquidação do Contrato de Câmbio...........................................................32
4.5 Derivativos .................................................................................................32
4.6 Hedge...........................................................................................................33
4.6.1 Hedge Cambial..........................................................................................35
4.6.1.1 Modalidades de Hedge Cambial............................................................36
4.6.1.2 Hedge Cambial via Swap.......................................................................37
4.6.1.3 Swap e Depósito.....................................................................................39
4.6.2 Fundo Hedge Cambial.............................................................................40
4.6.3. Hedge Cambial via BM&F........................................................................40
4.6.4 Contratos Futuros e Hedge.......................................................................45
4.6.5 Mercado a Termo......................................................................................46
4.6.6 NDF (NON DELIVERABLE FORWARD)..................................................47
5.METODOLOGIA......................................................................................................49
5.1 Delineamento do tipo de estudo...............................................................49
5.2 Delineamento da área alvo de estudo......................................................50
5.2.1 Sujeitos do estudo.....................................................................................51
5.3 Instrumento de coleta de dados...............................................................51
5.4 Plano de análise de dados.........................................................................52
6 ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................................53
6.1 Os principais derivativos utilizados no mercado financeiro.................53
6.2 Análise dos principais benefícios de cada derivativo como
instrumento de proteção cambial; .........................................................................54
6.3 Descrição e análise da utilização de derivativos como instrumentos de
Hedge cambial para a Gerdau S.A...........................................................................55
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................58
REFERÊNCIAS...........................................................................................................61
GLOSSÁRIO...............................................................................................................64
APÊNDICE A - Entrevista semi estruturada realizada Junto o
Departamento de Relações com investidores.......................................................69
9
11
1 INTRODUCAO
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Gerdau S.A e uma sociedade anônima de capital aberto, com sede na cidade
do Rio de Janeiro, capital, empresa Holding integrante do grupo Gerdau, dedicado,
principalmente, a produção e a comercialização de produtos siderúrgicos em
geral,através de usinas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia,
Guatemala, México, Peru, Republica Dominicana, Uruguai, Venezuela, Estados
Unidos, Canadá, Espanha e Índia.
2.3 Justificativa
18
3. OBJETIVOS
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1. Exportação
4.4 Câmbio
Para Maluf (2000), a operação cambial é de ordem financeira e por isso cabe
ao exportador decidir sobre o momento mais adequado e o banco com o qual será
concretizada. A contratação do câmbio pode ser feita antes do embarque da
mercadoria para o exterior, para financiamento da produção; ou após o embarque da
mercadoria para o exterior, para financiamento do fluxo de caixa, ficando a critério
do exportador, desde que respeitando algumas limitações que lhe são impostas.
A respeito, Maluf (2000, p.171) diz que as divisas serão remetidas pelo
importador ao exportador anteriormente ao embarque. Após a chegada das divisas
no banco brasileiro, o exportador negociará com o banco a taxa cambial, as
despesas e fechará o câmbio dentro do prazo estabelecido pelo Banco Central.
O ACC – Adiantamento sobre Contrato de Câmbio é uma modalidade de
financiamento à produção do exportador, segundo Maluf (2000), onde lhe são
antecipadas as divisas referentes ao contrato de exportação e terá um prazo
máximo para embarcar e vincular estes contratos de câmbio pactuados junto ao
banco.
Segundo Lunardi (2000), após a celebração o contrato de câmbio o
adiantamento pode ser concedido a qualquer tempo, a critério das partes.
Usualmente, é concedido no dia da contratação do câmbio (ou no dia útil seguinte),
e resulta para o exportador em pagamento do “deságio” (juros) pelo período de sua
utilização. O deságio é pago ao banco na entrega dos documentos ou na liquidação
e, normalmente, é calculado sobre o valor em moeda estrangeira e possui como
base taxas de juros internacionais.
Esses contratos são livremente negociados entre o exportador e o banco,
embora existam parâmetros básicos nas condições de financiamentos. Mas vale
salientar, conforme Maluf (2000), que ao contratar um ACC, o exportador deverá
levar em conta algumas particularidades, como a definição e não possibilidade de
alteração da parte exportadora; não possibilidade de alteração da taxa cambial
contratada, bem como o valor em moeda nacional a receber mencionado no contrato
de câmbio; comprovação efetiva do embarque das mercadorias dentro dos prazos
regulamentares.
4.5 Derivativos
preço da ação em questão. Desta forma são instrumentos financeiros que tem o seu
valor determinado pelo valor de outro ativo.
Ainda para Elsevier (2005), derivativos são titulos que derivam seu valor de um
ativo-objeto. Inicialmente negociando mercadorias ou produtos primários, evolui-se
para negociação de derivativos de ouro e metais preciosos,obrigações e titulos
governamentais, moedas extrangeiras, petróleo, madeira compensada e outros.
