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TÍTULO DO PROJETO Nº DO DOCUMENTO REV

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO RL-158-AI-A4-28-01 2


Coca-Cola FEMSA – PORTO ALEGRE-RS
TÍTULO DO DOCUMENTO Resp. Técnico:
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA Juvenal da Costa e Silva Neto
HIDRÁULICO DE COMBATE A INCÊNDIO. CREA:
0601719934-SP

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE


COMBATE A INCÊNDIO

FEMSA - PORTO ALEGRE - RS

2 Ajustado conforme comentários/ informações 28/09/20 MTC JCSN ALPB

1 Ajustado conforme comentários/ informações 15/09/20 MTC JCSN ALPB

0 Emissão Inicial 01/09/20 MTC JCSN ALPB

REV DESCRIÇÃO DA REVISÃO DATA ELAB VER APR

Sumário
1. OBJETIVO...................................................................................................................................................... 3

1
TÍTULO DO PROJETO Nº DO DOCUMENTO REV
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO RL-158-AI-A4-28-01 2
Coca-Cola FEMSA – PORTO ALEGRE-RS
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2. DOCUMENTOS DE REFERENCIAS NORMATIVAS:........................................................................................... 4


3. DETERMINAÇÃO DO MAIOR RISCO E DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE ESPUMA E RESFRIAMENTO:.4
3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:.......................................................................................................................... 4
3.2 CASA DE BOMBAS E R.T.I. - EXISTENTES:................................................................................................... 5
3.3 DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE ESPUMA E RESFRIAMENTO:......................................................6
4. CONCLUSÕES FINAIS:.................................................................................................................................. 10
5. NOVO CENÁRIO TQ-348/ 397 – CLASSE II:................................................................................................... 11

1. OBJETIVO
Avaliar a solução proposta pela hazopEng, referente ao projeto para adequação de
proteção do Sistema de Combate a Incêndio, para atender ao prédio 28.
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Está sendo considerado o edital ESC_POA_20_31_D, para alinhamento de


informações com relação ao memorial da hazopEng, referente as soluções apontadas
para as adequações necessárias no Sistema de Combate a Incêndio, para garantir seu
perfeito funcionamento e atendimento as novas instalações (ampliação prédio 28),
limitada ao escopo da proposta PRO-28/2020-REV.2, referente a unidade da Coca-Cola
– FEMSA de Porto Alegre – RS.
Documentos recebidos de referência (durante a proposta):
- ESC_POA_20_31_D_R0 – Edital F.BSP-19187 – ADEQUAÇÕES AVCB –
Adequações para rede de hidrantes P28.
- ORC-0420-0327-R04 - FEMSA - PROPOSTA TÉCNICA – RAVA CAMPOS proposta
técnica.
- HZP-FEM-0154-MD-68-00001=A – Memorial Descritivo – Sistema de proteção contra
incêndio dos tanques de óleo para caldeira e mistura água etanol.
- HZP-FEM-0154-DP-68-00001=A - Implantação – Sistema de proteção contra incêndio
dos tanques de óleo para caldeira e mistura água etanol.
- HZP-FEM-0154-GR-00-00001=0 – Guia de remessa de documentos.
- Layout_Croqui.
- PREDIO 28-PROJETO-R01 – Planta Etanol de Situação e Localização.
- Anexo B.1 - Prédio Existente Memorial de Análise.
- Cálculo Hidráulico Hidrante 2020 - FEMSA2.

Documentos recebidos de referência (após a proposta):


- 02-PPCI VONPAR_TERR_P28_R01 – Planta Baixa Térreo – Prédio 28.
- 03-PPCI VONPAR_2PVT_P28_R01 – Planta Baixa 2 Pavimento – Prédio 28.
- E-mail (27/03/20), referente aos testes de vazão do sistema atual.
- ABR21-HID01-BomBincendAR01 – Instalação de Bombas de Incêndio – prédio 21
- Planta_Geral_Poa_2018 – Implantação Geral.
- 175997-2020-1-1 – Resultado de amostra TQ 348 – OBS: Cancela doc. anterior R0.
- 175998-2020-1-1 – Resultado de amostra TQ 397 – OBS: Cancela doc. anterior R0.
- 176001-2020-1-1 – Resultado de amostra TQ 348 – OBS: Cancela doc. anterior R0.
- 1254-I-089D – Corte c-c (TQS 348/397).
- Foto-1 – Plaqueta bomba elétrica do sistema de hidrantes.
- Foto-2 – Plaqueta painel bomba do sistema de hidrantes.
- Foto-3 – Plaquete bomba diesel do sistema de hidrantes (bomba)
- Foto-4 – Plaquete bomba diesel do sistema de hidrantes (motor diesel).

