Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução ao processo de
torneamento interno e roscamento
(Torno II)
2 – INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
6 – CONCLUSÃO .......................................................................................................... 10
Imagens
Figura 1 ............................................................................................................................. 9
Figura 2 ........................................................................................................................... 11
1 – OBJETIVOS
Compreender o funcionamento de um torno e do processo de torneamento
através da visualização e do manuseio de um torno universal
2 – INTRODUÇÃO
2.1 – TORNO MECÂNICO
Existem dois tipos de tornos mecânico, o Horizontal e o Vertical, sendo que
ambos necessitam que a peça tenha um movimento de rotação para que a ferramenta
realize o corte. A principal diferença entre eles é a fixação da peça, sendo que no
horizontal a peça é fixa horizontalmente, e no vertical, verticalmente. Dessa maneira,
podemos usinar peças com maiores diâmetros e pesos.
2.1.3 – RECÂMBIO
O recâmbio é a parte responsável por transmitir movimento de rotação do
cabeçote para a caixa de engrenagem. Por conta de suas engrenagens é possível
selecionar o avanço da ferramenta.
2.1.4 – BARRAMENTO
São os eixos que seguram as partes fixas e móveis do torno. O barramento deve
ser paralelo ao eixo-árvore, dessa forma, o torno terá alinhamento e produzira peças
mais exatas.
2.1.5.3 – MESA
A mesa se movimenta sob o barramento, suportando o carro transversal, fuso e
volante com anel graduado, no qual determina o movimento do carro transversal,
movimento esse que pode ser automático ou manual.
3 – DESCRIÇÃO PRÁTICA
• Fixou-se a peça nas castanhas e foi selecionado a rotação;
• Ligou-se o torno;
• Aproximou a ferramenta à peça e deu início ao faceamento;
• Esse processo ocorreu até que toda a superfície estivesse uniforme;
• Após ter sido realizado o faceamento, recuou-se o carro e aproximou a
broca de centro;
• Foi realizado o furo de centro;
• Uma vez finalizado o furo de centro, desligou o torno e removeu-se a
ferramenta;
• Foi fixada uma broca ao contra ponto;
• Com uma nova rotação selecionada, ligou-se o torno novamente;
• Avançou-se lentamente a broca, sempre quebrando cavaco, até que o
furo atingisse a profundidade desejada;
• Foi realizada a troca da broca por uma de diâmetro maior;
• Diminuiu-se ainda mais a rotação e deu início ao alargamento do furo;
• Após ter alcançado a profundidade desejada, desligou-se o torno;
• Realizou-se o alinhamento da ferramenta para que fosse feito o
torneamento interno;
• Ligou-se a máquina e deu-se início ao torneamento;
• Foram dados vários passes até se alcançar a medida desejada;
• Realizou-se um rebaixo na entrada no furo;
• Uma vez alcançada a medida, trocou-se a ferramenta para poder
realizar a usinagem externa;
• Com uma maior rotação, a ferramenta foi aproximada lentamente até
que encostasse na peça, uma vez encostada, deu-se inicio ao processo
de usinagem;
• Ao finalizar a usinagem cilíndrica externa, a peça foi marcada em dois
pontos para serem usados como referência na usinagem cônica;
• Para estar realizando a usinagem cônica, o carro superior teve de ser
inclinado no ângulo desejado;
• Utilizando uma das marcadas realizadas anteriormente, deu-se início ao
torneamento cônico;
• Após diversos passes, foi possível atingir à medida desejada, finalizando
a parte cônica;
• Foi feita a usinagem na parte da peça próxima à castanha;
• Uma vez finalizada essa etapa, o próximo passo foi o
sangramento/alívio;
• Com a rotação mais baixa, aproximou-se a ferramenta à peça e
começou a usinagem;
• Ao atingir a medida desejada, trocou-se a ferramenta e foi fixada uma
ferramenta especial, para que assim fosse feita uma parte curva na
peça;
• A parte da peça próxima à castanha teve um torneamento de raio;
• Aprofundou-se a ferramenta até que se obtivesse o raio especificado no
desenho;
• Uma vez finalizada essa etapa, fixou-se uma ferramenta bedame para
que a peça pudesse ser cortada próximo à castanha;
• Com a peça já cortada e fora do torno, ela foi presa à uma morsa de
bancada;
• Com a peça fixada à uma morsa, em seu furo, foi realizada uma rosca
utilizando um macho e tarraxa de maneira manual;
• Ao finalizar o processo de rosqueamento, a peça ficou pronta.
4 – RESULTADO OBTIDO
Obteve-se uma peça com o formato da imagem abaixo:
6 – CONCLUSÃO
Após realizado a prática em laboratório foi possível entender que o torno
mecânico convencional é uma máquina extremamente versátil, a qual proporciona
diversos tipos de operações que podem ser desde um simples desbaste até mesmo
uma superfície cônica.
7 – RESPOSTAS AS QUESTÕES
7.1 – DETALHAR O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA PEÇA INDICANDO AS
CONDIÇÕES DE USINAGEM E AS FERRAMENTAS EMPREGADAS.
O primeiro passo realizado foi o faceamento, onde obteve-se uma superfície
plana. Em seguida, foi feita a furação, de maneira que o furo fosse passante.
Para realizar o torneamento interno utilizou-se uma pastilha de metal duro,
onde também foi utilizada para a usinagem do rebaixo. Foi feito mais um passe que se
obtivesse acabamento. Após, inclinou-se o carro superior para que fosse feito a parte
cônica da peça.
Para realizar o sangramento e corte da peça, utilizou-se um bedame, também
de metal duro. Para realizar o raio, foi utilizada uma ferramenta de raio de aço rápido.
Por último, foram passados os machos para que se obtivesse a rosca.
7.2 – EXPLICAR A OPERAÇÃO DE TORNEAMENTO CÔNICO. COMO É CALCULADO
O TEMPO DE CORTE NESSA OPERAÇÃO? FAZER ESQUEMA (DESENHO) DA
OPERAÇÃO.
O torneamento cônico externo admite duas técnicas: com inclinação do carro
superior e com desalinhamento da contraponta.
O torneamento com inclinação do carro superior é usado para tornear peças
cônicas de pequeno comprimento. O torneamento cônico com deslocamento do carro
superior consiste em inclinar o carro superior de modo a fazer ferramenta avançar
manualmente ao longo da linha que produz o corte no ângulo de inclinação desejado.
O torneamento com desalinhamento da contraponta é usado para peças de
grande comprimento com conicidade de até 10º, aproximadamente. Consiste em
deslocar transversalmente o cabeçote móvel por meio de parafuso de regulagem, de
modo que a peça forme um ângulo em relação às guias do barramento. Ao avançar
paralelamente às guias, a ferramenta corta um cone com o ângulo escolhido.