Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 4 - SUS - Psicologia Nova - Compressed
Aula 4 - SUS - Psicologia Nova - Compressed
Cursospar
aconcur
sos
DADISPONI BI
LIDADEDO CURSO
O al
unodeveobservaradisponi
bil
i
dadedoc ursoapósodiadacompra.Cada
cur
sopossuium pr
az oprópr
ioparaacesso.O i
níci
odac ont
agem doprazose
i
nic
iacom opri
meir
oac es
s oaaulaapósàautori
zaçãodacompra.
Apósoenc er
-
r
amentodesseprazo,vocênãoterámaisacessoaoc ur
so.
DADI SPONI BI
LIDADEDASAULASEM VÍ DEO
Cas oseuc ur
soc ontenhavídeos ,el
essãodi sponibil
izadosdeac ordoc om o
cronogr
ama.Asaul ass ãodivi
didasem bl ocosde25mi nutosec adav í
deo
poderáserassi
sti
dopeloalunoaté3( tr
ês)vezesdeac ordoc om adescri
çãocon-
t
idanoc urso,nohor ári
oquemel horlheconv i
er,nãos endopermiti
doqueas
aulassej
am baix
adasec opi
adaspar aarqui
v opes s
oal doaluno.
DOSREQUI SI
TOSDO SI STEMA
Éindi
cadoumai nt
ernetmí
nimade5Mb/spar
aaces s
oasaulasem al
t
ares
olu-
ção,s
endoquet ambém épossí
veloac
essocom i
nternetde2Mb/
sem res
olu-
çõesmenores.
DOACESSO
Asaul ases t
ar ãodi
sponívei
snos itewww. psi
c ol
ogi
anov a.com.bresomentepo-
derãos erut il
i
z adaspeloalunomat ri
c uladonoc ur
so,s endov edadaàc essãoa
t
er c
eiros.
Doi sac es s
oss i
mult
âneosfarãoc om queac onexãoc aia.
A Ps icologiaNov anãos erespons abili
zaporpr oblemasdeat ual
izaç
ãode
Flash,Jav a,nav egadores
,ouai nda,bl oqueiosporant i
vír
usouf ir
ewall
.Port
anto,
cert
if
ique- sec om ant
ecedênc i
aques uamáqui naenc ontr
a-s
eapt aparaoac es
so
aonos soc urso.
DOSCANCELAMENTOSERESCI SÕES
Cas ooc ursotenhai nici
ado,masnãof inal
izadasasf il
magens ,em c asodede-
si
s t
ênci
a,s erádes contadoov alorpropor ci
onalàsaul asjádisponibili
zadas ,as-
si
s t
i
dasounão,bem c omoincidi
rámul tar escis
ór i
ade30% ( tr
intaporc ento)
sobreototalpago.Cas otodasasaul ases tejam efetivamentedi sponíveis,não
serápossíveloc anc el
ament o.Ac r
it
ériodo( a)aluno( a),os al
doas err est
ituí
do
poderáserc onverti
doem bônuspar aabat i
ment oem f uturoscursosonl i
neof ere-
ci
dospeloPSI COLOGI ANOVA.
Em nenhumahi póteses erápos sí
velat rocadeum c urs
oc ontratadopel o(a)
al
uno(a)porout roc ursoonli
nehaj avist
aadi versidadedaquant i
dadedeaul as,
prof
essoresc ontr
atados ,disci
pl
inaslecionadas ,inves t
imentos,admi nistr
açãoe
despesasdaEs cola.
Aula 4
2016
40
4:
:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
Conhecimentos do SUS
ni
ts
ie
-n
TODOS OS CARGOS
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Índice
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE– LEI 8080/90 ....................................... 2
LEI Nº 8142/90 ......................................................................... 54
QUESTÕES .............................................................................. 79
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ............................... 95
40
Lei Orgânica da Saúde– Lei 8080/90
4:
:4
18
Após a promulgação da Constituição de 1988 – CF/88, o Brasil
6
01
amarga com maior prejuízo os efeitos da inflação galopante do final da
/2
década de 1980 e 1990. O índice de desemprego era alta, assim como as
05
7/
demandas por serviços de assistência social, previdência e, obviamente,
-2
saúde. O Brasil ainda estava se abrindo à democracia e ao capital externo.
om
O Governo Collor propôs uma nova forma de gerir a máquina pública e
l.c
concentrou-se em privatizações de estatais e pouco geriu as demandas
ai
tm
sociais na área de saúde. Aliado a esse cenário pouco propício para o
ho
desenvolvimento de políticas públicas, a CF/88, em função de ser uma
@
www.psicologianova.com.br| 2
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
4:
:4
18
Vejamos essa lei comentada a seguir.