Bens ativos e indicadores.
4.6 Hedge
Ratti (1997, p.311) diz que o comércio exterior envolve uma exposição às
flutuações nas taxas de câmbio, sempre que o pagamento ou a receita envolver
moeda estrangeira.
36
Para definir o hedge cambial via swap Ratti (1997, p.178) identifica que as
operações de Swap (troca) consistem, basicamente, na troca de posições em
determinados índices entre dois agentes econômicos. Estes agentes econômicos
por meio de um contrato de Swap, definem um valor base e elegem um índice (taxa
de juros, moeda, mercadoria) distinto para correção original deste valor base.
Silva Neto (1998) conceitua swap como um contrato futuro de moeda não
padronizado, negociado fora do âmbito de uma Bolsa de Futuros (é ofertado em
bancos e instituições financeiras). Trata-se de uma ferramenta que visa minimizar
riscos existentes frente ao descasamento entre ativo e passivo das contrapartes;
prazos divergentes de vencimento das operações que causam descasamento; e
troca do fluxo (resultado financeiro) em função do descasamento entre ativo e
passivo, considerando cenários do preço futuro do derivativo, a fim de propiciar o
ganho projetado.
Segundo Fortuna (1998), o Banco Central deu um importante passo para
definição das regras do uso de derivativos no Brasil, a partir da divulgação das
Resoluções 2.138 e 2.139, ambas de 29 de dezembro de 1994.
Para Fortuna (1998), a Resolução 2.138 explicita a legitimidade desta operação
que alguns bancos já ofereciam abertamente a seus clientes (normalmente grandes
empresas), caracterizando uma modalidade de hedge cambial. Já, a Resolução
2.139, que passou a vigorar a partir de 1º de julho de 1995, incluiu os Swaps nas
normas do acordo de Basiléia para definição do patrimônio líquido mínimo das
Instituições Financeiras, ficando definido que o patrimônio líquido deve ser no
mínimo 8% dos ativos ponderados mais 1,5% da posição total da instituição em
Swaps.
Uma das alternativas de swap vinculado à variação cambial pode ser
representada por uma operação em que o investidor fica tomado (captado) em uma
taxa pré-fixada e, de outro, aplicado com base na variação do dólar americano,
como poder ser verificado no exemplo a seguir (Quadro 3).
38
Silva Neto (1998, p.79) ressalta que, no Brasil, é muito comum negociação de
swap de taxa pré contra taxa de câmbio. É um tipo de swap pré-pós (aquele que
negocia uma taxa já conhecida contra uma que só será conhecida no vencimento da
operação).
A respeito, Fortuna (1998, p.304) afirma que as operações de swap
normalmente são contratadas através de instituições financeiras ativas na compra e
venda de swaps (swaps dealers) que dão liquidez e dinamismo a este mercado,
existindo uma associação de classe: The International Swap Dealers Association
(ISDA), que reúne seus principais membros.
Ainda Fortuna (1998) enfatiza que, em uma operação de swap de taxa de
câmbio, haverá sempre, além do banco intermediário, duas empresas: uma que tem
dívidas e outra com receitas, ambas futuras e em moeda estrangeira.
Segundo Fortuna (1998) a principal vantagem de um swap é a proteção sob
medida, incluindo todo o valor da operação em um único contrato. [...] O swap
permite que se faça um hedge perfeitamente ajustado ao prazo e ao valor da
operação, embora com custos mais elevados.
Portanto podemos entender que a utilização de swap é vantajosa para apenas
um único contrato, com custos mais elevados, mas uma proteção com melhor ajuste
de prazo.
39
No dia 21/09/2008, o investidor volta a receber, pois a cotação caiu ainda mais:
(2,879 – 2,873) X 50.000 = R$ 300,00, em D+1 (22/09/2008).
Segundo Silva Neto (1998) quando se fala em hedge com swap, a operação é
relativamente simples; definem-se o risco, sua duração, o montante a ser protegido
e buscam-se no mercado várias cotações para essa operação; escolhe-se a melhor
(que pode ser ou não a mais barata) e fecha-se o negócio com o Banco. No caso
dos contratos futuros é um pouco diferente.
contratos não são marcados a mercado. Assim, não há fluxo de caixa entre as
contrapartes durante o período do contrato,apenas na liquidação deste.As
operações a termo podem ser do tipo Deliverable (quando há entrega efetiva dos
ativos) ou Non Deliverable (liquidação pela diferença entre a taxa contratada e o
valor do ativo no vencimento).
