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Organização

Francinalda Maria Rodrigues da Rocha


Samuel Pires Melo

CIÊNCIA
PRÁT ICA:
DA AÇÃO À REFLEXÃO

Volume I
6º ao 9º ano
Fundamental
CIÊNCIA
PRÁT ICA:
DA AÇÃO À REFLEXÃO
Organização
Francinalda Maria Rodrigues Rocha
Samuel Pires Melo

CIÊNCIA
PRÁT ICA:
DA AÇÃO À REFLEXÃO

Volume I
6º ao 9º ano
Fundamental
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ Ficha técnica
Universidade Federal do Piauí
Reitor Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Gildásio Guedes Fernandes Campus Ministro Petrônio Portella
Bairro: Ininga
Cidade: Teresina| Piauí | Brasil
Vice-Reitor CEP: 64.049-550
Viriato Campelo E-mail: sociologia_mest@ufpi.edu.br
Website: http://www.posgraduacao.ufpi.br//PPGS
Superintendente de Comunicação
Fenelon Martins da Rocha Neto Reitor
Dr. Gildásio Guedes Fernandes
Editor
Cleber de Deus Pereira da Silva Vice-Reitor
Dr. Viriato Campelo
EDUFPI - Conselho Editorial Pró-Reitor de Ensino de Pós-Graduação
Cleber de Deus Pereira da Silva (presidente) Dr. Helder Nunes da Cunha
Cleber Ranieri Ribas de Almeida
Gustavo Fortes Said Diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras
Nelson Juliano Cardoso Matos Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade
Nelson Nery Costa
Viriato Campelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Wilson Seraine da Silva Filho Dr. Francisco de Oliveira Barros Junior

Conselhos Editoriais
Consultores ad hoc convidados
nomes professroes

Organizadores
Francinalda Maria Rodrigues da Rocha
Samuel Pires Melo

Editora da Universidade Federal do Piauí - EDUFPI Autores


Fabiana da Cruz Araújo
Campus Universitário Ministro Petrônio Portella Francinalda Maria Rodrigues da Rocha
CEP: 64049-550 - Bairro Ininga - Teresina - PI - Brasil Francisco de Assis Pereira da Silva
Gabriela Rocha Araujo
Hérica Tanhara Souza da Costa
Todos os direitos reservados aos organizadores. Iara Silva Araújo
Ivani de Araújo Costa
Jefferson de Andrade Costa
Jordania Nunes Cardoso
Madalena Santos das Chagas
Mariana Sampaio Seixas
Raiane de Araujo Oliveira

Professores Pareceristas
Profa. Ma. Bruna Brito Santos
Profa. Dra. Maria Gardênia Sousa Batista
Profa Ma. Mª Iracema Barbosa Moura
Prof. Me. Paulo Lopes Sobrinho

Revisão Técnica
Francisco Machado

FICHA CATALOGRÁFICA
Universidade Federal do Piauí
Biblioteca Professor Cândido Athayde

C569 Ciência prática: da ação à reflexão, volume 1: 6º ao 9º anos fundamental


[recurso eletrônico] / organizado por Francinalda Maria Rodrigues da Rocha e
Samuel Pires Melo. -- Teresina: EDUFPI,
2021.

284 p. : il. color 1 eBook.


ISBN: 978-65-5904-128-2
Inclui Referências

Livro Digital em formato PDF


1. Ensino de Ciências. 2. Ensino Básico. I. da Rocha, Francinalda
Maria Rodrigues (org.). II. Melo, Samuel Pires (org.). III. Título.
CDD 372.35
09 PREFÁCIO
SUMÁRIO
6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATÉRIA E ENERGIA
13 Classificação das Misturas
16 Conhecendo as Transformações Químicas
19 Experimento de Filtração
22 Destilação do Petróleo
25 Materiais Sintéticos X Meio Ambiente

VIDA E EVOLUÇÃO
33 Construção de Células Animais
36 Bonecos dos Sistemas
41 Neurônios Sensitivos
44 De Olho no Olho
47 Mistério da Sustentação
51 Amarelinha das drogas

TERRA E UNIVERSO
58 O Ovo e as Camadas da Terra
61 Montando uma Rocha
70 A Forma da Terra
74 Simulação do Eclipse Lunar
78 Construção de um Gnômon

7° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATÉRIA E ENERGIA
84 Gira-gira Pião
87 Desvendando a Temperatura
90 Garrafa Térmica Caseira
94 Café com Leite Equilibrado
97 Tabuleiro das Máquinas
103 Linhas de Montagem

VIDA E EVOLUÇÃO
108 Tour nos Ecossistemas
111 Impactos X Ecossistema
114 Doenças Hídricas?
123 Importância da Vacinação
127 Revolução Tecnológica

TERRA E UNIVERSO
131 Vamos Testar o Ar?
136 Planeta Estufa
140 Estações da Camada de Ozônio
144 Fenomenais Placas Tectônicas
147 Pangeia: a Origem
8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATÉRIA E ENERGIA
151 Júri Simulado
156 Montagem de um Circuito Elétrico
159 Transformando Energia
163 O Consumo de Energia nos Eletrodomésticos
166 Pesquisando, Aprendendo e Agindo
169 Verdadeiro Ou Falso?

VIDA E EVOLUÇÃO
175 Gerando Descendentes
179 O Descobrir da Puberdade
183 De Olho na Prevenção
188 Conhecendo as ISTs
191 Estude o Meu Caso

TERRA E UNIVERSO
197 Lua de Fases
200 Recriando Eclipses
203 Simulando Rotação e Translação
206 Circulação Atmosférica
209 Vai Chover Hoje?
212 Vamos Conhecer as Alterações Climáticas?

9° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATÉRIA E ENERGIA
217 Transformações da Matéria
220 Reagentes e Produtos
224 Construindo Átomos e Moléculas da Sucata
227 Disco de Newton
230 Telefone Sem Fio
233 Quiz da Radiação

VIDA E EVOLUÇÃO
239 Engenharia da Célula
243 Extração de DNA Humano
247 Tabuleiro Evolucionista
253 Bicos de Pássaros
256 Turismo na Sala de Aula
260 Oficina de Produção de Lixeiras

TERRA E UNIVERSO
264 O Sistema Solar em Escala
268 Astronomia Indígena
273 Morando em Outro Planeta
278 Estrela em Evolução
PREFÁCIO

Caro leitor, tenho certeza que alguns livros de Ciências de seu interesse, já o deixaram
inquieto ao se revelarem com conteúdos cansativos, complexos e muito subjetivos e certa-
mente não chegaram a despertar interesse porque você era sempre um expectador.
Aqui NÃO!!! Aqui, você é convidado a fazer parte e experienciar, vivenciar e refletir sobre
ciências de uma forma alfabetizante. Tomando por base o perfil dos organizadores e autores
das atividades práticas em Ciências deste livro, neste espaço, certamente é garantida a sen-
sação prazerosa de fazer ciência em cada prática sugerida,
O presente livro traz informações e conhecimentos dentro do ensino de ciências e desti-
na-se a princípio aos educadores e alunos do ensino básico do sexto ao nono ano. Apresenta
práticas de ciências construídas a partir das experiencias de alunos estagiários da Licenciatura
em Ciências Biológicas, bem como de professores da área. Optou-se por definir como base
para elaboração das temáticas envolvidas em cada atividade prática de ciências a BNCC (Base
Nacional Comum Curricular), a partir de seus eixos temáticos quais sejam: matéria e energia,
vida e evolução e terra e universo. Em cada prática sugerida percebe-se o zelo pelo encontro
com a ciência de forma clara, simples, objetiva, reflexiva porem sem rodeios, ou seja, um mer-
gulho na ciência de forma contextualizada a partir do cotidiano. As perguntas, as reflexões e
as curiosidades de cada prática nos levam a desejar saber mais sobre o assunto investigado,
e desta forma aos poucos também seremos protagonistas da atividade, assim estaremos
fazendo ciência, porque não dizer cientifizando. Afinal, como fazer ciência? A resposta está
na atitude de se apropriar desta sistematização de conhecimentos que foram adquiridos por
meio de um método cientifico, experienciar, buscando conexões com o dia a dia, e neste livro
alunos e professores e interessados são chamados a este agir.
Não vamos perder tempo, vamos aproveitar a oportunidade e cientifizar, afinal quem
disse que não podemos???!!

Profa. Dra. Francilene Leonel Campos


Profa. Associada do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFDPar
DICAS PARA O (A) PROFESSORA (A)
NO USO DAS AT IVIDADES

• Fique atento (a) às atividades que precisarão de materiais a


serem organizados com antecedência;

• Oriente os estudantes durante a atividade, buscando sanar as


possíveis dúvidas;

• O ideal é que as atividades sejam aplicadas antes ou depois do


conteúdo a ser trabalhado em sala de aula;

• Faça um alerta que os materiais utilizados nas atividades não


deverão ser ingeridos;

• Quando necessário pedir a colaboração dos estudantes para


trazerem materiais para aulas práticas;

• Fique à vontade para adaptar as atividades propostas.

Os (as) Autores (as)


6
Mat é r i a
e Energia
13

Classificação
das Misturas

ÓLEO E ÁGUA ÁGUA E AREIA, ÁGUA E GELO, SAL, ÁGUA


ÁLCOOL E SAL ÁLCOOL ÓLEO E ÓLEO

CONTEÚDO

Misturas homogêneas e heterogêneas

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura


de dois ou mais materiais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.)
14

INT RODUÇÃO
As misturas podem ser encontradas na natureza no cotidiano. São formadas por uma ou mais
substâncias, possuem composições químicas variadas e podem ser divididas em dois grupos:
misturas homogêneas e heterogêneas. Na mistura homogênea, não é possível diferenciar
as substâncias presentes. Ela apresenta apenas uma fase e é caracterizada por possuir um
solvente contendo um ou mais solutos dissolvidos, são exemplos: água e açúcar, água e sal.
A mistura heterogênea apresenta duas ou mais fases. Nela é possível verificar as substâncias
ou componentes presentes a olho nu ou utilizando o microscópio. São exemplos: água e óleo,
água e areia.

OBJET IVO
Discutir sobre os aspectos que classificam os diferentes tipos de misturas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como os elementos se combinam para formar diferentes tipos de misturas?

MAT ERIAIS
Água, Areia, Óleo, Álcool, Sal, Cubos de gelom, (24) recipientes transparentes ou copos
descartáveis, (4) colheres descartáveis, (1) fita adesiva, Papel, Caneta,, Pincéis para escrever
Roteiro prático.

PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes, a turma deve ser dividida em grupos com mínimo de três a seis estudantes;
• Todos os grupos devem trazer seus materiais com antecedência.

ROT EIRO PRÁT ICO:


Identifique cada recipiente com as etiquetas;
Misture as substâncias. Caso precise de uma colher, utilize-a. E classifique os resultados
encontrados em seus cadernos;
1. óleo e álcool;
2. água e sal;
3. óleo e água;
4. água e álcool;
5. areia, água e óleo;
6. gelo, sal, água e óleo.

RESPONDA À SEGUINT E PERGUNT A EM SEU CADERNO:


Qual a função da água em cada uma das misturas?

REFERÊNCIAS
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.

PRIOLLI, T. M. Plano de aula - preparando misturas caseiras com uma fase. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/1815/preparando-misturas-caseiras-com-uma-fase. Acesso em: 08 de junho
de 2020.
15

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Que outras misturas além dessas trabalhadas você encontra no seu


dia a dia?

2. O soro fisiológico é um tipo de mistura? Qual?

3. Há misturas que fazem bem para o nosso organismo e que utilizamos


no nosso dia a dia, como o feijão e o arroz.

4. Por que será que esse exemplo de mistura do arroz e feijão faz bem
para o nosso organismo?

Curiosidades

• O ar atmosférico é considerado uma mistura homogênea


gasosa, formado de nitrogênio, oxigênio, gás carbônico
e outros gases.

• A água do mar é uma mistura homogênea que é


constituída de água e sais minerais.
16

Conhecendo as
transformações químicas

CONTEÚDO

Transformações químicas

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

EF06CIO2: Identificar evidências de transformações químicas


a partir do resultado de misturas de materiais que originam
produtos diferentes dos que foram misturados (mistura de
ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre com
bicarbonato de sódio etc.).
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INT RODUÇÃO
As transformações da matéria podem ocorrer de dois tipos: físicas e químicas. Nas
transformações químicas, substâncias são transformadas e outras são formadas. As substâncias
transformadas são chamadas de reagentes e as formadas, de produtos. As transformações
químicas podem ser estimuladas pelo calor, ação mecânica, junção de substâncias, eletricidade
e luz. A modificação da cor, alteração no odor, mudança de temperatura, densidade, liberação
de gás e aparecimento de chama ou luminosidade são evidências que podem ser observadas
para indicar se ocorreu ou não alguma transformação química em um dado sistema.

OBJET IVO
Analisar diferentes evidências das transformações químicas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível identificar a ocorrência de uma transformação química?

MAT ERIAIS
(1) comprimido efervescente, (7) copos transparentes, (1) copo com água, (1) copo com leite
integral, (1) garrafa térmica, (1) copo de vinagre, (1) colher de plástico, (1) copo com bicabornato
de sódio, (1) copo com detergente, (1) copo com água sanitária, Roteiro prático.

PROCEDIMENT OS
• Organize quatro bancadas ou mesas com os materiais abaixo:
1. Um comprimido efervescente e meio copo de água;
2. Meio copo de vinagre e meio copo de leite integral (não é necessário ferver o leite, somente
esquentá-lo e colocá-lo em uma garrafa térmica);
3. Meio copo de água sanitária e meio copo de detergente colorido;
4. Meio copo de bicarbonato de sódio, meio copo de vinagre e uma colher.
• Divida a turma de acordo com o número de bancadas, distribua os roteiros e leia com os
grupos.

ROT EIRO PRÁT ICO:


Realize o experimento a seguir e classifique os resultados observados em seus cadernos;
Grupo 1: Dissolva um comprimido efervescente em água;
Grupo 2: Adicione vinagre em um copo contendo leite integral;
Grupo 3: Adicione água sanitária em um copo com detergente colorido;
Grupo 4: Misture bicarbonato de sódio em um copo contendo vinagre.

RESPONDA À SEGUINT E PERGUNT A EM SEU CADERNO:


Como você será capaz de indicar se está ocorrendo ou não uma
transformação química?
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Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Que tipo de transformação química ocorre na queima da madeira?

2. De que forma podemos observar a ação de transformações químicas nas


plantas?

3. Quais evidências físicas existentes no preparo de pães e bolos podem nos


ajudar a identificar a presença de transformações químicas?

4. Qual a importância das transformações químicas e como elas podem ser


observadas no nosso dia a dia?

Curiosidades

• A fotossíntese das plantas é um exemplo de transformação química pela


ação da luz, em que o dióxido de carbono e a água são transformados
em oxigênio e glicose.
• Se deixarmos um ferro exposto ao ar livre, ele vai sofrer transformação
química, devido ao oxigênio.
• Se for exposto em um período de tempo longo, aparecerá à ferrugem.

REFERÊNCIAS
BORELI, F. H. Plano de aula (Identificando transformações irreversíveis). Revista Nova Escola, 2020. Disponível em:
< https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2029/identificando-transformacoes-irreversiveis>. Acesso em: 08,
jun de 2020.
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.
HÜBL, J.C. Caderno de atividades investigativas para ensino de ciências. Joinville, SC: Udesc, 2019.
RUSSEL, J.B. Química Geral. Vol 1, 2 ed. São Paulo: Editora Pearson: Makron Books, 1994.
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Experimento de Filtração

CONTEÚDO

Métodos de separação para misturas

TEMPO SUGERIDO:

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI03): Selecionar métodos mais adequados para a separação


de diferentes sistemas heterogêneos a partir da identificação de
processos de separação de materiais (como a produção de sal de
cozinha, a destilação de petróleo, entre outros).
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INT RODUÇÃO
As substâncias ou componentes de uma mistura podem ser separados por meio de técnicas
que são escolhidas de acordo com as características da mistura ou dos seus componentes,
como: estado físico, propriedades das substâncias e o número de fases. Para a separação de
misturas heterogêneas do tipo sólido-sólido, são utilizadas técnicas como: catação, ventilação
e dissolução. Para a separação de sólido e líquido ou líquido e líquido, é utilizada a filtração e a
centrifugação. Para a separação de misturas homogêneas, utiliza-se a destilação para separar
os componentes com pontos de ebulição diferentes. Já para a separação de substâncias sólidas
presentes no líquido ou gás, utiliza-se a filtração com auxílio de filtros porosos.

OBJET IVO
nalisar os métodos de separação de diferentes sistemas heterogêneos no cotidiano.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Para que é necessário separar as misturas?

MAT ERIAIS
(1) garrafa com água e areia (deve ser etiquetada com o nome mistura heterogênea); (1) funil
de plástico; (1) filtro de papel coador de café; (2) copos plásticos transparentes; Roteiro prático.

PROCEDIMENT OS
• Todos os materiais devem ser organizados para a produção de kits para cada grupo;
• Separe a turma em cinco grupos de três a seis estudantes e distribua os materiais.

ROT EIRO PRÁT ICO:


• Monte o sistema com o primeiro copo + funil + papel filtro;
1. Agite a garrafa com a mistura heterogênea;
2. Despeje uma quantidade do líquido da garrafa dentro do segundo copo;
3. Despeje o líquido colocado no segundo copo no funil e espere a água ser filtrada (se houver
acumulação de areia no copo, coloque uma pequena quantidade de água no segundo copo
e transfira para o funil);

RESPONDA À SEGUINT E PERGUNT A EM SEU CADERNO:


Quais os tipos de misturas que foram abordadas no experimento? Como você chegou
a essa conclusão?

REFERÊNCIAS
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.

PRIOLLI, T. M. Plano de aula - uso da destilação e filtração na separação de misturas. Nova Escola.
Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2395/uso-da-destilacao-e-filtracao-na-separacao-
de-misturas. Acesso em: 08 de junho de 2020.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Você já observou alguém utilizando o método de filtração em sua


casa? Como? Para quê?

2. Qual a importância dos métodos de separação de misturas para o


nosso cotidiano?

3. A água do mar é um tipo de mistura? Qual?

4. Você conhece outros exemplos de misturas que podemos utilizar


para separar seus componentes wcom os métodos estudados hoje?
Quais são elas?

Curiosidade

• A traqueia e os brônquios ajudam na filtração do ar


durante a respiração. Isso acontece devido à presença de
epitélio ciliado e muco que reveste essas vias aéreas e que
tem papel importante de impedir a chegada de materiais
estranhos nos alvéolos (estrutura interna dos pulmões,
parte final, onde o ar deve chegar).
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Destilação do Petróleo

GLP
20°C

NAFTA
70°C

GASOLINA
120°C

QUEROSENE
170°C

ÓLEO
DIESEL
PETRÓLEO 270° C
BRUTO

ÓLEO
COMBUSTÍVEL
AQUECIDO 600° C

RESÍDUO/ASFALTO

CONTEÚDO

Métodos de separação de misturas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI03): Selecionar métodos mais adequados para


a separação de diferentes sistemas heterogêneos a
partir da identificação de processos de separação
de materiais (como a produção de sal de cozinha, a
destilação de petróleo, entre outros).
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INT RODUÇÃO
A destilação fracionada é uma técnica adotada para realizar a separação dos componentes
do petróleo por meio da temperatura, utilizando uma torre de fracionamento que é conectada
a um balão de destilação. Essa torre permite a saída da substância com menor ponto de
ebulição. Os equipamentos
necessários para esse método são: Termômetro, Condensador, Torre de fracionamento e
Balão de destilação. A fração da gasolina, do óleo diesel e resíduos são exemplos das frações
obtidas nessa técnica.

OBJET IVO
Analisar o processo de destilação fracionada do petróleo.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos separar os componentes do petróleo?

MAT ERIAIS
(2) folhas de EVA laranja; (1) folha de EVA preta e branca; (2) folhas de papelão; (1) rolo de
fita adesiva; Cola de isopor; Papel A4 colorido; Impressão dos nomes de todos os elementos
e as temperaturas de cada um.

PROCEDIMENT OS
• Para a produção do material, divida a quantidade de papelão para a produção da base dos
quatro modelos didáticos.
• O papelão deverá ser a base para colar o EVA laranja, é ideal deixar uma parte do papelão sem
ser coberto pelo Eva para colar as setas e para que os estudantes coloquem os componentes
e as temperaturas equivalentes.
• Para a produção das setas, utilize o Eva preto e produza sete setas que facilitarão a indicação
dos componentes, agora a decoração da coluna fica a seu critério e como sugestão deixamos
a imagem do modelo;

• Divida a turma em quatro grupos de seis a quatro estudantes e entregue os kits com:
1. Base do Modelo pronta,
2. Fita adesiva,
3. Impressão dos nomes de todos os elementos e as temperaturas de cada um;
4. Explique aos grupos que o objetivo do jogo é preencher a coluna de destilação fracionada,
levando em consideração a temperatura e a posição em que cada uma das frações do petróleo
é coletada.
• Ganha a atividade o grupo que montar primeiro o modelo didático.

RESPONDA ÀS SEGUINT ES PERGUNT AS EM SEU CADERNO:


Por que alguns constituintes estão na parte superior da coluna?
Qual a relação da destilação simples com a destilação fracionada do petróleo?
24

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Você conhece materiais provenientes do petróleo?

2. O que aconteceria se o petróleo não passasse pelo processo de destilação?

3. É possível utilizar a gasolina sem expor o petróleo ao método estudado?

4. Podemos utilizar outro método para a separação dos componentes do petróleo?


Por quê?

5. Se o petróleo desaparecer do nosso planeta, quais as consequências diretas no


nosso cotidiano?

6. Quais os impactos ambientais causados pelo uso excessivo do petróleo e seus


derivados?

Curiosidades

• O petróleo é utilizado na fabricação de plásticos, calçados, cosméticos


e inúmeros produtos;

• A exploração e produção industrial do petróleo pode causar danos ao


ecossistema e trazer malefícios para a fauna e flora.

• O petróleo é um combustível fóssil importante para a produção de uma


parte da energia global.

• O petróleo era utilizado para a produção de tijolos na antiga Babilônia, e


na pavimentação de estradas pelos Incas.

REFERÊNCIAS
BORELI, F. H. Plano de aula - destilação fracionada e o petróleo. Nova escola. Disponível em: https:// novaescola.
org.br/plano-de-aula/2966/destilacao-fracionada-e-o-petroleo. Acesso em: 08 de junho de 2020.
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.
MARTINS, S. S.S. et al. Produção de Petróleo e Impactos Ambientais: algumas considerações. Holos,Rio Grande do
Norte, v. 6, n. 31, 2015.
PRESS, F. et al. Para entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat et al. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
25

Materiais Sintéticos X
Meio Ambiente

CONTEÚDO

Tecnologia e meio ambiente.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI04): Associar a produção de medicamentos


e outros materiais sintéticos ao desenvolvimento
científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e
avaliando impactos socioambientais.

INT RODUÇÃO
A produção de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos é inevitável em qualquer atividade
industrial. Para cada tipo de resíduo, é designado um conjunto específico de parâmetros que
define quais os métodos de tratamento fundamentais para remover, decompor, degradar
e/ou estabilizar as impurezas existentes, visando diminuir os impactos ambientais. Quanto
maior a produção de tecnologias, maior a quantidade de energia e matérias-primas utilizadas,
resultando em um aumento abundante da utilização dos recursos naturais. Quando a taxa de
poluição é pequena, a natureza tem capacidade de se recuperar mais rapidamente. A poluição
em grandes proporções inviabiliza esse processo.

OBJET IVO
Caracterizar os impactos provocados pelas tecnologias e produção de materiais sintéticos.
26

PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais impactos sociais, ambientais e econômicos a produção de medicamentos provoca?

MAT ERIAIS
Dado (impressão da figura local izada na próxima página); 2 car tol inas brancas; 1 tubo de
cola; 1 tesoura; Caneta; Pincéis coloridos; 1 ou 2 folhas de papel A4.

PROCEDIMENT OS
1. Divida a turma em dois grupos e peça que as equipes escolham um representante;
2. Para lançar o dado (possui três lados com a frase “passa a vez” e os outros lados com os
números 2, 3 e 6), os representantes devem tirar par ou ímpar. O ganhador lança o dado e tem
direito de avançar no tabuleiro que contém 15 casas onde: 12 casas são com perguntas e três
casas com desafios que devem ser realizados pelos jogadores;
3. As equipes poderão ajudar a responder as questões do jogo de tabuleiro, localizado na
página subsequente;
4. Ganha o jogo quem conseguir alcançar a linha de chegada primeiro, e se o horário da aula for
insuficiente, ganha o jogo o grupo que tiver mais próximo da casa de chegada.

REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M. C. B.; CAVALCANTI, J. S. S. Dieta indigesta: milhares de animais marinhos estão consumindo plásticos.
Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, Curitiba, PR, v. 10, n. 5, 2016.
BICALHO, M. L.; PEREIRA, J.R. Participação Social e a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos: um estudo de caso de
Lavras (MG). Gestão & Regionalidade, v. 34, n. 100, 2018.
COSTA, D. A. M. M.; COSTA, T. S. D.; MONTEIRO, I. P. C. Danos ambientais ocasionados por navios petroleiros. Revista
do Centro de Estudos em Desenvolvimento Sustentável da UNDB- CEDS, São Luís, v.1, n. 3, 2015.
GOMES, A. P. et al. Diagnóstico do sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos do município de Passo
Fundo/RS. Revista Departamento de Aguas e Esgotos, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo,
São Paulo, n. 190, 2012.
HOPPE, T. R. G.; ARAÚJO, L. E. B. Contaminação do Meio Ambiente pelo descarte inadequado de medicamentos
vencidos ou não utilizados. Monografias Ambientais, Santa Maria, RS, v. 6, n.6, 2012.
MARTINS, S. S. S. et al. Produção de petróleo e impactos ambientais: algumas considerações. HOLOS, Natal, RN,
ano 31, v. 6, 2015.
MAZZER, C.; CAVALCANTI, O. A. Introdução à gestão ambiental de resíduos. Infarma – Ciências Farmacêuticas, v.
16, n. 11-12, 2004.
PEREIRA, SS.; CURI, RC. Modelos de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos: a importância dos catadores
de materiais recicláveis no processo de gestão ambiental. In: LIRA, W. S.; C NDIDO, G. A. (org). Gestão sustentável
dos recursos naturais: uma abordagem participativa. Campina Grande: EDUEPB, 2013.
PERSICH, J. C.; SILVEIRA, D. D. Gerenciamento de resíduos sólidos – A importância da educação ambiental no
processo de implantação da coleta seletiva de lixo – O Caso de Ijuí/RS. Revista Eletrônica em Gestão, Educação
e Tecnologia Ambiental, Santa Maria, RS, v. 4, n.4, 2011.
SANTOS, A. S. F. et al. Sacolas plásticas: destinações sustentáveis e alternativas de substituição. Polímeros: Ciência
e Tecnologia, São Carlos, SP, v. 22, n. 3, 2012.
SANTOS, T. O. D. et al. Os Impactos do Desmatamento e Queimadas de Origem Antrópica Sobre o Clima da Ama-
zônia Brasileira: Um Estudo de Revisão. Revista Geográfica Acadêmica, Boa Vista, Roraima, v. 11, n. 2, 2017.
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: do Produto Natural ao Medicamento. Porto Alegre: ARTMED, 2017.
SOUSA, A. R.; COSTA, O. S. Tecnologia e meio ambiente. Inhumas-GO: E-TEC BRASIL, 2012
27

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Você conhece algum impacto causado por essas tecnologias na


natureza? Qual?

2. Quais materiais sintéticos você usa no seu cotidiano? Qual o


impacto deles na natureza?

3. Há como substituir os materiais sintéticos por outros materiais


que não provoquem impactos na natureza?

Curiosidades

• Há embalagens que levam de 300 a 400 anos para se


degradarem completamente, enquanto o alimento que
é embalado por este plástico tem prazo de validade de
apenas seis meses, no máximo de um ano.

• Somente no final da década de 70 e início da de 80 foi


instituída no Brasil a Política Nacional do Meio Ambiente
após fortes pressões do banco mundial.

• Vários países, principalmente a Índia, vêm desenvolvendo


o plástico biodegradável que pode ser produzido para ter
a mesma durabilidade do alimento que ele armazena.
28

u ra do
Fig
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b u l eiro
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29

S E S E E
S S S S
A
P A Z PA A Z PA A Z
VE VE VE
30

QUESTÕES
PARA JOGAR
NO TABULEIRO

1- Quais impactos negativos que os resíduos produzidos pelas indústrias podem


provocar ao ambiente?
R= Podem causar poluição ambiental, podendo provocar também um desequilíbrio no
ambiente natural.

2- Quais as consequências do transporte inadequado e dos acidentes que


envolvem o petróleo?
R= Podem prejudicar a flora e a fauna, causar morte de vários animais e contaminar o
ambiente marinho.

3- O que a falta de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos pode ocasionar?


R= Pode ocasionar poluição e degradação do solo, poluição de corpos d’água e mananciais,
intensificar enchentes, ajudar na proliferação de vetores de importância sanitária e
contribuir para o risco de adquirir doenças de veiculação hídrica.

4- Os veículos, quando não recebem manutenção periódica de forma adequada,


podem permitir vazamentos de óleos lubrificantes altamente contaminados,
com metais nocivos e materiais graxos. Diante dessa informação, é correto
afirmar que a poluição causada pelos veículos afeta somente o ar? Por quê?
R= Não, pois os óleos que vazam podem ficar no asfalto ou solo e serem levados pelas
águas das chuvas e contaminar os rios, córregos ou lençóis freáticos.

5- Quais os impactos do desmatamento?


R= O desmatamento pode provocar a perda da biodiversidade, emissões de gases de
efeito estufa e alterações no clima.

6- Observe o local em que você se encontra. Cite materiais de origem sintética.


R= Canetas, carteiras e garrafas de água.

7 - O descarte errado de plástico é prejudicial ao ecossistema marinho? Por quê?


R= Sim, o plástico pode ser confundido com alimento e os animais podem acabar ingerindo.
31

8- Quais as consequências do uso exagerado da tecnologia na produção de materiais


sintéticos?
R= Aumento da quantidade de lixo, ocasionando a poluição do ar, da água e do solo.

9 - Como podemos substituir o uso de sacola de plástico?


R= Utilizar sacolas reutilizáveis, de preferência feitas de tecido a partir de material reciclável,
utilizar canudos sustentáveis, dentre outras...

10- Dê exemplos de materiais que são confeccionados a partir de materiais naturais.


R= Mobílias de madeira; roupas com tecido de lã e algodão.

11- Qual é o material natural que compõe alguns medicamentos?


R= Substâncias bioativas utilizadas em medicamentos a partir de plantas, como exemplo,
a pilocarpina usada no tratamento do glaucoma, que é obtida das folhas de espécies de
Pilocarpus.

12 Qual a relação existente entre o petróleo e a camada de ozônio?


R= O petróleo é um combustível fóssil que polui o ar com emissões de gases. Reação com o ar
atmosférico e formação de compostos que agravam o efeito estufa, prejudicando a camada
de ozônio.
32

Vi d a e
E v o lu ç ã o
33

Construção de
células animais

CONTEÚDO

As células.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI05): Explicar a organização básica das células e seu papel


como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
34

INT RODUÇÃO
A célula animal é um tipo de célula eucarionte que tem seu material genético envolvido por um
envoltório nuclear. Ela possui um núcleo delimitado e apresenta organelas como: Peroxissomos,
Lisossomos, Complexo golgiense, Mitocôndrias e Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso que
estão presentes no seu citoplasma e que ajudam no seu funcionamento.

OBJET IVO
Compreender o funcionamento da célula animal.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a organização das células pode influenciar nas funções vitais dos animais?

MAT ERIAIS
Massa de modelar; Livro didático; Tinta guache; Pal itos de dente; Materiais recicláveis;
Pincéis de pintar; Papelão; Papel crepom; Caneta; Frutas.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma com antecedência em três grupos e peça que cada um leve para a aula os
materiais que eles acreditam que possam utilizar na construção de uma célula animal;

• Cada grupo deve produzir um modelo da célula animal;

• Os grupos devem criar placas com nomes e números para identificar as organelas da célula e

construir uma tabela onde deverão escrever a função de cada organela de acordo com o
número correspondente das placas;

• Após a construção dos modelos, cada grupo deverá demonstrar para a turma o que produziu.

REFERÊNCIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9°. Edição. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2012.
35

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. As organelas possuem as mesmas funções independentemente da célula
em que está presente?

2. Quais os benefícios que as células trazem para o seu corpo?

3. O que aconteceria se uma organela deixasse de funcionar?

4. O que acontece quando as células que compõem determinado membro


do corpo morrem e não são substituídas?

Curiosidades

• O microscópio óptico proporcionou a descoberta


das células procariontes e eucariontes, e a
elaboração da teoria que aponta que todos os
seres vivos são constituídos por células.

• Supõe-se que as células eucariontes tiveram


origem a partir de células procariontes.
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Bonecos dos sistemas

Fonte: FREEPINK COMPANY, 2021, online.

CONTEÚDO

Os sistemas do corpo humano.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI06): Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou


modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo
arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização.
37

INT RODUÇÃO
O corpo humano é constituído por vários sistemas que atuam juntos para manter o
funcionamento ideal do organismo. Possui os seguintes sistemas: Nervoso, Cardiovascular,
Urinário, Digestório, Muscular, Respiratório, Reprodutor, Esquelético, Tegumentar, Sensorial,
Endócrino e Imunitário.

OBJET IVO
Analisar as funções e as interações entre os sistemas do corpo humano.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como se dá a escolha de um órgão humano para transplante?

MAT ERIAIS
Papelão; Impressão em A4 das imagens da página seguinte; Lápis de cor ou outros materiais
para colorir; Tesoura; Cola; Roteiro prát ico.

PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de estudantes da turma;
• Todos devem produzir o seu boneco dos sistemas;
• Entregue os materiais para cada estudante.

ROT EIRO PRÁT ICO


1. Pinte as imagens que recebeu;
2. Recorte as imagens no formato de um corpo humano;
3. Cole as imagens no papelão;
4. Identifique os sistemas com seus nomes e suas funções.
38

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Você conhece alguma doença que acomete os sistemas
estudados? Qual?

2. Por que a falha de um órgão pode atrapalhar o funcionamento


de um sistema?

3. Qual a importância da interação entre os sistemas do corpo


humano?

4. Qual a importância de estudar os sistemas do corpo?

Curiosidades

• O vírus HIV causador da AIDS, afeta o sistema imunológico do indivíduo


tornando-o vulnerável a doenças oportunistas que podem acometer
alguns sistemas do corpo humano.

• A Osteoporose é uma doença considerada como um grave problema de


saúde pública. Afeta o tecido ósseo, enfraquece os ossos tornando-os
mais suscetíveis a fraturas.

• Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença rara conhecida como


“autoimune” que se caracteriza pela presença de autoanticorpos que
atacam os antígenos, ou seja, são produzidos anticorpos que atacam
nossas próprias células. Pode afetar órgãos e sistemas do corpo.

• A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta o


sistema nervoso central. Provoca tremores e alterações nos movimentos
que podem interferir nas atividades do dia a dia.
39

Fonte: FREEPINK COMPANY, 2021, online.


