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ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA

Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba


Curso de Engenharia Mecânica

Introdução ao processo de
torneamento interno e roscamento
(Torno II)

Processos de Usinagem dos Materiais


Sumário
1 – OBJETIVOS ............................................................................................................... 5

2 – INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5

2.1 – TORNO MECÂNICO ......................................................................................... 5

2.2 – ELEMENTOS DE MÁQUINAS ........................................................................ 5

2.1.1 – CABEÇOTE ................................................................................................. 5

2.1.2 – CAIXA DE ENGRENAGEM ...................................................................... 5

2.1.3 – RECÂMBIO ................................................................................................. 5

2.1.4 – BARRAMENTO .......................................................................................... 6

2.1.5 – CARRO PRINCIPAL ................................................................................... 6

2.3 – PROCESSOS DE TORNEAMENTO ................................................................. 6

2.3.1 – FACEAMENTO ........................................................................................... 6

2.3.2 – FURAÇÃO ................................................................................................... 7

2.3.3 – TORNEAMENTO CILÍNDRICO EXTERNO ............................................ 7

2.3.4 – TORNEAMENTO CÔNICO EXTERNO .................................................... 7

3 – DESCRIÇÃO PRÁTICA ........................................................................................... 7

4 – RESULTADO OBTIDO ............................................................................................ 9

5 – ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS ........................................................... 10

6 – CONCLUSÃO .......................................................................................................... 10

7 – RESPOSTAS AS QUESTÕES ................................................................................ 10

7.1 – DETALHAR O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA PEÇA INDICANDO AS


CONDIÇÕES DE USINAGEM E AS FERRAMENTAS EMPREGADAS. ............ 10

7.2 – EXPLICAR A OPERAÇÃO DE TORNEAMENTO CÔNICO. COMO É


CALCULADO O TEMPO DE CORTE NESSA OPERAÇÃO? FAZER ESQUEMA
(DESENHO) DA OPERAÇÃO.................................................................................. 11

7.3 – É POSSÍVEL A FABRICAÇÃO DE SUPERFÍCIES ESFÉRICAS NO


TORNO? COMO? ...................................................................................................... 11
7.4 – QUAL O PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE ROSCAS NO TORNO
CONVENCIONAL? ................................................................................................... 12

8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 13

Imagens
Figura 1 ............................................................................................................................. 9

Figura 2 ........................................................................................................................... 11
1 – OBJETIVOS
Compreender o funcionamento de um torno e do processo de torneamento
através da visualização e do manuseio de um torno universal

2 – INTRODUÇÃO
2.1 – TORNO MECÂNICO
Existem dois tipos de tornos mecânico, o Horizontal e o Vertical, sendo que
ambos necessitam que a peça tenha um movimento de rotação para que a ferramenta
realize o corte. A principal diferença entre eles é a fixação da peça, sendo que no
horizontal a peça é fixa horizontalmente, e no vertical, verticalmente. Dessa maneira,
podemos usinar peças com maiores diâmetros e pesos.

2.2 – ELEMENTOS DE MÁQUINAS


2.1.1 – CABEÇOTE
O cabeçote é um conjunto de peças como, engrenagens, carcaça e eixo-árvore.
O responsável pela rotação da peça é o eixo-árvore, sendo o elemento principal e onde
a placa é acoplada.

2.1.2 – CAIXA DE ENGRENAGEM


A caixa de engrenagem é a responsável por transmitir o movimento de avanço
do recâmbio até a ferramenta. Ela é composta por sua carcaça, eixos e engrenagens.

2.1.3 – RECÂMBIO
O recâmbio é a parte responsável por transmitir movimento de rotação do
cabeçote para a caixa de engrenagem. Por conta de suas engrenagens é possível
selecionar o avanço da ferramenta.
2.1.4 – BARRAMENTO
São os eixos que seguram as partes fixas e móveis do torno. O barramento deve
ser paralelo ao eixo-árvore, dessa forma, o torno terá alinhamento e produzira peças
mais exatas.

2.1.5 – CARRO PRINCIPAL


O carro principal é um conjunto de peças como, carro transversal, carro
superior, mesa, porta-ferramentas e avental.

2.1.5.1 – CARRO TRANSVERSAL


O carro transversal é feito de uma peça de ferro fundido, com o formato
retangular sobre a qual peça desliza e gira a mesa em um plano horizontal. Com o
auxílio de porca e fuso ele desliza sobre um suporte e esse movimento pode ser
realizado manual, ou automaticamente por meio de caixa de alavancas.

2.1.5.2 – CARRO SUPERIOR


O carro superior tem uma base giratória e graduada, e possui a finalidade de
usinar em ângulos.