6
01
/2
05
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
7/
-2
om
Dispõe sobre as condições para a
l.c
ai
promoção, proteção e recuperação da
tm
saúde, a organização e o funcionamento
ho
dos serviços correspondentes e dá outras
@
rte
providências.
ua
ed
ni
ts
saúde:
0
-6
3. Outras coisas.
57
-0
rte
ua
D
a
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
uz
So
Público ou privado.
ie
N
TÍTULO I
www.psicologianova.com.br| 3
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos
de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.
40
4:
:4
18
Já nas disposições gerais a Lei 8.080/90 retoma a Constituição
6
01
Federal. Ao falar em promoção, proteção e recuperação da saúde.
/2
05
Segundo o artigo 2˚, o Estado tem de garantir a saúde, mas como ele
7/
-2
faz isso? Segundo o § 1º, através da formulação e execução de políticas
om
econômicas e sociais. Para quê? Para a redução de riscos de doenças e
l.c
de outros agravos. Além disso, o Estado tem a função de prover a
ai
universalidade e igualdade às ações e serviços de saúde.
tm
ho
Esquematicamente temos:
@
rte
sociais agravos
-n
0
serviços
57
-0
rte
www.psicologianova.com.br| 4
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Aqui temos um ponto de complementação da Constituição
Federal. A CF/88 não responsabilizou a família como detentora do dever
de promover e proteger a saúde. A Lei 8.080/90 sim!
Ao contrário da educação, por exemplo, que tem a família como
responsável pela sua promoção, na saúde o único responsável, para a
CF/88 é o Estado. Veja:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que
40
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
4:
:4
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
18
sua promoção, proteção e recuperação.
6
01
/2
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e
05
da família, será promovida e incentivada com a
7/
-2
colaboração da sociedade, visando ao pleno
om
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
l.c
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
ai
tm
Qual foi a intenção dos legisladores ao colocar a família como
ho
responsável para cuidar da saúde? A intenção foi de ampliar a
@
rte
www.psicologianova.com.br| 5
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
5. o trabalho,
6. a renda,
7. a educação,
8. a atividade física,
9. o transporte,
10. o lazer e
40
11. o acesso aos bens e serviços essenciais
4:
:4
Temos mais determinantes além desses? Sim, sem dúvida. A
18
economia é um exemplo de determinante que afeta diretamente a saúde
6
01
do brasileiro. O nível de desenvolvimento, a desigualdade social, a
/2
05
segurança pública, o acesso aos fast-foods, etc. O que importa é saber
7/
esses 11 condicionantes e determinantes, pois são os explícitos na Lei em
-2
estudo.
om
l.c
Essa visão de determinantes da saúde foi abarcada pela reforma
ai
tm
sanitária, que teve grande influência no pensamento da saúde insculpido
ho
na Constituição e nas Leis Orgânicas da Saúde. A grande crítica defendida
@
legal também reafirmam essa posição. Em 2006, por exemplo, foi criada a
-6
04
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/causas_sociais_iniquidades.
ua
pdf. Esse relatório também aponta para a íntima relação da saúde com
D
a
etc.
de
e
ni
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br| 6
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde
(SUS), em caráter complementar.
40
4:
Quem compõem o SUS? Órgãos e instituições públicas federais,
:4
18
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações
6
mantidas pelo Poder Público. Como que elas exercem seus papéis?
01
/2
Através de um conjunto de ações e serviços de saúde.
