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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS – DCNat

HELOISA GONÇALVES DE ALMEIDA

ESPECTROSCOPIA: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DO SEU DESENVOLVIMENTO E


SUA LIGAÇÃO COM OS DIVERSOS RAMOS DAS CIÊNCIAS

Trabalho desenvolvido como forma de


avaliação na disciplina de História da
Química.

Orientadora: Stella Maris

JUNHO
2018
INTRODUÇÃO

A espectroscopia é compreendida como um conjunto de técnicas analíticas que envolvem o


estudo das interações de moléculas ou átomos com a radiação do espetro eletromagnético, sendo
baseada em princípios físicos. Essas técnicas são amplamente aplicadas, principalmente, ao campo
de identificação de compostos químicos e estudo das suas propriedades. Essas analises são
realizadas por meios da interpretação dos espectros de emissão ou absorção de radiações
eletromagnéticas produzidos.

A palavra espectroscopia tem sua origem da mistura do latim spectrum (espectro) e do grego
skopein (examinar), ou seja, o estudo dos espectros e começou a ser usada no final do século XIX.
Sabe-se hoje, porém, que um espectro se trata de uma representação de uma grandeza referente ao
material de estudo, seja átomo, molécula, partícula ou sólido, em função da energia, comprimento
de onda ou frequência da absorção ou emissão de radiação. Já a espectroscopia se trata do estudo da
interação dos diferentes tipos de radiação com a matéria.

O estudo da espectroscopia teve seu início com a definição de espectro por Newton em
1665, sabe-se, porém, que desde a Antiguidade já se conhecia algumas propriedades ópticas da luz,
como por exemplo a sua difração por meio de um prisma. A partir disso, a espectroscopia se
desenvolveu vastamente, sendo isso observado claramente nos dias de hoje por meio da avaliação
das técnicas espectroscópicas desenvolvidas que permitem o estudo aprofundado das espécies
químicas.

A história de desenvolvimento da espectroscopia envolveu diversos ramos da ciência, como


também diversos estudiosos e cientistas importantes da História da Química. E diante do exposto,
esse trabalho tem por objetivo explorar os arcos históricos para o desenvolvimento da
Espectroscopia com o fim de entender como se deu esse processo de tamanha evolução.
DESENVOLVIMENTO

Desde a Antiguidade já se conhecia algumas propriedades da luz. O filosofo René Descartes


(1596 - 1650) publicou, em 1637, sua obra denominada Discurso do método, acompanhado por três
tratados científicos: a Geometria, a Dióptrica e os Meteoros, na obra Meteoros, Descartes
apresentou sua explicação sobre o arco-íris que diz respeito a sua teoria sobre as cores. Descartes
foi o primeiro a publicar um trabalho utilizando um prisma para estudar a dispersão da luz, mesmo
sendo esse efeito já conhecido.

As obras de Descartes e alguns outros autores, influenciaram o físico Isaac Newton a


elaboração dos seus conceitos de física conhecidos até os dias de hoje. Newton estudou e contribuiu
de forma significante para a física óptica por meio das suas investigações, e um dos seus estudos foi
sobre a dispersão da luz do sol por meio de um prisma.

E em 1665, o físico e matemático Isaac Newton (1643-1727), publicou um seu primeiro


trabalho sobre óptica, e nesse trabalho ele tratava sobre a decomposição de um feixe de luz do sol
por meio de um prisma. Esse trabalho foi intitulado por ele como Of Colours. O prosseguimento
dos seus estudos também culminou no desenvolvimento do seu livro, publicado em 1704
denominado Opticks.

No trabalho denominado Of Colours, Newton trata de alguns fenômenos da luz baseados em


experimentos de Boyle, mas o que chama mais atenção é a primeira descrição de seus experimentos
sobre a passagem da luz solar através de um prisma, como mostrado na figura 1, que resulta em um
conjunto de cores que Newton deu o nome de espectro, sendo ele o primeiro a utilizar esse nome. A
palavra espectro deriva do latim spectrum que significa imagem, ou seja, para Newton, a imagem
que era produzida pela dispersão da luz por meio do prisma. Esse espectro apresentava as cores do
arco-íris, tendo em uma das extremidades o vermelho e na outra o violeta.
Figura 1. Newton estudando a decomposição da luz por meio de um prisma.