40

REFERÊNCIAS
ANDRADE, S. A. F. D. Osteoporose: um problema de saúde pública. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, São Paulo,
v. 12, n. 28, 2015.
COSTA, L. M. D.; COIMBRA, C. C. B. E. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Incidência e Tratamento em Mulheres. Revista
UNINGÁ Review, Maringá, PR, v. 20, n. 1, 2014.
FILHO, E. P. D. A.; PEREIRA, F. C. F. Anatomia geral. Sobral: INTA, 2015.
FREEPINK COMPANY, S. L. Recursos gráficos para todos. Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-premium/
colecao-sistema-do-corpo-humano_840099.htm. Acesso em: 28 de julho de 2021.
GALINDO, C. V. F.; VEIGA, R. K. A. Características Clínicas e Diagnósticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma
revisão. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiás, Goiânia, v. 7, n. 4, 2010.
GOUVÊA, D. et al. Doença de Parkinson - Uma revisão da literatura. Revista Científica Multidisciplinar das Facul-
dades São José - Ciência Atual, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, 2015.
GUARNIERO, R.; OLIVEIRA, L. G. Osteoporose: atualização no diagnóstico e princípios básicos para o tratamento.
Revista Brasileira de Ortopedia, v. 39, n. 9, 2004.
JÚNIOR, B. J. D. N. Anatomia humana sistemática básica. Petrolina- PE: UNIVASF, 2020.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
LOURES, M. A. R. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico e tratamento da Osteo-
porose em Homens. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 57, n. 2, 2017.
MENEZES, A. M. F. et al. Perfil epidemiológico das pessoas soropositivas para HIV/AIDS. Revista de Enfermagem
UFPE Online, Recife, v. 12, n. 5, 2018.
SANTOS, A. T. O. et al. Novos avanços relacionados ao HIV/AIDS. Revista Enfermagem Contemporânea, Salvador,
v. 1, n. 1, 2012.
SANTOS, G. C. D. P. D. et al. A Osteoporose e seu acometimento em idosos e sua relação com as quedas. Revista
Saúde em Foco, Teresina, PI, n. 9, 2017.
SILVA, D. A. R. Fatores associados à infecção pelo HIV entre os usuários da testagem rápida anti-HIV em Porto
Alegre-RS. Orientadora: Luciana Barcellos Teixeira. 2015. 95 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
VALCARENGHI, R. V. et al. O cotidiano das pessoas com a doença de Parkinson. Revista Brasileira de Enfermagem-
REBEn, Brasília, v. 71, n. 2, 2018.
VARGAS, K. S.; ROMANO, M. A. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Aspectos Epidemiológicos e Diagnóstico. Revista
Salus, Guarapuava, PR, v. 3, n. 1, 2009.
WERNECK, A. L. S. Doença de Parkinson: Etiopatogenia, clínica e terapêutica. Revista Hospital Universitário Pedro
Ernesto, UERJ, Rio de Janeiro, ano 9, 2010.
41

Neurônios sensitivos

CONTEÚDO

Sistema Nervoso.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI07): Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação


das ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de
suas estruturas básicas e respectivas funções.
42

INT RODUÇÃO
A medula espinhal e o encéfalo são os centros de controle do sistema nervoso. O sistema
nervoso é uma rede de bilhões ou trilhões de células nervosas que estão conectadas e
ordenadas formando um sistema de controle rápido para o corpo humano. Os neurônios ou
células nervosas podem conduzir rapidamente sinais elétricos e, às vezes, até remotamente.
Os receptores sensoriais que estão espalhados pelo corpo fiscalizam constantemente as
condições do meio externo e interno, enviando as informações ao longo dos neurônios
sensoriais para o sistema nervoso central, onde se integram aos reflexos neurais.

OBJET IVO
Perceber como os neurônios sensitivos agem quando estimulados.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o corpo é capaz de responder tão rápido a determinados estímulos?

MAT ERIAIS
Lápis; Caderno.

PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de duplas;

• Divida a turma em duplas e peça que um dos componentes feche os olhos;

• Peça que o outro componente passe a ponta do lápis no dedo indicador do seu colega de
dupla que se encontra de olhos fechados;

• Solicite que o estudante abra os olhos e que toque o local tocado anteriormente pelo seu
colega com o auxílio do lápis;

• As duplas deverão inverter de papel;

• O estudante que foi tocado anteriormente deve passar a ponta do lápis na região do antebraço

daquele que se encontra de olhos fechados;

• Peça que o estudante abra os olhos e que toque o local tocado anteriormente pelo seu colega

com o auxílio do lápis.

Responda à seguinte pergunta em seu caderno:


Por que é mais fácil acertar o local tocado no dedo do que no antebraço?

REFERÊNCIAS
EXPERIMENTO Sistema nervoso (neurônios sensitivos) [S.I.s.n]. Vídeo (4 min 44 s). Publicado pelo canal Profa
Renata Fernandes. Disponível em: https://youtu.be/hf2haRlQP0A. Acesso em: 18 de junho de 2020.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
43

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Os neurônios sensitivos recebem apenas estímulos produzidos fora do
corpo? Por quê?

2. Você conhece alguns exemplos de condições do meio externo que são


monitoradas pelos receptores sensoriais? Quais?

3. O que aconteceria com o funcionamento do organismo humano se não


tivesse o sistema nervoso?

4. Qual a importância dos receptores sensoriais para os animais?

Curiosidades

• O encéfalo é conhecido como a sede da alma e é uma


característica que nos distingue dos outros animais.

• A síndrome Guillain-Barré, é uma doença que afeta


tanto os neurônios sensoriais como também os motores
somáticos.

• Privar os bebês de informações sensoriais, faz com


que o sistema nervoso não receba estímulo e leve a um
retardo no desenvolvimento
44

De olho no olho

CONTEÚDO

A visão.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI08): Explicar a importância da visão (captação e interpretação


das imagens) na interação do organismo com o meio e, com base no
funcionamento do olho humano, selecionar lentes adequadas para a
correção de diferentes defeitos da visão.
45

INT RODUÇÃO
A visão resulta na tradução de uma imagem mental, através do processo que ocorre quando a
luz reflete nos objetos em nosso meio externo. O olho é um órgão sensorial, que foca a luz sobre
uma superfície sensível a ela, que faz uso de uma lente e uma abertura chamada pupila, a qual
ajusta seu tamanho para modificar a quantidade de luz que entra. Quando a luz penetra em
nossos olhos, ela sofre refração ao passar pela córnea e a lente. Os raios de luz paralelos que
atingem a lente côncava serão refratados em um feixe mais amplo e os raios paralelos que
refletem na lente convexa dobram-se para dentro e se concentram em um ponto e convergem
os raios de luz.

OBJET IVO
Compreender a importância da visão humana.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos perceber se estamos com problemas de visão?

MAT ERIAIS
Anel; Tapa-olhos de TNT.

PROCEDIMENT OS
• A quantidade de tapa-olhos deve ser de acordo com a quantidade de duplas;
• Divida a turma em duplas e peça que todos os componentes fechem os olhos. Estique o braço
esquerdo e aponte o dedo indicador para a direita;
• Peça que os componentes da dupla tentem aproximar lentamente a ponta do seu dedo
indicador no dedo indicador do seu parceiro sem mover a cabeça;
• Solicite que todos os componentes das duplas coloquem o tapa-olho e que um deles continue
apontando o dedo enquanto o outro tenta colocar um anel no seu dedo indicador;
• Lembrando que não podem mexer a cabeça e que somente um olho deve estar vendado.

Responda à seguinte pergunta em seu caderno:


Por que é muito mais fácil tocar os dedos indicadores e colocar o anel
com os dois olhos abertos?
Por que mover a cabeça ajuda?

REFERÊNCIAS
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7 ed. Artmed Editora Ltda, 2017.
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e Fisiologia de Seeley. 10 ed. Artmed AMGH Editora Ltda, 2016.
DOIS olhos. Ciênsação. Disponível em:https://www.ciensacao.org/experimento_mao_na_massa/e5005b_twoEyes.
html. Acesso em: 18 de junho de 2020.
46

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Será que o seu olho esquerdo vê a mesma coisa que o olho direito?

2. Como podemos preservar a saúde dos nossos olhos?

3. Utilizar notebook e celular por um longo período pode causar


problemas oculares? Quais?

4. Podemos visualizar as coisas ao nosso redor somente com um


olho saudável?

5. Você conhece doenças que acometem a nossa visão? Quais?

Curiosidades

• A maioria dos sonhos acontecem em um período chamado de sono do


movimento rápido dos olhos (REM). Onde há uma movimentação dos
olhos para a parte anterior das pálpebras fechadas.

• Nem todas as pessoas veem o mesmo tom de vermelho, por causa de


uma pequena diferença na proteína opsina vermelha, resultando em
uma absorção diferente desse pigmento.

• A abertura da pupila dilata até 8 mm quando estamos no escuro, com


isso o diâmetro pupilar aumenta cerca de 28 vezes.
47

Mistério da Sustentação

CONTEÚDO

Sistema ósseo.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI09): Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação


dos animais resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo
e nervoso.
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INT RODUÇÃO
O esqueleto humano serve de suporte para as partes moles. Atua na proteção dos órgãos vitais
que se encontram nas caixas craniana, torácica e no canal raquidiano. Comporta e preserva
a medula óssea, garante apoio aos músculos esqueléticos, convertendo suas contrações em
movimentos úteis e estabelece um sistema de alavancas que aumenta as forças geradas na
contração muscular. Além disso, os ossos servem como depósito de cálcio, fosfato e outros íons.
Para a movimentação dos animais vertebrados, os ossos interagem com o sistema muscular
e nervoso.

OBJE T IVO
Identificar as diferentes funções do sistema ósseo.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o sistema ósseo ajuda nas nossas atividades diárias?

MAT ERIAIS
Imagens: (1) e (2) impressas, localizadas na página anterior; (2) ossos de galinha (prefira os
mais finos); Vinagre; 1 Recipiente de vidro ou plástico; Luvas descar táveis.

PROCEDIMENT OS
• Realize com antecedência o experimento dos ossos no vinagre;
• Organize três bancadas ou mesas e coloque sobre elas as instruções de cada estação;

Bancada I: Na figura 2 (disponível no final desta página), observe as imagens e discuta com
seus colegas qual função do nosso esqueleto que está representada nelas;

Bancada II: Figura 3 (disponível no início da próxima página);

Bancada III: Os ossos do experimento.

• Divida a turma em grupos de cinco estudantes;


• Os grupos devem passar pelas três bancadas (estações) e desvendar as funções. Cada grupo
deve permanecer apenas cinco minutos em cada bancada;
• Observação: Os estudantes deverão realizar os movimentos propostos na segunda estação e
tocar nos ossos presentes na terceira bancada.
• O aluno deve anotar em seu caderno o que foi observado e responder às seguintes perguntas:
• Quais as funções observadas? Como chegaram a essa conclusão?

REFERÊNCIAS
FREEPINK COMPANY, S. L. Recursos gráficos para todos. Disponível em: https://www.freepik.com/ premium-vector/ /
uman-skeleton-structure-skull-spine-rib-cage-plevis-joint--anatomy-medicine-3d-icon-set_7565417.htm#page=1&
query=spine&position=20&from_view=keyword. Acesso em: 28 de julho de 2021.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica texto atlas. 10 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
49

Figura 2: Diferentes imagens de parte do esqueleto.

Fonte: FREEPINK COMPANY, 2021.

Figura 3: imagens de músculos

Fonte: SANTOS, 2021.

SANTOS, V. S. Sistema locomotor. Escola Kids. Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/ciencias/sistema-locomotor.


htm. Acesso em: 28 de julho de 2021.
SÍRIO, Otávio José. Plano de aula (Conhecendo o sistema ósseo). Revista Nova escola.Disponivel em < https://novaescola.
org.br/plano-de-aula/2408/conhecendo-o-sistema-osseo> Acesso em 18, jun de 2020.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7 ed. Artmed Editora Ltda, 2017.
50

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Como seria nossa estrutura se não tivéssemos ossos?

2. Poderíamos nos movimentar apenas com o auxílio do sistema


muscular? Por quê?

3. Em quais situações do seu cotidiano você pode observar as


funções dos ossos?

4. Existe alguma relação entre os movimentos do corpo e o sistema


nervoso?

5. Poderíamos contrair os músculos involuntariamente sem o


sistema nervoso?

Curiosidades

• A medula óssea é toda vermelha no recém-nascido por causa da grande


quantidade de hemácias e pelo fato de a produção de células do sangue
ser muito frequente.

• O tecido ósseo é plástico e resistente às pressões, por isso pode


remodelar sua estrutura interna, como resposta a alterações do
esforço a que está sendo submetido. Essa propriedade (plasticidade)
é diretamente responsável pelo sucesso dos “aparelhos” ortodônticos
em alinhar os dentes.
51

Amarelinha
das Drogas

CONTEÚDO

Sistema nervoso e o uso de drogas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI10): Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode


ser afetado por substâncias psicoativas.
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INT RODUÇÃO
As drogas causam alterações no funcionamento do organismo. Existem diferentes drogas que
agem no sistema nervoso, alterando seu funcionamento, como as drogas depressoras, que
diminuem a atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) e causam sonolência. E também as
drogas estimulantes, que aumentam a atividade do Sistema Nervoso Central, deixando as
pessoas mais agitadas.

OBJE T IVO
Compreender a importância da visão humana.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos perceber se estamos com problemas de visão?

MAT ERIAIS
TNT; Papelão; Tinta Guache; Folhas de jornais ou revistas; Tesoura; Cola; Pedras

PROCEDIMENT OS

Etapa I: produzir duas amarelinhas antecipadamente;


• Utilize o TNT como base das casas;
• Utilize o papelão e recorte 20 quadrados de tamanhos iguais e duas elipses;
• Pinte as formas;
• Cole as formas sob o TNT;
• Utilize as folhas de jornais, produza números de 1 a 10 e a palavra chegada.
• Cole os números e as palavras nas casas equivalentes;
• Os quadrados representarão as casas dos números, e as elipses, as casas de chegada;

Etapa II: divida a turma em dois grupos;


• Peça que cada grupo escolha um representante que deverá pular a amarelinha;
• Solicite que os representantes tirem na sorte para verificar qual equipe vai começar;
• O Ganhador deve jogar a pedra no número um e responder a uma pergunta de forma correta;
• Para pular pelas casas da amarelinha os jogadores deverão jogar a pedra na casa da vez e
responder a uma pergunta de forma correta;
• Caso responda de forma errada, deverá voltar para a casa anterior e a vez será passada para a
equipe adversária;
• A pergunta respondida de forma errada por um grupo deverá ser passada para a outra equipe;
• Explique as regras do jogo;
• O jogo possui 20 perguntas;
• As perguntas serão sorteadas de forma aleatória pelo professor;
• Os jogadores devem pular com um pé só nas casas ímpares, e com os dois pés, nas casas
duplas;
53

• Ao longo do jogo, é proibido pisar nas linhas das casas, esquecer a pedra na casa anterior, jogar
a pedra na casa errada ou fora da amarelinha e pisar na casa onde a pedra se encontra;
• Caso o jogador faça algo proibido, ele perde a vez;
• O jogador deve pegar a pedrinha do chão sem perder o equilíbrio;
• Se perder o equilíbrio, ele perde a vez;
• É obrigatória a interação do grupo com o representante, caso não haja, o grupo perderá a vez;
• Ganha o jogo o grupo que chegar primeiro à casa de chegada.

QUESTÕES
PARA AVANÇAR
NA AMARELINHA

1. De quais drogas legais você já ouviu R= Uso da medicina com cuidado.


falar? 6. O que as drogas estimulantes podem
R= Álcool, Cigarro e medicamentos. provocar no sistema nervoso?
2. Você já ouviu falar sobre drogas R= Aceleram a atividade do sistema nervoso
ilícitas? Quais? central.
R= Maconha, Cocaína. 7. O que as drogas depressoras podem
3. Cite um exemplo de doença que está causar no sistema nervoso?
relacionada com o alcoolismo. R=Diminuem a atividade do SNC fazendo que
R= Cirrose hepática. ele funcione de forma mais lenta, provocando
4. O que leva uma pessoa a usar drogas? uma sensação de tranquilidade.
R= Algumas pesquisas indicam que os 8. O que pode acontecer se utilizarmos
principais motivos são: curiosidade, influência os medicamentos de forma abusiva?
de amigos, desejo de fugir de problemas R= O uso de forma abusiva pode provocar
familiares, coragem para realizar, falar ou males, como a dependência.
fazer algo que não teria se não usasse, 9. As práticas culturais familiares
dificuldades de enfrentar seus problemas, podem contribuir para o uso do álcool?
hábito, dependência, busca por sensação de Por quê?
prazer, etc. R= Sim, porque as práticas culturais podem
5. Como podemos utilizar as drogas ser passadas de geração para geração e
legais para fins benéficos? podem se tornar algo comum. O fato de estar
54

usando álcool em ambiente familiar no consumo da droga e a utiliza de


pode provocar no adolescente a falsa forma impulsiva e repetitiva.
ideia de que o uso dessa droga não 16. Como a escola pode contribuir
pode gerar riscos a sua vida. para a prevenção do uso indevido
10. Quais os riscos provocados pelo de drogas?
uso de álcool? R= Adotando programas educativos,
R= Acidentes de trânsito, dependência palestras e rodas de conversas.
e doenças. 17. Uma pessoa consumidora de
11. Por que as amizades podem álcool pode se tornar dependente
contribuir para o uso de drogas? se ingerir apenas cerveja?
R = Porque na adolescência o jovem tem R= Sim, o risco é o mesmo independen-
a tendência de querer fazer parte de um temente da bebida alcoólica.
grupo e pode acabar experimentando 18. O consumo excessivo de drogas
porque os amigos usam. pode levar à morte? Por quê?
12. O efeito de uma droga é o R= Sim, O fígado é responsável
mesmo para qualquer pessoa? por eliminar a droga do organismo.
R= Não, os efeitos dependem de três Quando a droga é utilizada em grandes
fatores, que são: contexto, sujeito e quantidades, haverá dificuldade no
drogas. A forma como é utilizada, a processo de sua eliminação e o acúmulo
quantidade e a pureza influenciam no dela no organismo pode ocasionar, por
seu efeito como também o local, as exemplo, crises de convulsão, parada
pessoas, o contexto e as características cardíaca e respiratória, provocando a
biológicas e psicológicas do usuário. morte.
13. As substâncias ilícitas são mais 19. A maconha é uma droga leve?
perigosas do que as substâncias Por quê?
legalizadas? R= Não, ela pode comprometer a
R= Nem sempre.Os riscos do consumo memória, percepção, concentração,
de drogas dependem da maneira, além de provocar surtos psicóticos.
das circunstâncias, condições, droga 20. Quais impactos o cigarro
utilizada e de quem utiliza. provoca no usuário?
14. Qual a forma de alertar sobre os R = Po d e o c a s i o n a r p ro b l e m a s
riscos do uso de drogas? respiratórios, câncer de pulmão e
R= Campanhas que envolvam a problemas cardiovasculares.
comunidade, conversa entre pais e
filhos podem ser estratégias.
15. Como podemos saber se uma
pessoa é dependente de um tipo
de droga?
R= O sujeito apresenta falta de controle
55

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. O que o uso prolongado de drogas psicoativas pode causar no cérebro?

2. Você conhece alguma doença que acomete o sistema nervoso e que


está relacionada ao uso de drogas?

3. Quais as consequências das drogas legais na saúde humana?

4. A liberação das drogas resolveria os problemas relacionados ao uso e


dependência?

Curiosidades

• O tabagismo é considerado um problema de saúde


pública pela grande quantidade de fumantes, e por
ocasionar doenças.

• Relatos indicam que o fumo já era utilizado a 3.000


anos a.C.

• Os antigos gregos utilizavam o ópio para tranquilizar os


doentes e para outros fins em alguns países do Oriente
nos séculos XVIII e XIX.

• As substâncias psicoativas já eram utilizadas há muito


tempo, inclusive para fins terapêuticos e em rituais
religiosos.
56

REFERÊNCIAS
ALAVARSE, G. M. A.; CARVALHO, M. D. B. Álcool e Adolescência: O perfil de consumidores de um município do norte
do Paraná. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, 2006.
BRASIL. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas – CEBRID. Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas: leitura recomendada para alunos a partir
do 7º ano do Ensino Fundamental. 5. ed. Brasília-DF: UNIFESP, 2011.
CABRERA, E.A.P. Prevenção ao uso indevido de drogas, com recursos lúdicos na educação de ciências. In: Paraná.
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os desafios da escola pública Paranaense
na perspectiva do professor. Dia a dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uem_cien_pdp_edna_aparecida_parron_cabrera.pdf. Acesso
em: 20 de fevereiro de 2021.
GOMES, G. M.; TORRES, T. L. Cirrose hepática provocada pelo alcoolismo e suas principais complicações. Revista
Saberes da Faculdade São Paulo – FSP, Rolim de Moura, v. 12, n. 1, 2020.
LIRA, L. S. S. P. et al. Uso abusivo e dependência de drogas lícitas: uma visão bioética. Revista Bioética, Brasília, v.
20, n. 2, 2012.
PEREIRA, C.; FERREIRA, T.; SOARES, A. Alterações Patologicas Respiratorias no Uso Crônico do Cigarro. In: Simpósio
de TCC e Seminário de IC, 2015, Brasília. Anais do Simpósio ICESP PROMOVE, 2015.
PISCIOTTA, A. B. S. et al. Efeitos nocivos do tabagismo no sistema respiratório: uma revisão atualizada da literatura.
Revista Pesquisa e Ação, São Paulo, v. 4 n. 2, 2018.
PRATTA, M. E. M.; SANTOS, M. A. Levantamento dos motivos e dos responsáveis pelo primeiro contato de adoles-
centes do ensino médio com substâncias psicoativas. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas - SMAD,
São Paulo, v .2, n. 2, 2006.
ROEHRS, H.; LENARDT, M. H.; MAFTUM, M. A. Práticas culturais familiares e o uso de drogas psicoativas pelos ado-
lescentes: Reflexão Teórica. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 12, n.2, 2008.
SENGIK, A. S.; SCORTEGAGNA, S. A. Consumo de drogas psicoativas em adolescentes escolares. PSIC- Revista de
Psicologia da Vetor Editora, São Paulo, v. 9, n. 1, 2008.
SILVEIRA, D. X.; SILVEIRA, E. D. Drogas: Um guia para os pais. Cartilha Informativa sobre Drogas. Revista APM, n.
557, 2005.
SILVEIRA, D. X.; SILVEIRA, E. D. Drogas: um guia para os pais. Cartilha informativa sobre drogas. Revista APM, n.
558. 2005.
SIQUEIRA, D. P.; MORAES, C. A. A indústria do cigarro e os danos que não são indenizados pela (in) justiça brasileira.
Redes-Revista Eletrônica Direito e Sociedade, Canoas, v. 6, n. 2, 2018.
SOUZA, L. G. S.; MENANDRO, M. C. S.; MENANDRO, P. R. M. O alcoolismo, suas causas e tratamento nas representa-
ções sociais de profissionais de Saúde da Família. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, 2015.
57

Terra e
Unive r s o
58

O Ovo e as
camadas da Terra

CONTEÚDO

As camadas da Terra.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI11): Identificar as diferentes camadas que estruturam o


Planeta Terra (da estrutura interna à atmosfera) e suas principais
características.
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INT RODUÇÃO
A Terra possui três camadas: crosta, manto e núcleo. A crosta é uma fina camada externa que
abriga vida, formada por rochas e solo. O núcleo é a camada mais interna formada
principalmente por ferro e níquel. O manto é encontrado entre a crosta e o núcleo e possui
rochas compostas em sua maioria por oxigênio, magnésio, ferro e silício. É nessa camada que
se encontra o magma que é expelido para superfície terrestre quando um vulcão entra em
erupção. A parte mais externa da Terra apresenta três camadas, que são: Litosfera, Hidrosfera
e Atmosfera, nas quais encontramos a Biosfera interagindo (seres vivos)..

OBJE T IVO
Caracterizar as camadas da Terra.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como os geólogos identificaram as diferentes camadas da Terra?

MAT ERIAIS
Ovos cozidos; Colheres; Roteiro.

PROCEDIMENT OS
Peça com antecedência que cada estudante leve para a aula os materiais citados acima.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Bata levemente o ovo na mesa e relacione os pedaços da casca do ovo com as placas
tectônicas;
• Corte o ovo (com a casca) ao meio com o auxílio de uma colher e relacione as suas partes
com as camadas internas da Terra;

Responda à seguinte questão em seu caderno:


Podemos representar a crosta, manto e núcleo da Terra com quais
partes do ovo cozido?

REFERÊNCIAS
EXPERIÊNCIA com ovo cozido para estudar as camadas da terra. Colégio Farroupilha. Disponível em: http://cole-
giofarroupilha.com.br/farroupilha/2019/03/18/experiencia-com-ovo-cozido-para-estudar-as-camadas-da-terra/.
Acesso em: 06 de agosto de 2020.
PRESS, F. et al. Para entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat et al. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
60

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Por que é importante conhecer a estrutura interna da Terra?

2. Onde estão localizadas as placas tectônicas?

3. O que as placas tectônicas podem provocar? É possível prever


um terremoto? Como?

4. Quando alguém viaja de avião, é possível chegar a alguma camada


da Atmosfera? Qual?

5. Em qual camada da atmosfera podemos encontrar a camada de


ozônio? Qual sua importância?

Curiosidades

• A pressão no centro do núcleo é alta para o ferro se fundir e por esse


motivo o núcleo interno é sólido.

• A impossibilidade de chegar às camadas mais profundas da Terra é


devido à falta de uma tecnologia adequada que seja capaz de aguentar
as altas pressões e temperaturas presentes nessas camadas e por esse
motivo a estrutura interna do Planeta só pode ser estudada de forma
indireta.

• Em Kola, Rússia, foi realizado o furo de sondagem mais profundo, que


atingiu apenas 12 km.
61

Montando uma rocha

CONTEÚDO

Principais tipos de rochas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI12): Identificar diferentes tipos de rochas, relacionando a


formação de fósseis a rochas sedimentares em diferentes períodos
geológicos.
62

INT RODUÇÃO
As rochas são definidas como corpos sólidos naturais que resultam de um determinado
processo geológico. Para sua formação, é necessária a junção de um ou mais minerais, que se
organiza de acordo com a temperatura e pressão sofridas em seu processo de formação. Tais
características designam três tipos de agrupamentos: ígneas, sedimentares e metamórficas.
Cada grupo, com suas qualidades peculiares, que determinam sua utilização na construção
civil, entre outros ambientes.

OBJE T IVO
Identificar os principais tipos de rochas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que os fósseis não podem ser encontrados em qualquer tipo de rocha?

MAT ERIAIS
Papelão; Impressão dos quebra-cabeças. Eles estão nas páginas seguintes; Cola; Tesoura.

PROCEDIMENT OS
A produção do material deve ser realizada antes pelo professor/a;
• Imprima os modelos de quebra-cabeça. Eles estão nas páginas seguintes;
• Cole as imagens em papelões diferentes;
• Recorte as marcações das peças do jogo;
• Cada quebra-cabeça deve ter seis peças;
• Divida a turma em três grupos;
• Peça que cada grupo se organize ao redor de uma mesa;
• Cada grupo ficará responsável por montar um quebra-cabeça de um tipo de rocha;
• Somente o grupo deverá saber qual o tipo de rocha tem em mãos;
• Para saber a ordem dos grupos, faça um sorteio;
• Cada grupo deve escolher um líder para representá-lo na montagem do quebra-cabeça;
• Para pegar uma peça, é necessário responder a uma pergunta corretamente;
• Caso o grupo erre ou não saiba responder, passará uma rodada sem montar passando a vez
para o próximo grupo;
• Ao longo das perguntas, o grupo também será vetado caso seja observada a falta de interação
do grupo com o representante;
• É obrigatória a finalização da montagem de todos os quebra-cabeças;
• No final da montagem, os outros grupos devem tentar descobrir qual tipo de rocha seus
adversários montaram;
• Ganha a atividade o grupo que finalizar a montagem primeiro;
• A atividade possui 18 perguntas, situadas nas pãginas posteriores aos quebra-cabeças.
63

Quebra
-
Cabeça

Fonte: Adaptado de PALANDI, 2015.


64

Quebra
-
Cabeça

Fonte:FONTE:
Adaptado
adaptada
de ROCHAS
de ROCHAS,
Metamórficas
2021. , 2021.
65

Quebra
-
Cabeça

Fonte: Adaptado de LADEIA, 2021.


66

QUESTÕES

1. Em que são utilizadas as rochas pelo homem?


R= No revestimento de pisos, paredes e de fachadas, além de constituírem elementos
funcionais (tampos de pias e balcões) ou ornamentais (arte estatuária e funerária).
2. Em qual tipo de rocha é possível encontrar restos ou vestígios de animais e
vegetais e microrganismos, chamados de fósseis?
R= Nas rochas sedimentares.
3. A utilização da pedra pelo homem vem dos tempos pré-históricos. Como era
usada?
R= Era usada na confecção de utensílios domésticos, armas para caça, guerra e como objetos
sacros.
4. O calcário é usado na fabricação de cimento, cal, vidro e também como mármore.
Qual a origem dessa rocha?
R= Origem sedimentar.
5. Qual a importância econômica mundial do minério de ferro bruto?
R= É a matéria-prima básica do aço, utilizado na estrutura de indústrias, edifícios, hotéis,
aeroportos, etc.
6. Qual a origem dos combustíveis fósseis?
R= Têm origem na acumulação de microrganismos em sedimentos, e posteriormente são
transformados em rochas sedimentares.
7. A argila é um componente de rocha muito utilizada pelo ser humano. Qual o tipo
de rocha?
R= Rocha sedimentar.
8. O mármore é uma rocha que deriva de outras rochas. Quais?
R= Calcários e/ou dolomitos.
9. Cite exemplos de rochas utilizadas como material ornamental e revestimento
de pisos e paredes?
R= Granito, mármore, quartzitos, arenitos e gnaisses.
67

10. Quando o magma de um vulcão resfria, é originada uma rocha. Qual?


R= Ígneas ou magmáticas.
11. Quais são as partes dos fósseis corpóreos encontradas nas rochas?
R= As partes duras (as carapaças de moluscos, os troncos, folhas).
12. Qual característica é necessária para que uma evidência seja considerada um
fóssil?
R= Deve ter sido fossilizado há mais de 11 mil anos.
13. De que forma o basalto é utilizado na agricultura?
R= Vem sendo utilizado como remineralizador, para corrigir a carência de nutrientes em solos
inférteis ou degradados.
14. Quais são os minérios mais extraídos no Brasil?
R= Atualmente são o ferro, bauxita (alumínio), manganês e nióbio.
15. Quais as consequências da extração de minérios da crosta terrestre?
R= Provoca a deterioração do ambiente, por exemplo, poluição dos recursos hídricos pelos
produtos químicos utilizados na mineração e contaminação dos solos por elementos tóxicos.
16. O Brasil é o terceiro em nível mundial na produção de bauxita. Como é utilizado
esse minério?
R= É usado na fabricação do alumínio, importante matéria-prima na produção de
eletrodomésticos, material elétrico, entre muitos outros.
17. Cite um acidente ocorrido no Brasil no setor de mineração.
R= O maior desastre ambiental foi o rompimento de uma barragem de uma empresa de
mineração em Mariana (MG), que aconteceu no ano de 2015.
18. Há possibilidade de encontrar um fóssil conservado com as partes moles
(tecidos, vasos sanguíneos, vísceras)? Se sim, exemplifique.
R= Não é comum, mas já foram documentados casos, como de Mammtuhus primigenius
(fossilizados no gelo), em que as partes duras e as moles ficaram preservadas.
68

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Qual a relação entre as rochas e os fósseis?

2. De que forma o estudo das rochas contribui para a história da


Terra?

3. É possível fazer arte utilizando as rochas?

4. A exploração de rochas pode causar impactos ambientais?


Quais?

5. Quais das rochas trabalhadas você já observou no seu cotidiano?

Curiosidades

• As análises químicas de rochas se iniciaram na mesma época em que


foi inventado o microscópio que ocorreu no final do Século XVI, em que
gerou fortes revoluções no estudo de rochas e minerais.

• As rochas ígneas e metamórficas, juntamente com uma pequena parte


das sedimentares, originam materiais com qualidades ornamentais e a
maior parte é extraída no território brasileiro.

• As rochas guardam registros de alterações e de fenômenos que


ocorreram ao longo da história geológica. Por esse motivo são
consideradas a memória inanimada do nosso Planeta.
69

REFERÊNCIAS
ALENCAR, C. R. A. Manual de caracterização, aplicação, uso e manutenção das principais rochas comerciais no
Espírito Santo: rochas ornamentais. Cachoeiro de Itapemirim-ES: IEL, 2013.
CARNEIRO, C. D. R.; GONÇALVES, P. W.; LOPES, O. R.O Ciclo das Rochas na Natureza. Terra e Didática, v. 5, n. 1, 2015.
DAMASCENO, G. C. Geologia, mineração e meio ambiente: especialização em mineração e meio ambiente. Cruz
das Almas-BA: SEAD-UFRB, 2017.
DIAS, A. D. O. et al. Mariana, o maior desastre ambiental do Brasil: uma análise do conflito socioambiental. In: LAD-
WIG, N. I.; SCHWALM, H. (org). Planejamento e gestão territorial: a sustentabilidade dos ecossistemas urbanos.
Criciúma, SC: EDIUNESC, 2018. E-book. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18616/pgt20. Acesso em: 12 mar.2021
FRASCÁ, M. H. B. O. Tipos de rochas ornamentais e características tecnológicas. In: VIDAL, F. W. H.; AZEVEDO, H.
C. A.; CASTRO, N. F. (org). Tecnologia de rochas ornamentais: pesquisa, lavra e beneficiamento. Rio de Janeiro:
CETEM/MCTI, 2014.
LADEIA, R. Petrologia-Rochas Sedimentares II. Sobre Geologia. Disponível em: https://www.sobregeologia.com.
br/2017/10/petrologia-rochas-sedimentares-ii.html?m=1. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
MOURO, L. D.; ZIELINSKI, J. P. T. Geologia e Paleontologia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
PARAGUASSÚ, A. B. et al. Indústria da pedra: da extração à aplicação final. São Carlos: EESC/USP, 2014.
MOTOKI, A. Descrição Petrográfica de rochas ígneas: apostila didática para a disciplina petrologia I. UERJ-DMPI,
2004.
PALANDI, V. Rochas ígneas: o que são? Colégio web. Disponível em: https://www.colegioweb.com.br/geografia/
rochas-igneas-o-que-sao.html. Acesso em: 28 de julho de 2021.
ROCHAS Metamórficas. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/rochas-metamorficas/
amp/. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
VIDAL, F. W. H.; CASTRO, N. F.; FRASCÁ, M. H. B. O. As rochas ornamentais na história: introdução. In: VIDAL, F. W.
H.; AZEVEDO, H. C. A.; CASTRO, N. F. (org). Tecnologia de rochas ornamentais: pesquisa, lavra e beneficiamento.
Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2014.
70

A Forma da Terra

CONTEÚDO

A forma da Terra.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI13): Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a


esfericidade da Terra.
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INT RODUÇÃO
Entre os indícios que comprovam a forma arredondada da Terra está o fato de algumas estrelas
serem visíveis apenas no Hemisfério Norte, como a Ursa Maior, e outras serem visíveis somente
no Hemisfério Sul, como a Cruzeiro Sul que pode ser observada a partir do Brasil. A partir da
observação da sombra projetada por objetos na superfície da Terra nas cidades de Alexandria
e Siene (atual Aswan), Eratóstenes estudou a circunferência e as dimensões da Terra.

