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01/11/2021 20:59 Trânsito e Meio ambiente - Veículos Automotores e o Meio Ambiente - DETRAN-PR - Educação para o Trânsito

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Trânsito e Meio ambiente - Veículos Automotores e o Meio Ambiente


Problemas causados pela relação inconsequente entre veículos automotores e o meio ambiente

Poluição atmosférica, das águas, do solo, visual, sonora.


Superaquecimento do planeta e todos os comprometimentos que isto desencadeia.
Buraco na camada de ozônio e todos os comprometimentos que isto desencadeia.
Chuva ácida e todos os comprometimentos que isto desencadeia.
Inversão térmica.
Contaminação da água potável e todos os comprometimentos que isto desencadeia.
Contaminação das águas dos mares e oceanos.
Morte de plânctons, fitoplântons, animais e vegetais marinhos.
Desertificação devido a extração de matéria prima para a fabricação dos veículos.
Erosão, resultante do mau planejamento das estradas.
Agressões contra o meio ambiente, resultante dos acidentes com o transporte de produtos tóxicos poluentes.
Incêndios devastadores, causados pelo uso inadequado de lugares de descanso às beiras das rodovias, ou cigarro jogado pela janela do veículo.
Enchentes nas cidades, provocadas por descarte e acúmulo de lixo, entupindo bueiros, rios, lagos.
Mortes de animais silvestres, provocados pelo excesso de velocidade e descaso com as regras de circulação e à sinalização.

Veículos automotores poluem

Em movimento:

A queima de combustível para a impulsão, libera gases e partículas.


Freadas bruscas e 'cantar' os pneus, solta dos pneus e freios o amianto, altamente cancerígeno, força e desgasta o motor, desperdiçando combustível.
As peças do veículo quando trabalham, entram em conexão umas com as outras resultando em seu desgaste, eliminando partículas metálicas para o solo a água.

Parados:

Evaporação do óleo do cárter e do combustível.


Combustível que escorre durante o abastecimento, ou vaza do tanque por algum defeito.
Evaporação dos outros lubrificantes.

Desregulados:

Emissão de fumaça e fuligem do escapamento.


Queima excessiva de combustível e lubrificantes.
Evaporação de combustível por desgaste de juntas e outras peças.
Eliminação das partículas pesadas que se desprendem, durante a conexão de uma peça com outra.
Peças desgastadas.

Combustível adulterado:

Entupimento da bomba de gasolina.


Corrosão pelo solvente das peças que compõem a injeção eletrônica.
Comprometimento do motor, por acúmulo de resíduos nos cilindros, atingindo também a bomba de óleo.

Na manutenção:

Muitos tipos de fluídos tóxicos são utilizados nos veículos: óleos de motor, freios, transmissão, água de bateria, etc.
A substituição e descarte dos fluídos devem seguir normas para não agredirem a natureza.

Grandes Poluentes

Materiais particulados pesados: fuligem que sai dos escapamentos, desgaste dos pneus, todas as peças metálicas e plásticas, carrocerias, vidro, lubrificantes, óleos dos
veículos automotores.

Fumaça preta: a combustão incompleta do combustível, principalmente nos veículos a diesel provoca a fumaça preta, que concentram gases tóxicos, compostos de
chumbo, dióxido de enxofre, hidrocarbonetos, aldeídos e outros.

Monóxido de carbono: gás incolor e inodoro, ao ser aspirado a pessoa e os animais não percebem que estão se intoxicando, causa a morte.

Dióxido de carbono (CO2): absorve os raios infravermelhos do sol, acarretando aumento de temperatura sobre a superfície terrestre. Provoca o derretimento de gelo nas
calotas polares.

Gás carbônico (CO): resultante da queima dos combustíveis fósseis, minerais e dos derivados de vegetais.

O gás carbônico, chumbo e enxofre são altamente tóxicos e venenosos para a vida.

Economizando combustível e preservando o meio ambiente

Trocar a marcha na rotação correta.


