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CIÊNCIA
PRÁT ICA:
DA AÇÃO À REFLEXÃO
Volume I
6º ao 9º ano
Fundamental
CIÊNCIA
PRÁT ICA:
DA AÇÃO À REFLEXÃO
Organização
Francinalda Maria Rodrigues Rocha
Samuel Pires Melo
CIÊNCIA
PRÁT ICA:
DA AÇÃO À REFLEXÃO
Volume I
6º ao 9º ano
Fundamental
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ Ficha técnica
Universidade Federal do Piauí
Reitor Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Gildásio Guedes Fernandes Campus Ministro Petrônio Portella
Bairro: Ininga
Cidade: Teresina| Piauí | Brasil
Vice-Reitor CEP: 64.049-550
Viriato Campelo E-mail: sociologia_mest@ufpi.edu.br
Website: http://www.posgraduacao.ufpi.br//PPGS
Superintendente de Comunicação
Fenelon Martins da Rocha Neto Reitor
Dr. Gildásio Guedes Fernandes
Editor
Cleber de Deus Pereira da Silva Vice-Reitor
Dr. Viriato Campelo
EDUFPI - Conselho Editorial Pró-Reitor de Ensino de Pós-Graduação
Cleber de Deus Pereira da Silva (presidente) Dr. Helder Nunes da Cunha
Cleber Ranieri Ribas de Almeida
Gustavo Fortes Said Diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras
Nelson Juliano Cardoso Matos Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade
Nelson Nery Costa
Viriato Campelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Wilson Seraine da Silva Filho Dr. Francisco de Oliveira Barros Junior
Conselhos Editoriais
Consultores ad hoc convidados
nomes professroes
Organizadores
Francinalda Maria Rodrigues da Rocha
Samuel Pires Melo
Professores Pareceristas
Profa. Ma. Bruna Brito Santos
Profa. Dra. Maria Gardênia Sousa Batista
Profa Ma. Mª Iracema Barbosa Moura
Prof. Me. Paulo Lopes Sobrinho
Revisão Técnica
Francisco Machado
FICHA CATALOGRÁFICA
Universidade Federal do Piauí
Biblioteca Professor Cândido Athayde
MATÉRIA E ENERGIA
13 Classificação das Misturas
16 Conhecendo as Transformações Químicas
19 Experimento de Filtração
22 Destilação do Petróleo
25 Materiais Sintéticos X Meio Ambiente
VIDA E EVOLUÇÃO
33 Construção de Células Animais
36 Bonecos dos Sistemas
41 Neurônios Sensitivos
44 De Olho no Olho
47 Mistério da Sustentação
51 Amarelinha das drogas
TERRA E UNIVERSO
58 O Ovo e as Camadas da Terra
61 Montando uma Rocha
70 A Forma da Terra
74 Simulação do Eclipse Lunar
78 Construção de um Gnômon
MATÉRIA E ENERGIA
84 Gira-gira Pião
87 Desvendando a Temperatura
90 Garrafa Térmica Caseira
94 Café com Leite Equilibrado
97 Tabuleiro das Máquinas
103 Linhas de Montagem
VIDA E EVOLUÇÃO
108 Tour nos Ecossistemas
111 Impactos X Ecossistema
114 Doenças Hídricas?
123 Importância da Vacinação
127 Revolução Tecnológica
TERRA E UNIVERSO
131 Vamos Testar o Ar?
136 Planeta Estufa
140 Estações da Camada de Ozônio
144 Fenomenais Placas Tectônicas
147 Pangeia: a Origem
8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
MATÉRIA E ENERGIA
151 Júri Simulado
156 Montagem de um Circuito Elétrico
159 Transformando Energia
163 O Consumo de Energia nos Eletrodomésticos
166 Pesquisando, Aprendendo e Agindo
169 Verdadeiro Ou Falso?
VIDA E EVOLUÇÃO
175 Gerando Descendentes
179 O Descobrir da Puberdade
183 De Olho na Prevenção
188 Conhecendo as ISTs
191 Estude o Meu Caso
TERRA E UNIVERSO
197 Lua de Fases
200 Recriando Eclipses
203 Simulando Rotação e Translação
206 Circulação Atmosférica
209 Vai Chover Hoje?
212 Vamos Conhecer as Alterações Climáticas?
MATÉRIA E ENERGIA
217 Transformações da Matéria
220 Reagentes e Produtos
224 Construindo Átomos e Moléculas da Sucata
227 Disco de Newton
230 Telefone Sem Fio
233 Quiz da Radiação
VIDA E EVOLUÇÃO
239 Engenharia da Célula
243 Extração de DNA Humano
247 Tabuleiro Evolucionista
253 Bicos de Pássaros
256 Turismo na Sala de Aula
260 Oficina de Produção de Lixeiras
TERRA E UNIVERSO
264 O Sistema Solar em Escala
268 Astronomia Indígena
273 Morando em Outro Planeta
278 Estrela em Evolução
PREFÁCIO
Caro leitor, tenho certeza que alguns livros de Ciências de seu interesse, já o deixaram
inquieto ao se revelarem com conteúdos cansativos, complexos e muito subjetivos e certa-
mente não chegaram a despertar interesse porque você era sempre um expectador.
Aqui NÃO!!! Aqui, você é convidado a fazer parte e experienciar, vivenciar e refletir sobre
ciências de uma forma alfabetizante. Tomando por base o perfil dos organizadores e autores
das atividades práticas em Ciências deste livro, neste espaço, certamente é garantida a sen-
sação prazerosa de fazer ciência em cada prática sugerida,
O presente livro traz informações e conhecimentos dentro do ensino de ciências e desti-
na-se a princípio aos educadores e alunos do ensino básico do sexto ao nono ano. Apresenta
práticas de ciências construídas a partir das experiencias de alunos estagiários da Licenciatura
em Ciências Biológicas, bem como de professores da área. Optou-se por definir como base
para elaboração das temáticas envolvidas em cada atividade prática de ciências a BNCC (Base
Nacional Comum Curricular), a partir de seus eixos temáticos quais sejam: matéria e energia,
vida e evolução e terra e universo. Em cada prática sugerida percebe-se o zelo pelo encontro
com a ciência de forma clara, simples, objetiva, reflexiva porem sem rodeios, ou seja, um mer-
gulho na ciência de forma contextualizada a partir do cotidiano. As perguntas, as reflexões e
as curiosidades de cada prática nos levam a desejar saber mais sobre o assunto investigado,
e desta forma aos poucos também seremos protagonistas da atividade, assim estaremos
fazendo ciência, porque não dizer cientifizando. Afinal, como fazer ciência? A resposta está
na atitude de se apropriar desta sistematização de conhecimentos que foram adquiridos por
meio de um método cientifico, experienciar, buscando conexões com o dia a dia, e neste livro
alunos e professores e interessados são chamados a este agir.
Não vamos perder tempo, vamos aproveitar a oportunidade e cientifizar, afinal quem
disse que não podemos???!!
Classificação
das Misturas
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
As misturas podem ser encontradas na natureza no cotidiano. São formadas por uma ou mais
substâncias, possuem composições químicas variadas e podem ser divididas em dois grupos:
misturas homogêneas e heterogêneas. Na mistura homogênea, não é possível diferenciar
as substâncias presentes. Ela apresenta apenas uma fase e é caracterizada por possuir um
solvente contendo um ou mais solutos dissolvidos, são exemplos: água e açúcar, água e sal.
A mistura heterogênea apresenta duas ou mais fases. Nela é possível verificar as substâncias
ou componentes presentes a olho nu ou utilizando o microscópio. São exemplos: água e óleo,
água e areia.
OBJET IVO
Discutir sobre os aspectos que classificam os diferentes tipos de misturas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como os elementos se combinam para formar diferentes tipos de misturas?
MAT ERIAIS
Água, Areia, Óleo, Álcool, Sal, Cubos de gelom, (24) recipientes transparentes ou copos
descartáveis, (4) colheres descartáveis, (1) fita adesiva, Papel, Caneta,, Pincéis para escrever
Roteiro prático.
PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes, a turma deve ser dividida em grupos com mínimo de três a seis estudantes;
• Todos os grupos devem trazer seus materiais com antecedência.
REFERÊNCIAS
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.
PRIOLLI, T. M. Plano de aula - preparando misturas caseiras com uma fase. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/1815/preparando-misturas-caseiras-com-uma-fase. Acesso em: 08 de junho
de 2020.
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4. Por que será que esse exemplo de mistura do arroz e feijão faz bem
para o nosso organismo?
Curiosidades
Conhecendo as
transformações químicas
CONTEÚDO
Transformações químicas
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
As transformações da matéria podem ocorrer de dois tipos: físicas e químicas. Nas
transformações químicas, substâncias são transformadas e outras são formadas. As substâncias
transformadas são chamadas de reagentes e as formadas, de produtos. As transformações
químicas podem ser estimuladas pelo calor, ação mecânica, junção de substâncias, eletricidade
e luz. A modificação da cor, alteração no odor, mudança de temperatura, densidade, liberação
de gás e aparecimento de chama ou luminosidade são evidências que podem ser observadas
para indicar se ocorreu ou não alguma transformação química em um dado sistema.
OBJET IVO
Analisar diferentes evidências das transformações químicas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível identificar a ocorrência de uma transformação química?
MAT ERIAIS
(1) comprimido efervescente, (7) copos transparentes, (1) copo com água, (1) copo com leite
integral, (1) garrafa térmica, (1) copo de vinagre, (1) colher de plástico, (1) copo com bicabornato
de sódio, (1) copo com detergente, (1) copo com água sanitária, Roteiro prático.
PROCEDIMENT OS
• Organize quatro bancadas ou mesas com os materiais abaixo:
1. Um comprimido efervescente e meio copo de água;
2. Meio copo de vinagre e meio copo de leite integral (não é necessário ferver o leite, somente
esquentá-lo e colocá-lo em uma garrafa térmica);
3. Meio copo de água sanitária e meio copo de detergente colorido;
4. Meio copo de bicarbonato de sódio, meio copo de vinagre e uma colher.
• Divida a turma de acordo com o número de bancadas, distribua os roteiros e leia com os
grupos.
Curiosidades
REFERÊNCIAS
BORELI, F. H. Plano de aula (Identificando transformações irreversíveis). Revista Nova Escola, 2020. Disponível em:
< https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2029/identificando-transformacoes-irreversiveis>. Acesso em: 08,
jun de 2020.
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.
HÜBL, J.C. Caderno de atividades investigativas para ensino de ciências. Joinville, SC: Udesc, 2019.
RUSSEL, J.B. Química Geral. Vol 1, 2 ed. São Paulo: Editora Pearson: Makron Books, 1994.
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Experimento de Filtração
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO:
INT RODUÇÃO
As substâncias ou componentes de uma mistura podem ser separados por meio de técnicas
que são escolhidas de acordo com as características da mistura ou dos seus componentes,
como: estado físico, propriedades das substâncias e o número de fases. Para a separação de
misturas heterogêneas do tipo sólido-sólido, são utilizadas técnicas como: catação, ventilação
e dissolução. Para a separação de sólido e líquido ou líquido e líquido, é utilizada a filtração e a
centrifugação. Para a separação de misturas homogêneas, utiliza-se a destilação para separar
os componentes com pontos de ebulição diferentes. Já para a separação de substâncias sólidas
presentes no líquido ou gás, utiliza-se a filtração com auxílio de filtros porosos.
OBJET IVO
nalisar os métodos de separação de diferentes sistemas heterogêneos no cotidiano.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Para que é necessário separar as misturas?
MAT ERIAIS
(1) garrafa com água e areia (deve ser etiquetada com o nome mistura heterogênea); (1) funil
de plástico; (1) filtro de papel coador de café; (2) copos plásticos transparentes; Roteiro prático.
PROCEDIMENT OS
• Todos os materiais devem ser organizados para a produção de kits para cada grupo;
• Separe a turma em cinco grupos de três a seis estudantes e distribua os materiais.
REFERÊNCIAS
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.
PRIOLLI, T. M. Plano de aula - uso da destilação e filtração na separação de misturas. Nova Escola.
Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2395/uso-da-destilacao-e-filtracao-na-separacao-
de-misturas. Acesso em: 08 de junho de 2020.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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Curiosidade
Destilação do Petróleo
GLP
20°C
NAFTA
70°C
GASOLINA
120°C
QUEROSENE
170°C
ÓLEO
DIESEL
PETRÓLEO 270° C
BRUTO
ÓLEO
COMBUSTÍVEL
AQUECIDO 600° C
RESÍDUO/ASFALTO
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A destilação fracionada é uma técnica adotada para realizar a separação dos componentes
do petróleo por meio da temperatura, utilizando uma torre de fracionamento que é conectada
a um balão de destilação. Essa torre permite a saída da substância com menor ponto de
ebulição. Os equipamentos
necessários para esse método são: Termômetro, Condensador, Torre de fracionamento e
Balão de destilação. A fração da gasolina, do óleo diesel e resíduos são exemplos das frações
obtidas nessa técnica.
OBJET IVO
Analisar o processo de destilação fracionada do petróleo.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos separar os componentes do petróleo?
MAT ERIAIS
(2) folhas de EVA laranja; (1) folha de EVA preta e branca; (2) folhas de papelão; (1) rolo de
fita adesiva; Cola de isopor; Papel A4 colorido; Impressão dos nomes de todos os elementos
e as temperaturas de cada um.
PROCEDIMENT OS
• Para a produção do material, divida a quantidade de papelão para a produção da base dos
quatro modelos didáticos.
• O papelão deverá ser a base para colar o EVA laranja, é ideal deixar uma parte do papelão sem
ser coberto pelo Eva para colar as setas e para que os estudantes coloquem os componentes
e as temperaturas equivalentes.
• Para a produção das setas, utilize o Eva preto e produza sete setas que facilitarão a indicação
dos componentes, agora a decoração da coluna fica a seu critério e como sugestão deixamos
a imagem do modelo;
• Divida a turma em quatro grupos de seis a quatro estudantes e entregue os kits com:
1. Base do Modelo pronta,
2. Fita adesiva,
3. Impressão dos nomes de todos os elementos e as temperaturas de cada um;
4. Explique aos grupos que o objetivo do jogo é preencher a coluna de destilação fracionada,
levando em consideração a temperatura e a posição em que cada uma das frações do petróleo
é coletada.
• Ganha a atividade o grupo que montar primeiro o modelo didático.
Curiosidades
REFERÊNCIAS
BORELI, F. H. Plano de aula - destilação fracionada e o petróleo. Nova escola. Disponível em: https:// novaescola.
org.br/plano-de-aula/2966/destilacao-fracionada-e-o-petroleo. Acesso em: 08 de junho de 2020.
GRASSMANN, C.S. Transformações químicas. Indaial, SC: Uniasselvi, 2017.
MARTINS, S. S.S. et al. Produção de Petróleo e Impactos Ambientais: algumas considerações. Holos,Rio Grande do
Norte, v. 6, n. 31, 2015.
PRESS, F. et al. Para entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat et al. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
25
Materiais Sintéticos X
Meio Ambiente
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A produção de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos é inevitável em qualquer atividade
industrial. Para cada tipo de resíduo, é designado um conjunto específico de parâmetros que
define quais os métodos de tratamento fundamentais para remover, decompor, degradar
e/ou estabilizar as impurezas existentes, visando diminuir os impactos ambientais. Quanto
maior a produção de tecnologias, maior a quantidade de energia e matérias-primas utilizadas,
resultando em um aumento abundante da utilização dos recursos naturais. Quando a taxa de
poluição é pequena, a natureza tem capacidade de se recuperar mais rapidamente. A poluição
em grandes proporções inviabiliza esse processo.
OBJET IVO
Caracterizar os impactos provocados pelas tecnologias e produção de materiais sintéticos.
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PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais impactos sociais, ambientais e econômicos a produção de medicamentos provoca?
MAT ERIAIS
Dado (impressão da figura local izada na próxima página); 2 car tol inas brancas; 1 tubo de
cola; 1 tesoura; Caneta; Pincéis coloridos; 1 ou 2 folhas de papel A4.
PROCEDIMENT OS
1. Divida a turma em dois grupos e peça que as equipes escolham um representante;
2. Para lançar o dado (possui três lados com a frase “passa a vez” e os outros lados com os
números 2, 3 e 6), os representantes devem tirar par ou ímpar. O ganhador lança o dado e tem
direito de avançar no tabuleiro que contém 15 casas onde: 12 casas são com perguntas e três
casas com desafios que devem ser realizados pelos jogadores;
3. As equipes poderão ajudar a responder as questões do jogo de tabuleiro, localizado na
página subsequente;
4. Ganha o jogo quem conseguir alcançar a linha de chegada primeiro, e se o horário da aula for
insuficiente, ganha o jogo o grupo que tiver mais próximo da casa de chegada.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M. C. B.; CAVALCANTI, J. S. S. Dieta indigesta: milhares de animais marinhos estão consumindo plásticos.
Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, Curitiba, PR, v. 10, n. 5, 2016.
BICALHO, M. L.; PEREIRA, J.R. Participação Social e a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos: um estudo de caso de
Lavras (MG). Gestão & Regionalidade, v. 34, n. 100, 2018.
COSTA, D. A. M. M.; COSTA, T. S. D.; MONTEIRO, I. P. C. Danos ambientais ocasionados por navios petroleiros. Revista
do Centro de Estudos em Desenvolvimento Sustentável da UNDB- CEDS, São Luís, v.1, n. 3, 2015.
GOMES, A. P. et al. Diagnóstico do sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos do município de Passo
Fundo/RS. Revista Departamento de Aguas e Esgotos, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo,
São Paulo, n. 190, 2012.
HOPPE, T. R. G.; ARAÚJO, L. E. B. Contaminação do Meio Ambiente pelo descarte inadequado de medicamentos
vencidos ou não utilizados. Monografias Ambientais, Santa Maria, RS, v. 6, n.6, 2012.
MARTINS, S. S. S. et al. Produção de petróleo e impactos ambientais: algumas considerações. HOLOS, Natal, RN,
ano 31, v. 6, 2015.
MAZZER, C.; CAVALCANTI, O. A. Introdução à gestão ambiental de resíduos. Infarma – Ciências Farmacêuticas, v.
16, n. 11-12, 2004.
PEREIRA, SS.; CURI, RC. Modelos de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos: a importância dos catadores
de materiais recicláveis no processo de gestão ambiental. In: LIRA, W. S.; C NDIDO, G. A. (org). Gestão sustentável
dos recursos naturais: uma abordagem participativa. Campina Grande: EDUEPB, 2013.
PERSICH, J. C.; SILVEIRA, D. D. Gerenciamento de resíduos sólidos – A importância da educação ambiental no
processo de implantação da coleta seletiva de lixo – O Caso de Ijuí/RS. Revista Eletrônica em Gestão, Educação
e Tecnologia Ambiental, Santa Maria, RS, v. 4, n.4, 2011.
SANTOS, A. S. F. et al. Sacolas plásticas: destinações sustentáveis e alternativas de substituição. Polímeros: Ciência
e Tecnologia, São Carlos, SP, v. 22, n. 3, 2012.
SANTOS, T. O. D. et al. Os Impactos do Desmatamento e Queimadas de Origem Antrópica Sobre o Clima da Ama-
zônia Brasileira: Um Estudo de Revisão. Revista Geográfica Acadêmica, Boa Vista, Roraima, v. 11, n. 2, 2017.
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: do Produto Natural ao Medicamento. Porto Alegre: ARTMED, 2017.
