Aula 1

Filosofia na Ciência:
Uma das indagações feitas na vídeo aula foi o “conhecer para quê? ”,
relacionado ao porquê que o homem queria saber mais sobre a natureza, algo
simples de responder, já que a humanidade busca diariamente a evolução e o
poder, já que quanto mais é conhecido a respeito da natureza, mais poderoso o
homem fica, pois caso a humanidade não domine a natureza, a natureza iria os
dominar, a exemplo disso, existe a previsão do tempo, onde sabemos quais
serão as épocas de chuva, de seca, para assim haver uma melhor preparação
para tais épocas.

Método;
O método utilizado pela ciência é a observação ou método indutivo que foi
dado origem por Aristóteles, que é um método formado por algumas perguntas
após isso, há vem os experimentos, a análise dos mesmos e por fim uma
conclusão daquilo tudo, assim, se comprovado as análises iniciais, irá virar leis
e teorias científicas.

Transitoriedade das Teorias Científicas;

As leis científicas não são imutáveis, já que por sua vez, com o avanço da
própria ciência, essas teorias podem ser quebradas. A exemplo disso temos o
criacionismo, que foi por muitos séculos, no mundo ocidental a única
explicação para a criação do mundo, mas Charles Darwin a quebrou com a
teoria da evolução, onde houve a forte comparação de que o homem é
descendente dos símios, ou macacos.

Filósofos na ciência;
Aristóteles por mais que tenha sido discípulo de Platão por mais de 20 anos,
discordou dele e disse que não era necessário ir até o mundo inteligível para
entender as coisas do mundo, mas sim, que tudo que precisava para essa
descoberta estava aqui e através da observação poderia haver a descoberta, e
assim elaborou a teoria das quatro causas.
Aula 2
Filosofia na Ciência (continuação):
Teoria das quatro causas;
Como dito na aula 1, essa teoria foi formulada por Aristóteles para descobrir a
essência das coisas, ou seja, sua finalidade, e partir dessa necessidade
nasceu a teoria das quatro causas, que são a material, formal, eficiente e a
causa final, exceto as coisas naturais, como a natureza, o ser humano pois
ambos partem de uma crença, ou seja, não temos uma certeza absoluta. Então
com isso Aristóteles provou que não é necessário ir no mundo inteligível para
saber a finalidade das coisas do mundo, os materiais.

Período Medieval;
Essa foi a época onde a Igreja dominava as pessoas, assim tendo muita
influência da mesma na ciência, onde não poderia discordar das verdades da
igreja, a exemplo disso temo Galileu, que descordou da igreja de que a terra
era o centro do universo, e assim acabou sendo condenado a morte, mas no
final da idade média ocorre o iluminismo, onde o homem se desconecta da
igreja e começa a utilizar a razão, onde há a revolução da ciência onde o
homem vai desbravar o mundo em busca das respostas para suas perguntas.

Revolução Científica no Período Moderno;

Nessa época que houve o surgimento do iluminismo, o mesmo livrou o homem
das crenças religiosas e os possibilitou a pensar pela razão. No período
moderno foi desenvolvido o nosso atual modelo de ciência que é a racional,
onde as teorias são comprovadas através de experimentos.

Enfoque Quantitativo e Operativo;

No enfoque quantitativo há o abandono da matafísica, onde era refletido a
essência do ser e adotado a matematização, onde as explicações dos
fenômenos era através de equações, teorias e fórmulas que é próprio método
científico utilizado pela ciência atualmente. No enfoque operativo há o
abandono da contemplação das ideias e reflexão, com maior interesse no
conhecimento de poder operar, e assim interver na natureza e dominá-la afim
de extrair seus recursos, e assim ocorrendo o desenvolvimento das ciências
existentes até hoje, que são as ciências naturais e biológicas e as ciências
humanas, onde temos a sociologia.
Aula 3
Karl Popper:
Método Hipotético Dedutivo;
Popper fazia críticas ao método indutivo, por que era um método conjectural já
que os eventos poderiam acontecer durante várias situações e condições
diferentes e assim a conclusão nunca seria absoluta. Popper de baseava pela
teoria de David Hume. Hume disse que uma pessoa que só viu cisnes brancos,
não podria afirmar que só existem cisnes brancos, já que a partir do momento
que ele ver um cisne de outra cor, a afirmação será invalidada. A partir disso,
Karl Popper criou a teoria Hipotético Dedutivo, que sugere o pensamento das
ideias antes da observação para a criação das mesmas e só depois deve-se
observar para obter a confirmação se faz sentido ou não. Para Popper a
pesquisa é composta por três processos, o pensamento a respeito de uma
problema, as conjecturas e o falseamento.

Validade e Verificabilidade das Hipóteses;

Existem hipóteses totalmente confiáveis? Karl Popper defendia que era
impossível verificar uma teoria para chegar ao ponto de dizer que ela seria
100% confiável e verdadeira.

Algumas das ideias fortes de Popper;

Primeira: Ele afirma o primado da teoria sobre a observação.
Segunda: Popper rejeita a indução por não haver justificação lógica para as
inferências indutivas (é o chamado problema da indução: como justificar
logicamente a conclusão dos enunciados universais).
Terceira: A teoria que defende opõe se a lógica indutiva e poderia chamar-se
teoria da refutação.
Quarta: Momentos do método cientifico:
a. formulação da hipótese.
b. dedução de consequências da hipótese.
c. confronto das consequências com a experiência.

Teoria da Falsificabilidade;
Finalidade da prova: verificar se as consequências da teoria responder às
exigências da prática. Se respondem positivamente, a teoria é provisoriamente
aceite (porque não foi possível refutá-la é a falsificabilidade). Se respondem
negativamente, a teoria é rejeitada.
Corroboração;
Quando a teoria resiste às provas e não foi suplantada por outras diz-se que foi
corroborada.

Resumo:
Popper rejeita totalmente a teoria da indução.