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1º BIMESTRE
LEI 6.024/74
LEI 9.656/98
DECRETO-LEI 2.821/17
e) Objetivos
Objetivos específicos
2.3. PRINCIPIOS
a) Exercício (não estar parado, não estar inativo, estar em funcionamento) regular
(cumprir as obrigações legislativas – Obs.: o STJ exige que seja o exercício
regular da mesma atividade) da atividade por mais de 2 anos (esse prazo serve
para verificar a seriedade do exercício, sua importância para a economia e
viabilidade de sua manutenção);
d) Não ter sido condenado por crime falimentar, nem ter como sócio
controlador ou administrador pessoa condenada por crime falimentar:
c) Sócio remanescente
Na recuperação judicial não há, propriamente, réu. Sequer ocorre a citação. Mas
integram o polo passivo da ação os credores sujeitos á recuperação Judicial. São eles
provenientes de créditos:
Não são exigidas do devedor e portanto não abrangidas pela recuperação judicial as
obrigações a título gratuito (exemplo: doação e fiança) e as despesas que os credores
fizerem para tomar parte da recuperação judicial, saldo as custas de litigio do devedor.
a) Créditos fiscais (art. 187 CTN e arts. 6 e 7 da Lei 11.101/05): A cobrança judicial do
crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência,
recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.
d) arrendamento mercantil: ocorre quando pessoa jurídica arrenda para pessoa física,
por tempo determinado, um bem comprado pela primeira de acordo com as indicações
da segunda, cabendo ao arrendatário adquirir o bem arrendado no final do contrato
mediante o pagamento de preço determinado. Ex.: contrato de leasing.
4.1 RECEBIMENTO
A legitimidade do requerente;
O cumprimento dos requisitos;
A regularidade da petição;
A regularidade dos documentos apresentados.
Obs.: Os bens que integram o ativo circulante (bens móveis “comuns” )podem ser
negociados sem autorização judicial
-> Natureza do ato judicial: despacho ou decisão interlocutória? Cabe recurso ou não
cabe recurso?
Na doutrina: divergências;
g) Suspende a prescrição.
• ATIVIDADE
Legitimados
Obs.1: Os credores possuem uma amplitude maior, podendo questionar a sua inclusão
no quadro de credores.
Apresentado pelo adm. Judicial e assinalado por ele e pelo juiz, contendo: a
classificação dos créditos na data do requerimento da RJ, o quadro será apresentado
nos autos e, após homologado, publicado em órgão oficial no prazo de 5 dias.
• Atenção! Esse quadro ainda pode sofrer alterações até o final do processo:
• É possível a inclusão de credores no quadro geral (art. 10, §6°, Lei 11.101/05),
seguindo a mesma ideia da habilitação retardatária.
• O quadro geral de credores pode ser retificado por meio de ação revisional, ajuizada
pelo administrador judicial, MP Comitê de Credores ou qualquer credor habilitado.
Credores excluídos
a) RE de homologação facultativa
Ocorre quando o devedor obtém adesão de todos os credores
Homologação judicial facultativa (não essencial) cabe às partes decidir se o acordo
será homologado por juiz ou não.
Com homologação judicial = título executivo judicial;
Sem homologação judicial = contrato particular.
Qual a diferença?
O procedimento de “execução” é diferente, pois o primeiro será por meio de uma
execução de sentença; já o segundo, se não possui força de um título executivo
extrajudicial, será executada por meio de um processo de conhecimento, ou pode até
mesmo ser o título executivo contestado no tocante a certeza, liquidez e exigibilidade.
b) RE de homologação obrigatória
Quando o devedor não consegue a adesão de todos os credores abrangidos pelo
acordo. Nesse caso, a Lei 11.101/2005 permite a conclusão do acordo, ficando
vinculados ao pacto os credores que não aceiraram
Como isso ocorre? O devedor precisa obter a aprovação de mais de 3/5 dos créditos
(computado pelo valor dos créditos) de cada classe abrangida pelo acordo +
homologação judicial.
HOMOLOGAÇÃO DO PLANO DE RE
Para que o plano de RE seja aprovado, o devedor precisa cumprir alguns requisitos,
objetivos e subjetivos.
a) Concordância dos credores que representem mais de 3/5 dos créditos de cada
classe;
b) Ausência de previsão de pagamento antecipado de credores;
c) Não contiver tratamento desfavorável aos credores que nele não são abrangidos;
d) Concordância dos credores para o afastamento da variação cambial que lhes era
assegurada originalmente
O devedor deve ajuizar uma ação própria para tanto. Essa ação não suspende outras
ações e execuções e nem impede o pedido de falência.
ATENÇÃO! Depois de ajuizada a ação os credores NÃO PODEM mais desistir
Legitimados: o devedor (há autores que entendem que as pessoas do art. 48, pú, da
Lei 11.101/05 também são).
Na ação homologatória, o pedido deve ser instruído com os mesmos documentos que
instruem a RJ (art. 51) + comprovação da regularidade do acordo (lista de credores e
comprovação de consentimento).
Feito esse procedimento, decorre a publicação de um Edital com a decisão que recebe
a ação e os credores terão o prazo de 30 dias para impugnação do plano (art. 164). O
devedor deve informar todos os credores e comprovar em juízo (via AR);
FALÊNCIA
Panorama Geral
A falência é para quem? Para o devedor que não conseguiu superar a crise
econômico-financeira pela qual ele vinha passando.
Conceito
A falência consiste em uma execução coletiva, decretada por sentença judicial (ato
judicial especifico), onde ocorre a liquidação do patrimônio do empresário ou
sociedade empresária declarado falido, tendo como objetivo a satisfação do crédito dos
credores de forma completa ou proporcional.
Natureza
Fases da falência
a) Fase pré-falimentar: essa fase tem início com o pedido de falência ou com o
pedido de recuperação judicial (no caso de convolação em falência do devedor)
e se encerra com a sentença.
II – o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinqüenta por cento) dos créditos
quirografários, sendo facultado ao falido o depósito da quantia necessária para atingir essa porcentagem
se para tanto não bastou a integral liquidação do ativo;
III – o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se o falido não tiver
sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei;
IV – o decurso do prazo de 10 (dez) anos, contado do encerramento da falência, se o falido tiver sido
condenado por prática de crime previsto nesta Lei.
Objetivos
Objetivo específico maximização dos recursos produtivos do devedor (art. 75, Lei
11.101/05 - Art. 75. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suas
atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos
produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa); POSSIBILITAR A CONTINUIDADE
DAS DEMAIS EMPRESAS, O QUE SERÁ POSSIVEL COM O RECEBIMENTO DO
CRÉDITO.
Demais objetivos:
Princípios
a) Igualdade entre os credores: de acordo com este princípio deve ser dado
tratamento melhor a quem merece maior proteção. O que significa que se busca
na recuperação judicial uma igualdade material, assim credores da mesma
espécie terão o mesmo tratamento e de espécies distintas tratamento distinto.
S/A e comandita por ações sempre empresárias (art. 982, CC) sujeitas à falência.
Sociedade em conta de participação Não sujeita à falência. Por que? Porque não é a
própria sociedade que exerce a atividade empresária, mas sim, o sócio ostensivo.