OBJE T IVO
Analisar as ideias de Erastóstenes a respeito da esfericidade da Terra.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Se a Terra é redonda, por que não caímos?

MAT ERIAIS
Car tol inas ou papéis car tões; Pal itos de churrasco; Fita adesiva; Esquadros; Fitas métricas
ou réguas; Lanterna ou lanterna de celular; Roteiro impresso.

PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de grupos formados;
• Organize a turma em grupos de três a quatro estudantes e entregue os materiais;
• Peça que os estudantes sigam as instruções do roteiro.

ROT EIRO PRÁT ICO:


• Utilize os materiais para reproduzir o pensamento de Erastóstenes a respeito da esfericidade
da Terra;
• Represente na cartolina duas cidades que devem ser distantes uma da outra;
• Com a fita adesiva, fixe dois palitos de churrasco na vertical, um em cada cidade, para
representar os postes;
• Utilize o esquadro para observar se os palitos estão com o ângulo de 90° em relação à
cartolina;
• Peça ajuda de um componente do grupo para manter a cartolina reta. Utilize a lanterna que
representa o Sol para iluminar as duas cidades. Deixe a lanterna alta para iluminar as cidades
uniformemente;
• Utilize as réguas ou fita métrica para medir o tamanho das sombras;
• Analise a forma como a luz da lanterna incide sobre os palitos das duas cidades;
• Observe como as sombras se comportam na cartolina;
• Para representar o Sol nas cidades, posicione a lanterna de modo que a sombra desapareça;
• Incline a lanterna (só um pouco) e observe o tamanho das sombras nas cidades;
• Posicione a lanterna simulando o Sol e curve lentamente a cartolina;
72

Responda em seu caderno às seguintes perguntas:


1. Quais evidências além dessa estudada podemos utilizar para dizer que a Terra
é esférica?
2. Por que quando em alguns países é noite, em outros é dia?
3. Qual era o pensamento de Erastóstenes a respeito da esfericidade da Terra?

REFERÊNCIAS
BOBATO, V. et al. Conquista: Ciências - 6 ° ano Ensino Fundamental. Vol. 1 , 2. Curitiba: Positivo, 2019.
CARVALHO, E. S. Plano de aula - a esfericidade da terra e seu contexto histórico. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/3223/a-esfericidade-da-terra-e-seu-contexto-historico#atividade-mao-na-
-massa. Acesso em: 23 de junho de 2020.
ROSA, C. W. D.; DARROZ, L. M.; TYBURSKI, L. A forma da Terra no ensino fundamental: a qual fonte de informação
os alunos outorgam maior autoridade epistêmica? Revista THEMA, Rio Grande do Sul, v. 15, n. 3, 2018.
SILVA, J. D. F.; SOLTAU, S. B. Medindo o Planeta Terra: um experimento com abordagem interdisciplinar. E-xacta,
Belo Horizonte, v. 7, n. 1, 2014.
SILVEIRA, F. L. D. Sobre a forma da Terra. Física na Escola, v. 15, n. 2, 2017.
73

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Quais evidências além dessa estudada podemos utilizar para dizer
que a Terra é esférica?

2. Por que quando em alguns países é noite, em outros é dia?

3. Qual era o pensamento de Erastóstenes a respeito da esfericidade


da Terra?

Curiosidades

• Desde a Grécia Antiga, há discussões a respeito do formato da Terra.


Os antigos gregos acreditavam que a Terra possuía um formato esférico.

• A ideia da Terra redonda inspirou as grandes navegações a partir do


século XV.

• Atualmente alguns grupos acreditam na teoria da Terra plana, mesmo


que ela não tenha sido aceita pela comunidade científica.
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Simulação do Eclipse Lunar

CONTEÚDO

Evidências da esfericidade da Terra.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

EF06CI13): Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a


esfericidade da Terra.
75

INT RODUÇÃO
Há evidências antigas que comprovam a esfericidade da Terra. Aristóteles, na Antiga Grécia,
observou a curvatura da sombra da Terra na superfície da Lua, enquanto acontecia o eclipse
lunar. Outra evidência apresentada por ele se refere aos navios que se afastam no oceano, à
medida que se afastam do observador, e aparentam estarem “afundados”, pois são parcialmente
encobertos pelo horizonte.

OBJE T IVO
Demonstrar que a Terra possui um formato esférico.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Que evidências nos permitem afirmar que a Terra é esférica?

MAT ERIAIS
Folhas de papel car tão branca; Tesoura; Lanterna do celular; Pal itos de churrasco; Cola;
Modelos da Lua e da Terra; Tinta guache ou giz de cera.

PROCEDIMENT OS
• A quantidade de modelos deve estar de acordo com a quantidade de trios;
• Com antecedência, recorte um círculo médio (representando a Terra) e um pequeno
(representando a Lua) da folha de papel cartão. Pinte os círculos para ficarem didáticos;
• Cole cada círculo na base de um palito de churrasco;
• Divida a turma em trios e entregue para todos os modelos;
• Peça que utilizem a lanterna do celular se possível;
• Peça que um componente do grupo segure o modelo da Terra. Outro a Lua e o último a
lanterna que representa o Sol;
• Os trios deverão simular um eclipse lunar;
• O componente que representa o Sol deve ligar a lanterna e projetar a luz no modelo da Terra,
movendo a lanterna para representar as fases do eclipse lunar;
• Para uma melhor visualização das sombras, é necessária pouca iluminação na sala de aula.

Cada grupo deve responder às seguintes perguntas em seus cadernos:


Foi possível observar a curvatura da sombra da Terra sobre a Lua?
Qual era o formato da sombra na Lua?
De acordo com o formato da sombra, você acredita que a Terra é esférica?
76

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Existiria dia e noite se a Terra fosse plana? Por quê?

2. Somente a ocorrência de um eclipse lunar pode provar que a


Terra é esférica? Por quê?

3. Como seria a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar


se a Terra fosse plana?

4. As constelações que observamos no nosso Estado são as


mesmas que alguém de outro Estado observa? Por quê?

Curiosidades

• Na Grécia, os eclipses solares e lunares eram considerados como


mau presságio, pois os atenienses acreditavam que a causa desses
fenômenos era a fúria dos deuses.

• Kepler formulou leis que permitem explicar movimentos de corpos em


órbita do sistema solar, como das luas em torno dos planetas.

• A ocorrência dos eclipses é utilizada por cientistas para estudar


alguns fenômenos que possuem relação com o clima espacial, como
as gigantescas explosões solares, chamadas de “flares”.
77

REFERÊNCIAS
BERNARDINO, J. W. D. S.Eclipses: desvelando seus conceitos e mecanismos para o avanço da ciência. HOLOS, Rio
Grande do Norte, ano 36, v. 1, 2020.
REIS, N. T. O. Eclipses ao longo dos Séculos. Universidade Internacional do Espaço - ISU, Estagiária no Centro de
Vôo Espacial NASA Goddard, Verão de 2008. Portal do Professor. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.
gov.br/storage/materiais/0000014522.pdf. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
SILVEIRA, F. L. D. Sobre a forma da Terra. Física na Escola, v. 15, n. 2, 2017.
78

Construção de um Gnômon

CONTEÚDO

Gnômon e os movimentos da Terra.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF06CI14): Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon)


ao longo do dia em diferentes períodos do ano são uma evidência dos
movimentos relativos entre a Terra e o Sol, que podem ser explicados
por meio dos movimentos de rotação e translação da Terra e da
inclinação de seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita
em torno do Sol.
79

INT RODUÇÃO
Os bastões são usados há milhares de anos como meio para indicar a passagem do tempo
durante o dia, a partir da sua sombra. Esses bastões são denominados “gnômons” (objeto
que produz uma sombra no solo quando se expõe à luz solar). O deslocamento da sombra no
decorrer do dia é explicado pelos movimentos da Terra, são eles: rotação (movimento que a
Terra realiza em torno de si mesma) e translação (movimento que a Terra realiza ao redor do
Sol).

OBJE T IVO
Analisar as sombras de um gnômon como evidência dos movimentos entre a Terra e o Sol.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que não sentimos a Terra se movimentar?

MAT ERIAIS
Papelão cor tado em formato circular; Pal itos de churrasco; Lanterna do celular; Tesoura.

PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais irá depender da quantidade de estudantes na sala;
• Leve pedaços de papelão em formato circular para aula;
• Cada estudante deve montar seu gnômon;
• Coloque no centro do papelão um palito de churrasco, ligue a lanterna (representando o Sol) e
a mova do leste para o oeste sob o palito de churrasco;
• Mova a lanterna ao leste do palito para representar a sombra ao amanhecer. E a lanterna acima
do palito para representar a sombra ao meio dia;
• Coloque a lanterna ao oeste do palito para demonstrar a sombra ao entardecer.

FONTE: adaptada O GNÔMON 2020.

Responda em seu caderno às seguintes perguntas:


Qual o tamanho da sombra?
Como a sombra se comportou ao longo do dia?
Que relações existem entre a sombra observada e os movimentos da Terra?

Obs.: Atividade adaptada do YouTube, “O gnômon”. Canal: Khan Academy


Brasil, 2018.
80

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Você já ouviu falar em ano bissexto? O que significa?

2. O que aconteceria se os movimentos da Terra fossem mais


rápidos?

Curiosidades

• Para Galileo, o fenômeno das marés era uma evidência positiva dos
movimentos da Terra.

• Eratóstenes, um famoso astrônomo, utilizou o gnômon para medir o


raio da Terra com uma precisão muito grande, ao observar a sombra de
uma vara na vertical.
81

REFERÊNCIAS
AZEVEDO, S. D. S. M. et al. Relógio de Sol com interação humana: uma poderosa ferramenta educacional. Revista
Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 2, 2013.
MARTINS, R. D. A. Galileo e a rotação da terra. Caderno brasileiro de ensino de física, v. 11, n. 3, 1994.
SOUZA, A. C. P. D. O movimento aparente do sol e as estações do ano. In: Secretaria estadual de educação (PR).
(org). O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense - produção didático-pedagógica. Dia a Dia
Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2009_uem_ciencias_md_alessandra_cristina_peres_de_souza.p. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
O GNÔMON [S.I.s.n], 2018. Vídeo (7 min 46 s). Publicado pelo canal Khan Academy Brasil. Disponível em:https://
youtu.be/X4MaFYJUYYk. Acesso em: 18 de junho de 2020.
7
Mat é r i a
e Energia
84

Gira-gira pião

CONTEÚDO

Máquinas simples.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI01): - Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas


simples e propor soluções e invenções para a realização de tarefas
mecânicas cotidianas.
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INT RODUÇÃO
As máquinas foram criadas com a função de executar trabalho e, durante a história, passaram
por várias modificações. Na Revolução Industrial, em meados do século XVIII, as máquinas
causaram grandes mudanças e impactos em toda a sociedade. Cotidianamente utilizamos
máquinas simples, como a tesoura ou faca, e compostas, como carro, computador e bicicleta.
Inconvenientemente, os benefícios proporcionados por essas máquinas são acompanhados
por desequilíbrios sociais e ambientais.

OBJE T IVO
Verificar a importância dos princípios básicos de funcionamento das máquinas simples para
a realização de tarefas mecânicas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma uma máquina simples é capaz de modificar o efeito de uma força para executar
trabalho?

MAT ERIAIS
Pião e corda para girar o pião; Dispositivo para marcar o tempo (celular, relógio); Local aberto
e com superfície plana; Material opcional: bicicleta, cadeira giratória ou base giratória.

PROCEDIMENT OS
A quantidade de pião vai depender da quantidade de grupos que serão formados;
• Conduza os estudantes para o local onde serão efetuados os lançamentos;
• Divida a turma em grupos proporcionais ao número de piões disponíveis (o ideal é de 3 a 4
estudantes por pião) e entregue o roteiro da atividade;
• Em um tempo de 20 minutos, as equipes devem fazer os lançamentos dos piões, sendo dois ou
três lançamentos por grupo, e observar os seus movimentos.
• Tais observações devem ser anotadas no caderno.

Responda em seu caderno às seguintes perguntas:


O que mantém o pião em pé?
Se aumentar a velocidade de giro, ele fica mais tempo em pé?
Por que o pião gira meio tombado?Que relações existem entre a sombra observada
e os movimentos da Terra?

REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Telárisciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2018.
SHIGEYOSI, W. T. Plano de aula - máquinas simples giratórias. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola. org.
br/plano-de-aula/3232/maquinas-simples-giratorias#atividade-mao-na-massa. Acesso em: 10 junho de 2020.
86

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Em que situações do cotidiano utilizamos máquinas simples e
compostas?

2. Podemos utilizar as máquinas sem provocar desequilíbrios sociais


e ambientais?

3. Qual a importância de conhecer os princípios de funcionamento


das máquinas?

4. Como é possível perceber a evolução das máquinas?

Curiosidades

• As rampas de acesso em espaços públicos são exemplos de planos


inclinados, com finalidade de ajudar no deslocamento de pessoas que
possuem dificuldade de mobilidade.

• As engrenagens são duas ou mais rodas interligadas por dentes ou


correntes que podem ser encontradas em coisas simples do dia a dia,
como: bicicleta, motores, ferramentas elétricas e em vários outros
objetos
87

Desvendando
a temperatura

CONTEÚDO

Temperatura e calor.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI02): - Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas


diferentes situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas..
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INT RODUÇÃO
A temperatura é uma grandeza física que está relacionada com a movimentação das partículas
presente em um determinado corpo que resulta na energia cinética das partículas. Assim,
podemos dizer que a temperatura é um valor numérico associado a esse estado de agitação
ou movimentação de umas em relação às outras. O calor é a energia térmica em trânsito de
um corpo (ou parte desse corpo) para outro, em que esse movimento é provocado por uma
diferença de temperatura.

OBJE T IVO
Compreender conceitos físicos da temperatura e da propagação do calor.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos observar as mudanças de temperatura?

MAT ERIAIS
Corda e outros materiais que tiver disponível para fazer exercícios físicos; Caixa de som.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em grupos de até 6 estudantes;
• Leve-os para um local onde possam realizar a atividade e entregue os materiais para os grupos;
• Cada equipe deve executar os seguintes exercícios.

AT IVIDADES INDIVIDUAIS
• Esfreguem as palmas de suas mãos (uma contra a outra) o mais rapidamente possível,
durante 10 segundos;
• Façam: 10 polichinelos, 10 elevações de joelho e 10 pula-corda.

AT IVIDADE EM GRUPO
• Sugestão: promova uma dança coletiva, escolhendo alguma música da atualidade, de
preferência dos estilos musicais que motivem os estudantes a se movimentar.

Responda em seu caderno às seguintes perguntas:


Qual a relação entre estas atividades e a temperatura?
O que o grupo conclui?

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano, 7º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Telárisciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2018.
SANTOS, J. P. T. Plano de aula- Temperatura e Calor. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola. org.br/plano-
-de-aula/1829/temperatura-e-calor. Acesso em: 01 de junho de 2020
89

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Como identificar o calor e a temperatura em exercícios simples
do dia a dia?

2. A velocidade de movimentação ocasionará um aumento


proporcional na temperatura?

3. Quanto maior a velocidade ou a movimentação de um corpo,


maior será a sua temperatura?

Curiosidades

• Roupas de cor preta esquentam mais porque absorvem todas as cores


incidentes, o que contribui para o aumento da temperatura do corpo.

• Para medir a temperatura de algo com um termômetro, é necessário


que a massa do termômetro seja bem menor que a massa do objeto
que se quer descobrir a temperatura, caso contrário, o termômetro pode
alterar a temperatura do corpo.
90

Garrafa térmica caseira

CONTEÚDO

Calor e temperatura.

TEMPO SUGERIDO:

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI03): - Utilizar o conhecimento de formas de propagação do


calor para justificar a utilização de determinados materiais (condutores
e isolantes) na vida cotidiana, explicar o princípio de funcionamento de
alguns equipamentos (garrafas térmicas, coletor solar, etc.) e construir
soluções tecnológicas a partir desse conhecimento.
91

INT RODUÇÃO
Quando dois ou mais corpos com temperaturas diferentes são colocados em contato, eles
passarão a trocar energia entre si, devido à diferença de temperatura, com objetivo de atingir
o equilíbrio térmico, ou seja, quando apresentarão a mesma temperatura. A essa energia que
é transferida entre esses corpos (ou partes de um mesmo corpo) quando em desequilíbrio
térmico, damos o nome de calor. O Calor é transferido espontaneamente do corpo mais quente
para o corpo mais frio por meio de três principais processos de propagação, são eles: condução,
convecção e irradiação.

OBJE T IVO
Verificar quais as formas de propagação do calor e como ocorrem os processos de transferência
de energia.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como acontece a propagação de calor?

MAT ERIAIS
1 Garrafa PET de 2,5 L;
1 Garrafa PET de 1,5 L; As duas garrafas precisam ter
1 Rolo de papel alumínio; o mesmo formato, pois uma vai
1 Fita transparente grossa; ser encaixada na outra.
1 Caderno de Jornal;
Tesoura;
Estilete.

PROCEDIMENT OS
Pergunte: O que é calor? A partir das respostas, relembre conceitos e situações importantes
para a compreensão da atividade.

Para construção da garrafa, siga os seguintes passos:

• Pegue a garrafa de 2,5l (G1) e retire o fundo, na marca que existe na própria garrafa e
retire também o bico (corte uns 2 dedos abaixo da região da tampa). Guarde a garrafa
e o fundo cortado, ambos serão usados.
• Segure a garrafa de 1,5l (G2) e embrulhe-a com uma camada de papel alumínio, de
forma que toda a garrafa fique completamente coberta pelo papel (a única parte que
deve ficar descoberta é a região onde a tampa da garrafa é rosqueada). Para apertar
bem esse embrulho, use a fita adesiva transparente. Passe-a em todos os lugares,
como: fundo da garrafa, na região do bico e no corpo da garrafa.
• Pegue um caderno de jornal inteiro e embrulhe a G2, de forma a cobrir o papel alumínio
que foi colocado. Na região do bico, faça pequenos cortes no jornal para uma melhor
cobertura dessa região. Use a fita para arrematar o embrulho.
92

Obs: Faça um teste novamente.


• Faça um teste encaixando a garrafa Pegue a garrafa menor e encaixe-a
menor na maior e observe se entre na maior. Caso tenha ainda muito
as duas garrafas ficou muito espaço espaço entre as duas garrafas repita
sobrando. Se sim, pegue outro caderno a etapa de envolver a garrafa menor
de jornal e embrulhe somente o corpo com jornal até sentir que o espaço
e o fundo da garrafa novamente, não entre as duas garrafas é mínimo.
embrulhe mais o bico. Use a fita para
arrematar o embrulho.

• Coloque o fundo da garrafa no lugar, usando para encaixar as peças a fita


adesiva. Passe muito bem a fita no fundo da garrafa e no bico, de modo que
fique bem isolado para que não haja entrada de ar. Após isso, tampe a garrafa.
• Com a garrafa, é possível explicar sobre as formas de propagação do calor,
pois as garrafas térmicas apresentam os três processos. Caso decida mostrar a
eficácia da garrafa na conservação da temperatura, faça um teste, obedecendo
aos seguintes passos:
• Construa a garrafa térmica caseira;
• Coloque uma quantidade qualquer de um líquido (ex.: água bem gelada) dentro
da garrafa térmica e de uma garrafa pet normal.
• Deixe as duas garrafas em um local ensolarado (pode ser nas janelas ou fora
da sala de aula) por cerca de 10 min.
• Despeje o líquido das duas garrafas em copos diferentes e verifique a
temperatura.

Responda em seu caderno às seguintes perguntas:


Como e onde acontece o processo de convecção, condução e de irradiação no
sistema apresentado?

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 7º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
FAÇA uma garrafa térmica em casa [S.I:s.n], 2015. Vídeo (11 min). Publicado pelo canal Manual do mundo. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=JqJcKtNS1zM. Acesso em 20 de dezembro de 2020.
93

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. A transferência de calor entre os corpos ocorre sem que haja
perda de energia para o meio?

2. Qual a importância dos condutores e isolantes térmicos para o


nosso dia a dia?

3. De que forma os processos de propagação do calor nos permitem


comer alimentos cozidos ou assados?

Curiosidades

• Os agasalhos são feitos com materiais isolantes térmicos para dificultar


a perda de calor do corpo para o ambiente.

• Uma colher de madeira é melhor que uma de metal para mexer comida
quente, pois esta conduz mal o calor.

• Vaso de Dewar é como foi chamada a primeira garrafa térmica, que foi
construída pelo cientista escocês James Dewar, no século XIX.
94

Café com leite equilibrado

CONTEÚDO

Calor e mudanças de estado físico.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI04): - Avaliar o papel do equilíbrio termodinâmico para a


manutenção da vida na terra, para o funcionamento de máquinas
térmicas e de outras situações cotidianas.
95

INT RODUÇÃO
O equilíbrio termodinâmico (ou equilíbrio térmico) é quando dois corpos ou substâncias que
estão em contato passam a ter a mesma temperatura após trocarem calor. Esse termo da
termodinâmica diz respeito ao comportamento espontâneo da energia térmica (calor) em
corpos ou substâncias que apresentam temperaturas diferentes e a capacidade de estes
buscarem um equilíbrio.

OBJE T IVO
Compreender a dinâmica do calor para manutenção do equilíbrio térmico das substâncias.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o equilíbrio térmico contribui para a manutenção da vida na Terra?

MAT ERIAIS
3 copos de vidro; Leite líquido (gelado); Café quente; Termômetro (opcional).

PROCEDIMENT OS
• Pegue um copo de vidro e adicione uma quantidade qualquer de leite bem gelado. Verifique a
temperatura do leite com o termômetro e anote;
• Em outro copo de vidro, coloque uma quantidade qualquer de café quente. O ideal é que esse
café esteja reservado em uma garrafa térmica. Verifique a temperatura do café com o
termômetro e anote;
• Pegue o terceiro copo de vidro e misture os dois líquidos. Verifique a temperatura da mistura
com o termômetro e anote;
• Discuta como eram as temperaturas das substâncias antes e depois de a mistura ser feita
e por que houve essa variação na temperatura.
• Caso decida formar grupos, introduza outras substâncias, como: o gelo e o suco natural, pois o
gelo recebe calor para o suco, na busca do equilíbrio. E adeque a quantidade de materiais.

REFERÊNCIA
CANTO, E. L CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano, 7º ano. 6. ed. São Paulo:
Moderna, 2018.
96

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Com esta prática os estudantes poderão discutir sobre a
capacidade que os corpos e substâncias, com temperaturas
diferentes, têm de atingir o equilíbrio térmico por meio da troca
de calor entre eles.

2. Ainda, é possível mostrar aos estudantes de que forma o calor


estar se propagando, se é por condução, convecção ou irradiação?

Curiosidades

• O suor é um dos mecanismos que o corpo humano desenvolveu para


manter-se em equilíbrio térmico com o ambiente e favorecer o bom
funcionamento do nosso organismo em dias quentes.

• O constante fluxo de calor entre o Sol e a Terra, devido às suas diferenças


de temperatura, possibilita a ocorrência dos processos biológicos das
diversas formas de vida em nosso planeta.
97

Tabuleiro das máquinas

CONTEÚDO

Combustíveis e máquinas a vapor.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI05): - Discutir o uso de diferentes tipos de combustível e


máquinas térmicas ao longo do tempo, para avaliar avanços, questões
econômicas e problemas socioambientais causados pela produção e
uso desses materiais e máquinas.
98

INT RODUÇÃO
Com a Revolução Industrial, cresceu a busca por fontes de energia que fizessem com que as
máquinas térmicas tivessem um maior desempenho em termos de produção e rapidez. As
primeiras máquinas utilizavam carvão mineral como combustível principal, mas atualmente
a maioria das máquinas funciona a partir da queima de outros combustíveis fósseis, como
o petróleo e o gás natural. Máquinas como carros, aviões e geladeiras utilizam esse tipo de
energia. A questão é que o uso excessivo desses recursos naturais acarreta uma série de
impactos ao ambiente.

OBJE T IVO
Compreender a relação entre as máquinas térmicas e a queima de combustíveis fósseis.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível amenizar os impactos causados pelo uso dos combustíveis e máquinas
térmicas?

MAT ERIAIS
Produção do tabuleiro: cartolina, pincéis, canetas; Produção das cartas: cartolina ou papel A4,
canetas; Pinos ou tampas de garrafas.

PROCEDIMENT OS
Produza um tabuleiro com 14 casas e 28 cartas. As perguntas sugeridas estão na página
sequente;
• Divida a turma em dois grupos;
• Entregue aos grupos os pinos ou tampas de garrafas e peça para colocarem no início do
tabuleiro;
• Explique as regras do jogo:
• Respostas corretas valem 2 pontos
• A equipe poderá aumentar seus pontos caso a casa em que eles estejam tenha um dos
símbolos abaixo:
Bola vale 7 pontos.
Quadrado vale 5 pontos
Triângulo vale 2 pontos
• Em caso de erro, o grupo deve voltar duas casas no tabuleiro e a pergunta passa para a equipe
concorrente;
OBS: as que não forem respondidas, devem ser respondidas ao final do jogo.
• Faça um sorteio para ver quem começa jogando;
• Vence o jogo a equipe que mais pontuar.
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QUESTÕES
PARA JOGAR
NO TABULEIRO

1- Qual a primeira máquina térmica a 6- Máquina térmica usada para secar


vapor usada para transporte de cargas: os cabelos:
a- Carro a- Secador(x)
b- Maria fumaça(x) b- Chapinha
c- Carroça c- Babyliss
d- Motocicleta 7- Gás emitido pelas indústrias, veículos
2- Máquina de uso coletivo que funciona e pela respiração:
com a eletricidade: a- Gás oxigênio
a- Carro b- Dióxido de carbono(x)
b- Celular c- Metano
c- Trem elétrico(x) d- Ozônio
d- Motocicleta 8- Usado para lazer, locomoção,
3- Máquina térmica de uso popular e transporte e competições. Não é uma
coletivo, pode usar gasolina ou álcool: máquina térmica, mas existem modelos
a- Ônibus(x) elétricos para não poluir o ambiente:
b-Motocicleta a- Bicicleta(x)
c- Bicicleta b- Skate
d- Skate c- Patinete
4- Máquina térmica de uso coletivo, d- Balão
utiliza querosene, funciona com 9- Veículo que voa impulsionado pelo
turbinas e voa: vento, utilizando um maçarico para
a- Balão aquecer o ar, e não é uma máquina
b- Avião(x) térmica:
c- Pipa a- Bicicleta
5- Máquina térmica de duas rodas: b- Balão(x)
a- Bicicleta c- Carro
b- Motocicleta(x) d- Motocicleta
c- Patinete
d -Carro
100

10- Máquina térmica que tem a forma R. Energia do sol, energia oceânica, energia da
de uma grande roda. Usada para lazer e biomassa, energia hídrica, energia eólica.
visões panorâmicas: 18- Caracterize a energia eólica:
a- Automóvel R. Geração de energia através da força dos
b- Trem elétrico ventos.
c- Roda-gigante(x) 19- Caracterize a energia da biomassa:
d- Maria-fumaça R. Produz energia através da queima de
11- O que são combustíveis renováveis? materiais orgânicos, na maioria das vezes é
a-Combustíveis retirados da fossilização de utilizado o bagaço
animais e vegetais. da cana-de-açúcar, madeira e óleos vegetais.
b- Combustíveis como a gasolina, carvão e gás 20- O que pode acontecer se utilizarmos
natural. excessivamente os combustíveis
c- São combustíveis que podem ser obtidos fósseis?
de fontes que não se esgotam. (X) R. Eles podem acabar, pois demoram milhões
d- São combustíveis, como água, querosene de anos para se desenvolverem.
e madeira. 21- Por que a utilização das máquinas foi
12- Quais desses combustíveis é importante para o desenvolvimento das
considerado não renovável: indústrias?
a- Água R. A Utilização das máquinas foi importante
b-Madeira porque elas automatizaram a produção
c-Gasolina(x) em larga escala, fez com que a produção
d- Biomassa aumentasse e novas tecnologias pudessem
13- Quais desses combustíveis é surgir.
considerado renovável: 22- Qual foi a primeira máquina a vapor
a- Carvão mineral a ser utilizada para locomoção?
b- Gás natural a- Carro
c- Querosene b- Bicicleta
d- Água(x) c- Locomotiva(x)
14- O que são combustíveis fósseis? d- Motocicleta
R. São combustíveis que se desenvolvem por 23- Verdadeiro ou falso: O petróleo é
meio da decomposição dos seres vivos ao a principal matéria-prima e fonte de
longo de milhões energia do mundo, considerado infinito.
de anos. (Falso)
15- Cite três combustíveis fósseis: 24- Verdadeiro ou falso: A utilização
R. Petróleo, gás natural, carvão mineral. do carvão mineral não polui o meio
16- Cite dois combustíveis renováveis: ambiente. (Falso)
R. Biodiesel, etanol, água, madeira, força dos 25- Verdadeiro ou falso: Os combustíveis
ventos, força das ondas. fosseis são limitados, porém são
17- Cite três fontes de energias formados rapidamente na natureza.
renováveis: (Falso)
101

26- Cite uma vantagem da utilização de 28- Cite uma vantagem da utilização de
energias não renováveis: energia renovável:
R. São mais baratas na implementação, R. São recursos que se renovam facilmente na
manutenção e transporte; são conhecidas e natureza. E não causa impacto ambiental.
utilizadas em diversos 29- Cite dois combustíveis no estado
países; geram vários empregos, contribuindo líquido:
para a economia. R. Álcool, gasolina e óleo diesel.
27- Cite 2 desvantagens da utilização de 30- Cite dois combustíveis no estado
energias não renováveis: gasoso:
R. Sua utilização gera muitos poluentes, R. Metano, hidrogênio e gás natural.
elevando o impacto ambiental, como 31- Cite dois combustíveis no estado
aquecimento global, veículo, chuva ácida, sólido:
perda da biodiversidade e esgotamento R. Madeira e carvão.
das Fontes. Podem causar acidentes, como
derramamento de petróleo, explosão de usina
nuclear. E a queima desses combustíveis pode
poluir o ar e contribuir para o aumento do
efeito estufa e do aquecimento global.

REFERÊNCIAS
CARNEVALLE, M. R. Araribá mais ciências: manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7° ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
GOLDEMBERG, J.; LUCON O. Energias renováveis: um futuro sustentável. REVISTA USP, São Paulo, n.72, 2006-2007.
PEREIRA, A. M., et al. Apoema: ciências. 7º ano.São Paulo, Editora do Brasil, 2018.
BARBOSA, S. O. Plano de aula - máquinas térmicas atuais. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/2431/maquinas-termicas-atuais. Acesso em: 08 de junho de 2020.
SOUZA, M. E. A. O. Estudo de um processo de combustão de gás totalflex para calcinação da gipsita em regiões
remotas. 2006. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal de
Pernambuco; Recife, 2006.
102

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Qual a importância das máquinas térmicas e combustíveis fósseis
em nosso cotidiano?

2. Em que situações utilizamos máquinas?

3. Quais os efeitos da utilização de máquinas térmicas e


combustíveis no meio ambiente?

4. Que relação o uso excessivo de combustíveis e máquinas térmicas


tem com o efeito estufa?

5. Qual a importância de utilizar energias renováveis para o


ambiente?

6. Quais efeitos a eliminação excessiva de gases causa na


atmosfera?

Curiosidades

• James Watt (1736-1819) foi um engenheiro britânico que construiu o


primeiro motor a vapor.

• A lenha retirada da madeira foi um dos primeiros combustíveis a ser


utilizado, ela é conhecida desde a Pré-História e servia para aquecer
moradias e preparar alimentos.
103

Linhas de montagem

CONTEÚDO

Evolução das Máquina.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI06): - Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais


e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no mundo do trabalho,
decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias
(como automação e informatização).
104

INT RODUÇÃO
Atualmente as máquinas são utilizadas pelas indústrias na produção de alimentos,
medicamentos e matérias em geral, porém nem sempre tivemos esse auxílio. Com a chegada
da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, na Inglaterra, o modo de produção e
consumo humano mudou drasticamente, o que estimulou o uso das máquinas a vapor, que
foram fundamentais para o desenvolvimento das indústrias e contribuíram para o surgimento
de novas tecnologias.

OBJE T IVO
Identificar os impactos decorrentes da automatização das linhas de produção.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como um carro era produzido antes da invenção das linhas de montagem automatizadas?

MAT ERIAIS
Projetor multimídia ou outro recurso para exibição de vídeos; Notebook; Folhas para produção
de texto; Vídeos:

• Charlie Chaplin - Tempos Modernos - (1:26:53) - Disponível em: https://youtu.be/HAPilyrEzC4 (Sugestão: repro-
duzir os 6 primeiros minutos)
• Conheça as inovações que colocaram a fábrica da Fiat na indústria 4.0 – (7:17)- Disponível em: https://youtu.
be/wETEKO6Yzi0).

PROCEDIMENT OS
• Reproduza o vídeo “Tempos Modernos” (Esse vídeo demonstra a linha de produção fordista,
em que cada funcionário é responsável por realizar determinada função no processo de
montagem).
• Exiba o vídeo sobre uma visita técnica à fábrica/concessionária de carros ou oficina de carros.
(Esse vídeo relata a automatização das indústrias e a grande utilização das máquinas
atualmente).
• Os estudantes deverão produzir um texto crítico, fazendo um comparativo entre as duas
linhas de produção mostradas nos vídeos e os impactos na saúde humana.
105

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Como as máquinas auxiliam na nossa rotina?

2. Como o uso exagerado das máquinas afeta o meio ambiente?

3. O que a evolução das máquinas proporcionou ao nosso cotidiano?

4. Qual a importância da evolução das máquinas?

5. O que ocorreria na produção de alimentos, medicamentos, se


ainda fossem produzidos, sem a utilização de máquinas?

Curiosidades

• O primeiro protótipo de máquina a vapor foi criado em 1690, pelo


francês Denis Papin.

