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Aula 4
2016

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05
7/
-2
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l.c
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tm
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ua
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Conhecimentos do SUS
ni
ts
ie
-n

Professore Alyson Barros


0
-6
04

Concurso Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura do Natal


.5
78

TODOS OS CARGOS
.2
57
-0
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ua
D
a
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So
de
e
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ts
ie
N
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

Índice
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE– LEI 8080/90 ....................................... 2
LEI Nº 8142/90 ......................................................................... 54
QUESTÕES .............................................................................. 79
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ............................... 95

40
Lei Orgânica da Saúde– Lei 8080/90

4:
:4
18
Após a promulgação da Constituição de 1988 – CF/88, o Brasil

6
01
amarga com maior prejuízo os efeitos da inflação galopante do final da

/2
década de 1980 e 1990. O índice de desemprego era alta, assim como as

05
7/
demandas por serviços de assistência social, previdência e, obviamente,

-2
saúde. O Brasil ainda estava se abrindo à democracia e ao capital externo.

om
O Governo Collor propôs uma nova forma de gerir a máquina pública e

l.c
concentrou-se em privatizações de estatais e pouco geriu as demandas

ai
tm
sociais na área de saúde. Aliado a esse cenário pouco propício para o
ho
desenvolvimento de políticas públicas, a CF/88, em função de ser uma
@

norma programática, carecia de regulamentação. Faltava uma lei que


rte
ua

instituísse os mecanismos de funcionamento e os conceitos básicos da


ed

saúde no país. Muitas práticas de centralização, clientelismo e de


ni

problemas de financiamento persistiram.


ts
ie
-n

A Lei 8.080 de 1990 dispõe, assim, sobre as condições para a


0

promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o


-6
04

funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.


.5

Ela é a lei orgânica da saúde e levanta as principais informações acerca


78
.2

da saúde no Brasil e do Sistema Único de Saúde.


57
-0

Essa lei foi publicada no início do curto Governo Collor, ou seja, em


rte

um ambiente de conservadorismo e do patente despreocupação do


ua

governo com a saúde. Em função disso, muitos dos dispositivos em lei


D

foram vetados. Entre as partes vetadas estavam a obrigatoriedade de


a
uz

destinação de pelo menos 45% dos recursos do Fundo Nacional de Saúde


So

aos municípios, o plano de cargos e salários do SUS (incluindo piso


de

salarial) e a transferência regular e automática de recursos independente


e
ni

de convênios. Os Conselhos e Conferências de Saúde também foram


ts
ie

vetados na Lei n° 8.080/90. Após a publicação da Lei n° 8.080/90, a


N

sociedade civil pressionou o Congresso Nacional e as suas casas para a


aprovação da Lei 8.142 em dezembro de 1990, com a previsão dos
Conselhos e as Conferências de Saúde.
É por esse motivo que a Lei n° 8.142/90 também é conhecida como
lei orgânica da saúde. Além disso, no campo financeiro e operacional, as
Normas Operacionais Básicas e Normas Operacionais de Assistência à
Saúde, posteriormente, tentaram equacionar parte desses dispositivos
vetados na Lei n° 8.080/90.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

Atenção: A seção de Saúde da Constituição Federal e as Leis nº


8.080 e nº 8.142 de 1990 constituem respectivamente as bases
jurídicas, constitucional e infraconstitucionais do SUS.

Lei orgânica: lei que disciplina o funcionamento de uma área ou de uma


categoria.

40
4:
:4
18
Vejamos essa lei comentada a seguir.

6
01
/2
05
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

7/
-2
om
Dispõe sobre as condições para a

l.c
ai
promoção, proteção e recuperação da
tm
saúde, a organização e o funcionamento
ho
dos serviços correspondentes e dá outras
@
rte

providências.
ua
ed
ni
ts

A Lei 8.080/1990 dispõe sobre três aspectos fundamentais da


ie
-n

saúde:
0
-6

1. Promoção, proteção e recuperação da saúde


04
.5

2. Organização e funcionamento dos serviços correspondentes


78
.2

3. Outras coisas.
57
-0
rte
ua
D
a

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
uz
So

Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e


de

serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter


e

permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito


ni
ts

Público ou privado.
ie
N

Como os serviços de saúde são de relevância pública, cabe ao


Estado a regulação das ações e serviços de saúde tanto na área pública
quanto na esfera privada. Essa regulação ocorre independente do serviço
privado atual em conjunto ou em separado dos serviços públicos de
saúde.

TÍTULO I
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Aula 4

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos
de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.

40
4:
:4
18
Já nas disposições gerais a Lei 8.080/90 retoma a Constituição

6
01
Federal. Ao falar em promoção, proteção e recuperação da saúde.

/2
05
Segundo o artigo 2˚, o Estado tem de garantir a saúde, mas como ele

7/
-2
faz isso? Segundo o § 1º, através da formulação e execução de políticas

om
econômicas e sociais. Para quê? Para a redução de riscos de doenças e

l.c
de outros agravos. Além disso, o Estado tem a função de prover a

ai
universalidade e igualdade às ações e serviços de saúde.
tm
ho
Esquematicamente temos:
@
rte

Responsável O que faz Objetivo


ua
ed

formulação e execução de redução de riscos de


ni

políticas econômicas e doenças e de outros


ts
ie

sociais agravos
-n
0

Estado estabelece condições que promoção, proteção e


-6
04

assegurem acesso universal recuperação da saúde


.5

e igualitário às ações e aos


78
.2

serviços
57
-0
rte

Um ponto que merece destaque é que a concepção de saúde aqui


ua
D

adotado, do mesmo modo como ocorre com a concepção adotada na


a

Constituição Federal, é de base social e marxista. Ou seja, ao contrário do


uz
So

utilitarismo liberalista que entendia a saúde como um fenômeno


de

alcançado com a felicidade individual, aqui a concepção de saúde


e

pressupõe uma abordagem de grandes massas e que vai além do simples


ni
ts

“bem-estar”. Quando fala-se em redução de riscos de doenças e de


ie
N

agravos, não há outra forma de viabilizar isso senão através de


abordagens sociais e universais.

§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das


empresas e da sociedade.

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Aula 4

Aqui temos um ponto de complementação da Constituição
Federal. A CF/88 não responsabilizou a família como detentora do dever
de promover e proteger a saúde. A Lei 8.080/90 sim!
Ao contrário da educação, por exemplo, que tem a família como
responsável pela sua promoção, na saúde o único responsável, para a
CF/88 é o Estado. Veja:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que

40
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e

4:
:4
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para

18
sua promoção, proteção e recuperação.

6
01
/2
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e

05
da família, será promovida e incentivada com a

7/
-2
colaboração da sociedade, visando ao pleno

om
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício

l.c
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

ai
tm
Qual foi a intenção dos legisladores ao colocar a família como
ho
responsável para cuidar da saúde? A intenção foi de ampliar a
@
rte

responsabilização das ações de proteção e promoção da saúde.


ua
ed
ni
ts
ie
-n

Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do


0

País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a


-6
04

alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o


.5
78

trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o


.2

acesso aos bens e serviços essenciais.


57
-0
rte

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por


ua
D

força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à


a
uz

coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.


So
de
e

Aqui temos os determinantes sociais da saúde, ou apenas os


ni
ts

determinantes da saúde da Lei 8.080/1990. Não é uma lista exaustiva,


ie
N

mas, ainda assim, necessita de bastante atenção por parte do candidato. O


que significa dizer que temos determinantes e condicionantes sociais na
saúde? Que a saúde de um país é afetada DIRETAMENTE por 11 variáveis:
1. a alimentação
2. a moradia
3. o saneamento básico,
4. o meio ambiente,

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5. o trabalho,
6. a renda,
7. a educação,
8. a atividade física,
9. o transporte,
10. o lazer e

40
11. o acesso aos bens e serviços essenciais

4:
:4
Temos mais determinantes além desses? Sim, sem dúvida. A

18
economia é um exemplo de determinante que afeta diretamente a saúde

6
01
do brasileiro. O nível de desenvolvimento, a desigualdade social, a

/2
05
segurança pública, o acesso aos fast-foods, etc. O que importa é saber

7/
esses 11 condicionantes e determinantes, pois são os explícitos na Lei em

-2
estudo.

om
l.c
Essa visão de determinantes da saúde foi abarcada pela reforma

ai
tm
sanitária, que teve grande influência no pensamento da saúde insculpido
ho
na Constituição e nas Leis Orgânicas da Saúde. A grande crítica defendida
@

era de que seria necessário entender e alterar o contexto social para


rte

promover e proteger a saúde e não apenas oferecer medicamentos e


ua
ed

médicos. Acertaram nisso!


ni
ts

Mas a Lei 8.080/1990 não é a única a creditar aos determinantes


ie
-n

sociais o papel de mantenedor da saúde. Outros documentos de valor


0

legal também reafirmam essa posição. Em 2006, por exemplo, foi criada a
-6
04

Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS).


.5

Seu trabalho pode ser conferido aqui:


78

http://www.determinantes.fiocruz.br/. Em 2008 entregaram um relatório


.2
57

com o título “As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil”. O


-0

relatório completo pode ser acessado no seguinte endereço:


rte

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/causas_sociais_iniquidades.
ua

pdf. Esse relatório também aponta para a íntima relação da saúde com
D
a

determinantes sociais, como a educação, nutrição, redes de assistência,


uz
So

etc.
de
e
ni
ts
ie
N

TÍTULO II - DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da
Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder
Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e

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produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde
(SUS), em caráter complementar.

40
4:
Quem compõem o SUS? Órgãos e instituições públicas federais,

:4
18
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações

6
mantidas pelo Poder Público. Como que elas exercem seus papéis?

01
/2
Através de um conjunto de ações e serviços de saúde.

05
7/
Todos os entes federativos participam do SUS, assim como toda a

-2
administração direta, administração indireta (relacionada com a área de

om
saúde) e fundações mantidas pelo poder público (também relacionada

l.c
com a área da saúde).

ai
tm
O que significa dizer que uma instituição é da área da saúde?
ho
@
Significa dizer que ela oferta serviços de saúde para a população.
rte

Também consideramos instituições de saúde aquelas de (1) controle de


ua

qualidade, pesquisa e produção de (2) insumos, (3) medicamentos,


ed
ni

inclusive de (4) sangue e hemoderivados, e de (5) equipamentos para


ts

saúde.
ie
-n

Aqui vai uma das frases mais cobradas em concursos da história: A


0
-6

iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em


04
.5

caráter complementar. O que isso significa? Que a responsabilidade


78

principal é do poder público, a iniciativa privada apenas complementa os


.2
57

serviços ofertados diretamente pelo poder público. A Lei detalha o que


-0

seria a participação complementar mais a frente.


rte
ua
D

CAPÍTULO I
a
uz
So

Dos Objetivos e Atribuições


de

Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:


e
ni
ts

I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e


ie
N

determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do
art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das
ações assistenciais e das atividades preventivas.

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Aula 4

Esse artigo busca sanar a questão: para que serve o SUS?
Serve para uma infinidade de propósitos, mas, especificamente, para esse
artigo, o SUS serve para:
(1) identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da
saúde;
(2) formular a política de saúde destinada a promover, nos campos
econômico e social, essas mesmas políticas de saúde de acordo
com o § 1º do art. 2˚1; e

40
4:
(3) dar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,

:4
18
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das

6
ações assistenciais e das atividades preventivas

01
/2
05
Percebam que o terceiro ponto é muito semelhante ao § 1º do art. 2˚

7/
citado pelo inciso II do art. 5˚. Nos dois casos temos a promoção, proteção

-2
e recuperação da saúde. Mas, as semelhanças param por ai. No inciso III

om
do art. 5˚, temos a ênfase na realização integrada entre ações

l.c
assistenciais e das atividades preventivas. No § 1º do art. 2˚ temos a

ai
tm
ênfase no acesso universal e igualitário à saúde. ho
@

Vamos para o artigo mais belo de toda a Lei 8.080/1990.


rte
ua
ed
ni

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de


ts
ie

Saúde (SUS):
-n

I - a execução de ações:
0
-6
04

a) de vigilância sanitária;
.5
78

b) de vigilância epidemiológica;
.2
57

c) de saúde do trabalhador; e
-0
rte

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


ua

II - a participação na formulação da política e na execução de ações


D
a

de saneamento básico;
uz
So

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de


de

saúde;
e
ni

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;


ts
ie
N

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele


compreendido o do trabalho;


1
Art. 2˚. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

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Aula 4

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias
de interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para
consumo humano;

40
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,

4:
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos

:4
18
psicoativos, tóxicos e radioativos;

6
01
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento

/2
científico e tecnológico;

05
7/
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus

-2
derivados.

om
l.c
ai
tm
Além das funções descritas nos incisos do art. 5, temos 11 grandes
ho
@
atribuições aqui. Vejamos detalhadamente cada uma.
rte
ua
ed

I - a execução de ações:
ni
ts
ie

a) de vigilância sanitária;
-n
0

b) de vigilância epidemiológica;
-6
04

c) de saúde do trabalhador; e
.5
78

d) de assistência terapêutica integral, inclusive


.2
57

farmacêutica;
-0
rte
ua

O SUS é responsável pela vigilância sanitária e epidemiológica,


D

definidas adiante. Assim como também é responsável pela saúde do


a
uz

trabalhador e pela assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.


So

A grande questão é: de quem? Saúde de quem? De todos! Lembre-se do


de

critério de universalidade aqui. Apenas a saúde do trabalhador é restrita a


e
ni

um grupo, obviamente, seleto de pessoas.


ts
ie
N

Como que isso costuma confundir o candidato? De modo bastante


elementar muitos erram a literalidade do que está escrito. Acreditam, por
exemplo, a assistência terapêutica integral não inclui a assistência
farmacêutica, que aqui não está a saúde do trabalhador ou, como
veremos adiante, que não compete ao SUS ações de saneamento básico.
Esses são os três erros mais elementares na identificação das funções do
SUS. Não erre!
Sigamos com as funções do SUS:

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

II - a participação na formulação da política e na execução de
ações de saneamento básico;

O SUS terá papel fundamental, junto com representantes de outras


funções sociais, na elaboração das políticas e execução de ações de
saneamento básico. É comum vermos, portanto, descentralizações
orçamentárias para o pagamento de estruturas de saneamento em
municípios. O SUS tem como função compartilhada com os municípios a

40
promoção do saneamento básico. É importante observar que sanear não é

4:
:4
apenas ligar dutos de esgoto entre as casas e a estação de tratamento de

18
esgoto, mas também produzir água potável, manejo de resíduos sólidos e

6
01
líquidos, melhorias sanitárias domiciliares, etc.

/2
05
A FUNASA tem papel fundamental na promoção do saneamento

7/
-2
básico. Veja:

om
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da

l.c
Saúde, detém a mais antiga e contínua experiência em ações de

ai
tm
saneamento no País, atuando a partir de critérios epidemiológicos, sócio-
ho
econômicos e ambientais, voltados para a promoção e proteção da saúde.
@
rte

[...]
ua
ed

Promove as melhorias sanitárias domiciliares, a cooperação técnica,


ni

estudos e pesquisas e ações de saneamento rural, contribuindo para a


ts
ie

erradicação da extrema pobreza.


-n
0

O risco à saúde pública está ligado a fatores possíveis e indesejáveis


-6
04

de ocorrerem em áreas urbanas e rurais, e que podem ser minimizados ou


.5

eliminados com o uso apropriado de serviços de saneamento.


78
.2

A utilização de água potável é vista como o fornecimento de


57
-0

alimento seguro à população. O sistema de esgoto promove a interrupção


rte

da “cadeia de contaminação humana”. A melhoria da gestão dos resíduos


ua

sólidos reduz o impacto ambiental e elimina ou dificulta a proliferação de


D

vetores.
a
uz
So

Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), a Funasa respeita o pacto


de

federativo nacional promovendo o fortalecimento das instituições


e

estaduais e municipais com o aporte de recursos que desoneram as tarifas


ni
ts

dos serviços e aceleram a universalização do atendimento dos serviços. E


ie
N

utilizando ferramentas de abrangência regional, sempre que se mostrar


necessário.
Na esfera federal, cabe à Funasa a responsabilidade de alocar
recursos não onerosos para sistemas de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos urbanos e melhorias
sanitárias domiciliares. Compete, ainda, à Funasa, ações de saneamento
para o atendimento, prioritariamente, a municípios com população inferior
a 50.000 habitantes e em comunidades quilombolas e de assentamentos.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

Fonte: Fundação Nacional de Saúde – Ministério da Saúde.
Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/engenharia-de-saude-
publica-2/saneamento-para-promocao-da-saude/
Em continuidade, o SUS tem a seguinte função:

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área


de saúde;

40
4:
:4
18
Significa ter uma política de programas de treinamento e ofertar

6
esses treinamentos a toda a cadeia de profissionais que compõe o

01
atendimento direto de saúde ao público. Educando desde agentes de

/2
05
saúde e de vigilância sanitária até enfermeiros e médicos de hospitais

7/
universitários.

-2
om
l.c
ai
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
tm
ho
@
rte

Vigilância significa estar atento, vigiar. Temos quatro tipos de


ua

vigilância de responsabilidade do SUS: epidemiológica, sanitária,


ed

nutricional e ambiental.
ni
ts
ie

Sobre a orientação alimentar, o Ministério da Saúde lançou em 2008


-n

os Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional –


0
-6

SISVAN na assistência à saúde. Esses protocolos orientam para ações


04

nutricionais mínimas para os seguintes tipos de vulnerabilidades:


.5
78

• vulnerabilidade etária: abrange crianças menores de dois anos,


.2
57

gestantes adolescentes e idosos com mais de 80 anos;


-0

• vulnerabilidade por morbidade: abrange casos de indivíduos com


rte
ua

diagnóstico de doenças crônicas não-transmissíveis, com especial


D

atenção para portadores de hipertensão arterial, diabetes mellitus e


a
uz

obesidade;
So

• vulnerabilidade social: corresponde aos beneficiários de


de

programas sociais, de doação de alimentos ou de transferência de renda,


e
ni

como o Programa Bolsa Família, povos e comunidades tradicionais,


ts
ie

moradores sem teto, pessoas em situação de rua, acampados e


N

assalariados rurais e moradores de áreas favelizadas.

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele


compreendido o do trabalho;

Aqui o meio ambiente é tanto a conservação e manutenção da


fauna e flora quanto o meio ambiente laboral.

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Aula 4

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,


imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e
substâncias de interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas

40
para consumo humano;

4:
:4
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,

18
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos

6
01
psicoativos, tóxicos e radioativos;

/2
05
7/
-2
E quem participa de todas essas funções? Além de outras

om
instituições, a ANVISA.

l.c
ai
Criada pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro 1999, a Agência Nacional
tm
de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia sob regime especial, que
ho
@
tem como área de atuação não um setor específico da economia, mas
rte

todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a


ua

saúde da população brasileira.


ed
ni

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:


ts
ie

http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/agencia
-n
0
-6
04

Por fim, ainda temos as seguintes funções:


.5
78
.2
57

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento


-0

científico e tecnológico;
rte
ua

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus


D
a

derivados.
uz
So
de

A seguir veremos as definições de vigilância sanitária, vigilância


e
ni

epidemiológica e saúde do trabalhador.


ts
ie
N

Art. 6º.
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde, abrangendo:

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Aula 4

I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas
todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam
direta ou indiretamente com a saúde.

A vigilância sanitária tem relação direta com os riscos à saúde. Seu

40
objetivo é duplo: (1) eliminar, diminuir ou até prevenir esses riscos e (2)

4:
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da

:4
18
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da

6
saúde.

01
/2
05
7/
-2
om
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de

l.c
ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou

ai
tm
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
ho
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
@
rte

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das


ua

doenças ou agravos.
ed
ni
ts
ie
-n

A vigilância epidemiológica tem como função recomendar e


0

adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Para


-6
04

isso, monitora os fatores determinantes e condicionantes de saúde


.5

individual ou coletiva. É a vigilância epidemiológica que atua, segundo a


78

Lei 8.080/90, sobre os fatores determinantes e condicionantes de saúde.


.2
57

Observe que é fundamental distinguir a vigilância sanitária da


-0

vigilância epidemiológica. Essa diferenciação ocorre pelo modo como


rte
ua

cada tipo de vigilância atua em relação aos casos de doença. A


D

vigilância sanitária está preocupada com os riscos anteriores à doença


a
uz

(vigiar e controlar aquilo que pode trazer problemas de saúde). Por


So

outro lado, a vigilância epidemiológica atua nos efeitos sobre a saúde


de

quando os agravos já estão instalados ou na iminência de ocorrer (previne


e
ni

e controla doenças e agravos).


ts
ie

Junto da função de vigilância sanitária e epidemiológica, temos a


N

vigilância ambiental, que, apesar de não estar explícita nessa lei, é uma
das funções do SUS inferidas a partir de vários dispositivos da mesma lei –
inciso V do art. 6˚, por exemplo.
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem
na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de
prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados as

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

doenças ou outros agravos à saúde.
Para sua implementação, a FUNASA vem articulando com outras
instituições dos setores públicos e privado que compõem o SUS e demais
integrantes das áreas de meio ambiente, saneamento e saúde, a adoção
de ações integradas com o propósito de exercer a vigilância dos fatores
de risco ambientais que possam vir a afetar a saúde da população.
Fonte: Vigilância Ambiental em Saúde. Disponível em:

40
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sinvas.pdf

4:
:4
A partir da união das três vigilâncias (epidemiológica, sanitária e

18
ambiental), temos a vigilância em saúde. Um conceito ampliado e

6
01
fundamentado na universalidade, integralidade e equidade das ações de

/2
promoção da saúde entre os indivíduos e grupos.

05
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte

§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um


ua

conjunto de atividades que se destina, através das ações de


ed

vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e


ni
ts

proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à


ie
-n

recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos


0

aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho,


-6
04

abrangendo:
.5
78

I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho


.2

ou portador de doença profissional e do trabalho;


57
-0

II - participação, no âmbito de competência do Sistema


rte

Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e


ua

controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes


D
a

no processo de trabalho;
uz
So

III - participação, no âmbito de competência do Sistema


de

Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e


e
ni

controle das condições de produção, extração,


ts

armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de


ie
N

substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos


que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à
saúde;
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade
sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de
trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os
resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames

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Aula 4

de saúde, de admissão, periódicos e de demissão,
respeitados os preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos
serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas
públicas e privadas;
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças
originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração
a colaboração das entidades sindicais; e

40
4:
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer

:4
18
ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de

6
serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver

01
/2
exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos

05
trabalhadores.

7/
-2
om
l.c
A saúde do trabalhador é o conjunto de ações de vigilância

ai
epidemiológica e vigilância sanitária orientados para a promoção,
tm
ho
proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores.
@
rte
ua

CAPÍTULO II
ed
ni
ts

Dos Princípios e Diretrizes


ie
-n

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados


0

contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde


-6
04

(SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198


.5

da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:


78
.2
57
-0

Temos agora o conjunto de princípios e diretrizes que


rte

complementam as diretrizes do art. 198: participação da comunidade,


ua
D

atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas sem


a
uz

prejuízo das assistenciais e descentralização com direção única para cada


So

esfera de governo.
de
e
ni
ts

I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os


ie
N

níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado
e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais
e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;

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Aula 4

A universalidade em saúde, como sabemos, não possui
limites. Aqui ela é apresentada e reafirmada como princípio para garantir o
acesso à saúde em todos os seus níveis (primário, secundário e terciário).
Observe que a universalidade é um princípio oriundo da luta do
movimento sanitarista no Brasil. Porém, se por um lado não há explicitação
dos limites distributivos da assistência da saúde, por outro não há também
a medida na qual essa universalidade deve ser equilibrada com a
equidade.

40
4:
Por falar em equidade, vale uma observação:

:4
18
a CF/88 não fala no conceito de equidade

6
01
Qual o motivo disso? Simples, o movimento sanitarista receava que

/2
05
tal tipo de conceito justificasse a omissão do Estado em alguns setores

7/
para alguns grupos. A CF/88 adotou, portando, uma perspectiva de

-2
coletivismo igualitário. O cidadão possui igualdade de direitos,

om
independente das necessidades, que devem ser atendidos de forma

l.c
direta e indireta pelo Estado.

ai
tm
ho
A integralidade, por sua vez, é um conceito não tão conciso.
@

Mesmo na VIII Conferência de Saúde tínhamos diferentes definições de


rte

integralidade. Leiamos com maior atenção o que está em nosso art. 7˚:
ua
ed

II - integralidade de assistência, entendida como conjunto


ni
ts

articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,


ie

individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis


-n

de complexidade do sistema;
0
-6
04

O que significa? Que temos a integralidade nesse inciso expressa


.5
78

como um continuum de ações em diferentes critérios:


.2
57

1. preventivos e curativos;
-0

2. individuais e coletivos; e
rte
ua

3. todos os níveis de complexidade do sistema.