2. DOCUMENTOS DE REFERENCIAS NORMATIVAS:


Decreto Estadual nº. 51.803/2014;
Lei Complementar nº. 14.376/2013;
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros;

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NBR ABNT 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a


incêndio;
NBR ABNT 17505-1 (2013) – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis –
Parte 1: Disposições Gerais
NBR ABNT 17505-7 (2015) – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis –
Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques
estacionários;

3. DETERMINAÇÃO DO MAIOR RISCO E DIMENSIONAMENTO


DOS SISTEMAS DE ESPUMA E RESFRIAMENTO:
3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
O parque de tanques da unidade de Utilidades 2 da empresa possui uma bacia de
contenção com 03 tanques, sendo dois destes contendo solução de etanol hidratado a
10% utilizado no processo e 01 tanque com solução de álcool etílico a 99%, além
destes a área possui mais uma bacia com 02 tanques que armazenam óleo BTE para a
caldeira, com as características e enquadramento conforme Tabela 1 da ABNT NBR
17501-1 apresentadas a seguir:

Tabela 1 da ABNT NBR 17501-1

Líquido Ponto de fulgor (PF) Ponto de ebulição


s (PE)
Inflamáveis
Classe I PF < 37,8 °C e Pressão de vapor < 275,7 -
kPa
Classe PF < 22,8°C PE < 37,8°C
IA
Classe PF < 22,8°C PE > 37,8°C
IB
Classe 22,8°C < PF < 37,8°C -
IC
Combustíve
is
Classe 37,8°C < PF < 60°C -
II
Classe 60°C < PF < 93°C -
IIIA
Classe PF > 93°C -
IIIB

TQ-55 Óleo BTE – CLASSE IIIA (P.F.≥ 65°C) – Líquidos Combustíveis T.O. 120°C
Cap. 22m3 – Ø2,7 x h 3,96 – Área 5,8 m2(teto) + 33,6 m2(costado) = 39,4 m2.
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TQ-76 Óleo BTE – CLASSE IIIA (P.F.≥ 65°C) – Líquidos Combustíveis T.O. 120°C
Cap. 28m3 – Ø3,0 x h 3,97 – Área 7,1 m2(teto) + 37,4 m2(costado) = 44,5 m2.

TQ-348 e TQ-397 Sol. Água/ Etanol 10% – CLASSE IIIA (P.F. 60°C @ 93°C)
Líquidos Combustíveis T.O. -9°C. (conf. laudo expresso em HZP-FEM-0154-MD-68-
00001).
Cap. 200m3 – Ø4,3 x h 14,0 – Área 14,5 m2(teto) + 189,2 m2(costado) = 203,7 m2.

TQ-350 sendo 100 litros de álcool etílico a 99% (Etanol) diluídos a cada 1000 litros de
água – CLASSE IB (P.F.12°C – P.E. ≥ 37,8°C) –
Líquido Inflamável T.O. 35°C.
Cap. 2m3 – Ø1,2 x h 2,0 – Área 1,2(teto) + 7,5(costado) = 8,7 m2.

3.2 CASA DE BOMBAS E R.T.I. - EXISTENTES:


Reserva técnica EXISTENTE: Cap. 900 m3
Reserva técnica dimensionada para PREDIO-28: Cap. 98,4 m3.