A maior contribuição de Newton ao estudar os efeitos da luz solar sobre um prisma se refere
ao momento em que ele submete um segundo prisma ao que era produzido pelo primeiro, sendo
observado que as cores não eram novamente decompostas, permitindo assim com que Newton
concluísse que a luz era constituída por corpúsculos. Newton, também, criticava o modelo
ondulatório desenvolvido naquela época que acabou sendo esquecido devido o domínio da teoria
corpuscular pregada por Newton. [1]

Em 1777, o químico sueco Carl Wilhelm Scheele (1742 – 1786), submeteu amostras de
Cloreto de Prata em cada região do espectro e observou que o material escurecia rapidamente
quanto mais próximo da extremidade violeta, dessa forma, ele concluiu que a região violeta se
tratava de uma região mais energética. Scheele relata sobre os seus experimentos e discute a
natureza da luz em seu livro intitulado Chemische Abhandlung von der Luft und dem Feuer
(Chemical Treatise on Air and Fire).[2]

Willian Herschel (1738–1822) foi um astrônomo alemão, e no ano de 1800 publicou 4


artigos na Philosophical Transactions que apresentava diversos experimentos que avaliavam o
aquecimento de diferentes materiais quando expostos à radiação solar. Em um de seus
experimentos, Herschel monta um sistema com um papelão com uma pequena abertura, um pouco
maior do que o bulbo de um termômetro, permitindo a passagem das cores prismáticas e alguns
termômetros. Nesse experimento ele avalia a temperatura em cada cor do espectro formado pelo
prisma e a luz solar. Herschel observou que na parte do espectro que apresentava a cor vermelho
provocava maiores alterações de temperatura, e ao observar a região após o vermelho, Herschel
percebeu que a alteração de temperatura era ainda maior, dessa forma, ele concluiu que poderiam
existir raios luminosos que não poderiam ser vistos e que, no entanto, produziam calor. Essa região
após o vermelho foi então denominada por Herschel como infravermelho. [3]

No ano de 1801 surge mais um personagem, o físico alemão Johann Wilhelm Ritter (1776-
1810) que inspirado pela descoberta de Herschel, submete amostras de nitrato de prata na região do
violeta observando a rápida redução da prata, Ritter também submeteu essas amostras em regiões
depois do roxo, que não era visível, e percebeu que a redução da prata era muito mais rápida ainda.
O químico britânico William Hyde Wollaston (1766-1828), inspirado também pelos trabalhos de
Herschel, fez independentemente essa descoberta, nessa mesma época. Essa descoberta implicava
que a luz violeta era a mais energética do espectro, pois acelerava a reação de forma mais intensa.
Essa região do além do violeta foi denominada então a região do ultravioleta. Wollaston também
descobriu um espectro que possuía sete linhas negras que sobrepunham as cores brilhantes, isso foi
possível uma vez que ele reduziu o tamanho da fenda da passagem da luz. [4,5]

Ainda existia uma dificuldade em relacionar essas cores observadas com energia, e nesse
contexto surge o físico e médico Thomas Young (1773-1829). Young começou, em 1801, estudos
sobre o fenômeno da interferência e ele aplicou a sua teoria ondulatória para descrever o
comportamento ondulatório da luz em filmes finos e calculou os comprimentos de onda de cada
uma das cores observadas por Newton. A sua teoria não foi muito bem aceita naquele momento,
sendo considerada apenas a partir de trabalhos de cientistas franceses. [6]

Utilizando dos seus conhecimentos em instrumentos ópticos, o astrônomo Joseph von


Fraunhofer (1787-1826) aprimorou seus equipamentos usando uma fenda iluminada como fonte
luminosa, uma lente colimadora antes do prisma, e uma luneta ocular e começou a observar o
espectro da luz solar, isso no ano de 1814. Fraunhofer realizou a mesma descoberta que Wollaston,
porém ele denominou cada uma das linhas obtidas com as letras do alfabeto de até I, ele constatou,
também, que o espectro solar possuía centenas de linhas, dessa forma, Fraunhofer mapeou 574
linhas entre a linha B (no vermelho) e a linha H (no violeta). [7]

Fraunhofer avaliou a passagem de luz provenientes de materiais incandescentes em um


prisma, e o resultado foi um espectro discreto, não continuo. Ele percebeu uma semelhança desse
espectro obtido com o espectro solar de linhas. Fraunhofer também comparou esse espectro com o
espectro obtido da luz da lua e das estrelas, e o resultado disso contribuiu significativamente para o
desenvolvimento da astroquímica. Sendo que foi observado que o espectro da luz da lua era idêntico
ao espectro solar, mas diferente do espectro das estrelas, e cada estrela possuía seu espectro distinto.
E com isso, conclui-se que a luz da lua era um reflexo da luz solar e as estrelas, por sua vez,
emitiam luz própria, ou seja, cada estrela possuía sua composição. [8]

Em 1820, mais uma contribuição, principalmente para a astroquímica, Sir David Brewster
(1781 – 1868), por meio de estudos de absorção da luz, descobre que as raias descobertas por
Fraunhofer se tratavam de vapores atmosféricos, que absorvem parte dessa radiação.
Algo revolucionário para a história da espectroscopia acontece a partir de 1859, o químico

alemão Robert Wilhelm Bunsen (1811 – 1899), o mesmo inventor do bico de Bunsen, associou-se
ao físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824 – 1887) na criação do espectroscópio, um esquema
do espectroscópio é apresentado na Figura 2. [9]

Figura 2. Esquema do espectroscópio criado por Bunsen e Kirchhoff.