D
a

Não significa que as ações deixam de ser preventivas para serem


uz
So

curativas ou deixam de ser individuais para serem coletivas. Mas que


de

devem variar de um polo ao outro.


e
ni

Teríamos mais algum critério para entendermos a integralidade?


ts
ie

Sim, a visão do paciente como um ser social, histórico e que deve ser
N

entendido para além da perspectiva exclusivamente médica. Significa,


nesse dimensão que está além do presente inciso, admitir que há relação
entre os condicionantes da saúde e os problemas de saúde apresentados.

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua


integridade física e moral;

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Aula 4

O paciente tem direito de fazer escolhas terapêuticas e de
acordo com seus valores pessoais. Aqui entramos em um campo de
colisão de direitos humanos. Se por um lado o Estado e o profissional de
saúde tem o dever de promover e preservar a vida, por outro deve
respeitar a escolha do paciente.
Que instrumentos legais temos que “garantem” opção do paciente?
Inicialmente temos a própria Constituição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

40
4:
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros

:4
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,

18
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

6
01
/2
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma

05
coisa senão em virtude de lei;

7/
-2
Além disso, temos o art. 15 do Código Civil:

om
l.c
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco

ai
de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
tm
ho
A Lei 10.741/2003 (mais conhecida como o Estatuto do Idoso)
@

contribui para assegurar a opinião do paciente em seu art. 17:


rte
ua

Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades


ed
ni

mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de


ts

saúde que lhe for reputado mais favorável.


ie
-n

Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de


0
-6

proceder à opção, esta será feita:


04
.5

I – pelo curador, quando o idoso for interditado;


78
.2

II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou


57
-0

este não puder ser contactado em tempo hábil;


rte

III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e


ua

não houver tempo hábil para consulta a curador ou


D
a

familiar;
uz
So

IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou


de

familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato


e
ni

ao Ministério Público.
ts
ie

Nesse caso, mesmo em casos graves, o profissional de saúde não


N

pode agir sem o consentimento do paciente, a não ser quando não estiver
em condições de proceder sua opção.
Segundo a Portaria n˚ 1.820/2009 do Ministério da Saúde, que
dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, fala o seguinte
em seu art. 5˚:
Art. 5º Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos
respeitados na relação com os serviços de saúde, garantindo-
lhe:

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Professor Alyson Barros
Aula 4

V - o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a
quaisquer procedimentos diagnósticos, preventivos ou
terapêuticos, salvo nos casos que acarretem risco à saúde
pública, considerando que o consentimento anteriormente
dado poderá ser revogado a qualquer instante, por
decisão livre e esclarecida, sem que sejam imputadas à
pessoa sanções morais, financeiras ou legais;
VI -a não-submissão a nenhum exame de saúde pré-

40
admissional, periódico ou demissional, sem conhecimento

4:
e consentimento, exceto nos casos de risco coletivo;

:4
18
VII -a indicação de sua livre escolha, a quem confiará a

6
01
tomada de decisões para a eventualidade de tornar-se

/2
05
incapaz de exercer sua autonomia;

7/
-2
VIII - o recebimento ou a recusa à assistência religiosa,

om
psicológica e social;

l.c
IX - a liberdade, em qualquer fase do tratamento, de

ai
tm
procurar segunda opinião ou parecer de outro ho
profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou
@
rte

sobre procedimentos recomendados;


ua
ed
ni

Mas Alyson, e os casos dos Testemunhas de Jeová que precisam


ts
ie

de transfusão de sangue e os pais alegam o respeito da convicção


-n

religiosa para evitar que tal transfusão seja feita 2 ? É um caso para a
0
-6

Bioética discutir isso. Temos um conflito de direitos e deveres. De um lado


04
.5

figura a autonomia do paciente em recusar o tratamento médico por


78

crença religiosa; e de outro lado figura a autonomia do médico em atuar


.2
57

de forma a zelar pela vida e saúde do paciente.


-0

Do Código Penal, em seu artigo 146, § 3º, inciso I, percebemos que


rte

é lícita a intervenção médica/cirúrgica sem consentimento do paciente ou


ua
D

seu representante legal, se justificada por iminente risco de vida. Ainda


a
uz

pelo Código Penal, em seu artigo 135, é crime deixar de prestar assistência,
So

quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou


de

extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e


e

iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade


ni
ts

pública. A pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa, sendo


ie
N

aumentada de metade se da omissão resulta lesão corporal de natureza


grave, e triplicada se resulta morte.
Pelo Estatuto da Criança e Adolescente temos dispositivos que, de
forma especial, estabelecem o dever de proteção à vida e à integridade
de indivíduo menor de idade.


2
Posto esse caso, pois sempre é o primeiro na mente de nossos alunos.

www.psicologianova.com.br| 18

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Aula 4

Finalmente, a criança deve ou não receber o sangue para
salvar sua vida? Cabe transcrever uma decisão judicial que retrata a
posição mais comum sobre esse caso:
“APELAÇÃO CÍVEL. TRANSFUSÃO DE SANGUE.
TESTEMUNHA DE JEOVÁ. RECUSA DE TRATAMENTO.
INTERESSE EM AGIR. Carece de interesse processual o
hospital ao ajuizar demanda no intuito de obter provimento
jurisdicional que determine à paciente que se submeta à

40
transfusão de sangue. Não há necessidade de intervenção

4:
judicial, pois o profissional de saúde tem o dever de, havendo

:4
18
iminente perigo de vida, empreender todas as diligências

6
01
necessárias ao tratamento da paciente, independentemente

/2
do consentimento dela ou de seus familiares. Recurso

05
desprovido”. (BRASIL. AC 70020868162, 2007)

7/
-2
Para fins de concurso, a Lei n˚ 8.080/1990 prevê a autonomia do

om
sujeito na defesa de sua integridade, mas tal direito encontra limitações

l.c
ai
jurídicas e éticas em outros fundamentos constitucionais e legais.

tm
Questões como eutanásia e suicídio, por exemplo, apesar de serem ho
escolha do sujeito, não são possíveis dentro do atual ordenamento
@
rte

jurídico.
ua
ed
ni
ts

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou


ie
-n

privilégios de qualquer espécie;


0
-6
04
.5

Aqui temos a equidade horizontal: tratamento igual para os iguais e


78

igual acesso para igual necessidade. A equidade vertical, por sua vez,
.2
57

significa que o tratamento desigual para desiguais e o atendimento


-0

prioritário a quem mais necessita.


rte
ua
D
a

V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;


uz
So
de

Em complemento, a Portaria 1.820/2009 dispõe das informações a


e
ni
ts

que a pessoa tem direito:


ie
N

Art. 3º [...]
II -informações sobre o seu estado de saúde, de maneira
clara, objetiva, respeitosa, compreensível quanto a:
a) possíveis diagnósticos;
b) diagnósticos confirmados;
c) tipos, justificativas e riscos dos exames solicitados;
d) resultados dos exames realizados;

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Aula 4

e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos
diagnósticos, cirúrgicos, preventivos ou de
tratamento;
f) duração prevista do tratamento proposto;
g) quanto a procedimentos diagnósticos e
tratamentos invasivos ou cirúrgicos;
h) a necessidade ou não de anestesia e seu tipo e

40
duração;

4:
:4
i) partes do corpo afetadas pelos procedimentos,

18
instrumental a ser utilizado, efeitos colaterais, riscos

6
01
ou consequências indesejáveis;

/2
05
j) duração prevista dos procedimentos e tempo de

7/
recuperação;

-2
om
k) evolução provável do problema de saúde;

l.c
ai
l) informações sobre o custo das intervenções das
tm
quais a pessoa se beneficiou;
ho
@

m) outras informações que forem necessárias;


rte
ua

III - toda pessoa tem o direito de decidir se seus familiares e


ed

acompanhantes deverão ser informados sobre seu estado


ni
ts

de saúde;
ie
-n
0
-6

Art. 4º [...]
04
.5

Parágrafo único. É direito da pessoa, na rede de serviços de


78
.2

saúde, ter atendimento humanizado, acolhedor, livre de qualquer


57

discriminação, restrição ou negação em virtude de idade, raça,


-0

cor, etnia, religião, orientação sexual, identidade de gênero,


rte
ua

condições econômicas ou sociais, estado de saúde, de anomalia,


D

patologia ou deficiência, garantindo-lhe:


a
uz

III - nas consultas, nos procedimentos diagnósticos,


So

preventivos, cirúrgicos, terapêuticos e internações, o


de

seguinte:
e
ni
ts

e) a confidencialidade de toda e qualquer


ie
N

informação pessoal;
IX - a informação a respeito de diferentes possibilidades
terapêuticas de acordo com sua condição clínica,
baseado nas evidências científicas e a relação custo-
benefício das alternativas de tratamento, com direito à
recusa, atestado na presença de testemunha;

www.psicologianova.com.br| 20

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Aula 4

VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;

No mesmo documento legal, Portaria 1.820/2009, temos:


Art. 7º Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de
saúde e aos diversos mecanismos de participação.
§ 1º O direito previsto no caput deste artigo, inclui a

40
informação, com linguagem e meios de comunicação

4:
:4
adequados, sobre:

18
6
I - o direito à saúde, o funcionamento dos serviços

01
/2
de saúde e sobre o SUS;

05
7/
II -os mecanismos de participação da sociedade na

-2
formulação, acompanhamento e fiscalização das

om
políticas e da gestão do SUS;

l.c
ai
III - as ações de vigilância à saúde coletiva
tm
compreendendo a vigilância
ho sanitária,
@
epidemiológica e ambiental; e
rte
ua

IV - a interferência das relações e das condições


ed

sociais, econômicas, culturais, e ambientais na


ni

situação da saúde das pessoas e da coletividade.


ts
ie
-n
0
-6

VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de


04

prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;


.5
78
.2
57
-0

Aqui temos os dados epidemiológicos como orientadores das


rte

políticas públicas. Eles devem ser a base para a alocação de recursos


ua

(gasto público) e a orientação programática (planejamento dos programas


D

de governo orientados para a saúde).


a
uz
So
de

VIII - participação da comunidade;


e
ni
ts
ie
N

A participação social está na CF/88, na Lei 8.080/1990 e, mais


claramente, na Lei 8.142/1990.

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em


cada esfera de governo:

www.psicologianova.com.br| 21

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Aula 4

a) ênfase na descentralização dos serviços para os
municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de
saúde;

O princípio da descentralização político-administrativa deve ser


entendido sempre em conjunto com o direcionamento único em cada

40
esfera do governo. Significa que em cada ente da federação temos um

4:
arranjo institucional único responsável pela saúde. A descentralização na

:4
18
Lei 8/080/1990, em complemento ao que já está posto de forma geral na

6
Constituição Federal, define que esta deve ser feita em direção aos

01
/2
municípios, e de forma regionalizada e hierarquizada.

05
7/
Não confunda a regionalização com a descentralização. Na

-2
regionalização temos o planejamento baseado em áreas com perfis

om
epidemiológicos comuns e que necessitam de intervenções comuns.

l.c
Temos, portanto, aglomerados de territórios municipais contíguos que

ai
tm
recebem o nome de Regiões de Saúde. Significa, por exemplo, planejar a
ho
construção de um hospital de média complexidade entre 3 municípios
@
rte

para atender determinados perfis de saúde desses municípios. Na


ua

descentralização temos a responsabilidade e a gestão financeira do ente


ed

mais próximo do usuário para melhor administração, ou seja, para o


ni
ts

município. Significa que o município vai traçar como quiser a sua política
ie
-n

de saúde? Não, ele deve sempre observar o Plano Plurianual federal e os


0

estaduais. O que vai acontecer é que o município terá uma relativa


-6
04

autonomia para executar suas ações de saúde.


.5
78

Significa que quanto mais a política pública for descentralizada


.2

melhor será a saúde da população? Na vida real não. Mais de cinco mil
57

municípios e menos do que algumas centenas são competentes para isso.


-0

Na vida dos concursos é o contrário, devemos assumir que a


rte
ua

descentralização torna a política pública mais próxima do cidadão, facilita


D

sua participação social, facilita a regionalização das políticas e atende de


a
uz

modo mais personalizado as populações locais.


So

Esqueça a vida real e siga essa dica.


de
e
ni
ts
ie

X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio


N

ambiente e saneamento básico;


XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da
população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
assistência; e

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Aula 4

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar
duplicidade de meios para fins idênticos.

O que significa dizer que deve haver integração em nível executivo


das ações de saúde, meio ambiente e de saneamento básico? Significa
que essas políticas devem ser realizadas de forma integrada..
A saúde pertence a todos os entes federativos do governo. Por isso,

40
sua articulação é fundamental para o seu correto funcionamento. Ela deve

4:
ser conjugada tanto em termos financeiros quanto em termos estruturais,

:4
18
de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos e para evitar

6
que alguma necessidade fique descoberta.

01
/2
05
7/
-2
om
CAPÍTULO III

l.c
ai
Da Organização, da Direção e da Gestão
tm
ho
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de
@

Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da


rte
ua

iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e


ed

hierarquizada em níveis de complexidade crescente.


ni
ts
ie
-n

Esse artigo é ponto fundamental da aula de hoje. Aqui falamos da


0
-6

participação da iniciativa privada e da organização do SUS. A iniciativa


04
.5

privada participará de forma complementar na prestação de ações e


78

serviços de saúde em relação ao SUS.


.2
57

A organização dos serviços de saúde ocorre de forma regionalizada


-0

e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. Vejamos cada uma


rte

dessas duas expressões:


ua
D

a) de forma regionalizada: ações e serviços de saúde devem ser


a
uz

oferecidos de acordo com áreas específicas e populações


So

específicas.
de
e

b) Hierarquizada em níveis de complexidade crescente: ações e


ni
ts

serviços de saúde devem ser dispostos dos níveis mais simples até
ie
N

os níveis mais complexos. A porta de entrada de todos deveria ser


as Unidades Básicas de Saúde e as pessoas, somente então, seriam
encaminhadas para os hospitais gerais ou centros especializados de
tratamento.
A pergunta que faço é a seguinte: as ações e serviços de saúde da
iniciativa privada também devem ser oferecidas de forma regionalizada,
hierarquizada e em níveis de complexidade crescente? Pelo exposto pelo
artigo sim, mas na vida real não há qualquer relação entre essas diretrizes

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descritas e a atuação da iniciativa privada. Ficaremos com a vida
abstrata da má redação do artigo.

Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com


o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada
esfera de governo pelos seguintes órgãos:
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

40
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva

4:
:4
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

18
6
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde

01
/2
ou órgão equivalente.

05
7/
-2
om
Qual o propósito de ter uma direção única em cada esfera do

l.c
governo? Unificar as ações e serviços de saúde. Lembre-se que antes da

ai
instituição do SUS, esses serviços e ações estavam dispersos entre várias
tm
ho
subáreas e instituições responsáveis na área da saúde e na área da
@

previdência.
rte
ua

Temos os seguintes responsáveis, segundo a Lei 8.080/1990, pela


ed

direção única do SUS em cada esfera de governo.


ni
ts

União à Ministério da Saúde;


ie
-n

Estados e Distrito Federal à Secretaria de Saúde ou órgão


0
-6

equivalente
04
.5

Municípios à Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.


78
.2

Nesses órgãos temos a atuação dos gestores de saúde. Eles são os


57
-0

responsáveis pela proposição de diretrizes para a formulação de políticas


rte

de saúde, e pela atuação na formulação de estratégias e


ua

consolidação de orçamento na área.


D
a
uz
So
de

Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em


e
ni
ts

conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.


ie
N

§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o


princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão
sobre sua observância.
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá
organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas
e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

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Observe que os consórcios intermunicipais podem constituir
consórcios, consórcios estaduais não!
Nos consórcios municipais, quem manda? Sempre teremos a
direção única, assim, o ato constitutivo do consórcio dirá como será
aplicado esse princípio.
Entre municípios podemos ter consórcios, dentro dos municípios
podemos ter distritos. Qual a vantagem de termos consórcios ou distritos?
A vantagem dos consórcios é ter uma melhor estrutura para atender às

40
demandas da população e, mais propriamente, conseguir recursos da

4:
:4
União para políticas de saúde, como a construção de hospitais, por

18
exemplo. A vantagem de dividir um grande município em distritos é de

6
01
administrar melhor as necessidades da população. Com a organização por

/2
05
distritos é mais fácil atender demandas mais específicas de cada área

7/
municipal e de identificar responsáveis por cada área.

-2
om
Foi a Constituição Federal de 1988 que instituiu o consórcio de

l.c
municípios? Não, temos a figura dos consórcios desde o ano passado. É

ai
importante distinguir consórcios de associações. Consórcios 3 podem
tm
ocorrer apenas entre municípios, sendo uma forma de organização
ho
@

horizontal para atender às demandas da saúde. Associações são


rte

vinculações entre entes de mesmo nível, como municípios (associação


ua
ed

horizontal) e entre diferentes níveis, como associações entre a União,


ni

Estado e Município. Observe que a Lei n˚ 8.080/1990 trata de consórcios e


ts
ie

não de associações.
-n

Por fim, para a Lei nº 11.107/2005, a União somente participará de


0
-6

consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em


04
.5

cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.


78
.2

Isso significa que a União só pode consorciasse com um município


57

se o Estado de localização do mesmo também se consorciar.


-0
rte
ua
D

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,


a
uz

subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos


So

Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da


de

sociedade civil.
e
ni

Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular


ts
ie

políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva


N

áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O décimo segundo artigo trata das comissões intersetoriais. Essas


comissões são de âmbito nacional e são subordinadas ao Conselho


3
A Lei afirma que, quando de direito público, o consórcio integrará a administração indireta
de todos os entes da Federação consorciados, constituindo uma forma de autarquia
plurifederativa.

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Nacional de Saúde. Quem compõe essas comissões intersetoriais?
Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da
sociedade civil.
Segundo a página do Conselho Nacional de Saúde:
Comissões do Conselho Nacional de Saúde
As comissões do Conselho Nacional de Saúde –
CNS – estão constituídas pela Lei nº 8.080/90, com a

40
finalidade de articular políticas e programas de interesse

4:
para a saúde. Com o objetivo de assessorar o pleno do

:4
18
CNS, fornecem subsídios de discussão para deliberar

6
sobre a formulação da estratégia e controle da execução

01
/2
de políticas públicas de saúde.

05
7/
O Conselho Nacional de Saúde, em conformidade

-2
com o seu regimento, pode ainda criar comissões e

om
grupos de trabalho, permanentes ou temporários, de

l.c
acordo com a necessidade e com a aprovação do seu

ai
tm
pleno, homologadas pelo Ministro da Saúde e publicadas
ho
em Diário Oficial da União. Segundo o Regimento do CNS,
@
rte

a “constituição e funcionamento de cada Comissão e


ua

Grupo de Trabalho serão estabelecidos em Resolução


ed

específica e deverão estar embasados na explicitação de


ni
ts

suas finalidades, objetivos, produtos, prazos e demais


ie
-n

aspectos que identifiquem claramente a sua natureza”.


0
-6

A coordenação das Comissões permanentes é de


04

responsabilidade dos conselheiros nacionais, e as


.5
78

“Comissões não coordenadas por conselheiros deverão


.2

ter suas atividades acompanhadas por um conselheiro


57

especialmente indicado para integrá-las”.


-0
rte

Comissões e grupos de trabalho não são


ua

deliberativos, nem normatizadores. Seu papel consiste


D
a

em discutir e articular as políticas, normas e programas


uz

das instituições e setores de interesse do Sistema Único


So

de Saúde, como também submetem ao pleno do CNS as


de

suas recomendações.
e
ni
ts

Em cumprimento ao estabelecido na Lei nº


ie
N

8.080/90, as Comissões previstas em Lei são:


Alimentação e Nutrição; Vigilância Sanitária e
Farmacoepidemiologia; Recursos Humanos; Ciência e
Tecnologia; Saúde do Trabalhador; e Comissão de
Orçamento e Finanças.

Abaixo as comissões do Conselho Nacional de Saúde.

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Alimentação e Nutrição (CIAN) Saúde da Mulher (CISMU)

Ciência e Tecnologia (CICT) Saúde do Idoso (CISID)

Comunicação e Informação
Saúde Suplementar (CISS)
em Saúde (CICIS)

40
Eliminação da Hanseníase
Trauma e Violência (CITV)

4:
(CIEH)

:4
18
Saúde da Pessoa com

6
Ética em Pesquisa (CONEP)

01
Deficiência (CISPD)

/2
05
Educação Permanente para o

7/
Pessoas com Patologias

-2
Controle Social no SUS
(CIPP)

om
(CIEPCSS)

l.c
ai
Acompanhamento das Práticas Integrativas e
tm
Políticas em DST/ AIDS Complementares no
ho SUS
@
(CIAPAIDS) (CIPICSUS)
rte
ua

Orçamento e Financiamento Saúde População Negra


ed

(COFIN) (CISPN)
ni
ts
ie

Saúde da População de
-n

Lésbicas, Gays, Bissexuais,


0

Saúde do Trabalhador (CIST)


-6

Travestis e Transexuais
04

(CISPLGBTT)
.5
78
.2

Vigilância Sanitária e
57

Recursos Humanos (CIRH) Farmacoepidemiologia


-0

(CIVSF)
rte
ua

Saneamento e Meio Ambiente Assistência Farmacêutica


D
a

(CISAMA) (CIAF)
uz
So

Saúde Mental (CISM) Saúde Bucal (CISB)


de
e
ni
ts

Atenção Integral à Saúde da


ie

Saúde Indígena (CISI) Criança, do Adolescente e do


N

Jovem (CIASAJ)

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Aula 4

Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das
comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;

40
V - ciência e tecnologia; e

4:
:4
VI - saúde do trabalhador.

18
6
01
/2
Essas são as comissões básicas descritas na Lei n˚ 8.080/1990. Mas,

05
7/
como vimos antes, o CNS não fica restrita apenas a criação dessas

-2
comissões.

om
l.c
ai
tm
ho
@
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre
rte

os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.


ua
ed

Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor
ni

prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação


ts
ie

continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na


-n

esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à


0
-6

cooperação técnica entre essas instituições.


04
.5
78
.2

Essas comissões permanentes são implementadas nas esferas


57
-0

correspondentes.
rte
ua
D

Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são


a
uz

reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores,


So

quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).


de
e
ni
ts
ie

O que são as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite? São


N

instâncias colegiadas de gestores que discutem a saúde. Essas instâncias


possuem poder consultivo e deliberativo e estão no nível mais amplo da
federação (União, Estados, Distríto Federal e Municípios) e no nível mais
regionalizado (Estados e Municípios). São constituídas, portanto, as
Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e Comissão
Intergestores Tripartite (nacional) como importantes espaços de
negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores.
Segundo o “SUS de A a Z”, as Comissões Intergestores Bipartite e
Tripartite são definidas do seguinte modo:

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Aula 4

Comissão Intergestores Comissões Intergestores
Tripartites (CIT) Bipartites (CIB)
Instância de articulação e Espaços estaduais de articulação
pactuação na esfera federal que e pactuação política que
atua na direção nacional do SUS, objetivam orientar, regulamentar
integrada por gestores do SUS e avaliar os aspectos
das três esferas de governo - operacionais do processo de
União, estados, DF e municípios. descentralização das ações de

40
4:
Tem composição paritária saúde. São constituídas,

:4
formada por 15 membros, sendo paritariamente, por

18
cinco indicados pelo Ministério representantes do governo

6
01
da Saúde (MS), cinco pelo estadual, indicados pelo

/2
05
Conselho Nacional de Secretário de Estado da Saúde, e

7/
Secretários Estaduais de Saúde dos secretários municipais de

-2
(Conass) e cinco pelo Conselho Saúde, indicados pelo órgão de

om
Nacional de Secretários representação do conjunto dos

l.c
ai
Municipais de Saúde (Conasems). municípios do estado, em geral

tm
A representação de estados e denominadoho Conselho de
municípios nessa Comissão é Secretários Municipais de Saúde
@
rte

regional, sendo um (Cosems).


ua

representante para cada uma


ed

das cinco regiões no País. Nesse


ni
ts

espaço, as decisões são tomadas


ie
-n

por consenso e não por votação.


0

A CIT está vinculada à direção


-6
04

nacional do SUS.
.5
78
.2
57

Didaticamente, podemos separar as informações apresentadas da


-0

seguinte forma:
rte
ua

CIT CIB4
D
a

Objetivo Articulação e Pactuação Política e todos os do parágrafo


uz
So

único do art. 14-A da Lei n˚ 8.080/1990


de

Quem Gestores do SUS das Gestores Estaduais e


e
ni

participa três esferas de governo Municipais


ts
ie

Composição e Composição paritária Composição paritária e


N

quantidade de formada por 15 número depende de cada CIB.


membros membros
Distribuição 5 MS, 5 Conass e 5 É constituída (em nível
da Conasems (um de cada estadual) paritariamente por
composição região do país nos representantes da Secretaria
últimos dois casos) Estadual de Saúde e das

4
As CIBs foram institucionalizadas pela Norma Operacional Básica nº 1 de 1993 e instaladas em
todos os estados do País.

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Aula 4

Secretarias Municipais de
Saúde, indicados pelo
Conselho de Secretários
Municipais de Saúde (Cosems).
Incluem, obrigatoriamente, o
Secretário de Saúde da capital
do estado.