SOUSA, A. R.; COSTA, O. S. Tecnologia e meio ambiente. Inhumas-GO: E-TEC BRASIL, 2012
27
Curiosidades
u ra do
Fig
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29
S E S E E
S S S S
A
P A Z PA A Z PA A Z
VE VE VE
30
QUESTÕES
PARA JOGAR
NO TABULEIRO
Vi d a e
E v o lu ç ã o
33
Construção de
células animais
CONTEÚDO
As células.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
A célula animal é um tipo de célula eucarionte que tem seu material genético envolvido por um
envoltório nuclear. Ela possui um núcleo delimitado e apresenta organelas como: Peroxissomos,
Lisossomos, Complexo golgiense, Mitocôndrias e Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso que
estão presentes no seu citoplasma e que ajudam no seu funcionamento.
OBJET IVO
Compreender o funcionamento da célula animal.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a organização das células pode influenciar nas funções vitais dos animais?
MAT ERIAIS
Massa de modelar; Livro didático; Tinta guache; Pal itos de dente; Materiais recicláveis;
Pincéis de pintar; Papelão; Papel crepom; Caneta; Frutas.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma com antecedência em três grupos e peça que cada um leve para a aula os
materiais que eles acreditam que possam utilizar na construção de uma célula animal;
• Os grupos devem criar placas com nomes e números para identificar as organelas da célula e
construir uma tabela onde deverão escrever a função de cada organela de acordo com o
número correspondente das placas;
• Após a construção dos modelos, cada grupo deverá demonstrar para a turma o que produziu.
REFERÊNCIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9°. Edição. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2012.
35
Curiosidades
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
O corpo humano é constituído por vários sistemas que atuam juntos para manter o
funcionamento ideal do organismo. Possui os seguintes sistemas: Nervoso, Cardiovascular,
Urinário, Digestório, Muscular, Respiratório, Reprodutor, Esquelético, Tegumentar, Sensorial,
Endócrino e Imunitário.
OBJET IVO
Analisar as funções e as interações entre os sistemas do corpo humano.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como se dá a escolha de um órgão humano para transplante?
MAT ERIAIS
Papelão; Impressão em A4 das imagens da página seguinte; Lápis de cor ou outros materiais
para colorir; Tesoura; Cola; Roteiro prát ico.
PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de estudantes da turma;
• Todos devem produzir o seu boneco dos sistemas;
• Entregue os materiais para cada estudante.
Curiosidades
REFERÊNCIAS
ANDRADE, S. A. F. D. Osteoporose: um problema de saúde pública. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, São Paulo,
v. 12, n. 28, 2015.
COSTA, L. M. D.; COIMBRA, C. C. B. E. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Incidência e Tratamento em Mulheres. Revista
UNINGÁ Review, Maringá, PR, v. 20, n. 1, 2014.
FILHO, E. P. D. A.; PEREIRA, F. C. F. Anatomia geral. Sobral: INTA, 2015.
FREEPINK COMPANY, S. L. Recursos gráficos para todos. Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-premium/
colecao-sistema-do-corpo-humano_840099.htm. Acesso em: 28 de julho de 2021.
GALINDO, C. V. F.; VEIGA, R. K. A. Características Clínicas e Diagnósticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma
revisão. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiás, Goiânia, v. 7, n. 4, 2010.
GOUVÊA, D. et al. Doença de Parkinson - Uma revisão da literatura. Revista Científica Multidisciplinar das Facul-
dades São José - Ciência Atual, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, 2015.
GUARNIERO, R.; OLIVEIRA, L. G. Osteoporose: atualização no diagnóstico e princípios básicos para o tratamento.
Revista Brasileira de Ortopedia, v. 39, n. 9, 2004.
JÚNIOR, B. J. D. N. Anatomia humana sistemática básica. Petrolina- PE: UNIVASF, 2020.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
LOURES, M. A. R. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico e tratamento da Osteo-
porose em Homens. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 57, n. 2, 2017.
MENEZES, A. M. F. et al. Perfil epidemiológico das pessoas soropositivas para HIV/AIDS. Revista de Enfermagem
UFPE Online, Recife, v. 12, n. 5, 2018.
SANTOS, A. T. O. et al. Novos avanços relacionados ao HIV/AIDS. Revista Enfermagem Contemporânea, Salvador,
v. 1, n. 1, 2012.
SANTOS, G. C. D. P. D. et al. A Osteoporose e seu acometimento em idosos e sua relação com as quedas. Revista
Saúde em Foco, Teresina, PI, n. 9, 2017.
SILVA, D. A. R. Fatores associados à infecção pelo HIV entre os usuários da testagem rápida anti-HIV em Porto
Alegre-RS. Orientadora: Luciana Barcellos Teixeira. 2015. 95 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: Uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
VALCARENGHI, R. V. et al. O cotidiano das pessoas com a doença de Parkinson. Revista Brasileira de Enfermagem-
REBEn, Brasília, v. 71, n. 2, 2018.
VARGAS, K. S.; ROMANO, M. A. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Aspectos Epidemiológicos e Diagnóstico. Revista
Salus, Guarapuava, PR, v. 3, n. 1, 2009.
WERNECK, A. L. S. Doença de Parkinson: Etiopatogenia, clínica e terapêutica. Revista Hospital Universitário Pedro
Ernesto, UERJ, Rio de Janeiro, ano 9, 2010.
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Neurônios sensitivos
CONTEÚDO
Sistema Nervoso.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
A medula espinhal e o encéfalo são os centros de controle do sistema nervoso. O sistema
nervoso é uma rede de bilhões ou trilhões de células nervosas que estão conectadas e
ordenadas formando um sistema de controle rápido para o corpo humano. Os neurônios ou
células nervosas podem conduzir rapidamente sinais elétricos e, às vezes, até remotamente.
Os receptores sensoriais que estão espalhados pelo corpo fiscalizam constantemente as
condições do meio externo e interno, enviando as informações ao longo dos neurônios
sensoriais para o sistema nervoso central, onde se integram aos reflexos neurais.
OBJET IVO
Perceber como os neurônios sensitivos agem quando estimulados.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o corpo é capaz de responder tão rápido a determinados estímulos?
MAT ERIAIS
Lápis; Caderno.
PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de duplas;
• Peça que o outro componente passe a ponta do lápis no dedo indicador do seu colega de
dupla que se encontra de olhos fechados;
• Solicite que o estudante abra os olhos e que toque o local tocado anteriormente pelo seu
colega com o auxílio do lápis;
• O estudante que foi tocado anteriormente deve passar a ponta do lápis na região do antebraço
• Peça que o estudante abra os olhos e que toque o local tocado anteriormente pelo seu colega
REFERÊNCIAS
EXPERIMENTO Sistema nervoso (neurônios sensitivos) [S.I.s.n]. Vídeo (4 min 44 s). Publicado pelo canal Profa
Renata Fernandes. Disponível em: https://youtu.be/hf2haRlQP0A. Acesso em: 18 de junho de 2020.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
43
Curiosidades
De olho no olho
CONTEÚDO
A visão.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
A visão resulta na tradução de uma imagem mental, através do processo que ocorre quando a
luz reflete nos objetos em nosso meio externo. O olho é um órgão sensorial, que foca a luz sobre
uma superfície sensível a ela, que faz uso de uma lente e uma abertura chamada pupila, a qual
ajusta seu tamanho para modificar a quantidade de luz que entra. Quando a luz penetra em
nossos olhos, ela sofre refração ao passar pela córnea e a lente. Os raios de luz paralelos que
atingem a lente côncava serão refratados em um feixe mais amplo e os raios paralelos que
refletem na lente convexa dobram-se para dentro e se concentram em um ponto e convergem
os raios de luz.
OBJET IVO
Compreender a importância da visão humana.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos perceber se estamos com problemas de visão?
MAT ERIAIS
Anel; Tapa-olhos de TNT.
PROCEDIMENT OS
• A quantidade de tapa-olhos deve ser de acordo com a quantidade de duplas;
• Divida a turma em duplas e peça que todos os componentes fechem os olhos. Estique o braço
esquerdo e aponte o dedo indicador para a direita;
• Peça que os componentes da dupla tentem aproximar lentamente a ponta do seu dedo
indicador no dedo indicador do seu parceiro sem mover a cabeça;
• Solicite que todos os componentes das duplas coloquem o tapa-olho e que um deles continue
apontando o dedo enquanto o outro tenta colocar um anel no seu dedo indicador;
• Lembrando que não podem mexer a cabeça e que somente um olho deve estar vendado.
REFERÊNCIAS
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7 ed. Artmed Editora Ltda, 2017.
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e Fisiologia de Seeley. 10 ed. Artmed AMGH Editora Ltda, 2016.
DOIS olhos. Ciênsação. Disponível em:https://www.ciensacao.org/experimento_mao_na_massa/e5005b_twoEyes.
html. Acesso em: 18 de junho de 2020.
46
Curiosidades
Mistério da Sustentação
CONTEÚDO
Sistema ósseo.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
O esqueleto humano serve de suporte para as partes moles. Atua na proteção dos órgãos vitais
que se encontram nas caixas craniana, torácica e no canal raquidiano. Comporta e preserva
a medula óssea, garante apoio aos músculos esqueléticos, convertendo suas contrações em
movimentos úteis e estabelece um sistema de alavancas que aumenta as forças geradas na
contração muscular. Além disso, os ossos servem como depósito de cálcio, fosfato e outros íons.
Para a movimentação dos animais vertebrados, os ossos interagem com o sistema muscular
e nervoso.
OBJE T IVO
Identificar as diferentes funções do sistema ósseo.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o sistema ósseo ajuda nas nossas atividades diárias?
MAT ERIAIS
Imagens: (1) e (2) impressas, localizadas na página anterior; (2) ossos de galinha (prefira os
mais finos); Vinagre; 1 Recipiente de vidro ou plástico; Luvas descar táveis.
PROCEDIMENT OS
• Realize com antecedência o experimento dos ossos no vinagre;
• Organize três bancadas ou mesas e coloque sobre elas as instruções de cada estação;
Bancada I: Na figura 2 (disponível no final desta página), observe as imagens e discuta com
seus colegas qual função do nosso esqueleto que está representada nelas;
REFERÊNCIAS
FREEPINK COMPANY, S. L. Recursos gráficos para todos. Disponível em: https://www.freepik.com/ premium-vector/ /
uman-skeleton-structure-skull-spine-rib-cage-plevis-joint--anatomy-medicine-3d-icon-set_7565417.htm#page=1&
query=spine&position=20&from_view=keyword. Acesso em: 28 de julho de 2021.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica texto atlas. 10 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
49
Curiosidades
Amarelinha
das Drogas
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
As drogas causam alterações no funcionamento do organismo. Existem diferentes drogas que
agem no sistema nervoso, alterando seu funcionamento, como as drogas depressoras, que
diminuem a atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) e causam sonolência. E também as
drogas estimulantes, que aumentam a atividade do Sistema Nervoso Central, deixando as
pessoas mais agitadas.
OBJE T IVO
Compreender a importância da visão humana.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos perceber se estamos com problemas de visão?
MAT ERIAIS
TNT; Papelão; Tinta Guache; Folhas de jornais ou revistas; Tesoura; Cola; Pedras
PROCEDIMENT OS
• Ao longo do jogo, é proibido pisar nas linhas das casas, esquecer a pedra na casa anterior, jogar
a pedra na casa errada ou fora da amarelinha e pisar na casa onde a pedra se encontra;
• Caso o jogador faça algo proibido, ele perde a vez;
• O jogador deve pegar a pedrinha do chão sem perder o equilíbrio;
• Se perder o equilíbrio, ele perde a vez;
• É obrigatória a interação do grupo com o representante, caso não haja, o grupo perderá a vez;
• Ganha o jogo o grupo que chegar primeiro à casa de chegada.
QUESTÕES
PARA AVANÇAR
NA AMARELINHA
Curiosidades
REFERÊNCIAS
ALAVARSE, G. M. A.; CARVALHO, M. D. B. Álcool e Adolescência: O perfil de consumidores de um município do norte
do Paraná. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, 2006.
BRASIL. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas – CEBRID. Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas: leitura recomendada para alunos a partir
do 7º ano do Ensino Fundamental. 5. ed. Brasília-DF: UNIFESP, 2011.
CABRERA, E.A.P. Prevenção ao uso indevido de drogas, com recursos lúdicos na educação de ciências. In: Paraná.
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os desafios da escola pública Paranaense
na perspectiva do professor. Dia a dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uem_cien_pdp_edna_aparecida_parron_cabrera.pdf. Acesso
em: 20 de fevereiro de 2021.
GOMES, G. M.; TORRES, T. L. Cirrose hepática provocada pelo alcoolismo e suas principais complicações. Revista
Saberes da Faculdade São Paulo – FSP, Rolim de Moura, v. 12, n. 1, 2020.
LIRA, L. S. S. P. et al. Uso abusivo e dependência de drogas lícitas: uma visão bioética. Revista Bioética, Brasília, v.
20, n. 2, 2012.
PEREIRA, C.; FERREIRA, T.; SOARES, A. Alterações Patologicas Respiratorias no Uso Crônico do Cigarro. In: Simpósio
de TCC e Seminário de IC, 2015, Brasília. Anais do Simpósio ICESP PROMOVE, 2015.
PISCIOTTA, A. B. S. et al. Efeitos nocivos do tabagismo no sistema respiratório: uma revisão atualizada da literatura.
Revista Pesquisa e Ação, São Paulo, v. 4 n. 2, 2018.
PRATTA, M. E. M.; SANTOS, M. A. Levantamento dos motivos e dos responsáveis pelo primeiro contato de adoles-
centes do ensino médio com substâncias psicoativas. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas - SMAD,
São Paulo, v .2, n. 2, 2006.
ROEHRS, H.; LENARDT, M. H.; MAFTUM, M. A. Práticas culturais familiares e o uso de drogas psicoativas pelos ado-
lescentes: Reflexão Teórica. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 12, n.2, 2008.
SENGIK, A. S.; SCORTEGAGNA, S. A. Consumo de drogas psicoativas em adolescentes escolares. PSIC- Revista de
Psicologia da Vetor Editora, São Paulo, v. 9, n. 1, 2008.
SILVEIRA, D. X.; SILVEIRA, E. D. Drogas: Um guia para os pais. Cartilha Informativa sobre Drogas. Revista APM, n.
557, 2005.
SILVEIRA, D. X.; SILVEIRA, E. D. Drogas: um guia para os pais. Cartilha informativa sobre drogas. Revista APM, n.
558. 2005.
SIQUEIRA, D. P.; MORAES, C. A. A indústria do cigarro e os danos que não são indenizados pela (in) justiça brasileira.
Redes-Revista Eletrônica Direito e Sociedade, Canoas, v. 6, n. 2, 2018.
SOUZA, L. G. S.; MENANDRO, M. C. S.; MENANDRO, P. R. M. O alcoolismo, suas causas e tratamento nas representa-
ções sociais de profissionais de Saúde da Família. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, 2015.
57
Terra e
Unive r s o
58
O Ovo e as
camadas da Terra
CONTEÚDO
As camadas da Terra.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
A Terra possui três camadas: crosta, manto e núcleo. A crosta é uma fina camada externa que
abriga vida, formada por rochas e solo. O núcleo é a camada mais interna formada
principalmente por ferro e níquel. O manto é encontrado entre a crosta e o núcleo e possui
rochas compostas em sua maioria por oxigênio, magnésio, ferro e silício. É nessa camada que
se encontra o magma que é expelido para superfície terrestre quando um vulcão entra em
erupção. A parte mais externa da Terra apresenta três camadas, que são: Litosfera, Hidrosfera
e Atmosfera, nas quais encontramos a Biosfera interagindo (seres vivos)..
OBJE T IVO
Caracterizar as camadas da Terra.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como os geólogos identificaram as diferentes camadas da Terra?
MAT ERIAIS
Ovos cozidos; Colheres; Roteiro.
PROCEDIMENT OS
Peça com antecedência que cada estudante leve para a aula os materiais citados acima.
REFERÊNCIAS
EXPERIÊNCIA com ovo cozido para estudar as camadas da terra. Colégio Farroupilha. Disponível em: http://cole-
giofarroupilha.com.br/farroupilha/2019/03/18/experiencia-com-ovo-cozido-para-estudar-as-camadas-da-terra/.
Acesso em: 06 de agosto de 2020.
PRESS, F. et al. Para entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat et al. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
60
Curiosidades
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
As rochas são definidas como corpos sólidos naturais que resultam de um determinado
processo geológico. Para sua formação, é necessária a junção de um ou mais minerais, que se
organiza de acordo com a temperatura e pressão sofridas em seu processo de formação. Tais
características designam três tipos de agrupamentos: ígneas, sedimentares e metamórficas.
Cada grupo, com suas qualidades peculiares, que determinam sua utilização na construção
civil, entre outros ambientes.
OBJE T IVO
Identificar os principais tipos de rochas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que os fósseis não podem ser encontrados em qualquer tipo de rocha?
MAT ERIAIS
Papelão; Impressão dos quebra-cabeças. Eles estão nas páginas seguintes; Cola; Tesoura.
PROCEDIMENT OS
A produção do material deve ser realizada antes pelo professor/a;
• Imprima os modelos de quebra-cabeça. Eles estão nas páginas seguintes;
• Cole as imagens em papelões diferentes;
• Recorte as marcações das peças do jogo;
• Cada quebra-cabeça deve ter seis peças;
• Divida a turma em três grupos;
• Peça que cada grupo se organize ao redor de uma mesa;
• Cada grupo ficará responsável por montar um quebra-cabeça de um tipo de rocha;
• Somente o grupo deverá saber qual o tipo de rocha tem em mãos;
• Para saber a ordem dos grupos, faça um sorteio;
• Cada grupo deve escolher um líder para representá-lo na montagem do quebra-cabeça;
• Para pegar uma peça, é necessário responder a uma pergunta corretamente;
• Caso o grupo erre ou não saiba responder, passará uma rodada sem montar passando a vez
para o próximo grupo;
• Ao longo das perguntas, o grupo também será vetado caso seja observada a falta de interação
do grupo com o representante;
• É obrigatória a finalização da montagem de todos os quebra-cabeças;
• No final da montagem, os outros grupos devem tentar descobrir qual tipo de rocha seus
adversários montaram;
• Ganha a atividade o grupo que finalizar a montagem primeiro;
• A atividade possui 18 perguntas, situadas nas pãginas posteriores aos quebra-cabeças.
63
Quebra
-
Cabeça
Quebra
-
Cabeça
Fonte:FONTE:
Adaptado
adaptada
de ROCHAS
de ROCHAS,
Metamórficas
2021. , 2021.
65
Quebra
-
Cabeça
QUESTÕES
Curiosidades
REFERÊNCIAS
ALENCAR, C. R. A. Manual de caracterização, aplicação, uso e manutenção das principais rochas comerciais no
Espírito Santo: rochas ornamentais. Cachoeiro de Itapemirim-ES: IEL, 2013.
CARNEIRO, C. D. R.; GONÇALVES, P. W.; LOPES, O. R.O Ciclo das Rochas na Natureza. Terra e Didática, v. 5, n. 1, 2015.
DAMASCENO, G. C. Geologia, mineração e meio ambiente: especialização em mineração e meio ambiente. Cruz
das Almas-BA: SEAD-UFRB, 2017.
DIAS, A. D. O. et al. Mariana, o maior desastre ambiental do Brasil: uma análise do conflito socioambiental. In: LAD-
WIG, N. I.; SCHWALM, H. (org). Planejamento e gestão territorial: a sustentabilidade dos ecossistemas urbanos.
Criciúma, SC: EDIUNESC, 2018. E-book. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18616/pgt20. Acesso em: 12 mar.2021
FRASCÁ, M. H. B. O. Tipos de rochas ornamentais e características tecnológicas. In: VIDAL, F. W. H.; AZEVEDO, H.
C. A.; CASTRO, N. F. (org). Tecnologia de rochas ornamentais: pesquisa, lavra e beneficiamento. Rio de Janeiro:
CETEM/MCTI, 2014.