2.1.5.3 – MESA
A mesa se movimenta sob o barramento, suportando o carro transversal, fuso e
volante com anel graduado, no qual determina o movimento do carro transversal,
movimento esse que pode ser automático ou manual.

2.3 – PROCESSOS DE TORNEAMENTO


2.3.1 – FACEAMENTO
O faceamento é a operação de fresamento mais comum e pode ser realizado
usando uma ampla gama de ferramentas diferentes. Tal processo de usinagem nos
permite fazer no material uma superfície plana perpendicular ao eixo do torno, de modo
a obter uma face de referência para as medidas que derivam dessa face.
2.3.2 – FURAÇÃO
A furação é um processo de usinagem que tem por objetivo a geração de
furos, na maioria das vezes cilíndricos, em uma peça, através do movimento
relativo de rotação entre a peça e a ferramenta broca.

2.3.3 – TORNEAMENTO CILÍNDRICO EXTERNO


As operações de torneamento externo usinam o diâmetro externo da peça. Esse
tipo de usinagem é um dos processos mais conhecidos e tem como aplicações o
torneamento longitudinal, torneamento e perfil e faceamento.

2.3.4 – TORNEAMENTO CÔNICO EXTERNO


O torneamento cônico com deslocamento do carro superior consiste em inclinar
o carro superior de modo a fazer ferramenta avançar manualmente ao longo da linha
que produz o corte no ângulo de inclinação desejado.
O torneamento com desalinhamento da contraponta é usado para peças de
grande comprimento com conicidade de até 10º, aproximadamente. Consiste em
deslocar transversalmente o cabeçote móvel por meio de parafuso de regulagem, de
modo que a peça forme um ângulo em relação às guias do barramento. Ao avançar
paralelamente às guias, a ferramenta corta um cone com o ângulo escolhido

3 – DESCRIÇÃO PRÁTICA
• Fixou-se a peça nas castanhas e foi selecionado a rotação;
• Ligou-se o torno;
• Aproximou a ferramenta à peça e deu início ao faceamento;
• Esse processo ocorreu até que toda a superfície estivesse uniforme;
• Após ter sido realizado o faceamento, recuou-se o carro e aproximou a
broca de centro;
• Foi realizado o furo de centro;
• Uma vez finalizado o furo de centro, desligou o torno e removeu-se a
ferramenta;
• Foi fixada uma broca ao contra ponto;
• Com uma nova rotação selecionada, ligou-se o torno novamente;
• Avançou-se lentamente a broca, sempre quebrando cavaco, até que o
furo atingisse a profundidade desejada;
• Foi realizada a troca da broca por uma de diâmetro maior;
• Diminuiu-se ainda mais a rotação e deu início ao alargamento do furo;
• Após ter alcançado a profundidade desejada, desligou-se o torno;
• Realizou-se o alinhamento da ferramenta para que fosse feito o
torneamento interno;
• Ligou-se a máquina e deu-se início ao torneamento;
• Foram dados vários passes até se alcançar a medida desejada;
• Realizou-se um rebaixo na entrada no furo;
• Uma vez alcançada a medida, trocou-se a ferramenta para poder
realizar a usinagem externa;
• Com uma maior rotação, a ferramenta foi aproximada lentamente até
que encostasse na peça, uma vez encostada, deu-se inicio ao processo
de usinagem;
• Ao finalizar a usinagem cilíndrica externa, a peça foi marcada em dois
pontos para serem usados como referência na usinagem cônica;
• Para estar realizando a usinagem cônica, o carro superior teve de ser
inclinado no ângulo desejado;
• Utilizando uma das marcadas realizadas anteriormente, deu-se início ao
torneamento cônico;
• Após diversos passes, foi possível atingir à medida desejada, finalizando
a parte cônica;
• Foi feita a usinagem na parte da peça próxima à castanha;
• Uma vez finalizada essa etapa, o próximo passo foi o
sangramento/alívio;
• Com a rotação mais baixa, aproximou-se a ferramenta à peça e
começou a usinagem;
• Ao atingir a medida desejada, trocou-se a ferramenta e foi fixada uma
ferramenta especial, para que assim fosse feita uma parte curva na
peça;
• A parte da peça próxima à castanha teve um torneamento de raio;
• Aprofundou-se a ferramenta até que se obtivesse o raio especificado no
desenho;
• Uma vez finalizada essa etapa, fixou-se uma ferramenta bedame para
que a peça pudesse ser cortada próximo à castanha;
• Com a peça já cortada e fora do torno, ela foi presa à uma morsa de
bancada;
• Com a peça fixada à uma morsa, em seu furo, foi realizada uma rosca
utilizando um macho e tarraxa de maneira manual;
• Ao finalizar o processo de rosqueamento, a peça ficou pronta.

4 – RESULTADO OBTIDO
Obteve-se uma peça com o formato da imagem abaixo:

Figura 1: Desenho da peça da aula prática.