Evitar reduções constantes de marcha, acelerações e freadas bruscas.
Evitar paradas prolongadas com o motor em funcionamento.
Manter a velocidade constante, tirando o pé do acelerador quando o veículo estiver parado, ao fechar o semáforo ou o trânsito parar a frente.
Tirar o pé da embreagem, ela somente é usada para a troca de marchas.
Não manter a mão apoiada no câmbio.
Não acelerar o motor com o veículo parado.
Não arrancar bruscamente, fazendo os pneus patinarem.
Não deixar o veículo funcionando em garagens ou ambientes fechados.
Fazer revisão e manutenção periódica do veículo.
Observar a vida útil dos componentes de controle de poluição do veículo.
Preservar o veículo regulado.

Cuidados na substituição de fluídos

A manipulação de fluídos sem conhecimento pode trazer riscos para a saúde e danos para meio ambiente. Isto deve ser feito em oficinas especializadas.

Regras Básicas para a colocação e substituição de fluídos

Bateria: evitar o contato com a pele e olhos, não se aproximar da bateria com cigarros acesos, chamas ou possíveis fontes de faíscas, pois os gases são explosivos. Deve-
se procurar estabelecimento autorizado.

Óleo do motor - reabastecimento para nível baixo: remover a tampa do bocal de enchimento do reservatório de óleo. Verificar o nível com a vareta de medição. Colocar o
óleo com auxílio de um funil para evitar o derramamento fora do reservatório. Limpar a tampa internamente e recolocá-la. Utilizar apenas os óleos recomendados para o
veículo.

Troca de óleo do motor: o óleo deve ser escoado ainda quente, em estabelecimento autorizado, bastando remover o bujão de escoamento e a tampa do bocal de
enchimento. Substitua o anel de vedação do bujão de escoamento e na reinstalação, aperte-o moderadamente.

Sistema de refrigeração do motor: verificação do nível do líquido: Deve-se procurar oficina especializada. Em caso de extrema necessidade, o reservatório poderá ser
reabastecido com água. A tampa do reservatório não deve ser removida com o motor quente.

Óleo de transmissão: a transmissão dispensa a troca de óleo. O nível deve ser verificado apenas quando se constatar algum vazamento, Neste caso, mande verificar a
causa do vazamento e a conserte.

Reservatório do fluido da direção hidráulica: com o veículo nivelado e o motor em marcha lenta, o nível deve estar entre as marcas: máx. e mín. do reservatório. Caso seja
necessário completá-lo, procure uma oficina de confiança. Deve-se evitar que este fluido entre em contato com as partes quentes do motor, pois ele é inflamável. Se isso

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acontecer, deve-se lavar imediatamente com água as partes afetadas.

Reservatório do fluido de freio: a ligeira baixa do nível do reservatório é normal, pois o ajuste do freio é feito automaticamente. Mas se a baixa for acima do normal, é sinal
de vazamento no sistema. Nesse caso, deve-se procurar um estabelecimento autorizado. O fluido dos freios absorve a umidade. Por isso, se o veículo for usado nas
regiões muito úmidas, o líquido deve ser substituído com mais freqüência do que o indicado no manual do veículo. Para segurança das pessoas e do meio ambiente, deve-
se procurar um estabelecimento autorizado ou oficina especializada.

Fluídos lubrificantes e o meio ambiente

O descarte de óleos lubrificantes geram graves danos ambientais.

Ficam proibidos:

Quaisquer descarte de óleos em solos, águas subterrâneas, mar e sistemas de esgotos.

Qualquer forma de eliminação de óleos que provoquem contaminação atmosférica.

A industrialização e comercialização de novos óleos lubrificantes não recicláveis, nacionais ou importados.

Obrigações dos geradores de óleos usados

Armazenamento seguro em lugar acessível à coleta, em recipientes adequados e resistentes a vazamentos.

Adotar medidas que evitem que estes lubrificantes sejam contaminados por produtos químicos, combustíveis, solventes e outras substâncias.

Destinar estes lubrificantes para a recepção, coleta, refino ou outro meio de reciclagem autorizado por órgão ambiental competente.

Fornecer informações aos coletores autorizados sobre os possíveis contaminantes adquiridos pelo óleo usado, durante o seu uso normal.

Os lubrificantes usados ou contaminados provenientes de atividades industriais, devem ser repassados exclusivamente aos coletores autorizados.

© Departamento de Trânsito do Paraná - DETRAN/PR


Av. Victor Ferreira do Amaral, 2940 - Capão da Imbuia - 82800-900 - Curitiba - PR
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