LADEIA, R. Petrologia-Rochas Sedimentares II. Sobre Geologia. Disponível em: https://www.sobregeologia.com.
br/2017/10/petrologia-rochas-sedimentares-ii.html?m=1. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
MOURO, L. D.; ZIELINSKI, J. P. T. Geologia e Paleontologia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
PARAGUASSÚ, A. B. et al. Indústria da pedra: da extração à aplicação final. São Carlos: EESC/USP, 2014.
MOTOKI, A. Descrição Petrográfica de rochas ígneas: apostila didática para a disciplina petrologia I. UERJ-DMPI,
2004.
PALANDI, V. Rochas ígneas: o que são? Colégio web. Disponível em: https://www.colegioweb.com.br/geografia/
rochas-igneas-o-que-sao.html. Acesso em: 28 de julho de 2021.
ROCHAS Metamórficas. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/rochas-metamorficas/
amp/. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
VIDAL, F. W. H.; CASTRO, N. F.; FRASCÁ, M. H. B. O. As rochas ornamentais na história: introdução. In: VIDAL, F. W.
H.; AZEVEDO, H. C. A.; CASTRO, N. F. (org). Tecnologia de rochas ornamentais: pesquisa, lavra e beneficiamento.
Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2014.
70
A Forma da Terra
CONTEÚDO
A forma da Terra.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Entre os indícios que comprovam a forma arredondada da Terra está o fato de algumas estrelas
serem visíveis apenas no Hemisfério Norte, como a Ursa Maior, e outras serem visíveis somente
no Hemisfério Sul, como a Cruzeiro Sul que pode ser observada a partir do Brasil. A partir da
observação da sombra projetada por objetos na superfície da Terra nas cidades de Alexandria
e Siene (atual Aswan), Eratóstenes estudou a circunferência e as dimensões da Terra.
OBJE T IVO
Analisar as ideias de Erastóstenes a respeito da esfericidade da Terra.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Se a Terra é redonda, por que não caímos?
MAT ERIAIS
Car tol inas ou papéis car tões; Pal itos de churrasco; Fita adesiva; Esquadros; Fitas métricas
ou réguas; Lanterna ou lanterna de celular; Roteiro impresso.
PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de grupos formados;
• Organize a turma em grupos de três a quatro estudantes e entregue os materiais;
• Peça que os estudantes sigam as instruções do roteiro.
REFERÊNCIAS
BOBATO, V. et al. Conquista: Ciências - 6 ° ano Ensino Fundamental. Vol. 1 , 2. Curitiba: Positivo, 2019.
CARVALHO, E. S. Plano de aula - a esfericidade da terra e seu contexto histórico. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/3223/a-esfericidade-da-terra-e-seu-contexto-historico#atividade-mao-na-
-massa. Acesso em: 23 de junho de 2020.
ROSA, C. W. D.; DARROZ, L. M.; TYBURSKI, L. A forma da Terra no ensino fundamental: a qual fonte de informação
os alunos outorgam maior autoridade epistêmica? Revista THEMA, Rio Grande do Sul, v. 15, n. 3, 2018.
SILVA, J. D. F.; SOLTAU, S. B. Medindo o Planeta Terra: um experimento com abordagem interdisciplinar. E-xacta,
Belo Horizonte, v. 7, n. 1, 2014.
SILVEIRA, F. L. D. Sobre a forma da Terra. Física na Escola, v. 15, n. 2, 2017.
73
Curiosidades
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Há evidências antigas que comprovam a esfericidade da Terra. Aristóteles, na Antiga Grécia,
observou a curvatura da sombra da Terra na superfície da Lua, enquanto acontecia o eclipse
lunar. Outra evidência apresentada por ele se refere aos navios que se afastam no oceano, à
medida que se afastam do observador, e aparentam estarem “afundados”, pois são parcialmente
encobertos pelo horizonte.
OBJE T IVO
Demonstrar que a Terra possui um formato esférico.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Que evidências nos permitem afirmar que a Terra é esférica?
MAT ERIAIS
Folhas de papel car tão branca; Tesoura; Lanterna do celular; Pal itos de churrasco; Cola;
Modelos da Lua e da Terra; Tinta guache ou giz de cera.
PROCEDIMENT OS
• A quantidade de modelos deve estar de acordo com a quantidade de trios;
• Com antecedência, recorte um círculo médio (representando a Terra) e um pequeno
(representando a Lua) da folha de papel cartão. Pinte os círculos para ficarem didáticos;
• Cole cada círculo na base de um palito de churrasco;
• Divida a turma em trios e entregue para todos os modelos;
• Peça que utilizem a lanterna do celular se possível;
• Peça que um componente do grupo segure o modelo da Terra. Outro a Lua e o último a
lanterna que representa o Sol;
• Os trios deverão simular um eclipse lunar;
• O componente que representa o Sol deve ligar a lanterna e projetar a luz no modelo da Terra,
movendo a lanterna para representar as fases do eclipse lunar;
• Para uma melhor visualização das sombras, é necessária pouca iluminação na sala de aula.
Curiosidades
REFERÊNCIAS
BERNARDINO, J. W. D. S.Eclipses: desvelando seus conceitos e mecanismos para o avanço da ciência. HOLOS, Rio
Grande do Norte, ano 36, v. 1, 2020.
REIS, N. T. O. Eclipses ao longo dos Séculos. Universidade Internacional do Espaço - ISU, Estagiária no Centro de
Vôo Espacial NASA Goddard, Verão de 2008. Portal do Professor. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.
gov.br/storage/materiais/0000014522.pdf. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
SILVEIRA, F. L. D. Sobre a forma da Terra. Física na Escola, v. 15, n. 2, 2017.
78
Construção de um Gnômon
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Os bastões são usados há milhares de anos como meio para indicar a passagem do tempo
durante o dia, a partir da sua sombra. Esses bastões são denominados “gnômons” (objeto
que produz uma sombra no solo quando se expõe à luz solar). O deslocamento da sombra no
decorrer do dia é explicado pelos movimentos da Terra, são eles: rotação (movimento que a
Terra realiza em torno de si mesma) e translação (movimento que a Terra realiza ao redor do
Sol).
OBJE T IVO
Analisar as sombras de um gnômon como evidência dos movimentos entre a Terra e o Sol.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que não sentimos a Terra se movimentar?
MAT ERIAIS
Papelão cor tado em formato circular; Pal itos de churrasco; Lanterna do celular; Tesoura.
PROCEDIMENT OS
• A quantidade de materiais irá depender da quantidade de estudantes na sala;
• Leve pedaços de papelão em formato circular para aula;
• Cada estudante deve montar seu gnômon;
• Coloque no centro do papelão um palito de churrasco, ligue a lanterna (representando o Sol) e
a mova do leste para o oeste sob o palito de churrasco;
• Mova a lanterna ao leste do palito para representar a sombra ao amanhecer. E a lanterna acima
do palito para representar a sombra ao meio dia;
• Coloque a lanterna ao oeste do palito para demonstrar a sombra ao entardecer.
Curiosidades
• Para Galileo, o fenômeno das marés era uma evidência positiva dos
movimentos da Terra.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, S. D. S. M. et al. Relógio de Sol com interação humana: uma poderosa ferramenta educacional. Revista
Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 2, 2013.
MARTINS, R. D. A. Galileo e a rotação da terra. Caderno brasileiro de ensino de física, v. 11, n. 3, 1994.
SOUZA, A. C. P. D. O movimento aparente do sol e as estações do ano. In: Secretaria estadual de educação (PR).
(org). O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense - produção didático-pedagógica. Dia a Dia
Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2009_uem_ciencias_md_alessandra_cristina_peres_de_souza.p. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.
O GNÔMON [S.I.s.n], 2018. Vídeo (7 min 46 s). Publicado pelo canal Khan Academy Brasil. Disponível em:https://
youtu.be/X4MaFYJUYYk. Acesso em: 18 de junho de 2020.
7
Mat é r i a
e Energia
84
Gira-gira pião
CONTEÚDO
Máquinas simples.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
As máquinas foram criadas com a função de executar trabalho e, durante a história, passaram
por várias modificações. Na Revolução Industrial, em meados do século XVIII, as máquinas
causaram grandes mudanças e impactos em toda a sociedade. Cotidianamente utilizamos
máquinas simples, como a tesoura ou faca, e compostas, como carro, computador e bicicleta.
Inconvenientemente, os benefícios proporcionados por essas máquinas são acompanhados
por desequilíbrios sociais e ambientais.
OBJE T IVO
Verificar a importância dos princípios básicos de funcionamento das máquinas simples para
a realização de tarefas mecânicas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma uma máquina simples é capaz de modificar o efeito de uma força para executar
trabalho?
MAT ERIAIS
Pião e corda para girar o pião; Dispositivo para marcar o tempo (celular, relógio); Local aberto
e com superfície plana; Material opcional: bicicleta, cadeira giratória ou base giratória.
PROCEDIMENT OS
A quantidade de pião vai depender da quantidade de grupos que serão formados;
• Conduza os estudantes para o local onde serão efetuados os lançamentos;
• Divida a turma em grupos proporcionais ao número de piões disponíveis (o ideal é de 3 a 4
estudantes por pião) e entregue o roteiro da atividade;
• Em um tempo de 20 minutos, as equipes devem fazer os lançamentos dos piões, sendo dois ou
três lançamentos por grupo, e observar os seus movimentos.
• Tais observações devem ser anotadas no caderno.
REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Telárisciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2018.
SHIGEYOSI, W. T. Plano de aula - máquinas simples giratórias. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola. org.
br/plano-de-aula/3232/maquinas-simples-giratorias#atividade-mao-na-massa. Acesso em: 10 junho de 2020.
86
Curiosidades
Desvendando
a temperatura
CONTEÚDO
Temperatura e calor.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
A temperatura é uma grandeza física que está relacionada com a movimentação das partículas
presente em um determinado corpo que resulta na energia cinética das partículas. Assim,
podemos dizer que a temperatura é um valor numérico associado a esse estado de agitação
ou movimentação de umas em relação às outras. O calor é a energia térmica em trânsito de
um corpo (ou parte desse corpo) para outro, em que esse movimento é provocado por uma
diferença de temperatura.
OBJE T IVO
Compreender conceitos físicos da temperatura e da propagação do calor.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como podemos observar as mudanças de temperatura?
MAT ERIAIS
Corda e outros materiais que tiver disponível para fazer exercícios físicos; Caixa de som.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em grupos de até 6 estudantes;
• Leve-os para um local onde possam realizar a atividade e entregue os materiais para os grupos;
• Cada equipe deve executar os seguintes exercícios.
AT IVIDADES INDIVIDUAIS
• Esfreguem as palmas de suas mãos (uma contra a outra) o mais rapidamente possível,
durante 10 segundos;
• Façam: 10 polichinelos, 10 elevações de joelho e 10 pula-corda.
AT IVIDADE EM GRUPO
• Sugestão: promova uma dança coletiva, escolhendo alguma música da atualidade, de
preferência dos estilos musicais que motivem os estudantes a se movimentar.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano, 7º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Telárisciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2018.
SANTOS, J. P. T. Plano de aula- Temperatura e Calor. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola. org.br/plano-
-de-aula/1829/temperatura-e-calor. Acesso em: 01 de junho de 2020
89
Curiosidades
CONTEÚDO
Calor e temperatura.
TEMPO SUGERIDO:
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Quando dois ou mais corpos com temperaturas diferentes são colocados em contato, eles
passarão a trocar energia entre si, devido à diferença de temperatura, com objetivo de atingir
o equilíbrio térmico, ou seja, quando apresentarão a mesma temperatura. A essa energia que
é transferida entre esses corpos (ou partes de um mesmo corpo) quando em desequilíbrio
térmico, damos o nome de calor. O Calor é transferido espontaneamente do corpo mais quente
para o corpo mais frio por meio de três principais processos de propagação, são eles: condução,
convecção e irradiação.
OBJE T IVO
Verificar quais as formas de propagação do calor e como ocorrem os processos de transferência
de energia.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como acontece a propagação de calor?
MAT ERIAIS
1 Garrafa PET de 2,5 L;
1 Garrafa PET de 1,5 L; As duas garrafas precisam ter
1 Rolo de papel alumínio; o mesmo formato, pois uma vai
1 Fita transparente grossa; ser encaixada na outra.
1 Caderno de Jornal;
Tesoura;
Estilete.
PROCEDIMENT OS
Pergunte: O que é calor? A partir das respostas, relembre conceitos e situações importantes
para a compreensão da atividade.
• Pegue a garrafa de 2,5l (G1) e retire o fundo, na marca que existe na própria garrafa e
retire também o bico (corte uns 2 dedos abaixo da região da tampa). Guarde a garrafa
e o fundo cortado, ambos serão usados.
• Segure a garrafa de 1,5l (G2) e embrulhe-a com uma camada de papel alumínio, de
forma que toda a garrafa fique completamente coberta pelo papel (a única parte que
deve ficar descoberta é a região onde a tampa da garrafa é rosqueada). Para apertar
bem esse embrulho, use a fita adesiva transparente. Passe-a em todos os lugares,
como: fundo da garrafa, na região do bico e no corpo da garrafa.
• Pegue um caderno de jornal inteiro e embrulhe a G2, de forma a cobrir o papel alumínio
que foi colocado. Na região do bico, faça pequenos cortes no jornal para uma melhor
cobertura dessa região. Use a fita para arrematar o embrulho.
92
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 7º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
FAÇA uma garrafa térmica em casa [S.I:s.n], 2015. Vídeo (11 min). Publicado pelo canal Manual do mundo. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=JqJcKtNS1zM. Acesso em 20 de dezembro de 2020.
93
Curiosidades
• Uma colher de madeira é melhor que uma de metal para mexer comida
quente, pois esta conduz mal o calor.
• Vaso de Dewar é como foi chamada a primeira garrafa térmica, que foi
construída pelo cientista escocês James Dewar, no século XIX.
94
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
O equilíbrio termodinâmico (ou equilíbrio térmico) é quando dois corpos ou substâncias que
estão em contato passam a ter a mesma temperatura após trocarem calor. Esse termo da
termodinâmica diz respeito ao comportamento espontâneo da energia térmica (calor) em
corpos ou substâncias que apresentam temperaturas diferentes e a capacidade de estes
buscarem um equilíbrio.
OBJE T IVO
Compreender a dinâmica do calor para manutenção do equilíbrio térmico das substâncias.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o equilíbrio térmico contribui para a manutenção da vida na Terra?
MAT ERIAIS
3 copos de vidro; Leite líquido (gelado); Café quente; Termômetro (opcional).
PROCEDIMENT OS
• Pegue um copo de vidro e adicione uma quantidade qualquer de leite bem gelado. Verifique a
temperatura do leite com o termômetro e anote;
• Em outro copo de vidro, coloque uma quantidade qualquer de café quente. O ideal é que esse
café esteja reservado em uma garrafa térmica. Verifique a temperatura do café com o
termômetro e anote;
• Pegue o terceiro copo de vidro e misture os dois líquidos. Verifique a temperatura da mistura
com o termômetro e anote;
• Discuta como eram as temperaturas das substâncias antes e depois de a mistura ser feita
e por que houve essa variação na temperatura.
• Caso decida formar grupos, introduza outras substâncias, como: o gelo e o suco natural, pois o
gelo recebe calor para o suco, na busca do equilíbrio. E adeque a quantidade de materiais.
REFERÊNCIA
CANTO, E. L CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano, 7º ano. 6. ed. São Paulo:
Moderna, 2018.
96
Curiosidades
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Com a Revolução Industrial, cresceu a busca por fontes de energia que fizessem com que as
máquinas térmicas tivessem um maior desempenho em termos de produção e rapidez. As
primeiras máquinas utilizavam carvão mineral como combustível principal, mas atualmente
a maioria das máquinas funciona a partir da queima de outros combustíveis fósseis, como
o petróleo e o gás natural. Máquinas como carros, aviões e geladeiras utilizam esse tipo de
energia. A questão é que o uso excessivo desses recursos naturais acarreta uma série de
impactos ao ambiente.
OBJE T IVO
Compreender a relação entre as máquinas térmicas e a queima de combustíveis fósseis.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível amenizar os impactos causados pelo uso dos combustíveis e máquinas
térmicas?
MAT ERIAIS
Produção do tabuleiro: cartolina, pincéis, canetas; Produção das cartas: cartolina ou papel A4,
canetas; Pinos ou tampas de garrafas.
PROCEDIMENT OS
Produza um tabuleiro com 14 casas e 28 cartas. As perguntas sugeridas estão na página
sequente;
• Divida a turma em dois grupos;
• Entregue aos grupos os pinos ou tampas de garrafas e peça para colocarem no início do
tabuleiro;
• Explique as regras do jogo:
• Respostas corretas valem 2 pontos
• A equipe poderá aumentar seus pontos caso a casa em que eles estejam tenha um dos
símbolos abaixo:
Bola vale 7 pontos.
Quadrado vale 5 pontos
Triângulo vale 2 pontos
• Em caso de erro, o grupo deve voltar duas casas no tabuleiro e a pergunta passa para a equipe
concorrente;
OBS: as que não forem respondidas, devem ser respondidas ao final do jogo.
• Faça um sorteio para ver quem começa jogando;
• Vence o jogo a equipe que mais pontuar.
99
QUESTÕES
PARA JOGAR
NO TABULEIRO
10- Máquina térmica que tem a forma R. Energia do sol, energia oceânica, energia da
de uma grande roda. Usada para lazer e biomassa, energia hídrica, energia eólica.
visões panorâmicas: 18- Caracterize a energia eólica:
a- Automóvel R. Geração de energia através da força dos
b- Trem elétrico ventos.
c- Roda-gigante(x) 19- Caracterize a energia da biomassa:
d- Maria-fumaça R. Produz energia através da queima de
11- O que são combustíveis renováveis? materiais orgânicos, na maioria das vezes é
a-Combustíveis retirados da fossilização de utilizado o bagaço
animais e vegetais. da cana-de-açúcar, madeira e óleos vegetais.
b- Combustíveis como a gasolina, carvão e gás 20- O que pode acontecer se utilizarmos
natural. excessivamente os combustíveis
c- São combustíveis que podem ser obtidos fósseis?
de fontes que não se esgotam. (X) R. Eles podem acabar, pois demoram milhões
d- São combustíveis, como água, querosene de anos para se desenvolverem.
e madeira. 21- Por que a utilização das máquinas foi
12- Quais desses combustíveis é importante para o desenvolvimento das
considerado não renovável: indústrias?
a- Água R. A Utilização das máquinas foi importante
b-Madeira porque elas automatizaram a produção
c-Gasolina(x) em larga escala, fez com que a produção
d- Biomassa aumentasse e novas tecnologias pudessem
13- Quais desses combustíveis é surgir.
considerado renovável: 22- Qual foi a primeira máquina a vapor
a- Carvão mineral a ser utilizada para locomoção?
b- Gás natural a- Carro
c- Querosene b- Bicicleta
d- Água(x) c- Locomotiva(x)
14- O que são combustíveis fósseis? d- Motocicleta
R. São combustíveis que se desenvolvem por 23- Verdadeiro ou falso: O petróleo é
meio da decomposição dos seres vivos ao a principal matéria-prima e fonte de
longo de milhões energia do mundo, considerado infinito.
de anos. (Falso)
15- Cite três combustíveis fósseis: 24- Verdadeiro ou falso: A utilização
R. Petróleo, gás natural, carvão mineral. do carvão mineral não polui o meio
16- Cite dois combustíveis renováveis: ambiente. (Falso)
R. Biodiesel, etanol, água, madeira, força dos 25- Verdadeiro ou falso: Os combustíveis
ventos, força das ondas. fosseis são limitados, porém são
17- Cite três fontes de energias formados rapidamente na natureza.
renováveis: (Falso)
101
26- Cite uma vantagem da utilização de 28- Cite uma vantagem da utilização de
energias não renováveis: energia renovável:
R. São mais baratas na implementação, R. São recursos que se renovam facilmente na
manutenção e transporte; são conhecidas e natureza. E não causa impacto ambiental.
utilizadas em diversos 29- Cite dois combustíveis no estado
países; geram vários empregos, contribuindo líquido:
para a economia. R. Álcool, gasolina e óleo diesel.