• Em 1880, foi criado o elevador elétrico pelo alemão Ernst Werner von
Sienmens.
106

REFERÊNCIAS
CARNEVALLE, M. R.; Araribá mais ciências: manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.
CONHEÇA as inovações que colocaram a fábrica da Fiat na indústria [S.I.s.n], 2017. Vídeo (17 min 7s). Publicado
pelo canal Grandes nomes da propaganda. Disponível em: https://youtu.be/wETEKO6Yzi0. Acesso em: 22 de
outubro de 2020.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7° ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
MASCARENHAS, J. Plano de aula - Linhas de montagem automatizadas. Nova Escola, 2020. Disponível em : https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/2154/linhas-de-montagem-automatizadas#materiais-e-atividades. Acesso em
09 de junho de 2020.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 7. São Paulo, Editora do Brasil, 2018.
TEMPOS modernos (modern times, 1939) filme completo|dublado|HD [S.I.s.n],2019. 1 vídeo (1 hora e 25 min).
Publicado pelo canal 486 Marketing digital. Disponível em: https://youtu.be/Bv1sdRGRb8k . Acesso em 20 de
março de 2020.
107

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MVaida iar iea
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ç ã o
108

Tour nos ecossistemas

CONTEÚDO

Ecossistemas e biomas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos(uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI07): - Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros


quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à
disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando
essas características à flora e à fauna específicas.
109

INT RODUÇÃO
Todos os ecossistemas possuem fatores bióticos (seres vivos) e abióticos (água, ar, solo). A
diversidade e a particularidades desses fatores dependem da relação dos seres vivos entre si
e deles com o meio, o que caracteriza o ambiente. Quando ecossistemas vizinhos apresentam
seres vivos e não-vivos semelhantes, chamamos esse conjunto de biomas. Os principais biomas
brasileiros são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampas.

OBJE T IVO
Identificar os ecossistemas através da análise dos seus fatores bióticos e abióticos.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a degradação dos ecossistemas acelera as mudanças climáticas?

MAT ERIAIS
6 folhas de papel A4; Lápis de cor; Tesoura sem ponta; Cola branca; Livros didáticos; Revistas e
livros velhos com assuntos relacionados a ecossistemas; Computador ou celular com internet
(se possível ).

PROCEDIMENT OS
• Com antecedência, solicite aos estudantes que tragam os materiais que serão utilizados;
• Divida a turma em 6 grupos e determine um ecossistema brasileiro para cada equipe;
• Cada grupo irá pesquisar no livro ou na internet as características dos ecossistemas pelo
qual estão responsáveis;
• Construa, em uma folha A4, um panfleto de viagem com:
Localização do ecossistema no Brasil (desenhar um mapa);
Fauna, flora, clima característicos da região;
Pontos turísticos;
Motivos que mostrem que a região é bom destino de viagem;

PARTICULARIDADES DO ECOSSISTEMA
• Façam desenhos e/ou colem figuras para ilustrar o ecossistema;
• Com o panfleto, apresente o ecossistema para a turma como se fossem funcionários de uma
agência de viagem.

REFERÊNCIAS
ATIVIDADE tour pelos biomas mundiais. Aula na prática, 15 de fevereiro de 2016. Disponível em: https://aulanaprá-
tica.wordpress.com/category/ecossistemas/. Acesso em: 29 de junho de 2020.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências, 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
ODUM, E. P.; Fundamentos de ecologia. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
110

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. É possível viver em um ecossistema sem degradá-lo?

2. Que relação existe entre a ocupação humana e a degradação dos


ecossistemas?

3. De que forma o desmatamento impacta nos fatores bióticos e


abióticos de um ecossistema?

4. Somente a vegetação é capaz de determinar a qualidade do ar de


um ecossistema?

5. Qual a importância das unidades de conservação?

Curiosidades

• O aumento da demanda por produtos agrícolas


é considerado o motor central da degradação dos
ecossistemas brasileiros, pois estimula o desmatamento
das regiões.
• O desmatamento para instalação de residências e má
distribuição do lixo são exemplos de impactos que estão
causando desequilíbrio ambiental grave nos manguezais do
Brasil, pois essas atividades ocasionam a morte/extinção
de espécies da flora e da fauna desses ecossistemas.
111

Impactos X Ecossistema

CONTEÚDO

Ecossistema.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI08): - Avaliar como os impactos provocados por catástrofes


naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou
sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo
ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos
e migração.
112

INT RODUÇÃO
Ecossistema é o nome dado ao conjunto de fatores abióticos (ar, água, solo, radiação,) e
bióticos (seres vivos) que compõem uma região. Suas características são determinadas pelas
interações dos seres vivos entre si e deles com o meio. Porém, esse ambiente também pode ser
caracterizado por fenômenos naturais e ações antrópicas, que irão causar o que chamamos de
impacto ambiental, que é qualquer alteração no ambiente ocasionada por ação ou atividade
natural ou humana.

OBJE T IVO
Analisar as consequências ambientais, sociais e econômicas de fenômenos naturais e ações
antrópicas para o ecossistema.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma o desenvolvimento das cidades intensifica as catástrofes naturais?

MAT ERIAIS
Folhas A4 impressas com os estudos de casos (devem ter imagens); Datashow; Notebook;
Vídeos dos acontecimentos (opcional ).

SUGESTÃO DE ESTUDOS DE CASOS


OCORRIDOS NO MUNDO OCORRIDOS NO BRASIL
1954 - Doença de Minamata 2019 - Rompimento da barragem de
Brumadinho
1986 - Explosão de Chernobyl 2000 - Vazamento de óleo na Baía de
Guanabara
2020 – Coronavírus (Covid-19) Guanabara
2020 – Coronavírus (Covid-19)

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em grupos de acordo com a quantidade de estudo de caso;
• Entregue para cada grupo um estudo de caso. O ideal é que eles tenham sido bastantes
veiculados pela mídia;
• Os grupos devem discutir o estudo de caso, buscando analisar as causas e os impactos dos
acontecimentos. E pensar em alternativas sustentáveis para evitar ou amenizar os impactos;
• Anotem suas ideias;
• Proponha uma roda de discussão, onde cada grupo irá apresentar seu caso e pontuar as ideias
levantadas.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 7º ano. 6º ed. São Paulo: Moderna, 2018.
POLIGNANO, M. V.; LEMOS, R. S. Rompimento da barragem da Vale em Brumadinho: impactos socioambientais na
Bacia do Rio Paraopeba. Ciências e cultura. São Paulo, v. 72, n. 2.
ARAUJO, M. E.; RAMALHO, C. W. N.; MELO, P. W . Pescadores artesanais, consumidores e meio ambiente: conse-
quências imediatas do vazamento de petróleo no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 1, 2020.
113

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. A modificação dos componentes físicos e químicos de um ecossis-


tema afetam a capacidade de sobrevivência da comunidade biótica?

2. De que forma as ações humanas alteram os ecossistemas?

3. Quais os impactos do uso de agrotóxicos no ambiente?

4. Como podemos perceber os impactos do lixo no ambiente?

Curiosidades

• Um dos impactos mais críticos do rompimento da barragem de


Brumadinho foi a restrição do uso da água por conta da presença
de metais pesados, o que provocou também uma excessiva
mortandade da biota aquática da região do Ribeirão Ferro-Carvão
até o encontro com o rio Paraopeba, braço do rio São Francisco.

• O derramamento de petróleo no Nordeste, em 2019, afetou


diretamente todo o ecossistema marinho e, indiretamente, a
economia das comunidades litorâneas, que tiveram seus produtos
de pescados restritos à alimentação, sem poder comercializá-
los. Tudo isso impossibilitou a compra de produtos básicos na
alimentação, atrasos e inadimplência em pagamentos.
114

Doenças hídricas?

CONTEÚDO

Doenças transmitidas por águas contaminadas

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

EF07CI09 - Interpretar as condições de saúde da comunidade,


cidade ou estado, com base na análise e comparação de
indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura
de saneamento básico e incidência de doenças de veiculação
hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas
públicas destinadas à saúde
115

INT RODUÇÃO
As doenças podem ser ocasionadas por diversos fatores, como: contato direto com água
contaminada por microrganismos patogênicos (cólera, giardíase, esquistossomose), ou quando
a água serve de criadouro para mosquitos vetores de doenças (Zika vírus e a Chikungunya).
Essas enfermidades podem ser evitadas por meio da adoção de medidas de saneamento
básico, higiene pessoal e uso correto da água.

OBJE T IVO
Compreender a importância do tratamento da água e da adoção de medidas de saneamento
básico.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De que formas as estações de tratamento reduzem a contaminação da água por agentes
causadores de doenças?

MAT ERIAIS
Pinos ou tampas de garrafa PET; Instrumento para cronometrar o tempo (celular, relógio);
Impressão dos textos de apoio;
Para produção das cartas e do tabuleiro, obtenha:
• Papel cartão ou folha A4 (cartas);
• Cartolina (tabuleiro);
• Pincéis e lápis de cor;
• Impressão de 3 imagens com problemas urbanos (lixo na rua, esgoto).

PROCEDIMENT OS
• Com antecedência, desenhe em uma cartolina um tabuleiro com 11 casas, onde: 8 casas serão
com perguntas e 3 casas com imagens de situações a serem discutidas pelos grupos. Escolha
imagens que representem situações cotidianas da comunidade local.
• Confeccione 16 cartas com perguntas sobre as doenças relacionadas à água;
• Oriente os estudantes a estudarem o conteúdo de doenças transmitidas por águas
contaminadas em casa;
• Caso decida trabalhar com textos de apoio (localizado na página subsequente, confeccione-os
e entregue aos grupos uma aula antes para que possam estudar.

NA AULA PRÁTICA:
• Divida a turma em grupos, dependendo da quantidade de estudantes;
• Faça um sorteio para ordenar as equipes em Grupo 1, Grupo 2, por exemplo;
• Entregue aos grupos os pinos ou tampas de garrafas e peça para colocarem no início do
tabuleiro.
116

REGRAS DO JOGO:
• Cada grupo tem direito a uma pergunta por rodada, tendo 30 segundos para respondê-la. Em
caso de acerto, o grupo avança uma casa no tabuleiro. Em caso de erro, o grupo passa a vez para
o próximo e fica a próxima rodada sem jogar;
• Nas casas com imagens, o grupo explicará para turma quais tipos de doenças podem ocorrer
nos locais das fotos;
• Vence o grupo que primeiro chegar à linha de chegada;
• Em caso de empate, pegue as cartas que não foram resolvidas e proponha uma nova rodada,
diminuindo o tempo de resposta para 20 segundos
• As perguntas não respondidas pelas equipes, voltam para o baralho de perguntas. Ao final do
jogo, discuta com os estudantes as que não foram resolvidas.

REFERÊNCIAS
MELO, A. C. Plano se aula- doenças transmitidas pela água. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/3496/doencas-transmitidas-pela-aguas-contaminadas. Acesso em: 29 de junho de 2020.
MENDONÇA, V. L. Biologia: os seres vivos. vol. 2: Ensino Médio. 3. ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7° ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
117

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Por que não devemos beber água diretamente da torneira?

2. Quais técnicas podemos realizar para purificar a água que chega em


nossas casas?

3. Que relação existe entre esgoto a céu aberto e a proliferação de agente


causadores de doenças?

4. Como prevenir a contaminação hídricas?

5. Quais os riscos da ausência de estações de tratamento de esgoto nas


comunidades?

Curiosidades

• A ancilostomose também é conhecida como:


mofina, opilação, mal da terra e canguari.

• Lagoas de coceira são os locais em que ocorrem


infecções pelo esquistossomo, pois a penetração
das cercarias na pele provoca coceira na região
afetada.
118

SUGESTÕES
DE TEXTOS DE
APOIO

AMEBÍASE um desses sintomas, você deve procurar


É uma doença causada pelo protozoá- ajuda médica para ser avaliado e receber
rio Entamoeba histolytica. Os sintomas tratamento. A principal forma de evitar
são diarreia, perda de peso, flatulência a cólera é mantendo boas práticas de
e cólicas estomacais. A sua contamina- higiene, ingerir água tratada, filtrada ou
ção ocorre por meio da ingestão de água, fervida. O saneamento básico também
alimentos ou objetos contaminados com é indispensável para a prevenção.
a forma cística da entamoeba. Para pre-
venção, é preciso ter cuidados básicos ESQUISTOSSOMOSE
como: lavar bem as mãos com água e Doença causada pelo parasita Schisto-
sabão, filtrar a água e lavar bem todas soma mansoni, que utiliza o caramujo de
as frutas e legumes. água doce, tendo o caramujo como hos-
pedeiro intermediário e o homem como
GIARDÍASE hospedeiro definitivo. Sua transmissão
É uma doença causada pela ingestão ocorre quando um homem infectado
de água ou alimentos contaminados libera os ovos através das fezes, que, em
por cistos do protozoário Giardia lam- contato com água, eclodem e liberam
blia (parasita intestinal). Pode acometer larvas que se alojam em caramujos. Em
pessoas de qualquer idade. O diagnós- seguida, os caramujos infectados liberam
tico se dá pela presença desse proto- novas larvas na água, e, consequente-
zoário nas fezes ou do seu antígeno, em mente, pessoas que terão contato com
exames laboratoriais. Em caso de con- a água contaminada poderão ser infec-
firmação, o tratamento é realizado com tadas através da penetração do parasita
medicamentos apropriados. Como pre- (cercárias) na pele ou mucosa. Principais
venção, deve-se manter uma boa higiene sintomas são: diarreia, enjoos, vômitos,
pessoal, ingerir água tratada ou fervida e emagrecimento, febre e tosse. O diag-
cozinhar bem os alimentos. nóstico é realizado por exame parasito-
lógico de fezes. Em casos graves, pode
CÓLERA ser realizado ultrassom. O tratamento é
A cólera é uma doença causada por uma feito com medicamentos prescritos pelo
bactéria que atinge o intestino. Alguns médico. Para se prevenir, é preciso estar
sintomas são: dores no corpo, desi- atento à higiene básica e saneamento
dratação, náuseas, vômitos e intensa ambiental.
diarreia, com fezes líquidas conhecidas
como “água de arroz’’. Caso apresente
119

HEPATITE A de carnes cruas ou mal passadas con-


Conhecida como hepatite infecciosa, taminadas pelos cisticercos. Para se
a Hepatite A é causada por um vírus prevenir, é importante o tratamento
e é transmitida via oral-fecal de uma da água e do esgoto, cozimento correto
pessoa infectada para outra saudá- de carnes e hábitos de higiene básica
vel, podendo também ser transmitida no dia a dia.
através de alimentos ou água contami-
nada. Essa doença pode não apresen- ANCILOSTOMOSE
tar sintomas, porém algumas pessoas Doença causada por vermes nemató-
poderão sentir febre, dores musculares, deos, conhecida popularmente como
cansaço, náuseas e vômitos. amarelão, pois um de seus sintomas é
deixar o indivíduo pálido, devido à ane-
ASCARIDÍASE mia provocada. A transmissão ocorre
É uma doença causada pelo Asca- através da penetração de larvas na pele
ris lumbricoides (lombriga), que pos- do indivíduo, muitas vezes, estando
sui um corpo cilíndrico e alongado em solos contaminados. Medidas que
podendo chegar a 40 cm de compri- podemos tomar contra essa doença
mento. A contaminação ocorre após o são: higiene básica, utilizar calçados
indivíduo ingerir seus ovos, através de evitando contato com o solo, tratar
água e de alimentos contaminados. A as pessoas doentes. O saneamento
falta de higiene básica é um dos prin- básico é fundamental para a preven-
cipais fatores para a infestação dessa ção dessa doença. O tratamento é
doença. Os principais sintomas são: realizado através de vermífugos, que
diarreia, náuseas, pneumonia, convul- devem ser prescritos.
são, febre e dor de barriga. Para se pre-
venir, é importante ingerir água tratada,
lavar bem as frutas e legumes antes de
ingeri-los, não defecar em locais ina-
propriadas e manter sempre uma boa
higiene básica.

TENÍASE
É uma doença causada por platelmin-
tos: Taeniasolium que infecta suínos, e
Taeniasaginata que parasita bovinos.
Os parasitas não possuem sistema
digestório, por isso absorvem nutrien-
tes digeridos pelo hospedeiro infec-
tado. A infecção ocorre pela ingestão
120

SUGESTÕES DE
PERGUNTAS

AMEBÍASE abdominais e perda de peso. O


1- Qual doença infecciosa é médico suspeita de giardíase,
causada pelo protozoário pois esses são os sintomas dessa
Entamoebahistolystica? doença. (Verdadeiro)
Amebíase (X)
Giardíase CÓLERA
Diarreia 6- A cólera é uma doença infecciosa
Cólera causada por:
2- Verdadeiro ou Falso - Um indiví- Protozoário
duo pode se contaminar com ame- Bactéria (X)
bíase se ingerir a forma cística da Vírus
Entamoeba através do consumo de Fungos
água, alimentos ou objetos conta- 7- Verdadeiro ou falso - Forte diar-
minados, que são levados a boca. reia, desidratação, fezes esbranqui-
(Verdadeira) çadas e aquosas, sendo comparadas
3- Tempo depois de beber água do a “água de arroz”, são sintomas da
rio, Maria apresentou os seguintes cólera. (Verdadeiro)
sintomas: diarreia, fezes com san- 8- Qual a principal forma de trans-
gue, dores estomacais e perda de missão da cólera?
peso. Ela pode estar com Amebíase? Espiro
Por quê? Água e alimentos contaminados(X)
R. Sim, pois ela não filtrou e nem ferveu a Suor
água. A amebíase é transmitida através Gotículas de saliva
de água contaminada.
ESQUISTOSSOMOSE
GIARDÍASE 9- Quem é o hospedeiro intermediá-
4-A Giardíase é uma doença intesti- rio da esquistossomose?
nal causada por? Homem
Fungo Cachorro
Protozoário (X) Sap o
Bactéria Caramujos(X)
Vírus 10- Explique resumidamente o ciclo
5-Verdadeiro ou Falso- Gabriela de vida da esquistossomose?
está com os seguintes sintomas: R. Primeiramente, o homem doente irá
diarreia com muco, náuseas, dores liberar as fezes contaminadas pelos ovos
121

da doença, que em contato com a água, em lagoas e rios. (Falso)


os ovos eclodem e libertam larvas que
encontram os caramujos para se alojar. ASCARIDÍASE
Os caramujos dão continuidade ao ciclo 16-Ascaridíase é uma doença cau-
e liberam novas larvas que infectam as sada pela infestação de Ascaris
águas e posteriormente os homens, lumbricoides, como ela é conhecida
penetrando em sua pele ou mucosas. popularmente?
11- Após andar descalço em um Amarelão
rio cheio de caramujos, Ana apre- Lombriga (X)
sentou diarreia, dores abdomi- Giárdia
nais e febre, ela suspeita que está Cólera
com esquistossomose, o que ela 17- Gustavo se alimenta de frutas
poderá fazer para comprovar essa e verduras, porém não higieniza
suspeita? esses alimentos. Ele pode se con-
R. Ela primeiramente deve consultar um taminar com ascaridíase? Por quê?
médico, após isto ela poderá fazer uns R. Sim, porque a infecção ocorre pela
exames parasitológicos de fezes, e em ingestão de ovos através de alimen-
casos mais graves pode ser requerido tos não higienizados, água e solos
ultrassom. contaminados,
18- Qual a principal caracte-
HEPATITE INFECCIOSA rística das fêmeas de Ascaris
12- A Hepatite infecciosa ou Hepa- lumbricoides?
tite A é causada por: Cauda enrolada
Bactéria Maiores que os machos (X)
Vírus (X) Enrolamento ventral
Protozoário São menores que os machos
Fungo 19- Qual a principal característica
13- Qual destes nomes se refere a dos machos de ascaris lumbricoides
Hepatite infecciosa? São maiores que as fêmeas
Hepatite E Possuem corpo grosso
Hepatite A (X) Menores que as fêmeas (X)
Hepatite C Parte posterior retilínea
Hepatite H
14- Verdadeiro ou falso- A Hepatite TENÍASE
Infecciosa pode ser transmitida por 20- Verdadeiro ou falso- Os tipos de
uma pessoa infectada para uma tênias que mais parasita o homem
pessoa saudável. Alimentos ou é a Taeniasolium e Taeniasaginata.
água contaminada. (Verdadeiro) (Verdadeiro)
15- Verdadeiro ou Falso- A Hepatite 21- Qual é o hospedeiro inermediá-
Infecciosa é transmitida por cara- rio da Taeniasolium?
mujos infectados que se encontram Vaca
122

Caramujos
Porcos (X)
Galinhas
22- Qual é o hospedeiro intermediá-
rio da Taeniasaginata?
Porcos
Bois (X)
Caramujo
Galinhas
23- Cite duas medidas de prevenção
contra a teníase?
R. Pode ser feito através do tratamento
da água e do esgoto. Cozimento correto
das carnes de porco e boi. Hábitos de
higiene pessoal e tratamento dos infec-
tados pela doença.

ANCILOSTOMÍASE
24-Qual é o nome popular dado para
ancilostomíase?
Amarelão (X)
Ascaridíase
Lombriga
Amebíase
25- Qual é o sintoma que fez com
que a Ancilostomíase fosse conhe-
cida como amarelão?
Anemia(palidez) (X)
Afecções pulmonares
Fezes com rajadas de sangue Indisposi-
ção física.
26- Como é feito o tratamento da
doença ancilostomíase?
R. O tratamento é realizado através de
vermífugos, que devem ser prescritos
pelo médico.
123

Importância da vacinação

CONTEÚDO

Vacinas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

EF07Cl10 - Argumentar sobre a importância da vacinação para a


saúde pública, com base em informações sobre como a vacina atua
no organismo e o papel histórico da vacinação para a manutenção
da saúde individual, coletiva e para a erradicação de doenças.
124

INT RODUÇÃO
A vacinação é importante para a saúde individual e coletiva das pessoas, pois o ato da não
imunização provoca, entre outras questões, a reintrodução de doenças já erradicadas em
décadas passadas, tais como sarampo, caxumba e poliomielite. A vacinação é a melhor –
senão a única – medida de prevenção contra algumas doenças porque as vacinas estimulam
a produção de anticorpos (os anticorpos não são células de defesa; são proteínas especiais
produzidas pelas células de defesa) pelo sistema imunológico do corpo. Essas células são
capazes de combater os antígenos presentes nas vacinas e, por isso, protegem o indivíduo
contra as doenças e previnem sua transmissão.

OBJE T IVO
Compreender a importância da vacinação para a saúde coletiva.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a vacinação auxilia no combate às doenças coletivas?

MAT ERIAIS
Atividades impressas; Cartolinas; Lápis de cor; Lápis de escrever; Canetas; Canetinhas; Textos
de apoio e/ou livro didático (construção do cartaz).

PROCEDIMENT OS
• Divida a sala em grupos;
• Entregue a atividade impressa para os grupos com os demais materiais;
• Utilize a imagem 3 para apresentar o conceito de imunidade de grupo ou “efeito rebanho”
aos estudantes.

ROTEIRO DA PRÁTICA:
Leia a atividade;
• Pinte nas três imagens em que as pessoas podem ficar doentes;
• Crie legendas para as imagens, explicando o que ocorreu em cada uma delas e pontue
suas diferenças;
• Produza um cartaz divulgando os riscos da não vacinação.

ATIVIDADE:
Imagine a seguinte situação: existe um vírus causador de uma doença altamente transmissível
que está se espalhando rapidamente dentro de uma população. A vacina contra a proliferação
deste vírus poderá proteger as pessoas que tiveram contato com os doentes que desenvolverão
a doença, porém pessoas com imunidade baixa, bebês com até 2 anos, idosos que estão com a
saúde fragilizada ou pessoas que estejam fazendo tratamento médico, não poderão tomar esta
vacina.
125

FIGURA 5 - Cenário de transmissão de doença com pessoas infectadas

As pessoas não são


imunizadas
A doença se dispersa
entre a população.

Parte da população
recebe a vacinação
A doença se dipersa
entre parte da opulação.

Maior pate da
população rebece a
vacinação
A disseminação da
doença é controlada.

FONTE: adaptada de MARTINEZ (2020). No ROTEIRO DA PRÁTICA após esta descrição


acrescentar: Pinte nas três imagens em que as pessoas podem ficar doentes

REFERÊNCIAS
CARNEVALLE, M. R. Araribá mais ciências: manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.
MARTINEZ, E. W. Plano de aula - Os riscos da não vacinação. Nova Escola. Disponível em:https://novaescola.org.
br/plano-de-aula/2456/os-riscos-da-nao-vacinacao#atividade-mao-na-massa . Acesso em 16 de junho de 2020.
MENDONÇA, V. L. Biologia: os seres vivos - ensino médio. 3. ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris Ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
HUSSAIN A.; et al. The Antivaccination Movement: a regression in modern medicine. Cureus, v. 10, n.7, 2018.
126

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Por que existem movimentos contra a vacinação de pessoas?

2. Por que as políticas públicas relacionadas à prevenção de doenças são


importantes?

3. Qual a importância da pesquisa científica na prevenção de doenças


coletivas?

4. Que riscos são oferecidos à sociedade quando um indivíduo opta pela


não vacinação?

5. Quais mecanismos de defesa nosso organismo utiliza para evitar


doenças?

Curiosidades

• Atualmente não existe vacina para o HIV, vírus causador da AIDS,


devido a sua alta taxa de mutação.

• Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde um


certificado por ter sido capaz de erradicar a poliomielite ou paralisia
infantil. Porém, anualmente ocorrem campanhas de vacinação
gratuitas para crianças de até cinco anos, como forma de prevenir
a reintrodução da doença. A vacina Sabin é a mais utilizada e ficou
conhecida como “a gotinha que salva’’.
127

Revolução tecnológica

CONTEÚDO

Tecnologia e ambiente.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI11): – Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo


a digital, nas diferentes dimensões da vida humana, considerando
indicadores ambientais e de qualidade de vida.
128

INT RODUÇÃO
Desde a invenção das primeiras máquinas térmicas até a automatização das indústrias, muitas
tecnologias surgiram e a evolução dessas tecnologias impactou diferentes áreas. Dentre os
campos, o meio ambiente é um dos mais afetados porque está relacionado com todos os
outros (saúde, alimentação, comunicação). A produção excessiva de produtos resulta em
grandes descartes, que, na maioria das vezes, acontecem em locais inapropriados, o que
desencadeia problemáticas preocupantes, como: a disseminação de doenças, enchentes,
contaminação do solo e das águas.

OBJE T IVO
Analisar os impactos ocasionados pelo uso das tecnologias

PROBLEMAT IZAÇÃO
O que mudou na vida das pessoas com a expansão e inovação dos recursos tecnológicos e
digitais?

MAT ERIAIS
Impressão de estudos de casos sobre o impacto da tecnologia.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em 2 grupos em que: um grupo será o “Grupo consequência” e o outro “Grupo
solução”;
• Faça um sorteio para saber qual grupo começará jogando e leia o estudo de caso (disponível
na página sequente);
• A cada rodada, os grupos devem apresentar as consequências e possíveis soluções para os
casos propostos.

REFERÊNCIA
TANAUE. A. C. B et al. Lixo Eletrônico: Agravos à Saúde e ao Meio Ambiente. Ensaios e Ciência: Ciências
Biológicas, Agrárias e da Saúde. v.19, n. 3, 2015, 130-134.
129

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Por que as tecnologias são fundamentais para o desenvolvimento da
sociedade?

2. O que aconteceria com a sociedade se as tecnologias deixassem de


existir?

3. Quais os prejuízos causados ao meio ambiente pelo consumo em excesso


e descarte incorreto dos recursos tecnológicos?

Curiosidades

• Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente


(PNUMA), o Brasil é um dos países que mais produz lixo
eletrônico por habitante, acompanhado por México, China,
Índia e Marrocos.

• O descarte incorreto de celulares e pilhas pode provocar a


contaminação do solo e das águas pelo cádmio, um subproduto
do zinco que é utilizado na fabricação desses eletrônicos.
Quando em contato com esse subproduto, o indivíduo pode
apresentar problemas nos ossos, rins, coração, pulmões e
complicações no sistema nervoso.
130

Te r r a e
Univ e r s o
131

Vamos testar o ar?

CONTEÚDO

Propriedades do ar

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI12): - Demonstrar que o ar é uma mistura de gases,


identificando sua composição, e discutir fenômenos naturais ou
antrópicos que podem alterar essa composição.
132

INT RODUÇÃO
O ar atmosférico é composto por uma mistura de vários componentes químicos, os principais
são nitrogênio (N2) e oxigênio (O2), porém ele também contém gás carbônico (CO2) e gases
nobres. Outras substâncias também são encontradas no ar, como vapor de água, poeira,
microrganismo e fuligem, que, em grande quantidade, é associada à poluição

OBJE T IVO
Analisar as propriedades do ar, identificando meios experimentais que provem sua existência.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível provar a existência do ar?

MAT ERIAIS
3 Balões; Régua de plástico; Seringa; Bola pequena (isopor ou pingue-pongue); Secador de
cabelo; Funil; Barbante ou fio; Garrafa PET; Copo rígido (de preferência transparente); Bacia
com água; Bola de papel (folha amassada); Placa de isopor ou madeira; Tesoura com ponta.

PROCEDIMENT OS
Uma aula antes, divida a turma em grupos e entregue a cada um o roteiro da atividade para que
possam providenciar os materiais, de forma que fique um experimento por grupo;
• Sugestões de experiências relacionadas às propriedades do ar.

MASSA DO AR

Experimento 1
• Materiais: Bacia com água, copo rígido e bola de papel;
• Roteiro:
1. Coloquem a bola de papel dentro do copo e mergulhe-o totalmente dentro da bacia, com
a boca para baixo, na vertical;

Respondam: O que acontece com o papel dentro do copo?

Experimento 2
• Materiais: balão, garrafa PET e tesoura com ponta;
• Roteiro:
1. Coloquem o balão vazio dentro da garrafa, mas prenda o bico do balão na boca da garrafa,
e sopre na boca da garrafa para encher o balão. Observem o que acontece;
2. Deixem o balão na mesma posição. Façam um furo na garrafa descartável com a tesoura
de ponta e soprem novamente para encher o balão. Observem o que acontece.

Respondam: Por que o balão não enche no primeiro momento e enche no segundo?
133

Experimento 3
• Materiais: 2 balões, barbante ou fio e régua de plástico;
• Roteiro:
1. Encham os dois balões e os amarrem nas pontas da régua. No centro da régua, amarrem um
pedaço de barbante/fio, formando uma balança. Suspendam o sistema, deixando a régua na
horizontal, alterem a posição do barbante/fio até que a balança fique em equilíbrio.
2. Esvaziem um dos balões (sem estourar);
• Nas duas situações, observem o que acontece;

Respondam: Qual a relação do desequilíbrio da balança com o ar aprisionado no


balões?

EXPANSÃO DO AR

Experimento 4
Material: Seringa;
• Roteiro:
1. Posicionem o êmbolo no meio da seringa e tampem a abertura da seringa (onde
estaria a agulha) com o dedo. Empurrem o êmbolo até não conseguir mais empurrar;
2. Agora, deixem o êmbolo voltar ao meio da seringa e puxem o êmbolo;
• Nas duas situações, observem o que acontece;

Respondam: Por que na primeira situação é mais difícil empurrar o êmbolo do


que na segunda?
Justifiquem suas ideias baseando-se no comportamento do ar.

RESISTÊNCIA DO AR

Experimento 5
• Materiais: Placa de isopor ou madeira de 1m2, no mínimo;
• Roteiro:
1. Corram uma curta distância e sintam o ar a sua volta.
2. Em seguida, peguem a placa de isopor ou madeira e a segurem na sua frente ver-
ticalmente. Corram a mesma distância tentando manter a velocidade;

Respondam: O que aconteceu com a sua velocidade nas duas situações?


134

TEMPERATURA X AR

Experimento 6
• Material: Secador de cabelo, funil e bola leve;
• Roteiro:
1. Coloquem a bola dentro do funil, ponham a ponta do funil na boca e soprem sem
muita força, observem a altura que a bola chegou.
2. Em seguida, posicionem a bola leve sobre o secador de cabelo e o liguem, percebam
a altura que a bola alcançou;
• Observem o que acontece;

Respondam: Como a bola se comportou nas duas situações?

Apresentem e discutam seus experimentos com a turma.

REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
GEWANDSZNAJDER, F. PACCA, H. Teláris ciências. 6º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
GOMES, A. L. M. Plano de aula - Atmosfera - O ar que nos cerca. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.
org.br/plano-de-aula/1923/atmosfera-o-ar-que-nos-cerca . Acesso em 25 de junho de 2020.
135

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Quais fatores influenciam no comportamento das propriedades do ar?

2. Como podemos minimizar os impactos antrópicos causados ao ar


atmosférico?

3. Que atividades humanas contribuem para poluição no ar?

4. De que forma a qualidade do ar influencia nos problemas de saúde?

5. O que poderemos fazer para buscar uma qualidade do ar em nossa


comunidade?

Curiosidades

• Manter os pneus de automóveis sempre calibrados, com a


pressão de ar adequada, proporciona um menor consumo
de combustível e evita situações de perigo, como desgaste
excessivo ou até mesmo rompimento dos pneus.

• Os balões só conseguem flutuar no ar porque dentro deles


há uma grande quantidade de ar aquecido e ar frio, o que gera
uma corrente ascendente de convecção térmica.
136

Planeta estufa

CONTEÚDO

Efeito estufa e aquecimento global.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI13): - Descrever o mecanismo natural do efeito estufa,


seu papel fundamental para o desenvolvimento da vida na Terra,
discutir as ações humanas responsáveis pelo seu aumento artificial
(queima dos combustíveis fósseis, desmatamento e queimadas)
e selecionar e implementar propostas para a reversão ou controle
desse quadro.
137

INT RODUÇÃO
O efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a manutenção da vida na Terra. Ele é
decorrente da concentração de gases na atmosfera (gás carbônico, vapor de água e metano),
que irão formar uma camada protetora que vai permitir a entrada de parte da radiação solar
e absorver parte do calor emitido pela superfície do planeta, mantendo-o aquecido. Porém,
a grande concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente do CO2,
resultantes das atividades humanas, irão reter o calor que deveria voltar para o espaço, o
que aumenta a temperatura média do planeta, provocando um fenômeno conhecido como
aquecimento global, que é o agravamento do efeito estufa..

OBJE T IVO
Compreender o funcionamento do efeito estufa e sua relação com a manutenção da vida na
Terra e com o aquecimento global.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como seria a vida na Terra se não existisse o efeito estufa?

MAT ERIAIS
Papelão; Abafadores de plás ticos (Esses que são ut i l izados na cozinha para cobr ir al imentos);
Sacolas plásticas grossas; Lanternas; Plantas pequenas (ex. : grama, capim, cactos, plantas
com f lores); Tesouras ou esti letes; Tinta guache; Pincéis de pintar; Termômetro.

PROCEDIMENT OS
Forme grupos de 4 a 5 pessoas e entregue o roteiro da prática às equipes para que possam
providenciar os materiais necessários, com exceção do termômetro que pode ser levado pelo
professor;

CONSTRUÇÃO DO PLANETA ESTUFA

1. Pegue o abafador de plástico. Coloque-o sobre a folha de isopor ou papelão e recorte o


isopor no mesmo formato do abafador, de forma que eles fiquem encaixados um no outro;
2. Em uma das faces do isopor, pinte a camada de água (hidrosfera) e a crosta terrestre
(camada de rochas e solos) presentes no nosso planeta. Usem a tinta guache nessa ação.
Chamaremos esse isopor de “planeta”;
3. Pegue as plantas disponíveis e encaixe-as no isopor, em seus habitats naturais; 4. Pegue o
termômetro e encaixe-o ou coloque sobre o isopor.
138

SIMULE AS SITUAÇÕES

• Em cada situação observe comportamento da luz, anote seus argumentos e a temperatura


apontada pelo termômetro;
• Incida a luz da lanterna sobre o planeta durante 7 minutos;
• Envolva o planeta com a sacola plástica grossa e incida a luz da lanterna sobre o plástico
durante 7 minutos;
• Pegue o abafador e coloque sobre o planeta, incida a luz da lanterna sobre o plástico durante 7
minutos.