40
4:
Como exemplo da composição da Comissão Intergestores Bipartite,

:4
18
temos a CIB da Bahia5:

6
01
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é o

/2
fórum de negociação entre gestores do Estado

05
7/
e Municípios, na implantação e

-2
operacionalização do Sistema Único de Saúde

om
(SUS). Como um colegiado de decisões

l.c
bipartite, a CIB é composta por dez membros,

ai
tm
sendo cinco representantes da Secretaria da ho
Saúde do Estado (Sesab) e cinco, do Conselho
@

de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS).


rte
ua

Como é possível perceber ao longo da aula, estamos construindo


ed

um vocabulário próprio do SUS. É importante definir três siglas6:


ni
ts
ie

Conass - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de


-n

Saúde: Conselho NACIONAL que conta com a participação dos


0
-6

Estados.
04
.5

Conasems - Conselho Nacional de Secretários Municipais de


78
.2

Saúde: Conselhos NACIONAL que conta com a participação dos


57

Municípios.
-0
rte

Cosems - Conselho Estadual de Secretários Municipais de


ua

Saúde: Conselho ESTADUAL que conta com a participação dos


D

municípios
a
uz
So

Segundo a Portaria nº 2.203, de 5 de novembro de 1996, quando


de

trata dos processos de articulação das políticas de saúde, fala o seguinte:


e
ni

A direção do Sistema Único de Saúde (SUS),


ts
ie

em cada esfera de governo, é composta pelo


N

órgão setorial do poder executivo e pelo respectivo


Conselho de Saúde, nos termos das Leis Nº
8.080/90 e Nº 8.142/1990.


5
Fonte: http://www.saude.ba.gov.br/
6
Perceba o seguinte: se a sigla não tiver “M”, é o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de
Saúde.

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Aula 4

O processo de articulação entre os gestores,
nos diferentes níveis do Sistema, ocorre,
preferencialmente, em dois colegiados de
negociação: a Comissão Intergestores Tripartite
(CIT) e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
A CIT é composta, paritariamente, por
representação do Ministério da Saúde (MS), do
Conselho Nacional de Secretários Estaduais de

40
Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de

4:
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).

:4
18
A CIB, composta igualmente de forma

6
01
paritária, é integrada por representação da

/2
05
Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho

7/
Estadual de Secretários Municipais de Saúde

-2
(COSEMS) ou órgão equivalente. Um dos

om
representantes dos municípios é o Secretário de

l.c
ai
Saúde da Capital. A Bipartite pode operar com

tm
subcomissões regionais. ho
@

As conclusões das negociações pactuadas


rte

na CIT e na CIB são formalizadas em ato próprio do


ua
ed

gestor respectivo. Aquelas referentes a matérias de


ni

competência dos Conselhos de Saúde, definidas


ts
ie

por força da Lei Orgânica, desta NOB ou de


-n

resolução específica dos respectivos Conselhos


0
-6

são submetidas previamente a estes para


04

aprovação. As demais resoluções devem ser


.5
78

encaminhadas, no prazo máximo de 15 dias


.2

decorridos de sua publicação, para conhecimento,


57
-0

avaliação e eventual recurso da parte que se julgar


rte

prejudicada, inclusive no que se refere à habilitação


ua

dos estados e municípios às condições de gestão


D

desta Norma.
a
uz
So
de

Vejamos, na continuidade do art. 14-A da Lei n˚ 8.080/1990, os


e
ni

objetivos da CIT e das CIB.


ts
ie
N

Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e


Tripartite terá por objetivo:
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e
administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a
definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados
pelos conselhos de saúde;
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a
respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde,

www.psicologianova.com.br| 31

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Aula 4

principalmente no tocante à sua governança institucional e à
integração das ações e serviços dos entes federados;
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário,
integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos
vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes
federados.
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são

40
reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e

4:
:4
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de

18
utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.

6
01
§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral

/2
05
da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio

7/
-2
de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a

om
União.

l.c
§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são

ai
tm
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no
ho
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que
@
rte

vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem


ua

seus estatutos.
ed
ni
ts
ie

A CIT e as CIBs têm, resumidamente, as seguintes funções:


-n
0

I. decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e


-6
04

administrativos da gestão compartilhada do SUS (de acordo


.5
78

com os planos de saúde)


.2
57

II - definir diretrizes sobre a organização das redes de ações e


-0

serviços de saúde
rte

III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito


ua
D

sanitário, integração de territórios, referência e


a
uz

contrarreferência e outros.
So

Observe que o Conass e o Conasems recebem recursos do


de

orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde


e
ni

(FUNASA) e podem celebrar convênios com a União. Outro ponto


ts
ie

importante é que os Cosems só são reconhecidos para participarem da


N

CIB se estiverem vinculados ao Conasems.


E como são tomadas essas decisões nesses Conselhos de Saúde?
Em regra é por consenso.

CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições - Seção I

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Aula 4

Das Atribuições Comuns
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão,
em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de
fiscalização das ações e serviços de saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros
destinados, em cada ano, à saúde;

40
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da

4:
:4
população e das condições ambientais;

18
6
01
/2
As atribuições comuns são atribuições que todos os entes da

05
7/
federação fazem. Nos três primeiros incisos temos que todos os entes são

-2
responsáveis, cada um em seu âmbito, pelo campo e mecanismos de

om
controle, avaliação e fiscalização da saúde, assim como a divulgação do

l.c
nível de saúde da população e das condições ambientais. Os entes

ai
tm
também são responsáveis pela gestão financeira anual da saúde. ho
@
Em continuidade, temos as seguintes atribuições:
rte
ua
ed

IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;


ni
ts
ie

V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de


-n

qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;


0
-6
04

VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de


.5

qualidade para promoção da saúde do trabalhador;


78
.2

VII - participação de formulação da política e da execução das ações


57
-0

de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio


rte

ambiente;
ua

VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;


D
a
uz
So

O que é o plano de saúde? É o instrumento que, a partir da análise


de

situacional, apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no


e
ni
ts

período de quatro anos de cada esfera de governo. Ele deve estar


ie

alinhado com uma série de outros instrumentos, como o Plano Plurianual,


N

as políticas transetoriais, as políticas regionais, etc. Observe que ele traça


objetivos e metas para a saúde e é plurianual.
Mas, qual a função maior desses planos de saúde na vida real?
Receber repasses da União e dos Estados?
O Decreto nº 1.232/1994, que regulamenta o repasse fundo a fundo,
diz o seguinte:

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Aula 4

Art. 1º. § 1º Enquanto não forem estabelecidas, com
base nas características epidemiológicas e de
organização dos serviços assistenciais previstas no
art. 35 da Lei nº 8.080, de 1990, as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde, a
distribuição dos recursos será feita exclusivamente
segundo o quociente de sua divisão pelo número de
habitantes, segundo estimativas populacionais

40
fornecidas pelo IBGE, obedecidas as exigências deste

4:
decreto.

:4
18
Art. 2º A transferência de que trata o art. 1º fica

6
01
condicionada à existência de fundo de saúde e à

/2
apresentação de plano de saúde, aprovado pelo

05
respectivo Conselho de Saúde, do qual conste a

7/
-2
contrapartida de recursos no Orçamento do Estado,

om
do Distrito Federal ou do Município.

l.c
ai
[...]
tm
ho
§ 2º O plano de saúde discriminará o percentual
@

destinado pelo Estado e pelo Município, nos


rte

respectivos orçamentos, para financiamento de suas


ua
ed

atividades e programas.
ni
ts

Assim, o plano de saúde é uma programação de ações e serviços


ie
-n

integrado com uma programação orçamentária.


0
-6
04
.5

IX - participação na formulação e na execução da política de


78
.2

formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;


57
-0

X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde


rte

(SUS), de conformidade com o plano de saúde;


ua

XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços


D
a

privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;


uz
So

XII - realização de operações externas de natureza financeira de


de

interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;


e
ni

XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e


ts
ie

transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade


N

pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera


administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de
pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa
indenização;
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
Derivados;
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos
internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;

www.psicologianova.com.br| 34

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Observe que todos os entes podem propor acordos e protocolos


internacionais!

XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e


recuperação da saúde;
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do

40
exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil

4:
:4
para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e

18
serviços de saúde;

6
01
/2
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;

05
7/
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;

-2
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização

om
inerentes ao poder de polícia sanitária;

l.c
ai
tm
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos ho
estratégicos e de atendimento emergencial.
@
rte
ua
ed

Como percebido, a quantidade de atribuições comuns a todos os


ni

entes é enorme. As principais atribuições são:


ts
ie
-n

a) Elaborar
0
-6

a. Proposta orçamentária do SUS


04
.5

b. Normas técnico-científicas de promoção, proteção


78

e recuperação da saúde
.2
57

c. Pesquisas na área da saúde


-0
rte

b) Regular através de normas


ua
D

a. Atividades de serviços privados de saúde


a
uz

c) Elaborar e implementar
So
de

a. Mecanismos de controle, avaliação e fiscalização na


e

área da saúde, incluindo as sanitárias.


ni
ts
ie

b. Padrões de qualidade para promoção da saúde do


N

trabalhador
c. Políticas de saneamento básico e recuperação do
meio ambiente.
d. Plano de saúde
e. Formação de recursos humanos para a saúde
f. Sistemas de informação de saúde
d) Administrar

www.psicologianova.com.br| 35

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

a. Recursos financeiros e orçamentários
b. A articulação da política e dos planos de saúde
e) Acompanhar, avaliar e divulgar
a. Níveis de saúde da população de das condições
ambientais
f) Realizar

40
a. Operações externas de natureza financeira

4:
autorizadas pelo Senado Federal

:4
18
b. Requisições de bens e serviços em caráter de

6
01
urgência

/2
05
7/
-2
Observe que cabe a todos os entes definir as instâncias e

om
mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia

l.c
sanitária.

ai
tm
A seguir falaremos das competências próprias da União, em sua
ho
função de coordenadora da direção nacional do SUS.
@
rte
ua
ed

Seção II - Da Competência
ni
ts
ie

Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:


-n

I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;


0
-6
04

II - participar na formulação e na implementação das políticas:


.5
78

a) de controle das agressões ao meio ambiente;


.2
57

b) de saneamento básico; e
-0
rte

c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;


ua

III - definir e coordenar os sistemas:


D
a
uz

a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;


So

b) de rede de laboratórios de saúde pública;


de
e

c) de vigilância epidemiológica; e
ni
ts
ie

d) vigilância sanitária;
N

IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle,


com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes,
que tenham repercussão na saúde humana;
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o
controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política
de saúde do trabalhador;
VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância
epidemiológica;

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Aula 4

VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de
portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da
qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso
humano;
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de
fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades

40
representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

4:
:4
18
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da

6
política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em

01
/2
articulação com os demais órgãos governamentais;

05
7/
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência

-2
nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à

om
saúde;

l.c
ai
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
tm
interesse para a saúde; ho
@

XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito


rte
ua

Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação


ed

institucional;
ni
ts

XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único


ie
-n

de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;


0
-6

XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para


04

os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de


.5
78

abrangência estadual e municipal;


.2
57

XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de


-0

Sangue, Componentes e Derivados;


rte
ua

XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de


D

saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;


a
uz

XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do


So

SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito


de

Federal;
e
ni
ts

XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a


ie
N

avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em


cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância
epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na
ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do
controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que
representem risco de disseminação nacional.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Perceba que a responsabilidade de estabelecer normas e
executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo
a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios é da UNIÃO.
A seguir veremos as competências Estaduais.

Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

40
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das

4:
:4
ações de saúde;

18
6
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do

01
/2
Sistema Único de Saúde (SUS);

05
7/
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar

-2
supletivamente ações e serviços de saúde;

om
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e

l.c
ai
serviços:
tm
ho
a) de vigilância epidemiológica;
@
rte

b) de vigilância sanitária;
ua
ed

c) de alimentação e nutrição; e
ni
ts

d) de saúde do trabalhador;
ie
-n

V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do


0
-6

meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana;


04
.5

VI - participar da formulação da política e da execução de ações de


78

saneamento básico;
.2
57

VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos


-0

ambientes de trabalho;
rte
ua

VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e


D

avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;


a
uz
So

IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir


de

sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional;


e
ni

X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e


ts
ie

hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização


N

administrativa;
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e
avaliação das ações e serviços de saúde;
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter
suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos
e substâncias de consumo humano;
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de
portos, aeroportos e fronteiras;

www.psicologianova.com.br| 38

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Aula 4

XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.

A seguir, veremos as competências da direção municipal do SUS.

Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

40
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de

4:
saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

:4
18
II - participar do planejamento, programação e organização da rede

6
01
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em

/2
articulação com sua direção estadual;

05
7/
-2
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes

om
às condições e aos ambientes de trabalho;

l.c
IV - executar serviços:

ai
tm
a) de vigilância epidemiológica; ho
@

b) vigilância sanitária;
rte
ua

c) de alimentação e nutrição;
ed
ni

d) de saneamento básico; e
ts
ie
-n

e) de saúde do trabalhador;
0
-6

V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e


04

equipamentos para a saúde;


.5
78

VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que


.2
57

tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos


-0

municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;


rte

VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;


ua
D

VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;


a
uz
So

IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância


de

sanitária de portos, aeroportos e fronteiras7;


e
ni

X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e


ts
ie

convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem


N

como controlar e avaliar sua execução;


XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de
saúde;
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de
saúde no seu âmbito de atuação.


7
Observe que quem executa tais políticas é a União. Municípios apenas colaboram com a
vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.

www.psicologianova.com.br| 39

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Aula 4

Acabamos de ver uma série de atribuições da União, dos Estados e


dos Municípios. E o Distrito Federal? Ele assume as atribuições dos
Estados e Municípios. Veja.

Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos


Estados e aos Municípios.

40
4:
:4
18
A seguir, veremos três subsistemas de atenção à saúde que foram

6
incorporados à Lei n˚ 8.080/1990 depois de sua sanção: o subsistema

01
/2
indígena, o subsistema de atendimento e internação domiciliar e o

05
subsistema de acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-

7/
-2
parto imediato. Qual a função desses três subsistemas? Conferir direitos

om
aos seguintes subgrupos: os índios, os que necessitam de atendimento

l.c
domiciliar e as parturientes.

ai
tm
Entraremos nos artigos da saúde indígena. Tal rol de artigos passou
ho
a integrar a lei em comento em 1999, após pressões sociais que clamavam
@
rte

pelo reconhecimento das necessidades diferenciadas da população


ua

indígena.
ed
ni
ts
ie
-n

CAPÍTULO V - Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena


0
-6

Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das


04

populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou


.5
78

individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei.


.2
57

Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,


-0

componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta


rte

Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará


ua

em perfeita integração.
D
a
uz

Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o


So

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.


de
e
ni
ts

Quem financia a saúde indígena? A União. Mas outros entes e outras


ie
N

instituições (governamentais ou não) também podem bancar o custeio da


saúde dos índios e a sua execução.

Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por


esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País.
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e
não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e
execução das ações.

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Aula 4

Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a
realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o
modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve
pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os
aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação,
meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração
institucional.

40
4:
O subsistema de saúde indígena adapta o SUS às condições

:4
indígenas ao falar que deve-se levar em conta a realidade local, as

18
especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado

6
01
para a atenção à saúde indígena na oferta de serviços de saúde a essa

/2
05
população. A única grande variável diferente do sistema maior e que deve

7/
ser incluída no subsistema indígena é a demarcação de terras.

-2
om
Além disso, esse subsistema deve obedecer aos mesmos princípios

l.c
que o SUS obedece: descentralização, hierarquização e regionalização.

ai
tm
ho
@

Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o


rte

SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado.


ua
ed

§ 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os


ni
ts

Distritos Sanitários Especiais Indígenas.


ie
-n

§ 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de


0
-6

Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na


04

estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações


.5
78

indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em


.2

todos os níveis, sem discriminações.


57
-0

§ 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em


rte

âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas


ua

necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à


D
a

saúde.
uz
So

Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos


de

organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das


e

políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os


ni
ts

Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso.


ie
N

Segundo a FUNASA8:
O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena está
organizado na forma de 34 Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (DSEI) e como um subsistema


8
Fonte: http://www.bvsde.paho.org/bvsapi/p/fulltext/distritos/distritos.pdf

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

em perfeita articulação com o Sistema Único de
Saúde, atendendo as seguintes condições:
· Considerar os próprios conceitos de
saúde e doença da população e os
aspectos intersetoriais de seus
determinantes;
· Ser construído coletivamente a partir de
um processo de planejamento

40
participativo;

4:
:4
18
· Possuir instâncias de controle social

6
formalizados em todos os níveis de

01
/2
gestão.

05
7/
O DSEI é uma unidade organizacional da

-2
FUNASA e deve ser entendido como uma base

om
territorial e populacional sob responsabilidade

l.c
sanitária claramente identificada, enfeixando conjunto

ai
tm
de ações de saúde necessárias à atenção básica,
ho
articulado com a rede do Sistema Único de Saúde -
@
rte

SUS, para referência e contra-referência, composto


ua

por equipe mínima necessária para executar suas


ed

ações e com controle social por intermédio dos


ni
ts

Conselhos Locais e Distrital de Saúde.


ie
-n

Os territórios distritais foram definidos num


0
-6

processo de construção com as comunidades


04

indígenas, profissionais e instituições de saúde. A


.5
78

definição destas áreas se pautou não apenas por


.2

critérios técnico-operacionais e geográficos, mas


57

respeitando também a cultura, as relações políticas e


-0

a distribuição demográfica tradicional dos povos


rte
ua

indígenas, o que necessariamente não coincide com


D

os limites de Estados e/ou Municípios onde estão


a
uz

localizadas as terras indígenas.


So
de
e

Esses são os Distritos Sanitários Especiais Indígenas:


ni
ts
ie
N

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

40
4:
:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
A seguir, veremos o subsistema de atendimento e internação

ai
tm
domiciliar, incluído em 2002, e que trata, entre outras coisas, do home-
ho
care no SUS.
@
rte

A lei é linda.
ua
ed
ni
ts

CAPÍTULO VI - DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO


ie
-n

DOMICILIAR
0
-6

Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o


04

atendimento domiciliar e a internação domiciliar.


.5
78

§ 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação


.2
57

domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de


-0

enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre


rte

outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.


ua
D

§ 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por


a
uz

equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva,


So

terapêutica e reabilitadora.
de

§ 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser


e
ni

realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente


ts
ie

e de sua família.
N

Do art. 19-I você deve guardar duas grandes informações: os


cuidados aos pacientes internados são realizados por vários profissionais,
em equipe interdisciplinar, mas cabe ao médico, com expressa
concordância da família, autorizar o atendimento e a internação
domiciliar.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

Para finalizarmos os subsistemas, o Subsistema de
Acompanhamento Durante o Trabalho de Parto, Parto e Pós Parto
Imediato foi inserido na lei que estamos comentando em 2005.

CAPÍTULO VII - DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O


TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede

40
própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à

4:
parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho

:4
18
de parto, parto e pós-parto imediato.

6
01
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado

/2
05
pela parturiente.

7/
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de

-2
om
que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado

l.c
pelo órgão competente do Poder Executivo.

ai
tm
§ 3o Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local
ho
visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito
@

estabelecido no caput deste artigo.


rte
ua
ed
ni
ts

O próximo capítulo foi integrado à Lei n˚ 8.080/1990 em 2011 e trata


ie

da Assistência Terapêutica e da Incorporação de Tecnologia em Saúde.


-n
0
-6
04
.5

CAPÍTULO VIII - DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO


78

DE TECNOLOGIA EM SAÚDE
.2
57

Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do


-0

inciso I do art. 6o consiste em:


rte
ua

I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a


D

saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes


a
uz

terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à


So

saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o


de

disposto no art. 19-P;


e
ni
ts

II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar,


ie
N

ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor


federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional
por serviço próprio, conveniado ou contratado.

Decorrente do presente artigo, podemos definir o que é a


assistência terapêutica integral:

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

1. dispensação9 de medicamentos e produtos de interesse,
de acordo com protocolo clínico ou outros parâmetros (19-
P)
2. oferta de procedimentos terapêuticos de três modalidades
de atendimento e três formas de vinculação com quem
executa:
a. Formas de atendimento: em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar

40
4:
b. Formas de prestação do serviço: serviço próprio (direto),

:4
18
conveniado ou contratado

6
01
/2
05
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as

7/
-2
seguintes definições:

om
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas

l.c
coletoras e equipamentos médicos;

ai
tm
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece
ho
@
critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento
rte

preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados,


ua

quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle


ed
ni

clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos,


ts

a serem seguidos pelos gestores do SUS.


ie
-n

Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão


0
-6

estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes


04
.5

fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem


78

como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento


.2
57

de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo


-0

medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha.


rte

Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de


ua
D

que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua
a
uz

eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes


So

fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo.


de

Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a


e
ni

dispensação será realizada:


ts
ie
N

I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor


federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a
responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão
Intergestores Tripartite;


9 A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a

um paciente em resposta a uma prescrição elaborada por um profissional


autorizado.
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Aula 4

II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma
suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos
gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será
pactuada na Comissão Intergestores Bipartite;
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base
nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do
SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho
Municipal de Saúde.

40
4:
:4
18
A seguir, o restante dos artigos 19s. Até hoje nunca vi questão sobre

6
eles em qualquer concurso e acredito que são de menor atenção.

01
/2
05
7/
-2
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos

om
medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a

l.c
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do

ai
Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de
tm
ho
Incorporação de Tecnologias no SUS.
@

§ 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS,


rte
ua

cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com


ed

a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional


ni
ts

de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo


ie
-n

Conselho Federal de Medicina.


0

§ 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de


-6
04

Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:


.5
78

I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade


.2
57

e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do


-0

processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a


rte

autorização de uso;
ua
D

II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos


a
uz

em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos


So

atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.


de

Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art.


e
ni

19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo,


ts
ie

a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado
N

da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por


90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.
§ 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que
couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes
determinações especiais:
I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das
amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações
necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q;

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do
parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
no SUS;
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se
a relevância da matéria justificar o evento.
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento,

40
produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não

4:
autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;

:4
18
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de

6
01
medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.”

/2
05
Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de

7/
medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de

-2
que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores

om
Tripartite.

l.c
ai
tm
ho
@
A seguir, veremos a caracterização dos serviços privados na
rte

assistência à saúde no Brasil. Ele é uma complementação do que já foi


ua

dito no decorrer da presente lei e também da Constituição Federal.


ed
ni
ts
ie
-n

TÍTULO III - DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE


0
-6

CAPÍTULO I - Do Funcionamento
04
.5

Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela


78
.2

atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente


57

habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção,


-0

proteção e recuperação da saúde.


rte
ua

Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


D
a
uz
So

Como sabemos, a assistência à Saúde é livre à iniciativa privada e


de

ela tua de forma complementar ao poder público.


e
ni
ts
ie
N

Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão


observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de
direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu
funcionamento.
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de
empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes
casos:

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Aula 4

I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização
das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de
financiamento e empréstimos;
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou
explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado,
policlínica, clínica geral e clínica especializada; e

40
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;

4:
:4
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por

18
empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes,

6
01
sem qualquer ônus para a seguridade social; e

/2
05
IV - demais casos previstos em legislação específica.

7/
-2
om
Antes essa participação estrangeira era vedada. Agora pode, nos

l.c
ai
casos mencionados.
tm
ho
Agora vem a parte perigosa.
@
rte
ua
ed

CAPÍTULO II
ni
ts

Da Participação Complementar
ie
-n

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir


0
-6

a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema


04

Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela


.5
78

iniciativa privada.
.2
57
-0
rte

O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada


ua

quando suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura


D

assistencial à população de uma determinada área. Observe que ele


a
uz

PODERÁ, não DEVERÁ. Cuidado para não se confundir na hora da prova.


So
de
e
ni

Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será


ts
ie

formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as


N

normas de direito público.


Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os
parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho
Nacional de Saúde.

www.psicologianova.com.br| 48

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de
pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do
Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em
demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de
execução dos serviços contratados.
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e
administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde
(SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

40
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou

4:
:4
serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de

18
confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

6
01
/2
05
7/
Veja que mesmo sendo um serviço contratado, teremos a obediência

-2
aos princípios do SUS.

om
l.c
ai
tm
TÍTULO IV ho
@

DOS RECURSOS HUMANOS


rte
ua

Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada


ed

e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em


ni
ts

cumprimento dos seguintes objetivos:


ie
-n

I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em


0

todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração


-6
04

de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal;


.5
78

IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema


.2
57

Único de Saúde (SUS).