27- Cite 2 desvantagens da utilização de 30- Cite dois combustíveis no estado
energias não renováveis: gasoso:
R. Sua utilização gera muitos poluentes, R. Metano, hidrogênio e gás natural.
elevando o impacto ambiental, como 31- Cite dois combustíveis no estado
aquecimento global, veículo, chuva ácida, sólido:
perda da biodiversidade e esgotamento R. Madeira e carvão.
das Fontes. Podem causar acidentes, como
derramamento de petróleo, explosão de usina
nuclear. E a queima desses combustíveis pode
poluir o ar e contribuir para o aumento do
efeito estufa e do aquecimento global.
REFERÊNCIAS
CARNEVALLE, M. R. Araribá mais ciências: manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7° ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
GOLDEMBERG, J.; LUCON O. Energias renováveis: um futuro sustentável. REVISTA USP, São Paulo, n.72, 2006-2007.
PEREIRA, A. M., et al. Apoema: ciências. 7º ano.São Paulo, Editora do Brasil, 2018.
BARBOSA, S. O. Plano de aula - máquinas térmicas atuais. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/2431/maquinas-termicas-atuais. Acesso em: 08 de junho de 2020.
SOUZA, M. E. A. O. Estudo de um processo de combustão de gás totalflex para calcinação da gipsita em regiões
remotas. 2006. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal de
Pernambuco; Recife, 2006.
102
Curiosidades
Linhas de montagem
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Atualmente as máquinas são utilizadas pelas indústrias na produção de alimentos,
medicamentos e matérias em geral, porém nem sempre tivemos esse auxílio. Com a chegada
da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, na Inglaterra, o modo de produção e
consumo humano mudou drasticamente, o que estimulou o uso das máquinas a vapor, que
foram fundamentais para o desenvolvimento das indústrias e contribuíram para o surgimento
de novas tecnologias.
OBJE T IVO
Identificar os impactos decorrentes da automatização das linhas de produção.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como um carro era produzido antes da invenção das linhas de montagem automatizadas?
MAT ERIAIS
Projetor multimídia ou outro recurso para exibição de vídeos; Notebook; Folhas para produção
de texto; Vídeos:
• Charlie Chaplin - Tempos Modernos - (1:26:53) - Disponível em: https://youtu.be/HAPilyrEzC4 (Sugestão: repro-
duzir os 6 primeiros minutos)
• Conheça as inovações que colocaram a fábrica da Fiat na indústria 4.0 – (7:17)- Disponível em: https://youtu.
be/wETEKO6Yzi0).
PROCEDIMENT OS
• Reproduza o vídeo “Tempos Modernos” (Esse vídeo demonstra a linha de produção fordista,
em que cada funcionário é responsável por realizar determinada função no processo de
montagem).
• Exiba o vídeo sobre uma visita técnica à fábrica/concessionária de carros ou oficina de carros.
(Esse vídeo relata a automatização das indústrias e a grande utilização das máquinas
atualmente).
• Os estudantes deverão produzir um texto crítico, fazendo um comparativo entre as duas
linhas de produção mostradas nos vídeos e os impactos na saúde humana.
105
Curiosidades
• Em 1880, foi criado o elevador elétrico pelo alemão Ernst Werner von
Sienmens.
106
REFERÊNCIAS
CARNEVALLE, M. R.; Araribá mais ciências: manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.
CONHEÇA as inovações que colocaram a fábrica da Fiat na indústria [S.I.s.n], 2017. Vídeo (17 min 7s). Publicado
pelo canal Grandes nomes da propaganda. Disponível em: https://youtu.be/wETEKO6Yzi0. Acesso em: 22 de
outubro de 2020.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7° ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
MASCARENHAS, J. Plano de aula - Linhas de montagem automatizadas. Nova Escola, 2020. Disponível em : https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/2154/linhas-de-montagem-automatizadas#materiais-e-atividades. Acesso em
09 de junho de 2020.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 7. São Paulo, Editora do Brasil, 2018.
TEMPOS modernos (modern times, 1939) filme completo|dublado|HD [S.I.s.n],2019. 1 vídeo (1 hora e 25 min).
Publicado pelo canal 486 Marketing digital. Disponível em: https://youtu.be/Bv1sdRGRb8k . Acesso em 20 de
março de 2020.
107
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108
CONTEÚDO
Ecossistemas e biomas.
TEMPO SUGERIDO
50 minutos(uma aula)
INT RODUÇÃO
Todos os ecossistemas possuem fatores bióticos (seres vivos) e abióticos (água, ar, solo). A
diversidade e a particularidades desses fatores dependem da relação dos seres vivos entre si
e deles com o meio, o que caracteriza o ambiente. Quando ecossistemas vizinhos apresentam
seres vivos e não-vivos semelhantes, chamamos esse conjunto de biomas. Os principais biomas
brasileiros são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampas.
OBJE T IVO
Identificar os ecossistemas através da análise dos seus fatores bióticos e abióticos.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a degradação dos ecossistemas acelera as mudanças climáticas?
MAT ERIAIS
6 folhas de papel A4; Lápis de cor; Tesoura sem ponta; Cola branca; Livros didáticos; Revistas e
livros velhos com assuntos relacionados a ecossistemas; Computador ou celular com internet
(se possível ).
PROCEDIMENT OS
• Com antecedência, solicite aos estudantes que tragam os materiais que serão utilizados;
• Divida a turma em 6 grupos e determine um ecossistema brasileiro para cada equipe;
• Cada grupo irá pesquisar no livro ou na internet as características dos ecossistemas pelo
qual estão responsáveis;
• Construa, em uma folha A4, um panfleto de viagem com:
Localização do ecossistema no Brasil (desenhar um mapa);
Fauna, flora, clima característicos da região;
Pontos turísticos;
Motivos que mostrem que a região é bom destino de viagem;
PARTICULARIDADES DO ECOSSISTEMA
• Façam desenhos e/ou colem figuras para ilustrar o ecossistema;
• Com o panfleto, apresente o ecossistema para a turma como se fossem funcionários de uma
agência de viagem.
REFERÊNCIAS
ATIVIDADE tour pelos biomas mundiais. Aula na prática, 15 de fevereiro de 2016. Disponível em: https://aulanaprá-
tica.wordpress.com/category/ecossistemas/. Acesso em: 29 de junho de 2020.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências, 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
ODUM, E. P.; Fundamentos de ecologia. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
110
Curiosidades
Impactos X Ecossistema
CONTEÚDO
Ecossistema.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Ecossistema é o nome dado ao conjunto de fatores abióticos (ar, água, solo, radiação,) e
bióticos (seres vivos) que compõem uma região. Suas características são determinadas pelas
interações dos seres vivos entre si e deles com o meio. Porém, esse ambiente também pode ser
caracterizado por fenômenos naturais e ações antrópicas, que irão causar o que chamamos de
impacto ambiental, que é qualquer alteração no ambiente ocasionada por ação ou atividade
natural ou humana.
OBJE T IVO
Analisar as consequências ambientais, sociais e econômicas de fenômenos naturais e ações
antrópicas para o ecossistema.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma o desenvolvimento das cidades intensifica as catástrofes naturais?
MAT ERIAIS
Folhas A4 impressas com os estudos de casos (devem ter imagens); Datashow; Notebook;
Vídeos dos acontecimentos (opcional ).
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em grupos de acordo com a quantidade de estudo de caso;
• Entregue para cada grupo um estudo de caso. O ideal é que eles tenham sido bastantes
veiculados pela mídia;
• Os grupos devem discutir o estudo de caso, buscando analisar as causas e os impactos dos
acontecimentos. E pensar em alternativas sustentáveis para evitar ou amenizar os impactos;
• Anotem suas ideias;
• Proponha uma roda de discussão, onde cada grupo irá apresentar seu caso e pontuar as ideias
levantadas.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 7º ano. 6º ed. São Paulo: Moderna, 2018.
POLIGNANO, M. V.; LEMOS, R. S. Rompimento da barragem da Vale em Brumadinho: impactos socioambientais na
Bacia do Rio Paraopeba. Ciências e cultura. São Paulo, v. 72, n. 2.
ARAUJO, M. E.; RAMALHO, C. W. N.; MELO, P. W . Pescadores artesanais, consumidores e meio ambiente: conse-
quências imediatas do vazamento de petróleo no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 1, 2020.
113
Curiosidades
Doenças hídricas?
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
As doenças podem ser ocasionadas por diversos fatores, como: contato direto com água
contaminada por microrganismos patogênicos (cólera, giardíase, esquistossomose), ou quando
a água serve de criadouro para mosquitos vetores de doenças (Zika vírus e a Chikungunya).
Essas enfermidades podem ser evitadas por meio da adoção de medidas de saneamento
básico, higiene pessoal e uso correto da água.
OBJE T IVO
Compreender a importância do tratamento da água e da adoção de medidas de saneamento
básico.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De que formas as estações de tratamento reduzem a contaminação da água por agentes
causadores de doenças?
MAT ERIAIS
Pinos ou tampas de garrafa PET; Instrumento para cronometrar o tempo (celular, relógio);
Impressão dos textos de apoio;
Para produção das cartas e do tabuleiro, obtenha:
• Papel cartão ou folha A4 (cartas);
• Cartolina (tabuleiro);
• Pincéis e lápis de cor;
• Impressão de 3 imagens com problemas urbanos (lixo na rua, esgoto).
PROCEDIMENT OS
• Com antecedência, desenhe em uma cartolina um tabuleiro com 11 casas, onde: 8 casas serão
com perguntas e 3 casas com imagens de situações a serem discutidas pelos grupos. Escolha
imagens que representem situações cotidianas da comunidade local.
• Confeccione 16 cartas com perguntas sobre as doenças relacionadas à água;
• Oriente os estudantes a estudarem o conteúdo de doenças transmitidas por águas
contaminadas em casa;
• Caso decida trabalhar com textos de apoio (localizado na página subsequente, confeccione-os
e entregue aos grupos uma aula antes para que possam estudar.
NA AULA PRÁTICA:
• Divida a turma em grupos, dependendo da quantidade de estudantes;
• Faça um sorteio para ordenar as equipes em Grupo 1, Grupo 2, por exemplo;
• Entregue aos grupos os pinos ou tampas de garrafas e peça para colocarem no início do
tabuleiro.
116
REGRAS DO JOGO:
• Cada grupo tem direito a uma pergunta por rodada, tendo 30 segundos para respondê-la. Em
caso de acerto, o grupo avança uma casa no tabuleiro. Em caso de erro, o grupo passa a vez para
o próximo e fica a próxima rodada sem jogar;
• Nas casas com imagens, o grupo explicará para turma quais tipos de doenças podem ocorrer
nos locais das fotos;
• Vence o grupo que primeiro chegar à linha de chegada;
• Em caso de empate, pegue as cartas que não foram resolvidas e proponha uma nova rodada,
diminuindo o tempo de resposta para 20 segundos
• As perguntas não respondidas pelas equipes, voltam para o baralho de perguntas. Ao final do
jogo, discuta com os estudantes as que não foram resolvidas.
REFERÊNCIAS
MELO, A. C. Plano se aula- doenças transmitidas pela água. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/3496/doencas-transmitidas-pela-aguas-contaminadas. Acesso em: 29 de junho de 2020.
MENDONÇA, V. L. Biologia: os seres vivos. vol. 2: Ensino Médio. 3. ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7° ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
117
Curiosidades
SUGESTÕES
DE TEXTOS DE
APOIO
TENÍASE
É uma doença causada por platelmin-
tos: Taeniasolium que infecta suínos, e
Taeniasaginata que parasita bovinos.
Os parasitas não possuem sistema
digestório, por isso absorvem nutrien-
tes digeridos pelo hospedeiro infec-
tado. A infecção ocorre pela ingestão
120
SUGESTÕES DE
PERGUNTAS
Caramujos
Porcos (X)
Galinhas
22- Qual é o hospedeiro intermediá-
rio da Taeniasaginata?
Porcos
Bois (X)
Caramujo
Galinhas
23- Cite duas medidas de prevenção
contra a teníase?
R. Pode ser feito através do tratamento
da água e do esgoto. Cozimento correto
das carnes de porco e boi. Hábitos de
higiene pessoal e tratamento dos infec-
tados pela doença.
ANCILOSTOMÍASE
24-Qual é o nome popular dado para
ancilostomíase?
Amarelão (X)
Ascaridíase
Lombriga
Amebíase
25- Qual é o sintoma que fez com
que a Ancilostomíase fosse conhe-
cida como amarelão?
Anemia(palidez) (X)
Afecções pulmonares
Fezes com rajadas de sangue Indisposi-
ção física.
26- Como é feito o tratamento da
doença ancilostomíase?
R. O tratamento é realizado através de
vermífugos, que devem ser prescritos
pelo médico.
123
Importância da vacinação
CONTEÚDO
Vacinas.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A vacinação é importante para a saúde individual e coletiva das pessoas, pois o ato da não
imunização provoca, entre outras questões, a reintrodução de doenças já erradicadas em
décadas passadas, tais como sarampo, caxumba e poliomielite. A vacinação é a melhor –
senão a única – medida de prevenção contra algumas doenças porque as vacinas estimulam
a produção de anticorpos (os anticorpos não são células de defesa; são proteínas especiais
produzidas pelas células de defesa) pelo sistema imunológico do corpo. Essas células são
capazes de combater os antígenos presentes nas vacinas e, por isso, protegem o indivíduo
contra as doenças e previnem sua transmissão.
OBJE T IVO
Compreender a importância da vacinação para a saúde coletiva.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a vacinação auxilia no combate às doenças coletivas?
MAT ERIAIS
Atividades impressas; Cartolinas; Lápis de cor; Lápis de escrever; Canetas; Canetinhas; Textos
de apoio e/ou livro didático (construção do cartaz).
PROCEDIMENT OS
• Divida a sala em grupos;
• Entregue a atividade impressa para os grupos com os demais materiais;
• Utilize a imagem 3 para apresentar o conceito de imunidade de grupo ou “efeito rebanho”
aos estudantes.
ROTEIRO DA PRÁTICA:
Leia a atividade;
• Pinte nas três imagens em que as pessoas podem ficar doentes;
• Crie legendas para as imagens, explicando o que ocorreu em cada uma delas e pontue
suas diferenças;
• Produza um cartaz divulgando os riscos da não vacinação.
ATIVIDADE:
Imagine a seguinte situação: existe um vírus causador de uma doença altamente transmissível
que está se espalhando rapidamente dentro de uma população. A vacina contra a proliferação
deste vírus poderá proteger as pessoas que tiveram contato com os doentes que desenvolverão
a doença, porém pessoas com imunidade baixa, bebês com até 2 anos, idosos que estão com a
saúde fragilizada ou pessoas que estejam fazendo tratamento médico, não poderão tomar esta
vacina.
125
Parte da população
recebe a vacinação
A doença se dipersa
entre parte da opulação.
Maior pate da
população rebece a
vacinação
A disseminação da
doença é controlada.
REFERÊNCIAS
CARNEVALLE, M. R. Araribá mais ciências: manual do professor. São Paulo: Moderna, 2018.
MARTINEZ, E. W. Plano de aula - Os riscos da não vacinação. Nova Escola. Disponível em:https://novaescola.org.
br/plano-de-aula/2456/os-riscos-da-nao-vacinacao#atividade-mao-na-massa . Acesso em 16 de junho de 2020.
MENDONÇA, V. L. Biologia: os seres vivos - ensino médio. 3. ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris Ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
HUSSAIN A.; et al. The Antivaccination Movement: a regression in modern medicine. Cureus, v. 10, n.7, 2018.
126
Curiosidades
Revolução tecnológica
CONTEÚDO
Tecnologia e ambiente.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Desde a invenção das primeiras máquinas térmicas até a automatização das indústrias, muitas
tecnologias surgiram e a evolução dessas tecnologias impactou diferentes áreas. Dentre os
campos, o meio ambiente é um dos mais afetados porque está relacionado com todos os
outros (saúde, alimentação, comunicação). A produção excessiva de produtos resulta em
grandes descartes, que, na maioria das vezes, acontecem em locais inapropriados, o que
desencadeia problemáticas preocupantes, como: a disseminação de doenças, enchentes,
contaminação do solo e das águas.
OBJE T IVO
Analisar os impactos ocasionados pelo uso das tecnologias
PROBLEMAT IZAÇÃO
O que mudou na vida das pessoas com a expansão e inovação dos recursos tecnológicos e
digitais?
MAT ERIAIS
Impressão de estudos de casos sobre o impacto da tecnologia.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em 2 grupos em que: um grupo será o “Grupo consequência” e o outro “Grupo
solução”;
• Faça um sorteio para saber qual grupo começará jogando e leia o estudo de caso (disponível
na página sequente);
• A cada rodada, os grupos devem apresentar as consequências e possíveis soluções para os
casos propostos.
REFERÊNCIA
TANAUE. A. C. B et al. Lixo Eletrônico: Agravos à Saúde e ao Meio Ambiente. Ensaios e Ciência: Ciências
Biológicas, Agrárias e da Saúde. v.19, n. 3, 2015, 130-134.
129
Curiosidades
Te r r a e
Univ e r s o
131
CONTEÚDO
Propriedades do ar
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
O ar atmosférico é composto por uma mistura de vários componentes químicos, os principais
são nitrogênio (N2) e oxigênio (O2), porém ele também contém gás carbônico (CO2) e gases
nobres. Outras substâncias também são encontradas no ar, como vapor de água, poeira,
microrganismo e fuligem, que, em grande quantidade, é associada à poluição
OBJE T IVO
Analisar as propriedades do ar, identificando meios experimentais que provem sua existência.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível provar a existência do ar?
MAT ERIAIS
3 Balões; Régua de plástico; Seringa; Bola pequena (isopor ou pingue-pongue); Secador de
cabelo; Funil; Barbante ou fio; Garrafa PET; Copo rígido (de preferência transparente); Bacia
com água; Bola de papel (folha amassada); Placa de isopor ou madeira; Tesoura com ponta.
PROCEDIMENT OS
Uma aula antes, divida a turma em grupos e entregue a cada um o roteiro da atividade para que
possam providenciar os materiais, de forma que fique um experimento por grupo;
• Sugestões de experiências relacionadas às propriedades do ar.
MASSA DO AR
Experimento 1
• Materiais: Bacia com água, copo rígido e bola de papel;
• Roteiro:
1. Coloquem a bola de papel dentro do copo e mergulhe-o totalmente dentro da bacia, com
a boca para baixo, na vertical;
Experimento 2
• Materiais: balão, garrafa PET e tesoura com ponta;
• Roteiro:
1. Coloquem o balão vazio dentro da garrafa, mas prenda o bico do balão na boca da garrafa,
e sopre na boca da garrafa para encher o balão. Observem o que acontece;
2. Deixem o balão na mesma posição. Façam um furo na garrafa descartável com a tesoura
de ponta e soprem novamente para encher o balão. Observem o que acontece.
Respondam: Por que o balão não enche no primeiro momento e enche no segundo?
133
Experimento 3
• Materiais: 2 balões, barbante ou fio e régua de plástico;
• Roteiro:
1. Encham os dois balões e os amarrem nas pontas da régua. No centro da régua, amarrem um
pedaço de barbante/fio, formando uma balança. Suspendam o sistema, deixando a régua na
horizontal, alterem a posição do barbante/fio até que a balança fique em equilíbrio.