05
7/
Todos os entes federativos participam do SUS, assim como toda a
-2
administração direta, administração indireta (relacionada com a área de
om
saúde) e fundações mantidas pelo poder público (também relacionada
l.c
com a área da saúde).
ai
tm
O que significa dizer que uma instituição é da área da saúde?
ho
@
Significa dizer que ela oferta serviços de saúde para a população.
rte
saúde.
ie
-n
CAPÍTULO I
a
uz
So
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do
art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das
ações assistenciais e das atividades preventivas.
www.psicologianova.com.br| 7
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Esse artigo busca sanar a questão: para que serve o SUS?
Serve para uma infinidade de propósitos, mas, especificamente, para esse
artigo, o SUS serve para:
(1) identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da
saúde;
(2) formular a política de saúde destinada a promover, nos campos
econômico e social, essas mesmas políticas de saúde de acordo
com o § 1º do art. 2˚1; e
40
4:
(3) dar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
:4
18
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das
6
ações assistenciais e das atividades preventivas
01
/2
05
Percebam que o terceiro ponto é muito semelhante ao § 1º do art. 2˚
7/
citado pelo inciso II do art. 5˚. Nos dois casos temos a promoção, proteção
-2
e recuperação da saúde. Mas, as semelhanças param por ai. No inciso III
om
do art. 5˚, temos a ênfase na realização integrada entre ações
l.c
assistenciais e das atividades preventivas. No § 1º do art. 2˚ temos a
ai
tm
ênfase no acesso universal e igualitário à saúde. ho
@
Saúde (SUS):
-n
I - a execução de ações:
0
-6
04
a) de vigilância sanitária;
.5
78
b) de vigilância epidemiológica;
.2
57
c) de saúde do trabalhador; e
-0
rte
de saneamento básico;
uz
So
saúde;
e
ni
1
Art. 2˚. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
www.psicologianova.com.br| 8
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias
de interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para
consumo humano;
40
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,
4:
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
:4
18
psicoativos, tóxicos e radioativos;
6
01
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento
/2
científico e tecnológico;
05
7/
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus
-2
derivados.
om
l.c
ai
tm
Além das funções descritas nos incisos do art. 5, temos 11 grandes
ho
@
atribuições aqui. Vejamos detalhadamente cada uma.
rte
ua
ed
I - a execução de ações:
ni
ts
ie
a) de vigilância sanitária;
-n
0
b) de vigilância epidemiológica;
-6
04
c) de saúde do trabalhador; e
.5
78
farmacêutica;
-0
rte
ua
www.psicologianova.com.br| 9
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
II - a participação na formulação da política e na execução de
ações de saneamento básico;
40
promoção do saneamento básico. É importante observar que sanear não é
4:
:4
apenas ligar dutos de esgoto entre as casas e a estação de tratamento de
18
esgoto, mas também produzir água potável, manejo de resíduos sólidos e
6
01
líquidos, melhorias sanitárias domiciliares, etc.
/2
05
A FUNASA tem papel fundamental na promoção do saneamento
7/
-2
básico. Veja:
om
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da
l.c
Saúde, detém a mais antiga e contínua experiência em ações de
ai
tm
saneamento no País, atuando a partir de critérios epidemiológicos, sócio-
ho
econômicos e ambientais, voltados para a promoção e proteção da saúde.
@
rte
[...]
ua
ed
vetores.
a
uz
So
www.psicologianova.com.br| 10
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Fonte: Fundação Nacional de Saúde – Ministério da Saúde.
Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/engenharia-de-saude-
publica-2/saneamento-para-promocao-da-saude/
Em continuidade, o SUS tem a seguinte função:
40
4:
:4
18
Significa ter uma política de programas de treinamento e ofertar
6
esses treinamentos a toda a cadeia de profissionais que compõe o
01
atendimento direto de saúde ao público. Educando desde agentes de
/2
05
saúde e de vigilância sanitária até enfermeiros e médicos de hospitais
7/
universitários.
-2
om
l.c
ai
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
tm
ho
@
rte
nutricional e ambiental.
ni
ts
ie
obesidade;
So
www.psicologianova.com.br| 11
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
para consumo humano;
4:
:4
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,
18
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
6
01
psicoativos, tóxicos e radioativos;
/2
05
7/
-2
E quem participa de todas essas funções? Além de outras
om
instituições, a ANVISA.
l.c
ai
Criada pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro 1999, a Agência Nacional
tm
de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia sob regime especial, que
ho
@
tem como área de atuação não um setor específico da economia, mas
rte
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/agencia
-n
0
-6
04
científico e tecnológico;
rte
ua
derivados.
uz
So
de
Art. 6º.