-0

Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de


rte

Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa,


ua
D

mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema


a

educacional.
uz
So

Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no


de

âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em


e
ni

regime de tempo integral.


ts
ie
N

§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou


empregos poderão exercer suas atividades em mais de um
estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos
servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de
cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Quem possui cargo de Direção, Chefia e Assessoramento não
pode acumular 2 cargos, em hipótese alguma.

Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob


supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de
acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades
profissionais correspondentes.

40
4:
:4
18
6
01
/2
05
TÍTULO V - DO FINANCIAMENTO

7/
-2
CAPÍTULO I - Dos Recursos

om
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de

l.c
Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à

ai
tm
realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua
ho
direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e
@
rte

da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas


ua

na Lei de Diretrizes Orçamentárias.


ed
ni
ts
ie

Orçamento da Seguridade Social é destinado ao SUS de acordo


-n

com a proposta da direção nacional,] e deve estar de acordo com a


0
-6

participação de órgãos da Previdência Social e Assistência Social, e as


04
.5

metas e prioridades da LDO.


78
.2
57
-0

Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:


rte
ua

II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à


D

saúde;
a
uz

III - ajuda, contribuições, doações e donativos;


So
de

IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;


e
ni

V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no


ts
ie

âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e


N

VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.


§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de
que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será
destinada à recuperação de viciados.[era a CPMF]
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela
sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas. [existem contas
especiais no SUS]

www.psicologianova.com.br| 50

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas
supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por
recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal,
Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita

40
própria das instituições executoras.

4:
:4
18
6
As ações de saneamento não são obrigação direta do SUS, mas ele

01
/2
pode executar tais ações de forma suplementar.

05
7/
-2
om
CAPÍTULO II - Da Gestão Financeira

l.c
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão

ai
tm
depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, eho
movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
@
rte
ua
ed

São os Conselho de Saúde que controlam a execução financeira do


ni
ts

SUS.
ie
-n
0
-6

§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do


04
.5

Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além


78

de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do


.2
57

Fundo Nacional de Saúde. [FNS]


-0

§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de


rte
ua

auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos


D

recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação,


a
uz

desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde


So

aplicar as medidas previstas em lei.


de

Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita


e
ni

efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo


ts
ie

Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste


N

artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas


no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem
executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade
Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada
área, no Orçamento da Seguridade Social.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a
Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos
seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na
área;

40
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;

4:
:4
18
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e

6
municipais;

01
/2
VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;

05
7/
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras

-2
esferas de governo.

om
l.c
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de

ai
tm
migração, os critérios demográficos mencionados nesta lei serão
ho
ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em
@

especial o número de eleitores registrados.


rte
ua

§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos


ed

órgãos de controle interno e externo e nem a aplicação de penalidades


ni
ts

previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na gestão dos


ie
-n

recursos transferidos.
0
-6
04
.5
78
.2

CAPÍTULO III
57
-0

Do Planejamento e do Orçamento
rte
ua

Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de


D

Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus
a
uz

órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de


So

saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos


de

Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.


e
ni

§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações


ts
ie

de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu


N

financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.


§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de
ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações
emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das
características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada
jurisdição administrativa.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a
instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

40
[...]

4:
:4
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e

18
pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional

6
01
do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão como referencial de

/2
prestação de serviços, formação de recursos humanos e para

05
7/
transferência de tecnologia.

-2
om
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos

l.c
serviços públicos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos

ai
ou convênios estabelecidos com as entidades privadas.
tm
ho
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino
@

integram-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio,


rte
ua

preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos


ed

recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites


ni
ts

conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.


ie
-n

§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de


0

previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do


-6
04

Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atuação, bem


.5

como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.


78
.2
57

§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de


-0

saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de


rte

Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for
ua

firmado.
D
a

Art. 46. O Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de


uz
So

incentivos à participação do setor privado no investimento em ciência e


de

tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das universidades e


e

institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal


ni
ts

e Municípios, e às empresas nacionais.


ie
N

Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e


municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois
anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o
território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação
de serviços. [foi feito]
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios,
celebrados para implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados
de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo
absorvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de
emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a
utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em
finalidades diversas das previstas nesta lei.
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de
apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios
de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos e
produtos para saúde, laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica

40
e de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta

4:
de empresas ou de capitais estrangeiros.

:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
Lei nº 8142/90
ai
tm
ho
@
rte

A Lei n ̊ 8.142/1990 é uma das Leis Orgânicas da Saúde e que foi


ua
ed

lançada apenas alguns meses depois da Lei n˚ 8.080/1990. Sua principal


ni
ts

função foi ter disposto sobre a participação da comunidade no Sistema


ie
-n

Único de Saúde e ter versado sobre as transferências


0

intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Essa lei


-6
04

pode ser entendida como a continuidade da Lei n˚ 8.080/1990.


.5
78

Vejamos à lei e seus comentários.


.2
57
-0
rte

LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ua
D

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional


a
uz

decreta e eu sanciono a seguinte lei:


So
de

Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19


e
ni

de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo


ts
ie

das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:


N

I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.

A Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde são duas


instâncias colegiadas que ajudam na gestão da saúde e que contam,
obrigatoriamente, com a participação social. Temos de observar dois

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

detalhes do começo desse artigo: as conferências e os conselhos
de saúde existem em cada esfera do governo e ocorrem sem prejuízo
do Poder Legislativo. Isso significa que temos uma Conferência Nacional
de Saúde e um Conselho Nacional de Saúde (CNS), 27 Conferências
Estaduais de Saúde e 27 Conselhos Estaduais de Saúde. Temos mais de 5
mil Conferências Municipais de Saúde e mais de 5 mil Conselhos
Municipais de Saúde. Além disso, a atuação dos Conselhos e das
Conferências não afasta as atribuições do Poder Legislativo.

40
4:
:4
18
6
01
/2
05
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a

7/
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de

-2
om
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos

l.c
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,

ai
tm
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. @
ho
rte
ua

A Conferência de Saúde é uma instância colegiada (contempla


ed

vários segmentos sociais) de reunião periódica (a cada 4 anos) e que tem


ni
ts

dois objetivos:
ie
-n

1. avaliar a situação de saúde


0
-6
04

2. propor as diretrizes para a formulação da política de saúde


.5
78

nos níveis correspondentes.


.2
57

Quem convoca essas Conferências? O Poder Executivo ou,


-0

extraordinariamente, o Conselho de Saúde.


rte
ua
D
a
uz

§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo,


So

órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores


de

de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de


e
ni
ts

estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância


ie
N

correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas


decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído
em cada esfera do governo.

O Conselho de Saúde, por sua vez, é permanente e tem a função


deliberativa. Isso significa que o Conselho de Saúde tem o poder de
decidir sobre atribuições de sua responsabilidade. Esse Conselho é
composto pelos seguintes representantes:
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

1. Do governo e Prestadores de serviço
2. Profissionais de Saúde
3. Usuários.
Essas três categorias se juntam permanentemente para planejar
(formulação de estratégias) e controlar as políticas públicas (fiscalizar).
Suas decisões são homologadas pelo chefe do executivo do ente ao qual

40
fazem parte.

4:
:4
18
6
01
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o

/2
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão

05
7/
representação no Conselho Nacional de Saúde.

-2
om
l.c
O que é o Conselho Nacional da Saúde? Segundo seu próprio site10:

ai
tm
ho
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) instância máxima
@

de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS - de


rte

caráter permanente e deliberativo, tem como missão a


ua
ed

deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento


ni

das políticas públicas de saúde.


ts
ie
-n
0
-6

O CNS é um órgão vinculado ao Ministério da Saúde


04

composto por representantes de entidades e movimentos


.5
78

representativos de usuários, entidades representativas de


.2

trabalhadores da área da saúde, governo e prestadores de


57

serviços de saúde, sendo o seu Presidente eleito entre os


-0

membros do Conselho.
rte
ua

É competência do Conselho, dentre outras, aprovar o


D
a

orçamento da saúde assim como, acompanhar a sua


uz

execução orçamentária. Também cabe ao pleno do CNS a


So

responsabilidade de aprovar a cada quatro anos o Plano


de

Nacional de Saúde.
e
ni
ts

O Conselho Nacional de Saúde tem, de acordo com o § 3˚, do Art. 1˚


ie
N

da Lei n˚ 8.142/1990, representações do Conselho Nacional de Secretários


de Saúde (dos Estados) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais
de Saúde (dos Municípios).


10
Fonte: http://conselho.saude.gov.br/apresentacao/apresentacao.htm

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Aula 4

§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e
Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais
segmentos.

Por se tratar de CONTROLE SOCIAL, ou seja, da sociedade


participando da fiscalização e validação de políticas públicas, a
comunidade deve ter maior representatividade ou seja 50% das vagas de

40
4:
representações nos Conselhos e Conferências de Saúde. Os outros 50%

:4
18
ficam divididos em 25% gestores e prestadores de serviço e 25% de

6
01
trabalhadores da área.

/2
05
Desse modo, temos a seguinte distribuição:

7/
-2
a) 50% de entidades de usuários;

om
l.c
b) 25% de entidades dos trabalhadores de saúde;

ai
tm
c) 25% de representação de governo, de prestadores de
ho
serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.
@
rte
ua
ed
ni

§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua


ts
ie

organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio,


-n

aprovadas pelo respectivo conselho.


0
-6
04
.5
78

Se as Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde têm sua


.2
57

organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio,


-0

podemos ter Conferências e Conselhos com um percentual diferente do


rte
ua

apresentado no parágrafo anterior? Não. Essa definição não pode ser


D

alterada pelo regimento próprio dos Conselhos e Conferências.


a
uz
So
de

Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados


e
ni
ts

como:
ie
N

I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde,


seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa
do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do
Ministério da Saúde;

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-
se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial
ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

40
O Fundo Nacional de Saúde é um fundo específico de gestão de

4:
recursos de natureza financeira e contábil da área da saúde. Cada ente da

:4
18
federação possui um Fundo de Saúde próprio e essa conta gere todos os

6
01
recursos da área, assim como recebe e transfere recursos para outros

/2
05
fundos de outros entes.

7/
-2
Existe obrigatoriedade de criação de Fundo de Saúde para gerir tais

om
recursos? Sim! Essa obrigatoriedade de se criar um Fundo de Saúde para

l.c
administrar os recursos de modo independente têm fundamento na

ai
tm
necessidade de dar à saúde um tratamento especial na administração
ho
@
financeira. Se os recursos estiverem em um único local, apartados dos
rte

recursos gerais da administração municipal, estadual ou federal haverá


ua
ed

melhores condições de controle institucional e social para que não sejam


ni

utilizados em nenhuma outra área, tenham o melhor uso possível etc.


ts
ie
-n

Perceba que as Leis Orgânicas da saúde fazem essa indicação


0
-6

expressa. A legislação obriga a criação de Conta Especial (Lei n˚


04

8.080/1990, art. 33) e Fundo de Saúde (Lei n˚ 8.142/1990, art. 4º).


.5
78
.2

Outro ponto importante é que, ao contrário da iniciativa de outras


57

leis orçamentárias, os investimentos do Fundo Nacional de Saúde são


-0
rte

previstos em lei orçamentária por iniciativa do Poder Legislativo, e não do


ua

Poder Executivo. Sua aprovação continua sendo pelo Congresso Nacional.


D
a
uz

Em suma, podemos dizer que o dinheiro do Fundo Nacional de


So

Saúde irá para:


de

I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde,


e
ni
ts

seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;


ie
N

II - investimentos previstos em lei orçamentária, de


iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso
Nacional;
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do
Ministério da Saúde;

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
(transferências)

Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão


repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e
Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n°

40
4:
8.080, de 19 de setembro de 1990.

:4
18
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios

6
01
previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será

/2
05
utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério

7/
estabelecido no § 1° do mesmo artigo.

-2
om
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos

l.c
setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

ai
tm
ho
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de
@

ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos


rte
ua

previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.


ed
ni
ts
ie
-n

Relembrando o art. 35 da Lei n˚ 8/080/1990, temos:


0
-6

Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem


04
.5

transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será


78

utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo


.2
57

análise técnica de programas e projetos:


-0

I - perfil demográfico da região;


rte
ua

II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;


D
a

III - características quantitativas e qualitativas da rede de


uz
So

saúde na área;
de

IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no


e
ni

período anterior;
ts
ie

V - níveis de participação do setor saúde nos


N

orçamentos estaduais e municipais;


VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da
rede;
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados
para outras esferas de governo.
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório
processo de migração, os critérios demográficos

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Aula 4

mencionados nesta lei serão ponderados por outros
indicadores de crescimento populacional, em especial o
número de eleitores registrados.
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a
atuação dos órgãos de controle interno e externo e nem a
aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de
irregularidades verificadas na gestão dos recursos
transferidos.

40
4:
Como você deve ter notado, não existe mais o §1˚ do art. 35 da Lei n˚

:4
8.080/199011. Ele foi revogado pela Lei Complementar n.º 141, de janeiro

18
6
de 2012, que regulamenta o §3˚ do art. 198 da Constituição Federal para

01
/2
dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela

05
União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos

7/
-2
de saúde e estabelece os critérios de rateio dos recursos de

om
transferências para a saúde nas 3 esferas do governo. Ela complementa o

l.c
ai
art. 3˚ da Lei 8.142/1990, dizendo o seguinte:
tm
ho
Do Repasse e Aplicação dos Recursos Mínimos
@
rte

Art. 12. Os recursos da União serão repassados ao


ua
ed

Fundo Nacional de Saúde e às demais unidades


ni

orçamentárias que compõem o órgão Ministério da


ts
ie
-n

Saúde, para ser aplicados em ações e serviços


0

públicos de saúde.
-6
04

Art. 13.
.5
78

§ 2o Os recursos da União previstos nesta Lei


.2
57

Complementar serão transferidos aos demais entes da


-0

Federação e movimentados, até a sua destinação final,


rte

em contas específicas mantidas em instituição


ua
D

financeira oficial federal, observados os critérios e


a

procedimentos definidos em ato próprio do Chefe do


uz
So

Poder Executivo da União.


de

§ 4o A movimentação dos recursos repassados aos


e
ni

Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e


ts
ie

dos Municípios deve realizar-se, exclusivamente,


N

mediante cheque nominativo, ordem bancária,


transferência eletrônica disponível ou outra
modalidade de saque autorizada pelo Banco Central


11
Na redação, NÃO MAIS ACEITA, metade dos recursos destinados a Estados e Municípios seriam
distribuídos segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente
de qualquer procedimento prévio.

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Aula 4

do Brasil, em que fique identificada a sua destinação e,
no caso de pagamento, o credor.
Art. 14. O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido
em funcionamento pela administração direta da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora dos
recursos destinados a ações e serviços públicos de

40
saúde, ressalvados os recursos repassados

4:
:4
diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da

18
Saúde.

6
01
/2
Art. 16. O repasse dos recursos previstos nos arts. 6o a

05
8o será feito diretamente ao Fundo de Saúde do

7/
-2
respectivo ente da Federação e, no caso da União,

om
também às demais unidades orçamentárias do

l.c
Ministério da Saúde.

ai
tm
ho
@

Em resumo, temos o famoso “repasse fundo a fundo”. Os fundos


rte
ua

de saúde se comunicam e todas as transferências entre os entes da


ed

federação passam por esses fundos de saúde.


ni
ts
ie

Os recursos das transferências entre os fundos são, segundo o


-n

corrente artigo, divididos entre os Municípios e Estados e DF. Cabe aos


0
-6

municípios a divisão de, pelo menos, 70% dos recursos de transferências


04
.5

do FNS e aos Estados e DF até 30% dos recursos destinados à


78
.2

transferências restantes.
57
-0

E quanto os municípios estabelecerem consórcios? Eles poderão


rte

estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde,


ua

remanejando, entre si, parcelas de recursos recebidos.


D
a
uz

Estados podem efetivar consórcios? Podem, mas essa previsão não


So

está aqui na Lei n˚ 8.142/1990, mas na LC n˚ 141/2012. Essa Lei


de

Complementar diz o seguinte:


e
ni
ts
ie

Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem


N

consórcios ou outras formas legais de cooperativismo,


para a execução conjunta de ações e serviços de
saúde e cumprimento da diretriz constitucional de
regionalização e hierarquização da rede de serviços,
poderão remanejar entre si parcelas dos recursos dos
Fundos de Saúde derivadas tanto de receitas próprias
como de transferências obrigatórias, que serão
administradas segundo modalidade gerencial
pactuada pelos entes envolvidos.

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Aula 4

Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os


Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com

40
o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

4:
:4
18
III - plano de saúde;

6
01
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4°

/2
05
do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

7/
-2
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

om
l.c
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários

ai
(PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
tm
ho
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados,
@
rte

ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo,


ua

implicará em que os recursos concernentes sejam administrados,


ed
ni

respectivamente, pelos Estados ou pela União.


ts
ie
-n
0
-6

Municípios, Estados e o Distrito Federal só recebem recursos do


04
.5

Fundo Nacional de Saúde12 se possuírem cumulativamente:


78
.2

(1) Fundo de Saúde, para recebimento dos recursos


57
-0

(2) Conselho de Saúde, com composição paritária


rte
ua

(3) Plano de Saúde, que contém o planejamento de ações e


D
a

investimentos na área de saúde


uz
So

(4) Relatórios de Gestão, são relatórios contendo o


de

acompanhamento das políticas públicas da área de saúde


e
ni
ts

(5) Contrapartidas de recursos do próprio orçamento, pois a União


ie
N

não financiará integralmente a área de saúde de qualquer ente,


e
(6) Comissão de Elaboração do Plano de Carreira, Cargos e
Salários, uma comissão para gerir a estruturação das carreiras,
cargos e salários dos profissionais da área da saúde do ente.


12
Não confunda aqui o Fundo Nacional de Saúde com os outros Fundos de Saúde. Cada Fundo de
Saúde terá sua regulamentação própria.

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Aula 4

Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado,


autorizado a estabelecer condições para aplicação desta lei.
Ao Ministério da Saúde cabe a edição de portarias para
complementar e disciplinar o previsto na presente lei.

40
4:
:4
18
6
01
O SUS de A a Z

/2
05
7/
-2
Vamos ver os verbetes principais (e torcer para que algum deles

om
caia em sua prova):

l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua

Acolhimento com Classificação de Risco nos Sistemas de Urgência do


ed
ni

SUS
ts
ie

O Acolhimento como dispositivo tecno-assistencial permite refletir e


-n

mudar os modos de operar a assistência, pois questiona as relações


0
-6

clínicas no trabalho em saúde, os modelos de atenção e gestão e as


04
.5

relações de acesso aos serviços. A avaliação de risco e vulnerabilidade


78

não pode ser considerada prerrogativa exclusiva dos profissionais de


.2
57

saúde, o usuário e sua rede social devem também ser considerados neste
-0

processo. Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao


rte

grau de sofrimento físico quanto psíquico.


ua
D
a
uz

Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde


So
de

Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a,


e

agasalhar, receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975)1. O acolhimento


ni
ts

como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma


ie
N

ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma


atitude de inclusão. Essa atitude implica, por sua vez, estar em relação
com algo ou alguém. É exatamente nesse sentido, de ação de “estar com”
ou “estar perto de”, que queremos afirmar o acolhimento como uma das
diretrizes de maior relevância ética/estética/política da Política Nacional
de Humanização do SUS. Como diretriz, podemos inscrever o acolhimento
como uma tecnologia do encontro, um regime de afetabilidade construído
a cada encontro e mediante os encontros, portanto como construção de
redes de conversações afirmadoras de relações de potência nos
processos de produção de saúde.

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Aula 4

O acolhimento como ação técnico-assistencial possibilita que
se analise o processo de trabalho em saúde com foco nas relações e
pressupõe a mudança da relação profissional/usuário e sua rede social,
profissional/profissional, mediante parâmetros técnicos, éticos,
humanitários e de solidariedade, levando ao reconhecimento do usuário
como sujeito e participante ativo no processo de produção da saúde.
O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura
ética: não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica

40
compartilhamento de saberes, angústias e invenções, tomando para si a

4:
responsabilidade de “abrigar e agasalhar” outrem em suas demandas,

:4
18
com responsabilidade e resolutividade sinalizada pelo caso em questão.

6
01
Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui

/2
como uma etapa do processo, mas como ação que deve ocorrer em

05
todos os locais e momentos do serviço de saúde. Colocar em ação o

7/
-2
acolhimento, como diretriz operacional, requer uma nova atitude de

om
mudança no fazer em saúde e implica:

l.c
ai
• protagonismo dos sujeitos envolvidos no processo de produção de

tm
saúde; a valorização e a abertura para o encontro entre o profissional de
ho
saúde, o usuário e sua rede social, como liga fundamental no processo de
@
rte

produção de saúde;
ua
ed

• uma reorganização do serviço de saúde a partir da problematização


ni

dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de toda a


ts
ie

equipe multiprofissional encarregada da escuta e da resolução do


-n

problema do usuário;
0
-6

• elaboração de projetos terapêuticos individuais e coletivos com


04
.5

equipes de referência em atenção diária que sejam responsáveis e


78

gestoras desses projetos (horizontalização por linhas de cuidado);


.2
57

• mudanças estruturais na forma de gestão do serviço de saúde,


-0

ampliando os espaços democráticos de discussão e decisão, de escuta,


rte
ua

trocas e decisões coletivas. A equipe neste processo pode também


D

garantir acolhimento aos seus profissionais e às dificuldades de seus


a
uz

componentes na acolhida à demanda da população; uma postura de


So

escuta e compromisso em dar respostas às necessidades de saúde


de

trazidas pelo usuário, de maneira que inclua sua cultura, seus saberes e
e
ni

sua capacidade de avaliar riscos;


ts
ie

• uma construção coletiva de propostas com a equipe local e com a


N

rede de serviços e gerências centrais e distritais. O acolhimento é um


modo de operar os processos de trabalho em saúde, de forma a atender a
todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e
assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar
respostas mais adequadas aos usuários.

Agente Comunitário de Saúde (ACS)

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Aula 4

O agente comunitário de saúde (ACS) é o profissional que
desenvolve ações que buscam a integração entre a equipe de saúde e a
população adscrita à Unidade Básica de Saúde. O elo entre o ACS e a
população adscrita é potencializado pelo fato do ACS morar na
comunidade.
Tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção das
doenças e agravos e de vigilância à saúde por meio de visitas domiciliares
e ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na

40
comunidade, sob normatização do município e do Distrito Federal, de

4:
acordo com as prioridades definidas pela respectiva gestão e as

:4
18
prioridades nacionais e estaduais pactuadas. O ACS utiliza instrumentos

6
01
para diagnóstico demográfico e sócio-cultural das famílias adscritas em

/2
sua base geográfica definida, a microárea. Estes instrumentos são o

05
cadastro atualizado de todas as pessoas de sua microárea e o registro

7/
-2
para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde, de

om
nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde. A partir daí ele é

l.c
capaz de orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde

ai
tm
disponíveis e de traduzir para as Unidades Básicas de Saúde a dinâmica
ho
social da população assistida, suas necessidades, potencialidades e
@

limites, bem como identificar parceiros e recursos existentes que possam


rte

ser potencializados pelas equipes.


ua
ed

O ACS desempenha um papel chave na Estratégia de Saúde da


ni
ts

Família, estando presente tanto em comunidades rurais e periferias


ie
-n

urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados. O


0

ingresso desse trabalhador no SUS dar-se-á por meio de processo


-6
04

seletivo público (EC 51) ou por concurso público.


.5
78
.2
57

Agravos à saúde
-0

O termo agravo é usado, no âmbito da Saúde (em serviços, no meio


rte
ua

acadêmico e em documentos legais da área) com pelo menos dois


D

significados: 1) nas referências a quadros que não representam,


a
uz

obrigatoriamente, uma doença classicamente definida, como em


So

acidentes, envenenamentos, dentre outros, e 2) em referências a danos à


de

saúde humana em geral, independentemente da natureza, acepção com a


e
ni

qual o termo é geralmente utilizado em documentos oficiais relativos à


ts

Saúde.
ie
N

Agravos à saúde relacionados ao trabalho


Doenças, danos, distúrbios, sofrimentos ou lesões causados ou
agravados pelo trabalho, que implicam prejuízo à saúde de um indivíduo
ou de uma população.