2. Esvaziem um dos balões (sem estourar);
• Nas duas situações, observem o que acontece;
EXPANSÃO DO AR
Experimento 4
Material: Seringa;
• Roteiro:
1. Posicionem o êmbolo no meio da seringa e tampem a abertura da seringa (onde
estaria a agulha) com o dedo. Empurrem o êmbolo até não conseguir mais empurrar;
2. Agora, deixem o êmbolo voltar ao meio da seringa e puxem o êmbolo;
• Nas duas situações, observem o que acontece;
RESISTÊNCIA DO AR
Experimento 5
• Materiais: Placa de isopor ou madeira de 1m2, no mínimo;
• Roteiro:
1. Corram uma curta distância e sintam o ar a sua volta.
2. Em seguida, peguem a placa de isopor ou madeira e a segurem na sua frente ver-
ticalmente. Corram a mesma distância tentando manter a velocidade;
TEMPERATURA X AR
Experimento 6
• Material: Secador de cabelo, funil e bola leve;
• Roteiro:
1. Coloquem a bola dentro do funil, ponham a ponta do funil na boca e soprem sem
muita força, observem a altura que a bola chegou.
2. Em seguida, posicionem a bola leve sobre o secador de cabelo e o liguem, percebam
a altura que a bola alcançou;
• Observem o que acontece;
REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
GEWANDSZNAJDER, F. PACCA, H. Teláris ciências. 6º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
GOMES, A. L. M. Plano de aula - Atmosfera - O ar que nos cerca. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.
org.br/plano-de-aula/1923/atmosfera-o-ar-que-nos-cerca . Acesso em 25 de junho de 2020.
135
Curiosidades
Planeta estufa
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
O efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a manutenção da vida na Terra. Ele é
decorrente da concentração de gases na atmosfera (gás carbônico, vapor de água e metano),
que irão formar uma camada protetora que vai permitir a entrada de parte da radiação solar
e absorver parte do calor emitido pela superfície do planeta, mantendo-o aquecido. Porém,
a grande concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente do CO2,
resultantes das atividades humanas, irão reter o calor que deveria voltar para o espaço, o
que aumenta a temperatura média do planeta, provocando um fenômeno conhecido como
aquecimento global, que é o agravamento do efeito estufa..
OBJE T IVO
Compreender o funcionamento do efeito estufa e sua relação com a manutenção da vida na
Terra e com o aquecimento global.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como seria a vida na Terra se não existisse o efeito estufa?
MAT ERIAIS
Papelão; Abafadores de plás ticos (Esses que são ut i l izados na cozinha para cobr ir al imentos);
Sacolas plásticas grossas; Lanternas; Plantas pequenas (ex. : grama, capim, cactos, plantas
com f lores); Tesouras ou esti letes; Tinta guache; Pincéis de pintar; Termômetro.
PROCEDIMENT OS
Forme grupos de 4 a 5 pessoas e entregue o roteiro da prática às equipes para que possam
providenciar os materiais necessários, com exceção do termômetro que pode ser levado pelo
professor;
SIMULE AS SITUAÇÕES
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano, 7° ano. 6. ed. São Paulo, Moderna, 2018.
FEARNSIDE, P. M. Fogo e emissão de gases de efeito estufa dos ecossistemas florestais da Amazônia brasileira.
Estudos Avançados. São Paulo, v. 16, n. 44, 2002.
SIQUEIRA NETO, M. et al. Emissão de gases do efeito estufa em diferentes usos da terra no bioma Cerrado. Revista
Brasileira Ciências do Solo, Viçosa- MG, v. 35, 2011.
139
Curiosidades
Estações da
camada de ozônio
CONTEÚDO
Gases da atmosfera.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A atmosfera terrestre é formada por várias camadas, entre elas está a estratosfera, que chega a
50 km do solo e, é onde se localiza a camada de ozônio, que é composta pelo gás ozônio (O3).
Essa camada é fundamental para a manutenção da vida na terra, pois ela atua filtrando parte
dos raios ultraviolentas (UV) vindos da radiação solar, que podem causar problemas em longo
prazo como, câncer de pele e contribuir para o aquecimento global.
OBJE T IVO
Analisar as funções da camada de ozônio para a manutenção da vida na Terra.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Que fatores ocasionam o buraco na camada de ozônio?
MAT ERIAIS
Caderno ou bloco de anotações; Lápis ou caneta; Textos e imagens impressas de notícias
sobre o tema; Celular ou relógio para cronometrar o tempo.
PROCEDIMENT OS
• Organize quatro carteiras e disponibilize sobre elas notícias impressas;
• Separe a turma em quatro equipes;
• Os grupos devem se posicionar em uma estação informativa diferente, analisar e anotar as
informações mais relevantes dadas nas notícias e construir hipóteses que relacione os fatores
apresentados com a camada de ozônio;
• A cada X minutos (o tempo será determinado pelo professor) os grupos devem trocar de
estações informativas;
• Reúna os alunos para compartilharem e discutirem as hipóteses criadas;
SUGESTÕES
DE TEMAS DE
NOTÍCIAS
3. Qual interação a camada de ozônio tem com a vida dos seres vivos?
Curiosidades
REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
SÍRIO, O. J. Plano de aula - o papel da camada de ozônio. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/2039/o-papel-da-camada-de-ozonio. Acesso em: 28 de junho de 2020. .
144
Fenomenais
placas tectônicas
CONTEÚDO
Placas tectônicas.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
As placas tectônicas são encontradas em todo o planeta Terra e estão localizadas na crosta
terrestre. Existem três tipos de placas: as oceânicas, as continentais e as oceânicas continentais,
que produzem movimentos laterais, de afastamento e de colisão. No Brasil existem ocorrências
de terremotos, porém por ele está localizado no centro da placa Sul-Americana que contém
200 km de espessura, os sismos não possuem magnitudes elevadas, por isso nem sempre é
possível sentir esses tremores.
OBJE T IVO
Compreender a dinâmica das placas tectônicas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual é a importância do movimento tectônico para a Terra?
MAT ERIAIS
Folhas de papelão (para servir como base da maquete);
Papel A4 branco e colorido;
Cartol ina, papelão, papel Kraf t, E .V.A;
Materiais para desenhar (Ex.: graf ite, lápis de cor, lápis cera, caneta hidrocor);
Tesoura, cola, gel de cabelo, massa de modelar.
PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes, divida a turma em quatro grupos e entregue a lista de materiais para resolução
da atividade;
• Cada grupo deve construir uma maquete seguindo os objetivos de cada experimento:
Curiosidades
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. A. M. Plano de aula- o movimento de colisão das placas tectônicas. Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3449/o-movimento-de-colisao-das-placas-tectonicas. Acesso em:
28 de fevereiro de 2021.
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019..
147
Pangeia: a origem
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A teoria da deriva continental foi proposta pelo alemão Alfred Lothar Wegener (1880-1930) no
ano de 1912, onde ele afirma que há milhões de anos atrás, os continentes eram unidos,
formando uma gigantesca massa continental que foi chamada de Pangeia. Algumas das
evidências utilizadas para sustentar suas ideias foi a presença de vestígios de plantas e animais
da mesma espécie em continentes diferentes. Ele também evidenciou que a Terra não era
estática, porém naquela época não havia estudos que pudessem dar apoio científico aos
dados revelados por ele.
OBJE T IVO
Analisar os fatos científicos que sustentam a teoria da deriva continental.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma a separação da Pangeia contribuiu para a manutenção das formas de vida na
Terra?
MAT ERIAIS
Vídeo – Pangeia: A catástrofe (Duração: 28 minutos); Disponível em: <ht tps: //youtu.be/
EwlYZWOUlg4.>
Caixa de som; Televisão ou Datashow; Notebook; Equipamento para acessar a internet
PROCEDIMENT OS
• Organize a turma no local onde será reproduzido o vídeo;
• Separe a turma em grupos;
• Os grupos devem produzir um texto crítico baseado em suas pesquisas e no vídeo.
REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Teláris ciências. 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2019.
PANGEIA | A grande catástrofe [S.I:s.n],2016. 1 vídeo (28 min). Publicado pelo canal Origem NT. Disponível em:
https://youtu.be/EwlYZWOUlg4. Acesso em: 13 de agosto de 2020.
149
Curiosidades
Mae t é r i a
e Energia
152
Júri Simulado
CONTEÚDO
Recursos energéticos.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Os recursos energéticos são classificados geralmente em dois grupos: fontes renováveis e não
renováveis. As fontes renováveis são inesgotáveis e consideradas como energia limpa. Sua
utilização reduz o impacto ambiental. Exemplos desses recursos energéticos: o vento, a água,
o sol, o mar. As fontes não renováveis são escassas e podem se esgotar com o tempo. Seu uso
geralmente causa grandes impactos ambientais, exemplo são os combustíveis fósseis, como
o petróleo utilizado na produção da gasolina.
OBJE T IVO
Analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos do uso de algumas fontes de energia.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Há fontes de energia 100% não poluidoras? Por quê?
MAT ERIAIS
- 6 folhas de papel A4 (11 placas para a bancada); Pincel para cartolina; Imagens impressas
ou desenho; Equipamento com acesso à internet; Roteiro para o juiz; Martelo para o juiz ou
objeto similar.
PROCEDIMENT OS
As aulas devem ocorrer em dias diferentes;
AULA 01
• Distribua as funções dos estudantes (um juiz, um prefeito, ambientalista 1 e 2, engenheiro 1 e 2,
economista 1 e 2, advogado 1 e 2, júri popular, que será caracterizado por dez estudantes
representando a comunidade);
• O juiz ficará responsável por mediar o julgamento, organizar a ordem de fala das pessoas,
controlar o tempo e interferir quando necessário;
• O prefeito vai expor a proposta da construção das duas usinas, conforme o estudo de caso,
apresentando os dois grupos de empresários (grupo 1: usina eólica, e grupo 2: usina nuclear).
• Os ambientalistas irão defender sua usina, baseando-se no menor impacto ambiental que
ela provocará na instalação e funcionamento;
• Os engenheiros irão mostrar a planta da usina (que pode ser impressa ou desenhada) como
modelo da construção, explicando o processo de funcionamento;
• Os economistas irão falar dos benefícios econômicos que a cidade poderá ganhar ao empregar
a comunidade local;
• Os advogados irão defender a sua usina, falando os pontos negativos da proposta de
implantação do grupo contrário;
• O júri representará apenas uma parte da comunidade, e é quem vai decidir qual das duas
usinas será implantada;
• O restante dos participantes representará a comunidade e poderá fazer perguntas.
• Separe dois grupos, um representará a usina eólica, e o outro a usina nuclear;
154
CASO
• Todos devem ter até cinco minutos para falar, com exceção do júri, que terá dois
minutos para decisão;
• juiz começa falando da finalidade do julgamento;
• Chama o prefeito;
• Depois os especialistas de empresários da usina eólica e depois da nuclear pela
seguinte ordem;
• Os ambientalistas;
• Os engenheiros;
• Os economistas;
• Os advogados;
• Caso necessário, destinar alguns minutos para esclarecimento de dúvida da comunidade;
• O júri vai decidir qual das duas usinas será implantada na cidade.
REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, R. S; ALVES,G. M. Fontes alternativas e renováveis de energia no Brasil: métodos e benefícios ambien-
tais. Revista Univap. São José dos Campos, v. 22, n. 40, p.1-6, 2016.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
VEIGA, L. A.; FONSECA, R. L. O júri simulado como proposta didático-pedagógica para a formação inicial do professor
de geografia na perspectiva da aprendizagem baseada em problemas (PBL). Geousp-Espaço e Tempo (Online),
v. 22, n. 1, p. 153-171, 2018.
156
Curiosidade
Montagem de um
circuito elétrico
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Circuito elétrico é uma rota constituída de condutores elétricos pelo qual uma corrente elétrica
pode passar. Para ligar um aparelho elétrico, é preciso fechar um circuito que vai permitir que
a corrente elétrica passe pelo seu interior. A passagem dessa corrente leva energia elétrica
necessária que chega até o aparelho e o faz funcionar. A energia elétrica que é instalada nas
residências é preparada de maneira que seja possível ligar e desligar os circuitos em diferentes
aparelhos elétricos.
OBJE T IVO
Compreender o funcionamento de um circuito elétrico simples.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a finalidade do circuito elétrico empregado nas instalações de energia das residências?
MAT ERIAIS
8 fios elétricos residenciais de 20 cm cada, com as extremidades descascadas; 8 pilhas de 1,5
volts; 4 lâmpadas pequenas (de lanterna, LED ou pisca-pisca); Fita isolante.
PROCEDIMENT OS
Divida a turma em quatro grupos e solicite que cada um deles traga os materiais (dois fios, duas
pilhas, lâmpada e fita isolante) uma aula antes;
• Após os estudantes montarem o circuito elétrico simples, demonstre a forma correta que
fará a lâmpada acender explicando cada etapa. Peça que eles repitam o experimento;
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação do Estado. Cadernos do Professor. Disponível em: www.educacao. sp.gov.br.
Acesso em: 2 de julho, 2020.
159
Curiosidades
Transformando energia
CONTEÚDO
Transformação de energia.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A energia está presente na natureza, passando por diferentes processos de transformação.
Exemplos dessas transformações são: energia mecânica, elétrica, térmica, sonora e luminosa.
OBJE T IVO
Compreender a importância das transformações de energia.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais tipos de transformações de energia podemos observar nos equipamentos elétricos de
nossa residência?
MAT ERIAIS
8 imagens impressas (transformações de energia elétrica); Fita adesiva; 4 folhas A4 para fazer
as fichas; Pincel para cartolina; Caderno; Caneta ou lápis.
PROCEDIMENT OS
• Imprima oito imagens de equipamentos elétricos, sendo duas para cada tipo de transformação
de energia elétrica em: luminosa, sonora, térmica (calor) e mecânica;
• Produza oito fichas, com os nomes das transformações de energia, duas para cada tipo,
antecipadamente;
• Fixe no quadro as imagens impressas;
• Coloque em cima da mesa as fichas;
• Pergunte aos estudantes o nome das transformações conforme cada imagem;
• Peça para que justifiquem sua resposta;
• Oriente o estudante que respondeu a pegar a ficha em cima da mesa e colar no quadro ao
lado da imagem correspondente;
• Solicite que façam uma lista de eletrodomésticos que eles têm em casa e escreverem ao
lado sua classificação;
SUGESTÕES DE
EXEMPLOS DE IMAGENS
A SEREM TRABALHADAS
PELO PROFESSOR
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
FARIAS, L. M.; SELLITTO, M. A. Uso da energia ao longo da história: evolução e perspectivas futuras. Revista Liberato,
Novo Hamburgo, v. 12, n. 17, p. 01-106, 2011.
PEREIRA, A. M.et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
TRABSFORMAÇÕES de energia. Nova escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2781/trans-
formacoes-da-energia-eletrica#atividade-mao-na-massa. Acesso em: 14 de julho 2020.
163
Curiosidade
O consumo de energia
nos eletrodomésticos
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
O uso de energia elétrica é essencial para que haja o funcionamento de equipamentos
tecnológicos. O consumo mensal é contabilizado através de um relógio de luz, que mostra
em quilowatt-hora. É importante ressaltar, que a economia em relação ao uso de energia visa
à diminuição da conta e à redução do uso dos recursos naturais.
OBJE T IVO
Investigar a média de consumo dos equipamentos de uso doméstico.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que é importante saber a média de consumo de eletricidade dos eletrodomésticos?
MAT ERIAIS
Boleto/ fatura de energia elétrica; Anotações da potência em watt (W) de alguns
eletrodomésticos; Caderno; Lápis ou caneta.
PROCEDIMENT OS
Avise na aula anterior para os estudantes anotarem os valores de potência em watt (W)
presentes nos eletrodomésticos de sua casa;
• Peça aos estudantes que levem os boletos de energia elétrica para a aula e faça o mesmo;
• Divida a sala em grupos de no máximo três pessoas;
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
166
Curiosidade
Pesquisando, aprendendo
e agindo
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A energia elétrica é um bem público de grande importância para o desenvolvimento da
sociedade, através dela conseguimos usar máquinas e equipamentos que otimizam as
atividades e melhoram a qualidade de vida dos seres humanos.
OBJE T IVO
Verificar os diversos equipamentos elétricos presentes na escola.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como se utiliza um equipamento elétrico de forma eficiente, de modo a gastar menos
eletricidade?
MAT ERIAIS
Caderno; Caneta; Lápis; Cartolinas; Cola; Gravuras; Canetas coloridas.
PROCEDIMENT OS
• Na primeira aula, divida os estudantes em grupos de no máximo cinco componentes cada;
• Para a segunda aula, peça que os grupos levem os materiais para a confecção de cartazes;
AULA 01
• Façam um levantamento dos equipamentos, máquinas e aparelhos elétricos presentes na
escola;
• Montem um quadro conforme o modelo abaixo para organizar cada equipamento analisado;
AULA 02
• Cada equipe deverá ficar com um equipamento diferente que foi analisado na escola;
• Com os materiais em mão, cada grupo deve produzir um cartaz sobre o uso adequado do
equipamento;
• Apresentem para a turma;
• Fixem o cartaz no ambiente em que o equipamento se encontra para que todos visualizem.
Curiosidades
REFERÊNCIAS
FARIAS, L. M.; SELLITTO, M. A. Uso da energia ao longo da história: evolução e perspectivas futuras. Revista Liberato,
Novo Hamburgo, v. 12, n. 17, p. 01-106, 2011.
LORENZO, H. C. O setor elétrico brasileiro: passado e futuro. Perspectivas, São Paulo. v. 24. n. 25, p.147-170, 2001.
SÃO PAULO, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Cadernos do Professor. Disponívelem: www.educa-
cao.sp.gov.br. Acesso em: 2 de julho 2020.
170
Verdadeiro ou falso?
E I RO
DA D
VER FAL
S O
CONTEÚDO
Energia elétrica.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A usina hidrelétrica transforma a energia cinética em elétrica, através da queda d’água de um
rio, que movimenta a roda do motor. A eólica utiliza o vento para girar uma hélice que movimenta
o motor e gera energia. A solar transforma a energia luminosa em elétrica, através da luz do sol,
que incide os painéis fotovoltaicos, gerando eletricidade. As termelétricas produzem energia
através do calor que é liberado com a queima de combustível.
OBJE T IVO
Compreender como ocorre a produção de energia elétrica.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De onde vem a eletricidade que usamos na escola e nos diversos lugares?
MAT ERIAIS
1 folha vermelha e 1 folha verde de papel cartão (para as placas); Folhas de A4 (para as
perguntas); 4 palitos de churrasco; Cola de isopor; Caneta colorida ou pincel; Cronômetro de
celular ou relógio; Saco de pano ou plástico (para colocar as perguntas).
PROCEDIMENT OS
Antes da aula, produza quatro placas: duas com a palavra “verdadeiro” e duas com a palavra
“falso”. Produza 30 perguntas nas folhas A4 (sugestões de perguntas encontram-se na página
seguinte);
• Coloque as perguntas numeradas em um saco;
• Divida a turma em dois grupos;
• Entregue duas placas para cada grupo com os nomes “verdadeiro” e “falso”;
• O professor/a retira a pergunta do saco e lê dando 15 segundos ou mais para os grupos
responderem;
• Os grupos devem levantar a placa e justificar sua resposta.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
VERAS, E. Y. F. et al. Verdadeiro ou falso: recurso didático no ensino de química orgânico. In: Congresso Norte Nor-
deste de Pesquisa e Inovação, 2012, Palmas-To. Anais do Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2012.
172
SUGESTÕES DE
PERGUNTAS
Curiosidades
Vieda e o
E vo lu ç ã
176
Gerando descendentes
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A reprodução assexuada ocorre quando um organismo origina outro indivíduo semelhante por
processos como brotamento, sem que haja troca de material genético, um exemplo em plantas
é o bambu e nos animais é a hidra. A reprodução sexuada ocorre através da união de gametas,
um masculino e o outro feminino, ou seja, há a troca de material genético e gera variabilidade
genética, importante para as características dos seres vivos.