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde, abrangendo:
www.psicologianova.com.br| 12
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas
todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam
direta ou indiretamente com a saúde.
40
objetivo é duplo: (1) eliminar, diminuir ou até prevenir esses riscos e (2)
4:
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
:4
18
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
6
saúde.
01
/2
05
7/
-2
om
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de
l.c
ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
ai
tm
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
ho
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
@
rte
doenças ou agravos.
ed
ni
ts
ie
-n
vigilância ambiental, que, apesar de não estar explícita nessa lei, é uma
das funções do SUS inferidas a partir de vários dispositivos da mesma lei –
inciso V do art. 6˚, por exemplo.
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem
na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de
prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados as
www.psicologianova.com.br| 13
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
doenças ou outros agravos à saúde.
Para sua implementação, a FUNASA vem articulando com outras
instituições dos setores públicos e privado que compõem o SUS e demais
integrantes das áreas de meio ambiente, saneamento e saúde, a adoção
de ações integradas com o propósito de exercer a vigilância dos fatores
de risco ambientais que possam vir a afetar a saúde da população.
Fonte: Vigilância Ambiental em Saúde. Disponível em:
40
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sinvas.pdf
4:
:4
A partir da união das três vigilâncias (epidemiológica, sanitária e
18
ambiental), temos a vigilância em saúde. Um conceito ampliado e
6
01
fundamentado na universalidade, integralidade e equidade das ações de
/2
promoção da saúde entre os indivíduos e grupos.
05
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
abrangendo:
.5
78
no processo de trabalho;
uz
So
www.psicologianova.com.br| 14
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
de saúde, de admissão, periódicos e de demissão,
respeitados os preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos
serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas
públicas e privadas;
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças
originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração
a colaboração das entidades sindicais; e
40
4:
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer
:4
18
ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de
6
serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver
01
/2
exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos
05
trabalhadores.
7/
-2
om
l.c
A saúde do trabalhador é o conjunto de ações de vigilância
ai
epidemiológica e vigilância sanitária orientados para a promoção,
tm
ho
proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores.
@
rte
ua
CAPÍTULO II
ed
ni
ts
esfera de governo.
de
e
ni
ts
níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado
e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais
e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
www.psicologianova.com.br| 15
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
A universalidade em saúde, como sabemos, não possui
limites. Aqui ela é apresentada e reafirmada como princípio para garantir o
acesso à saúde em todos os seus níveis (primário, secundário e terciário).
Observe que a universalidade é um princípio oriundo da luta do
movimento sanitarista no Brasil. Porém, se por um lado não há explicitação
dos limites distributivos da assistência da saúde, por outro não há também
a medida na qual essa universalidade deve ser equilibrada com a
equidade.
40
4:
Por falar em equidade, vale uma observação:
:4
18
a CF/88 não fala no conceito de equidade
6
01
Qual o motivo disso? Simples, o movimento sanitarista receava que
/2
05
tal tipo de conceito justificasse a omissão do Estado em alguns setores
7/
para alguns grupos. A CF/88 adotou, portando, uma perspectiva de
-2
coletivismo igualitário. O cidadão possui igualdade de direitos,
om
independente das necessidades, que devem ser atendidos de forma
l.c
direta e indireta pelo Estado.
ai
tm
ho
A integralidade, por sua vez, é um conceito não tão conciso.
@
integralidade. Leiamos com maior atenção o que está em nosso art. 7˚:
ua
ed
de complexidade do sistema;
0
-6
04
1. preventivos e curativos;
-0
2. individuais e coletivos; e
rte
ua
Sim, a visão do paciente como um ser social, histórico e que deve ser
N
www.psicologianova.com.br| 16
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
O paciente tem direito de fazer escolhas terapêuticas e de
acordo com seus valores pessoais. Aqui entramos em um campo de
colisão de direitos humanos. Se por um lado o Estado e o profissional de
saúde tem o dever de promover e preservar a vida, por outro deve
respeitar a escolha do paciente.