5 – ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
Pode-se analisar que o processo de usinagem externa e cônica exige certa
experiencia do operador, pois tal procedimento pode variar muito as medidas de
acordo com as condições das ferramentas, materiais e máquina. Não sendo o ideal
para peças que deverão ser produzidas em massa e com alta precisão.

6 – CONCLUSÃO
Após realizado a prática em laboratório foi possível entender que o torno
mecânico convencional é uma máquina extremamente versátil, a qual proporciona
diversos tipos de operações que podem ser desde um simples desbaste até mesmo
uma superfície cônica.

7 – RESPOSTAS AS QUESTÕES
7.1 – DETALHAR O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA PEÇA INDICANDO AS
CONDIÇÕES DE USINAGEM E AS FERRAMENTAS EMPREGADAS.
O primeiro passo realizado foi o faceamento, onde obteve-se uma superfície
plana. Em seguida, foi feita a furação, de maneira que o furo fosse passante.
Para realizar o torneamento interno utilizou-se uma pastilha de metal duro,
onde também foi utilizada para a usinagem do rebaixo. Foi feito mais um passe que se
obtivesse acabamento. Após, inclinou-se o carro superior para que fosse feito a parte
cônica da peça.
Para realizar o sangramento e corte da peça, utilizou-se um bedame, também
de metal duro. Para realizar o raio, foi utilizada uma ferramenta de raio de aço rápido.
Por último, foram passados os machos para que se obtivesse a rosca.
7.2 – EXPLICAR A OPERAÇÃO DE TORNEAMENTO CÔNICO. COMO É CALCULADO
O TEMPO DE CORTE NESSA OPERAÇÃO? FAZER ESQUEMA (DESENHO) DA
OPERAÇÃO.
O torneamento cônico externo admite duas técnicas: com inclinação do carro
superior e com desalinhamento da contraponta.
O torneamento com inclinação do carro superior é usado para tornear peças
cônicas de pequeno comprimento. O torneamento cônico com deslocamento do carro
superior consiste em inclinar o carro superior de modo a fazer ferramenta avançar
manualmente ao longo da linha que produz o corte no ângulo de inclinação desejado.
O torneamento com desalinhamento da contraponta é usado para peças de
grande comprimento com conicidade de até 10º, aproximadamente. Consiste em
deslocar transversalmente o cabeçote móvel por meio de parafuso de regulagem, de
modo que a peça forme um ângulo em relação às guias do barramento. Ao avançar
paralelamente às guias, a ferramenta corta um cone com o ângulo escolhido.

Figura 2: Esquema do desenho da operação.

7.3 – É POSSÍVEL A FABRICAÇÃO DE SUPERFÍCIES ESFÉRICAS NO TORNO? COMO?


Sim, nesse caso é necessário estar utilizando de uma ferramenta perfilada radial
ou realizar um torneamento curvilíneo com ferramenta reta de ponta arredondada.
7.4 – QUAL O PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE ROSCAS NO TORNO
CONVENCIONAL?
Para a execução de roscas no torno convencional pode-se empregar a
usinagem para a obtenção de filetes, por meio da abertura de um ou vários sulcos
helicoidais de passo uniforme, em superfícies cilíndricas ou cônicas de revolução. O
roscamento pode ser interno ou externo.
• Roscamento interno - Processo de roscamento executado em
superfícies internas cilíndricas ou cônicas de revolução.
• Roscamento externo - Processo de roscamento executado em
superfícies externas cilíndricas ou cônicas de revolução.
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: < https://cabecoteparafresadora.com.br/maquinasoperatrizes/o-que-
e-um-carro-transversal/> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em:
<https://www.rmlmaquinas.com.br/loja/noticia.php?loja=762235&id=85> Acesso em:
16/09/2021.
Disponível em: <https://www.sandvik.coromant.com/pt-
pt/knowledge/milling/pages/face-milling.aspx> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em: <https://treinamento24.com/library/lecture/read/199767-o-que-e-o-
faceamento-no-torno> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em: <http://lindionete.blogspot.com/2016/04/torneamento-conico-
externo.html> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em: <https://treinamento24.com/library/lecture/read/300803-o-que-e-
torneamento-cilindrico-externo> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em: <https://www.sandvik.coromant.com/pt-pt/knowledge/general-
turning/pages/external-turning.aspx> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em:
<http://www.geocities.ws/cmovbr73/ProcFabr_Cap9_Furacao#:~:text=A%20fura%C3
%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20processo,multi%2Fmonocortante%2C%20deno
minada%20broca.> Acesso em: 16/09/2021.
Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1910949/mod_resource/content/1/Aula%2
0Torneamento%20SEM0343%202016.pdf> Acesso em: 16/09/2021.

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