E-Book Ked

CONSULTORIA EM SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS LTDA-ME
FIRE FIGTHER CONSULTING
Técnicas para a utilização do KED, o Dispositivo de

Extricação de Kendrick, no Atendimento Pré-
Hospitalar
KED (Kendrick Extrication

Device) ou Dispositivo de
Extricação de Kendrick.
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CNPJ Nº 20.219.492/0001-18 CCM Nº 4.979.931-2
João Castro De Souza

Oficial da Reserva Corpo e Bombeiros Militar de São Paulo
Pós Graduado em Meio Ambiente e
Saúde e Segurança do Trabalho
Bombeiro Especialista em Incêndios Escola Superior de Bombeiros
Técnico em Segurança do Trabalho

CNPJ Nº 20.219.492/0001-18 CCM Nº 4.979.931-2
Em primeira vista, o nome pode assustar um

pouco, mas o KED, nada mais é do que um
instrumento de extricação criado por Rick
Kendrick em 1978. É interessante como o seu
desenvolvimento é recente considerando o
quanto esse tipo de ferramenta é importante no
dia-a-dia do APH, devido à sua eficiência e
segurança. Principalmente porque é usado por
profissionais que têm a grande responsabilidade
de atender de forma rápida e eficaz para
estabilizar um paciente em situação de
emergência, como você pode conferir no post
sobre Os desafios do APH – Atendimento Pré-
Hospitalar.
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COLETE IMOBILIZADOR DORSAL

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O Ked e um dispositivo utilizado em conjunto com o colar cervical que

permite a imobilização da cabeça, coluna cervical e lombar em uma
posição anatômica, permitindo que a vitima seja imobilizada, extricada
e transportada em posição sentada, prevenindo lesões adicionais
durante as manobras de extricação.-Produzido em Nylon 420;-Em seu
interno tacos de madeira maciça radio transparente;-Alças de 50 mm CA
com engates rápidos em nylon; -Pegador de mão com mangueira em
seu interior; -Acabamento em viés; -Protetor de queixo e de testa;-
Contem uma almofada com espuma de 30 mm de espessura.Bolsa de
transporte que acompanha o ked:-Produzida em nylon 420 revestida
com nylon 70; -Parte interna revestida com isomanta;-Acabamento
interno em viés;-Alça de transporte feito do mesmo material da bolsa;-
Uma cruz da vida;-Zíper 10;-2 cursores de abertura;-Costuras duplas;-
Uso de travete para melhor reforço de cada lugar de maior impacto.

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Características:
O material do tipo colete é confeccionado em nylon lavável, com
acabamento em viés, permitindo a imobilização da cabeça, pescoço e
tronco da vitima (coluna vertebral). Deve ser totalmente estruturado,
em sua parte interna, com hastes radiotranparentes, que fornecem
sustentação e imobilização ao corpo da vitima. Possuem em suas
extremidades laterais (dobráveis), 3 tirantes do tipo engate rápido,
confeccionado em nylon de 50 mm de largura e em 3 cores diferentes
(amarelo vermelho e verde). Devera ser acompanhado de almofada
retangular e duas fitas para a fixação da cabeça da vitima. O colete
possui também duas correias de fixação posicionada na parte superior
para fixação dos membros inferiores da vitima. Devera possuir
resistência para imobilização e transporte de ate 165 Kg. Existe
tamanho adulto e infantil.
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K.E.D.
Especificações
básicas do
equipamento:
Peso: 2,8 a 3,2 Kg.
Limite de peso a
suportar: 120 Kg.
Dimensões:
- 82 cm de altura;
- 82 cm de largura.

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Portanto, a principal função dessa ferramenta é

a imobilização e estabilização, em conjunto com
o colar cervical, de toda a coluna vertebral para
que a retirada do paciente possa acontecer.

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Procedimentos de imobilização e retirada com uso

de colete
imobilizador dorsal:
• Imobilizar a cabeça da vítima

manualmente, alinhando-a em
posição neutra;
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A estabilização manual
da cabeça com liberação
das vias áreas e controle
da coluna cervical são
essenciais para a
qualidade e segurança
no atendimento

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Examinar e tratar a vítima

(análise primária) e aplicar o colar
cervical;
A inserção de colar cervical não deve
ser retarda
Porém, em casos de riscos á vida deve

ser analisada seu uso ou não.
Por isso a avaliação inicial e controle

dos sinais vitais são indispensáveis
para organizar o atendimento
prioritário

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Colar cervical;
Mesmo instalado o
colar deve-se
manter o controle
da coluna cervical
até que o paciente
esteja estabilizado
em prancha ou KED

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A movimentação do acidentado devera ser feita por

2 socorristas sendo sempre avaliado o dorso do
paciente a procura de lesões e Objetos Ex; Armas,
outros objetos.