Responda em seu caderno às seguintes perguntas:


Qual o papel da sacola plástica, do abafador e da lanterna no sistema construído?
De que forma a sacola plástica, o abafador e a lanterna afetaram o comportamento
da luz?

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano, 7° ano. 6. ed. São Paulo, Moderna, 2018.
FEARNSIDE, P. M. Fogo e emissão de gases de efeito estufa dos ecossistemas florestais da Amazônia brasileira.
Estudos Avançados. São Paulo, v. 16, n. 44, 2002.
SIQUEIRA NETO, M. et al. Emissão de gases do efeito estufa em diferentes usos da terra no bioma Cerrado. Revista
Brasileira Ciências do Solo, Viçosa- MG, v. 35, 2011.
139

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. O que aconteceria com as formas de vida se não existisse a camada de
ozônio no planeta Terra?

2. Qual a relação do efeito estufa com a camada de água do nosso Planeta?

3. Quais os motivos que levam a destruição da camada de ozônio?

4. De que forma o aquecimento global afeta a saúde dos seres vivos?

5. Como as atividades humanas intensificam o efeito estufa?

Curiosidades

• Estudos apontam que mais de 70 % da emissão dos Gases de


Efeito Estufa (GEE) no Brasil está relacionada principalmente
com a atividade agropecuária.

• Desmatamentos para agricultura e pecuária, incêndios


florestais, queimada de capoeiras, pastagens e de savanas que
ocorrem na Amazônia brasileira estão entre os fatores que mais
contribuem para o acúmulo de GEE na atmosfera.
140

Estações da
camada de ozônio

CONTEÚDO

Gases da atmosfera.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI14): - Justificar a importância da camada de ozônio para a


vida na Terra, identificando os fatores que aumentam ou diminuem
sua presença na atmosfera, e discutir propostas individuais e
coletivas para sua preservação.
141

INT RODUÇÃO
A atmosfera terrestre é formada por várias camadas, entre elas está a estratosfera, que chega a
50 km do solo e, é onde se localiza a camada de ozônio, que é composta pelo gás ozônio (O3).
Essa camada é fundamental para a manutenção da vida na terra, pois ela atua filtrando parte
dos raios ultraviolentas (UV) vindos da radiação solar, que podem causar problemas em longo
prazo como, câncer de pele e contribuir para o aquecimento global.

OBJE T IVO
Analisar as funções da camada de ozônio para a manutenção da vida na Terra.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Que fatores ocasionam o buraco na camada de ozônio?

MAT ERIAIS
Caderno ou bloco de anotações; Lápis ou caneta; Textos e imagens impressas de notícias
sobre o tema; Celular ou relógio para cronometrar o tempo.

PROCEDIMENT OS
• Organize quatro carteiras e disponibilize sobre elas notícias impressas;
• Separe a turma em quatro equipes;
• Os grupos devem se posicionar em uma estação informativa diferente, analisar e anotar as
informações mais relevantes dadas nas notícias e construir hipóteses que relacione os fatores
apresentados com a camada de ozônio;
• A cada X minutos (o tempo será determinado pelo professor) os grupos devem trocar de
estações informativas;
• Reúna os alunos para compartilharem e discutirem as hipóteses criadas;

SUGESTÕES
DE TEMAS DE
NOTÍCIAS

1º: Camada de ozônio e o aquecimento global;


2º: Doenças que são causadas pela exposição aos raios UV;
3º: A recuperação da camada de ozônio;
4º: Níveis de ozônio na atmosfera durante os anos.
142

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Que efeitos o “buraco da camada de ozônio” gera ao meio ambiente?

2. Qual relação existe entre a camada de ozônio e o câncer de pele?

3. Qual interação a camada de ozônio tem com a vida dos seres vivos?

4. Como podemos colaborar para preservar a camada de ozônio?

5. Qual é a relação entre a camada de ozônio, o efeito estufa e o


aquecimento global?

6. Quais atividades humanas contribuem para destruição da camada de


ozônio? Como acontece esse processo?

Curiosidades

• No dia 16 de setembro, é comemorado o Dia Internacional de


Preservação da Camada de Ozônio.

• O câncer de pele e a catarata são doenças que podem ser causadas


pela diminuição da camada de ozônio, pois mais raios ultravioletas
(UV) conseguem atingir a superfície da Terra e afetar principalmente
os seres vivos.

• No ano de 1987, o chamado protocolo de Montreal foi assinado por


vários países. Eles se comprometeram em diminuir o uso de substâncias
que afetariam a camada de ozônio.
143

REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
SÍRIO, O. J. Plano de aula - o papel da camada de ozônio. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/2039/o-papel-da-camada-de-ozonio. Acesso em: 28 de junho de 2020. .
144

Fenomenais
placas tectônicas

CONTEÚDO

Placas tectônicas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI15): - Interpretar fenômenos naturais (como vulcões,


terremotos e tsunamis) e justificar a rara ocorrência desses
fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.
145

INT RODUÇÃO
As placas tectônicas são encontradas em todo o planeta Terra e estão localizadas na crosta
terrestre. Existem três tipos de placas: as oceânicas, as continentais e as oceânicas continentais,
que produzem movimentos laterais, de afastamento e de colisão. No Brasil existem ocorrências
de terremotos, porém por ele está localizado no centro da placa Sul-Americana que contém
200 km de espessura, os sismos não possuem magnitudes elevadas, por isso nem sempre é
possível sentir esses tremores.

OBJE T IVO
Compreender a dinâmica das placas tectônicas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual é a importância do movimento tectônico para a Terra?

MAT ERIAIS
Folhas de papelão (para servir como base da maquete);
Papel A4 branco e colorido;
Cartol ina, papelão, papel Kraf t, E .V.A;
Materiais para desenhar (Ex.: graf ite, lápis de cor, lápis cera, caneta hidrocor);
Tesoura, cola, gel de cabelo, massa de modelar.

PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes, divida a turma em quatro grupos e entregue a lista de materiais para resolução
da atividade;
• Cada grupo deve construir uma maquete seguindo os objetivos de cada experimento:

GRUPO 1- Movimentação das Placas tectônicas


• Representem em sua maquete as placas tectônicas, evidenciando sua constituição e o
momento em que se chocam;
GRUPO 2 - Terremotos
• Representem um ponto em que duas placas tectônicas se chocam e gera um terremoto.
Façam também duas cidades uma mais próxima do abalo e outra distante e reproduza os
efeitos que ele causa nas duas;
GRUPO 3- A constituição das ilhas vulcânicas
• Representem em sua maquete a formação de uma ilha vulcânica, evidenciando os
acontecimentos que ocorrem durante esse processo;
GRUPO 4 - A constituição das cadeias de montanhas
• Representem em sua maquete duas placas tectônicas chocando-se, uma delas indo em
direção a superfície da terra formando as montanhas e a outra em direção ao interior da terra,
essa segunda irá em direção ao manto;
• Apresentem o que produziram.
146

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Quais as consequências dos movimentos das placas tectônicas?

2. Como se dão as formações dos vales?

3. Por que os vulcões não ocorrem em todas as regiões?

4. Por que é quase impossível ocorrer tsunamis no Brasil?

5. Quais as causas dos tremores que acontecem no Brasil?

6. Como a ciência pode atuar na prevenção contra os efeitos dos fenômenos


sísmicos?

Curiosidades

• Sismógrafos é o nome do aparelho que mede os tremores de terra.

• O físico estadunidense Charles Francis Richter (1900 -1985)


desenvolveu umas das principais escalas para a medição de intensidade
de terremoto, a escala Richter.

REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. A. M. Plano de aula- o movimento de colisão das placas tectônicas. Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3449/o-movimento-de-colisao-das-placas-tectonicas. Acesso em:
28 de fevereiro de 2021.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019..
147

Pangeia: a origem

CONTEÚDO

Teoria da deriva continental.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF07CI16): - Justificar o formato da costa brasileira e africana com


base na teoria da deriva dos continentes.
148

INT RODUÇÃO
A teoria da deriva continental foi proposta pelo alemão Alfred Lothar Wegener (1880-1930) no
ano de 1912, onde ele afirma que há milhões de anos atrás, os continentes eram unidos,
formando uma gigantesca massa continental que foi chamada de Pangeia. Algumas das
evidências utilizadas para sustentar suas ideias foi a presença de vestígios de plantas e animais
da mesma espécie em continentes diferentes. Ele também evidenciou que a Terra não era
estática, porém naquela época não havia estudos que pudessem dar apoio científico aos
dados revelados por ele.

OBJE T IVO
Analisar os fatos científicos que sustentam a teoria da deriva continental.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma a separação da Pangeia contribuiu para a manutenção das formas de vida na
Terra?

MAT ERIAIS
Vídeo – Pangeia: A catástrofe (Duração: 28 minutos); Disponível em: <ht tps: //youtu.be/
EwlYZWOUlg4.>
Caixa de som; Televisão ou Datashow; Notebook; Equipamento para acessar a internet

PROCEDIMENT OS
• Organize a turma no local onde será reproduzido o vídeo;
• Separe a turma em grupos;
• Os grupos devem produzir um texto crítico baseado em suas pesquisas e no vídeo.

REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
PANGEIA | A grande catástrofe [S.I:s.n],2016. 1 vídeo (28 min). Publicado pelo canal Origem NT. Disponível em:
https://youtu.be/EwlYZWOUlg4. Acesso em: 13 de agosto de 2020.
149

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Qual a relação da tectônica de placas com a deriva continental?

2. Quais evidências podem provar a proximidade da crosta do Brasil e da


África?

3. Que relação existe entre as placas tectônicas e os terremotos?

Curiosidades

• Estima-se que a América do Sul e a Ásia estarão unidas daqui a 50


milhões de anos devido ao movimento das placas tectônicas.

• O Japão é um dos países que possuem um dos maiores índices de


ocorrência de tsunamis me terremotos.

• No Brasil não há ocorrência de tsunamis e terremotos porque está


localizado no centro da placa Sul-Americana.
8
151

Mae t é r i a
e Energia
152

Júri Simulado

CONTEÚDO

Recursos energéticos.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI01): Identificar e classificar diferentes fontes, renováveis


e não renováveis, e comparar como a energia é utilizada em
residências, comunidades ou cidades em relação aos princípios
da sustentabilidade.
153

INT RODUÇÃO
Os recursos energéticos são classificados geralmente em dois grupos: fontes renováveis e não
renováveis. As fontes renováveis são inesgotáveis e consideradas como energia limpa. Sua
utilização reduz o impacto ambiental. Exemplos desses recursos energéticos: o vento, a água,
o sol, o mar. As fontes não renováveis são escassas e podem se esgotar com o tempo. Seu uso
geralmente causa grandes impactos ambientais, exemplo são os combustíveis fósseis, como
o petróleo utilizado na produção da gasolina.

OBJE T IVO
Analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos do uso de algumas fontes de energia.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Há fontes de energia 100% não poluidoras? Por quê?

MAT ERIAIS
- 6 folhas de papel A4 (11 placas para a bancada); Pincel para cartolina; Imagens impressas
ou desenho; Equipamento com acesso à internet; Roteiro para o juiz; Martelo para o juiz ou
objeto similar.

PROCEDIMENT OS
As aulas devem ocorrer em dias diferentes;

AULA 01
• Distribua as funções dos estudantes (um juiz, um prefeito, ambientalista 1 e 2, engenheiro 1 e 2,
economista 1 e 2, advogado 1 e 2, júri popular, que será caracterizado por dez estudantes
representando a comunidade);
• O juiz ficará responsável por mediar o julgamento, organizar a ordem de fala das pessoas,
controlar o tempo e interferir quando necessário;
• O prefeito vai expor a proposta da construção das duas usinas, conforme o estudo de caso,
apresentando os dois grupos de empresários (grupo 1: usina eólica, e grupo 2: usina nuclear).
• Os ambientalistas irão defender sua usina, baseando-se no menor impacto ambiental que
ela provocará na instalação e funcionamento;
• Os engenheiros irão mostrar a planta da usina (que pode ser impressa ou desenhada) como
modelo da construção, explicando o processo de funcionamento;
• Os economistas irão falar dos benefícios econômicos que a cidade poderá ganhar ao empregar
a comunidade local;
• Os advogados irão defender a sua usina, falando os pontos negativos da proposta de
implantação do grupo contrário;
• O júri representará apenas uma parte da comunidade, e é quem vai decidir qual das duas
usinas será implantada;
• O restante dos participantes representará a comunidade e poderá fazer perguntas.
• Separe dois grupos, um representará a usina eólica, e o outro a usina nuclear;
154

• Cada grupo deverá conter: um ambientalista, um engenheiro, um economista e um advogado;


• Leia o estudo de caso para a turma;
• Oriente-os a realizarem pesquisas na internet em sites e artigos confiáveis ou outros
materiais sobre o assunto, direcionando conforme cada função;
• Entregue o roteiro para o estudante que será o juiz;
• AULA 02
• Organize a sala com uma bancada central onde ficará o Juiz;
• De um lado da bancada, ficará o grupo 1 (usina eólica) e do outro o 2 (usina nuclear);
• Na frente deve ficar o prefeito, o júri e a comunidade;
• Coloque as placas de identificação na carteira de cada representante;
• Quem for falar fica em pé para apresentar, com exceção do juiz.

CASO

A cidade de Esperança foi escolhida por dois grupos de empresários para a


implantação de duas usinas de geração de energia. O grupo 1 deseja construir uma
usina eólica, pois a cidade apresenta grande potencial. O grupo 2 quer implantar
uma usina nuclear, aproveitando-se dos elementos nucleares presentes na cidade.
O prefeito da cidade ficou muito animado com a ideia e deseja implantar as duas
usinas, porém, após o estudo de especialistas, foi constatado que a cidade só pode
receber uma usina. O prefeito resolveu estender a discussão para a população,
realizando uma audiência pública para decidir qual será a usina escolhida. Assim,
ficou decidido que cada grupo de empresários irá defender os benefícios de seu
empreendimento para a cidade e porque sua usina seria a escolhida.
155

ROTEIRO PARA O JUIZ

• Todos devem ter até cinco minutos para falar, com exceção do júri, que terá dois
minutos para decisão;
• juiz começa falando da finalidade do julgamento;
• Chama o prefeito;
• Depois os especialistas de empresários da usina eólica e depois da nuclear pela
seguinte ordem;
• Os ambientalistas;
• Os engenheiros;
• Os economistas;
• Os advogados;
• Caso necessário, destinar alguns minutos para esclarecimento de dúvida da comunidade;
• O júri vai decidir qual das duas usinas será implantada na cidade.

REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, R. S; ALVES,G. M. Fontes alternativas e renováveis de energia no Brasil: métodos e benefícios ambien-
tais. Revista Univap. São José dos Campos, v. 22, n. 40, p.1-6, 2016.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
VEIGA, L. A.; FONSECA, R. L. O júri simulado como proposta didático-pedagógica para a formação inicial do professor
de geografia na perspectiva da aprendizagem baseada em problemas (PBL). Geousp-Espaço e Tempo (Online),
v. 22, n. 1, p. 153-171, 2018.
156

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Na região em que você mora há a presença de que tipos de fontes de


energia?

2. O que são fontes de energia poluidoras?

3. É importante a participação da população na implantação de um


empreendimento em uma comunidade? Por quê?

4. O que precisamos conhecer sobre fontes de energia para defender


nossos direitos?

5. Qual a relação entre o aquecimento global e o uso excessivo de energias


não renováveis?

Curiosidade

• Apesar de a usina eólica não utilizar a queima de combustíveis fósseis


para produção de energia, e assim não poluir o ar atmosférico, ela traz
impactos ao ambiente, pois, além de transformar a paisagem com
suas grandes torres e hélices, ela pode impedir que pássaros sigam
suas rotas migratórias.
157

Montagem de um
circuito elétrico

CONTEÚDO

Circuito e corrente elétrica.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI02): Planejar e construir circuitos elétricos com pilha/


bateria, fios e lâmpadas ou outros dispositivos e compará-los aos
circuitos elétricos residenciais.
158

INT RODUÇÃO
Circuito elétrico é uma rota constituída de condutores elétricos pelo qual uma corrente elétrica
pode passar. Para ligar um aparelho elétrico, é preciso fechar um circuito que vai permitir que
a corrente elétrica passe pelo seu interior. A passagem dessa corrente leva energia elétrica
necessária que chega até o aparelho e o faz funcionar. A energia elétrica que é instalada nas
residências é preparada de maneira que seja possível ligar e desligar os circuitos em diferentes
aparelhos elétricos.

OBJE T IVO
Compreender o funcionamento de um circuito elétrico simples.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a finalidade do circuito elétrico empregado nas instalações de energia das residências?

MAT ERIAIS
8 fios elétricos residenciais de 20 cm cada, com as extremidades descascadas; 8 pilhas de 1,5
volts; 4 lâmpadas pequenas (de lanterna, LED ou pisca-pisca); Fita isolante.

PROCEDIMENT OS
Divida a turma em quatro grupos e solicite que cada um deles traga os materiais (dois fios, duas
pilhas, lâmpada e fita isolante) uma aula antes;
• Após os estudantes montarem o circuito elétrico simples, demonstre a forma correta que
fará a lâmpada acender explicando cada etapa. Peça que eles repitam o experimento;

ROT EIRO PRÁT ICO


Analise os materiais;
• Formule um modelo de como pode ser montado um circuito elétrico simples;
• Execute o modelo que você pensou para ligar a lâmpada

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação do Estado. Cadernos do Professor. Disponível em: www.educacao. sp.gov.br.
Acesso em: 2 de julho, 2020.
159

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Na composição do experimento, quem é o gerador?

2. No circuito, quem é o resistor, e quem são os condutores?

3. Que outros materiais podem substituir a pilha para acender a lâmpada?

4. Como a sociedade vivia antes do surgimento da energia elétrica?

5. O que pode acontecer caso os circuitos elétricos residenciais não forem


instalados corretamente?

6. Por que a montagem errada de um circuito elétrico pode causar


problemas?

7. O que é um curto-circuito? E quais riscos ele oferece?

Curiosidades

• O fio terra é importante para evitar a ocorrência do choque elétrico.

• Um curto-circuito geralmente ocorre quando a fiação derrete e o


circuito elétrico é interrompido, isso ocorre porque os fusíveis têm um
fio no seu interior que pode derreter com facilidade quando aquecido.
160

Transformando energia

CONTEÚDO

Transformação de energia.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI03): Classificar equipamentos elétricos residenciais


(chuveiro, ferro, lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) de acordo
com o tipo de transformação de energia (da energia elétrica para
a térmica, luminosa, sonora e mecânica, por exemplo).
161

INT RODUÇÃO
A energia está presente na natureza, passando por diferentes processos de transformação.
Exemplos dessas transformações são: energia mecânica, elétrica, térmica, sonora e luminosa.

OBJE T IVO
Compreender a importância das transformações de energia.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais tipos de transformações de energia podemos observar nos equipamentos elétricos de
nossa residência?

MAT ERIAIS
8 imagens impressas (transformações de energia elétrica); Fita adesiva; 4 folhas A4 para fazer
as fichas; Pincel para cartolina; Caderno; Caneta ou lápis.

PROCEDIMENT OS
• Imprima oito imagens de equipamentos elétricos, sendo duas para cada tipo de transformação
de energia elétrica em: luminosa, sonora, térmica (calor) e mecânica;
• Produza oito fichas, com os nomes das transformações de energia, duas para cada tipo,
antecipadamente;
• Fixe no quadro as imagens impressas;
• Coloque em cima da mesa as fichas;
• Pergunte aos estudantes o nome das transformações conforme cada imagem;
• Peça para que justifiquem sua resposta;
• Oriente o estudante que respondeu a pegar a ficha em cima da mesa e colar no quadro ao
lado da imagem correspondente;
• Solicite que façam uma lista de eletrodomésticos que eles têm em casa e escreverem ao
lado sua classificação;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Escolha três desses eletrodomésticos que tenham diferentes tipos de transformação;
• Elabore um texto sobre o tipo de energia que pode ser transformada nos eletrodomésticos
escolhidos;
• Apresente para a turma.
162

SUGESTÕES DE
EXEMPLOS DE IMAGENS
A SEREM TRABALHADAS
PELO PROFESSOR

Luminosa: lâmpada, celular, televisor, monitor de computador, tablet;


• Sonora: rádio, aparelho de som, televisor, celular, tablet, caixas de som de
computador;
• Térmica: chuveiro, ferro de passar roupas, secador de cabelos, torradeira, forno
elétrico, forno de micro-ondas, cafeteira elétrica, aquecedor de ambientes;
• Mecânica: elevador - quando a cabine sobe, portão eletrônico basculante - quando
é levantado.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
FARIAS, L. M.; SELLITTO, M. A. Uso da energia ao longo da história: evolução e perspectivas futuras. Revista Liberato,
Novo Hamburgo, v. 12, n. 17, p. 01-106, 2011.
PEREIRA, A. M.et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
TRABSFORMAÇÕES de energia. Nova escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2781/trans-
formacoes-da-energia-eletrica#atividade-mao-na-massa. Acesso em: 14 de julho 2020.
163

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. A transformação de energia pode ocorrer sem interferência humana?


Por quê?

2. Podemos transformar a energia elétrica em outras energias? Quais?

3. Quais são os benefícios das transformações de energia para o


desenvolvimento da sociedade?

4. Como ocorre a transformação de energia em uma usina hidrelétrica?

Curiosidade

• O televisor possui dois tipos de transformação de


energia: a sonora e a luminosa.
164

O consumo de energia
nos eletrodomésticos

CONTEÚDO

Impactos dos equipamentos no consumo de energia.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI04): Calcular o consumo de eletrodomésticos a partir dos


dados de potência (descritos no próprio equipamento) e tempo
médio de uso para avaliar o impacto de cada equipamento no
consumo doméstico mensal.
165

INT RODUÇÃO
O uso de energia elétrica é essencial para que haja o funcionamento de equipamentos
tecnológicos. O consumo mensal é contabilizado através de um relógio de luz, que mostra
em quilowatt-hora. É importante ressaltar, que a economia em relação ao uso de energia visa
à diminuição da conta e à redução do uso dos recursos naturais.

OBJE T IVO
Investigar a média de consumo dos equipamentos de uso doméstico.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que é importante saber a média de consumo de eletricidade dos eletrodomésticos?

MAT ERIAIS
Boleto/ fatura de energia elétrica; Anotações da potência em watt (W) de alguns
eletrodomésticos; Caderno; Lápis ou caneta.

PROCEDIMENT OS
Avise na aula anterior para os estudantes anotarem os valores de potência em watt (W)
presentes nos eletrodomésticos de sua casa;
• Peça aos estudantes que levem os boletos de energia elétrica para a aula e faça o mesmo;
• Divida a sala em grupos de no máximo três pessoas;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Multiplique o valor da potência pelo tempo de uso de cada equipamento, para que seja obtido
o consumo mensal em energia watt-hora (Wh);
• O valor encontrado deve ser dividido por 1000;
• A partir disso, será obtido o consumo mensal em quilowatt-hora (kWh) unidade de medida
presente no boleto de energia elétrica;
• Observe no boleto de energia o consumo mensal para analisar se o valor calculado é próximo
do valor presente no boleto;
• Lembre-se de que o boleto a ser comparado deve ser o da casa onde foram anotados os
valores da potência em watt (W).

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
166

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. O que pode ser feito para diminuir o consumo de energia em equipamentos


de uso doméstico?

2. Analisando o histórico do consumo de eletricidade, é possível afirmar


que houve oscilação?

3. Quais os principais impactos causados pelo uso excessivo de


eletrodomésticos?

Curiosidade

• O corpo humano também é um condutor de energia


elétrica, porém, em uma menor proporção comparada
a outros materiais, essa capacidade de condução pode
ser observada quando há um contato entre o corpo e
a eletricidade, os músculos irão se contrair, podendo
ocasionar certo incômodo.
167

Pesquisando, aprendendo
e agindo

CONTEÚDO

O uso doméstico de energia elétrica.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI05): Propor ações coletivas para otimizar o uso de energia


elétrica em sua escola e/ou comunidade, com base na seleção de
equipamentos segundo critérios de sustentabilidade (consumo de
energia e eficiência energética) e hábitos de consumo responsável.
168

INT RODUÇÃO
A energia elétrica é um bem público de grande importância para o desenvolvimento da
sociedade, através dela conseguimos usar máquinas e equipamentos que otimizam as
atividades e melhoram a qualidade de vida dos seres humanos.

OBJE T IVO
Verificar os diversos equipamentos elétricos presentes na escola.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como se utiliza um equipamento elétrico de forma eficiente, de modo a gastar menos
eletricidade?

MAT ERIAIS
Caderno; Caneta; Lápis; Cartolinas; Cola; Gravuras; Canetas coloridas.

PROCEDIMENT OS
• Na primeira aula, divida os estudantes em grupos de no máximo cinco componentes cada;
• Para a segunda aula, peça que os grupos levem os materiais para a confecção de cartazes;

ROT EIRO PRÁT ICO

AULA 01
• Façam um levantamento dos equipamentos, máquinas e aparelhos elétricos presentes na
escola;
• Montem um quadro conforme o modelo abaixo para organizar cada equipamento analisado;
AULA 02
• Cada equipe deverá ficar com um equipamento diferente que foi analisado na escola;
• Com os materiais em mão, cada grupo deve produzir um cartaz sobre o uso adequado do
equipamento;
• Apresentem para a turma;
• Fixem o cartaz no ambiente em que o equipamento se encontra para que todos visualizem.

ITENS A SEREM VERIFICADOS DESCRIÇÃO


MÉDIA DE CONSUMO MENSAL DE ENERGIA DO EQUIPAMENTO
(observar na etiqueta, caso não tenha, observe o modelo do
equipamento e pesquise a média na internet)
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO EQUIPAMENTO
(conservado, não conservado, novo, antigo)
PARA QUE ATIVIDADE O EQUIPAMENTO É UTILIZADO?
(Finalidade)
DESVANTAGENS DO USO DO EQUIPAMENTO (impactos cau-
sados ao meio ambiente decorrentes do seu uso
169

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Qual a importância da economia de energia elétrica para o planeta?

2. Existe relação entre o estado de conservação do equipamento com o


consumo de energia? Quais?

3. Quais cuidados devemos ter ao comprar um aparelho elétrico?

4. As cores do ambiente escolar podem influenciar no consumo de energia


elétrica? Por quê?

Curiosidades

• A energia elétrica foi usada inicialmente em


equipamentos relacionados à comunicação, tais como:
os telégrafos e telefones elétricos.

• O início da produção de energia elétrica no Brasil se deu


no final do século XIX. De maneira quase simultânea, a
Europa iniciava seu uso comercial.

REFERÊNCIAS
FARIAS, L. M.; SELLITTO, M. A. Uso da energia ao longo da história: evolução e perspectivas futuras. Revista Liberato,
Novo Hamburgo, v. 12, n. 17, p. 01-106, 2011.
LORENZO, H. C. O setor elétrico brasileiro: passado e futuro. Perspectivas, São Paulo. v. 24. n. 25, p.147-170, 2001.
SÃO PAULO, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Cadernos do Professor. Disponívelem: www.educa-
cao.sp.gov.br. Acesso em: 2 de julho 2020.
170

Verdadeiro ou falso?

E I RO
DA D
VER FAL
S O

CONTEÚDO

Energia elétrica.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI06): Discutir e avaliar usinas de geração de energia elétrica


(termelétricas, hidrelétricas, eólicas etc.), suas semelhanças e
diferenças, seus impactos socioambientais, e como essa energia
chega e é usada em sua cidade, comunidade, casa ou escola.
171

INT RODUÇÃO
A usina hidrelétrica transforma a energia cinética em elétrica, através da queda d’água de um
rio, que movimenta a roda do motor. A eólica utiliza o vento para girar uma hélice que movimenta
o motor e gera energia. A solar transforma a energia luminosa em elétrica, através da luz do sol,
que incide os painéis fotovoltaicos, gerando eletricidade. As termelétricas produzem energia
através do calor que é liberado com a queima de combustível.

OBJE T IVO
Compreender como ocorre a produção de energia elétrica.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De onde vem a eletricidade que usamos na escola e nos diversos lugares?

MAT ERIAIS
1 folha vermelha e 1 folha verde de papel cartão (para as placas); Folhas de A4 (para as
perguntas); 4 palitos de churrasco; Cola de isopor; Caneta colorida ou pincel; Cronômetro de
celular ou relógio; Saco de pano ou plástico (para colocar as perguntas).

PROCEDIMENT OS
Antes da aula, produza quatro placas: duas com a palavra “verdadeiro” e duas com a palavra
“falso”. Produza 30 perguntas nas folhas A4 (sugestões de perguntas encontram-se na página
seguinte);
• Coloque as perguntas numeradas em um saco;
• Divida a turma em dois grupos;
• Entregue duas placas para cada grupo com os nomes “verdadeiro” e “falso”;
• O professor/a retira a pergunta do saco e lê dando 15 segundos ou mais para os grupos
responderem;
• Os grupos devem levantar a placa e justificar sua resposta.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
VERAS, E. Y. F. et al. Verdadeiro ou falso: recurso didático no ensino de química orgânico. In: Congresso Norte Nor-
deste de Pesquisa e Inovação, 2012, Palmas-To. Anais do Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2012.
172

SUGESTÕES DE
PERGUNTAS

1. A usina hidrelétrica gera energia Justifique sua resposta.


elétrica a partir do movimento da 9. As usinas hidrelétricas utilizam
subida da água. fontes não renováveis de energia.
( )verdadeiro ou ( ) falso ( )verdadeiro ou ( ) falso
Justifique sua resposta. Justifique sua resposta.
2. Na usina eólica, o vento move 10. As usinas eólicas utilizam fontes
turbinas para a produção de renováveis de energia.
eletricidade. ( )verdadeiro ou ( ) falso
( )verdadeiro ou ( ) falso Justifique sua resposta.
Justifique sua resposta. 11. As usinas nucleares utilizam
3. A usina fotovoltaico gera energia fontes não renováveis de energia,
que vem da luz do sol. como o urnânio.
( )verdadeiro ou ( ) falso ( )verdadeiro ou ( ) falso
Justifique sua resposta. Justifique sua resposta.
4. A usina termelétrica precisa do 12. O gás natural, o petróleo e o car-
calor que vem da queima de com- vão mineral são recursos não reno-
bustíveis fósseis para gerar energia. váveis para a produção de energia.
( )verdadeiro ou ( ) falso ( )verdadeiro ou ( ) falso
Justifique sua resposta. Justifique sua resposta.
5. A usina nuclear gera o calor libe- 13. A usina nuclear não é radioativa.
rado nos complexos processos ( )verdadeiro ou ( ) falso
radioativos. Justifique sua resposta.
( )verdadeiro ou ( ) falso 14. Apenas as fontes de energias
Justifique sua resposta. não renováveis são poluidoras.
6. No Brasil a energia elétrica que ( )verdadeiro ou ( ) falso
chega às residências e estabeleci- Justifique sua resposta.
mentos vem principalmente das 15. As fontes de energias renováveis
usinas termelétricas e eólicas. não poluem o ambiente.
( )verdadeiro ou ( ) falso ( )verdadeiro ou ( ) falso
Justifique sua resposta. Justifique sua resposta.
7. As usinas termelétricas utilizam 16. As usinas renováveis e não reno-
fontes renovávei de energia. váveis utilizam os recursos prove-
( )verdadeiro ou ( ) falso nientes da natureza para produzi-
Justifique sua resposta. rem energia elétrica.
8. As usinas fotovoltaica utilizam ( )verdadeiro ou ( ) falso
fontes renováveis de energia. Justifique sua resposta.
( )verdadeiro ou ( ) falso
173

17. As fontes de energias renováveis ( )verdadeiro ou ( ) falso


são inesgotáveis e pouco utilizadas, Justifique sua resposta.
como a usina fotovoltaica. 26. As fontes geotérmicas, o calor,
( )verdadeiro ou ( ) falso vapor ou água quente do interior da
Justifique sua resposta. Terra não alimentam geradores.
18. As fontes de energia não renóva- ( )verdadeiro ou ( ) falso
veis não são limitadas. Justifique sua resposta.
( )verdadeiro ou ( ) falso 27. A fonte solar não é abundante,
Justifique sua resposta. gratuita, renovável e sem gases do
19. A instalação da usina hidrelétrica efeito estufa.
gera gases do efeito estufa e causa ( )verdadeiro ou ( ) falso
danos ao meio ambiente. Justifique sua resposta.
( )verdadeiro ou ( ) falso 28. A fonte eólica é gratuita, limpa
Justifique sua resposta. e sem emissão de gases do efeito
20. A disponibilidade da usina solar estufa.
é limitada e a instalação é cara. ( )verdadeiro ou ( ) falso
( )verdadeiro ou ( ) falso Justifique sua resposta.
Justifique sua resposta. 29. A fonte hidréletrica não tem alta
21. As marés movem turbinas para a disponibilidade.
produção de eletricidade. ( )verdadeiro ou ( ) falso
( )verdadeiro ou ( ) falso Justifique sua resposta.
Justifique sua resposta. 30. Na fonte biomassa, o cultivo e
22. O metano do lixo em putrefa- queima de matéria-prima pode emi-
ção não é queimado para alimentar tir poluente.
geradores. ( )verdadeiro ou ( ) falso
( )verdadeiro ou ( ) falso Justifique sua resposta.
Justifique sua resposta.
23. O aterro sanitário não recicla
resíduos e ajuda a prevenir o acú-
mulo de metano na atmosfera.
( )verdadeiro ou ( ) falso
Justifique sua resposta.
24. A queima de combustíveis fós-
ses tem um consumo alto de água e
emissão de gases do efeito estufa.
( )verdadeiro ou ( ) falso Gabarito: 1-F; 2-V; 3-V; 4-V; 5-F; 6-F; 7-F;
Justifique sua resposta. 8-V; 9-F; 10-V; 11-V; 12-V; 13-F; 14-F; 15-F;
25. Na usina eólica,as turbinas não 16-V; 17-V; 18-F; 19-V; 20-V; 21-V; 22-F;
são invasivas e nem perigosas para 23-F; 24-V; 25-F; 26-F;27-F; 28-V; 29-F;
os pássaros. 30-V.
174

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Qual a importância da eletricidade no nosso dia a dia?

2. Quais são os impactos que as usinas geradoras de energia podem causar


ao ambiente?

3. Como as pessoas viviam nos centros urbanos antigamente, sem


eletricidade?

4. Que impactos econômicos e sociais estão associados à construção de


uma usina hidrelétrica?

Curiosidades

• A lâmpada de garrafa pet, uma invenção brasileira, é


usada na África e na Ásia.

• Uma grande parcela da energia consumida no Brasil


e no mundo tem procedência do gás natural, carvão
mineral e petróleo.
175

Vieda e o
E vo lu ç ã
176

Gerando descendentes

CONTEÚDO

Processos reprodutivos em plantas e animais.