Inicialmente utilizava-se duas lentes e um prisma na construção do espectroscópio,


posteriormente foram surgindo também grades de difração. Comparando o espectroscópio criado
naquela época com os que possuímos nos dias de hoje, percebe-se que se trata de algo muito
rudimentar, ao passo que para o conhecimento e condições daquela época, se trata de um
instrumento inovador. Kirchhoff e Bunsen observaram os espectros obtidos de diversos elementos
colocando os mesmos na chama e avaliando o espectro formado, e algo que chamou a atenção era a
formação de um espectro não continuo constituído de linhas brilhantes. Esses espectros variavam
para cada elemento, por exemplo o espectro do neônio tinha linhas no vermelho e o sódio tinha
linhas no amarelo.

Em suas séries de experimentos por meio do espectroscópio, Kirchhoff percebeu que as


linhas D que Fraunhofer havia descoberto, coincidiam com as linhas amarelas provenientes do
sódio. Ao avaliar um espectro obtido pela queima do sódio em chama observava-se um espectro de
linhas, porém ao analisar o espectro de uma luz branca continua, obtida por exemplo pela queima de
um gás, observava-se um espectro continuo e duas linhas negras muito próximas sobrepondo o
espectro na posição do espectro obtido pela emissão do sódio. Baseado nesses fatos, Kirchhoff pode
concluir que o sódio gasoso emite e absorve luz na mesa energia, ele deduziu também que na
atmosfera solar haveria vapores de sódio. Avaliando os espectros obtidos ele descobriu linhas
provenientes de Mg, Ca, Cr, Co, Zi, Ba e Ni no Sol. Novamente possibilitando avanços para o
estudo da astroquímica.

Em 1860, Bunsen e Kirchhoff usando o novo instrumento para análises químicas,


descobriram um novo elemento analisando a agua residual de Durkheim, na Alemanha, a esse novo
elemento foi atribuído o nome de Césio, do latim caesius (azul-celeste), pois produzia um espectro
de emissão com linhas azuis, não correspondentes a nenhum elemento conhecido. Continuando suas
analises desse resíduo, no ano seguinte, utilizando alíquotas de menor volume, descobriram outro
elemento que foi denominado rubídio, da palavra latina rubidus (cor de rubi), uma vez que produzia
linhas vermelhas intensas no espectro de emissão. [10]

A espectroscopia contribuiu para a descoberta de muitos elementos da hoje conhecida tabela


periódica, inclusive dos lantanídeos. E nesse contexto, uma descoberta importante ocorreu em 1868
pelo astrônomo francês Pierre Janssen (1824 – 1907) que viajou até a Índia, devido a um eclipse,
para avaliar o espectro das protuberâncias solares. A análise do espectro solar é facilitada em
momento de eclipse uma vez que problemas como ofuscamento são minimizados. Janssen acoplou
uma luneta a um espectroscópio e observou jatos de gás que se projetavam à quilômetros da
atmosfera solar, sendo gerado, por esse material, um espectro de emissão. Janssen fez a mesma
observação na ausência do eclipse e por meio dessas analises ele pode identificar o espectro de
emissão de diversos elementos, incluindo, principalmente, o espectro do hidrogênio.

O astrônomo inglês Joseph Norman Lockyer (1836 – 1920) realizava individualmente as


suas análises das protuberâncias solares. Em outubro de 1868, Lockyer observou a existência de
uma linha amarela próxima ao espectro do sódio, mas que não coincidia com nenhum outro
elemento, permitindo então concluir a existência de outro elemento desconhecido, e deu a esse
elemento o nome de hélio em homenagem ao deus grego do sol Hélios. Sua descoberta só foi bem
aceita no momento que em 1895 o Hélio foi descoberto na Terra pelo químico escocês William
Ramsay (1852 – 1916).

A descoberta do Hélio no sol mostrou a importância da espectroscopia para a ciência. Mas


mesmo com tantas descobertas, algumas dúvidas pairavam no ar, como por exemplo, o que
representava os comprimentos de onda referentes às emissões ou absorções dos elementos? Isso foi
discutido pelos físicos, químicos, matemáticos e astrônomos da época, até entra na história Johann
Jakob Balmer (1825 – 1898), um matemático suíço, que relacionou as linhas do espectro de
hidrogênio com os seus respectivos valores de comprimento de onda e um número inteiro, e após
alguns estudos, em 1885, Balmer chegou no que hoje conhecemos como Série de Balmer, ele
também chegou em uma equação que expressa a relação da série de linhas espectrais para o átomo
de hidrogênio, conhecida hoje como equação de Balmer que é mostrada a seguir:
1 1 1
λ (
=R 2 − 2
2 n )
em que, temos, λ correspondendo ao comprimento de onda da linha espectral (em cm), R é uma
constante e n é um número inteiro que pode ser 3, 4, 5, 6 e outros. Essa relação estabelecida por
Balmer trouxe esclarecimentos a diversos questionamentos quanto a relação entre as linhas
espectrais e seu comprimento de onda. [9]

Várias outras séries foram criadas a partir da Série de Balmer, como por exemplo a Série de
Lyman, as séries de Paschen e entre outras. Por meio de modificações da série de Balmer é possível
ampliar essa relação para os demais átomos.