OBJE T IVO
Compreender os processos reprodutivos em plantas e animais.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Porque não existe apenas um tipo de reprodução para todos os seres vivos?
MAT ERIAIS
AULA 01
Plantas (um pedaço da folha da samambaia e flor de hibisco, lírio ou azaléia); 2 folhas de A4
(para cada estudante); Cola branca; Lápis ou caneta colorida; Livro didático.
AULA 02
8 folhas de cartolina; 8 folhas de A4; Aparelho com acesso à internet ou livro didático; Cola
branca; Lápis de cor; Canetinhas hidrocor; Imagens impressas (fica a critério do grupo).
AULA 03
Folhas A4 (vai depender da quantidade de estudantes).
PROCEDIMENT OS
AULA 01
• A quantidade de materiais deve estar de acordo com a quantidade de estudantes;
• Avise aos estudantes uma aula antes que levem as plantas (um pedaço da folha da samambaia
e flor de hibisco, lírio ou azaleia), as duas folhas de A4, cola branca, lápis ou caneta colorida;
• Caso o estudante não leve as plantas, peça que desenhe observando o material disponível pelo
professor ou do colega;
• Explique ao lado ou no verso da folha como ocorre o processo reprodutivo nessas plantas
comparando a evolução e a adaptação;
AULA 02
• Divida a turma em oito equipes e peça que levem os materiais uma aula antes;
• Distribua um grupo de seres vivos para cada equipe: bactérias, aracnídeos, insetos, peixes,
anfíbios, répteis, aves e mamíferos;
AULA 03
• Divida a turma em quatro grupos;
• Solicite que façam uma paródia sobre os tipos de reprodução que acontecem em animais
e plantas;
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
OLIVEIRA, J. M. Reprodução. Recife: Prazer de Ler, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
TIPOS de reprodução. Nova escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3021/tipos-de-repro-
ducao-nos-seres-vivos#atividade. Acesso em: 16 de fevereiro de 2021.
179
Curiosidades
O descobrir da puberdade
CONTEÚDO
Adolescência e puberdade.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A adolescência é o período da vida humana que vem depois da infância, e que, de acordo com o
ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) vai de 12 a 18 anos. É um período que coincide
com a puberdade, e por consequência o indivíduo passa por mudanças físicas e psicológicas,
decorrentes da ação de diversos hormônios.
OBJE T IVO
Analisar as mudanças biológicas e psicossociais que envolvem a puberdade e a adolescência.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais as relações existentes entre os hormônios sexuais e a puberdade?
MAT ERIAIS
AULA 01
Papelão de tamanho grande; Caneta ponta grossa; Tesoura; Folhas A4; Caderno; Caneta; Lápis
de colorir; Pincéis; Fita adesiva;
AULA 02
Objetos que lembrem a infância dos estudantes;
PROCEDIMENT OS
AULA 01
Peça a dois voluntários (uma menina e um menino) que se deitem sobre o papelão para que
sejam feitos, pelos colegas, desenhos do contorno de seus corpos;
• Distribua para cada estudante uma folha A4 (a quantidade vai depender da quantidade de
estudantes presentes na turma);
• Solicite que façam desenhos, símbolos ou escrevam palavras que representem detalhes da
aparência externa dos órgãos existentes na mulher e no homem;
• Fixe os contornos dos corpos na parede e peça aos estudantes que colem as palavras,
desenhos e os símbolos produzidos;
• Socialize com a turma os aspectos apontados pelos estudantes;
• Solicite aos estudantes que comentem sobre as principais diferenças visualizadas entre o
corpo masculino e o feminino;
AULA 02
• Peça com antecedência que os estudantes tragam objetos associados à sua infância e com
significado afetivo;
• Faça um círculo e peça para os estudantes colocarem os objetos no meio da sala;
• Solicite que anotem e respondam, em seu caderno, às seguintes questões:
182
REFERÊNCIA
GRILLO, C. F.C. et al. Saúde do adolescente. 2. ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2013.
183
Curiosidades
De olho na prevenção
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Há diversas formas de evitar a gravidez indesejada, como através da utilização de métodos
contraceptivos. O método mais indicado é aquele em que o casal entra em consenso para
utilizá-lo e procura orientação de um especialista. A maioria desses métodos só evita a gestação.
Os preservativos masculino e feminino são os únicos que evitam a gravidez e protegem contra
a transmissão de IST’s.
OBJE T IVO
Compreender a importância do uso adequado de alguns métodos contraceptivos e conhecer o
método mais eficaz para a prevenção das IST’s.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que o uso correto do preservativo (camisinha) é o método de barreira mais eficaz para evitar
as ISTs?
MAT ERIAIS
Caso I e II impressos; 20 Folhas de A4 (figuras geométricas); Caneta ou lápis; Celular ou caixa
de som com músicas.
PROCEDIMENT OS
• Divida os estudantes em grupos;
• Distribua os relatos de casos;
• Discuta com a turma a solução dos casos apresentados de cada grupo;
• Associe os relatos de casos com a dinâmica realizada para que os estudantes possam refletir
sobre a importância da prevenção para evitar a gravidez e IST’s;
CASO 1
CASO 2
DINÂMICA
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
DINÂMICAS de prevenção à DST/ AIDS. ABEN Nacional. Disponível em: http://www.abennacional. org.br/revista/
cap6.4.html Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.
PEREIRA, A. M.et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
187
Curiosidades
Conhecendo as IS Ts
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Gonorreia, sífilis, tricomoníase, herpes genital e verrugas genitais são exemplos de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que ocorrem através da relação sexual, em que
microrganismos como bactérias, protozoários, fungos e vírus podem infectar o ser humano. A
Aids também é adquirida através do contato sexual, embora ela também possa ser transmitida
pelo contato com o sangue de uma pessoa que esteja contaminada. Durante a gestação, a
mãe pode passar para a criança, no parto ou na amamentação.
OBJE T IVO
Analisar os sintomas e tratamentos das ISTs.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a importância de conhecer as ISTs?
MAT ERIAIS
Imagem impressa (fica a critério de cada grupo).
PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes divida a turma em seis grupos;
• Distribua uma infecção sexualmente transmissível para cada grupo (gonorreia, sífilis,
tricomoníase, herpes genital, verrugas genitais e AIDS (é possível adquirir AIDS de outras
formas além da relação sexual);
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M.et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
190
Curiosidade
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sexualidade é uma energia que nos motiva
para encontrar amor, contato, ternura e intimidade; ela se integra no modo como sentimos,
movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A
sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia
também a nossa saúde física e mental.
OBJE T IVO
Reconhecer algumas das múltiplas dimensões da sexualidade humana.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que o corpo e os desejos variam entre as pessoas?
MAT ERIAIS
Fotografias impressas (pesquise na internet) ou recor tes de jornais/revistas; Cópias impressas
dos textos de estudo de caso (número de estudantes na turma); Caderno, lápis ou caneta;
Quadro; Pincel para quadro.
PROCEDIMENT OS
Peça que a turma faça um círculo;
• Distribua para os estudantes algumas imagens, retratando adolescentes em diferentes
momentos (na praia, estudando, tocando algum instrumento, no cinema, na igreja, praticando
algum esporte etc.);
• Faça os seguintes questionamentos (escreva no quadro se achar necessário):
1. Podemos saber a idade dessas pessoas?
2. Podemos saber as preferências?
3. Onde e com quem moram?
4. O que elas gostam de fazer?
5. Que músicas ouvem?
6. De quem elas gostam?
7. Quais filmes assistem?
8. Quais matérias gostam de estudar?
• No segundo momento, separe os estudantes em grupos e entregue cópias impressas dos
estudos de casos (eles estão na página seguinte).
CASO 1
Fernanda namora Caio há três meses. Eles são muito jovens e estão cada vez
mais apaixonados. Numa conversa decidem que irão ter sua primeira relação
sexual. Nasce um momento de ansiedade no mundo deles. É algo novo, cercado
de inseguranças e desejos. No dia seguinte após sua primeira relação Fernanda
encontrou uma amiga da escola. Conversaram sobre essa experiência e partilharam
muitas dúvidas. Sua amiga perguntou se ela havia usado preservativo. Fernanda
disse que não precisava, pois eram virgens e não haveria nenhum perigo. Após
algumas semanas, Fernanda começou a sentir-se enjoada e com constantes
tonturas. Sua mãe a levou ao médico e descobriu sua gravidez. A mãe ficou furiosa
e lhe disse duras palavras. Desesperada, resolveu procurar Caio para lhe contar o
que estava acontecendo. Não o encontrou. Foi até a casa dele e descobriu que ele
tinha se mudado para outro Estado com sua família. Ao retornar para casa, sua
mãe estava mais calma e lhe recomendou sair da escola. Isso porque, na visão da
mãe de Fernanda, é inviável cuidar de uma criança e estudar. Suponha que você
é amigo (a) da Fernanda, como a ajudaria nessa situação, sabendo que ela não
quer parar de estudar?
CASO 2
Gi tem 13 anos. Negra e estudiosa. Está sempre na lista das melhores alunas.
Estuda em uma escola pública, no bairro onde mora. Gosta de usar bermudas,
calças largas, camisetas e tênis. Aprendeu a jogar futebol com os amigos e amigas
da rua. Aos domingos a turma se reúne no campinho da esquina. Gi não gosta
de usar batom, nem maquiagem, mas se arruma para ir à escola e passear aos
finais de semana com seus irmãos. Sua prima conhece seus gostos e preferências.
Foi viajar e lhe trouxe de presente um boné de um time de basquete. Gi gostou
muito e o colocou para ir à aula. Saiu vestindo uma bermuda larga para combinar.
Quando chegou à escola, os colegas começaram a rir e inventar apelidos, dizendo
as palavras duras: - Sua roupa é ridícula e inadequada para uma menina, ainda
mais gorda como você se encontra” … A professora chamou a atenção da turma
e mandou Gi para a diretoria. Não era a primeira vez que ela ouvia piadas sobre a
forma de se vestir e por estar acima do peso. Isso estava virando rotina. Fazia tudo
para esconder o corpo, usando roupas mais largas. Gi passou a aula toda no fundo
da sala. Não saiu ao pátio durante o recreio. Na hora de ir embora, foi correndo
encontrar sua mãe e no caminho ouviu colegas lhe chamando de “estranha”. Após
esse episódio, Gi não quis mais ir à escola, pois já não sentia forças para ouvir a
tortura dos colegas rirem sempre dela. Vamos ajudar Gi a voltar à escola? Imaginem
que vocês são os colegas da sala de Gi. Pensem em como fazê-la voltar à escola
de forma que ela se sinta acolhida e respeitada
194
CASO 3
Ana quando fez 12 anos já se sentia uma mocinha. Ao se olhar no espelho, percebia
que suas roupas a deixavam parecida com uma criança. Resolveu mudar seu
visual de acordo com a sua nova fase. No início sentiu-se perdida. O novo estilo
de mocinha passou a incomodar o seu jeito de ser. Quando passeava pela rua,
atraía olhares. Assim, começou a surgir uma insegurança, pois mesmo que achasse
que não era mais uma criança, não queria que os meninos se aproximassem dela
com intenções maliciosas. Ana percebeu que o problema não está em usar uma
determinada roupa, mas na cultura machista. Pensou: “Uma mulher deveria se
vestir como gosta, sem ser ameaçada de assédio ou de outras formas de violência”.
Mesmo não sendo mais uma criança, Ana ainda não estava preparada para ser
vista como uma mulher. Como é difícil passar da infância para a adolescência sem
importunação sexual! O que Ana deveria fazer para viver bem sem ser importunada
pelos homens?
REFERÊNCIAS
AMARAL, V. L. Psicologia da educação. Natal, Rio Grande do Norte: EDUFRN, 2007.
SENEM, J.C.; CARAMASCHI, S. Concepção de sexo e sexualidade no ocidente: origem, história e atualidade. Bar-
barói, Santa Cruz do Sul, n.49, 2017.
195
Curiosidades
Te r r a e
Univ e r s o
197
Lua de fases
CONTEÚDO
Fases da Lua.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A Lua é um astro que não possui luz própria, sendo iluminada pelo Sol. Possui quatro fases: nova,
crescente, cheia e minguante. Assim como a Terra, também apresenta alguns movimentos.
Conforme sua posição em relação ao Sol, é possível observar cada fase.
OBJE T IVO
Analisar os efeitos da ocorrência das fases da Lua.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como as pessoas que elaboram o calendário sabem o período das fases da Lua?
MAT ERIAIS
8 kits de Massa de modelar; Palitos de dente; 4 calendários atuais que tenham as fases da Lua.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos;
• Distribua uma fase da Lua para cada grupo;
• Fale para os estudantes usarem sua criatividade e produzirem um modelo didático
correspondente a cada fase;
• Apresente um exemplo de cada modelo didático para a turma, com uma breve explicação;
• Entregue para cada grupo um calendário;
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018
199
5. Já que a Lua é um astro, por que ela não possui luz própria?
Curiosidades
Recriando eclipses
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Os eclipses são eventos que ocorrem quando um corpo celeste fica na sombra do outro, isso
pode acontecer no alinhamento entre Sol, Terra e Lua (eclipse lunar) ou entre Sol, Lua e Terra
(eclipse solar).
OBJE T IVO
Diferenciar eclipse lunar de eclipse solar baseado nas posições da Lua e da Terra em relação ao
Sol.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Que evento pode ocasionar a ocorrência dos eclipses?
MAT ERIAIS
2 laranjas, 2 limões e 2 uvas ou 4 kits de massinha de modelar; Palitos de churrasco ou palitos
de dente; Aparelhos com acesso à internet.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em dois grupos, um ficará com o tema “eclipse solar” e o outro com “eclipse
lunar”;
• Caso sejam utilizadas as frutas, distribua uma laranja, que representará o Sol, um limão, para
representar a Terra, e uma uva, para representar a Lua. Esses materiais devem ser fixados em
palitos de churrasco;
• Se for utilizada massinha de modelar, entregue dois kits para cada grupo e explique que eles
devem fazer bolas de tamanhos diferentes, representando o Sol, a Terra e a Lua, e devem ser
encaixadas em palitos de dente;
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
PEDROZA, F. L.; VILLAS, F. R. Eclipses solares e lunares. Física na Escola, v. 5, n. 1, 2004.
202
Curiosidade
Simulando rotação
e translação
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A Terra realiza dois movimentos: um em volta do seu próprio eixo, conhecido como movimento
de rotação, que leva aproximadamente 24 horas para ser realizado e origina os dias e as noites.
O outro é o de translação, que leva cerca de 365 dias e é responsável por definir as estações
do ano.
OBJE T IVO
Analisar o movimento de rotação e translação da Terra.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que não percebemos os movimentos de rotação e translação?
MAT ERIAIS
1 laranja grande e 2 limões pequenos ou 3 kits de massinha de modelar; Palitos de churrasco
ou palitos de dente; Caderno; Lápis de escrever; Borracha.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em dois grupos. Um deverá ficar com o movimento de rotação e outro com
o de translação;
• Entregue ao grupo que ficou com o tema rotação: um limão ou um kit de massinha de modelar;
• Para o grupo de translação: uma laranja e um limão ou dois kits de massinha de modelar;
• Os grupos receberão palitos de churrasco ou palitos de dente.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
205
4. Por que em algumas regiões da Terra as estações do ano não estão bem
definidas?
Curiosidade
Circulação atmosférica
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
As massas de ar que se deslocam, circulam pelo planeta e causam mudanças no clima de uma
determinada região. Quando elas se originam em regiões frias, são densas e tendem a descer;
quando ocorrem em regiões quentes, são leves e tendem a subir. A circulação atmosférica é
importante para que uma determinada localidade não seja muito quente nem tão fria.
OBJE T IVO
Analisar a circulação atmosférica do Planeta.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a importância da circulação das massas de ar em uma determinada região?
MAT ERIAIS
Cubo de gelo; Sal; Colher; Saco plástico; Foco de luz para projetar sombras (luminária, lanterna);
Fósforo ou isqueiro; Vela; Copo de vidro; Água; Caderno; Caneta.
PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes, divida a turma em grupos de cinco pessoas e entregue uma lista dos materiais
que eles precisarão no dia da prática;
EXPERIMENTO 01
• Coloque dentro do saco plástico o gelo e o sal, aperte bem a mistura e dê um nó no saco, de
forma que não fique ar dentro;
• Com a lanterna de frente para uma parede, projete uma sombra dessa mistura.
• Caso não observem nada, coloque a mistura dentro de um copo de vidro com água;
• Observe e anote suas observações;
EXPERIMENTO 02
• Acenda a vela e projete a sombra da sua chama na parede;
• Observe o que acontece e anote.
• Responda às seguintes perguntas em seu caderno:
1. O que a projeção da sombra permite visualizar?
2. O gelo mais o sal vão aquecer ou resfriar o entorno?
3. Por que materiais aquecidos tendem a se expandir, ou seja, deslocar-se para cima?
4. Por que materiais e substâncias resfriados geralmente têm seu volume diminuído?
208
Curiosidades
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
PINSETA, D. P.; SILVA, A.;HOLANDA, L. Propagação de calor por convecção. Nova Escola. Disponível em: ttps://novaes-
cola.org.br/plano-de-aula/1878/propagação-de-calor-por-convecção-térmica. Acesso em: 30 de junho de 2020..
209
CONTEÚDO
Previsão do tempo.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A previsão do tempo é uma atividade de grande importância para a humanidade, através dela
sabemos informações que são úteis para a agricultura, para a aviação e até mesmo para as
ocasiões em que desejamos sair de casa. A Meteorologia é a atividade científica que tem por
objetivo o estudo da atmosfera e dos fenômenos que nela ocorrem.
OBJE T IVO
Analisar os dados climatológicos de diferentes cidades.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como a previsão do tempo contribui para o modo de vida?
MAT ERIAIS
Caderno; Régua; Caneta; Quadro; Pincéis; Computadores ou celulares para pesquisa na Internet;
Cartolina.
PROCEDIMENT OS
• Organize os estudantes em grupos;
Curiosidades
REFERÊNCIA
RITA YURI YNOUE, Y. R. et al. Meteorologia: noções básicas.São Paulo: Oficina de Textos, 2017.
212
Vamos conhecer as
alterações climáticas?
CONTEÚDO
Alterações climáticas.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
As alterações climáticas dizem respeito às mudanças dos climas que ocorrem em um
determinado lugar e geralmente modificam a quantidade de chuvas, temperatura ou neblinas.
Essas mudanças ocorrem com as modificações no clima, diferente do que é esperado em
cada região, ao longo do tempo. Essas alterações podem ocorrer naturalmente ou pela ação
do homem.
OBJE T IVO
Analisar as alterações climáticas regionais e globais.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível minimizar as alterações climáticas decorrentes da ação do homem?
MAT ERIAIS
Aparelho com acesso à internet ou livro didático.
PROCEDIMENT OS
Uma aula antes fazer duplas ou trios e pedir aos grupos que pesquisem sobre os climas
regionais ou globais e suas alterações;
• Distribua para cada grupo as seguintes capitais do Brasil: Teresina, Fortaleza, Salvador, Rio
de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Goiânia, Cuiabá, Belém, Manaus, Rio
Branco e Boa Vista;
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L. C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 8º ano. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
PEREIRA, A. M. et al. Apoema: ciências 8º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.
Reflexão/Aprendizados com a prática
1. Qual a importância de conhecer o clima de sua cidade?
Curiosidades
Transformações
da matéria
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Os estados físicos da matéria se apresentam em sólido, líquido e gasoso. No entanto, algumas
condições, como temperatura e pressão atmosférica, podem favorecer a passagem de um
estado físico para outro. Esses processos podem ser classificados em fusão, solidificação,
vaporização, condensação ou liquefação, sublimação e ressublimação. Cada substância possui
um ponto de fusão e de ebulição específica, mas que pode variar de acordo com a pressão
atmosférica.