Características das bombas existentes (conforme desenho ABR21-HID01-


bombincendAR02 datado de 19/12/2011) e ajustado conforme informações e fotos
adicionais recebida no dia 15/09/20:
Para Sistema de SPRINKLERS:
TAG 1 - ELETRO BOMBA PRINCIPAL – vazão 917 L/min.(55 m³/h) – xx m.c.a. – KSB-
MEGANORM 100-160 – 60 c.v.
TAG 2 - ELETRO BOMBA JOCKEY - vazão 20 L/min.(1,2 m³/h) – 80 m.c.a. – KSB-MB-
303.
TAG 3 - MOTO BOMBA (DIESEL) RESERVA – vazão x L/min.(x m³/h) – 58/72 m.c.a. –
THEBE BOMBAS – TH-80/400 MANCA – 62 c.v.(compartilhada com o sistema de
hidrante)

Para Sistema de HIDRANTES:


TAG 4 - ELETRO BOMBA PRINCIPAL – vazão 917 L/min.(55 m³/h) – xx m.c.a. – KSB-
MEGANORM 100-160 – 60 c.v.
TAG 5 - ELETRO BOMBA JOCKEY - vazão 7 L/min.(0,42 m³/h) – 70 m.c.a. – KSB-MA-
303.
TAG 3 - MOTO BOMBA (DIESEL) RESERVA – vazão x L/min.(x m³/h) – 58/72 m.c.a. –
THEBE BOMBAS – TH-80/400 MANCA – 62 c.v.(compartilhada com o sistema de
sprinklers).

OBS:
1 – No e-mail recebido em 15/09/20, referente aos testes de pressão foi informada uma
vazão de 558,2 L/min e considerada conversão de vazão em função da pressão de 2
Kgf/cm2 (adotado para conversão conforme tabela 1,75 kgf/cm2) com dois pontos

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abertos, considerando em operação a bomba DIESEL. Este mesmo teste deveria ser
feito para a bomba elétrica, pois são modelos de bombas distintos, importante ainda
seria verificar a pressão na linha de recalque logo após a bomba. A verificação da
pressão na bomba deve ser feita sem abertura de nenhum hidrante e na sequência a
verificação da pressão na bomba com abertura de dois pontos de mangueiras.

3.3 DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS DE ESPUMA E


RESFRIAMENTO:
Avaliando os volumes e produtos armazenados podemos afirmar ser a área referente
aos TQS 348/ 350/ 379 o de maior risco para o dimensionamento dos sistemas de
espuma e resfriamento. Desta forma a verificação das vazões seguem conforme
abaixo, sendo as indicações dos itens referente a ABNT NBR 17505-7:2015.
3.3.1 DIMENSIONAMENTO VAZÃO PARA RESFRIAMENTO:
Considerando o TQ-350, como sendo o de maior risco e verificando os tanques vizinhos
TQ-348 e TQ-397, conforme item 6 - Resfriamento temos:
Conforme tabela A.1 para os TQS 348/ 397 pode ser aplicado o uso de Hidrantes ou
Canhões Monitores em substituição ao sistema de aspersores e para o TQ 350 o
mesmo se enquadra a essa mesma aplicação em função da somatória do volume dos
tanques vizinhos.

Tabela A.1 – Sistemas de resfriamento para tanques verticais ou horizontais

Altura do tanque Capacidade do tanque (m³)


Clas
Tipo vertical ou altura
se
de da geratriz De 20 a > 60 a 120 > 120
do
tanq superior do 60
líqui tanque horizontal
ue
do (m)
Vertical ≥9 H ou CM Aspersor ª Asperso
I
ou rª
horizont <9 H ou CM H ou CM H ou
al CM
Vertical ≥9 H ou CM H ou CM Asperso
II rª
ou
horizont <9 H ou CM H ou CM H ou
al CM
Vertical ≥9 - - Asperso
IIIA rª
ou
horizont <9 - - H ou
al CM
Vertical ≥9 - - -
IIIB <9 - - -
ou
horizont
al

