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autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/08/2021 14:07:29

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - UniBH

FÍSICA ELETRICIDADE, ÓPTICA E ONDAS

RELATÓRIO EXPERIMENTAL I

ELETROMAGNETISMO – CARGA E SPIN – ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

PROFESSOR: Dionísio Carlos

ALUNA: Tamires Ferreira Miranda de Souza

TURMA: GLI2AN-ESA

Belo Horizonte
Setembro/2015
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1. Eletromagnetismo – Carga e Spin – Eletrização por Contato

2. Resumo

Toda a matéria que conhecemos é formada por moléculas. Esta, por sua vez, é formada
de átomos, que são compostos por três tipos de partículas elementares: prótons,
nêutrons e elétrons. A propriedade física fundamental que determina as interações
eletromagnéticas é chama de carga elétrica.

A eletricidade é um termo geral que abrange uma variedade de fenômenos resultantes


da presença e do fluxo de carga elétrica. Muitos fenômenos são facilmente
reconhecíveis, como relâmpagos e correntes elétricas em fios elétricos.

A palavra eletricidade deriva do latim electrum, traduzido para âmbar – que é uma
resina encontrada em árvores -, em português. Foi descoberta pelo filósofo e
matemático Tales de Mileto, 600 a.C., que observou pedaços de âmbar ganharem a
propriedade de atrair pequenos e leves objetos, tais como penas, quando atritados com
pele de gato ou similar. Porém, o Tales se enganou ao acreditar que a atração era devida
a um efeito magnético e não a um efeito elétrico. Apenas em 1600, o William Gilbert
publica um estudo aprofundado sobre eletromagnetismo e eletricidade, o “De Magnete”.

Houve muitas publicações de cientistas como o Otto von Guericke, Benjamin Franklin,
André-Marie Ampère, Michael Faraday , entre tantos outros. Apesar do grande avanço
acadêmico nos anos anteriores, foi durante o século XIX que houve maior progresso na
engenharia elétrica, deixando de ser uma curiosidade científica, tornando-se uma
ferramenta essencial para a sociedade.

3. Introdução

O experimento foi realizado pelo Físico e Professor Cláudio Furukawa. Físico do


Instituto de Física da USP, que trabalha em laboratórios didáticos e possui experiência
nas áreas de Ensino Experimental de Física e de Energia, e tem como objetivo abordar o
tema Eletromagnetismo que está sendo estudado na disciplina. No vídeo, foram
apresentados exemplos de eletrização por atrito. Este processo foi a primeira
manifestação elétrica observada pelos gregos, levando à curiosidade e posteriormente
aos estudos científicos.
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4. Metodologia

Os materiais utilizados foram:

 Âmbar
 Penas
 Canudos de Refresco
 Papel Toalha
 Garrafa Pet

5. Resultados

Os processos apresentados no experimento do Prof. Cláudio Furukawa foram:

A. No primeiro experimento foi usado o âmbar e uma pena:


O Prof. Cláudio atrita o âmbar em seus cabelos e o mesmo fica carregado
negativamente. Ao aproximar o âmbar da pena, que está neutra e possui cargas
positivas, os dois se atraem - as penas ficam “coladas” no âmbar -, pois possuem
cargas diferentes.
B. No segundo, foi usado canudo e papel toalha (e parede):
a. O professor esfrega levemente um canudo de refresco numa folha de
papel toalha e, em animação, é mostrado que ambos ficam carregados
com a mesma quantidade de cargas, porem de sinais opostos. As cargas
positivas do canudo foram “retiradas”, deixando-o carregado
negativamente. Em seguida, ele encosta o canudo na parede e o mesmo
permanece “colado”, pois ela está eletricamente neutra, ou seja, possui
carga positiva e se atraem mutuamente.
b. O Prof. Cláudio, então, atrita o mesmo canudo com as mãos,
neutralizando eletricamente, e ele não se prende mais a parede.
C. No terceiro experimento foi usado canudo, papel toalha e garrafa pet:
a. O professor atrita novamente o canudo com o papel toalha, ficando
negativo e o posiciona em cima da tampa da garrafa, centralizado.
Aproximando sua mão, neutra, contendo cargas positivas, o canudo é
“puxado”, pois estão carregados com cargas opostas e se atraem.
b. Ainda com o canudo equilibrado na garrafa pet, o Prof. Cláudio atrita um
novo canudo ao papel toalha, também carregando negativamente. Ao
aproximar do canudo em cima da garrafa, os objetos se repelem, pois
estão eletricamente negativos.
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6. Discussão

Considera-se um corpo eletrizado quando houver número diferente de prótons e


elétrons, ou seja, quando não estiver neutro. O processo de retirar ou acrescentar
elétrons a um corpo neutro para que este passe a estar eletrizado denomina-
se eletrização.

Dois corpos neutros feitos de materiais diferentes quando são atritados, tem a
propriedade de movimentação de cargas, ou seja, um corpo ganha elétrons – passando a
ser eletricamente negativo (-) e o outro perde elétrons – passando a ter maior quantidade
de prótons, sendo assim, eletricamente positivo (+).

Se o corpo atritado é feito de material isolante – um mau condutor -, as cargas elétricas


contidas nele, ficam confinadas à região atritada. Nas experiências do vídeo, foram
admitido corpos de materiais isolantes. Todavia, se o corpo é feito de material condutor
(por exemplo, de metal), as cargas elétricas se espalham por todo o corpo, ocupando
sempre sua superfície externa, pois elas, sendo todas de mesmo sinal, se repelem,
tendendo a ficar o mais longe possível umas das outras.

A eletrização por atrito é uma das maneiras mais didáticas para se exemplificar
eletricidade, e a habilidade do elétron de se movimentar em relação as cargas existentes
no ambiente. Com esse experimento, foi possível observar, com materiais comuns,
como é fácil visualizar a ação dos elétrons e como acontece com frequência na vida de
todos.

7. Bibliografia

FURUKAWA, Cláudio. Eletromagnetismo - Carga e Spin. Experimento 4:


eletrização por atrito. Disponível em:
http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=5852. Acesso em: 03 set. 2015.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica – vol. 3 –


Eletromagnetismo. Caps. 1 e 2. Págs. 1 – 11.

VIEIRA, Emerson Canato. Processos de Eletrização. Universidade Estadual do Mato


Grosso do Sul. Disponível em: http://fisica.uems.br/arquivos/labfis2/eletrizar.pdf.
Acesso em: 03 set. 2015.

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