A espectroscopia foi de extrema importância para o conhecimento da estrutura atômica e


consequentemente para o desenvolvimento da teoria quântica. A história da espectroscopia envolve
diversas descobertas outras que contribuíram significativamente para o desenvolvimento e
ampliação da área de espectroscopia. Algumas dessas descobertas podem ser citadas, como, em:

 1845 - Herschel relata a primeira observação o fenômeno de fluorescência a partir de


experimentos com uma solução de quinina submetida a radiação solar; [11]
 1853 – Identificação da relação entre absorção e concentração por August Beer;
 1882 – Obtenção de espectros de absorção no infravermelho, por Abney e Festing, para
diversos compostos.

Hoje a espectroscopia se trata de uma área bem desenvolvida, muitas técnicas foram
desenvolvidas, sendo que cada técnica possui suas particularidades. A fim de exemplificar, temos, a
Espectroscopia Infravermelho no estudo dos modos vibracionais das moléculas, temos também a
Espectroscopia UV/Visível utilizada principalmente na determinação quantitativa de compostos
contendo grupos cromóforos, e entre outras técnicas como a Ressonância Magnética Nuclear.
CONCLUSÃO

Desde o descobrimento e desenvolvimento da espectroscopia é possível perceber a


importância agregada a essa técnica, principalmente diante dos avanços, não somente para a
química, mas para as diversas áreas possibilitados por ela. Algo interessante de se observar, é a
atuação de cientistas e estudiosos de diversas áreas, matemáticos, físicos, químicos, astrônomos e
até filósofos, como Descartes, além disso perceber quão tamanhas contribuições possibilitadas por
eles, principalmente avaliando os recursos existentes da época.

A espectroscopia possibilitou a descoberta de muitos elementos, como também o estudo das


propriedades daqueles que já haviam sido descobertos. Não obstante, essas contribuições se
estenderam para uma área da ciência que é conhecida como astroquímica, possibilitando descobrir a
composição das estrelas, sol e também propriedades relacionadas a esses astros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CANEVA, K. L. The form and function of scientific discoveries. Smithsonian Institution


Libraries, 2001.
2. DAVIDSON, M. W. Pioneers in Optics: Johann Wilhelm Ritter and Ernest Rutherford.
MicroscopyPioneers, p. 48–50, 2014.
3. MARTINS, R. D. A.; SILVA, C. C. As pesquisas de Newton sobre a luz: Uma visão
histórica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 4, p. 4202–4232, 2015.
4. MOURA, B. A.; BOSS, S. L. B. Thomas Young e o resgate da teoria ondulatória da luz:
Uma tradução comentada de sua Teoria Sobre Luz e Cores. Revista Brasileira de Ensino
de Física, v. 37, n. 4, p. 4203-1-4203–24, 2015.
5. OLIVEIRA, R. A. DE; SILVA, A. P. B. DA. William Herschel, os raios invisíveis e as
primeiras ideias sobre radiação infravermelha. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.
36, n. 4, p. 01–11, 2014.
6. WISNIAK, J. Carl Wilhelm Scheele. Revista CENIC Ciencias Químicas, v. 40, n. 3, p.
165–173, 2009.
7. MOURA, B. A.; BOSS, S. L. B. Thomas Young e o resgate da teoria ondulatória da luz:
Uma tradução comentada de sua Teoria Sobre Luz e Cores. Revista Brasileira de Ensino
de Física, v. 37, n. 4, p. 4203-1-4203–24, 2015.
8. MILLER, F. A. The History of Spectroscopy as Illustrated on Stamps. Applied
Spectroscopy, v. 37, n. 3, p. 219–225, 1983.
9. FILGUEIRAS, C. A. L. A espectroscopia e a química: da descoberta de novos elementos ao
limiar da teoria quântica. Química Nova na Escola, v. 3, p. 22–25, 1996.

10. SEARS, W. M. B. Helium: The Disappearing Element. USA: Springer, 2015 p. 44-46.

11. SINGH, K. A. Fluorescence Spectroscopy as a Basic Tool of Analytical Chemists : A


Review. IOSR Jornal of Applied Chemistry, v. 9, n. 4, p. 37–39, 2016.

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