Alta complexidade

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Aula 4

Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve
alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a
serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde
(atenção básica e de média complexidade). As principais áreas que
compõem a alta complexidade do SUS, e que estão organizadas em
“redes”, são: assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por
meio dos procedimentos de diálise); assistência ao paciente oncológico;
cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; cirurgia cardiovascular pediátrica;
procedimentos da cardiologia intervencionista; procedimentos

40
4:
endovasculares extracardíacos; laboratório de eletrofisiologia; assistência

:4
em traumato-ortopedia; procedimentos de neurocirurgia; assistência em

18
otologia; cirurgia de implante coclear; cirurgia das vias aéreas superiores e

6
01
da região cervical; cirurgia da calota craniana, da face e do sistema

/2
05
estomatognático; procedimentos em fissuras lábio palatais; reabilitação

7/
protética e funcional das doenças da calota craniana, da face e do sistema

-2
estomatognático; procedimentos para a avaliação e tratamento dos

om
transtornos respiratórios do sono; assistência aos pacientes portadores de

l.c
ai
queimaduras; assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia
tm
bariátrica); cirurgia reprodutiva; genética clínica; terapia nutricional;
ho
@
distrofia muscular progressiva; osteogênese imperfecta; fibrose cística e
rte

reprodução assistida. Os procedimentos da alta complexidade encontram-


ua

se relacionados na tabela do SUS, em sua maioria no Sistema de


ed

Informação Hospitalar do SUS, e estão também no Sistema de


ni
ts

Informações Ambulatorial em pequena quantidade, mas com impacto


ie
-n

financeiro extremamente alto, como é o caso dos procedimentos de


0

diálise, da quimioterapia, da radioterapia e da hemoterapia.


-6
04
.5
78

Ambiência
.2
57
-0

Ambiência na Saúde refere-se ao tratamento dado ao espaço físico


rte

entendido como espaço social, profissional e de relações interpessoais


ua

que deve proporcionar atenção acolhedora, resolutiva e humana.


D
a

Ao adotar o conceito de ambiência para a arquitetura nos espaços


uz
So

da Saúde, atinge-se um avanço qualitativo no debate da humanização dos


territórios de encontros do SUS. Vai-se além da composição técnica,
de

simples e formal dos ambientes, passando a considerar as situações que


e
ni
ts

são construídas. Essas situações são construídas em determinados


ie

espaços e num determinado tempo, e vivenciadas por uma grupalidade,


N

um grupo de pessoas com seus valores culturais e relações sociais.


O conceito de ambiência segue primordialmente três eixos:
• O espaço que visa à confortabilidade focada na privacidade e
individualidade dos sujeitos envolvidos, valorizando elementos do
ambiente que interagem com as pessoas – cor, cheiro, som, iluminação,
morfologia...–, e garantindo conforto aos trabalhadores e usuários;

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Aula 4

• O espaço que possibilita a produção de subjetividades –
encontro de sujeitos – por meio da ação e reflexão sobre os processos de
trabalho;
• O espaço usado como ferramenta facilitadora do processo de
trabalho, favorecendo a otimização de recursos e o atendimento
humanizado, acolhedor e resolutivo.

40
Análise de risco

4:
:4
Processo de levantamento, avaliação, gerenciamento e

18
comunicação de riscos à saúde, considerando o processo de trabalho, a

6
01
possibilidade de escape no ambiente, o volume, a concentração e a classe

/2
de risco do agente biológico a ser manipulado na implementação de

05
7/
ações destinadas à prevenção, controle, redução ou eliminação dos

-2
mesmos, assim como a determinação do nível de biossegurança a ser

om
adotado para o desenvolvimento de trabalhos em contenção com agentes

l.c
biológicos e a sua comunicação aos profissionais envolvidos.

ai
tm
ho
@
rte
ua

Análise de situação de saúde


ed
ni

As análises de situação de Saúde são processos contínuos,


ts
ie

oportunos e sintéticos que permitem medir, caracterizar, explicar e avaliar


-n

o processo saúde/ doença. As análises de situação de Saúde contribuem


0
-6

para o estabelecimento de estratégias políticas e tomada de decisões na


04

área da Saúde pública.


.5
78
.2
57
-0

Assistência Farmacêutica Básica


rte

A Assistência Farmacêutica Básica, mantida pelo SUS, compreende


ua

um conjunto de atividades relacionadas ao acesso e ao uso racional de


D
a

medicamentos destinados a complementar e a apoiar as ações da


uz

atenção básica à saúde; ela tem como referência a Relação Nacional de


So

Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada em 2006. De acordo com


de

os novos atos normativos do SUS, trazidos pelo Pacto pela Saúde 2006, o
e
ni
ts

Programa de Assistência Farmacêutica Básica passa a ser denominado de


ie

Componente Básico da Assistência Farmacêutica, integrando, assim, o


N

Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica. Esse componente é


a Parte Fixa, cujo financiamento tripartite dá-se pela transferência de
recursos financeiros do Governo Federal para as outras instâncias
gestoras, além das contrapartidas estaduais e municipais; a Parte Variável,
financiada exclusivamente pelo Governo Federal, consiste em valores per
capita destinados à aquisição de medicamentos e de insumos
farmacêuticos dos programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite,
Saúde Mental, Saúde da Mulher, Alimentação e Nutrição e Combate ao
Tabagismo. Os recursos da Parte Variável, destinados aos programas de

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, já foram descentralizados
para a maioria dos municípios brasileiros, enquanto que os recursos
destinados aos demais programas continuam sob gestão do Ministério da
Saúde, responsável pelo suprimento direto dos medicamentos
preconizados pelas áreas técnicas dos respectivos programas.

Atenção básica à saúde

40
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de

4:
saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a

:4
18
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a

6
reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do

01
/2
exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas,

05
sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios

7/
-2
bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária,

om
considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas

l.c
populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa

ai
densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior
tm
ho
freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos
@

usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da


rte

universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do


ua
ed

vínculo, da continuidade, da integralidade, da responsabilização, da


ni

humanização, da eqüidade e da participação social.


ts
ie
-n

A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária


para sua organização de acordo com os preceitos do SUS e tem como
0
-6

fundamentos: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de


04
.5

saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada


78

preferencial do sistema de saúde, com território adscrito de forma a


.2
57

permitir o planejamento e a programação descentralizada, e em


-0

consonância com o princípio da eqüidade; efetivar a integralidade em seus


rte

vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas e demanda


ua

espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de


D
a

agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho de forma


uz
So

interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na rede de


serviços; desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as
de

equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de


e
ni
ts

saúde e a longitudinalidade do cuidado; valorizar os profissionais de saúde


ie

por meio do estímulo e do acompanhamento constante de sua formação


N

e capacitação; realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos


resultados alcançados, como parte do processo de planejamento e de
programação; e estimular a participação popular e o controle social.

Biossegurança
Condição de segurança alcançada por meio de um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes a

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

atividades que possam comprometer a saúde humana, animal,
vegetal e o meio ambiente.

Bloco da atenção básica


Um dos cinco blocos de financiamento que, a partir da definição do Pacto
pela Saúde, passaram a compor os recursos federais destinados ao

40
custeio de ações e serviços da Saúde. É formado por dois componentes: o

4:
:4
Piso de Atenção Básica Fixo (PAB Fixo) e o Piso da Atenção Básica Variável

18
(PAB Variável). O PAB Fixo destina-se ao custeio de ações de atenção

6
01
básica à saúde cujos recursos são transferidos mensalmente, de forma

/2
regular e automá tica, do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de

05
7/
Saúde dos municípios e do Distrito Federal. O PAB Variável é constituído

-2
por recursos destinados ao custeio de estratégias, realizadas no âmbito da

om
atenção básica em Saúde. Os recursos do PAB Variável são transferidos

l.c
do FNS aos fundos de Saúde dos municípios e Distrito Federal mediante

ai
tm
adesão e implementação das ações às quais se destinam, desde que
ho
constantes nos respectivos planos de saúde. Com a aprovação do Pacto
@
rte

pela Saúde, os recursos de custeio das ações de assistência farmacêutica


ua

e de vigilância sanitária, que antes integravam o PAB Variável, passaram a


ed

compor os blocos de financiamento da assistência farmacêutica e da


ni
ts

vigilância em Saúde, respectivamente.


ie
-n
0
-6

Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS)


04
.5

Estabelece um sistema de identificação comum, integrando


78
.2

usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde. Considerado do


57

ponto de vista da atenção à saúde, sua adoção promove a identidade


-0

entre usuários e profissional com o Sistema Único de Saúde (SUS). Visto


rte

pelo ângulo da gestão, aprimora o processo de integração dos sistemas


ua
D

de informação em saúde e viabiliza o registro eletrônico de dados e


a
uz

informações, facilitando o processo de gestão (planejamento,


So

acompanhamento e avaliação das ações). Com sua implantação, o usuário


de

do SUS passa a receber um cartão magnético com um número


e

identificador baseado no número do PIS/Pasep.


ni
ts
ie

O município deve buscar junto ao Datasus as orientações


N

necessárias à organização e validação dos cadastros, assim como ao


desenvolvimento das demais etapas da sua implantação.

Centros de Atenção Psicossocial (Caps)


São serviços de saúde mental de base territorial e comunitária do
SUS, referenciais no tratamento das pessoas que sofrem com transtornos

www.psicologianova.com.br| 69

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

mentais (psicoses, neuroses graves e demais quadros), cuja
severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência em um
dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de
vida. O objetivo dos Caps é oferecer atendimento à população de sua área
de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção
social dos usuários, pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos
civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de
atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações
em hospitais psiquiátricos, equipamento estratégico da atenção extra-

40
4:
hospitalar em saúde mental. Existem diferentes tipos de Caps, segundo

:4
seu porte e clientela: Caps I - serviço aberto para atendimento diário de

18
adultos com transtornos mentais severos e persistentes: trata-se de

6
01
equipamento importante para municípios com população entre 20 mil e 70

/2
05
mil habitantes; Caps II – serviço aberto para atendimento diário de adultos

7/
com transtornos mentais severos e persistentes: trata-se de equipamento

-2
importante para municípios com população com mais de 70 mil

om
habitantes; Caps III – serviço aberto para atendimento diário e noturno,

l.c
ai
durante sete dias da semana, de adultos com transtornos mentais severos
tm
e persistentes: trata-se de equipamento importante em grandes cidades;
ho
@
Caps i – voltado para a infância e adolescência, para atendimento diário a
rte

crianças e adolescentes com transtornos mentais; Caps ad – voltado para


ua

usuários de álcool e outras drogas, para atendimento diário à população


ed

com transtornos decorrentes do uso dessas substâncias.


ni
ts
ie
-n
0

Comissão Intergestores Tripartite (CIT)


-6
04

Instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na


.5
78

direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas
.2

de governo – União, estados, DF e municípios. Tem composição paritária


57
-0

formada por 15 membros, sendo cinco indicados pelo Ministério da Saúde


rte

(MS), cinco pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde


ua

(Conass) e cinco pelo Conselho Nacional das Secretarias Municipais de


D

Saúde (Conasems). A representação de estados e municípios nessa


a
uz

Comissão é regional, sendo um representante para cada uma das cinco


So

regiões no País. Nesse espaço, as decisões são tomadas por consenso e


de

não por votação. A CIT está vinculada à direção nacional do SUS.


e
ni
ts
ie
N

Comissões Intergestores Bipartites (CIB)


Espaços estaduais de articulação e pactuação política que objetivam
orientar, regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do processo de
descentralização das ações de saúde. São constituídas, paritariamente, por
representantes do governo estadual – indicados pelo Secretário de Estado
da Saúde – e dos secretários municipais de Saúde – indicados pelo órgão
de representação do conjunto dos municípios do estado, em geral
denominado Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). Os
secretários municipais de Saúde, por meio de seus espaços de

www.psicologianova.com.br| 70

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

representação, debatem entre si os temas estratégicos, antes de
apresentar suas posições na CIB. Os Cosems são, também, instâncias de
articulação política entre gestores municipais de Saúde, sendo de extrema
importância a participação dos gestores locais nesses espaços. As CIBs
foram institucionalizadas pela Norma Operacional Básica nº 1 de 1993 e
instaladas em todos os estados do País.

Conferências de saúde

40
4:
São espaços institucionais destinados a analisar os avanços e

:4
18
retrocessos do SUS e propor diretrizes para a formulação de políticas de

6
saúde em níveis correspondentes. São vitais para o exercício do controle

01
/2
social, pois estabelecem diretrizes para a atuação dos conselhos de Saúde

05
nas três esferas de governo. As decisões sobre as políticas públicas de

7/
-2
saúde, elaboradas nos conselhos, são expostas durante as conferências,

om
quando é criada uma agenda para sua efetivação. As conferências

l.c
nacionais são construídas de maneira descentralizada, iniciando-se nas

ai
conferências municipais de saúde. As conferências nacionais de saúde
tm
ho
devem ocorrer a cada quatro anos, com a representação dos vários
@

segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes


rte

para a formulação da política de Saúde nos níveis correspondentes,


ua
ed

convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo


ni

Conselho de Saúde.
ts
ie
-n
0
-6

Conferências municipais de saúde


04
.5

Reúnem, de forma ampla, usuários, trabalhadores, prestadores e


78

gestores do SUS, para discutir e refletir sobre as condições de saúde da


.2
57

população e a gestão do SUS, expressando posições e votando questões


-0

orientadoras do sistema. Os municípios devem manter em funcionamento


rte

um Conselho Municipal de Saúde e realizar as conferências municipais de


ua

saúde, que possuem o papel preponderante de avaliar a situação da


D
a

Saúde e propor diretrizes para a formulação das políticas locais de Saúde.


uz

Seguindo a orientação descentralizadora do SUS, são de suma


So

importância, por estarem mais próximas do usuário do serviço de saúde.


de
e

A Conferência Municipal de Saúde deve ter sua organização e


ni
ts

normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas


ie
N

pelo respectivo Conselho Municipal de Saúde, conforme a Lei nº 8.142 de


28 de dezembro de 1990 (art. 2 § 5º d). A conferência municipal de Saúde
deve se reunir pelo menos uma vez a cada quatro anos, com a
participação dos usuários (50%), de representantes do governo, dos
prestadores de serviços e dos trabalhadores de saúde. Deve ser
convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho
Municipal de Saúde.

Doenças de notificação compulsória

www.psicologianova.com.br| 71

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Aula 4

São doenças ou agravos à saúde que devem ser notificados à
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para
fins de adoção de medidas de controle pertinentes. As seguintes doenças
devem ser notificadas e registradas no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (Sinan): aids, botulismo, carbúnculo ou antraz, cólera,
coqueluche, dengue, difteria, febre tifóide, doença de Creutzfeldt-Jacob,
doença de Chagas (aguda), doenças exantemáticas (sarampo, rubéola
etc.), doenças meningocócicas e outras meningites, esquistossomose (em
área não endêmica), eventos adversos pós vacinação, febre amarela, febre

40
4:
do Nilo ocidental, febre maculosa, febre tifóide, HIV em gestante,

:4
hanseníase, hantavirose, hepatites virais, influenza humana por novo

18
subtipo (pandêmico), leishmaniose tegumentar americana e visceral,

6
01
leptospirose, malária, paralisia flácida aguda, peste, poliomielite, raiva

/2
05
humana, síndrome da rubéola congênita, sífilis congênita e em gestante,

7/
síndrome febril ictero-hemorrágica aguda, síndrome respiratória aguda

-2
grave (SARS), tétano, tularemia, tuberculose e varíola. Essas doenças

om
exigem atenção especial da vigilância epidemiológica. As ações

l.c
ai
preventivas e de controle são norteadas pelas notificações recebidas.
tm
Além disso, o acompanhamento dos casos possibilita identificar a
ho
@
ocorrência de surtos e epidemias. Para a vigilância das paralisias flácidas e
rte

do sarampo, é necessário ainda notificar a não ocorrência da doença –


ua

Notificação Negativa.
ed
ni

Para a maior parte desses agravos, a notificação deve ser feita


ts
ie

quando existe suspeita da doença, sem necessidade de aguardar sua


-n

confirmação. Os agravos discriminados no anexo II da Portaria SVS/MS n°


0
-6

5, de 21 de fevereiro de 2006, além da notificação periódica semanal no


04

Sinan, devem ser comunicados imediatamente, em no máximo 24 horas a


.5
78

partir da suspeita inicial, às secretarias de saúde (municipal e estadual) e


.2

estas deverão informar, também de forma imediata, à Secretaria de


57
-0

Vigilância em Saúde (SVS/1V1S), por meio de telefonema, fax ou e-mail.


rte
ua
D

Eficácia em saúde
a
uz
So

Probabilidade de que indivíduos de uma população definida


obtenham um benefício da aplicação de uma tecnologia em saúde
de

direcionada a um determinado problema em condições controladas de


e
ni
ts

uso.
ie
N

Equipe de referência
Grupo multiprofissional que deve ser composto de acordo com os
objetivos de cada serviço de saúde, tendo uma clientela sob sua
responsabilidade. Todo usuário do SUS deve ter e saber identificar sua
equipe de referência. Em hospitais, por exemplo, a clientela internada
deve ter sua equipe de referência. Especialistas e outros profissionais
constituem uma rede de serviços de apoio às equipes de referência.

www.psicologianova.com.br| 72

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Assim, ao invés de constituírem grupos profissionais hierarquizados,
de forma horizontal, as equipes devem ser partes da estrutura
permanente e nuclear dos serviços de saúde. Para complementar o
trabalho das equipes de referência, a nova proposta de reorganização dos
serviços no SUS altera a lógica do encaminhamento, de modo que um
profissional, atuando em determinado setor, oferece apoio para outros
profissionais, equipes e setores. Inverte-se, assim, o esquema tradicional
de organização, permitindo que os profissionais sintam-se pertencentes a
uma equipe e setor, mas funcionando ao mesmo tempo como apoio para

40
4:
outras equipes de referência, sempre que necessário. Esse modelo

:4
operacional, que ganhou o nome de “apoio matricial”, torna possível o

18
vínculo terapêutico.

6
01
/2
05
7/
Financiamento do SUS

-2
om
As ações e serviços de Saúde, implementados pelos estados,

l.c
municípios e Distrito Federal são financiados com recursos próprios da

ai
União, estados e municípios e de outras fontes suplementares de
tm
financiamento, todos devidamente contemplados no orçamento da
ho
@

seguridade social. Cada esfera governamental deve assegurar o aporte


rte

regular de recursos ao respectivo fundo de saúde de acordo com a


ua
ed

Emenda Constitucional nº 29, de 2000. As transferências, regulares ou


ni

eventuais, da União para estados, municípios e Distrito Federal estão


ts
ie

condicionadas à contrapartida destes níveis de governo, em conformidade


-n

com as normas legais vigentes (Lei de Diretrizes Orçamentárias e outras).


0
-6

Esses repasses ocorrem por meio de transferências “fundo a fundo”,


04

realizadas pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) diretamente para os


.5
78

estados, Distrito Federal e municípios, ou pelo Fundo Estadual de Saúde


.2

aos municípios, de forma regular e automática, propiciando que gestores


57
-0

estaduais e municipais contem com recursos previamente pactuados, no


rte

devido tempo, para o cumprimento de sua programação de ações e


ua

serviços de saúde. As transferências regulares e automáticas constituem a


D

principal modalidade de transferência de recursos federais para os


a
uz

estados, municípios e Distrito Federal, para financiamento das ações e


So

serviços de saúde, contemplando as transferências “fundo a fundo” e os


de

pagamentos diretos a prestadores de serviços e beneficiários cadastrados


e
ni

de acordo com os valores e condições estabelecidas em portarias do


ts
ie

Ministério da Saúde. As transferências voluntárias são, por sua vez,


N

entregas de recursos correntes ou de capital a outra esfera da federação


para cooperação, auxílio ou assistência financeira não decorrente de
determinação constitucional, legal, ou que se destine ao SUS.

Fundo Municipal de Saúde (FMS)


O Fundo de Saúde integra todos os recursos a serem utilizados nas
ações e serviços de Saúde e deve ser gerenciado pelos secretários de
Saúde. No caso do município, tendo em vista que este é o responsável

www.psicologianova.com.br| 73

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Aula 4

sanitário por excelência, ou seja, em função do SUS, as ações e
serviços são descentralizados ao município, para poder cumprir com essa
responsabilidade, por meio de unidades de Saúde, próprias ou
prestadores de serviços credenciados para atuar na rede, é indispensável
a criação dos fundos de saúde por meio de lei. É necessário que haja uma
organização mínima do Fundo, compatível com o grau de complexidade
da rede de serviços, com vista à manutenção das ações e serviços e dos
pagamentos em dia. Mais informações no Manual de Gestão Financeira do
SUS.

40
4:
:4
18
Humanização da atenção à saúde

6
01
/2
Humanizar a atenção à saúde é valorizar a dimensão subjetiva e

05
social, em todas as práticas de atenção e de gestão no SUS, fortalecendo

7/
-2
o compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às

om
questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e o respeito às

l.c
populações específicas (índios, quilombolas, ribeirinhos, assentados etc.). É

ai
também garantir o acesso dos usuários às informações sobre saúde,
tm
ho
inclusive sobre os profissionais que cuidam de sua saúde, respeitando o
@

direito a acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre


rte

escolha). É ainda estabelecer vínculos solidários e de participação coletiva,


ua
ed

por meio da gestão participativa, com os trabalhadores e os usuários,


ni

garantindo educação permanente aos trabalhadores do SUS de seu


ts
ie

município.
-n
0
-6
04

Humaniza SUS
.5
78

Sigla para Política Nacional de Humanização do SUS. No Campo da


.2
57

saúde, humanização diz respeito a uma aposta ético-estético-política:


-0

ética porque implica a atitude de usuários, gestores e trabalhadores de


rte

saúde comprometidos e co-responsáveis; estética porque acarreta um


ua

processo criativo e sensível de produção da saúde e de subjetividades


D
a

autônomas e protagonistas; política porque se refere à organização social


uz

e institucional das práticas de atenção e gestão na rede SUS. O


So

compromisso ético-estético-político da humanização do SUS se assenta


de

nos valores de autonomia e protagonismo dos sujeitos, de co-


e
ni

responsabilidade entre eles, de solidariedade dos vínculos estabelecidos,


ts
ie

dos direitos dos usuários e da participação coletiva no processo de gestão.


N

Média complexidade
É um dos três níveis de atenção à saúde, considerados no âmbito
do SUS. Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos
principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica
demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de
recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico. A atenção
média foi instituída pelo Decreto nº 4.726, de 2003, que aprovou a

www.psicologianova.com.br| 74

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Aula 4

estrutura regimental do Ministério da Saúde. Suas atribuições estão
descritas no Artigo 12 da proposta de regimento interno da Secretaria de
Assistência à Saúde. Os grupos que compõem os procedimentos de
média complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais são os
seguintes: 1) procedimentos especializados realizados por profissionais
médicos, outros de nível superior e nível médio; 2) cirurgias ambulatoriais
especializadas; 3) procedimentos traumato-ortopédicos; 4) ações
especializadas em odontologia; 5) patologia clínica; 6) anatomopatologia e
citopatologia; 7) radiodiagnóstico; 8) exames ultra-sonográficos; 9)

40
4:
diagnose; 10) fisioterapia; 11) terapias especializadas; 12) próteses e

:4
órteses; 13) anestesia. O gestor deve adotar critérios para a organização

18
regionalizada das ações de média complexidade, considerando a

6
01
necessidade de qualificação e especialização dos profissionais para o

/2
05
desenvolvimento das ações; os dados epidemiológicos e

7/
sóciodemográficos de seu município; a correspondência entre a prática

-2
clínica e a capacidade resolutiva diagnóstica e terapêutica; a

om
complexidade e o custo dos equipamentos; a abrangência recomendável

l.c
ai
para cada tipo de serviço; economias de escala e métodos e técnicas
tm
requeridas para a realização das ações. ho
@
rte
ua

Medicamento genérico
ed
ni

Medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que pode


ts
ie

ser usado em substituição a esse. É geralmente produzido após a


-n

expiração ou renúncia da proteção por patente ou de outros direitos de


0
-6

exclusividade do criador da fórmula e após ter sido comprovada sua


04

eficácia, segurança e qualidade. É designado de acordo com as


.5
78

Denominações Comuns Brasileiras (DCB) ou, na sua ausência, pelas


.2

Denominações Comuns Internacionais (DCI).


57
-0
rte
ua

Medicamento similar
D
a

É aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos,


uz

apresentando a mesma concentração, forma farmacêutica, via de


So

administração, posologia e indicação terapêutica (preventiva ou


de

diagnóstica) do medicamento de referência registrado no órgão federal


e
ni

responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em


ts
ie

características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de


N

validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. Deve sempre ser


identificado por nome comercial ou marca.

Municipalização
Estratégia adotada no Brasil que reconhece o município como principal
responsável pela saúde de sua população. Municipalizar é transferir para
as cidades a responsabilidade e os recursos necessários para exercerem
plenamente as funções de coordenação, negociação, planejamento,

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acompanhamento, controle, avaliação e auditoria da saúde local,
controlando os recursos financeiros, as ações e os serviços de saúde
prestados em seu território. O princípio da descentralização político-
administrativa da saúde foi definido pela Constituição de 1988,
preconizando a autonomia dos municípios e a localização dos serviços de
saúde na esfera municipal, próximos dos cidadãos e de seus problemas
de saúde. O Brasil apresenta grandes diversidades econômico-sociais,
climáticas e culturais que tornam a descentralização administrativa
fundamental: ela possibilita que os municípios assumam a gestão da

40
4:
saúde em seus territórios de acordo com as necessidades e

:4
características de suas populações. Estimula, na esfera municipal, novas

18
competências e capacidades político-institucionais. Os estados e a União

6
01
devem contribuir para a descentralização do SUS, fornecendo cooperação

/2
05
técnica e financeira para o processo de municipalização.