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ª O sistema de aspersores pode ser substituído por hidrantes e/ou canhões-monitores,


desde que se comprove o seu desempenho para a altura do tanque a ser protegido (ver
7.4.8).
NOTA 1 Para a adoção de mangueiras a partir de hidrantes ou canhões-monitores (xos ou
portáteis), são considerados o desempenho dos equipamentos, as pressões e vazões
disponíveis e a operacionalidade com a Brigada de Incêndio para todos os cenários.
NOTA 2 Recomenda-se proteção por hidrantes ou canhões-monitores para os tanques
verticais que armazenem líquidos de classe IIIA ou classe IIIB que sejam vizinhos de
tanques que armazenem líquidos de classe I ou classe II.
NOTA 3 Tanques com volume inferior a 20 m 3, quando somados aos volumes de
outros tanques não isolados que totalizem o volume superior a 20 m 3, seguem os
parâmetros para tanques de volume igual ao somatório.
NOTA 4 Tanques horizontais ou verticais com volume inferior a 20 m3, armazenando
líquidos de qualquer classe, não requerem proteção por resfriamento.

Para cálculo da vazão necessária ao resfriamento deve ser adotado para o TQ-350 (em
chamas) uma taxa de 2 L/min/m2 na área do costado (7,5 m2) = 15 L/min e para os
TQS 348/ 397 (vizinhos), considerando a tabela A.4 temos uma taxa de 5L/min/m2, que
deve ser considerada para a metade da somatória das áreas do costado e do teto dos
TQS 348 (203,7 m2 ÷ 2)/ 397 (203,7 m2 ÷ 2), com isso temos 1.018,5 L/min.

Tabela A.4 – Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por canhões-monitores (fixos
ou móveis) ou mangueiras a partir de hidrantes.

Distância entre costados Taxa *,**


(d) (L/min/m²)
(m)
d <= 8 5
8 < d <= 12 3
d >12 2
* Para até dois tanques vizinhos:
Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas do teto e costado dos tanques
vizinhos. Para tanques de teto flutuante, não deve ser considerada a área do teto.
** Para mais de dois tanques vizinho:
Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas do teto e costado dos
tanques vizinhos. Para tanques de teto flutuante, não deve ser consideradas as áreas dos
tetos.

Vazão total para resfriamento (BOMBA E R.T.I.) = TQ-350 (15 L/min) + TQ-348/397
(1.018,5 L/min) = 1.033,5 L/min (62 m3/h), para 1 hora de reserva conforme tabela A.2.

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Tabela A.2 – Capacidade útil de armazenamento de produto (s) do maior risco


predominante versus tempo de combate a incêndio.

Capacidade útil de armazenamento Tempo *


de produto (s) do maior risco ** h
m3
≥ 40.000 6
≥ 10.000 < 40.000 4
≥ 1.000 < 10.000 2
≥ 120 < 1.000 1
≥ 50 < 120 0,75
≥ 20 < 50 0,5

* Para cálculo da vazão e volume de água, ver Seções 5 e 6.


** Entende-se por capacidade útil de armazenamento o somatório dos volumes dos
tanques que constituem o maior risco predominante (maior demanda de água).

3.3.2 DIMENSIONAMENTO VAZÃO PARA BACIA DE CONTENÇÃO (APLICAÇÃO


DE ESPUMA):
Considerando a proteção para a bacia de contenção que abriga os TQS-348/ 350/ 397,
devemos dimensionar conforme item 5 (cálculo de vazão) e item 8.6 (proteção da bacia
de contenção de tanques verticais).
Conforme item 8.8.3 – Aplicadores manuais, foi considerado e previsto o uso de dois
aplicadores manuais (conforme tabela A.9) para a bacia de contenção, posicionados em
direções distintas, com alimentação de LGE independente e SEM simultaneidade da
aplicação, considerando a vazão de 200 L/min para cada um, considerando o tempo de
aplicação de 10 minutos (conforme tabela A.10), desta forma temos:
Vazão total dimensionada para a BOMBA, aplicada a bacia de contenção considerar
200 L/min (12 m3/h), SEM simultaneidade dos aplicadores manuais.
Vazão total dimensionada para a R.T.I., considerar para dois aplicadores com vazão
individual de 200 L/min a 10 minutos = 4.000 Litros (4 m3).

Tabela A.9 - Número mínimo de aplicadores manuais ou canhões-monitores de espuma


(bacias com tanques verticais).