Que instrumentos legais temos que “garantem” opção do paciente?
Inicialmente temos a própria Constituição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
40
4:
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
:4
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
18
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
6
01
/2
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
05
coisa senão em virtude de lei;
7/
-2
Além disso, temos o art. 15 do Código Civil:
om
l.c
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco
ai
de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
tm
ho
A Lei 10.741/2003 (mais conhecida como o Estatuto do Idoso)
@
familiar;
uz
So
ao Ministério Público.
ts
ie
pode agir sem o consentimento do paciente, a não ser quando não estiver
em condições de proceder sua opção.
Segundo a Portaria n˚ 1.820/2009 do Ministério da Saúde, que
dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, fala o seguinte
em seu art. 5˚:
Art. 5º Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos
respeitados na relação com os serviços de saúde, garantindo-
lhe:
www.psicologianova.com.br| 17
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
V - o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a
quaisquer procedimentos diagnósticos, preventivos ou
terapêuticos, salvo nos casos que acarretem risco à saúde
pública, considerando que o consentimento anteriormente
dado poderá ser revogado a qualquer instante, por
decisão livre e esclarecida, sem que sejam imputadas à
pessoa sanções morais, financeiras ou legais;
VI -a não-submissão a nenhum exame de saúde pré-
40
admissional, periódico ou demissional, sem conhecimento
4:
e consentimento, exceto nos casos de risco coletivo;
:4
18
VII -a indicação de sua livre escolha, a quem confiará a
6
01
tomada de decisões para a eventualidade de tornar-se
/2
05
incapaz de exercer sua autonomia;
7/
-2
VIII - o recebimento ou a recusa à assistência religiosa,
om
psicológica e social;
l.c
IX - a liberdade, em qualquer fase do tratamento, de
ai
tm
procurar segunda opinião ou parecer de outro ho
profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou
@
rte
religiosa para evitar que tal transfusão seja feita 2 ? É um caso para a
0
-6
pelo Código Penal, em seu artigo 135, é crime deixar de prestar assistência,
So
2
Posto esse caso, pois sempre é o primeiro na mente de nossos alunos.
www.psicologianova.com.br| 18
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Finalmente, a criança deve ou não receber o sangue para
salvar sua vida? Cabe transcrever uma decisão judicial que retrata a
posição mais comum sobre esse caso:
“APELAÇÃO CÍVEL. TRANSFUSÃO DE SANGUE.
TESTEMUNHA DE JEOVÁ. RECUSA DE TRATAMENTO.
INTERESSE EM AGIR. Carece de interesse processual o
hospital ao ajuizar demanda no intuito de obter provimento
jurisdicional que determine à paciente que se submeta à
40
transfusão de sangue. Não há necessidade de intervenção
4:
judicial, pois o profissional de saúde tem o dever de, havendo
:4
18
iminente perigo de vida, empreender todas as diligências
6
01
necessárias ao tratamento da paciente, independentemente
/2
do consentimento dela ou de seus familiares. Recurso
05
desprovido”. (BRASIL. AC 70020868162, 2007)
7/
-2
Para fins de concurso, a Lei n˚ 8.080/1990 prevê a autonomia do
om
sujeito na defesa de sua integridade, mas tal direito encontra limitações
l.c
ai
jurídicas e éticas em outros fundamentos constitucionais e legais.
tm
Questões como eutanásia e suicídio, por exemplo, apesar de serem ho
escolha do sujeito, não são possíveis dentro do atual ordenamento
@
rte
jurídico.
ua
ed
ni
ts
igual acesso para igual necessidade. A equidade vertical, por sua vez,
.2
57
Art. 3º [...]
