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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Dimensões e tolerâncias
5 Materiais
6 Especificações de cargas
7 Cálculo das solicitações
8 Ensaios para verificação estrutural
ANEXOS
A Figuras
B Planilha
C Certificado
D Práticas recomendadas para execução dos postes de aço
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo
conteúdo é de respons
responsabi
abilida
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de dos
dos Comitê
Comitêss Brasile
Brasileiros
iros (ABNT/CB
(ABNT/CB)) e dos Organis
Organismos
mos de Normali
Normalizaç
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ão Setori
Setorial
al
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém os anexos
anexos A, B, C, e D, de caráter
caráter normativo.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece as condições exigíveis para postes de aço retos ou curvos e seus acessórios, destinados ao uso
Cópia não autorizada
2 NBR 14744:2001
14744:2001
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as
edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado
momento.
NBR 6123:1988 - Forças devidas ao vento em edificações - Procedimento
NBR 6323:1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Especificação
NBR 8800:1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos estados limites) - Procedimento
NBR 10091:1987 - Chumbadores - Dimensões e características mecânicas - Padronização
NBR NM 87:2000 - Aços-carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química
AWS D 1.1:2000 - Structural welding code (steel)
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 poste para iluminação: Produto destinado
destinado a suportar uma ou mais luminárias e constituído de uma ou mais partes,
coluna e braço.
3.1.1 poste reto: Poste constituído somente por uma coluna.
3.1.2 poste curvo:
curvo: Poste que sofre variação na direção do seu eixo. É composto de uma coluna e de um ou mais
braços, desmontáveis ou não.
3.2 coluna: Elemento do poste cujo eixo é retilíneo e vertical.
3.3 braço: Elemento do poste destinado a suportar uma luminária a uma determinada distância do eixo da coluna.
3.4 ponteira: Elemento
Elemento de união na extremidade
extremidade da coluna ou do braço.
3.5 plano transversal: Qualquer
Qualquer plano normal
normal ao eixo longitudinal do poste.
3.6 base do poste: Seção transversal
transversal extrema da parte inferior d o poste.
3.7 base da coluna: Seção transversal
transversal extrema da parte inferior d a coluna.
3.8 topo do poste: Seção contida no plano transversal
transversal extremo da
d a parte superior do poste.
3.9 topo da coluna: Seção contida no plano transversal
transversal extremo da parte superior da coluna.
3.10 poste engastado: Poste cuja fixação
fixação é realiza
r ealizada
da através de e ngastamento ao solo ou estrutura.
3.11 poste flangeado: Poste com flange cuja fixação é realizada
realizada a través
tr avés de parafusos e/ou chumbadores
chumbadores .
3.12 poste cônico contínuo: Poste que tem o formato tronco-cônico (ver figura A.1 do anexo A).
3.13 poste telecônico: Poste que tem formato cilíndrico, de diâmetros variáveis, decrescentes da base para o topo
(ver figura A.2 do anexo
anexo A).
3.14 poste cônico misto: Poste que tem formato tronco-cônico
tronco-cônico e cilíndrico
ci líndrico (ver
( ver figura A.3 do anexo A).
3.15 poste cilíndrico: Poste que tem formato cilíndrico de diâmetro constante (ver figura A.4 do anexo A).
3.16 comprimento de engastamento (e ):
): Medida especificada
especificada par a o engastamento
engastamento do poste ao solo ou estrutura
estrutura ((ver
ver
figura A.5 do anexo A).
3.17 comprimento do braço (p ):
): Medida da projeção horizontal do eixo do braço, a partir do eixo da coluna (ver fi-
gura A.6 do anexo A).
): Distância entre o topo e a base do poste ou coluna (ver figura A.7 do anexo A).
3.18 altura total (H ):
3.19 altura útil (h ):
): Distância entre o topo do poste ou coluna e o plano transversal que contém o flange ou superfície
Cópia não autorizada
NBR 14744:2001 3
3.22 revestimento: Material a ser aplicado ao poste, visando sua proteção contra corrosão ou para sinalização ou
estética.
3.23 furo de enfiação (c ): Furo localizado no poste, pelo qual passa a fiação.
3.24 ângulo de inclinação do braço (α): Ângulo formado pelo eixo da ponteira com a horizontal (ver figura A.10 do
anexo A).
3.25 flecha: Medida do deslocamento de um ponto situado no plano de aplicação das cargas, provocado pela ação
destas.
3.26 flecha residual: Flecha que permanece após a retirada das cargas.
3.27 flange: Parte integrante do poste flangeado, que tem por finalidade possibilitar sua instalação.
4 Dimensões e tolerâncias
4.1 Dimensões
4.1.1 Poste reto
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.11 do anexo A.
4.1.2 Poste curvo
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.12 do anexo A.
4.1.3 Janela de inspeção (quando solicitada)
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.16 do anexo A.
4.1.4 Furo de enfiação
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.16 do anexo A.
4.1.5 Profundidade do engastamento
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.13 do anexo A.
4.1.6 Flange
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.15 do anexo A.
4.1.7 Ponteira para fixação da luminária
As dimensões devem estar de acordo com a figura A.14 do anexo A.