7/
-2
om
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf)

l.c
ai
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) reúnem profissionais
tm
ho
de diversas áreas de Saúde, como médicos (acupunturistas, homeopatas,
@

ginecologistas, pediatras e psiquiatras), profissionais de Educação Física,


rte

nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, fisioterapeutas,


ua
ed

fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais. O objetivo dos


ni

núcleos é ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica,


ts
ie

bem como sua resolubilidade por meio do apoio matricial às Equipes de


-n

Saúde da Família (ESFs).


0
-6

Os Nasfs não se constituem em porta de entrada do sistema, e


04
.5

devem atuar de forma integrada à rede de serviços de saúde, a partir das


78

demandas identificadas no trabalho conjunto com as ESFs, buscando


.2
57

instituir a plena integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do


-0

SUS por intermédio da qualificação e complementaridade do trabalho das


rte

ESFs.
ua
D

Para implementar um Nasf, o município deve elaborar projeto,


a
uz

contemplando o território de atuação, as atividades que serão


So

desenvolvidas, os profissionais e sua forma de contratação, com


de

especificação de carga horária, identificação das ESFs vinculadas ao Nasf


e
ni

e a unidade de saúde que o credenciará. Esse projeto deverá ser


ts

aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e pela Comissão


ie
N

Intergestores Bipartite (CIB) do respectivo estado.


Podem ser instituídos dois tipos de Nasf: Nasf 1 e Nasf 2. O Nasf 1
deve ter, no mínimo, cinco profissionais de diferentes áreas – um núcleo
não poderá ter dois nutricionistas, por exemplo. A única exceção é para os
profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, que têm jornada de
trabalho diferenciada e, por isso, devem ser contratados dois para cada
núcleo. Cada Nasf 1 poderá atender de oito a 20 ESFs. Excepcionalmente,
em municípios da região Norte com até 100 mil habitantes, o Nasf 1
poderá estar vinculado a cinco ESFs. Cada Nasf 1 implementado receberá

www.psicologianova.com.br| 76

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do Ministério da Saúde R$ 20 mil referente à sua implantação e R$ 20
mil mensais para a manutenção (custeio). O Nasf 2 deve ter a partir de três
profissionais de diferentes áreas, vinculando-se a, no mínimo, três ESFs.
Nesta modalidade, só poderá ser implementado um núcleo por município,
sendo este com densidade populacional abaixo de 10 habitantes por
quilômetro quadrado. O valor do recurso de implantação é de R$ 6 mil e o
do repasse mensal de custeio para cada Nasf 2 implementado é de R$ 6
mil.

40
4:
:4
Pacto de Gestão do SUS

18
6
É uma das três dimensões do Pacto pela Saúde, estabelece as

01
/2
responsabilidades de cada ente federado do SUS, de forma clara e

05
inequívoca, diminuindo competências concorrentes e estabelecendo

7/
-2
diretrizes em aspectos como descentralização, regionalização,

om
financiamento, planejamento, Programação Pactuada e Integrada (PPI),

l.c
regulação, participação social e gestão do trabalho e da educação na

ai
Saúde. Extingue as antigas formas de habilitação estabelecidas pela NOB
tm
ho
US 96 e na Noas SUS 01/02, substituídas pela assinatura do Termo de
@

Compromisso de Gestão.
rte
ua

Os estados e municípios devem deflagrar processos de discussão e


ed

avaliação, antecedendo à assinatura de seus respectivos termos de


ni
ts

Compromisso de Gestão, nos quais deverão estar explicitadas as


ie
-n

responsabilidades já assumidas e/ou em condições de serem assumidas,


bem como indicado o cronograma para o cumprimento das
0
-6

responsabilidades cujos cumprimentos ainda não tenham sido


04
.5

contemplados.
78
.2
57
-0

Pacto em Defesa do SUS


rte

Uma das três dimensões do Pacto pela Saúde, o Pacto em Defesa


ua
D

do SUS tem como proposta a ampliação do diálogo com a sociedade na


a
uz

defesa do SUS, resgatando o movimento da Reforma Sanitária Brasileira,


So

além de promover o desenvolvimento e articulação de ações que visem


de

qualificar e assegurar o SUS como política de Estado.


e
ni

O Pacto em Defesa do SUS deve firmar-se através de iniciativas que


ts
ie

busquem a repolitização da saúde, a promoção da cidadania como


N

estratégia de mobilização social e a garantia do financiamento de acordo


com as necessidades do sistema de saúde.

Plano de saúde
É o instrumento que, a partir de uma análise situacional, apresenta
as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos,
os quais devem ser expressos em objetivos, diretrizes e metas.

www.psicologianova.com.br| 77

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

A decisão de um gestor sobre quais ações de saúde
desenvolver deve ser fruto da interação entre a percepção do governo e
os interesses da sociedade, motivada pela busca de soluções para os
problemas de uma população, o que resulta na implementação de um
plano capaz de promover uma nova situação em que haja melhor
qualidade de vida, maiores níveis de saúde e bem-estar e apoio ao
desenvolvimento social desta mesma população. O Plano de Saúde,
aprovado pelo Conselho de Saúde respectivo, é instrumento fundamental
para a gestão do SUS. A sua elaboração, implementação, monitoramento,

40
4:
avaliação e atualização periódica constituem atribuição comum das três

:4
esferas de gestão do Sistema, as quais devem, a partir do Plano, formular

18
a respectiva proposta orçamentária. Cabe também a cada esfera

6
01
“promover a articulação da política e dos planos de saúde”.

/2
05
7/
-2
Redes de atenção

om
l.c
As ações e serviços de saúde estão organizados em redes de

ai
atenção regionalizadas e hierarquizadas, de forma a garantir o
tm
ho
atendimento integral à população e a evitar a fragmentação das ações em
@

saúde. O acesso à população ocorre preferencialmente pela Rede Básica


rte

de Saúde (atenção básica) e os casos de maior complexidade são


ua
ed

encaminhados aos serviços especializados, que podem ser organizados


ni

de forma municipal ou regional, dependendo do porte e da demanda do


ts
ie

município. As principais redes de atenção que compõem a alta


-n

complexidade do SUS são: assistência ao paciente portador de doença


0
-6

renal crônica por meio dos procedimentos de diálise; assistência ao


04

paciente portador de oncologia, cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular;


.5
78

cirurgia cardiovascular pediátrica; procedimentos da cardiologia


.2

intervencionista; procedimentos endovasculares extracardíacos;


57
-0

laboratório de eletrofisiologia; assistência em traumato-ortopedia;


rte

procedimentos de neurocirurgia; assistência em otologia; cirurgia das vias


ua

aéreas superiores e da região cervical; cirurgia da calota craniana; da face


D

e do sistema estomatognático; procedimentos em fissuras lábio palatais;


a
uz

reabilitação protética e funcional das doenças da calota craniana; da face


So

e do sistema estomatognático; procedimentos para a avaliação e


de

tratamento dos transtornos respiratórios do sono; assistência aos


e
ni

pacientes portadores de queimaduras; assistência aos pacientes


ts
ie

portadores de obesidade (cirurgia bariátrica); cirurgia reprodutiva; genética


N

clínica; terapia nutricional; distrofia muscular progressiva; osteogênese


imperfecta; fibrose cística e reprodução assistida. As políticas em saúde
devem primar pela inte-gração de todos os níveis de complexidade e pela
intersetorialidade das ações e dos serviços prestados. Cabe à direção
municipal do SUS a gestão da rede de serviços em seu território, além de
estabelecer parcerias com municípios vizinhos a fim de garantir o
atendimento necessário à sua população.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

Questões
1. FUNCAB - 2010 - SEJUS-RO – Nutricionista
Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA
acerca do financiamento do Sistema Único de Saúde – SUS.

40
a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente.

4:
:4
18
b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada

6
nível de direção.

01
/2
c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos

05
7/
para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde.

-2
d) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos

om
necessários à realização de suas finalidades.

l.c
ai
tm
e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições
ho
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
@
rte
ua
ed

2. IADES - EBSERH – HUOL - Assistente Administrativo - 2013


ni
ts

Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a


ie
-n

cobertura assistencial à população de uma determinada área, é correto


0

afirmar que o SUS


-6
04

(A) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.


.5
78

(B) deverá, prioritariamente, formalizar convênios com outras nações do


.2
57

Mercosul.
-0

(C) poderá contratar unicamente as entidades filantrópicas para


rte

complementar os serviços.
ua
D

(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das
a
uz

metas e objetivos.
So
de

(E) passa a ter prioridade no uso dos recursos do Fundo Nacional de


e

Educação e Saúde.
ni
ts
ie
N

3. IADES – EBSERH/SEDE – Administração – 2013


A expansão do conceito de saúde, com seus determinantes, e a
crescente complexidade epidemiológica da situação das populações
estimulam a diversidade de responsabilidade nos serviços de saúde.
Sobre os Determinantes Sociais de Saúde (DSS), assinale a alternativa
correta.
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência sobre a
saúde das pessoas, e a presença desses fatores, mesmo que

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de saúde
da população.
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é
simples e não envolve os níveis da sociedade, atingindo apenas o nível
macroambiental.
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde os
determinantes proximais ou micro determinantes, associados à
características do nível individual, até os determinantes distais ou macro

40
determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e sociedade,

4:
:4
isto é, populações.

18
6
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a nutrição e

01
/2
dieta, o funcionamento dos sistemas orgânicos e os processos de

05
maturação e envelhecimento são determinantes fundamentais da saúde,

7/
-2
sobre os quais não é possível intervir, positivamente para promover e

om
recuperar a saúde.

l.c
(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é

ai
tm
complexa, porém envolve, prioritariamente, o nível de microcelular.
ho
@
rte
ua

4. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012


ed

A Lei n˚ 8.080, de 19 de setembro de 1990, é também definida como


ni
ts

arcabouço jurídico constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). A este


ie
-n

respeito, assinale a alternativa que não representa competência da


0

direção estadual do SUS.


-6
04

(A) Promover a descentralização, para os Municípios, dos serviços e das


.5
78

ações de saúde.
.2
57

(B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema


-0

Único de Saúde-SUS.
rte
ua

(C) Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar,


D

supletivamente, ações e serviços de saúde.


a
uz

(D) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir


So

sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional.


de
e
ni

(E) Formar consórcios administrativos intermunicipais.


ts
ie
N

5. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


A complexidade da garantia à saúde é um permanente desafio para
a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, a
intersetorialidade também é tratada na Lei Orgânica da Saúde.
Considerando essas informações e com base no disposto na Lei n˚
8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais, assinale a alternativa
correta.
(A) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do SUS.
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à
saúde, não estão no âmbito dessas comissões.
(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das
comissões intersetoriais.
(D) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de

40
Saúde com o Conselho Nacional de Justiça.

4:
:4
(E) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva

18
do Ministério da Saúde.

6
01
/2
05
7/
6. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013

-2
om
A respeito dos determinantes sociais em saúde, assinale a alternativa

l.c
correta.

ai
tm
(A) A rede social em que se inserem os indivíduos tem relação comho
realizações ou frustrações, mas não interfere na determinação de
@
rte

doenças.
ua

(B) Comportamento individual e fatores biológicos podem ser


ed
ni

considerados fatores de risco para determinadas doenças, no entanto, não


ts
ie

se enquadram no conceito mais estrito de determinantes sociais em


-n

saúde.
0
-6

(C) O alto índice de alcoolismo, que se relaciona com diferentes tipos de


04
.5

violência a que os indivíduos e as populações são submetidos, é


78

consequência de processos sociais, sem relação com a saúde.


.2
57

(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos
-0
rte

determinantes sociais em saúde.


ua

(E) Doenças sexualmente transmissíveis são consequências dos


D
a

comportamentos individuais e, portanto, não podem ter relação com


uz
So

determinantes sociais em saúde.


de
e
ni

7. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro Superior – 2012


ts
ie
N

Em relação à Lei n˚ 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde (LOS), bem


como a legislação regulatória da Saúde Pública no Brasil, julgue os itens a
seguir.
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelos
hospitais de maior complexidade ou resolutividade da região
ou do Estado constituem as chamadas “portas de entrada” do
sistema de saúde.
II - Uma percepção importante sobre as determinantes
sociais da saúde e a legislação dos últimos vinte anos pode
www.psicologianova.com.br| 81

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

ser percebida pelo fato de que, antes da Lei n˚ 8.080, a
legislação preconizava que aos municípios brasileiros só
competia “organizar serviços de Pronto Socorro”, diferente da
dimensão da gestão da saúde incorporada na nova
perspectiva da atual legislação.
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados
pela Lei n˚ 8.080 possam ser relevantes quanto à promoção
do atendimento à saúde da população, a característica

40
principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da

4:
Saúde na gestão do SUS.

:4
18
IV - Uma das grandes críticas sobre a LOS é a ausência do

6
01
rompimento das chamadas “algemas que caracterizam o

/2
05
acesso à saúde como uma política excludente, precária e

7/
centrada no modelo médico-hegemônico”. Especificamente

-2
na política de saúde, a LOS não garantiu a articulação das

om
políticas sociais de maneira integrada, de modo a constituir

l.c
ai
um diferencial de qualidade no atendimento à população

tm
brasileira, mesmo fora dos centros regionais de excelência –
ho
um grande desafio à sociedade em geral.
@
rte

A quantidade de itens certos é igual a


ua
ed

(A) 0.
ni
ts

(B) 1.
ie
-n

(C) 2.
0
-6
04

(D) 3.
.5
78

(E) 4.
.2
57
-0
rte

8. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal –


ua

20136
D
a

A história clínica de muitas pessoas atendidas nos serviços de


uz

saúde revela condições de vida que afetam o bem-estar e a saúde.


So

Considerando essa informação e com base nos determinantes sociais da


de

saúde, assinale a alternativa correta.


e
ni
ts

(A) O processo saúde-doença deve ser entendido como a relação entre


ie
N

as condições biológicas e as psicológicas e exclui a necessidade de


abordar o contexto social.
(B) As condições de trabalho, a estrutura das redes sociais e comunitárias,
o estilo de vida dos indivíduos, a idade, o sexo e aspectos hereditários são
alguns dos fatores que exemplificam determinantes sociais da saúde.
(C) O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do
indivíduo e da respectiva família compõe um contexto diferente do
relativo à análise dos determinantes sociais da saúde.

www.psicologianova.com.br| 82

Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

(D) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem
mudanças de hábitos, interferem apenas na saúde do indivíduo, sem
qualquer importância para alterações nos determinantes sociais da saúde.
(E) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os
determinantes sociais da saúde.

9. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013

40
O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou

4:
:4
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e

18
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de

6
01
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou

/2
agravos é o que se entende por

05
7/
(A) vigilância sanitária.

-2
om
(B) vigilância epidemiológica

l.c
ai
(C) saúde do trabalhador.
tm
ho
(D) assistência terapêutica integral.
@
rte

(E) assistência social. 23


ua
ed
ni
ts

10. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


ie
-n

Em relação ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, analise as


0
-6

assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


04
.5

I. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das


78

populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou


.2
57

individualmente, obedecerão ao disposto na Lei 8.080/1990.


-0

II. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o


rte

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.


ua
D

III. O SUS promoverá a articulação do Subsistema de Atenção à


a
uz

Saúde Indígena com os órgãos responsáveis pela Política Indígena


So

do País.
de
e

IV. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e


ni
ts

não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio


ie
N

e execução das ações.


(A) Apenas I, II e III.
(B) Apenas I, III e IV.
(C) Apenas II e III.
(D) Apenas I e IV.
(E) I, II, III e IV. 24

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Aula 4

11. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014
À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços,
EXCETO
(A) de vigilância epidemiológica.
(B) de vigilância sanitária.
(C) de atendimento psiquiátrico.

40
4:
(D) de alimentação e nutrição.

:4
18
(E) de saúde do trabalhador. 23

6
01
/2
05
12. ESAF – CGU – 2008

7/
-2
Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e diretrizes

om
do SUS, segundo a Lei n. 8.080, de 1990.

l.c
ai
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
tm
ho
assistência, integralidade de assistência, divulgação de informações
@

quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário,


rte

priorização das necessidades da população de baixa renda.


ua
ed

b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de


ni
ts

assistência, integralidade de assistência, priorização das necessidades da


ie

população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de


-n

saúde.
0
-6
04

c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de


.5
78

assistência, integralidade de assistência, preservação da autonomia das


.2

pessoas na defesa de sua integridade física e moral, divulgação de


57

informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização


-0

pelo usuário.
rte
ua

d) Integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas na


D

defesa de sua integridade física e moral, priorização das necessidades da


a
uz

população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de


So

saúde.
de
e

e) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade


ni
ts

física e moral, divulgação de informações quanto ao potencial dos


ie
N

serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário, enfoque sistêmico na


condução das ações de saúde, integralidade de assistência.

13. ESAF – CGU – 2008


Considerando o financiamento do SUS, assinale a opção incorreta.
a) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos
necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos
da Previdência Social e da Assistência Social.
b) As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em
contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder
onde forem arrecadadas.
c) As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente
pelo SUS serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da
União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e, em particular, do

40
Sistema Financeiro da Habitação.

4:
:4
18
d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico

6
em saúde serão cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo

01
/2
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e

05
financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições

7/
-2
executoras.

om
e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de

l.c
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos

ai
tm
recursos repassados a estados e municípios. Constatada a malversação,
ho
desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério Público aplicar
@
rte

as medidas previstas em lei.


ua
ed
ni

14. FCC – ANS – 2007


ts
ie
-n

Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da


0

Direção e da Gestão do Sistema Único de Saúde − SUS:


-6
04

I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão


.5
78

organizados deforma regionalizada e hierarquizada em níveis


.2

de complexidade crescente.
57
-0

II. Os Municípios poderão constituir consórcios para


rte

desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde


ua

que lhes correspondam.


D
a
uz

III. A articulação das políticas e programas, a cargo das


So

comissões intersetoriais, não abrangerá as atividades de


de

vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.


e
ni
ts

IV. A direção do SUS é única, sendo exercida no âmbito dos


ie

Estados pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão


N

equivalente.
De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta
APENAS em
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) I, II e IV.
(D) II, III e IV.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

(E) III e IV.

15. FCC – ANS – 2007


Considere as seguintes assertivas a respeito da assistência à saúde
pela iniciativa privada:
I. As instituições privadas poderão participar de forma
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes

40
deste, mediante contrato de direito público ou convênio.

4:
:4
18
II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios

6
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

01
/2
III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de

05
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no

7/
-2
País.

om
IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não

l.c
ai
possuem qualquer tipo de preferência na participação
tm
complementar do sistema único de saúde. ho
@

De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que


rte

consta APENAS em
ua
ed

(A) I e II.
ni
ts
ie

(B) I, II e III.
-n

(C) I, II e IV.
0
-6
04

(D) II, III e IV.


.5
78

(E) II e IV.
.2
57
-0
rte

16. FCC – ANS – 2007


ua

De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual do


D
a

Sistema Único de Saúde − SUS


uz
So

(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e


de

avaliação das ações e serviços de saúde.


e
ni
ts

(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de


ie

alta complexidade.
N

(C) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,


Componentes e Derivados.
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de
Saúde e os serviços privados contratados de assistência à saúde.
(E) formar consórcios consultivos intermunicipais, bem como gerir
laboratórios públicos de saúde e hemocentros.

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Aula 4

17. FCC – ANS – 2007
De acordo com a Lei no 8.080/90, os serviços de saúde do Sistema
Único de Saúde − SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a
permitir a presença, junto à parturiente, de
(A) dois acompanhantes, indicados por sua genitora, esposo ou
descendente maior de 18 (dezoito) anos, durante todo o período de
trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

40
(B) um acompanhante, indicado pela autoridade competente responsável,

4:
durante todo o período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-

:4
18
parto imediato.

6
01
(C) dois acompanhantes, indicados pela parturiente, durante todo o

/2
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

05
7/
(D) dois acompanhantes, indicados pela autoridade responsável, durante

-2
todo o período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto

om
imediato.

l.c
ai
tm
(E) um acompanhante, indicado pela parturiente, durante todo o período
ho
de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
@
rte
ua
ed

CESPE/SESA-ES/2011
ni
ts

Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições


ie
-n

para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o


0

funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências,


-6
04

julgue os itens que se subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla


.5

SUS, sempre que empregada, refere-se ao Sistema Único de Saúde.


78
.2

18. De acordo com a lei em questão, a saúde é um direito


57
-0

fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as


rte

condições indispensáveis ao seu pleno exercício, mas esse


ua

dever do Estado não exclui o dever das pessoas, da família,


D

das empresas e da sociedade quanto à saúde coletiva.


a
uz
So
de

19. A aplicação da referida lei obriga o Estado brasileiro a


e
ni

garantir atenção integral à saúde de todo cidadão, a assisti-


ts

lo, portanto, no conjunto de suas necessidades de saúde,


ie
N

independentemente da disponibilidade de recursos dos


entes federados.

20. Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de


vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica e de saúde
do trabalhador, mas não as de controle de qualidade,
pesquisa e produção de insumos e equipamentos para a
saúde.

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Aula 4

21. A lei em apreço regula, em todo o território nacional, as


ações e os serviços de saúde, públicos e privados,
contratados ou conveniados ao SUS, em caráter
permanente ou eventual, executados por pessoas naturais
ou jurídicas de direito público ou privado.

40
22. FCC – MPU – 2007

4:
:4
A participação social na gestão do Sistema Único de Saúde,

18
expressa na Lei 8.142/1990, se efetiva por meio principalmente dos

6
01
Conselhos de Saúde, cuja representação dos usuários, na instância

/2
05
municipal, é:

7/
-2
a) numericamente menor, 25% em relação ao conjunto dos demais

om
segmentos.

l.c
b) numericamente maior, 70% em relação ao conjunto dos demais

ai
tm
segmentos. ho
@

c) paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.


rte
ua

d) definida pelo número de usuários que utilizam o sistema de saúde local.


ed

e) desnecessária, quando existem os movimentos populares de saúde.


ni
ts
ie
-n
0

23. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Enfermeiro Assistencial – 2013


-6
04

O secretário municipal de Saúde de um município brasileiro questiona


.5
78

o prefeito sobre a atuação do Conselho de Saúde para na prestação de


.2

contas dessa localidade, dentre outros questionamentos. Quanto a esse


57
-0

caso hipotético e considerando a importância da participação social no


rte

Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa que apresenta a


ua

correta afirmação desse prefeito.


D
a

(A) O Conselho Municipal de Saúde tem poder consultivo e pode ter vistas,
uz
So

mas não veto, a qualquer das prestações de contas.


de

(B) Somente poderão votar, nesses casos, os membros titulares e


e
ni

suplentes, representantes da gestão.


ts
ie

(C) A avaliação do plano municipal de saúde e das prestações de contas


N

da gestão são exemplos de possibilidades legais de interferência direta


dos conselhos municipais de saúde.
(D) A existência do Conselho Municipal de Saúde pode ser revogada pelo
gestor, se percebido que esse conselho atrapalha os repasses de recursos
ao município.
(E) A execução direta da política de saúde é função dos órgãos de
controle social.

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Professor Alyson Barros
Aula 4

24. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro– 2012
Em relação ao Controle Social no SUS – Sistema Único de Saúde – e ao
CNS – Conselho Nacional de Saúde, julgue os itens a seguir.
I - O CNS é a instância máxima de deliberação do SUS.
II - O CNS não está vinculado ao Ministério da Saúde, uma vez que o
governo, enquanto gestor da saúde, não possui membros dentre os
conselheiros.

40
III - Um dos documentos mais importantes para o Controle Social no

4:
:4
SUS é o Plano Nacional de Saúde, aprovado pelo CNS a cada 4

18
anos.