II -informações sobre o seu estado de saúde, de maneira
clara, objetiva, respeitosa, compreensível quanto a:
a) possíveis diagnósticos;
b) diagnósticos confirmados;
c) tipos, justificativas e riscos dos exames solicitados;
d) resultados dos exames realizados;
www.psicologianova.com.br| 19
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos
diagnósticos, cirúrgicos, preventivos ou de
tratamento;
f) duração prevista do tratamento proposto;
g) quanto a procedimentos diagnósticos e
tratamentos invasivos ou cirúrgicos;
h) a necessidade ou não de anestesia e seu tipo e
40
duração;
4:
:4
i) partes do corpo afetadas pelos procedimentos,
18
instrumental a ser utilizado, efeitos colaterais, riscos
6
01
ou consequências indesejáveis;
/2
05
j) duração prevista dos procedimentos e tempo de
7/
recuperação;
-2
om
k) evolução provável do problema de saúde;
l.c
ai
l) informações sobre o custo das intervenções das
tm
quais a pessoa se beneficiou;
ho
@
de saúde;
ie
-n
0
-6
Art. 4º [...]
04
.5
seguinte:
e
ni
ts
informação pessoal;
IX - a informação a respeito de diferentes possibilidades
terapêuticas de acordo com sua condição clínica,
baseado nas evidências científicas e a relação custo-
benefício das alternativas de tratamento, com direito à
recusa, atestado na presença de testemunha;
www.psicologianova.com.br| 20
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;
40
informação, com linguagem e meios de comunicação
4:
:4
adequados, sobre:
18
6
I - o direito à saúde, o funcionamento dos serviços
01
/2
de saúde e sobre o SUS;
05
7/
II -os mecanismos de participação da sociedade na
-2
formulação, acompanhamento e fiscalização das
om
políticas e da gestão do SUS;
l.c
ai
III - as ações de vigilância à saúde coletiva
tm
compreendendo a vigilância
ho sanitária,
@
epidemiológica e ambiental; e
rte
ua
www.psicologianova.com.br| 21
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
a) ênfase na descentralização dos serviços para os
municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de
saúde;
40
esfera do governo. Significa que em cada ente da federação temos um
4:
arranjo institucional único responsável pela saúde. A descentralização na
:4
18
Lei 8/080/1990, em complemento ao que já está posto de forma geral na
6
Constituição Federal, define que esta deve ser feita em direção aos
01
/2
municípios, e de forma regionalizada e hierarquizada.
05
7/
Não confunda a regionalização com a descentralização. Na
-2
regionalização temos o planejamento baseado em áreas com perfis
om
epidemiológicos comuns e que necessitam de intervenções comuns.
l.c
Temos, portanto, aglomerados de territórios municipais contíguos que
ai
tm
recebem o nome de Regiões de Saúde. Significa, por exemplo, planejar a
ho
construção de um hospital de média complexidade entre 3 municípios
@
rte
município. Significa que o município vai traçar como quiser a sua política
ie
-n
melhor será a saúde da população? Na vida real não. Mais de cinco mil
57
www.psicologianova.com.br| 22
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar
duplicidade de meios para fins idênticos.
40
sua articulação é fundamental para o seu correto funcionamento. Ela deve
4:
ser conjugada tanto em termos financeiros quanto em termos estruturais,
:4
18
de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos e para evitar
6
que alguma necessidade fique descoberta.
01
/2
05
7/
-2
om
CAPÍTULO III
l.c
ai
Da Organização, da Direção e da Gestão
tm
ho
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de
@
específicas.
de
e
serviços de saúde devem ser dispostos dos níveis mais simples até
ie
N
www.psicologianova.com.br| 23
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
descritas e a atuação da iniciativa privada. Ficaremos com a vida
abstrata da má redação do artigo.
40
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva
4:
:4
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
18
6
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde
01
/2
ou órgão equivalente.
05
7/
-2
om
Qual o propósito de ter uma direção única em cada esfera do
l.c
governo? Unificar as ações e serviços de saúde. Lembre-se que antes da
ai
instituição do SUS, esses serviços e ações estavam dispersos entre várias
tm
ho
subáreas e instituições responsáveis na área da saúde e na área da
@
previdência.
rte
ua
equivalente
04
.5
www.psicologianova.com.br| 24
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Observe que os consórcios intermunicipais podem constituir
consórcios, consórcios estaduais não!
Nos consórcios municipais, quem manda? Sempre teremos a
direção única, assim, o ato constitutivo do consórcio dirá como será
aplicado esse princípio.