4.2 Tolerâncias
4.2.1 Retilineidade
A medida deve ser de acordo com a figura A.17 do anexo A.
4.2.2 Altura total do poste reto e curvo (H)
Deve ser igual a ± 2%.
4.2.3 Altura do braço (Hb)
Deve ser igual a ± 2%.
4.2.4 Comprimento do braço (p)
Deve ser igual a ± 2%.
4.2.5 Ângulo de inclinação (α)
O desvio admitido para o ângulo de inclinação do eixo da ponteira para fixação das luminárias com relação à horizontal
Cópia não autorizada
4 NBR 14744:2001
V
K
= V 0 S 1 S 2 S 3 ... (2)
onde:
Cópia não autorizada
NBR 14744:2001 5
S 1 é o fator topográfico, que leva em consideração as variações do relevo do terreno e é determinado do seguinte
modo:
- terreno plano ou fracamente acidentado: S 1 = 1,00;
- taludes e morros: 1 ≤ S 1 ≤ 1,77, conforme equações de 5.2 da NBR 6123:1988;
- vales profundos protegidos de ventos: S 1 = 0,90;
- em condições usuais, adotar S 1 = 1.
S 2 é um fator que depende da rugosidade do terreno e da altura (z) sobre o terreno, sendo dado pela tabela 2 da
NBR 6123:1988 para classe A de edificações.
A rugosidade do terreno é classificada em cinco categorias:
- categoria I: superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão, tais como mar calmo, lagos, rios e
pântanos sem vegetação;
- categoria II: terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados, tais como
árvores e edificações baixas, por exemplo zonas costeiras planas, pântanos com vegetação rala, campos de aviação e
fazendas sem sebes ou muros. A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual ou inferior a 1 m;
- categoria III: terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros e edificações baixas e esparsas,
por exemplo granjas, casas de campo, fazendas com sebes ou muros e subúrbios com casas baixas e esparsas. A cota
média do topo dos obstáculos é considerada igual a 3 m;
- categoria IV: terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados em zona florestal, industrial ou
urbanizada, por exemplo zonas de parques, bosques com muitas árvores, cidades pequenas, subúrbios densamente
construídos de grandes cidades e áreas industriais desenvolvidas. A cota média do topo dos obstáculos é considerada
igual a 10 m;
- categoria V: terrenos cobertos por obstáculos numerosos, pouco espaçados, grandes e altos, tais como florestas com
árvores altas, centros de grandes cidades e complexos industriais bem desenvolvidos. A cota média do topo dos
obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m.
Em condições usuais, adotar S 2 conforme tabela 2.
Tabela 2 - Coeficiente S 2
z Categoria
m I II III IV V
! 5 1,06 0,94 0,88 0,79 0,74
10 1,10 1,00 0,94 0,86 0,74
15 1,13 1,04 0,98 0,90 0,75
20 1,15 1,06 1,01 0,93 0,82
S é um fator estatístico, que leva em conta o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação, conforme tabela 3
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12 NBR 14744:2001
NBR 14744:2001 13
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D.4 Montagem
D.4.1 Alinhamento dos flanges
Os flanges dos postes devem ser nivelados e posicionados corretamente, estando em pleno contato com a superfície de
apoio.
D.4.2 Cuidados na montagem
O poste deve ser montado, alinhado, nivelado e aprumado dentro da especificação do contratante.
Todos os postes recebidos na obra devem ser armazenados e manuseados de tal forma que não sejam submetidos a
tensões excessivas, nem sofram danos permanentes.
À medida que a montagem prosseguir, o poste flangeado deve ser aparafusado com segurança, de forma que possa
absorver todas as cargas de projeto.
D.5 Controle da qualidade
D.5.1 Generalidades
O fabricante deve estabelecer métodos de controle da qualidade, dentro do rigor que julgar necessário, para garantir
que todo o trabalho seja executado de acordo com esta Norma. Além dos procedimentos de controle de qualidade do
fabricante, o material e a qualidade do serviço devem ficar permanentemente sujeitos à inspeção por parte de inspe-
tores qualificados representantes do comprador. Se for requerida tal inspeção pelos representantes do comprador, tal
fato deve constar nos documentos de compra do poste.
D.5.2 Cooperação
Toda a inspeção por parte dos representantes do comprador, tanto quanto possível, deve ser feita na oficina ou no local
onde o trabalho está sendo executado. O fabricante deve cooperar com o inspetor, permitindo seu acesso a todos os
locais onde está sendo executado o serviço. O inspetor do comprador deve estabelecer seu cronograma de inspeção de
modo que não haja interrupção no serviço do fabricante.
D.5.3 Rejeição
O material e/ou serviço que não atendam aos requisitos desta Norma podem ser rejeitados a qualquer instante durante
a execução do serviço. O fabricante deve receber cópia de todos os relatórios de inspeção fornecidos ao comprador
pela fiscalização.
D.5.4 Inspeção de soldas
A inspeção das soldas deve ser feita de acordo com os requisitos da AWS D1.1, devendo ser especificada nos docu-
mentos de compra e do projeto. Quando forem necessários outros ensaios não-destrutivos, o processo, a extensão, a
técnica e os padrões de aceitação devem ser claramente definidos nos documentos de compra e do projeto.
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