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SUMÁRIO

POLÍCIA CIVIL DA PARAÍBA .......................................................................................................2


Processo Penal – Inquérito Policial (Item 01/01) ............................................................................. 2
Gabarito ............................................................................................................................................ 4

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POLÍCIA CIVIL DA PARAÍBA
PROCESSO PENAL – INQUÉRITO POLICIAL (ITEM 01/01)
1. (CESPE/2019 – TJ-SC – Juiz Substituto) Com relação às características do inquérito policial (IP),
assinale a opção correta.

a) O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio delicti, deverá


acompanhar a denúncia ou a queixa criminal.
b) Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do investigado, que deve
ter amplo acesso aos elementos de prova já documentados no IP, no que diga respeito ao
exercício do direito de defesa.
c) É viável a oposição de exceção de suspeição à autoridade policial responsável pelas
investigações, embora o IP seja um procedimento de natureza inquisitorial.
d) Não se admite a utilização de elementos colhidos no IP, salvo quando se tratar de provas
irrepetíveis, como fundamento para a decisão condenatória.
e) A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP, salvo na hipótese
de manifesta atipicidade da conduta investigada.

2. (CESPE/2019 – MPE-PA – Promotor de Justiça) Na condução do inquérito policial, o Delegado de


Polícia, sempre pautando suas ações pela legalidade, também se sujeita ao Princípio da
Discricionariedade, que possui como característica possibilitar ao Delegado de Polícia:
a) a instauração do inquérito mediante critério de conveniência e oportunidade.
b) a definição do rumo das investigações.
c) a substituição do inquérito pela possibilidade de lavratura de termo circunstanciado.
d) a cautela e prudência na condução das diligências de investigação.
e) o arquivamento do inquérito policial.

3. (CESPE/2019 – TJ-BA – Conciliador) A respeito de inquérito policial, assinale a opção correta.


a) Em regra, a apreensão de objetos na fase inquisitorial não depende de autorização judicial.
b) A não conclusão do inquérito policial no prazo legal acarreta a nulidade do procedimento.
c) Diante de notícia de novas provas, a autoridade policial poderá desarquivar, de ofício, inquérito
policial já encerrado.
d) O inquérito policial é peça imprescindível ao oferecimento da denúncia e se encerra com a
apresentação do relatório final pela autoridade policial.
e) Aplicam-se às autoridades policiais as mesmas regras de suspeição e impedimento
concernentes aos magistrados.

4. (CESPE/2012 – TRF 2ª Região – Juiz Federal) Acerca do inquérito policial (IP), assinale opção
correta.

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a) Mesmo em caso de sigilo decretado no IP, a autoridade policial terá de encaminhar ao instituto
de identificação os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.
b) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.
c) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá comunicá-
la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a procedência das
informações, instaurar inquérito.
d) A pedido do indiciado, a autoridade policial deverá instaurar o contraditório e a ampla defesa
no curso do IP.
e) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da prática
de crime.

5. (CESPE/2018 – PC-MA – Perito Criminal) A respeito do inquérito policial, assinale a opção correta.
a) O inquérito policial poderá ser iniciado apenas com base em denúncia anônima que indique a
ocorrência do fato criminoso e a sua provável autoria, ainda que sem a verificação prévia da
procedência das informações.
b) Contra o despacho da autoridade policial que indeferir a instauração do inquérito policial a
requerimento do ofendido caberá reclamação ao Ministério Público.
c) Sendo o inquérito policial a base da denúncia, o Ministério Público não poderá alterar a
classificação do crime definida pela autoridade policial.
d) O inquérito policial pode ser definido como um procedimento administrativo pré-processual
destinado à apuração das infrações penais e da sua autoria.
e) Por ser instrumento de informação pré-processual, o inquérito policial é imprescindível ao
oferecimento da denúncia.

6. (CESPE/2019 – TJ-BA – Juiz Substituto) Aldo, delegado de polícia, recebeu em sua unidade policial
denúncia anônima que imputava a Mauro a prática do crime de tráfico de drogas em um bairro da
cidade. A denúncia veio acompanhada de imagens em que Mauro aparece entregando a terceira
pessoa pacotes em plástico transparente com considerável quantidade de substância
esbranquiçada e recebendo dessa pessoa quantia em dinheiro. Em diligências realizadas, Aldo
confirmou a qualificação de Mauro e, a partir das informações obtidas, instaurou IP para apurar o
crime descrito no art. 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006 — Lei Antidrogas —, sem indiciamento. Na
sequência, ele representou à autoridade judiciária pelo deferimento de medida de busca e
apreensão na residência de Mauro, inclusive do telefone celular do investigado. Acerca dessa
situação hipotética, assinale a opção correta.
a) A instauração do IP constituiu medida ilegal, pois se fundou em denúncia anônima.
b) Recebido o IP, verificados a completa qualificação de Mauro e os indícios suficientes de autoria,
o juiz poderá determinar o indiciamento do investigado à autoridade policial.
c) Em razão do caráter sigiloso dos autos do IP, nem Mauro nem seu defensor constituído terão o
direito de acessá-los.
d) Como não houve prisão, o prazo para a conclusão do IP será de noventa dias.

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e) Deferida a busca e apreensão, a realização de exame pericial em dados de telefone celular que
eventualmente seja apreendido dependerá de nova decisão judicial.

7. (CESPE/2018 – PC-MA – Delegado) De acordo com as legislações especiais pertinentes, o inquérito


policial deve ser concluído no
a) prazo comum de quinze dias, estando o indiciado solto ou preso, nos casos de crimes de tortura.
b) mesmo prazo estipulado para a apreciação das medidas protetivas, nos casos de crimes
previstos na Lei Maria da Penha.
c) prazo comum de dez dias, estando o indiciado solto ou preso, nos casos de crimes contra a
economia popular.
d) prazo de trinta dias, se o indiciado estiver solto, e de quinze dias, se ele estiver preso, de acordo
com a Lei de Drogas.
e) prazo de quinze dias, se o crime for de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme o
Estatuto do Desarmamento.

8. (CESPE/2021 – MPE-AP – Promotor de Justiça) Considerando a hipótese de que decisão judicial


transitada em julgado tenha homologado o arquivamento de inquérito policial a pedido do
Ministério Público estadual, assinale a opção correta, de acordo com as disposições processuais
penais em vigor.
a) O arquivamento do inquérito policial por insuficiência de provas produz coisa julgada material.
b) O acolhimento do pedido pelo juiz possibilita ao ofendido ou a seu representante legal o manejo
da queixa subsidiária.
c) O oferecimento de denúncia, pelo mesmo crime, devido a novas provas caracteriza, em regra,
violação do princípio que veda a revisão pro societate.
d) A decisão judicial de arquivamento por insuficiência probatória possui efeitos de coisa julgada
formal.
e) Da sentença homologatória do arquivamento caberá recurso em sentido estrito.

GABARITO
1. B 4. A 7. C
2. B 5. D 8. D
3. A 6. D

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