Entre municípios podemos ter consórcios, dentro dos municípios
podemos ter distritos. Qual a vantagem de termos consórcios ou distritos?
A vantagem dos consórcios é ter uma melhor estrutura para atender às
40
demandas da população e, mais propriamente, conseguir recursos da
4:
:4
União para políticas de saúde, como a construção de hospitais, por
18
exemplo. A vantagem de dividir um grande município em distritos é de
6
01
administrar melhor as necessidades da população. Com a organização por
/2
05
distritos é mais fácil atender demandas mais específicas de cada área
7/
municipal e de identificar responsáveis por cada área.
-2
om
Foi a Constituição Federal de 1988 que instituiu o consórcio de
l.c
municípios? Não, temos a figura dos consórcios desde o ano passado. É
ai
importante distinguir consórcios de associações. Consórcios 3 podem
tm
ocorrer apenas entre municípios, sendo uma forma de organização
ho
@
não de associações.
-n
sociedade civil.
e
ni
3
A Lei afirma que, quando de direito público, o consórcio integrará a administração indireta
de todos os entes da Federação consorciados, constituindo uma forma de autarquia
plurifederativa.
www.psicologianova.com.br| 25
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Nacional de Saúde. Quem compõe essas comissões intersetoriais?
Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da
sociedade civil.
Segundo a página do Conselho Nacional de Saúde:
Comissões do Conselho Nacional de Saúde
As comissões do Conselho Nacional de Saúde –
CNS – estão constituídas pela Lei nº 8.080/90, com a
40
finalidade de articular políticas e programas de interesse
4:
para a saúde. Com o objetivo de assessorar o pleno do
:4
18
CNS, fornecem subsídios de discussão para deliberar
6
sobre a formulação da estratégia e controle da execução
01
/2
de políticas públicas de saúde.
05
7/
O Conselho Nacional de Saúde, em conformidade
-2
com o seu regimento, pode ainda criar comissões e
om
grupos de trabalho, permanentes ou temporários, de
l.c
acordo com a necessidade e com a aprovação do seu
ai
tm
pleno, homologadas pelo Ministro da Saúde e publicadas
ho
em Diário Oficial da União. Segundo o Regimento do CNS,
@
rte
suas recomendações.
e
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 26
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Comunicação e Informação
Saúde Suplementar (CISS)
em Saúde (CICIS)
40
Eliminação da Hanseníase
Trauma e Violência (CITV)
4:
(CIEH)
:4
18
Saúde da Pessoa com
6
Ética em Pesquisa (CONEP)
01
Deficiência (CISPD)
/2
05
Educação Permanente para o
7/
Pessoas com Patologias
-2
Controle Social no SUS
(CIPP)
om
(CIEPCSS)
l.c
ai
Acompanhamento das Práticas Integrativas e
tm
Políticas em DST/ AIDS Complementares no
ho SUS
@
(CIAPAIDS) (CIPICSUS)
rte
ua
(COFIN) (CISPN)
ni
ts
ie
Saúde da População de
-n
Travestis e Transexuais
04
(CISPLGBTT)
.5
78
.2
Vigilância Sanitária e
57
(CIVSF)
rte
ua
(CISAMA) (CIAF)
uz
So
Jovem (CIASAJ)
www.psicologianova.com.br| 27
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das
comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
40
V - ciência e tecnologia; e
4:
:4
VI - saúde do trabalhador.
18
6
01
/2
Essas são as comissões básicas descritas na Lei n˚ 8.080/1990. Mas,
05
7/
como vimos antes, o CNS não fica restrita apenas a criação dessas
-2
comissões.
om
l.c
ai
tm
ho
@
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre
rte
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor
ni
correspondentes.