Número mínimo de aplicadores manuais


Diâmetro do maior tanque
ou canhões monitores de espuma
(D) m

D ≤ 36 2
D > 36 3

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Tabela A.10 - Tempo de aplicação (bacias com tanques verticais).

Diâmetro do maior tanque Temp


(D) o
m min.
D ≤ 10,5 10
10,5 < D ≤ 28,5 20
D > 28,5 30

3.3.3 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO TOTAL DE ÁGUA PARA BOMBA E R.T.I.:


Considerando os dimensionamentos expressos nos itens 3.1 e 3.2 acima temos:
Para a BOMBA será necessária uma vazão de 1.033,5 L/min (62 m3/h) para
resfriamento dos TQS 348/ 350/ 397, mais 200 L/min (12 m3/h), SEM simultaneidade
dos aplicadores manuais, TOTALIZANDO UMA VAZÃO DE 1.233,5 L/min (74 m3/h).
Para a R.T.I. será necessária uma vazão de 1.033,5 L/min (62 m3/h) para resfriamento
dos TQS 348/ 350/ 397, mais de 200 L/min x 2 x 10 minutos = 4.000 Litros (4 m3) para
atender a dois aplicadores manuais, TOTALIZANDO UMA VAZÃO DE 1.433,5 L/min
(86 m3/h).
Considerado o uso de HIDRANTES Ø65, com o uso dos acessórios tendo como
definido o esguicho modelo EBK com vazão de 814 L/min (49 m3/h) a uma pressão de
5,2 Kgf/cm2, com alcance de 37 metros com jato sólido e sendo considerado no mínimo
a abertura de 2 esguichos teremos uma vazão total necessária de 1.628 L/min (98
m3/h).

3.3.4 DETERMINAÇÃO DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO:


Conforme ABNT NBR 13714:2000 item 5.3.10 a velocidade máxima da água na
tubulação não deve ser superior a 5 m/s, a qual deve ser calculada pela equação:

Q 0,0273
V= onde temos V= V = 3,33 m/s
A 0,0082
Onde:
V = velocidade da água
Q = 1.640 L/min (98,4 m3/h)
A = A área interna da tubulação (Ø4” = diâmetro interno 102,26 mm/ tubo sch 40)

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4. CONCLUSÕES FINAIS:
Considerando os dimensionamentos expressos nos itens 3.3.1, 3.3.2, 3.3.3 e 3.3.4
acima temos:
A- O dimensionamento para as proteções do evento dimensionado demostrada a
necessidade de uma BOMBA com vazão total de 1.233,5 L/min (74 m3/h). e uma R.T.I.
com volume necessário de 1.433,5 L/min (86 m3/h).
Porém o equipamento definido a ser utilizado (HIDRANTE/ ACESSÓRIOS) exige
conforme comentado no item 3.3.3 uma vazão de 1.628 L/min (98 m3/h) e mais 200
L/min (12 m3/h) para atender aos aplicadores, SEM simultaneidade, com isso a vazão
mínima TOTAL PASSA A SER DE 1.640 L/min (98,4 m3/h) para a BOMBA e uma R.T.I.
mínima de 98,4 m3.

B - Com relação a solicitação de instalação da tubulação de Ø 6”, entre a casa de


bombas e o prédio 28, conforme expresso no item 4 do edital ESC_POA_20_31_D –
REV.0, não se faz necessário, pois o volume de 1.640 L/min (98,4 m3/h) definido para
atender ao PRÉDIO 28, pode ser atendido pela tubulação existente de Ø 4”, conforme
demonstrado no item 3.3.4.