OBJE T IVO
Compreender os processos de mudança de estado físico que ocorrem nos materiais.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como é possível ocorrer as transformações no estado físico da matéria e retornar ao seu estado
original?
MAT ERIAIS
20 tubos de ensaio com tampa, ou vidros descartáveis com tampa; 5 béquer ( jarra) de 250 ml;
10 pedaços pequenos de parafina (vela); 5 garrafas térmicas contendo água quente; 1 pacote
de naftalina em bolas; Lenço de papel ou toalha pequena para pegar os tubos de ensaio ou
vidros descartáveis.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em cinco grupos e avise uma aula antes que os estudantes tragam os materiais;
• No final peça para os alunos ilustrarem os estados físicos da matéria na forma submicroscópica
conforme ocorridos na prática, demonstrando como as moléculas se comportam no estado
sólido e líquido. E que apresentem para a turma seus resultados, falando sobre as anotações
realizadas, mediante as observações e o motivo que isso ocorre.
Curiosidade
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
OS CINCO estados da matéria. Medium. Disponível em: https://medium.com/@unifesp/cinco-estados-da-ma-
teria-4a820b5023e0. Acesso em: 19 de agosto de 2020.
ZECHIM, M. J. C. Caderno pedagógico de atividades práticas e experimentais para uma aprendizagem significativa
de conceitos físicos na ciência. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Material didático desenvolvido
como requisito do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação. Ban-
deirantes: (Cadernos PDE). Dia a dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
pde/arquivos/1874-6.pdf. Acesso em: 18 de agosto de 2020.
220
Reagentes e produtos
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Todas as substâncias existentes que se transformam em outras por meio de reações químicas
são denominadas de reagentes, e as substâncias originadas nesses processos são os produtos.
O cientista Joseph-Louis Proust fez uma descoberta importante ao demonstrar que substâncias
compostas possuem uma composição definitiva, independentemente de sua procedência. Isso
revela que uma substância composta natural ou artificialmente é constituída por substâncias
químicas em mesma proporção de massa, ficando estabelecida, assim, a Lei das Proporções
Constantes, ou Lei de Proust.
OBJE T IVO
Discutir a importância da proporção dos reagentes e produtos em uma reação química.
PROBLEMAT IZAÇÃO
O que aconteceria se utilizássemos uma quantidade de reagentes em uma proporção
inadequada?
MAT ERIAIS
5 Balões; 5 Garrafinha pet ou de vidro com 250ml ou 125ml; 5 Colheres ou espátulas; 5 garrafas
de vinagres (ácido acético); 5 Potinhos de bicarbonato de sódio.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em cinco grupos;
• Entregue para os grupos oito tampinhas de garrafas pet, nas seguintes cores: três vermelhas,
três azuis e duas verdes;
• Informe que a tampinha azul representa o átomo de hidrogênio, a vermelha o átomo de
oxigênio e a verde o átomo de carbono.
QUESTÕES SUGERIDAS
Aplicando a lei das proporções constantes, é possível observar que a massa de gás carbônico
aumentou em 3 vezes. Para isso, basta dividir a massa desse produto indicada na tabela (132g)
pela massa proposta do mesmo produto (44g). Desse modo, a massa de bicarbonato de
sódio, ácido acético, acetato de sódio e água, também devem aumentar proporcionalmente
em 3 vezes.
Obtendo:
Ácido acético: 180g
Bicarbonato de sódio: 252g
Acetato de sódio: 246g
Água: 54g
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
MASCARENHAS. J.B.F. Plano de aula - Lei das Proporções Constantes (Lei de Proust). Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3463/lei-das-proporcoes-constantes-lei-de-proust. Acesso em: 02 de
julho de 2020.
223
Curiosidades
Construíndo átomos e
moléculas com sucata
CONTEÚDO
Átomos e moléculas.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Os átomos são partículas minúsculas que compõem a matéria. A palavra átomo foi usada pela
primeira vez por alguns filósofos da Grécia Antiga que, com base em argumentos filosóficos,
propuseram que todas as porções de matéria são formadas por partículas muito pequenas
e indivisíveis, conhecidas como átomos. Cada átomo é representado por uma sigla que
corresponde a um elemento químico que ele forma. A combinação entre os átomos pode criar
diferentes tipos de moléculas, resultando nas substâncias e gases presentes na atmosfera,
importantes para os seres vivos e para manutenção da vida em nosso planeta.
OBJE T IVO
Compreender a estrutura dos átomos e como eles formam as substâncias.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como os átomos se combinam para formar uma molécula?
MAT ERIAIS
15 tampinhas vermelhas de garrafas pet; 15 tampinhas azuis de garrafas pet; 10 tampinhas
verdes de garrafas pet; Cola quente; Pistola para cola quente; Livro didático.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em cinco grupos;
• Entregue para os grupos oito tampinhas de garrafas pet, nas seguintes cores: três vermelhas,
três azuis e duas verdes;
• Informe que a tampinha azul representa o átomo de hidrogênio, a vermelha o átomo de
oxigênio e a verde o átomo de carbono.
Curiosidades
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
ESPINDOLA, C.S.O. Ensinando química com tampinhas de garrafas. Brasil Escola. Disponível em: https://meuartigo.
brasilescola.uol.com.br/química/ensinando-quimica-com-tampinhas-garrafas.htm. Acesso em: 25 de junho de 2020.
227
Disco de Newton
CONTEÚDO
Luz e cores.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A cor é percebida visualmente através de um feixe de fótons sobre células especializadas
presentes na retina. É por meio da cor que conseguimos diferenciar os objetos com rigor e,
através dos diversos comprimentos de onda do espectro eletromagnético, são estabelecidas
as cores que são importantes para o discernimento de lugares e seus componentes.
OBJE T IVO
Compreender como a luz branca é constituída.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Qual a importância das cores primárias para a formação das cores secundárias?
MAT ERIAIS
4 Cartolinas; 4 Palitos ou lápis; 4 Colas; 4 caixas de lápis de cor; 4 CD ‘s.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos e solicite uma aula antes que tragam os materiais de casa.
REFERÊNCIAS
HENRIQUES, F.; GADOTTI, M.; IAMAGUTI, M. S. Democracia cromática: dispositivos e códigos de representação da
cor para portadores de daltonismo e baixa visão, In:. Congresso Brasileiro de pesquisa e desenvolvimento em design.
12. 2016, Belo Horizonte. Anais [https://www.proceedings.blucher.com.br/article-list/ped2016-277/list#articles].
São Paulo: Blucher Design Proceedings, 2016. p. 3342-3351.
MELO, V. L. M. Explicando o fenômeno das cores. Cesadufs. Disponível em: https://www.cesadufs.com.br/ORBI/
public/uploadCatalago/11323431032014Instrumentacao_para_o_Ensino_de_Fisica_IV_Aula_10.pdf. Acesso em: 02
julho 2020.
NUNES, A. C. N. X. Informação através da cor: A Construção Simbólica Psicodinâmica das Cores naConcepção do
Produto. Moda Palavra E-periódico, ano 6, n.9, jan.- jul. p. 63 – 72, 2012.
229
1. Um objeto que absorve todas as cores pode ser representado por qual
cor?
4. Por que ao usar roupa escura num dia de sol, uma pessoa sentirá mais
calor que outra vestida com roupa de cor clara?
Curiosidade
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A transmissão de imagem e som se dá por meio de ondas eletromagnéticas e de ondas
mecânicas. Ondas são perturbações regulares que se propagam, mas não transportam matéria.
As ondas apenas transportam energia. As ondas sonoras são exemplos de ondas mecânicas.
Esse tipo de onda precisa de um meio material para se propagar e, portanto, não se propaga
no vácuo (ausência de matéria). Já a luz é classificada no grupo das ondas eletromagnéticas,
aquelas que não necessitam de um meio material para propagar-se, ou seja, aquelas que
conseguem se propagar no vácuo.
OBJE T IVO
Analisar de que forma as ondas se propagam em diferentes meios.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que o relâmpago vem primeiro que o som do trovão?
MAT ERIAIS
2 Copos de plástico; Barbante; Tesoura.
PROCEDIMENT OS
• Peça aos estudantes que se organizem em duplas e que, juntos, confeccionem o material
de estudo;
• Oriente quanto ao cuidado no manuseio de tesouras ou de objetos pontiagudos durante a
montagem do equipamento.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
REINKE, C. Tipos de ondas. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2174/tipos-de-
-ondas. Acesso em: 12 junho. 2020.
232
Curiosidades
Quiz da radiação
CONTEÚDO
As radiações eletromagnéticas.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A radiação é uma energia que se propaga através de uma fonte emitida por algum recurso,
podendo ser classificada como energia em trânsito. A radiação está presente na produção de
energia elétrica por usinas nucleares ou em aplicações médicas, bem como em outros usos
de tecnologia nuclear (na indústria, na agricultura, na construção). Os tipos de radiação se
classificam em: ionizante, sendo aquela que tem energia suficiente para liberar elétrons de um
átomo, tornando o átomo carregado; não ionizante, não tem energia suficiente para liberar os
elétrons, por exemplo, as ondas de rádio, luz visível, ou radiação ultravioleta.
OBJE T IVO
Analisar de que forma as ondas se propagam em diferentes meios.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Quais os efeitos da radiação para nossa vida?
MAT ERIAIS
Quadro branco; Pincel para quadro; Apagador; Dado; Folhas de papel cartão nas cores laranja,
verde e vermelho.
PROCEDIMENT OS
• Produza antes da atividade um dado com seis faces: duas faces na cor laranja, indicando
perguntas fáceis, duas faces na cor verde, indicando perguntas moderadas e duas faces na
cor vermelha indicando perguntas difíceis;
• Anote as perguntas em um papel cartão com as respectivas cores de seu nível de dificuldade.
• Coloque as cartas viradas sobre uma mesa;
• Divida a turma em dois grupos;
• Anote no quadro a quantidade de pontos marcados por cada equipe.
235
REGRAS DO JOGO
SUGESTÕES DE
PERGUNTAS DE
APOIO
REFERÊNCIAS
BENEDETTI FILHO, E. et al. Palavras cruzadas como recurso didático no ensino de teoria atômica. Rev. Química
nova na escola, v. 31, n. 2, 2009.
RADIAÇÃO: efeitos e fontes. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Aben. Disponível em: http://
www.aben.com.br/Arquivos/544/544.pdf. Acesso em: 02 julho 2020.
REINKE. C. Plano de aula - Espectro Eletromagnético. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/pla-
no-de-aula/2822/espectro-eletromagnetico. Acesso em: 02 julho 2020.
OKUNO, E. Efeitos biológicos das radiações ionizantes: acidente radiológico de Goiânia. Estudos avançados, São
Paulo, v.27, n.77, p.185-200, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142013000100014.
237
Curiosidades
Vied a e
E v o lu ç ã o
239
alterar fotos
Engenharia da célula
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Os gametas são as células sexuais que promovem a reprodução sexuada dos seres vivos. Os
espermatozóides, gametas masculinos, e os óvulos, gametas femininos. Essas células são
haplóides, pois apresentam apenas um conjunto cromossômico (n=23). Todas as outras
células do corpo são diplóides, pois possuem dois conjuntos cromossômicos (2n=46), um
vindo da mãe e outro do pai. Quando acontece a fertilização, ocorre a formação de uma célula
diplóide, chamada zigoto. Esta contém o material genético dos pais, por isso o novo ser que
será formado herda as características de seus genitores.
OBJE T IVO
Compreender as etapas da divisão celular.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que as características dos pais são passadas para os filhos?
MAT ERIAIS
Cartolina ou papelão; Tampas redondas; Massa de modelar; Caneta hidrocor; Cola.
PROCEDIMENT OS
• Uma aula antes peça aos estudantes que formem grupos com três componentes. Cada grupo
deverá levar para a aula os materiais sugeridos e outros que possam utilizar na construção do
modelo didático;
• Sorteie quais grupos deverão representar a meiose ou a mitose;
• Na primeira aula os grupos deverão confeccionar seus modelos didáticos (sugestões de
desenhos podem ser encontrados na página seguinte) e apresentá-los na segunda aula.
AULA 1: Utilizem os materiais e produzam um modelo didático sobre o seu tema e escreva.
AULA 2: Apresentem o modelo didático para a turma.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, [s.d].
SOUZA, R. A. Sugestões de práticas a serem desenvolvidas para o ensino de ciências naturais e biologia. FEF-Funda-
ção Educacional de Fernandópolis. Disponível em: http://www.fef.br/upload_arquivos/ geral/arq_5aba3c3cbd47f.
pdf. Acesso em: 02 de julho de 2020.
241
SUGESTÕES
DE DESENHOS
PARA MODELOS
DIDÁTICOS
242
Curiosidades
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Os mecanismos básicos da herança genética foram inicialmente estudados pelo monge Gregor
Mendel, conhecido como o pai da Genética. Nas suas pesquisas, utilizou ervilhas para realizar
seus experimentos, cruzando-as. Ele criou duas leis: a Lei da segregação (Primeira Lei de
Mendel) e a Lei da segregação independente (Segunda Lei de Mendel). Os trabalhos de Mendel
levaram à conclusão de que a hereditariedade está relacionada a “unidades” denominadas de
genes, que são fornecidas por ambos os pais a cada um de seus descendentes.
OBJE T IVO
Identificar os mecanismos envolvidos na transmissão das características hereditárias.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que os filhos não recebem todas as características genéticas de seus pais?
MAT ERIAIS
Detergente incolor; Sal de cozinha; Álcool; 2 copos transparentes; Água; Palito de churrasco;
Recipientes (de preferência de vidro); Corante em gotas (opcional); Colher; Cronômetro do
celular; Saliva.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos com antecedência e avise sobre a responsabilidade de
cada um pela organização de seus materiais.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L; CANTO, L. C. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 7º ano. 6º ed. São Paulo: Moderna, 2018.
LOUREDO, P. Lei de Mendel. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/lei-mendel.htm.
Acesso em: 15 de outubro de 2020.
NUNES, T. Experiência da extração de DNA humano. Ponto Biologia. Disponível em: https://pontobiologia.com.br/
experiencia-extracao-dna-humano/. Acesso em: 20 de maio de 2020.
246
Curiosidades
• A fenilcetonúria deve-se a um alelo recessivo (de um gene localizado no cromossomo
12) e manifesta-se, portanto, nos indivíduos homozigóticos recessivos. Essa doença
é caracterizada pela incapacidade de processar a fenilalanina, um constituinte do
adoçante artificial aspartame e das proteínas de certos alimentos.
• Cada uma das células de um ser humano contém cerca de 30 mil genes herdados
dos pais.
247
Tabuleiro evolucionista
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Lamarck e Darwin propuseram que as espécies sofreriam mudanças no decorrer do tempo e a
partir dessas transformações surgiria uma nova espécie. Lamarck defendia o pensamento de
que as transformações presentes nas espécies seriam provocadas pelo ambiente. Enquanto
Darwin acreditava que elas eram selecionadas de forma natural pelo ambiente de modo que
a espécie que se adaptasse melhor sobreviveria.
OBJE T IVO
Compreender as ideias evolucionistas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que a intolerância à lactose pode estar relacionada com as teorias de Darwin e Lamarck?
MAT ERIAIS
1 Cartaz com o tabuleiro desenhado; 1 Dado; 2 Pinos coloridos; 15 Cartas simples; 10 Cartas
prêmio.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em dois grupos;
• Para iniciar o percurso pelo tabuleiro as equipes deverão tirar impar ou par e o ganhador
lançar o dado;
• O número obtido nos lançamentos do dado indicará a quantidade de casas a serem
percorridas;
• É proibido repetir os integrantes ao longo das rodadas;
• O tabuleiro possui 25 casas, sendo 10 prêmios e 15 simples (segue um modelo na página
seguinte);
• O símbolo de interrogação presente em algumas casas representa as cartas prêmios.
• Caso o participante acerte a pergunta prêmio deverá avançar três casas no tabuleiro, se ele
errar deverá voltar uma casa;
• Nas casas consideradas simples, o participante responderá conforme o nível da questão e
se responder corretamente irá para o novo lugar indicado pelo dado. Se errar, voltará para a
casa onde estava;
• Ganha o jogo a equipe que primeiro chegar no destino final ou a que estiver mais próxima da
chegada, caso acabe o tempo da aula.
249
Curiosidades
SUGESTÃO DE
DESENHO DE
TABULEIRO
251
SUGESTÕES DE
PERGUNTAS PARA
TABULEIRO
REFERÊNCIAS
AZULAY, R D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.664, 2006.
BARBOSA, E. F. et al. Uma proposta lúdica para o ensino da teoria da evolução dos seres vivos. In:. Congresso Norte
Nordeste de Pesquisa e Inovação, 7., 2012, Palmas. Anais [Ciência, tecnologia e inovação: ações sustentáveis para
o desenvolvimento regional]. Disponível em: https://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view-
File/4034/2748. Acesso em: 20 de junho de 2020.
BOARO, A. M. H. Religião e ciência: uma abordagem sobre o conteúdo da evolução biológica no ensino fundamental.
In: PARANÁ. Secretaria da Educação. Os desafios da escola pública Paranaense na perspectiva do professor PDE,
Produções didáticos- pedagógica, v.2, Pato Bragado. Dia a Dia Educação. Disponível em: http://www.diaadiaedu-
cacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_cien_unioeste_adrianemariah-
anzenboaro.pdf. Acesso em: 18 de junho de 2020.
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
El-HANI, C. N.; MEYER, D. A evolução da teoria darwiniana. ComCiência [online]. Campinas, n.107, 2009. Disponível
em: http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n107/a11n107.pdf. Acesso em: 10 de agosto de 2020.
FEEMAN, S.; HERRON, J.C. Evolutionary Analysis. 4 ed. Pearson Education, p.834, Inc. 2007.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER F. Biologia Hoje. Genética, Evolução, Ecologia, v. 3. 2 ed. São Paulo, 2013.
USBBERCO, J. et al. Companhia das Ciências - Manual do professor. 9° Ano. ed. 5, São Paulo: Saraiva. 2018..
253
Bicos de pássaros
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
O neodarwinismo está relacionado com as ideias de Darwin e considera que as mutações
gênicas e a recombinação gênica são fatores principais que resultam na evolução e geram a
variabilidade genética entre as espécies. Isto favorece uma seleção natural, gerando indivíduos
adaptados e eliminando aqueles menos adaptados às condições do meio.
OBJE T IVO
Analisar os processos de seleção natural e mutação como fenômenos da evolução biológica.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Que fatores podem contribuir para a modificação e adaptação das espécies ao longo do
tempo?
MAT ERIAIS
1 Pinça; 1 Alicate comum; 1 Alicate de unha; 1 Prendedor de roupas; 70 Grãos de milho, Feijão
e arroz (Ou outras sementes do mesmo tamanho); 20 Siriguelas (Ou umbu, cajá, etc);
Cronômetro do celular.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma em quatro grupos e solicite para que tragam os materiais com antecedência;
• Os grupos terão um representante e estes deverão dispor no momento da prática de todos
os utensílios citados;
• Cada estudante será uma ave. As ferramentas serão seu bico especializado e único;
• Organize uma bancada para cada representante com os alimentos espalhados e as
ferramentas;
• Instrua que os representantes deverão coletar o máximo de alimentos que conseguirem
usando as ferramentas que acharem necessárias;
• Na primeira fase serão os grãos de milhos, e na sequência os feijões e arrozes;
• Cronometre em cada etapa um tempo de 20 segundos;
• Conte juntamente com cada equipe a quantidade que coletaram;
• Ganha o desafio quem coletar mais alimentos;
• Opcionalmente, utilize frutas adaptando também as ferramentas de coleta se necessário;
• Ganha o jogo a equipe que primeiro chegar no destino final ou a que estiver mais próxima da
chegada, caso acabe o tempo da aula.