5.METODOLOGIA
utilização dos mesmos como meio de hedge cambial. A empresa Gerdau S.A. já
trabalha com a utilização destes derivativos, mas não possui uma análise das
Quanto aos meios, a pesquisa define-se como pesquisa de campo, por tratar
Este estudo também se qualifica como uma pesquisa bibliográfica, pois como
com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é,
Segundo Vergara (2005, p. 54) na coleta de dados, o leitor deve ser informado
como você pretende obter os dados de que precisa para responder ao problema.
A coleta de dados foi dividida em duas partes:
Bibliográfica e entrevista pessoal.
Realizou-se um estudo da bibliografia existente sobre o tema, com estudos de
livros, revistas especializadas e sites, o referencial que contribuiu para o
desenvolvimento da pesquisa. Para a posterior suporte das análises também foram
pesquisas pela Internet para a coleta de informações.
Foram efetuadas também, entrevistas pessoais com os sujeitos da pesquisa
citados na seção anterior. Gil (2002, p. 90) considera a entrevista bastante
adequada como técnica de coleta de dados quando o objetivo da pesquisa é obter
explicações ou razões a respeito das coisas precedentes.
52
futuros por não apresentarem ajustes diários, com liquidação fisica ou financeira na
data determinada pelo contrato.
Para Fortuna (2005), os mercados a termo são semelhantes aos mercados
futuros, por serem acordos de compra e venda de um ativo em uma data futura, por
preço previamente estabelecido. No entanto, não são negociados embolsas com as
mesmas características dos contratos futuros, já que são acordos particulares entre
duas instituições financeiras e/ou seus clientes.
Mercado Futuro - Segundo Fortuna (2005), os mercados futuros têm como
objetivo básico a proteção dos agentes econômicos – produtores primários,
industrias, comerciantes, instituições financeiras e investidores- contra oscilações
dos preços de seus produtos e de seus investimentos em ativos financeiros. São
lotes padronizados e obedecem a um ajuste diário de posições e de margens, de
acordo com o preço de ajuste da mercadoria.
Mercado de opções - conforme Bessada (2005), são instrumentos que
permitem que o investidor adquira o direito de comprar ou vender um ativo a um
preço e data preestabelecidos.
Mercado de Swaps - são operações de troca de posições entre dois
investidores que alterarem suas posições quanto às variações dos papéis no futuro.
O swap é combinado por certo prazo e, atingido o limite, há um acerto de contas
entre os contratantes.
Após a descrição dos principais derivativos utilizados no mercado financeiro,
efetuamos a análise dos principais benefícios de cada um deles.
Mercado Futuro - a vantagem que o mercado futuro oferece para quem opera
além da simples proteção do preço, o investidor pode sair a qualquer momento de
sua posição, antes do vencimento do contrato, recomprando suas posições e dias
depois voltando a vender.
Facilita a formação dos preços e implementa liquidez, facilitando sua
negociação.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
LOPES VASQUEZ, José. Comércio exterior brasileiro. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2003
ZINI JR, A. A. A Taxa de Câmbio e Política Cambial no Brasil. São Paulo: USP,
1993;
64
GLOSSÁRIO
BM&F: Bolsa de Mercadorias & Futuros. Tem por objetivo efetuar o registro, a
compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em
pregão ou em sistema eletrônico, bem como desenvolver, organizar e
operacionalizar mercados livres e transparentes, para negociação de títulos e/ou
contratos que possuam como referência commodities, ativos financeiros, índices,
indicadores, taxas, mercadorias e moedas, nas modalidades a vista e de liquidação
futura.
Day trade - Fazer um day trade significa comprar e vender, no mesmo dia, a mesma
quantidade de títulos de uma empresa, utilizando para isso a mesma corretora e
também o mesmo agente de compensação. Exemplo: você compra ou vende um
certo número de ações por um preço, acompanha a variação da cotação daquele
papel ao longo do dia e inverte a posição vendendo ou comprando no mesmo dia. E
a diferença do preço de compra para o preço de venda, multiplicado pela quantidade
das ações (considerando também as taxas da operação e os impostos), é o
resultado do day trade.
Exposição cambial: valor total do passivo de uma pessoa, física ou jurídica, que
deriva da oscilação da taxa de câmbio.
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Hedger: pessoa, física ou jurídica, que opera com derivativos buscando eliminar o
risco de perdas.
Holding: pessoa jurídica que possui poder acionário e/ou de gestão sobre empresas
coligadas e controladas.
NDF- ( Non Deliverable Forward). Contrato a termo de moeda sem entrega fisica e
um derivativo operado em mercado de balcão , que tem como objetivo a taxa de
cambio de uma determinada moeda.
Operação pronta: fechamento de câmbio mediante entrega imediata (até D+2) das
divisas estrangeiras.
base e elegem um índice (taxa de juros, moeda, mercadoria) para correção do valor
original.