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Jamais soltar a cabeça do paciente

durante a colocação do kED !!!

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Aplicação do colete KED,

deve ser mantido um padrão para a
colocação do colete,
sendo seguido em ordem
1° tirante amarelo.
2°tirante vermelho.
3° tirante verde.
4° tirante de testa e queixo.
5° tirante de virilha.
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Aplicação dos tirantes.

Seguir ordem de acordo com tipo de paciente
e lesões encontradas

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Gestante
Primeiro tirantes amarelo cuidado ao ajustar
Segundo tirantes verde
Terceiro tirante vermelho sem ajustar esse fica sem apertar
abdômen
Ajustar o kED
Tirantes da cabeça
tirantes das pernas
Ajustar tirantes e remover a paciente para prancha longa

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KED
Os tirantes só deverão ser ajustados após a colocação

de todos eles. Para evitar agravamento das lesões.
Caso seja encontrado Fraturas em arcos intercostais
não devera ser apertado o tirante de cor verde.
No caso de gestante os tirantes amarelo e vermelho
não deverão fazer pressão abdominal .

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Procedimento anterior
Indicado trauma de abdômen

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Posição para a extricação.

Remoção para prancha longa

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Utilizar as alças de remoção na

hora da extricação.

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Remoção do colete imobilizador

dorsal:
Somente deve ser realizado quando solicitado por
médico ou se dificulta algum procedimento
necessário para sobrevida do paciente
O equipamento de retirada (colete imobilizador
dorsal) pode ser retirado pelos socorristas
ainda antes do transporte, logo após a
colocação da vítima na prancha longa ou para
ser empregado na remoção de outra vítima.
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Os tirantes do colete devem ser removidos e puxados

para a lateral enquanto
que a cabeça da vítima está sendo imobilizada
manualmente.

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• Enquanto um socorrista suporta a cabeça e com seus antebraços os

ombros da vítima, o outro socorrista que está posicionado de frente
para a cabeça dela traciona o colete tangenciando a prancha longa e
o remove.
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Após a retirada do colete a cabeça da

vitima devera ser fixada no protetor de
cabeça.

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Decidir se é necessário a sua utilização verificar se estes

equipamentos em conjunto com o KED não prejudica as vias aéreas
do paciente.
Ficar atento quanto a vômitos e secreções nas vias aéreas manter

equipamento de suporte de aspiração indicado.

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Emprego do colete imobilizador dorsal para

transporte de vítimas
pediátricas:

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Se possível estabilize na cadeirinha

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Colores e demais equipamentos devem ser

pediátricos para atendimento com
qualidade e segurança

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1° socorrista estabiliza a coluna

cervical manualmente.
2° socorrista estabiliza os membros
inferiores do paciente.

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Na contagem de (3) feita pela equipe,passar o

paciente para o colete KED.

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Estabilizar a cabeça do paciente

com os tirantes de testa e queixo.

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Travar todos os tirantes iniciando pela

cabeça e queixo depois os outros.

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Travar espuma no braço do paciente

para obter estabilização total.

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Após todos os tirantes bem fixados

transportar o paciente com dois
socorristas.

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EXCEÇÃO
APLICAÇÃO DO KED
QUANDO SE IDENTIFICAR QUE Á RISCOS PARA A VIDA DO PACIENTE

OU DO SOCORRISTAS. CASOS EM QUE SE ENQUADRE NO
PROTOCOLO DE TRANSPORTE IMEDIATO
ALGUNS CASOS
PARADA CARDIORESPIRATORIA
INCÊNDIO EM VEICULO
EMERGÊCIA COM PRODUTOS PERIGOSOS
NESSES CASOS UTILIZE TÉCNICAS DE EXTRICAÇÃO RÁPIDA E NÃO
PERCA TEMPO COM IMOBILIZAÇÕES DEMORADAS

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JOAO CASTRO
TENENTE CORPO DE BOMBEIRO SP
PÓS GRADUADO EM GESTÃO DO MEIO AMBIENTE E SAUDE E
MEDICINA DO TRABALHO
ENFERMEIRO PÓS GRADUADO EM APH E ENFERMEIRO DO
TRABALHO
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
COORDENADOR E TUTOR DO PROGRAMA PARA

CAPACITAÇÃO DE INSTRUTORES BRIGADA CONSUTORIA
HOJE COORDENADOR DO PRIMEIRO CURSO DE TÉCNICO EM
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DO BRASIL
11 9 4760-1155

CNPJ Nº 20.219.492/0001-18 CCM Nº 4.979.931-2
Coordenador e Professor
Responsável Técnico pelas
Certificações emitidas nos
Cursos da Brigada
Consultório

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