C- Com relação as bombas existentes, limitado as informações do desenho ABR21-


HID01-bombincendAR02, e conforme informações e fotos adicionais recebida no dia
15/09/20, referente as bombas atuais podemos comentar que:
Para a bomba TAG 1 ELÉTRICA - KSB-MEGANORM 100-160 relocada do sistema que
atende os sprinklers, para atender ao sistema de hidrantes, temos uma informação na
plaqueta da bomba indicando uma vazão de 917 L/min (55 m³/h), porém identificamos
em consulta a folha de dados da bomba, que este modelo permite uma faixa de
trabalho entre 28 a 58 m.c.a. (2,8 Kgf/cm2 a 5,8 Kgf/cm2), a uma vazão de 1833 a 7500
L/min.(110 a 450 m³/h), como a vazão indicada na plaqueta está muito abaixo da faixa
de trabalho indicada na folha de dados da bomba sugerimos um teste prático para que
seja possível identificar a real vazão e pressão de operação da bomba.
O teste consiste em acionar a bomba ELÉTRICA sem abertura dos hidrantes, nesta
condição verificar qual pressão que a bomba atinge, essa verificação deve ser feita no
manômetro instalado na casa de bombas e que mede a pressão da linha de recalque
logo após a bomba.
Logo após com a bomba ainda em operação, deverá ser aberto dois pontos de
hidrantes na área do prédio 28 e deverá ser verificada a pressão no mesmo manômetro
que foi feita a leitura com os hidrantes fechados.
Este mesmo teste deve ser feito para a MOTO BOMBA DIESEL, pois embora ambas as
bombas ELÉTRICA E DIESEL tenham motores com potências (62 cv e 60 cv) próximas
a bomba DIESEL opera com rotação de 1750 rpm enquanto a bomba ELÉTRICA opera
com rotação de 3500 rpm, além de serem modelos de bombas diferentes.

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Contatos técnicos:
Antonio Bastos: (11) 99872-5929
Juvenal C. S. Neto: (12) 99178-7759
ARt: 28027230201033/CREA-SP

5. NOVO CENÁRIO TQ-348/ 397 – CLASSE II:


Durante a verificação recebemos um novo laudo com P.F. que levou os tanques TQ-
348 e TQ-397 a um novo enquadramento, passando para CLASSE II, sendo:
TQ-348 – Laudo 175997-2020-1-1 CLASSE II (P.F. 40°C @ 52,5°C).
Laudo 176001-2020-1-1 CLASSE II (P.F. 40°C @ 46,5°C).
TQ-397 – Laudo 175998-2020-1-1 CLASSE II (P.F. 40°C @ 43,5°C).

O novo enquadramento requer ajustes no projeto, conforme ITEM 4.2.1 e 8.3.1.2 da


NBR
17505-7, para os TQS 348/397 na CLASSE II passa a ser necessário a adoção de um
“sistema fixo com câmara de espuma”, com isso o dimensionamento de espuma que foi
definido no projeto para atender a bacia de contenção, vai ser necessário o
dimensionamento de espuma para atender ao (TQ 348/ 397), além da câmara de
espuma a ser instalada nos tanques, serão necessárias as respectivas alimentações da
câmara.

Sugerimos conforme e-mail do dia 04/09/20, esclarecer talvez até de forma redundante
se a metodologia aplicada neste último laudo está conforme a norma NBR 17505-1,
Tabela 1, Item 4.3 e item A.3.83.

Tabela 1 da ABNT NBR 17501-1

Líquido Ponto de fulgor (PF) Ponto de ebulição


s (PE)
Inflamáveis
Classe I PF < 37,8 °C e Pressão de vapor < 275,7 -
kPa
Classe PF < 22,8°C PE < 37,8°C
IA
Classe PF < 22,8°C PE > 37,8°C
IB
Classe 22,8°C < PF < 37,8°C -
IC
Combustíve
is
Classe 37,8°C < PF < 60°C -
II
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TÍTULO DO PROJETO Nº DO DOCUMENTO REV
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO RL-158-AI-A4-28-01 2
Coca-Cola FEMSA – PORTO ALEGRE-RS
TÍTULO DO DOCUMENTO Resp. Técnico:
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA Juvenal da Costa e Silva Neto
HIDRÁULICO DE COMBATE A INCÊNDIO. CREA:
0601719934-SP

Classe 60°C < PF < 93°C -


IIIA
Classe PF > 93°C -
IIIB

Embora o ensaio conforme norma 14598 (laudo atual) é feito com método em vaso
fechado e para certas misturas é o recomendado ( NBR 17505-1 item A.1.2D), diferente
do método de vaso aberto realizado pela norma ASTM D-92 (laudo da época da
hazopEng).

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