TEMPO SUGERIDO

200 minutos (quatro aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI07): Comparar diferentes processos reprodutivos em


plantas e animais em relação aos mecanismos adaptativos e
evolutivos.
177

INT RODUÇÃO
A reprodução assexuada ocorre quando um organismo origina outro indivíduo semelhante por
processos como brotamento, sem que haja troca de material genético, um exemplo em plantas
é o bambu e nos animais é a hidra. A reprodução sexuada ocorre através da união de gametas,
um masculino e o outro feminino, ou seja, há a troca de material genético e gera variabilidade
genética, importante para as características dos seres vivos.

OBJE T IVO
Compreender os processos reprodutivos em plantas e animais.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Porque não existe apenas um tipo de reprodução para todos os seres vivos?

MAT ERIAIS

AULA 01
Plantas (um pedaço da folha da samambaia e flor de hibisco, lírio ou azaléia); 2 folhas de A4
(para cada estudante); Cola branca; Lápis ou caneta colorida; Livro didático.

AULA 02
8 folhas de cartolina; 8 folhas de A4; Aparelho com acesso à internet ou livro didático; Cola
branca; Lápis de cor; Canetinhas hidrocor; Imagens impressas (fica a critério do grupo).

AULA 03
Folhas A4 (vai depender da quantidade de estudantes).

PROCEDIMENT OS

AULA 01
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de estudantes;
• Avise aos estudantes uma aula antes que levem as plantas (um pedaço da folha da samambaia
e flor de hibisco, lírio ou azaleia), as duas folhas de A4, cola branca, lápis ou caneta colorida;
• Caso o estudante não leve as plantas, peça que desenhe observando o material disponível pelo
professor ou do colega;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Identifique com o nome cada planta em uma folha A4;
• Analise as partes reprodutivas de cada uma;
• Separe as estruturas;
• Cole na folha as estruturas correspondentes;
• Identifique as estruturas;
• Utilize o livro didático para ajudar na identificação;
178

• Explique ao lado ou no verso da folha como ocorre o processo reprodutivo nessas plantas
comparando a evolução e a adaptação;

AULA 02
• Divida a turma em oito equipes e peça que levem os materiais uma aula antes;
• Distribua um grupo de seres vivos para cada equipe: bactérias, aracnídeos, insetos, peixes,
anfíbios, répteis, aves e mamíferos;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Pesquisem na internet ou livro didático sobre o tipo de reprodução do grupo de animais
de sua equipe;
• Falem das vantagens e desvantagens dos tipos de reprodução do grupo de animal escolhido;
• Escolham um ou mais representantes, dentro dos grupos de seres vivos;
• Desenhem ou colem imagens impressas na cartolina, mostrando o processo reprodutivo
de cada grupo;
• Apresentem para a turma.

AULA 03
• Divida a turma em quatro grupos;
• Solicite que façam uma paródia sobre os tipos de reprodução que acontecem em animais
e plantas;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Escolham uma música para produzir a paródia;
• A paródia deve conter as semelhanças e diferenças entre esses tipos de reprodução em
animais e plantas;
• Apresentem para a turma na próxima aula.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
OLIVEIRA, J. M. Reprodução. Recife: Prazer de Ler, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
TIPOS de reprodução. Nova escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3021/tipos-de-repro-
ducao-nos-seres-vivos#atividade. Acesso em: 16 de fevereiro de 2021.
179

Reflexão/Aprendizados com a prática


Qual a importância da reprodução assexuada?

• Qual a importância da troca de material genético entre os indivíduos para


a evolução dos seres vivos?

• Existe alguma diferença na reprodução sexuada de plantas e animais?

• De que forma os mecanismos adaptativos e evolutivos afetam na


capacidade reprodutiva dos indivíduos?

• Quais são as vantagens da reprodução assexuada?

• Qual parte do girassol devo plantar, caso queira um jardim de girassóis


em casa? Por quê?

• Qual é o papel das flores na vida dos vegetais?

Curiosidades

• As briófitas e as pteridófitas foram os vegetais


terrestres pioneiros. Dependem da água para que ocorra
a reprodução sexuada.

• Na reprodução do cavalo-marinho, o macho é quem


acomoda os ovócitos em uma bolsa incubadora, onde
as células sexuais masculinas (espermatozóides), irão
fecundá-los e posteriormente formar o embrião.
180

O descobrir da puberdade

CONTEÚDO

Adolescência e puberdade.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI08): Analisar e explicar as transformações que ocorrem


na puberdade considerando a atuação dos hormônios sexuais e
do sistema nervoso.
181

INT RODUÇÃO
A adolescência é o período da vida humana que vem depois da infância, e que, de acordo com o
ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) vai de 12 a 18 anos. É um período que coincide
com a puberdade, e por consequência o indivíduo passa por mudanças físicas e psicológicas,
decorrentes da ação de diversos hormônios.

OBJE T IVO
Analisar as mudanças biológicas e psicossociais que envolvem a puberdade e a adolescência.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais as relações existentes entre os hormônios sexuais e a puberdade?

MAT ERIAIS

AULA 01
Papelão de tamanho grande; Caneta ponta grossa; Tesoura; Folhas A4; Caderno; Caneta; Lápis
de colorir; Pincéis; Fita adesiva;

AULA 02
Objetos que lembrem a infância dos estudantes;

PROCEDIMENT OS

AULA 01
Peça a dois voluntários (uma menina e um menino) que se deitem sobre o papelão para que
sejam feitos, pelos colegas, desenhos do contorno de seus corpos;
• Distribua para cada estudante uma folha A4 (a quantidade vai depender da quantidade de
estudantes presentes na turma);
• Solicite que façam desenhos, símbolos ou escrevam palavras que representem detalhes da
aparência externa dos órgãos existentes na mulher e no homem;
• Fixe os contornos dos corpos na parede e peça aos estudantes que colem as palavras,
desenhos e os símbolos produzidos;
• Socialize com a turma os aspectos apontados pelos estudantes;
• Solicite aos estudantes que comentem sobre as principais diferenças visualizadas entre o
corpo masculino e o feminino;

AULA 02
• Peça com antecedência que os estudantes tragam objetos associados à sua infância e com
significado afetivo;
• Faça um círculo e peça para os estudantes colocarem os objetos no meio da sala;
• Solicite que anotem e respondam, em seu caderno, às seguintes questões:
182

1. O que significava este objeto para você na infância?


2.Atualmente o que ele significa para você?
3. Por que ocorreram essas mudanças de significados?
4. Por que ocorreram essas mudanças de significados?
5. Você se lembra de quando e como se deu essa mudança?
• Cada estudante deve pegar seu objeto e socializar suas respostas com a turma.

REFERÊNCIA
GRILLO, C. F.C. et al. Saúde do adolescente. 2. ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2013.
183

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Por que a puberdade marca o início de muitos conflitos internos e


emocionais na adolescência?

2. Quais são os principais problemas emocionais que muitas vezes afetam


os adolescentes? Por que ocorrem?

3. Que relações existem entre adolescência e puberdade?

4. Como podemos explicar as transformações que ocorrem no corpo


durante a puberdade?

5. Qual a relação dos hormônios sexuais com o sistema nervoso?

Curiosidades

• Na puberdade, a velocidade de crescimento é acelerada.


Esse fenômeno é conhecido como estirão puberal, que se dá
principalmente pelo crescimento do esqueleto e de órgãos internos.

• Nos meninos, o primeiro sinal da puberdade é o aumento dos


testículos. O volume testicular é medido por meio do orquidômetro
de Prader, que é formado por um conjunto de doze modelos de
testículos confeccionados com plástico ou madeira.
184

De olho na prevenção

CONTEÚDO

Métodos contraceptivos e ISTs.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI09): Comparar o modo, ação e eficácia dos métodos


contraceptivos e justificar a necessidade de compartilhar a
responsabilidade na escolha e na utilização do método mais
adequado à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
(DST).
185

INT RODUÇÃO
Há diversas formas de evitar a gravidez indesejada, como através da utilização de métodos
contraceptivos. O método mais indicado é aquele em que o casal entra em consenso para
utilizá-lo e procura orientação de um especialista. A maioria desses métodos só evita a gestação.
Os preservativos masculino e feminino são os únicos que evitam a gravidez e protegem contra
a transmissão de IST’s.

OBJE T IVO
Compreender a importância do uso adequado de alguns métodos contraceptivos e conhecer o
método mais eficaz para a prevenção das IST’s.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que o uso correto do preservativo (camisinha) é o método de barreira mais eficaz para evitar
as ISTs?

MAT ERIAIS
Caso I e II impressos; 20 Folhas de A4 (figuras geométricas); Caneta ou lápis; Celular ou caixa
de som com músicas.

PROCEDIMENT OS
• Divida os estudantes em grupos;
• Distribua os relatos de casos;
• Discuta com a turma a solução dos casos apresentados de cada grupo;
• Associe os relatos de casos com a dinâmica realizada para que os estudantes possam refletir
sobre a importância da prevenção para evitar a gravidez e IST’s;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Façam a leitura e criem soluções para os casos I e II (descritos no quadro abaixo);
• Escrevam as soluções no caderno e as apresentem para a turma.

CASO 1

Meu nome é Juliane, comecei a utilizar pílula anticoncepcional como método


contraceptivo, porém acho que a que estou tomando não está me fazendo bem,
pois ganhei muito peso desde que comecei a utilizar essa medicação. Na verdade,
foi uma amiga que me indicou, pois é a mesma pílula que ela usa, porém quando
falei com a minha prima, ela disse que talvez o problema seja o fato de estar
tomando um medicamento sem orientação médica, ela me orientou suspender
o uso da medicação e consultar uma ginecologista. O que vocês acham que eu
devo fazer?
186

CASO 2

Sou Kananda, tenho 23 anos. Eu e o meu companheiro decidimos que não


queremos ter filhos agora. Conversando com a minha amiga Renata sobre esse
assunto, ela me disse que fez laqueadura, mas no caso dela, tomou essa decisão
por conta de já ter cinco filhos e não pretende mais ter. No meu caso, penso em
ser mãe no futuro, então esse não seria o método mais adequado para eu utilizar,
além de ser muito jovem para fazer esse tipo de procedimento. Se você fosse
amigo (a) de Kananda, como a aconselharia?

DINÂMICA

• Uma aula antes, desenhe as figuras geométricas – 1 círculo, 8 triângulos e 28 quadrados;


• Utilize uma folha A4 para desenhar duas figuras geométricas e separe-as;
• Produza as figuras conforme a quantidade de estudantes;
• Inicie a dinâmica entregando para cada um deles uma folha com uma figura;
• Coloque uma música e solicite que os estudantes andem pela sala;
• Pare a música e peça para que interajam com um colega desenhando a figura um do outro;
• Repita esse procedimento sete vezes ou mais;
• Pergunte se os estudantes têm alguma ideia do significado das figuras;
• Explique para eles o significado das figuras:
• Círculo = pessoa sadia que usou preservativo;
• Quadrado = pessoas sadias que não usaram preservativo;
• Triângulo = pessoas com alguma IST;
• Socialize a dinâmica;
• Quem usou preservativo, teve contato com a situação de risco, mas estava protegido;
• Quem não fez o uso da camisinha, correu risco;
• Quem não usou e não teve contato com pessoas portadoras de alguma IST, entrou em
situação de risco e teve sorte;
• Quando a música parou, foi como se tivéssemos trocado de companheiro (a) sexual;
• Ao copiarmos os desenhos do colega, foi como se os relacionamentos anteriores
acompanhassem os novos relacionamentos;
• Os portadores de ISTs colocaram várias pessoas em risco.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
DINÂMICAS de prevenção à DST/ AIDS. ABEN Nacional. Disponível em: http://www.abennacional. org.br/revista/
cap6.4.html Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.
PEREIRA, A. M.et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
187

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. O que deve ser feito para evitar a gravidez indesejada?

2. Quais os procedimentos necessários para que haja a escolha do método


contraceptivo mais adequado à necessidade do casal?

Curiosidades

• O vírus HIV, além da transmissão por meio sexual, também


pode ser transmitido através do compartilhamento de seringas
e de utensílios de uso pessoal que não estejam devidamente
esterilizados.

• As gestantes e lactantes portadoras do vírus HIV podem transmitir


para a criança.
188

Conhecendo as IS Ts

CONTEÚDO

Infecções sexualmente transmissíveis.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI10): Identificar os principais sintomas, modos de


transmissão e tratamento de algumas DSTs (com ênfase na AIDS)
e discutir estratégias e métodos de prevenção.
189

INT RODUÇÃO
Gonorreia, sífilis, tricomoníase, herpes genital e verrugas genitais são exemplos de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que ocorrem através da relação sexual, em que
microrganismos como bactérias, protozoários, fungos e vírus podem infectar o ser humano. A
Aids também é adquirida através do contato sexual, embora ela também possa ser transmitida
pelo contato com o sangue de uma pessoa que esteja contaminada. Durante a gestação, a
mãe pode passar para a criança, no parto ou na amamentação.

OBJE T IVO
Analisar os sintomas e tratamentos das ISTs.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a importância de conhecer as ISTs?

MAT ERIAIS
Imagem impressa (fica a critério de cada grupo).

PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes divida a turma em seis grupos;
• Distribua uma infecção sexualmente transmissível para cada grupo (gonorreia, sífilis,
tricomoníase, herpes genital, verrugas genitais e AIDS (é possível adquirir AIDS de outras
formas além da relação sexual);

ROT EIRO PRÁT ICO


• Produzam em sala de aula, uma situação para dramatizar sobre os sintomas e tratamentos
de cada IST pela qual ficaram responsáveis;
• Imprimam imagens caso necessário;
• Apresentem para a turma na próxima aula.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M.et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
190

Reflexão/Aprendizados com a prática

2. O uso incorreto de preservativo pode causar alguma IST? Por quê?

3. Todo indivíduo portador do HIV desenvolve a Síndrome da


imunodeficiência Humana (AIDS)? Porquê?

4. Quando o indivíduo é portador do HIV e desenvolve a Síndrome da


Imunodeficiência Humana (AIDS), quais sintomas são mais apresentados?

5. Todas as infecções sexualmente transmissíveis têm cura?

Curiosidade

• Caso a mulher utilize o DIU (Dispositivo Intrauterino) e não faça o


uso do preservativo durante a relação sexual, há chance de adquirir
IST’s, pois o DIU previne apenas contra uma gravidez.
191

Estude o meu caso

CONTEÚDO

Dimensões da sexualidade humana.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI11): Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas


dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, afetiva
e ética).
192

INT RODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sexualidade é uma energia que nos motiva
para encontrar amor, contato, ternura e intimidade; ela se integra no modo como sentimos,
movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A
sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia
também a nossa saúde física e mental.

OBJE T IVO
Reconhecer algumas das múltiplas dimensões da sexualidade humana.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que o corpo e os desejos variam entre as pessoas?

MAT ERIAIS
Fotografias impressas (pesquise na internet) ou recor tes de jornais/revistas; Cópias impressas
dos textos de estudo de caso (número de estudantes na turma); Caderno, lápis ou caneta;
Quadro; Pincel para quadro.

PROCEDIMENT OS
Peça que a turma faça um círculo;
• Distribua para os estudantes algumas imagens, retratando adolescentes em diferentes
momentos (na praia, estudando, tocando algum instrumento, no cinema, na igreja, praticando
algum esporte etc.);
• Faça os seguintes questionamentos (escreva no quadro se achar necessário):
1. Podemos saber a idade dessas pessoas?
2. Podemos saber as preferências?
3. Onde e com quem moram?
4. O que elas gostam de fazer?
5. Que músicas ouvem?
6. De quem elas gostam?
7. Quais filmes assistem?
8. Quais matérias gostam de estudar?
• No segundo momento, separe os estudantes em grupos e entregue cópias impressas dos
estudos de casos (eles estão na página seguinte).

ROT EIRO PRÁT ICO


• Façam a leitura e criem respostas criativas e argumentativas para os estudos de casos abaixo;
• Escrevam as soluções no caderno e as apresentem para a turma.
193

CASO 1

Fernanda namora Caio há três meses. Eles são muito jovens e estão cada vez
mais apaixonados. Numa conversa decidem que irão ter sua primeira relação
sexual. Nasce um momento de ansiedade no mundo deles. É algo novo, cercado
de inseguranças e desejos. No dia seguinte após sua primeira relação Fernanda
encontrou uma amiga da escola. Conversaram sobre essa experiência e partilharam
muitas dúvidas. Sua amiga perguntou se ela havia usado preservativo. Fernanda
disse que não precisava, pois eram virgens e não haveria nenhum perigo. Após
algumas semanas, Fernanda começou a sentir-se enjoada e com constantes
tonturas. Sua mãe a levou ao médico e descobriu sua gravidez. A mãe ficou furiosa
e lhe disse duras palavras. Desesperada, resolveu procurar Caio para lhe contar o
que estava acontecendo. Não o encontrou. Foi até a casa dele e descobriu que ele
tinha se mudado para outro Estado com sua família. Ao retornar para casa, sua
mãe estava mais calma e lhe recomendou sair da escola. Isso porque, na visão da
mãe de Fernanda, é inviável cuidar de uma criança e estudar. Suponha que você
é amigo (a) da Fernanda, como a ajudaria nessa situação, sabendo que ela não
quer parar de estudar?

CASO 2

Gi tem 13 anos. Negra e estudiosa. Está sempre na lista das melhores alunas.
Estuda em uma escola pública, no bairro onde mora. Gosta de usar bermudas,
calças largas, camisetas e tênis. Aprendeu a jogar futebol com os amigos e amigas
da rua. Aos domingos a turma se reúne no campinho da esquina. Gi não gosta
de usar batom, nem maquiagem, mas se arruma para ir à escola e passear aos
finais de semana com seus irmãos. Sua prima conhece seus gostos e preferências.
Foi viajar e lhe trouxe de presente um boné de um time de basquete. Gi gostou
muito e o colocou para ir à aula. Saiu vestindo uma bermuda larga para combinar.
Quando chegou à escola, os colegas começaram a rir e inventar apelidos, dizendo
as palavras duras: - Sua roupa é ridícula e inadequada para uma menina, ainda
mais gorda como você se encontra” … A professora chamou a atenção da turma
e mandou Gi para a diretoria. Não era a primeira vez que ela ouvia piadas sobre a
forma de se vestir e por estar acima do peso. Isso estava virando rotina. Fazia tudo
para esconder o corpo, usando roupas mais largas. Gi passou a aula toda no fundo
da sala. Não saiu ao pátio durante o recreio. Na hora de ir embora, foi correndo
encontrar sua mãe e no caminho ouviu colegas lhe chamando de “estranha”. Após
esse episódio, Gi não quis mais ir à escola, pois já não sentia forças para ouvir a
tortura dos colegas rirem sempre dela. Vamos ajudar Gi a voltar à escola? Imaginem
que vocês são os colegas da sala de Gi. Pensem em como fazê-la voltar à escola
de forma que ela se sinta acolhida e respeitada
194

CASO 3

Ana quando fez 12 anos já se sentia uma mocinha. Ao se olhar no espelho, percebia
que suas roupas a deixavam parecida com uma criança. Resolveu mudar seu
visual de acordo com a sua nova fase. No início sentiu-se perdida. O novo estilo
de mocinha passou a incomodar o seu jeito de ser. Quando passeava pela rua,
atraía olhares. Assim, começou a surgir uma insegurança, pois mesmo que achasse
que não era mais uma criança, não queria que os meninos se aproximassem dela
com intenções maliciosas. Ana percebeu que o problema não está em usar uma
determinada roupa, mas na cultura machista. Pensou: “Uma mulher deveria se
vestir como gosta, sem ser ameaçada de assédio ou de outras formas de violência”.
Mesmo não sendo mais uma criança, Ana ainda não estava preparada para ser
vista como uma mulher. Como é difícil passar da infância para a adolescência sem
importunação sexual! O que Ana deveria fazer para viver bem sem ser importunada
pelos homens?

REFERÊNCIAS
AMARAL, V. L. Psicologia da educação. Natal, Rio Grande do Norte: EDUFRN, 2007.
SENEM, J.C.; CARAMASCHI, S. Concepção de sexo e sexualidade no ocidente: origem, história e atualidade. Bar-
barói, Santa Cruz do Sul, n.49, 2017.
195

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. O que vocês entendem ou já ouviram falar sobre assédio?

2. O caso de Ana já foi vivenciado por alguém na turma?

3. Vocês sabem o que é importunação sexual? Vamos conversar


sobre isso?

Curiosidades

• O conceito de sexualidade surgiu apenas no século XIV e foi


utilizado para dar significação de aspectos relacionados ao sexo.

• O pioneiro no estudo da sexualidade humana foi o médico


psiquiatra Sigmund Freud, no ano de 1905 ele publicou a obra
intitulada “ Três ensaios sobre a teoria da sexualidade” que causou
grande repercussão na sociedade da época.
196

Te r r a e
Univ e r s o
197

Lua de fases

CONTEÚDO

Fases da Lua.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI12): Justificar, por meio da construção de modelos e da


observação da Lua no céu, a ocorrência das fases da Lua e dos
eclipses, com base nas posições relativas entre Sol, Terra e Lua.
198

INT RODUÇÃO
A Lua é um astro que não possui luz própria, sendo iluminada pelo Sol. Possui quatro fases: nova,
crescente, cheia e minguante. Assim como a Terra, também apresenta alguns movimentos.
Conforme sua posição em relação ao Sol, é possível observar cada fase.

OBJE T IVO
Analisar os efeitos da ocorrência das fases da Lua.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como as pessoas que elaboram o calendário sabem o período das fases da Lua?

MAT ERIAIS
8 kits de Massa de modelar; Palitos de dente; 4 calendários atuais que tenham as fases da Lua.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos;
• Distribua uma fase da Lua para cada grupo;
• Fale para os estudantes usarem sua criatividade e produzirem um modelo didático
correspondente a cada fase;
• Apresente um exemplo de cada modelo didático para a turma, com uma breve explicação;
• Entregue para cada grupo um calendário;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Observem os dias de cada fase, analisando a diferença no intervalo de uma fase para a outra;
• Comentem sobre diferença no intervalo das fases da Lua, se existe algum padrão;
• Respondam:

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018
199

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Que influência as fases da Lua têm sobre os seres vivos?

2. Qual a relação das marés com a Lua?

3. Como se explica a ocorrência das fases da Lua?

4. Qual a relação das fases da Lua com a agricultura?

5. Já que a Lua é um astro, por que ela não possui luz própria?

6. De que forma a posição da Terra atua nas fases da Lua?

Curiosidades

• O período de tempo que a Lua demora para completar


o seu ciclo é conhecido como lunação. Durante esse
processo, a Lua nasce e se põe em diferentes horários.

• Conforme o que pode ser observado nos calendários,


tanto as semanas, como os meses, surgiram a partir da
observação da Lua e como ela passava por algumas
mudanças no decorrer dos dias
200

Recriando eclipses

CONTEÚDO

Eclipse lunar e solar.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI12): Justificar, por meio da construção de modelos e da


observação da Lua no céu, a ocorrência das fases da Lua e dos
eclipses, com base nas posições relativas entre Sol, Terra e Lua.
201

INT RODUÇÃO
Os eclipses são eventos que ocorrem quando um corpo celeste fica na sombra do outro, isso
pode acontecer no alinhamento entre Sol, Terra e Lua (eclipse lunar) ou entre Sol, Lua e Terra
(eclipse solar).

OBJE T IVO
Diferenciar eclipse lunar de eclipse solar baseado nas posições da Lua e da Terra em relação ao
Sol.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Que evento pode ocasionar a ocorrência dos eclipses?

MAT ERIAIS
2 laranjas, 2 limões e 2 uvas ou 4 kits de massinha de modelar; Palitos de churrasco ou palitos
de dente; Aparelhos com acesso à internet.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em dois grupos, um ficará com o tema “eclipse solar” e o outro com “eclipse
lunar”;
• Caso sejam utilizadas as frutas, distribua uma laranja, que representará o Sol, um limão, para
representar a Terra, e uma uva, para representar a Lua. Esses materiais devem ser fixados em
palitos de churrasco;
• Se for utilizada massinha de modelar, entregue dois kits para cada grupo e explique que eles
devem fazer bolas de tamanhos diferentes, representando o Sol, a Terra e a Lua, e devem ser
encaixadas em palitos de dente;

ROT EIRO PRÁT ICO


Apresentem seu modelo ao final da aula, simulando como acontecem esses eclipses;
• Pesquisem na internet sobre o tema abordado;
• Grupo I- deve pesquisar as datas de todos os eclipses registrados até hoje, se há como
prever os próximos e como a ciência faz essa previsão;
• Grupo II- deve pesquisar quais as consequências dos eclipses para os seres humanos, animais
e plantas, e se há alguma comprovação científica a respeito desses fatos;
• Compartilhem os resultados da pesquisa com a turma:

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
PEDROZA, F. L.; VILLAS, F. R. Eclipses solares e lunares. Física na Escola, v. 5, n. 1, 2004.
202

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. A ocorrência dos eclipses afeta os seres humanos de alguma forma?
Explique.

2. Qual a relação existente entre as fases da Lua e a ocorrência dos


eclipses?

3. Qual a diferença de um eclipse solar para um eclipse lunar?

Curiosidade

• Observar um eclipse lunar é mais fácil do que um


solar, já que, para observar o eclipse do sol, é necessário
equipamento adequado para evitar lesões causadas
pelos raios solares.
203

Simulando rotação
e translação

CONTEÚDO

Movimentos de rotação e translação da terra.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI13): Representar os movimentos de rotação e translação


da Terra e analisar o papel da inclinação do eixo de rotação da Terra
em relação à sua órbita na ocorrência das estações do ano, com a
utilização de modelos tridimensionais.
204

INT RODUÇÃO
A Terra realiza dois movimentos: um em volta do seu próprio eixo, conhecido como movimento
de rotação, que leva aproximadamente 24 horas para ser realizado e origina os dias e as noites.
O outro é o de translação, que leva cerca de 365 dias e é responsável por definir as estações
do ano.

OBJE T IVO
Analisar o movimento de rotação e translação da Terra.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que não percebemos os movimentos de rotação e translação?

MAT ERIAIS
1 laranja grande e 2 limões pequenos ou 3 kits de massinha de modelar; Palitos de churrasco
ou palitos de dente; Caderno; Lápis de escrever; Borracha.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em dois grupos. Um deverá ficar com o movimento de rotação e outro com
o de translação;
• Entregue ao grupo que ficou com o tema rotação: um limão ou um kit de massinha de modelar;
• Para o grupo de translação: uma laranja e um limão ou dois kits de massinha de modelar;
• Os grupos receberão palitos de churrasco ou palitos de dente.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Utilizem os materiais para reproduzirem um modelo tridimensional que simule os movimentos
da Terra;
• Na produção do modelo de rotação, fixem o limão no palito de churrasco ou a bolinha de
massa de modelar no palito de dente para representar a Terra;
• Para produzir o modelo de translação, realize o mesmo procedimento utilizado anteriormente,
que representará a Terra. Para representar o Sol, utilize a laranja ou a bola maior da massa de
modelar;
• Cada grupo deve simular o movimento do modelo que produziu;
• Elaborem uma paródia sobre esses movimentos e anotem em seus cadernos;
• Apresentem para a turma.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
205

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Qual a relevância dos movimentos de translação e rotação?

2. Qual o efeito desses movimentos para o planeta Terra?

3. Existiriam as estações do ano se não houvesse o movimento de


translação? Por quê?

4. Por que em algumas regiões da Terra as estações do ano não estão bem
definidas?

Curiosidade

• Durante o movimento de translação, a Terra, ao


curvar-se, pode aquecer em desigual proporção os
hemisférios Sul e Norte.
206

Circulação atmosférica

CONTEÚDO

Convecção e massas de ar.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI14): Relacionar climas regionais aos padrões de circulação


atmosférica e oceânica e ao aquecimento desigual causado pela
forma e pelos movimentos da Terra.
207

INT RODUÇÃO
As massas de ar que se deslocam, circulam pelo planeta e causam mudanças no clima de uma
determinada região. Quando elas se originam em regiões frias, são densas e tendem a descer;
quando ocorrem em regiões quentes, são leves e tendem a subir. A circulação atmosférica é
importante para que uma determinada localidade não seja muito quente nem tão fria.

OBJE T IVO
Analisar a circulação atmosférica do Planeta.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a importância da circulação das massas de ar em uma determinada região?

MAT ERIAIS
Cubo de gelo; Sal; Colher; Saco plástico; Foco de luz para projetar sombras (luminária, lanterna);
Fósforo ou isqueiro; Vela; Copo de vidro; Água; Caderno; Caneta.

PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes, divida a turma em grupos de cinco pessoas e entregue uma lista dos materiais
que eles precisarão no dia da prática;

ROT EIRO PRÁT ICO

EXPERIMENTO 01
• Coloque dentro do saco plástico o gelo e o sal, aperte bem a mistura e dê um nó no saco, de
forma que não fique ar dentro;
• Com a lanterna de frente para uma parede, projete uma sombra dessa mistura.
• Caso não observem nada, coloque a mistura dentro de um copo de vidro com água;
• Observe e anote suas observações;

EXPERIMENTO 02
• Acenda a vela e projete a sombra da sua chama na parede;
• Observe o que acontece e anote.
• Responda às seguintes perguntas em seu caderno:
1. O que a projeção da sombra permite visualizar?
2. O gelo mais o sal vão aquecer ou resfriar o entorno?
3. Por que materiais aquecidos tendem a se expandir, ou seja, deslocar-se para cima?
4. Por que materiais e substâncias resfriados geralmente têm seu volume diminuído?
208

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Por que o ar-condicionado geralmente é instalado na parte alta dos
lugares?

2. Qual a relação da circulação das massas de ar com as correntes


oceânicas?

3. O que causa a movimentação dos ventos?

Curiosidades

• As estações automáticas são aparelhos importantes


para verificar e mostrar informações sobre a velocidade
do vento, temperatura, pressão, umidade e direção.

• Os satélites meteorológicos mostram fotografias que


conseguem verificar como se deslocam as frentes frias.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
PINSETA, D. P.; SILVA, A.;HOLANDA, L. Propagação de calor por convecção. Nova Escola. Disponível em: ttps://novaes-
cola.org.br/plano-de-aula/1878/propagação-de-calor-por-convecção-térmica. Acesso em: 30 de junho de 2020..
209

Vai chover hoje?

CONTEÚDO

Previsão do tempo.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI15): Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão


do tempo e simular situações nas quais elas possam ser medidas.
210

INT RODUÇÃO
A previsão do tempo é uma atividade de grande importância para a humanidade, através dela
sabemos informações que são úteis para a agricultura, para a aviação e até mesmo para as
ocasiões em que desejamos sair de casa. A Meteorologia é a atividade científica que tem por
objetivo o estudo da atmosfera e dos fenômenos que nela ocorrem.

OBJE T IVO
Analisar os dados climatológicos de diferentes cidades.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a previsão do tempo contribui para o modo de vida?

MAT ERIAIS
Caderno; Régua; Caneta; Quadro; Pincéis; Computadores ou celulares para pesquisa na Internet;
Cartolina.

PROCEDIMENT OS
• Organize os estudantes em grupos;

ROT EIRO PRÁT ICO


• Pesquisem na internet as variações de temperatura, pressão e umidade de uma cidade
próxima à sua;
• Escolham diferentes cidades;
• Coletem as variações dos últimos cinco dias e desenhem um gráfico para cada variável
meteorológica (temperatura, pressão, umidade);
• Apresentem os dados pesquisados, projetando e comentando com os outros grupos.

ROTEIRO PARA ANÁLISE DOS GRÁFICOS


1. Em que dia a temperatura foi maior e menor?
2. Em que dia a pressão atmosférica foi maior Sugerimos que o docente de ciências
e menor?
se comunique com o de matemática,
3. Em que dia a temperatura foi maior e menor?
caso haja dificuldade com relação à
4. Sabendo que a pressão influencia na
elaboração dos gráficos.
circulação de ar (ventos), em que dia ventou
mais e menos?
5. Observando os gráficos de temperatura e
umidade de sua cidade, por que nos dias mais frios a umidade apresentou menores índices?
• Compare o seu gráfico com o de seus colegas e aponte a cidade em que foi registrada maior
e menor temperatura.
211

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Como os meteorologistas trabalham?

2. Por que a temperatura, pressão e umidade podem variar de um dia para


o outro?

3. Quais atividades humanas podem contribuir para o aumento da


temperatura no planeta?

4. Como a variação de temperatura e umidade pode afetar a saúde


humana?

5. Que relação existe entre aumento da temperatura global, derretimento


das geleiras e aumento dos níveis dos oceanos?

Curiosidades

• Aristóteles foi o primeiro a utilizar o termo meteorologia,


mesmo que de maneira filosófica e especulativa. Ele escreveu
uma obra intitulada “Meteorológica”, que descrevia os primeiros
conhecimentos sobre o tempo e o clima de sua época.

• A primeira e bem-sucedida previsão do tempo foi realizada


nos Estados Unidos, em 1950, pelos cientistas Jule Charney,
Ragnar Fjortoft e John von Neumann. Eles utilizaram um
dos primeiros computadores eletrônicos, conhecido como
ElectronicNumericalIntegratorand Computer (Eniac).

REFERÊNCIA
RITA YURI YNOUE, Y. R. et al. Meteorologia: noções básicas.São Paulo: Oficina de Textos, 2017.
212

Vamos conhecer as
alterações climáticas?

CONTEÚDO

Alterações climáticas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF08CI16): Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer


o equilíbrio ambiental a partir da identificação de alterações
climáticas regionais e globais provocadas pela intervenção humana.
213

INT RODUÇÃO
As alterações climáticas dizem respeito às mudanças dos climas que ocorrem em um
determinado lugar e geralmente modificam a quantidade de chuvas, temperatura ou neblinas.
Essas mudanças ocorrem com as modificações no clima, diferente do que é esperado em
cada região, ao longo do tempo. Essas alterações podem ocorrer naturalmente ou pela ação
do homem.

OBJE T IVO
Analisar as alterações climáticas regionais e globais.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível minimizar as alterações climáticas decorrentes da ação do homem?

MAT ERIAIS
Aparelho com acesso à internet ou livro didático.

PROCEDIMENT OS
Uma aula antes fazer duplas ou trios e pedir aos grupos que pesquisem sobre os climas
regionais ou globais e suas alterações;
• Distribua para cada grupo as seguintes capitais do Brasil: Teresina, Fortaleza, Salvador, Rio
de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Goiânia, Cuiabá, Belém, Manaus, Rio
Branco e Boa Vista;

ROT EIRO PRÁT ICO


Pesquisem na internet ou livro: o clima e alterações que ocorreram e que podem ocorrer na
capital do seu grupo e se são decorrentes da natureza ou da ação do homem, ou se os dois
estão interligados;
• Busquem soluções que possam reduzir as alterações climáticas causadas pela ação do
homem;
• Apresentem para a turma.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
Reflexão/Aprendizados com a prática
1. Qual a importância de conhecer o clima de sua cidade?

2. As alterações climáticas regionais e globais têm ligação direta com a


ação humana?

3. Quais iniciativas podem contribuir para o equilíbrio ambiental??

Curiosidades

• Países de clima frio possuem tecnologias bem desenvolvidas,


devido ao fato de o ambiente frio possibilitar desafios a mais.