6
01
/2
IV - Um dos maiores problemas da atuação do CNS frente ao

05
Controle Social no SUS é a ausência de deliberação do Sistema

7/
-2
Único de Saúde sobre as questões de aprovação e execução

om
orçamentária da saúde.

l.c
A quantidade de itens certos é igual a

ai
tm
(A) 0. ho
@

(B) 1.
rte
ua

(C) 2.
ed
ni

(D) 3.
ts
ie
-n

(E) 4.
0
-6
04
.5

25. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal –


78

2013
.2
57
-0

A associação de moradores de determinado bairro deseja organizar-se


rte

para participar das decisões de saúde do município. Com base na Lei n˚


ua

8.142/1990 e considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa


D

correta sobre as possibilidades de participação popular no Sistema Único


a
uz

de Saúde (SUS).
So
de

(A) A participação popular no SUS é exercida basicamente durante as


e

conferências de saúde, que acontecem a cada três anos, com


ni
ts

representação dos vários segmentos sociais.


ie
N

(B) A representação dos usuários nos Conselhos de saúde dá-se conforme


o interesse do chefe do Poder Executivo na escolha dos segmentos que
comporão o conselho e a consoante paridade entre os diversos
segmentos.
(C) Os planos de saúde e os relatórios de gestão de municípios, estados e
do Distrito Federal são essenciais para a transferência de recursos para a
saúde e não são apreciados pelos respectivos conselhos de saúde.
(D) As conferências de saúde e os conselhos de saúde terão sua

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Aula 4

organização e as normas de funcionamento definidas em regimento
próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
(E) O Conselho de Saúde é órgão colegiado consultivo, convocado
periodicamente pelo Poder Legislativo da esfera de gestão
correspondente.

26. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico

40
Geral – 2011

4:
:4
Do Sistema Único de Saúde (SUS), abordado na Lei Federal n. 8.080, de 19

18
de setembro de 1990, é incorreto afirmar que:

6
01
A O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e

/2
05
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração

7/
direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o

-2
Sistema Único de Saúde (SUS).

om
l.c
B Fazem parte também da constituição do Sistema Único de Saúde (SUS)

ai
tm
as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de
ho
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de
@

sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.


rte
ua

C A iniciativa privada não poderá participar do Sistema Único de Saúde


ed

(SUS), mesmo em caráter complementar


ni
ts
ie

D Um dos objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS) é a identificação e


-n

divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.


0
-6
04

E Um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) é a universalidade


.5

de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.


78
.2
57
-0

27. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico


rte

Geral – 2011
ua
D

O artigo 13 da Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, diz que “a


a
uz

articulação das políticas e programas, a cargo das comissões


So

intersetoriais” deverá abranger, especialmente, algumas atividades a


de

seguir apresentadas:
e
ni

I. alimentação e nutrição.
ts
ie
N

II. saneamento e meio ambiente.


III. vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.
IV. recursos humanos.
V. ciência e tecnologia.
VI. saúde do trabalhador.
Avalie as atividades acima e assinale a alternativa correta.
A Todas as atividades são verdadeiras.

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Aula 4

B Todas as atividades são falsas.
C Somente a atividade V é verdadeira.
D Somente as atividades III e V são falsas.
E Somente a atividade II é falsa.

28. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico

40
Geral – 2011

4:
:4
De acordo com a Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, uma

18
das competências da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS)

6
01
é:

/2
05
A executar, somente, serviços de vigilância epidemiológica.

7/
-2
B formar consórcios administrativos intermunicipais.

om
C dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e

l.c
equipamentos para a saúde.

ai
tm
D executar, somente, serviços de vigilância sanitária. ho
@
rte

E promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das


ua

ações de saúde.
ed
ni
ts
ie

29. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Urologista –


-n

2011
0
-6
04

De acordo com o artigo 18 da Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de


.5

1990, compete à direção municipal do SUS o exposto nas alternativas


78
.2

abaixo, excetuando-se o constante na alternativa:


57
-0

A Instituir o Fundo Nacional de Saúde e dar as condições para a sua


rte

gerência em nível municipal e gerir a parte destinada à saúde do Fundo de


ua

Participação dos Municípios, distribuindo os recursos a quem de direito:


D

empresas estatais que cuidem da saúde, fundações e empresas privadas


a
uz

participantes do SUS.
So
de

B Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e


e

gerir e executar os serviços públicos de saúde.


ni
ts
ie

C Executar serviços de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária, de


N

alimentação e nutrição, de saneamento básico e de saúde do trabalhador.


D Formar consórcios administrativos intermunicipais.
E Participar do planejamento, programação e organização da rede
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em
articulação com sua direção estadual.

30. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


Dentista Plantonista – 2013
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Aula 4

A Constituição Federal de 1988 define que “a assistência à saúde é
livre à iniciativa privada”. Nesse exposto, analise as afirmações que
seguem:
I A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de
transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta,
processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo
vedado todo tipo de comercialização.

40
II A lei disporá sobre a distribuição dos recursos oriundos de

4:
:4
impostos e arrecadações da União para o desenvolvimento de

18
planos de saúde privados, sendo permitido apenas um percentual

6
01
não superior a 1,2% da arrecadação de impostos para tal fim.

/2
05
III É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou

7/
-2
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

om
IV É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou

l.c
capitais estrangeiros na assistência à saúde no país, salvo nos casos

ai
tm
previstos em lei. ho
@

Está CORRETO apenas o que se afirma em:


rte
ua

A I, II, III e IV
ed

B II, III e IV
ni
ts
ie

C I, III e IV
-n
0

D III e IV
-6
04

E I e II
.5
78
.2
57

31. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


-0

Dentista Plantonista – 2013


rte
ua

De acordo com a lei 8.080/90, a direção do SUS deve ser:


D
a
uz

A Distribuída em cada esfera estadual.


So

B Única em cada esfera de governo.


de
e

C Feita pela previdência privada.


ni
ts
ie

D Somente dos trabalhadores aderidos ao INAMPS.


N

E Do NADT – Núcleo de Administração dos Direitos dos Trabalhadores.

32. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


Dentista Plantonista – 2013
De acordo com a lei 8080/90, estão incluídas ainda no campo de
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a execução de ações:
I de vigilância sanitária;

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Aula 4

II de vigilância epidemiológica;
III de saúde do trabalhador;
IV de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
A I, III e IV
B I e II

40
C II e III

4:
:4
D III e IV

18
6
01
E I, II, III e IV

/2
05
7/
-2
33. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião

om
Dentista Plantonista – 2013

l.c
Com base nos seus conhecimentos sobre a lei 8080/90, assinale o

ai
tm
princípio que NÃO faz parte da Lei Orgânica de Saúde: ho
@
A Integralidade da assistência.
rte
ua

B Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da


ed

assistência.
ni
ts

C Centralização político-administrativa.
ie
-n

D Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade


0
-6

física e moral.
04
.5

E Direito à informação, das pessoas assistidas, sobre sua saúde.


78
.2
57
-0

34. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


rte

Dentista Plantonista – 2013


ua
D

Analise os itens a seguir com relação aos objetivos do Sistema Único de


a
uz

Saúde (SUS), segundo a lei 8080/90:


So

I a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e


de

determinantes da saúde;
e
ni
ts

II a formulação de política de saúde destinada a promover a


ie
N

eliminação de riscos de doenças específicas, e a redução de outros


agravos;
III a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das
ações assistenciais e das atividades preventivas.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
A I.
B II.

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Aula 4

C III.
D I e II.
E I e III.

35. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


Dentista Plantonista – 2013

40
Segundo a lei 8080/90, a iniciativa privada poderá participar do Sistema

4:
Único de Saúde (SUS) em caráter:

:4
18
A Regimentar.

6
01
B Implementar.

/2
05
C De urgência.

7/
-2
D De exceção.

om
l.c
E Complementar.

ai
tm
ho
@
36. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
rte

Dentista Plantonista – 2013


ua
ed

Entende-se por saúde do trabalhador, conforme previsto na lei


ni

8080/90, um conjunto de atividades que se destina à promoção e


ts
ie

proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e a


-n

reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos


0
-6

advindos das condições de trabalho, abrangendo, entre outras ações:


04
.5

I Assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou


78
.2

portador de doença profissional e do trabalho;


57
-0

II Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de


rte

Saúde - SUS, da normatização, fiscalização e controle das


ua

condições de produção, extração, armazenamento, transporte,


D

distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e


a
uz

de equipamentos que apresentem riscos à saúde do trabalhador;


So
de

III Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e


e

a empresas sobre os riscos de acidente de trabalho, doença


ni
ts

profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações,


ie
N

avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos


e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
IV Revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no
processo de trabalho, tendo na sua elaboração, a colaboração das
entidades sindicais;
V A garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão
competente, a interdição de máquina, de setor de serviço ou de
todo o ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

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Professor Alyson Barros
Aula 4

Está CORRETO apenas o que se afirma em:
A I, III, IV e V.
B I, III, e V.
C I, II, IV e V.
D I, II e III.
E I, II, III, IV e V.

40
4:
:4
37. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião

18
Dentista Plantonista – 2013

6
01
/2
De acordo com a lei 8142/90, para receberem os recursos do

05
Fundo Nacional de Saúde (FNS), os Municípios, Estados e Distrito Federal

7/
-2
deverão contar, dentre outros, com os órgãos ou recursos abaixo,

om
EXCETO:

l.c
A CTATS – Conselho de Tecnologia Assistencial para Tratamento de

ai
tm
Saúde. ho
@

B Fundo de saúde.
rte
ua

C Conselho de saúde.
ed
ni

D Plano de saúde.
ts
ie

E Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento.


-n
0
-6
04

38. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


.5
78

Dentista Plantonista – 2013


.2
57

Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta um


-0

tema NÃO tratado na lei 8142/90:


rte
ua

A Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde.


D
a

B Transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da


uz

saúde.
So
de

C Instrumentos de participação social em cada esfera do governo.


e
ni

D Condicionamento de recursos financeiros à existência de conselho


ts
ie

municipal de saúde, funcionando de acordo com a legislação.


N

E Índice de valores de resultados por serviços produzidos.

Questões Comentadas e Gabaritadas

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Aula 4

1. FUNCAB - 2010 - SEJUS-RO – Nutricionista
Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA
acerca do financiamento do Sistema Único de Saúde – SUS.
a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente.
b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada
nível de direção.
c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos

40
para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde.

4:
:4
18
d) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos

6
necessários à realização de suas finalidades.

01
/2
e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições

05
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.

7/
-2
Gabarito: E

om
l.c
Comentários: Segundo a referida Lei

ai
tm
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e
ho
auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde
@
rte

com finalidade lucrativa.


ua
ed
ni
ts

2. IADES - EBSERH – HUOL - Assistente Administrativo - 2013


ie
-n

Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a


0
-6

cobertura assistencial à população de uma determinada área, é correto


04

afirmar que o SUS


.5
78

(A) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.


.2
57

(B) deverá, prioritariamente, formalizar convênios com outras nações do


-0

Mercosul.
rte
ua

(C) poderá contratar unicamente as entidades filantrópicas para


D

complementar os serviços.
a
uz
So

(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das
de

metas e objetivos.
e
ni

(E) passa a ter prioridade no uso dos recursos do Fundo Nacional de


ts
ie

Educação e Saúde.
N

Gabarito: A
Comentários: Literalidade da lei n˚ 8.080/1990:
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes
para garantir a cobertura assistencial à população de uma
determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer
aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Observe que são as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
que terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). As
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Aula 4

com fins lucrativos poderão participar? Sim, de acordo com o art. 24,
depois das sem fins lucrativos.

3. IADES – EBSERH/SEDE – Administração – 2013


A expansão do conceito de saúde, com seus determinantes, e a
crescente complexidade epidemiológica da situação das populações
estimulam a diversidade de responsabilidade nos serviços de saúde.

40
Sobre os Determinantes Sociais de Saúde (DSS), assinale a alternativa

4:
correta.

:4
18
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência sobre a

6
01
saúde das pessoas, e a presença desses fatores, mesmo que

/2
conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de saúde da

05
7/
população.

-2
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é

om
simples e não envolve os níveis da sociedade, atingindo apenas o nível

l.c
ai
macroambiental.
tm
ho
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde os
@

determinantes proximais ou micro determinantes, associados à


rte
ua

características do nível individual, até os determinantes distais ou macro


ed

determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e sociedade,


ni

isto é, populações.
ts
ie
-n

(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a nutrição e


0

dieta, o funcionamento dos sistemas orgânicos e os processos de


-6
04

maturação e envelhecimento são determinantes fundamentais da saúde,


.5

sobre os quais não é possível intervir, positivamente para promover e


78
.2

recuperar a saúde.
57
-0

(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é


rte

complexa, porém envolve, prioritariamente, o nível de microcelular.


ua

Gabarito: C
D
a
uz

Comentários: Vejamos cada assertiva:


So

(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência sobre a


de

saúde das pessoas, e a presença desses fatores, mesmo que


e
ni
ts

conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de saúde


ie

da população. [São dezenas de variáveis que afetam a saúde humana.


N

Observe que os fatores determinantes descritos no art. 3˚ da Lei n˚


8.080/1990 não são os únicos, mas afetam diretamente o estado de
saúde da população].
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde
é simples e não envolve os níveis da sociedade, atingindo apenas o
nível macroambiental. [Os determinantes de saúde descritos no art. 3˚
da Lei n˚ 8.080/1990, são considerados determinantes sociais. Entre
eles, temos o trabalho, o transporte, o lazer, etc.]

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

(C) Existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde
os determinantes proximais ou micro determinantes, associados à
características do nível individual, até os determinantes distais ou
macro determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e
sociedade, isto é, populações. [Correta, veja a explicação ao final]
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a
nutrição e dieta, o funcionamento dos sistemas orgânicos e os
processos de maturação e envelhecimento são determinantes

40
fundamentais da saúde, sobre os quais não é possível intervir,

4:
positivamente para promover e recuperar a saúde. [Não é possível?

:4
18
Claro que é!]

6
01
(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde

/2
05
é complexa, porém envolve, prioritariamente, o nível de

7/
microcelular. [Os determinantes sociais da saúde não envolvem esse

-2
nível]

om
l.c
Sobre essa classificação de determinantes proximais e distais em saúde,

ai
é válido destacar:
tm
ho
As diversas definições de Determinantes Sociais de
@
rte

Saúde (DSS) representam um conceito atualmente


ua

disseminado de que as condições de vida e trabalho das


ed

pessoas estão relacionadas com sua situação de saúde(1).


ni
ts
ie

As teorias, em torno da determinação social da saúde,


-n

assumem que a saúde de membros de uma sociedade


0
-6

será determinada pela maneira como ela organiza e


04

distribui seus recursos econômicos, sociais e derivados. Os


.5
78

DSS, mais comumente citados, são: saneamento, inclusão


.2

social, transporte, segurança, modelos de atenção à saúde,


57

habitação, alimentação, autoestima, droga-adição, lazer,


-0

emprego, educação, paz, renda, stress, primeiros anos de


rte
ua

vida, rede de suporte social, distribuição de renda,


D

ambiente de trabalho, justiça social/equidade, recursos


a
uz

sustentáveis e ecossistema saudável.


So

O principal desafio dos estudos sobre as relações entre


de

os DSS consiste em estabelecer uma hierarquia de


e
ni
ts

determinações entre os fatores sociais, econômicos,


ie

políticos e as mediações, através das quais esses fatores


N

sobrevêm sobre a situação de saúde de indivíduos e


grupos, já que a relação de determinação não é uma
simples relação direta de causa e efeito.
O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS
dispostos em diferentes camadas, segundo seu nível de
abrangência, com determinantes proximais, associados aos
comportamentos individuais, intermediários, relacionados
às condições de vida e trabalho e distais, onde se situam

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 4

os macrodeterminantes econômicos, sociais e culturais
Fonte: Santana FR, Lima RP, Lopes MM, Fernandes JS,
Oliveira NS, Santos WS, et al. Conhecimento de agentes
comunitárias de saúde acerca dos determinantes sociais
em sua comunidade adscrita. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012
abr/jun;14(2):248-56. Available from:
http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.13102.

40
4:
4. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012

:4
18
A Lei n˚ 8.080, de 19 de setembro de 1990, é também definida como

6
01
arcabouço jurídico constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). A este

/2
05
respeito, assinale a alternativa que não representa competência da

7/
direção estadual do SUS.

-2
om
(A) Promover a descentralização, para os Municípios, dos serviços e das

l.c
ações de saúde.

ai
tm
(B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema
ho
Único de Saúde-SUS.
@
rte

(C) Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar,


ua

supletivamente, ações e serviços de saúde.


ed
ni

(D) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir


ts
ie

sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional.


-n
0

(E) Formar consórcios administrativos intermunicipais.


-6
04

Gabarito: E
.5
78

Comentários: Formar consórcios administrativos intermunicipais, segundo


.2
57

o inciso VII do art. 18, compete à direção municipal, e não estadual, do


-0

SUS.
rte
ua
D
a
uz
So

5. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


de

A complexidade da garantia à saúde é um permanente desafio para


e
ni

a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, a


ts
ie

intersetorialidade também é tratada na Lei Orgânica da Saúde.


N

Considerando essas informações e com base no disposto na Lei n˚


8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais, assinale a alternativa
correta.
(A) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas
de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do SUS.
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à
saúde, não estão no âmbito dessas comissões.

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Professor Alyson Barros
Aula 4

(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das
comissões intersetoriais.
(D) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de
Saúde com o Conselho Nacional de Justiça.
(E) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva
do Ministério da Saúde.
Gabarito: A

40
4:
Comentários: Parágrafo único do art. 12:

:4
18
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito

6
nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde,

01
/2
integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por

05
entidades representativas da sociedade civil.

7/
-2
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade

om
de articular políticas e programas de interesse para a saúde,

l.c
cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito

ai
tm
do Sistema Único de Saúde (SUS). ho
@
rte
ua

6. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013


ed

A respeito dos determinantes sociais em saúde, assinale a alternativa


ni
ts

correta.
ie
-n

(A) A rede social em que se inserem os indivíduos tem relação com


0
-6

realizações ou frustrações, mas não interfere na determinação de


04
.5

doenças.
78
.2

(B) Comportamento individual e fatores biológicos podem ser


57

considerados fatores de risco para determinadas doenças, no entanto, não


-0

se enquadram no conceito mais estrito de determinantes sociais em


rte

saúde.
ua
D

(C) O alto índice de alcoolismo, que se relaciona com diferentes tipos de


a
uz

violência a que os indivíduos e as populações são submetidos, é


So

consequência de processos sociais, sem relação com a saúde.


de
e

(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos
ni
ts

determinantes sociais em saúde.


ie
N

(E) Doenças sexualmente transmissíveis são consequências dos


comportamentos individuais e, portanto, não podem ter relação com
determinantes sociais em saúde.
Gabarito: B
Comentários: A rede social interfere na determinação de doenças. O alto
índice de alcoolismo tem estreita relação com a saúde, como uma das
causas do problema , em conjunto com os fatores sociais, ou como um
problema de saúde pública. Renda e trabalho são determinantes sociais

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Aula 4

da saúde (art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990). Por fim, DSTs possuem
estreita relação com a dinâmica social da população e têm relação com os
determinantes sociais em saúde.

7. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro Superior – 2012


Em relação à Lei n˚ 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde (LOS), bem
como a legislação regulatória da Saúde Pública no Brasil, julgue os itens a

40
seguir.

4:
:4
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelos

18
hospitais de maior complexidade ou resolutividade da região

6
01
ou do Estado constituem as chamadas “portas de entrada” do

/2
sistema de saúde.

05
7/
II - Uma percepção importante sobre as determinantes

-2
sociais da saúde e a legislação dos últimos vinte anos pode

om
ser percebida pelo fato de que, antes da Lei n˚ 8.080, a

l.c
ai
legislação preconizava que aos municípios brasileiros só
tm
competia “organizar serviços de Pronto Socorro”, diferente da
ho
@

dimensão da gestão da saúde incorporada na nova


rte

perspectiva da atual legislação.


ua
ed

III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados


ni

pela Lei n˚ 8.080 possam ser relevantes quanto à promoção


ts
ie

do atendimento à saúde da população, a característica


-n

principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da


0
-6

Saúde na gestão do SUS.


04
.5

IV - Uma das grandes críticas sobre a LOS é a ausência do


78
.2

rompimento das chamadas “algemas que caracterizam o


57

acesso à saúde como uma política excludente, precária e


-0

centrada no modelo médico-hegemônico”. Especificamente


rte

na política de saúde, a LOS não garantiu a articulação das


ua
D

políticas sociais de maneira integrada, de modo a constituir


a
uz

um diferencial de qualidade no atendimento à população


So

brasileira, mesmo fora dos centros regionais de excelência –


de

um grande desafio à sociedade em geral.


e
ni

A quantidade de itens certos é igual a


ts
ie
N

(A) 0.
(B) 1.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.
Gabarito: C
Comentários: A I e a III estão erradas. Vejamos os erros:

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Aula 4

I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelas
Unidades básicas de Saúde pelos hospitais de maior
complexidade ou resolutividade da região ou do Estado
constituem as chamadas “portas de entrada” do sistema de
saúde.
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados
pela Lei n˚ 8.080 possam ser relevantes quanto à promoção
do atendimento à saúde da população, a característica

40
principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da

4:
Saúde na gestão do SUS. Todos os entes foram

:4
18
responsabilizados na LOS.

6
01
/2
05
8. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal –

7/
-2
20136

om
A história clínica de muitas pessoas atendidas nos serviços de

l.c
saúde revela condições de vida que afetam o bem-estar e a saúde.

ai
tm
Considerando essa informação e com base nos determinantes sociais da
ho
saúde, assinale a alternativa correta.
@
rte

(A) O processo saúde-doença deve ser entendido como a relação entre


ua

as condições biológicas e as psicológicas e exclui a necessidade de


ed
ni

abordar o contexto social.


ts
ie

(B) As condições de trabalho, a estrutura das redes sociais e comunitárias,


-n

o estilo de vida dos indivíduos, a idade, o sexo e aspectos hereditários são


0
-6

alguns dos fatores que exemplificam determinantes sociais da saúde.


04
.5

(C) O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do


78
.2

indivíduo e da respectiva família compõe um contexto diferente do


57

relativo à análise dos determinantes sociais da saúde.


-0
rte

(D) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem


ua

mudanças de hábitos, interferem apenas na saúde do indivíduo, sem


D

qualquer importância para alterações nos determinantes sociais da saúde.


a
uz
So

(E) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os


de

determinantes sociais da saúde.


e
ni

Gabarito: B
ts
ie

Comentários: O contexto social deve ser abordado no conceito de


N

Determinantes Sociais de Saúde, pois implicam em uma relação de


variáveis, como estudamos, bio-psico-sociais. Observe que o conceito de
Determinantes Sociais de Saúde não implica apenas em determinantes
sociais, mas agrega a dimensão biológica e psicológica. Por fim, a melhor
maneira de lidar com os Determinantes Sociais de Saúde é promover o
desenvolvimento do povo e não isolá-lo da vida em sociedade.

9. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013

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Aula 4

O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos é o que se entende por
(A) vigilância sanitária.
(B) vigilância epidemiológica

40
(C) saúde do trabalhador.

4:
:4
(D) assistência terapêutica integral.

18
6
(E) assistência social. 23

01
/2
Gabarito: B

05
7/
Comentários: Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,

-2
om
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de

l.c
ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou

ai
tm
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
ho
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
@

recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das


rte

doenças ou agravos.
ua
ed
ni
ts
ie

10. AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013


-n

Em relação ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, analise as


0
-6

assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


04
.5
78

I. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das


.2

populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou


57

individualmente, obedecerão ao disposto na Lei 8.080/1990.


-0
rte

II. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o


ua

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.


D
a
uz

III. O SUS promoverá a articulação do Subsistema de Atenção à


So

Saúde Indígena com os órgãos responsáveis pela Política Indígena


de

do País.
e
ni

IV. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e


ts
ie

não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio


N

e execução das ações.


(A) Apenas I, II e III.
(B) Apenas I, III e IV.
(C) Apenas II e III.
(D) Apenas I e IV.
(E) I, II, III e IV. 24
Gabarito: E
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Aula 4

Comentários: Todas estão corretas e de acordo com os seguintes
artigos:
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o
atendimento das populações indígenas, em todo o território
nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao
disposto nesta Lei.
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios,
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.

40
4:
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema

:4
18
instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela

6
Política Indígena do País.

01
/2
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições

05
7/
governamentais e não-governamentais poderão atuar

-2
complementarmente no custeio e execução das ações.

om
l.c
ai
tm
11. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014 ho
@
À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
rte

coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços,


ua

EXCETO
ed
ni

(A) de vigilância epidemiológica.


ts
ie
-n

(B) de vigilância sanitária.


0
-6

(C) de atendimento psiquiátrico.


04
.5

(D) de alimentação e nutrição.


78
.2

(E) de saúde do trabalhador. 23


57
-0

Gabarito: C
rte

Comentários: Não precisamos nem lembrar de todas as atribuições da


ua
D

direção estadual do SUS nessa questão. Basta lembrarmos que cabe ao


a
uz

SUS, segundo o art. 3˚:


So

I - a execução de ações:
de
e

a) de vigilância sanitária;
ni
ts
ie

b) de vigilância epidemiológica;
N

c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
E o atendimento psiquiátrico? Em nenhum momento da Lei é citado
tal tipo de assistência.