REFERÊNCIAS
ARRIAL, R. T. Guerra dos Bicos. MEC. Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/
mec/3597/open/file/Guerra_dos_Bicos-1.pdf?sequence=1. Acesso em: 06 de junho de 2020
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
255
Curiosidades
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
As Unidades de Conservação no Brasil são áreas que possuem significância por guardar e
manter a diversidade biológica, a fim de garantir o sustento dos ciclos ecológicos, recursos
naturais e culturais. As Unidades de Conservação são classificadas, de acordo com a Lei
nº 9.985/2000 (SNUC), em: unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável,
mediante o artigo 7º. As unidades de proteção integral visam conservar e preservar a natureza,
limitando a utilização dos seus recursos indiretamente. As unidades de uso sustentável buscam
equilibrar a conservação da natureza com o uso sustentável de frações de seus recursos de
acordo com § 2°, art. 7°da Lei mencionada.
OBJE T IVO
Compreender a importância dos parques, reservas e florestas nacionais que visam a preservação
da fauna e flora.
PROBLEMAT IZAÇÃO
O que aconteceria se não houvesse locais de preservação da fauna e flora?
MAT ERIAIS
Fita adesiva; Imagens impressas; Aparelho com acesso à internet; Cronômetro do celular ou
relógio.
PROCEDIMENT OS
AULA 1
• Divida a turma em quatro grupos;
• Sorteie a ordem de apresentação de cada equipe com base nas seguintes unidades de
conservação:
Parque Nacional Serra da Capivara-PI; Área de Proteção Ambiental de Tamóios-RJ; Monumento
Natural da Cachoeira do Ferro Doido-BA e Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins-TO;
• Solicite que os alunos pesquisem usando um aparelho com acesso à internet as seguintes
informações referentes a unidade de conservação do seu grupo:
• A região onde ela fica localizada; há quanto tempo existe essa unidade; as leis que falam
sobre a preservação das unidades de conservação; espécies de animais e plantas que vivem
naquele ambiente; a importância daquele lugar para a sociedade e a economia;
a forma que os funcionários trabalham para manutenção daquele ambiente e qual a importância
dele para o turismo da região;
• Peça aos alunos que levem imagens coloridas grandes impressas das Unidades de Conservação
que eles pesquisarão;
• Oriente aos estudantes para apresentarem na próxima aula.
258
AULA 2
• Avise dois grupos para montarem o cenário de sua apresentação espalhando as imagens
pelas paredes da sala, colando as figuras com fita adesiva;
• Cada grupo terá um tempo de 20 minutos para se apresentar;
• Cronometre o tempo das apresentações;
• Um grupo por vez fará sua apresentação, simulando uma visita naqueles lugares;
• Os estudantes que farão a apresentação simularão ser os guias turísticos e o restante da
turma serão os turistas.
AULA 3
• Peça para os grupos restantes fazerem suas apresentações seguindo as mesmas orientações
da aula anterior.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei n.º 9.985,
de 18 de julho de 2000. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. 2006.
COZZOLINO, L.F.F. et al. Unidades de Conservação e Desenvolvimento Local: as APAs do Rio de Janeiro e seus pro-
cessos de governança local. Anais [I Congresso Acadêmico sobre Meio Ambiente do Rio de Janeiro (CADMARJ)].
Administração para um desenvolvimento sustentável. 2004, p.1-10.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Áreas Protegidas. Brasília, DF: Ministério do Meio
Ambiente. 2007. 114 p.
NASH, R. Wilderness and the American mind. Yale University Press: London, p.440, 1982.
PÁDUA, M. T. J. Sistema Brasileiro de Unidades de Conservação: de onde viemos e para onde vamos? In: Congresso
Brasileiro de Unidades de Conservação, 1, 1997, Curitiba: IAP; Unilivre; Rede Nacional Pró Unidades de Conservação,
1997.
MANETTA, B. A. R. et al. Unidades de Conservação. Engenharias Online, v. 1, n. 2, p. 1-10, 2015.
259
Curiosidades
Oficina de produção
de lixeiras
CONTEÚDO
Estratégias de conservação.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
As atividades humanas causam interferências e impactos nos ambientes em que outros seres
vivos habitam. Isso se deve ao intenso desenvolvimento econômico que tem levado o ser
humano a utilizar mais recursos do que a natureza é capaz de repor. Resultando em um planeta
com vários problemas ambientais, como por exemplo, a produção exacerbada de lixos jogados
nas ruas, rios e mares, ameaçando a vida dos animais, plantas e dos próprios seres humanos.
OBJE T IVO
Compreender a importância de conservar e preservar a biodiversidade.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Como o lixo prejudica os solos e os ambientes aquáticos?
MAT ERIAIS
Balde de tinta ou de margarina ou galão de água que sejam grandes e estejam vazios; Tecidos ou
TNT; Cola quente; Pistola de cola quente; Pincel de pelo; Tesoura; Tinta guache; Cola de isopor.
PROCEDIMENT OS
• Forme quatro grupos para a confecção das lixeiras e solicite os materiais com antecedência.
Curiosidades
• Os quintais produtivos do Piauí e do Ceará utilizam a
compostagem de restos de alimentos e outros materiais
orgânicos que servem de adubo para as plantações.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
CIENTISTAS brasileiras desenvolvem embalagens biodegradáveis ativas e inteligentes. Jornal USP. Disponível em:
https://jornal.usp.br/ciencias/cienciasambientais/cientistas-brasileir
263
T e r r a e
Univ e r s o
264
O sistema solar
em escala
CONTEÚDO
Sistema solar.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
O Sistema Solar é a região do espaço sob a gravitação do Sol que brilha de forma estável há
cerca de 5 bilhões de anos. Esse Sistema Planetário é composto por oito planetas reconhecidos
(Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), planetas anões, vários
satélites naturais (Luas), e inúmeros corpos menores, como asteroides e cometas, além do Sol.
OBJE T IVO
Compreender a distância entre os planetas do sistema solar.
PROBLEMAT IZAÇÃO
O que faz da Terra o único planeta a ser habitável?
MAT ERIAIS
Tnt cor preta; Cola; Caneta hidrocor; Desenhos e nomes dos planetas impressos; Fita métrica;
Tesoura; Folhas de papel A4.
PROCEDIMENT OS
• Divida a turma uma aula antes em cinco grupos;
• Cada grupo deve dispor dos materiais e utilizá-los para construir sua escala do sistema solar;
• Peça que cada equipe fale de forma resumida sobre a composição e estrutura de cada astro
para toda a turma. Essas informações podem ser baseadas no próprio livro didático dos alunos
ou outro material opcional.
REFERÊNCIAS
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
CIENTISTAS brasileiras desenvolvem embalagens biodegradáveis ativas e inteligentes. Jornal USP. Disponível em:
https://jornal.usp.br/ciencias/cienciasambientais/cientistas-brasileir
267
Curiosidades
• A massa estelar do Sol é centenas de milhares de vezes maior
que a Terra, aproximadamente um milhão de planetas Terra
caberiam dentro do Sol.
Astronomia indigena
CONTEÚDO
Etnoastronomia.
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
O céu é interpretado de diferentes formas a partir de crenças, conhecimentos e valores. Desse
modo, os indígenas brasileiros desenvolveram sua Astronomia particular, distinta dos modelos
ocidentais. Assim, calculavam o tempo, determinavam atividades básicas, como coleta, caça,
pesca, além de perceberem no céu seus mitos, rituais e relações com a natureza.
OBJE T IVO
Compreender como a astronomia influencia no modo de vida das civilizações antigas.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma os povos da antiguidade conseguiam relacionar suas vivências com a leitura do
céu sem estudo científico?
MAT ERIAIS
Papel Carmim preto; Lantejoulas; Cola isopor; Cola glitter; Barbantes prateados; Imagens
impressas das constelações; Livro didático.
PROCEDIMENT OS
• Divida os grupos uma aula antes e peça que eles tragam os materiais;
• Imprima as imagens que está na página subsequente a esta;
• Distribua para os grupos os resumos e peça que leiam entre si o texto sobre “Mato Grosso do
Sul” (AFONSO; SILVA, 2012) que está na página subsequente a esta;
• Enfatize o respeito aos conhecimentos de outras culturas e também a importância das
estrelas para orientar diversas atividades no dia-a-dia dos índios;
• Peça que os discentes baseados no texto que receberam expliquem a visão indígena sobre o
céu;
• As constelações que serão adotadas nessa atividade serão: Anta do Norte, Ema, Cervo e
Homem Velho;
• Distribua para os grupos as imagens impressas;
• Oriente os estudantes que cada grupo ficará responsável pela confecção de um cartaz
mostrando a constelação indígena que receberam usando os materiais que estarão a sua
disposição;
• Peça para que os grupos apresentem suas obras de arte para a turma e explique a visão
indígena sobre o cosmo representado (os estudantes podem utilizar o livro didático ou outro
material de suporte de preferência do professor para pesquisarem);
• Caso queira ampliar a apresentação para fora da sala de aula, poderá desafiar aos estudantes
a fazerem uma exposição de seus cartazes no pátio da escola durante o intervalo, servindo
como um recreio interativo e nesse momento estarão compartilhando seus conhecimentos
para outros alunos.
270
Curiosidades
• Ao ritual da puberdade realizado pela tribo Ticuna está ligado
à fecundidade das mulheres e à produtividade da terra. Nesse
ritual, utilizam-se diversos vegetais, já que se acredita que são
capazes de transmitir uma energia essencial para a subsistência
desse povo.
Resumo direto do texto de Mato Grosso do Sul (AFONSO; SILVA, 2012) Desde os
tempos mais antigos, os indígenas que habitavam o Brasil olhavam para o céu e ficavam
maravilhados. Eles perceberam que os fenômenos celestes estavam relacionados com
os da Terra, em uma harmoniosa sincronicidade. Esse conhecimento tradicional do
céu envolvia as observações dos movimentos dos corpos celestes, principalmente do
Sol e da Lua, a sequência das estações do ano e o comportamento das plantas e dos
animais. A visibilidade de certas estrelas e constelações marcava épocas significativas
do ano. Até a conduta correta da vida humana estava ligada ao contexto sazonal dos
fenômenos naturais. Juntas, estrelas e espécies animal e vegetal informavam ao homem
sobre a ordem e a unidade do Cosmos, fornecendo uma bela visão do mundo, suficiente
para a sobrevivência em grupos.
Com astronomia própria, os índios brasileiros definiam o tempo de plantio e de
colheita, a contagem de dias, meses e anos, a duração das marés, a chegada das
chuvas. Desenhavam no céu seus mitos e seus códigos morais, fazendo do firmamento
esteio de seu cotidiano. Há registros escritos sobre sua ligação com os astros desde a
chegada dos europeus ao Brasil, mas é possível que se utilizassem desse conhecimento
desde que deixaram de ser nômades. A Etnoastronomia investiga o conhecimento
astronômico de grupos étnicos ou culturais contemporâneos que, em geral, não utilizam
a astronomia ocidental (oficial), como é o caso dos povos indígenas que habitam o
Brasil.
272
REFERÊNCIAS
AFONSO, G.B.; SILVA, P.S. O céu dos índios de Dourados Mato Grosso do Sul. Dourados: UEMS. 2012.
FAULHABER, P. As estrelas eram terrenas: antropologia do clima, da iconografia e das constelações Ticuna. Revista
de Antropologia, São Paulo, USP, v. 47, n. 2. p. 379- 426, 2004.
TOBIAS, S. A. P. Astronomia: o lúdico como forma de desvendar os segredos do sistema solar e do universo no ensino
de ciências. Orientadora: Oscar Kenji Nihei. Cadernos PDE, v.2, Foz do Iguaçu. Dia a Dia Educação. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2013/2013_unioeste_
cien_pdp_silvana_aparecida_ponciano.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2020.
273
Morando em
outro planeta
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
Estudos realizados ao longo dos anos afirmam que a Terra é o único planeta do Sistema Solar
que apresenta vida. O desenvolvimento da vida em nosso Planeta é possível devido a uma
série de condições, como a presença de água em estado líquido, pois sem ela a vida não seria
possível. A distância da Terra em relação ao Sol também é fundamental para o fornecimento
de energia luminosa e temperaturas ideais aos seres vivos. E também o campo magnético
contribui na proteção da superfície e da biosfera da Terra.
OBJE T IVO
Identificar os elementos necessários para que haja vida fora da Terra.
PROBLEMAT IZAÇÃO
Por que Marte é tão estudado e apontado como uma possível casa para os seres humanos?
MAT ERIAIS
Projetor de multimídia; Notebook; 4 folhas de cartolinas; Lápis de cores; Canetas; Livro didático.
PROCEDIMENT OS
• Apresente o filme “a vida em Marte” para a turma nas duas primeiras aulas;
• Divida a turma em quatro grupos;
• Oriente os estudantes como deve ser feito um mapa mental;
• Escreva os quatro fatores no quadro (Temperatura, Gravidade, Atmosfera, Pressão
atmosférica);
• Distribua os textos que estão na folha em anexo para cada grupo;
• Peça que os estudantes desenhem ou escrevam algo que represente o seu tema no centro da
cartolina e a partir disso elaborem um mapa mental contendo os fatores que estão relacionados
a ele;
• Solicite a apresentação de todos os mapas mentais pelos grupos.
275
Curiosidades
• Desde 1992 até setembro de 2011, 683 planetas extrassolares
já foram descobertos.
ATMOSFERA
A atmosfera protege o planeta Terra e os seres vivos que a compõe. Ela é
composta por regiões onde os gases como o dióxido de carbono (CO2) e oxigênio
(O2) ficam armazenados. Este são derivados do processo de fotossíntese
realizado pelas plantas terrestres, algas e produtos nitrogenados produzidos
pelas bactérias e plantas, através do Nitrogênio (N2) presente na atmosfera.
A atmosfera tem como função manter a vida na Terra com capacidade de
absorver grande parte da radiação solar para que as temperaturas não cheguem
ao extremo, como ocorrem em outros planetas que não possuem atmosfera.
GRAVIDADE
A gravidade pode ser definida como a força de atração física entre os corpos, que varia de
acordo com a massa. Essa força está constantemente presente no nosso cotidiano e é o
que mantém todos os corpos atraídos no centro da Terra. A gravidade está relacionada
com a aceleração, sendo denominada de aceleração da gravidade que corresponde
a intensidade da força gravitacional exercida sobre os objetos e varia sutilmente em
cada ponto da Terra de acordo com o relevo e a densidade das rochas do interior.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
O físico Italiano, João Evangelista Torricelli, em 1643 comprovou a pressão atmosférica
com uso do mercúrio no barômetro. A pressão atmosférica é o peso do ar exercido
sobre a superfície terrestre, onde ela se modifica em determinadas altitudes. Como em
um mergulho profundo no mar a pressão atmosférica pode aumentar e causar dores
no ouvido, assim como, ao escalar montanhas, essa pressão pode diminuir provocando
dor de cabeça. Esses são exemplos que mostram que estamos cercados de gases que
muitas vezes são imperceptíveis.
TEMPERATURA
O planeta Terra possui uma temperatura ideal que permite a manutenção de vida.
Isso é possível devido ao efeito estufa, que é um fenômeno natural, permitindo que a
temperatura média da Terra seja de 15ºC em vez de -18ºC. Em circunstâncias normais
o efeito estufa beneficia o planeta Terra, porém, com a emissão de gases poluentes
na atmosfera, principalmente de CO2 e o desmatamento de florestas, esse efeito
277
REFERÊNCIAS
A TEMPERATURA da Terra e o efeito estufa. Biologia total. Disponível em: https://blog.biologiatotal.com.br/a-tem-
peratura-da-terra-e-o-efeito-estufa/. Acesso em: 01 de agosto de 2021.
CHICONATO, D. A. Plano de aula - Além da água: fatores essenciais à vida. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/1920/alem-da-agua-fatores-essenciais-a-vida. Acesso em 25 de junho de 2020.
GALANTE, D.; et al. (org.). Astrobiologia: uma Ciência Emergente. Ed. Tikinet, São Paulo. IAG USP. Disponível em:
https://www.iag.usp.br/astronomia/sites/default/files/astrobiologia.pdf. Acesso em: 23 de março de 2021.
MARQUES, G. C. Mecânica dos fluidos: pressão atmosférica. Instituto de Física da USP. Disponível em: https://
efisica2.if.usp.br/mod/resource/view.php?id=3075. Acesso em: 01 de agosto de 2021.
MÜLLER, A. M.; SARAIVA, M. F. O.; FILHO, K. S. O. Aula 4 - Vida Fora da Terra. Lief. Disponível em: https://lief.if.ufrgs.
br/pub/cref/n29_Muller/aula2/aula2d.pdf. Acesso em: 02 de julho de 2020.
MOZETO, A. A. Química atmosférica: a química sobre nossas cabeças. Cadernos Temáticos de Química. Nova na
Escola. Edição especial, 2001.
PAOLO, F.S.; MOLINA, E.C. Integrated marine gravity field in the Brazilian coast from altimeter-derived sea surface
gradient and shipborne gravity. Journal of Geodynamics. v. 50, p. 347-54, 2010.
278
Estrela em evolução
CONTEÚDO
TEMPO SUGERIDO
INT RODUÇÃO
A cada 11 anos aproximadamente o Sol passa pelo término de um ciclo e inicia um novo. Essa
atividade é de extrema importância para a atividade desta estrela que possui funções vitais
para a manutenção de vida na terra. Os fenômenos de atividade solar influenciam no ambiente
terrestre, na geração de carbono -14 e nas interações de rádio. A definição de ciclo solar,
conhecido como o ciclo das manchas, é determinado pelas alterações da quantidade de
manchas na superfície do Sol de acordo com o tempo. No entanto, a compreensão sobre o ciclo
estrelar, não se limita apenas ao estudo de manchas, expande-se a outros tipos de fenômenos.
OBJE T IVO
Compreender de que forma ocorre a dinâmica do ciclo solar.
PROBLEMAT IZAÇÃO
De que forma o ciclo solar pode influenciar na temperatura do nosso planeta?
MAT ERIAIS
Papel; Lápis; Borracha; Livro didático.
PROCEDIMENT OS
• Organize a turma em quatro grupos;
• Divida para cada grupo os estágios do ciclo de vida de uma estrela com massa semelhante
ao do sol;
• Peça que cada grupo ilustre seu estágio, descreva o que ocorre nele e qual a consequência
desse fenômeno para a vida na Terra (os estudantes poderão utilizar o livro didático ou outras
fontes de pesquisa);
• Todos os grupos devem colar no quadro seu desenho e explicar para a turma a sua etapa de
forma que a classe possa visualizar o ciclo completo no final da exposição;
• A ordem de apresentação será de acordo com a sequência correta do ciclo: Fusão nuclear do
hidrogênio, Gigante Vermelha, Nebulosa planetária e Anã branca.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, O. M. A. C. O ciclo solar. Orientador: João Lima. 2000. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ensino da
Astronomia) – Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Portugal. Repositório Aberto. Disponível em:
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/10010/3/3225_TM_01_P. pdf. Acesso em 21 de agosto de 2020.
CANTO, E. L.; CANTO, L.C. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, 9º Ano. 6. ed. São Paulo: Moderna. 2018.
Reflexão/Aprendizados com a prática
2. Por que não vemos as etapas do ciclo solar, assim como vemos as fases
da lua?
Curiosidades
• Estrelas com a massa maior que a do Sol possuem destinos
diferentes, podendo se transformar em uma supernova, estrela
de nêutrons e buraco negro.
ORGANIZADORES
AUTORES
APOIO:
Fabrícia Lopes
86 99905.2473