• A ação do homem na natureza, através de queimadas,


desmatamento e o uso de combustíveis fósseis, tem contribuído
para o aquecimento global, o que causa o aumento na
temperatura.
9
Mae t é r i a
e Energia
217

Transformações
da matéria

CONTEÚDO

Mudanças de estados físicos da matéria.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI01) Investigar as mudanças de estado físico da matéria e


explicar essas transformações com base no modelo de constituição
submicroscópica.
218

INT RODUÇÃO
Os estados físicos da matéria se apresentam em sólido, líquido e gasoso. No entanto, algumas
condições, como temperatura e pressão atmosférica, podem favorecer a passagem de um
estado físico para outro. Esses processos podem ser classificados em fusão, solidificação,
vaporização, condensação ou liquefação, sublimação e ressublimação. Cada substância possui
um ponto de fusão e de ebulição específica, mas que pode variar de acordo com a pressão
atmosférica.

OBJE T IVO
Compreender os processos de mudança de estado físico que ocorrem nos materiais.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível ocorrer as transformações no estado físico da matéria e retornar ao seu estado
original?

MAT ERIAIS
20 tubos de ensaio com tampa, ou vidros descartáveis com tampa; 5 béquer ( jarra) de 250 ml;
10 pedaços pequenos de parafina (vela); 5 garrafas térmicas contendo água quente; 1 pacote
de naftalina em bolas; Lenço de papel ou toalha pequena para pegar os tubos de ensaio ou
vidros descartáveis.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em cinco grupos e avise uma aula antes que os estudantes tragam os materiais;
• No final peça para os alunos ilustrarem os estados físicos da matéria na forma submicroscópica
conforme ocorridos na prática, demonstrando como as moléculas se comportam no estado
sólido e líquido. E que apresentem para a turma seus resultados, falando sobre as anotações
realizadas, mediante as observações e o motivo que isso ocorre.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Abra a garrafa térmica e coloque aproximadamente 250ml de água no béquer ou recipiente
de vidro de sua preferência.
• Coloque pedacinhos de parafina em dois tubos de ensaio ou nos vidros descartáveis e feche.
• Mergulhe um dos tubos com a parafina no recipiente contendo água quente.
• Observe e compare com o outro pedaço de parafina sólida e anote as observações.
• Adicione a naftalina em bolas em outros dois tubos de ensaio e feche.
• Insira um dos tubos com naftalina no recipiente contendo água fervente.
• Compare com o outro pedaço sólido de naftalina e anote suas observações.
219

Reflexão/Aprendizados com a prática


1. Por que somente a água é capaz de estar nos três estados físicos da
matéria de forma natural? Que fatores contribuem para que isso ocorra?

2. O que leva os materiais passarem por diferentes estados físicos?

3. De que forma a temperatura atua nas moléculas dos materiais,


resultando em várias transformações?

Curiosidade

• Para saber a pureza de uma substância e até mesmo identificá-la,


a temperatura de fusão e ebulição é fundamental. Desse modo,
se houver outros elementos no material, estes não possuirão
temperatura de fusão e ebulição constantes. Assim, é possível
perceber a pureza de um material e identificá-lo.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
OS CINCO estados da matéria. Medium. Disponível em: https://medium.com/@unifesp/cinco-estados-da-ma-
teria-4a820b5023e0. Acesso em: 19 de agosto de 2020.
ZECHIM, M. J. C. Caderno pedagógico de atividades práticas e experimentais para uma aprendizagem significativa
de conceitos físicos na ciência. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Material didático desenvolvido
como requisito do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação. Ban-
deirantes: (Cadernos PDE). Dia a dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
pde/arquivos/1874-6.pdf. Acesso em: 18 de agosto de 2020.
220

Reagentes e produtos

CONTEÚDO

Lei das proporções constantes.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI02) Comparar quantidades de reagentes e produtos


envolvidos em transformações químicas, estabelecendo a
proporção entre as suas massas.
221

INT RODUÇÃO
Todas as substâncias existentes que se transformam em outras por meio de reações químicas
são denominadas de reagentes, e as substâncias originadas nesses processos são os produtos.
O cientista Joseph-Louis Proust fez uma descoberta importante ao demonstrar que substâncias
compostas possuem uma composição definitiva, independentemente de sua procedência. Isso
revela que uma substância composta natural ou artificialmente é constituída por substâncias
químicas em mesma proporção de massa, ficando estabelecida, assim, a Lei das Proporções
Constantes, ou Lei de Proust.

OBJE T IVO
Discutir a importância da proporção dos reagentes e produtos em uma reação química.

PROBLEMAT IZAÇÃO
O que aconteceria se utilizássemos uma quantidade de reagentes em uma proporção
inadequada?

MAT ERIAIS
5 Balões; 5 Garrafinha pet ou de vidro com 250ml ou 125ml; 5 Colheres ou espátulas; 5 garrafas
de vinagres (ácido acético); 5 Potinhos de bicarbonato de sódio.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em cinco grupos;
• Entregue para os grupos oito tampinhas de garrafas pet, nas seguintes cores: três vermelhas,
três azuis e duas verdes;
• Informe que a tampinha azul representa o átomo de hidrogênio, a vermelha o átomo de
oxigênio e a verde o átomo de carbono.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Calcule a massa dos reagentes: bicarbonato de sódio e ácido acético, necessários para
produzir a massa de gás carbônico solicitada.
• Realize o cálculo da massa de acetato de sódio e água que serão produtos desta reação,
assim como o gás carbônico.
• Utilize trinta e três colheres e meia de sopa de vinagre e dezenove colheres de sopa de
bicarbonato de sódio. Estas medidas correspondem à pesagem referente aos valores
encontrados para o ácido acético e bicarbonato de sódio.
• Adicione a quantidade calculada e medida de vinagre na garrafinha.
• Insira a quantidade calculada e medida de bicarbonato de sódio na garrafinha contendo
vinagre.
• Conecte a boca do balão na garrafinha, montando o sistema de coleta do gás carbônico, que
deverá inflar o balão. A quantidade de gás produzido será proporcional às massas de ácido
acético e bicarbonato de sódio.
222

QUESTÕES SUGERIDAS

O ácido acético (CH3COOH) é o principal componente do vinagre. Ao reagir com


bicarbonato de sódio (NaHCO3), formam-se um sal chamado de acetato de
sódio (CH3COONa), água (H2O) e o gás dióxido de carbono (gás carbônico –
CO2 ). Observa-se efervescência nesta reação. Os dados podem ser observados
na tabela abaixo.
Reagentes e Vinagre/Ácido Bicarbonato de Acetato de Água Gás carbônico
Produtos acético sódio sódio (produto) (produto
(reagente (reagente) (produto)
Massa 60 g 84 g 84 g 18 g 44 g
proposta
Massa 132 g
calculada

Qual a massa de ácido acético e bicarbonato de sódio, necessários para produzir


essa quantidade de gás carbônico?
É possível prever a massa dos outros produtos? Explique. Quais seriam esses
valores?

RESPOSTA DAS QUESTÕES SUGERIDAS

Aplicando a lei das proporções constantes, é possível observar que a massa de gás carbônico
aumentou em 3 vezes. Para isso, basta dividir a massa desse produto indicada na tabela (132g)
pela massa proposta do mesmo produto (44g). Desse modo, a massa de bicarbonato de
sódio, ácido acético, acetato de sódio e água, também devem aumentar proporcionalmente
em 3 vezes.
Obtendo:
Ácido acético: 180g
Bicarbonato de sódio: 252g
Acetato de sódio: 246g
Água: 54g

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
MASCARENHAS. J.B.F. Plano de aula - Lei das Proporções Constantes (Lei de Proust). Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3463/lei-das-proporcoes-constantes-lei-de-proust. Acesso em: 02 de
julho de 2020.
223

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Como é possível observar se está ou não acontecendo uma reação?

2. Qual a importância das reações químicas?

3. Se não ocorrem as interações entre diferentes substâncias químicas,


seria capaz da indústria farmacêutica criar novos medicamentos? Por quê?

Curiosidades

• Lei e Teoria são diferentes. A Lei é aceita a partir da observação


de vários experimentos, tornando-se uma regra. A Teoria se
constitui como uma forma de explicar um evento ou fenômeno.

• Nas reações de decomposição, apenas uma substância reagente


gera dois ou mais elementos como produto. O estudo dessas
reações foi essencial para que Proust entendesse que substâncias
compostas possuem composição constante e assim ele criasse
sua famosa lei, aceita pela comunidade científica.
224

Construíndo átomos e
moléculas com sucata

CONTEÚDO

Átomos e moléculas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI03) Identificar modelos que descrevem a estrutura da


matéria (constituição do átomo e composição de moléculas
simples) e reconhecer sua evolução histórica.
225

INT RODUÇÃO
Os átomos são partículas minúsculas que compõem a matéria. A palavra átomo foi usada pela
primeira vez por alguns filósofos da Grécia Antiga que, com base em argumentos filosóficos,
propuseram que todas as porções de matéria são formadas por partículas muito pequenas
e indivisíveis, conhecidas como átomos. Cada átomo é representado por uma sigla que
corresponde a um elemento químico que ele forma. A combinação entre os átomos pode criar
diferentes tipos de moléculas, resultando nas substâncias e gases presentes na atmosfera,
importantes para os seres vivos e para manutenção da vida em nosso planeta.

OBJE T IVO
Compreender a estrutura dos átomos e como eles formam as substâncias.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como os átomos se combinam para formar uma molécula?

MAT ERIAIS
15 tampinhas vermelhas de garrafas pet; 15 tampinhas azuis de garrafas pet; 10 tampinhas
verdes de garrafas pet; Cola quente; Pistola para cola quente; Livro didático.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em cinco grupos;
• Entregue para os grupos oito tampinhas de garrafas pet, nas seguintes cores: três vermelhas,
três azuis e duas verdes;
• Informe que a tampinha azul representa o átomo de hidrogênio, a vermelha o átomo de
oxigênio e a verde o átomo de carbono.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Forme as seguintes substâncias:
• O grupo 1 deve formar a molécula da água e a molécula do gás oxigênio.
• O grupo 2 deve formar a molécula do gás carbônico e a molécula do gás hidrogênio.
• O grupo 3 deve formar o gás ozônio e o gás hidrogênio.
• O grupo 4 deve formar duas moléculas de monóxido de carbono.
• O grupo 5 deve formar a molécula do gás oxigênio, a molécula do gás hidrogênio e a molécula
do monóxido de carbono.
• Respondam:
• Quantas moléculas e quantas substâncias cada grupo formou?
• Quais são as substâncias simples e quais são as compostas?
• Como os átomos formam as moléculas?
226

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Como o oxigênio é formado?

2. Você conhece exemplos de matéria ou gases que são formados por


átomos? Quais?

3. Qual o elemento químico mais abundante no universo?

Curiosidades

• Átomo, em grego, significa “indivisível”, como se um objeto fosse


partido em milhares de pedaços, até chegar a um pedaço impossível
de partir.

• O modelo atômico de Rutherford concilia evidências experimentais


obtidas no final do século XIX e no início do século XX, muitas delas
relacionadas a fenômenos elétricos.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
ESPINDOLA, C.S.O. Ensinando química com tampinhas de garrafas. Brasil Escola. Disponível em: https://meuartigo.
brasilescola.uol.com.br/química/ensinando-quimica-com-tampinhas-garrafas.htm. Acesso em: 25 de junho de 2020.
227

Disco de Newton

CONTEÚDO

Luz e cores.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI04) Planejar e executar experimentos que evidenciem


que todas as cores de luz podem ser formadas pela composição
das três cores primárias da luz e que a cor de um objeto está
relacionada também à cor da luz que o ilumina.
228

INT RODUÇÃO
A cor é percebida visualmente através de um feixe de fótons sobre células especializadas
presentes na retina. É por meio da cor que conseguimos diferenciar os objetos com rigor e,
através dos diversos comprimentos de onda do espectro eletromagnético, são estabelecidas
as cores que são importantes para o discernimento de lugares e seus componentes.

OBJE T IVO
Compreender como a luz branca é constituída.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a importância das cores primárias para a formação das cores secundárias?

MAT ERIAIS
4 Cartolinas; 4 Palitos ou lápis; 4 Colas; 4 caixas de lápis de cor; 4 CD ‘s.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos e solicite uma aula antes que tragam os materiais de casa.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Desenhe um disco na cartolina, pode utilizar um CD velho.
• Divida o desenho em três partes e pinte-as com as cores (amarelo, vermelho, azul, roxo e
verde).
• Cole no cd a cartolina que foi pintada e atravesse o lápis em seu centro e faça o disco girar.
• Observe que o disco ficará branco. Se ficar cinza tente fazer uma combinação de cores até
achar a cor indicada.
• Respondam.
• É possível obter a cor branca a partir das cores primárias? Por quê?
• É possível obter a cor branca a partir das cores secundárias? Por quê?

REFERÊNCIAS
HENRIQUES, F.; GADOTTI, M.; IAMAGUTI, M. S. Democracia cromática: dispositivos e códigos de representação da
cor para portadores de daltonismo e baixa visão, In:. Congresso Brasileiro de pesquisa e desenvolvimento em design.
12. 2016, Belo Horizonte. Anais [https://www.proceedings.blucher.com.br/article-list/ped2016-277/list#articles].
São Paulo: Blucher Design Proceedings, 2016. p. 3342-3351.
MELO, V. L. M. Explicando o fenômeno das cores. Cesadufs. Disponível em: https://www.cesadufs.com.br/ORBI/
public/uploadCatalago/11323431032014Instrumentacao_para_o_Ensino_de_Fisica_IV_Aula_10.pdf. Acesso em: 02
julho 2020.
NUNES, A. C. N. X. Informação através da cor: A Construção Simbólica Psicodinâmica das Cores naConcepção do
Produto. Moda Palavra E-periódico, ano 6, n.9, jan.- jul. p. 63 – 72, 2012.
229

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Um objeto que absorve todas as cores pode ser representado por qual
cor?

2. Quando observamos a cor verde de uma parede o que acontece com


as outras cores?

3. Por que a cor preta absorve mais calor?

4. Por que ao usar roupa escura num dia de sol, uma pessoa sentirá mais
calor que outra vestida com roupa de cor clara?

Curiosidade

• O daltonismo é uma doença que dificulta a distinção de algumas


tonalidades que são determinadas conforme a anomalia que o
indivíduo apresenta. É também conhecido por discromatopsia ou
discromopsia que é a dificuldade de perceber algumas ou todas
as cores .
230

Telefone sem fio

CONTEÚDO

Transmissão e recepção de imagem e som.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI05) Investigar os principais mecanismos envolvidos na


transmissão e recepção de imagem e som que revolucionaram os
sistemas de comunicação humana.
231

INT RODUÇÃO
A transmissão de imagem e som se dá por meio de ondas eletromagnéticas e de ondas
mecânicas. Ondas são perturbações regulares que se propagam, mas não transportam matéria.
As ondas apenas transportam energia. As ondas sonoras são exemplos de ondas mecânicas.
Esse tipo de onda precisa de um meio material para se propagar e, portanto, não se propaga
no vácuo (ausência de matéria). Já a luz é classificada no grupo das ondas eletromagnéticas,
aquelas que não necessitam de um meio material para propagar-se, ou seja, aquelas que
conseguem se propagar no vácuo.

OBJE T IVO
Analisar de que forma as ondas se propagam em diferentes meios.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que o relâmpago vem primeiro que o som do trovão?

MAT ERIAIS
2 Copos de plástico; Barbante; Tesoura.

PROCEDIMENT OS
• Peça aos estudantes que se organizem em duplas e que, juntos, confeccionem o material
de estudo;
• Oriente quanto ao cuidado no manuseio de tesouras ou de objetos pontiagudos durante a
montagem do equipamento.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Façam um furo bem centralizado no fundo de cada copo.
• Passem o barbante entre os copos e amarre cada extremidade do fio na parte interna do copo.
• Entreguem uma ponta da corda para o outro participante.
• Afastem-se até que o fio esteja completamente esticado.
• Conversem entre si e em seguida um dos colegas afrouxe um pouco o fio e observem o que
acontece.
• Respondam:
• Como acontece a propagação do som nesse experimento?
• Como é possível ouvir o som da voz da pessoa?
• As ondas captadas pelo ouvinte (pessoa) necessitam de meio material para se propagarem?
• Que tipo de onda é captada pelo ouvinte (pessoa)?
• Por que no telefone de copos só há propagação de som com o barbante esticado? O que
podemos concluir com esse experimento?

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
REINKE, C. Tipos de ondas. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2174/tipos-de-
-ondas. Acesso em: 12 junho. 2020.
232

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Por que as ondas sonoras se propagam mais rapidamente nos materiais


sólidos do que no ar?

2. Em que situações cotidianas nos utilizamos de diferentes tipos de ondas


e com quais finalidades?

Curiosidades

• O ser humano consegue ouvir os sons com faixa de frequência


auditiva de 20 Hz a 20.000 Hz.

• Algumas espécies de morcegos localizam suas presas com o


uso de um sonar ultrassônico. Esse mecanismo é tão eficiente
que esses animais não dependem da visão para obter alimento.

• Ouvir frequentemente sons muito intensos, como música alta


ou ruído de máquinas, pode provocar problemas de audição. Sons
ainda mais intensos, como o barulho de explosões, mesmo que
durem pouco tempo, podem causar dores nas orelhas e até danos
permanentes à audição.
233

Quiz da radiação

CONTEÚDO

As radiações eletromagnéticas.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI06) Classificar as radiações eletromagnéticas por suas


frequências, fontes e aplicações, discutindo e avaliando as
implicações de seu uso em controle remoto, telefone celular, raio
X, forno de micro-ondas, fotocélulas etc.

(EF09CI07) Discutir o papel do avanço tecnológico na aplicação das


radiações na medicina diagnóstica (raio X, ultrassom, ressonância
nuclear magnética.
234

INT RODUÇÃO
A radiação é uma energia que se propaga através de uma fonte emitida por algum recurso,
podendo ser classificada como energia em trânsito. A radiação está presente na produção de
energia elétrica por usinas nucleares ou em aplicações médicas, bem como em outros usos
de tecnologia nuclear (na indústria, na agricultura, na construção). Os tipos de radiação se
classificam em: ionizante, sendo aquela que tem energia suficiente para liberar elétrons de um
átomo, tornando o átomo carregado; não ionizante, não tem energia suficiente para liberar os
elétrons, por exemplo, as ondas de rádio, luz visível, ou radiação ultravioleta.

OBJE T IVO
Analisar de que forma as ondas se propagam em diferentes meios.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais os efeitos da radiação para nossa vida?

MAT ERIAIS
Quadro branco; Pincel para quadro; Apagador; Dado; Folhas de papel cartão nas cores laranja,
verde e vermelho.

PROCEDIMENT OS
• Produza antes da atividade um dado com seis faces: duas faces na cor laranja, indicando
perguntas fáceis, duas faces na cor verde, indicando perguntas moderadas e duas faces na
cor vermelha indicando perguntas difíceis;
• Anote as perguntas em um papel cartão com as respectivas cores de seu nível de dificuldade.
• Coloque as cartas viradas sobre uma mesa;
• Divida a turma em dois grupos;
• Anote no quadro a quantidade de pontos marcados por cada equipe.
235

REGRAS DO JOGO

• O estudante deve jogar o dado.


• A cor do dado indicará a cor da pergunta escrita no papel cartão que estará em
cima da mesa.
• O estudante poderá escolher uma carta referente ao nível de dificuldade da
pergunta.
• O estudante que responder corretamente sua equipe marcará 1 ponto, se a
perguntas forem fáceis, 2 pontos se forem moderadas e 4 pontos se forem difíceis.
• Se não responder ou responder de forma incorreta o grupo fica uma rodada sem
jogar e o outro grupo joga o dado por duas vezes consecutivas dando continuidade
ao jogo.
• Vence quem marcar mais pontos.

SUGESTÕES DE
PERGUNTAS DE
APOIO

1. Como se chama a partícula presentes no átomo? Cor vermelho


unitária da matéria com carga R: PARTÍCULAS
nula e massa aproximadamente 4. Quais nomes dados às radiações
igual a do próton e foi descoberto capazes de arrancar elétrons dos
por Chadwick em 1932? Cor átomos e por isso, oferecem risco
vermelho à saúde, com radiação alfa, beta e
R: NEUTRON gama? Cor verde
2. Qual a propriedade atômica cujo R: IONIZANTES
valor é igual ao número total de 5. Como se chama o conjunto
prótons e nêutrons existentes no d e to d a s a s f re q u ê n c i a s e
núcleo do átomo? Cor vermelho comprimentos de ondas
R: MASSA eletromagnéticas conhecidas
3. Qual o termo denominado aos atualmente? Cor verde
prótons, nêutrons e elétrons R: ULTRAVIOLETAS
236

6. Escudo protetor da atmosfera pode causar danos? Cor vermelha


terrestre composto por moléculas R: NAS FITAS DE DNA
de oxigênio e que absorve 99% da 12. Dê exemplos dos principais tipos
radiação UVC e parte da radiação de radiações não ionizantes. Cor
UVB que chega à Terra. Cor laranja vermelha
R: ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO R: AS ONDAS DE RÁDIO, MICROONDAS,
7. São ondas eletromagnéticas INFRAVERMELHO, LUZ VISÍVEL.
utilizadas em determinados 13. Como é conhecido o tratamento
aparelhos para aquecimento de do câncer realizado para matar
alimentos? Cor laranja células malignas com radiação?
R: MICRO- ONDAS Cor laranja
8. Um estudo mostrou que pessoas R: RADIOTERAPIA
expostas a radiação com idades 14. Indique alguns tipos de radiações
inferiores a 20 anos são suscetíveis ionizantes mais comuns usadas na
a desenvolver alguns tipos de câncer, saúde. Cor verde
por exemplo? Cor vermelho R : O S R A I O S -X , TO M O G R A F I A
R: CÂNCER NO CÉREBRO, LEUCEMIA, COMPUTADORIZADA.
TIREÓIDE, MAMA, PELE.
9. De onde vem a radiação? Cor laranja
R : F O N T ES N AT U RA I S , F O N T ES
ARTIFICIAIS.
10. O Celular emite radiação não
ionizante, mas pode ser prejudicial
à saúde? Por quê? Cor verde
R: PELA QUANTIDADE DE TEMPO DE
EXPOSIÇÃO AO USAR O CELULAR.
11. Em qual região da célula a radiação

REFERÊNCIAS
BENEDETTI FILHO, E. et al. Palavras cruzadas como recurso didático no ensino de teoria atômica. Rev. Química
nova na escola, v. 31, n. 2, 2009.
RADIAÇÃO: efeitos e fontes. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Aben. Disponível em: http://
www.aben.com.br/Arquivos/544/544.pdf. Acesso em: 02 julho 2020.
REINKE. C. Plano de aula - Espectro Eletromagnético. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/pla-
no-de-aula/2822/espectro-eletromagnetico. Acesso em: 02 julho 2020.
OKUNO, E. Efeitos biológicos das radiações ionizantes: acidente radiológico de Goiânia. Estudos avançados, São
Paulo, v.27, n.77, p.185-200, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142013000100014.
237

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Podemos perceber a presença da radiação em diversos locais, quais?

2. A medicina utiliza a radiação? Como?

3. Alguma vez você já foi exposto a radiação por motivos médicos?

4. Quais exames utilizam a radiação?

5. O sol emite radiação? Quais os riscos de se expor excessivamente à luz


solar?

Curiosidades

• Uma jovem química chamada de Marie Sklodowska-Curie foi


a primeira a usar a expressão radioatividade e por passar muito
tempo durante sua vida profissional exposta a radiação, Marie
Curie morreu de uma doença no sangue em 1934.

• O acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 26 de abril de 1986,


não foi apenas o mais grave da história da energia nuclear civil,
mas também o mais grave em termos de exposição à radiação
da população em geral.
238

Vied a e
E v o lu ç ã o
239
alterar fotos

Engenharia da célula

CONTEÚDO

Células somáticas e reprodutoras.

TEMPO SUGERIDO

100 minutos (duas aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI08) Associar os gametas à transmissão das características


hereditárias, estabelecendo relações entre ancestrais e
descendentes.
240

INT RODUÇÃO
Os gametas são as células sexuais que promovem a reprodução sexuada dos seres vivos. Os
espermatozóides, gametas masculinos, e os óvulos, gametas femininos. Essas células são
haplóides, pois apresentam apenas um conjunto cromossômico (n=23). Todas as outras
células do corpo são diplóides, pois possuem dois conjuntos cromossômicos (2n=46), um
vindo da mãe e outro do pai. Quando acontece a fertilização, ocorre a formação de uma célula
diplóide, chamada zigoto. Esta contém o material genético dos pais, por isso o novo ser que
será formado herda as características de seus genitores.

OBJE T IVO
Compreender as etapas da divisão celular.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que as características dos pais são passadas para os filhos?

MAT ERIAIS
Cartolina ou papelão; Tampas redondas; Massa de modelar; Caneta hidrocor; Cola.

PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes peça aos estudantes que formem grupos com três componentes. Cada grupo
deverá levar para a aula os materiais sugeridos e outros que possam utilizar na construção do
modelo didático;
• Sorteie quais grupos deverão representar a meiose ou a mitose;
• Na primeira aula os grupos deverão confeccionar seus modelos didáticos (sugestões de
desenhos podem ser encontrados na página seguinte) e apresentá-los na segunda aula.

ROT EIRO PRÁT ICO

AULA 1: Utilizem os materiais e produzam um modelo didático sobre o seu tema e escreva.
AULA 2: Apresentem o modelo didático para a turma.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, [s.d].
SOUZA, R. A. Sugestões de práticas a serem desenvolvidas para o ensino de ciências naturais e biologia. FEF-Funda-
ção Educacional de Fernandópolis. Disponível em: http://www.fef.br/upload_arquivos/ geral/arq_5aba3c3cbd47f.
pdf. Acesso em: 02 de julho de 2020.
241

SUGESTÕES
DE DESENHOS
PARA MODELOS
DIDÁTICOS
242

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Qual a relação entre mitose e meiose?

2. Poderíamos deixar descendentes apenas com a mitose? Por quê?

3. O câncer pode ser provocado pela multiplicação de um determinado


grupo de células. O que acontece nessa multiplicação que leva ao
desenvolvimento da doença?

4. Que contribuições os estudos sobre a divisão celular trouxeram para a


sociedade?

Curiosidades

• As fêmeas dos pássaros, diferente dos seres humanos, produzem


gametas com cromossomos (W) ou (Z) e os machos apenas um
tipo.

• O homem, ao atingir a puberdade, produz, ao longo de sua vida,


milhões de espermatozoides. A mulher, ainda sendo um feto de 12
a 22 semanas no útero de sua mãe, já está com todos os óvulos
contados.

• O câncer é provocado pela multiplicação desenfreada de um


determinado grupo de células, devido a alterações genéticas no
seu processo de divisão celular.
243

Extração de DNA humano

CONTEÚDO

Mendel e as características hereditárias.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI09) Discutir as ideias de Mendel sobre hereditariedade


(fatores hereditários, segregação, gametas, fecundação),
considerando-as para resolver problemas envolvendo a transmissão
de características hereditárias em diferentes organismos.
244

INT RODUÇÃO
Os mecanismos básicos da herança genética foram inicialmente estudados pelo monge Gregor
Mendel, conhecido como o pai da Genética. Nas suas pesquisas, utilizou ervilhas para realizar
seus experimentos, cruzando-as. Ele criou duas leis: a Lei da segregação (Primeira Lei de
Mendel) e a Lei da segregação independente (Segunda Lei de Mendel). Os trabalhos de Mendel
levaram à conclusão de que a hereditariedade está relacionada a “unidades” denominadas de
genes, que são fornecidas por ambos os pais a cada um de seus descendentes.

OBJE T IVO
Identificar os mecanismos envolvidos na transmissão das características hereditárias.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que os filhos não recebem todas as características genéticas de seus pais?

MAT ERIAIS
Detergente incolor; Sal de cozinha; Álcool; 2 copos transparentes; Água; Palito de churrasco;
Recipientes (de preferência de vidro); Corante em gotas (opcional); Colher; Cronômetro do
celular; Saliva.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos com antecedência e avise sobre a responsabilidade de
cada um pela organização de seus materiais.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Peguem dois copos de água e coloque em um recipiente.
• Adicionem uma colher de sal no recipiente e misture bem com palito de churrasco.
• Coloquem três colheres dessa mistura de água e sal em um copinho e faça um bochecho
por aproximadamente 1 minuto.
• Acrescentem a mistura do seu bochecho em um recipiente (de preferência de vidro para
que você possa observar melhor a experiência). Coloque 1 gota de detergente, misturando
levemente para que não forme espumas.
• Em outro recipiente coloquem meio copo de álcool e algumas gotas de corante (o tipo de
corante é opcional).
• Despejem devagar a mistura de álcool com corante na mistura do seu bochecho e espere
por volta de 2 minutos.
• O DNA (massa esbranquiçada) deverá formar um aglomerado e subir.
• Responda:
• Por que utilizamos o detergente no experimento?
• Qual a função do álcool e sal no experimento?
• Qual a função do DNA?
245

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 7º ano. 6º ed. São Paulo: Moderna, 2018.
LOUREDO, P. Lei de Mendel. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/lei-mendel.htm.
Acesso em: 15 de outubro de 2020.
NUNES, T. Experiência da extração de DNA humano. Ponto Biologia. Disponível em: https://pontobiologia.com.br/
experiencia-extracao-dna-humano/. Acesso em: 20 de maio de 2020.
246

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Que contribuições os estudos sobre a molécula de DNA trouxeram para


a sociedade?

2. A exigência do exame de DNA para aquisição de um emprego seria


vantajosa? Para quem? Porquê?

3. É possível alterar o DNA para obter características desejáveis?

4. Quais doenças hereditárias você conhece?

5. Como um indivíduo apresenta determinada característica se o pai e mãe


não possuem esta característica?

Curiosidades
• A fenilcetonúria deve-se a um alelo recessivo (de um gene localizado no cromossomo
12) e manifesta-se, portanto, nos indivíduos homozigóticos recessivos. Essa doença
é caracterizada pela incapacidade de processar a fenilalanina, um constituinte do
adoçante artificial aspartame e das proteínas de certos alimentos.

• A Biotecnologia, juntamente com a Engenharia Genética, isola genes de interesse


de uma espécie e insere no genótipo de outra espécie com a finalidade de obter
substâncias de importância humana ou para que o organismo receptor do gene
adquira uma característica esperada. Desse modo, surgem as vacinas, antibióticos e
medicamentos contra o câncer.

• Cada uma das células de um ser humano contém cerca de 30 mil genes herdados
dos pais.
247

Tabuleiro evolucionista

CONTEÚDO

Teoria da evolução: ideias e controvérsias.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin


apresentadas em textos científicos e históricos, identificando
semelhanças e diferenças entre essas ideias e sua importância para
explicar a diversidade biológica.explicar a diversidade biológica.
248

INT RODUÇÃO
Lamarck e Darwin propuseram que as espécies sofreriam mudanças no decorrer do tempo e a
partir dessas transformações surgiria uma nova espécie. Lamarck defendia o pensamento de
que as transformações presentes nas espécies seriam provocadas pelo ambiente. Enquanto
Darwin acreditava que elas eram selecionadas de forma natural pelo ambiente de modo que
a espécie que se adaptasse melhor sobreviveria.

OBJE T IVO
Compreender as ideias evolucionistas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que a intolerância à lactose pode estar relacionada com as teorias de Darwin e Lamarck?

MAT ERIAIS
1 Cartaz com o tabuleiro desenhado; 1 Dado; 2 Pinos coloridos; 15 Cartas simples; 10 Cartas
prêmio.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em dois grupos;
• Para iniciar o percurso pelo tabuleiro as equipes deverão tirar impar ou par e o ganhador
lançar o dado;
• O número obtido nos lançamentos do dado indicará a quantidade de casas a serem
percorridas;
• É proibido repetir os integrantes ao longo das rodadas;
• O tabuleiro possui 25 casas, sendo 10 prêmios e 15 simples (segue um modelo na página
seguinte);
• O símbolo de interrogação presente em algumas casas representa as cartas prêmios.
• Caso o participante acerte a pergunta prêmio deverá avançar três casas no tabuleiro, se ele
errar deverá voltar uma casa;
• Nas casas consideradas simples, o participante responderá conforme o nível da questão e
se responder corretamente irá para o novo lugar indicado pelo dado. Se errar, voltará para a
casa onde estava;
• Ganha o jogo a equipe que primeiro chegar no destino final ou a que estiver mais próxima da
chegada, caso acabe o tempo da aula.
249

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Como as teorias elaboradas por Darwin e Lamarck contribuíram para o


conhecimento sobre a evolução das espécies?

2. Por que os indivíduos mais adaptados possuem mais descendentes em


relação aos não-adpatados?

3. De que forma os inseticidas provocam a resistência dos insetos?

4. Como é possível perceber a evolução nos seres vivos ao longo do tempo?

Curiosidades

• A coluna dos vertebrados é bem diferente. Uns possuem


pescoço longo, outros curtos e alguns nem têm pescoço.
Estudos mostram que o gene chamado Hoxc6 se expressa
na coluna vertebral. Esse gene determina onde será a
transição entre as vértebras cervicais e torácicas.