12. ESAF – CGU – 2008

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Aula 4

Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e
diretrizes do SUS, segundo a Lei n. 8.080, de 1990.
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência, integralidade de assistência, divulgação de informações
quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário,
priorização das necessidades da população de baixa renda.
b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência, integralidade de assistência, priorização das necessidades da

40
população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de

4:
:4
saúde.

18
6
c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de

01
/2
assistência, integralidade de assistência, preservação da autonomia das

05
pessoas na defesa de sua integridade física e moral, divulgação de

7/
-2
informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização

om
pelo usuário.

l.c
d) Integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas na

ai
tm
defesa de sua integridade física e moral, priorização das necessidades da
ho
população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de
@
rte

saúde.
ua

e) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade


ed
ni

física e moral, divulgação de informações quanto ao potencial dos


ts

serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário, enfoque sistêmico na


ie
-n

condução das ações de saúde, integralidade de assistência.


0
-6

Gabarito: C
04
.5

Comentários: É mais fácil perguntar o que não é contemplado como


78
.2

princípio e diretriz do SUS na Lei n˚ 8.080/1990. Eis a lista:


57
-0

Priorização das necessidades da população de baixa renda


rte

Enfoque sistêmico na condução das ações de saúde


ua
D
a
uz

13. ESAF – CGU – 2008


So
de

Considerando o financiamento do SUS, assinale a opção incorreta.


e
ni

a) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos


ts
ie

necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta


N

elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da


Previdência Social e da Assistência Social.
b) As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em
contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder
onde forem arrecadadas.
c) As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente
pelo SUS serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da

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Aula 4

União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e, em
particular, do Sistema Financeiro da Habitação.
d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico
em saúde serão cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e
financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições
executoras.
e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de

40
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos

4:
:4
recursos repassados a estados e municípios. Constatada a malversação,

18
desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério Público aplicar

6
01
as medidas previstas em lei.

/2
05
Gabarito: E

7/
-2
Comentários: Segundo o art. 33: § 4º O Ministério da Saúde acompanhará,

om
através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação

l.c
aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios.

ai
tm
Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá
ho
ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
@
rte

Essa é ótima para derrubar candidatos.


ua
ed
ni
ts

14. FCC – ANS – 2007


ie
-n

Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da


0
-6

Direção e da Gestão do Sistema Único de Saúde − SUS:


04
.5

I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão


78

organizados deforma regionalizada e hierarquizada em níveis


.2
57

de complexidade crescente.
-0
rte

II. Os Municípios poderão constituir consórcios para


ua

desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde


D

que lhes correspondam.


a
uz

III. A articulação das políticas e programas, a cargo das


So

comissões intersetoriais, não abrangerá as atividades de


de

vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.


e
ni
ts

IV. A direção do SUS é única, sendo exercida no âmbito dos


ie
N

Estados pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão


equivalente.
De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta
APENAS em
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) I, II e IV.

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Aula 4

(D) II, III e IV.
(E) III e IV.
Gabarito: C
Comentários: A articulação das políticas e programas, a cargo das
comissões intersetoriais, não abrangerá as atividades de vigilância sanitária
e farmacoepidemiologia.

40
4:
15. FCC – ANS – 2007

:4
18
Considere as seguintes assertivas a respeito da assistência à saúde

6
01
pela iniciativa privada:

/2
05
I. As instituições privadas poderão participar de forma

7/
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes

-2
deste, mediante contrato de direito público ou convênio.

om
l.c
II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios

ai
tm
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
ho
III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de
@
rte

empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no


ua

País.
ed
ni

IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não


ts
ie

possuem qualquer tipo de preferência na participação


-n

complementar do sistema único de saúde.


0
-6

De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que


04
.5

consta APENAS em
78
.2

(A) I e II.
57
-0

(B) I, II e III.
rte

(C) I, II e IV.
ua
D

(D) II, III e IV.


a
uz
So

(E) II e IV.
de

Gabarito: B
e
ni
ts

Comentários: Apesar de falar da Constituição, a questão refere-se a Lei n˚


ie

8.080/1990. Segundo o art. 24, parágrafo único. A participação


N

complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato


ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.
O art. 25 diz: Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e
as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único
de Saúde (SUS).

16. FCC – ANS – 2007

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Aula 4

De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual
do Sistema Único de Saúde − SUS
(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e
avaliação das ações e serviços de saúde.
(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de
alta complexidade.
(C) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,

40
Componentes e Derivados.

4:
:4
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de

18
Saúde e os serviços privados contratados de assistência à saúde.

6
01
(E) formar consórcios consultivos intermunicipais, bem como gerir

/2
05
laboratórios públicos de saúde e hemocentros.

7/
-2
Gabarito: A

om
Comentários: definir e coordenar os sistemas de rede integrada de

l.c
ai
assistência de alta complexidade cabe ao Sistema Nacional do SUS, que
tm
também é responsável por normatizar e coordenar nacionalmente o
ho
@
Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados e elaborar
rte

normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde e os


ua

serviços privados contratados de assistência à saúde. Por fim, cabe à


ed

direção municipal do SUS formar consórcios consultivos intermunicipais,


ni
ts

bem como gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros.


ie
-n
0
-6
04

17. FCC – ANS – 2007


.5
78

De acordo com a Lei no 8.080/90, os serviços de saúde do Sistema


.2

Único de Saúde − SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a


57
-0

permitir a presença, junto à parturiente, de


rte

(A) dois acompanhantes, indicados por sua genitora, esposo ou


ua

descendente maior de 18 (dezoito) anos, durante todo o período de


D
a

trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.


uz
So

(B) um acompanhante, indicado pela autoridade competente responsável,


de

durante todo o período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-


e
ni

parto imediato.
ts
ie

(C) dois acompanhantes, indicados pela parturiente, durante todo o


N

período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.


(D) dois acompanhantes, indicados pela autoridade responsável, durante
todo o período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto
imediato.
(E) um acompanhante, indicado pela parturiente, durante todo o período
de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
Gabarito: E

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Aula 4

Comentários: Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de
Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a
presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

CESPE/SESA-ES/2011
Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições

40
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o

4:
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências,

:4
18
julgue os itens que se subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla

6
SUS, sempre que empregada, refere-se ao Sistema Único de Saúde.

01
/2
18. De acordo com a lei em questão, a saúde é um direito

05
7/
fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as

-2
condições indispensáveis ao seu pleno exercício, mas esse

om
dever do Estado não exclui o dever das pessoas, da família,

l.c
das empresas e da sociedade quanto à saúde coletiva.

ai
tm
Gabarito: C ho
@

Comentários: E lembre-se sempre do art. 2˚: § 2º O dever do Estado não


rte
ua

exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.


ed
ni
ts
ie

19. A aplicação da referida lei obriga o Estado brasileiro a


-n

garantir atenção integral à saúde de todo cidadão, a assisti-


0
-6

lo, portanto, no conjunto de suas necessidades de saúde,


04

independentemente da disponibilidade de recursos dos


.5
78

entes federados.
.2
57

Gabarito: E
-0
rte

Comentários: Cuidado, se não tem dinheiro não tem como garantir saúde.
ua

Por isso que a lei fala o seguinte:


D
a

Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de


uz

Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus
So

órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política


de

de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos


e
ni
ts

Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.


ie
N

20. Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de


vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica e de saúde
do trabalhador, mas não as de controle de qualidade,
pesquisa e produção de insumos e equipamentos para a
saúde.
Gabarito: E
Comentários: Não só estão, como aparecem no art. 16 da referida lei.

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Aula 4

21. A lei em apreço regula, em todo o território nacional, as


ações e os serviços de saúde, públicos e privados,
contratados ou conveniados ao SUS, em caráter
permanente ou eventual, executados por pessoas naturais
ou jurídicas de direito público ou privado.
Gabarito: C

40
Comentários: Logo no começo da lei encontramos essa literalidade:

4:
:4
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e

18
serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em

6
01
caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas

/2
de direito Público ou privado.

05
7/
-2
om
22. FCC – MPU – 2007

l.c
ai
A participação social na gestão do Sistema Único de Saúde,
tm
expressa na Lei 8.142/1990, se efetiva por meio principalmente dos
ho
@

Conselhos de Saúde, cuja representação dos usuários, na instância


rte

municipal, é:
ua
ed

a) numericamente menor, 25% em relação ao conjunto dos demais


ni

segmentos.
ts
ie
-n

b) numericamente maior, 70% em relação ao conjunto dos demais


0

segmentos.
-6
04

c) paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.


.5
78

d) definida pelo número de usuários que utilizam o sistema de saúde local.


.2
57
-0

e) desnecessária, quando existem os movimentos populares de saúde.


rte

Gabarito: C
ua
D

Comentários: Segundo a Lei n˚ 8.142/1990, art. 1˚, § 4° A representação dos


a
uz

usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em


So

relação ao conjunto dos demais segmentos. Porém, a questão quer mais


de

do que isso.
e
ni

Mas Alyson, essa é a instância municipal. Tem diferença? Não, o


ts
ie

princípio é o mesmo. É isso que podemos corretamente deduzir do início


N

do art. 1˚:
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n°
8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera
de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,
com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4

23. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Enfermeiro Assistencial – 2013


O secretário municipal de Saúde de um município brasileiro questiona
o prefeito sobre a atuação do Conselho de Saúde para na prestação de
contas dessa localidade, dentre outros questionamentos. Quanto a esse
caso hipotético e considerando a importância da participação social no

40
Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa que apresenta a

4:
correta afirmação desse prefeito.

:4
18
(A) O Conselho Municipal de Saúde tem poder consultivo e pode ter vistas,

6
01
mas não veto, a qualquer das prestações de contas.

/2
05
(B) Somente poderão votar, nesses casos, os membros titulares e

7/
-2
suplentes, representantes da gestão.

om
(C) A avaliação do plano municipal de saúde e das prestações de contas

l.c
da gestão são exemplos de possibilidades legais de interferência direta

ai
tm
dos conselhos municipais de saúde. ho
@

(D) A existência do Conselho Municipal de Saúde pode ser revogada pelo


rte

gestor, se percebido que esse conselho atrapalha os repasses de recursos


ua

ao município.
ed
ni

(E) A execução direta da política de saúde é função dos órgãos de


ts
ie

controle social.
-n
0

Gabarito: C
-6
04

Comentários: Como vimos na questão anterior, os Conselhos de Saúde


.5
78

têm caráter deliberativo, e não consultivo. Esses conselhos são compostos


.2

por representantes dos governos e prestadores de serviço, profissionais


57
-0

de saúde e usuários. Em qualquer caso, todos votam. Sem o Conselho, o


rte

município não recebe recursos de transferências governamentais. Além


ua

disso, os órgãos de controle social não executam diretamente as políticas


D

de saúde, mas participam de sua elaboração e controle.


a
uz
So

E, de fato, a avaliação do plano municipal de saúde e das


de

prestações de contas da gestão são exemplos de possibilidades legais de


e

interferência direta dos conselhos municipais de saúde.


ni
ts
ie
N

24. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro– 2012


Em relação ao Controle Social no SUS – Sistema Único de Saúde – e ao
CNS – Conselho Nacional de Saúde, julgue os itens a seguir.
I - O CNS é a instância máxima de deliberação do SUS.
II - O CNS não está vinculado ao Ministério da Saúde, uma vez que o
governo, enquanto gestor da saúde, não possui membros dentre os
conselheiros.

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Aula 4

III - Um dos documentos mais importantes para o Controle Social no
SUS é o Plano Nacional de Saúde, aprovado pelo CNS a cada 4
anos.
IV - Um dos maiores problemas da atuação do CNS frente ao
Controle Social no SUS é a ausência de deliberação do Sistema
Único de Saúde sobre as questões de aprovação e execução
orçamentária da saúde.
A quantidade de itens certos é igual a

40
4:
(A) 0.

:4
18
(B) 1.

6
01
(C) 2.

/2
05
(D) 3.

7/
-2
(E) 4.

om
l.c
Gabarito: C

ai
tm
Comentários: Assertivas certas: I e III . Assertivas erradas: II e IV. O
ho
Conselho Nacional de Saúde (CNS) instância máxima de deliberação do
@
rte

Sistema Único de Saúde – SUS - de caráter permanente e deliberativo,


ua

tem como missão a deliberação, fiscalização, acompanhamento e


ed

monitoramento das políticas públicas de saúde. O CNS é um órgão


ni
ts

vinculado ao Ministério da Saúde composto por representantes de


ie
-n

entidades e movimentos representativos de usuários, entidades


0

representativas de trabalhadores da área da saúde, governo e prestadores


-6
04

de serviços de saúde, sendo o seu Presidente eleito entre os membros do


.5

Conselho. É competência do Conselho, dentre outras, aprovar o


78

orçamento da saúde assim como, acompanhar a sua execução


.2
57

orçamentária. Também cabe ao pleno do CNS a responsabilidade de


-0

aprovar a cada quatro anos o Plano Nacional de Saúde.


rte
ua
D
a

25. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal –


uz
So

2013
de

A associação de moradores de determinado bairro deseja organizar-se


e
ni

para participar das decisões de saúde do município. Com base na Lei n˚


ts
ie

8.142/1990 e considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa


N

correta sobre as possibilidades de participação popular no Sistema Único


de Saúde (SUS).
(A) A participação popular no SUS é exercida basicamente durante as
conferências de saúde, que acontecem a cada três anos, com
representação dos vários segmentos sociais.
(B) A representação dos usuários nos Conselhos de saúde dá-se conforme
o interesse do chefe do Poder Executivo na escolha dos segmentos que
comporão o conselho e a consoante paridade entre os diversos

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segmentos.
(C) Os planos de saúde e os relatórios de gestão de municípios, estados e
do Distrito Federal são essenciais para a transferência de recursos para a
saúde e não são apreciados pelos respectivos conselhos de saúde.
(D) As conferências de saúde e os conselhos de saúde terão sua
organização e as normas de funcionamento definidas em regimento
próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

40
(E) O Conselho de Saúde é órgão colegiado consultivo, convocado

4:
periodicamente pelo Poder Legislativo da esfera de gestão

:4
18
correspondente.

6
01
Gabarito: D

/2
05
Comentários: O IADES se caracteriza pela literalidade em suas questões. A

7/
simples leitura atenta do primeiro artigo da lei citada resolve a presente

-2
questão.

om
l.c
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro

ai
tm
anos com a representação dos vários segmentos
ho
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as
@

diretrizes para a formulação da política de saúde nos


rte
ua

níveis correspondentes, convocada pelo Poder


ed

Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo


ni

Conselho de Saúde.
ts
ie
-n

§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e


0

deliberativo, órgão colegiado composto por


-6
04

representantes do governo, prestadores de serviço,


.5

profissionais de saúde e usuários, atua na formulação


78
.2

de estratégias e no controle da execução da política


57

de saúde na instância correspondente, inclusive nos


-0

aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões


rte

serão homologadas pelo chefe do poder legalmente


ua
D

constituído em cada esfera do governo.


a
uz

§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de


So

Saúde e Conferências será paritária em relação ao


de

conjunto dos demais segmentos.


e
ni
ts

§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de


ie
N

Saúde terão sua organização e normas de


funcionamento definidas em regimento próprio,
aprovadas pelo respectivo conselho.

26. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico


Geral – 2011

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Do Sistema Único de Saúde (SUS), abordado na Lei Federal n. 8.080,
de 19 de setembro de 1990, é incorreto afirmar que:
A O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração
direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o
Sistema Único de Saúde (SUS).
B Fazem parte também da constituição do Sistema Único de Saúde (SUS)
as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de

40
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de

4:
:4
sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

18
6
C A iniciativa privada não poderá participar do Sistema Único de Saúde

01
/2
(SUS), mesmo em caráter complementar

05
7/
D Um dos objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS) é a identificação e

-2
divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.

om
E Um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) é a universalidade

l.c
ai
de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
tm
ho
Gabarito: C
@
rte

Comentários: A iniciativa privada poderá participar do SUS de forma


ua

complementar.
ed
ni
ts
ie
-n

27. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico


0

Geral – 2011
-6
04

O artigo 13 da Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, diz que “a


.5
78

articulação das políticas e programas, a cargo das comissões


.2

intersetoriais” deverá abranger, especialmente, algumas atividades a


57
-0

seguir apresentadas:
rte

I. alimentação e nutrição.
ua
D

II. saneamento e meio ambiente.


a
uz

III. vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.


So
de

IV. recursos humanos.


e
ni

V. ciência e tecnologia.
ts
ie
N

VI. saúde do trabalhador.


Avalie as atividades acima e assinale a alternativa correta.
A Todas as atividades são verdadeiras.
B Todas as atividades são falsas.
C Somente a atividade V é verdadeira.
D Somente as atividades III e V são falsas.
E Somente a atividade II é falsa.

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Gabarito: A
Comentários: Eis o referido artigo (copiado e colado):
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;

40
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

4:
:4
IV - recursos humanos;

18
V - ciência e tecnologia; e

6
01
/2
VI - saúde do trabalhador.

05
7/
-2
om
28. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico

l.c
Geral – 2011

ai
tm
De acordo com a Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, uma
ho
das competências da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS)
@
rte

é:
ua

A executar, somente, serviços de vigilância epidemiológica.


ed
ni

B formar consórcios administrativos intermunicipais.


ts
ie
-n

C dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e


0

equipamentos para a saúde.


-6
04

D executar, somente, serviços de vigilância sanitária.


.5
78

E promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das


.2
57

ações de saúde.
-0

Gabarito: E
rte
ua

Comentários: A letra A e a D são é impossíveis para qualquer ente da


D
a

federação. A letra B cabe aos municípios, assim como a letra C.


uz
So
de

29. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Urologista –


e
ni

2011
ts
ie
N

De acordo com o artigo 18 da Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de


1990, compete à direção municipal do SUS o exposto nas alternativas
abaixo, excetuando-se o constante na alternativa:
A Instituir o Fundo Nacional de Saúde e dar as condições para a sua
gerência em nível municipal e gerir a parte destinada à saúde do Fundo de
Participação dos Municípios, distribuindo os recursos a quem de direito:
empresas estatais que cuidem da saúde, fundações e empresas privadas
participantes do SUS.

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Aula 4

B Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de
saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde.
C Executar serviços de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária, de
alimentação e nutrição, de saneamento básico e de saúde do trabalhador.
D Formar consórcios administrativos intermunicipais.
E Participar do planejamento, programação e organização da rede
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em

40
articulação com sua direção estadual.

4:
:4
Gabarito: A

18
6
Comentários: Se o Fundo é Nacional, compete à União!

01
/2
05
7/
-2
om
30. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião

l.c
Dentista Plantonista – 2013

ai
tm
A Constituição Federal de 1988 define que “a assistência à saúde é livre à
ho
iniciativa privada”. Nesse exposto, analise as afirmações que seguem:
@
rte

I A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a


ua

remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de


ed
ni

transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta,


ts
ie

processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo


-n

vedado todo tipo de comercialização.


0
-6

II A lei disporá sobre a distribuição dos recursos oriundos de


04
.5

impostos e arrecadações da União para o desenvolvimento de


78

planos de saúde privados, sendo permitido apenas um percentual


.2
57

não superior a 1,2% da arrecadação de impostos para tal fim.


-0

III É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou


rte
ua

subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.


D

IV É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou


a
uz

capitais estrangeiros na assistência à saúde no país, salvo nos casos


So

previstos em lei.
de
e

Está CORRETO apenas o que se afirma em:


ni
ts
ie

A I, II, III e IV
N

B II, III e IV
C I, III e IV
D III e IV
E I e II
Gabarito: C
Comentários: Todas tiradas da Lei nº 8.080/1990. Exceto a II.

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31. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


Dentista Plantonista – 2013
De acordo com a lei 8.080/90, a direção do SUS deve ser:
A Distribuída em cada esfera estadual.

40
B Única em cada esfera de governo.

4:
:4
C Feita pela previdência privada.

18
D Somente dos trabalhadores aderidos ao INAMPS.

6
01
/2
E Do NADT – Núcleo de Administração dos Direitos dos Trabalhadores.

05
7/
Gabarito: B

-2
om
Comentários: Direção única, sempre!

l.c
ai
tm
32. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
ho
@
Dentista Plantonista – 2013
rte
ua

De acordo com a lei 8080/90, estão incluídas ainda no campo de


ed

atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a execução de ações:


ni
ts

I de vigilância sanitária;
ie
-n

II de vigilância epidemiológica;
0
-6
04

III de saúde do trabalhador;


.5
78

IV de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.


.2
57

Está CORRETO apenas o que se afirma em:


-0

A I, III e IV
rte
ua

B I e II
D
a
uz

C II e III
So

D III e IV
de
e

E I, II, III e IV
ni
ts
ie

Gabarito: E
N

Comentários: Todas estas ações fazem parte do SUS.


Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único
de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e

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d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

33. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


Dentista Plantonista – 2013
Com base nos seus conhecimentos sobre a lei 8080/90, assinale o
princípio que NÃO faz parte da Lei Orgânica de Saúde:
A Integralidade da assistência.

40
4:
B Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da

:4
18
assistência.

6
01
C Centralização político-administrativa.

/2
05
D Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade

7/
física e moral.

-2
om
E Direito à informação, das pessoas assistidas, sobre sua saúde.

l.c
Gabarito: C

ai
tm
Comentários: Centralidade??? ho
@
rte
ua

34. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


ed
ni

Dentista Plantonista – 2013


ts
ie

Analise os itens a seguir com relação aos objetivos do Sistema Único de


-n

Saúde (SUS), segundo a lei 8080/90:


0
-6
04

I a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e


.5

determinantes da saúde;
78
.2

II a formulação de política de saúde destinada a promover a


57
-0

eliminação de riscos de doenças específicas, e a redução de outros


rte

agravos;
ua

III a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,


D
a

proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das


uz
So

ações assistenciais e das atividades preventivas.


de

Está CORRETO apenas o que se afirma em:


e
ni
ts

A I.
ie
N

B II.
C III.
D I e II.
E I e III.
Gabarito: E
Comentários: Vejamos o que diz a Lei nº 8.080/1990.
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

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I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º
desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.

40
4:
:4
18
35. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião

6
01
Dentista Plantonista – 2013

/2
05
Segundo a lei 8080/90, a iniciativa privada poderá participar do Sistema

7/
Único de Saúde (SUS) em caráter:

-2
om
A Regimentar.

l.c
ai
B Implementar.
tm
ho
C De urgência.
@
rte

D De exceção.
ua

E Complementar.
ed
ni
ts

Gabarito: E
ie
-n

Comentários: De forma complementar, sempre!


0
-6
04
.5

36. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


78
.2

Dentista Plantonista – 2013


57
-0

Entende-se por saúde do trabalhador, conforme previsto na lei


rte

8080/90, um conjunto de atividades que se destina à promoção e


ua

proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e a


D

reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos


a
uz

advindos das condições de trabalho, abrangendo, entre outras ações:


So
de

I Assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou


e

portador de doença profissional e do trabalho;


ni
ts
ie

II Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de


N

Saúde - SUS, da normatização, fiscalização e controle das


condições de produção, extração, armazenamento, transporte,
distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e
de equipamentos que apresentem riscos à saúde do trabalhador;
III Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e
a empresas sobre os riscos de acidente de trabalho, doença
profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações,
avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos
e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;

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Aula 4

IV Revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no
processo de trabalho, tendo na sua elaboração, a colaboração das
entidades sindicais;
V A garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão
competente, a interdição de máquina, de setor de serviço ou de
todo o ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:

40
4:
A I, III, IV e V.

:4
18
B I, III, e V.

6
01
C I, II, IV e V.

/2
05
D I, II e III.

7/
-2
E I, II, III, IV e V.

om
l.c
Gabarito: E

ai
tm
Comentários: Todas estão corretas e correspondem à definição de saúde
ho
do trabalhador segundo a Lei nº 8.080/1990.
@
rte
ua
ed

37. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


ni
ts

Dentista Plantonista – 2013


ie
-n

De acordo com a lei 8142/90, para receberem os recursos do


0
-6

Fundo Nacional de Saúde (FNS), os Municípios, Estados e Distrito Federal


04

deverão contar, dentre outros, com os órgãos ou recursos abaixo,


.5
78

EXCETO:
.2
57

A CTATS – Conselho de Tecnologia Assistencial para Tratamento de


-0

Saúde.
rte

B Fundo de saúde.
ua
D

C Conselho de saúde.
a
uz
So

D Plano de saúde.
de

E Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento.


e
ni
ts

Gabarito: A
ie
N

Comentários: De onde saiu esse CTATS?

38. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião


Dentista Plantonista – 2013
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta um
tema NÃO tratado na lei 8142/90:
A Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde.

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Aula 4

B Transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde.
C Instrumentos de participação social em cada esfera do governo.
D Condicionamento de recursos financeiros à existência de conselho
municipal de saúde, funcionando de acordo com a legislação.
E Índice de valores de resultados por serviços produzidos.
Gabarito: E

40
4:
Comentários: A última é estranha à lei 8142/90.

:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
78
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N

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