• Até metade do século XIX, a maioria das pessoas


acreditava que os humanos e chimpanzés mantinham
suas formas íntegras com as quais surgiram e que
permaneceriam para sempre.
250

SUGESTÃO DE
DESENHO DE
TABULEIRO
251

SUGESTÕES DE
PERGUNTAS PARA
TABULEIRO

CARTAS SIMPLES funções no organismo e passaram a


1. Como se chamam os vestígios dei- ser chamadas de órgãos vestigiais.
xados por animais e vegetais que Dê um exemplo.
viveram há milhares de anos e aju- R: Músculo eretor do pelo.
dam nos estudos da evolução das 4. Que ciência trouxe as principais
espécies? colaborações para a teoria da evolu-
R: Fósseis ção trazendo evidências concretas?
2. Cite exemplos de animais que pas- R: Paleontologia.
saram por seleção artificial e são 5. Por que a comparação no desen-
domesticados pela humanidade. volvimento embrionário de animais
R: Gado leiteiro, gado de corte, gatos, cães evolutivamente próximos tem for-
e outros animais de estimação. talecido as evidências evolutivas?
3. A evolução não acontece em ape- R: Porque os embriões de alguns verte-
nas um único indivíduo, mas em brados são muitos parecidos entre si nos
suas populações e ao longo de gera- estágios iniciais, e eles só passam a se
ções. Esta afirmação é verdadeira ou diferenciar nos demais estágios. Desse
falsa? modo, segundo a evolução, essas seme-
R: Verdadeira. lhanças ocorrem por ambos terem um
4. Como uma característica de um ancestral comum.
indivíduo pode ser transmitida para 6. De que forma a expressão dos
seus descendentes? genes é regulada?
R: Através de informações contidas no R: Por meio das ligações entre certas pro-
DNA. teínas a locais com função regulatória no
DNA.
CARTAS PRÊMIO 7. A presença de cabelos na cabeça
1. O que podemos perceber através nos traz um significado evolutivo.
das árvores filogenéticas? Explique.
R: Que, durante a evolução, novas espécies R: Como adquirimos uma postura ereta,
aparecem através de espécies ancestrais. nosso cérebro sofreria em decorrência
2. Os seres humanos evoluíram dos do aquecimento em nossas cabeças,
macacos? Por quê? podendo afetar seu metabolismo. Por
R: Não, ambos possuem um ancestral isso, fez-se necessária a manutenção de
comum. pelugem nessa parte do corpo.
3. Com a seleção natural, algumas
estruturas do corpo perderam suas
252

REFERÊNCIAS
AZULAY, R D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.664, 2006.
BARBOSA, E. F. et al. Uma proposta lúdica para o ensino da teoria da evolução dos seres vivos. In:. Congresso Norte
Nordeste de Pesquisa e Inovação, 7., 2012, Palmas. Anais [Ciência, tecnologia e inovação: ações sustentáveis para
o desenvolvimento regional]. Disponível em: https://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view-
File/4034/2748. Acesso em: 20 de junho de 2020.
BOARO, A. M. H. Religião e ciência: uma abordagem sobre o conteúdo da evolução biológica no ensino fundamental.
In: PARANÁ. Secretaria da Educação. Os desafios da escola pública Paranaense na perspectiva do professor PDE,
Produções didáticos- pedagógica, v.2, Pato Bragado. Dia a Dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaedu-
cacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_cien_unioeste_adrianemariah-
anzenboaro.pdf. Acesso em: 18 de junho de 2020.
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
El-HANI, C. N.; MEYER, D. A evolução da teoria darwiniana. ComCiência [online]. Campinas, n.107, 2009. Disponível
em: http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n107/a11n107.pdf. Acesso em: 10 de agosto de 2020.
FEEMAN, S.; HERRON, J.C. Evolutionary Analysis. 4 ed. Pearson Education, p.834, Inc. 2007.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER F. Biologia Hoje. Genética, Evolução, Ecologia, v. 3. 2 ed. São Paulo, 2013.
USBBERCO, J. et al. Companhia das Ciências - Manual do professor. 9° Ano. ed. 5, São Paulo: Saraiva. 2018..
253

Bicos de pássaros

CONTEÚDO

Teoria moderna da evolução ou Neodarwinismo.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI11) Discutir a evolução e a diversidade das espécies com


base na atuação da seleção natural sobre as variantes de uma
mesma espécie, resultantes de processo reprodutivo.
254

INT RODUÇÃO
O neodarwinismo está relacionado com as ideias de Darwin e considera que as mutações
gênicas e a recombinação gênica são fatores principais que resultam na evolução e geram a
variabilidade genética entre as espécies. Isto favorece uma seleção natural, gerando indivíduos
adaptados e eliminando aqueles menos adaptados às condições do meio.

OBJE T IVO
Analisar os processos de seleção natural e mutação como fenômenos da evolução biológica.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Que fatores podem contribuir para a modificação e adaptação das espécies ao longo do
tempo?

MAT ERIAIS
1 Pinça; 1 Alicate comum; 1 Alicate de unha; 1 Prendedor de roupas; 70 Grãos de milho, Feijão
e arroz (Ou outras sementes do mesmo tamanho); 20 Siriguelas (Ou umbu, cajá, etc);
Cronômetro do celular.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos e solicite para que tragam os materiais com antecedência;
• Os grupos terão um representante e estes deverão dispor no momento da prática de todos
os utensílios citados;
• Cada estudante será uma ave. As ferramentas serão seu bico especializado e único;
• Organize uma bancada para cada representante com os alimentos espalhados e as
ferramentas;
• Instrua que os representantes deverão coletar o máximo de alimentos que conseguirem
usando as ferramentas que acharem necessárias;
• Na primeira fase serão os grãos de milhos, e na sequência os feijões e arrozes;
• Cronometre em cada etapa um tempo de 20 segundos;
• Conte juntamente com cada equipe a quantidade que coletaram;
• Ganha o desafio quem coletar mais alimentos;
• Opcionalmente, utilize frutas adaptando também as ferramentas de coleta se necessário;
• Ganha o jogo a equipe que primeiro chegar no destino final ou a que estiver mais próxima da
chegada, caso acabe o tempo da aula.

REFERÊNCIAS
ARRIAL, R. T. Guerra dos Bicos. MEC. Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/
mec/3597/open/file/Guerra_dos_Bicos-1.pdf?sequence=1. Acesso em: 06 de junho de 2020
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
255

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Como Darwin explica a evolução dos seres vivos?

2. Quais os principais fatores que determinam a evolução?

3. Em quais tipos de ambientes nossas espécies ancestrais viviam?

Curiosidades

• Nos estudos sobre evolução, os fósseis são muito importantes,


pois revelam vestígios de seres bastante diferentes do que
vemos hoje.

• As diferenças entre as raças de cães pertencentes à mesma


espécie, Canis familiaris, devem-se à intervenção humana, visto
que o ser humano permitiu a reprodução dos indivíduos que
possuíam as características desejadas, o que desempenhou um
papel equivalente ao da seleção natural proposta por Darwin.
Nesse caso, o processo é chamado seleção artificial.
256

Turismo na sala de aula

CONTEÚDO

Unidades de proteção integral e de uso sustentável.

TEMPO SUGERIDO

150 minutos (três aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI12) Justificar a importância das unidades de conservação


para a preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional,
considerando os diferentes tipos de unidades (parques, reservas
e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a
eles relacionados.
257

INT RODUÇÃO
As Unidades de Conservação no Brasil são áreas que possuem significância por guardar e
manter a diversidade biológica, a fim de garantir o sustento dos ciclos ecológicos, recursos
naturais e culturais. As Unidades de Conservação são classificadas, de acordo com a Lei
nº 9.985/2000 (SNUC), em: unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável,
mediante o artigo 7º. As unidades de proteção integral visam conservar e preservar a natureza,
limitando a utilização dos seus recursos indiretamente. As unidades de uso sustentável buscam
equilibrar a conservação da natureza com o uso sustentável de frações de seus recursos de
acordo com § 2°, art. 7°da Lei mencionada.

OBJE T IVO
Compreender a importância dos parques, reservas e florestas nacionais que visam a preservação
da fauna e flora.

PROBLEMAT IZAÇÃO
O que aconteceria se não houvesse locais de preservação da fauna e flora?

MAT ERIAIS
Fita adesiva; Imagens impressas; Aparelho com acesso à internet; Cronômetro do celular ou
relógio.

PROCEDIMENT OS

AULA 1
• Divida a turma em quatro grupos;
• Sorteie a ordem de apresentação de cada equipe com base nas seguintes unidades de
conservação:
Parque Nacional Serra da Capivara-PI; Área de Proteção Ambiental de Tamóios-RJ; Monumento
Natural da Cachoeira do Ferro Doido-BA e Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins-TO;
• Solicite que os alunos pesquisem usando um aparelho com acesso à internet as seguintes
informações referentes a unidade de conservação do seu grupo:
• A região onde ela fica localizada; há quanto tempo existe essa unidade; as leis que falam
sobre a preservação das unidades de conservação; espécies de animais e plantas que vivem
naquele ambiente; a importância daquele lugar para a sociedade e a economia;
a forma que os funcionários trabalham para manutenção daquele ambiente e qual a importância
dele para o turismo da região;
• Peça aos alunos que levem imagens coloridas grandes impressas das Unidades de Conservação
que eles pesquisarão;
• Oriente aos estudantes para apresentarem na próxima aula.
258

AULA 2
• Avise dois grupos para montarem o cenário de sua apresentação espalhando as imagens
pelas paredes da sala, colando as figuras com fita adesiva;
• Cada grupo terá um tempo de 20 minutos para se apresentar;
• Cronometre o tempo das apresentações;
• Um grupo por vez fará sua apresentação, simulando uma visita naqueles lugares;
• Os estudantes que farão a apresentação simularão ser os guias turísticos e o restante da
turma serão os turistas.

AULA 3
• Peça para os grupos restantes fazerem suas apresentações seguindo as mesmas orientações
da aula anterior.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei n.º 9.985,
de 18 de julho de 2000. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. 2006.
COZZOLINO, L.F.F. et al. Unidades de Conservação e Desenvolvimento Local: as APAs do Rio de Janeiro e seus pro-
cessos de governança local. Anais [I Congresso Acadêmico sobre Meio Ambiente do Rio de Janeiro (CADMARJ)].
Administração para um desenvolvimento sustentável. 2004, p.1-10.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Áreas Protegidas. Brasília, DF: Ministério do Meio
Ambiente. 2007. 114 p.
NASH, R. Wilderness and the American mind. Yale University Press: London, p.440, 1982.
PÁDUA, M. T. J. Sistema Brasileiro de Unidades de Conservação: de onde viemos e para onde vamos? In: Congresso
Brasileiro de Unidades de Conservação, 1, 1997, Curitiba: IAP; Unilivre; Rede Nacional Pró Unidades de Conservação,
1997.
MANETTA, B. A. R. et al. Unidades de Conservação. Engenharias Online, v. 1, n. 2, p. 1-10, 2015.
259

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. O que acontecerá se não preservarmos a natureza?

2. Qual a importância das Unidades de Conservação para as espécies?

3. De que modo essa diferença compromete a saúde dos organismos que


vivem nas águas?

Curiosidades

• O Parque Nacional de Yellowstone (EUA), criado em 1872, foi


um símbolo marcante da moderna política de Unidades de
Conservação, que inspirou a criação de ambientes naturais
protegidos.

• O Parque Estadual da Cidade, hoje Parque Estadual da Capital,


foi o primeiro a ser criado no Brasil para Proteção Ambiental, em
10 de fevereiro de 1896, por meio do Decreto 335, em São Paulo.
260

Oficina de produção
de lixeiras

CONTEÚDO

Estratégias de conservação.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução


de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base
na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade
bem-sucedidas.
261

INT RODUÇÃO
As atividades humanas causam interferências e impactos nos ambientes em que outros seres
vivos habitam. Isso se deve ao intenso desenvolvimento econômico que tem levado o ser
humano a utilizar mais recursos do que a natureza é capaz de repor. Resultando em um planeta
com vários problemas ambientais, como por exemplo, a produção exacerbada de lixos jogados
nas ruas, rios e mares, ameaçando a vida dos animais, plantas e dos próprios seres humanos.

OBJE T IVO
Compreender a importância de conservar e preservar a biodiversidade.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o lixo prejudica os solos e os ambientes aquáticos?

MAT ERIAIS
Balde de tinta ou de margarina ou galão de água que sejam grandes e estejam vazios; Tecidos ou
TNT; Cola quente; Pistola de cola quente; Pincel de pelo; Tesoura; Tinta guache; Cola de isopor.

PROCEDIMENT OS
• Forme quatro grupos para a confecção das lixeiras e solicite os materiais com antecedência.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Decore o balde da maneira que considerar melhor.
• Se for utilizar tinta, repita a aplicação para garantir uma tonalidade uniforme e espere até
secar.
• Caso prefira utilizar tecidos ou TNT, corte-o e utilize a cola quente para colar o tecido em
toda a extensão do balde.
• Para confecção da tampa repita o mesmo procedimento.
• Espalhe as lixeiras pela escola em locais próximos a cantina e pátio. Se a escola tiver lixeiras
suficientes, leve para sua casa e coloque em algum lugar estratégico de sua comunidade ou
bairro.
RESPONDA:
• Por que confeccionar lixeira para o lixo?
• Na escola encontra-se lixo espalhado? Por quê?
• Confeccionar lixeiras resolve o problema do lixo jogado nos lugares errados? Por quê?
• Que ações devemos ter para mudar a atitude das pessoas ao jogar lixo em qualquer lugar?

262

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Como o descarte incorreto do lixo pode afetar a biodiversidade?

2. Quais os tipos de lixo não podem ser reciclados?

3. Quais as vantagens trazidas pela separação do lixo e pela coleta seletiva


para o meio ambiente?

4. Qual a importância da reciclagem?

Curiosidades
• Os quintais produtivos do Piauí e do Ceará utilizam a
compostagem de restos de alimentos e outros materiais
orgânicos que servem de adubo para as plantações.

• Em 2019, pesquisadoras do Laboratório de Engenharia


de Alimentos (LEA) da Escola Politécnica (Poli) da USP
desenvolveram embalagens biodegradáveis para alimentos,
feitas com matérias-primas de origem vegetal e resíduos
agroindustriais, que servem de alternativa para o uso de plástico
convencional.

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
CIENTISTAS brasileiras desenvolvem embalagens biodegradáveis ativas e inteligentes. Jornal USP. Disponível em:
https://jornal.usp.br/ciencias/cienciasambientais/cientistas-brasileir
263

T e r r a e
Univ e r s o
264

O sistema solar
em escala

CONTEÚDO

Sistema solar.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura do Sistema


Solar (Sol, planetas rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos
menores), assim como a localização do Sistema Solar na nossa
Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia
dentre bilhões.
265

INT RODUÇÃO
O Sistema Solar é a região do espaço sob a gravitação do Sol que brilha de forma estável há
cerca de 5 bilhões de anos. Esse Sistema Planetário é composto por oito planetas reconhecidos
(Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), planetas anões, vários
satélites naturais (Luas), e inúmeros corpos menores, como asteroides e cometas, além do Sol.

OBJE T IVO
Compreender a distância entre os planetas do sistema solar.

PROBLEMAT IZAÇÃO
O que faz da Terra o único planeta a ser habitável?

MAT ERIAIS
Tnt cor preta; Cola; Caneta hidrocor; Desenhos e nomes dos planetas impressos; Fita métrica;
Tesoura; Folhas de papel A4.

PROCEDIMENT OS
• Divida a turma uma aula antes em cinco grupos;
• Cada grupo deve dispor dos materiais e utilizá-los para construir sua escala do sistema solar;
• Peça que cada equipe fale de forma resumida sobre a composição e estrutura de cada astro
para toda a turma. Essas informações podem ser baseadas no próprio livro didático dos alunos
ou outro material opcional.

ROT EIRO PRÁT ICO


• Cortem o TNT nas seguintes medidas: 6,10m de comprimento e 30cm de largura;
• Com a fita métrica meçam as distâncias que serão estabelecidas entre cada planeta conforme
mostra na tabela e façam as marcações no TNT com a caneta hidrocor;
• Colem o sol, os nomes dos planetas nas marcações feitas no TNT e em seguida as ilustrações
dos planetas acima dos nomes;
• Cortem pedaços de papel A4 e escreva a composição de cada astro e cole embaixo de cada
figura.

266

QUADRO - As distâncias médias entre os planetas do sistema solar

Astros Astros Distância média distância a partir do


a partir do sol (km) sol na escala adotada
(cm).
SOL 57.900.000 -
MERCÚRIO 108.000.000 5,8
VÊNUS 149.600.000 10,8
TERRA 228.000.000 15
MARTE 778.000.000 22,8
JÚPITER 1.430.000.000 77,8
SATURNO 2.870.000.000 142,9
URANO 4.500.000.000 287,1
NETURNO 5.900.000.000 450,4

Escala utilizada: 1cm corresponde a 10 milhões de km


FONTE: por Nogueira; Canalle, 2009

Ilustração dos planetas

REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
CIENTISTAS brasileiras desenvolvem embalagens biodegradáveis ativas e inteligentes. Jornal USP. Disponível em:
https://jornal.usp.br/ciencias/cienciasambientais/cientistas-brasileir
267

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Se nosso planeta fosse mais próximo ao sol, o que aconteceria?

2. Por que os planetas gravitam ao redor do Sol e não o contrário?

3. Quais fatores são levados em consideração para classificarmos os


planetas em rochosos e gasosos?

4. Sem a presença do sol no sistema solar haveria formas de vida na terra?


Como seriam?

Curiosidades
• A massa estelar do Sol é centenas de milhares de vezes maior
que a Terra, aproximadamente um milhão de planetas Terra
caberiam dentro do Sol.

• O Planeta Vênus recebe esse nome em homenagem à deusa


Vênus (Afrodite, para os gregos), a deusa do amor primordial,
físico e intenso.
268

Astronomia indigena

CONTEÚDO

Etnoastronomia.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações


sobre a origem da Terra, do Sol ou do Sistema Solar às necessidades
de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial
e temporal etc.).
269

INT RODUÇÃO
O céu é interpretado de diferentes formas a partir de crenças, conhecimentos e valores. Desse
modo, os indígenas brasileiros desenvolveram sua Astronomia particular, distinta dos modelos
ocidentais. Assim, calculavam o tempo, determinavam atividades básicas, como coleta, caça,
pesca, além de perceberem no céu seus mitos, rituais e relações com a natureza.

OBJE T IVO
Compreender como a astronomia influencia no modo de vida das civilizações antigas.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma os povos da antiguidade conseguiam relacionar suas vivências com a leitura do
céu sem estudo científico?

MAT ERIAIS
Papel Carmim preto; Lantejoulas; Cola isopor; Cola glitter; Barbantes prateados; Imagens
impressas das constelações; Livro didático.

PROCEDIMENT OS
• Divida os grupos uma aula antes e peça que eles tragam os materiais;
• Imprima as imagens que está na página subsequente a esta;
• Distribua para os grupos os resumos e peça que leiam entre si o texto sobre “Mato Grosso do
Sul” (AFONSO; SILVA, 2012) que está na página subsequente a esta;
• Enfatize o respeito aos conhecimentos de outras culturas e também a importância das
estrelas para orientar diversas atividades no dia-a-dia dos índios;
• Peça que os discentes baseados no texto que receberam expliquem a visão indígena sobre o
céu;
• As constelações que serão adotadas nessa atividade serão: Anta do Norte, Ema, Cervo e
Homem Velho;
• Distribua para os grupos as imagens impressas;
• Oriente os estudantes que cada grupo ficará responsável pela confecção de um cartaz
mostrando a constelação indígena que receberam usando os materiais que estarão a sua
disposição;
• Peça para que os grupos apresentem suas obras de arte para a turma e explique a visão
indígena sobre o cosmo representado (os estudantes podem utilizar o livro didático ou outro
material de suporte de preferência do professor para pesquisarem);
• Caso queira ampliar a apresentação para fora da sala de aula, poderá desafiar aos estudantes
a fazerem uma exposição de seus cartazes no pátio da escola durante o intervalo, servindo
como um recreio interativo e nesse momento estarão compartilhando seus conhecimentos
para outros alunos.
270

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Por que devemos valorizar todos os tipos de saberes científicos, populares


e de povos com hábitos primitivos como os índios?

2. Você ou algum familiar fazem uso de algum conhecimento popular?


Qual?

3. Podemos utilizar as constelações para analisar as estações do ano?

Curiosidades
• Ao ritual da puberdade realizado pela tribo Ticuna está ligado
à fecundidade das mulheres e à produtividade da terra. Nesse
ritual, utilizam-se diversos vegetais, já que se acredita que são
capazes de transmitir uma energia essencial para a subsistência
desse povo.

• Para alguns povos indígenas, as condições climáticas são


determinadas por seres sobrenaturais que habitam em locais
míticos e que dominam a Terra, controlando todos os fenômenos
naturais.
271

RESUMO ASTRONOMIA INDÍGENA

Resumo direto do texto de Mato Grosso do Sul (AFONSO; SILVA, 2012) Desde os
tempos mais antigos, os indígenas que habitavam o Brasil olhavam para o céu e ficavam
maravilhados. Eles perceberam que os fenômenos celestes estavam relacionados com
os da Terra, em uma harmoniosa sincronicidade. Esse conhecimento tradicional do
céu envolvia as observações dos movimentos dos corpos celestes, principalmente do
Sol e da Lua, a sequência das estações do ano e o comportamento das plantas e dos
animais. A visibilidade de certas estrelas e constelações marcava épocas significativas
do ano. Até a conduta correta da vida humana estava ligada ao contexto sazonal dos
fenômenos naturais. Juntas, estrelas e espécies animal e vegetal informavam ao homem
sobre a ordem e a unidade do Cosmos, fornecendo uma bela visão do mundo, suficiente
para a sobrevivência em grupos.
Com astronomia própria, os índios brasileiros definiam o tempo de plantio e de
colheita, a contagem de dias, meses e anos, a duração das marés, a chegada das
chuvas. Desenhavam no céu seus mitos e seus códigos morais, fazendo do firmamento
esteio de seu cotidiano. Há registros escritos sobre sua ligação com os astros desde a
chegada dos europeus ao Brasil, mas é possível que se utilizassem desse conhecimento
desde que deixaram de ser nômades. A Etnoastronomia investiga o conhecimento
astronômico de grupos étnicos ou culturais contemporâneos que, em geral, não utilizam
a astronomia ocidental (oficial), como é o caso dos povos indígenas que habitam o
Brasil.
272

RESUMO ASTRONOMIA INDÍGENA

Anta do Norte Ema

Cervo Homem Velho

FONTE: AFONSO, 2012

REFERÊNCIAS
AFONSO, G.B.; SILVA, P.S. O céu dos índios de Dourados Mato Grosso do Sul. Dourados: UEMS. 2012.
FAULHABER, P. As estrelas eram terrenas: antropologia do clima, da iconografia e das constelações Ticuna. Revista
de Antropologia, São Paulo, USP, v. 47, n. 2. p. 379- 426, 2004.
TOBIAS, S. A. P. Astronomia: o lúdico como forma de desvendar os segredos do sistema solar e do universo no ensino
de ciências. Orientadora: Oscar Kenji Nihei. Cadernos PDE, v.2, Foz do Iguaçu. Dia a Dia Educação. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2013/2013_unioeste_
cien_pdp_silvana_aparecida_ponciano.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2020.
273

Morando em
outro planeta

CONTEÚDO

Vida humana fora da terra.

TEMPO SUGERIDO

150 minutos (três aulas)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI16) Selecionar argumentos sobre a viabilidade da


sobrevivência humana fora da Terra, com base nas condições
necessárias à vida, nas características dos planetas e nas
distâncias e nos tempos envolvidos em viagens interplanetárias
e interestelares.
274

INT RODUÇÃO
Estudos realizados ao longo dos anos afirmam que a Terra é o único planeta do Sistema Solar
que apresenta vida. O desenvolvimento da vida em nosso Planeta é possível devido a uma
série de condições, como a presença de água em estado líquido, pois sem ela a vida não seria
possível. A distância da Terra em relação ao Sol também é fundamental para o fornecimento
de energia luminosa e temperaturas ideais aos seres vivos. E também o campo magnético
contribui na proteção da superfície e da biosfera da Terra.

OBJE T IVO
Identificar os elementos necessários para que haja vida fora da Terra.

PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que Marte é tão estudado e apontado como uma possível casa para os seres humanos?

MAT ERIAIS
Projetor de multimídia; Notebook; 4 folhas de cartolinas; Lápis de cores; Canetas; Livro didático.

PROCEDIMENT OS
• Apresente o filme “a vida em Marte” para a turma nas duas primeiras aulas;
• Divida a turma em quatro grupos;
• Oriente os estudantes como deve ser feito um mapa mental;
• Escreva os quatro fatores no quadro (Temperatura, Gravidade, Atmosfera, Pressão
atmosférica);
• Distribua os textos que estão na folha em anexo para cada grupo;
• Peça que os estudantes desenhem ou escrevam algo que represente o seu tema no centro da
cartolina e a partir disso elaborem um mapa mental contendo os fatores que estão relacionados
a ele;
• Solicite a apresentação de todos os mapas mentais pelos grupos.
275

Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Quais fatores podem influenciar na existência da vida fora do nosso


planeta?

2. A possibilidade de habitar outro planeta justifica o ato de não cuidarmos


do que habitamos?

3. Existe vida em outro planeta do sistema solar? Por quê?

4. De que forma os fatores responsáveis pela manutenção da vida na terra


interagem entre si?

5. O que dificulta a sobrevivência humana fora da terra?

Curiosidades
• Desde 1992 até setembro de 2011, 683 planetas extrassolares
já foram descobertos.

• Segundo a paleontologia, fósseis microscópicos de bactéria e


algas datando de 3,8 bilhões de anos são as evidências de vida
mais remotas na Terra.

• A lua Europa, de Júpiter, reúne os elementos fundamentais para


a vida: calor, água e material orgânico procedente de cometas
e meteoritos.
276

RESUMO DO TEMA MORANDO FORA DA TERRA

ATMOSFERA
A atmosfera protege o planeta Terra e os seres vivos que a compõe. Ela é
composta por regiões onde os gases como o dióxido de carbono (CO2) e oxigênio
(O2) ficam armazenados. Este são derivados do processo de fotossíntese
realizado pelas plantas terrestres, algas e produtos nitrogenados produzidos
pelas bactérias e plantas, através do Nitrogênio (N2) presente na atmosfera.
A atmosfera tem como função manter a vida na Terra com capacidade de
absorver grande parte da radiação solar para que as temperaturas não cheguem
ao extremo, como ocorrem em outros planetas que não possuem atmosfera.

GRAVIDADE
A gravidade pode ser definida como a força de atração física entre os corpos, que varia de
acordo com a massa. Essa força está constantemente presente no nosso cotidiano e é o
que mantém todos os corpos atraídos no centro da Terra. A gravidade está relacionada
com a aceleração, sendo denominada de aceleração da gravidade que corresponde
a intensidade da força gravitacional exercida sobre os objetos e varia sutilmente em
cada ponto da Terra de acordo com o relevo e a densidade das rochas do interior.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA
O físico Italiano, João Evangelista Torricelli, em 1643 comprovou a pressão atmosférica
com uso do mercúrio no barômetro. A pressão atmosférica é o peso do ar exercido
sobre a superfície terrestre, onde ela se modifica em determinadas altitudes. Como em
um mergulho profundo no mar a pressão atmosférica pode aumentar e causar dores
no ouvido, assim como, ao escalar montanhas, essa pressão pode diminuir provocando
dor de cabeça. Esses são exemplos que mostram que estamos cercados de gases que
muitas vezes são imperceptíveis.

TEMPERATURA
O planeta Terra possui uma temperatura ideal que permite a manutenção de vida.
Isso é possível devido ao efeito estufa, que é um fenômeno natural, permitindo que a
temperatura média da Terra seja de 15ºC em vez de -18ºC. Em circunstâncias normais
o efeito estufa beneficia o planeta Terra, porém, com a emissão de gases poluentes
na atmosfera, principalmente de CO2 e o desmatamento de florestas, esse efeito
277

acaba se intensificado e provocando aumento nas temperaturas médias da Terra. Em


decorrência disso, surge uma série de problemas ambientais, como o derretimento
das calotas polares, aumento nos níveis de água do mar, diminuição de oxigênio no
mar e a proliferação de doenças, comprometendo a biodiversidade existente em
nosso planeta. Por isso, é tão importante manter o equilíbrio ecológico para evitar
esses problemas ambientais.

REFERÊNCIAS
A TEMPERATURA da Terra e o efeito estufa. Biologia total. Disponível em: https://blog.biologiatotal.com.br/a-tem-
peratura-da-terra-e-o-efeito-estufa/. Acesso em: 01 de agosto de 2021.
CHICONATO, D. A. Plano de aula - Além da água: fatores essenciais à vida. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/1920/alem-da-agua-fatores-essenciais-a-vida. Acesso em 25 de junho de 2020.
GALANTE, D.; et al. (org.). Astrobiologia: uma Ciência Emergente. Ed. Tikinet, São Paulo. IAG USP. Disponível em:
https://www.iag.usp.br/astronomia/sites/default/files/astrobiologia.pdf. Acesso em: 23 de março de 2021.
MARQUES, G. C. Mecânica dos fluidos: pressão atmosférica. Instituto de Física da USP. Disponível em: https://
efisica2.if.usp.br/mod/resource/view.php?id=3075. Acesso em: 01 de agosto de 2021.
MÜLLER, A. M.; SARAIVA, M. F. O.; FILHO, K. S. O. Aula 4 - Vida Fora da Terra. Lief. Disponível em: https://lief.if.ufrgs.
br/pub/cref/n29_Muller/aula2/aula2d.pdf. Acesso em: 02 de julho de 2020.
MOZETO, A. A. Química atmosférica: a química sobre nossas cabeças. Cadernos Temáticos de Química. Nova na
Escola. Edição especial, 2001.
PAOLO, F.S.; MOLINA, E.C. Integrated marine gravity field in the Brazilian coast from altimeter-derived sea surface
gradient and shipborne gravity. Journal of Geodynamics. v. 50, p. 347-54, 2010.
278

Estrela em evolução

CONTEÚDO

O ciclo evolutivo do sol.

TEMPO SUGERIDO

50 minutos (uma aula)

HABILIDADE A SER TRABALHADA

(EF09CI17) Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e


morte) baseado no conhecimento das etapas de evolução de
estrelas de diferentes dimensões e os efeitos desse processo no
nosso planeta.
279

INT RODUÇÃO
A cada 11 anos aproximadamente o Sol passa pelo término de um ciclo e inicia um novo. Essa
atividade é de extrema importância para a atividade desta estrela que possui funções vitais
para a manutenção de vida na terra. Os fenômenos de atividade solar influenciam no ambiente
terrestre, na geração de carbono -14 e nas interações de rádio. A definição de ciclo solar,
conhecido como o ciclo das manchas, é determinado pelas alterações da quantidade de
manchas na superfície do Sol de acordo com o tempo. No entanto, a compreensão sobre o ciclo
estrelar, não se limita apenas ao estudo de manchas, expande-se a outros tipos de fenômenos.

OBJE T IVO
Compreender de que forma ocorre a dinâmica do ciclo solar.

PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma o ciclo solar pode influenciar na temperatura do nosso planeta?

MAT ERIAIS
Papel; Lápis; Borracha; Livro didático.

PROCEDIMENT OS
• Organize a turma em quatro grupos;
• Divida para cada grupo os estágios do ciclo de vida de uma estrela com massa semelhante
ao do sol;
• Peça que cada grupo ilustre seu estágio, descreva o que ocorre nele e qual a consequência
desse fenômeno para a vida na Terra (os estudantes poderão utilizar o livro didático ou outras
fontes de pesquisa);
• Todos os grupos devem colar no quadro seu desenho e explicar para a turma a sua etapa de
forma que a classe possa visualizar o ciclo completo no final da exposição;
• A ordem de apresentação será de acordo com a sequência correta do ciclo: Fusão nuclear do
hidrogênio, Gigante Vermelha, Nebulosa planetária e Anã branca.

REFERÊNCIAS
RODRIGUES, O. M. A. C. O ciclo solar. Orientador: João Lima. 2000. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ensino da
Astronomia) – Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Portugal. Repositório Aberto. Disponível em:
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/10010/3/3225_TM_01_P. pdf. Acesso em 21 de agosto de 2020.
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
Reflexão/Aprendizados com a prática

1. Todas as estrelas possuem seu ciclo evolutivo igual ao sol?

2. Por que não vemos as etapas do ciclo solar, assim como vemos as fases
da lua?

3. De que modo o ciclo solar interfere no ambiente terrestre?

Curiosidades
• Estrelas com a massa maior que a do Sol possuem destinos
diferentes, podendo se transformar em uma supernova, estrela
de nêutrons e buraco negro.

• As estrelas Anãs Brancas são praticamente do mesmo tamanho


da Terra, porém menores e mais quentes que o Sol.
INFORMAÇÕES SOBRE ORGANIZADORES/AUTORES

ORGANIZADORES

FRANCINALDA MARIA RODRIGUES DA ROCHA


Professora Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí
(UFPI). Licenciada em Biologia pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e em Pedago-
gia pela UFPI. Integrante do grupo de pesquisa NUPECAMPO (UFPI) e membro do coletivo
de estudantes de Ciências Biológicas da UFDPar (Biosaber). Atua nos movimentos sociais:
Associação dos Catadores de Marisco de Ilha Grande - PI (ACMIG), Movimento Ibiapabano
de Mulheres (MIM) e Escola Família Agrícola EFA Ibiapaba.

SAMUEL PIRES MELO


Professor Associado I na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Docente do
Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Piauí. Graduado em
Ciências Sociais. Mestre e Doutor em Sociologia (UFS e UFPE). Tem atuado como coordenador
e colaborador em projetos de Pesquisa e Extensão que envolvam a Sociologia e Educação;
Tecnologias Educacionais; Cinema e Educação; Juventudes e Educação.

AUTORES

FABIANA DA CRUZ ARAÚJO


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar). Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID). Atualmente é bolsista do Programa Residência Pedagógica
de Biologia e desenvolve pesquisa na área da Botânica.

FRANCINALDA MARIA RODRIGUES DA ROCHA


Profa Ma. em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Atua na linha de pesquisa: ensino de Ciên-
cias, Educação Ambiental, Movimento Sociais, Educação do Campo, feminismo e Relações
Etnico-raciais.

FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA DA SILVA


Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Delta do Parnaíba
(UFDPar), Membro do coletivo de estudantes de Ciências Biológicas da UFDPar (Biosaber).

GABRIELA ROCHA ARAUJO


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar). Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas
de Extensão (PIBEX) do Projeto: Implantação e utilização de plantas medicinais, alimentícias
e ornamentais no campus Ministro Reis Velloso. Atualmente é voluntária do Programa Resi-
dência Pedagógica de Biologia.
HÉRICA TANHARA SOUZA DA COSTA
Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).
Pós-graduanda em Docência no Ensino Superior (FAVENI). Participou como bolsista do Pro-
grama de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Voluntária do Projeto dos
Protetores Mirins, da Associação Catadores de Marisco.

IARA SILVA ARAÚJO


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar). Atualmente é voluntária do Programa Residência Pedagógica
de Biologia. Integrante do coletivo de estudantes de Ciências Biológicas-UFDPar (Biosaber).

IVANI DE ARAÚJO COSTA


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar), Membro do Laboratório de Genética Vegetal e Ensino (LAGEVEN).

JEFFERSON DE ANDRADE COSTA


Graduando do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta
do Parnaíba (UFDPar). Atualmente é bolsista do Programa Residência Pedagógica de Biologia.
Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).
Colaborou com o projeto de extensão intitulado: Aquicultura e aquarismo: tecnologia de pro-
dução e manutenção de organismos aquáticos como ferramenta para o ensino. Integrante do
Grupo de Pesquisa Ecologia Aquática e Aquicultura do Meio Norte (ECAMN). Trabalha com
manutenção e reprodução de cavalos-marinhos da espécie Hippocampus reidi em cativeiro.
E desenvolve pesquisas com microcrustáceos, como Artemia salina.

JORDANIA NUNES CARDOSO


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar). Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID). Atualmente é bolsista do Programa Residência Pedagógica
de Biologia.

MADALENA SANTOS DAS CHAGAS


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar), participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID), e atualmente é bolsista do Programa Residência Pedagógica de Biologia.

MARIANA SAMPAIO SEIXAS


Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar). Participou como voluntária e bolsista do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Atualmente é bolsista do Programa Residência
Pedagógica de Biologia e Membro do Laboratório de Genética Vegetal e Ensino (LAGEVEN),
onde desenvolve pesquisa no Ensino de Biologia com temática voltada para a Genética.
RAIANE DE ARAUJO OLIVEIRA
Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Delta
do Parnaíba (UFDPar). Membro do Laboratório de Genética Vegetal e Ensino (LAGEVEN) e do
Projeto de Extensão “A Coleção Zoológica Delta do Parnaíba como Espaço de Educação”.
ISBN

APOIO:

Fabrícia Lopes
86 99905.2473

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