rte
ua
D
www.psicologianova.com.br| 28
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Comissão Intergestores Comissões Intergestores
Tripartites (CIT) Bipartites (CIB)
Instância de articulação e Espaços estaduais de articulação
pactuação na esfera federal que e pactuação política que
atua na direção nacional do SUS, objetivam orientar, regulamentar
integrada por gestores do SUS e avaliar os aspectos
das três esferas de governo - operacionais do processo de
União, estados, DF e municípios. descentralização das ações de
40
4:
Tem composição paritária saúde. São constituídas,
:4
formada por 15 membros, sendo paritariamente, por
18
cinco indicados pelo Ministério representantes do governo
6
01
da Saúde (MS), cinco pelo estadual, indicados pelo
/2
05
Conselho Nacional de Secretário de Estado da Saúde, e
7/
Secretários Estaduais de Saúde dos secretários municipais de
-2
(Conass) e cinco pelo Conselho Saúde, indicados pelo órgão de
om
Nacional de Secretários representação do conjunto dos
l.c
ai
Municipais de Saúde (Conasems). municípios do estado, em geral
tm
A representação de estados e denominadoho Conselho de
municípios nessa Comissão é Secretários Municipais de Saúde
@
rte
nacional do SUS.
.5
78
.2
57
seguinte forma:
rte
ua
CIT CIB4
D
a
www.psicologianova.com.br| 29
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Secretarias Municipais de
Saúde, indicados pelo
Conselho de Secretários
Municipais de Saúde (Cosems).
Incluem, obrigatoriamente, o
Secretário de Saúde da capital
do estado.
40
4:
Como exemplo da composição da Comissão Intergestores Bipartite,
:4
18
temos a CIB da Bahia5:
6
01
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é o
/2
fórum de negociação entre gestores do Estado
05
7/
e Municípios, na implantação e
-2
operacionalização do Sistema Único de Saúde
om
(SUS). Como um colegiado de decisões
l.c
bipartite, a CIB é composta por dez membros,
ai
tm
sendo cinco representantes da Secretaria da ho
Saúde do Estado (Sesab) e cinco, do Conselho
@
Estados.
04
.5
Municípios.
-0
rte
municípios
a
uz
So
5
Fonte: http://www.saude.ba.gov.br/
6
Perceba o seguinte: se a sigla não tiver “M”, é o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de
Saúde.
www.psicologianova.com.br| 30
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
O processo de articulação entre os gestores,
nos diferentes níveis do Sistema, ocorre,
preferencialmente, em dois colegiados de
negociação: a Comissão Intergestores Tripartite
(CIT) e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
A CIT é composta, paritariamente, por
representação do Ministério da Saúde (MS), do
Conselho Nacional de Secretários Estaduais de
40
Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de
4:
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).
:4
18
A CIB, composta igualmente de forma
6
01
paritária, é integrada por representação da
/2
05
Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho
7/
Estadual de Secretários Municipais de Saúde
-2
(COSEMS) ou órgão equivalente. Um dos
om
representantes dos municípios é o Secretário de
l.c
ai
Saúde da Capital. A Bipartite pode operar com
tm
subcomissões regionais. ho
@
desta Norma.
a
uz
So
de
www.psicologianova.com.br| 31
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
principalmente no tocante à sua governança institucional e à
integração das ações e serviços dos entes federados;
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário,
integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos
vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes
federados.
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são
40
reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e
4:
:4
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de
18
utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.
6
01
§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral
/2
05
da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio
7/
-2
de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a
om
União.
l.c
§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são
ai
tm
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no
ho
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que
@
rte
seus estatutos.
ed
ni
ts
ie
serviços de saúde
rte
contrarreferência e outros.
So
CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições - Seção I
www.psicologianova.com.br| 32
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Das Atribuições Comuns
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão,
em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de
fiscalização das ações e serviços de saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros
destinados, em cada ano, à saúde;
40
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da
4:
:4
população e das condições ambientais;
18
6
01
/2
As atribuições comuns são atribuições que todos os entes da
05
7/
federação fazem. Nos três primeiros incisos temos que todos os entes são
-2
responsáveis, cada um em seu âmbito, pelo campo e mecanismos de
om
controle, avaliação e fiscalização da saúde, assim como a divulgação do
l.c
nível de saúde da população e das condições ambientais. Os entes
ai
tm
também são responsáveis pela gestão financeira anual da saúde. ho
@
Em continuidade, temos as seguintes atribuições:
rte
ua
ed
ambiente;
ua
www.psicologianova.com.br| 33
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Art. 1º. § 1º Enquanto não forem estabelecidas, com
base nas características epidemiológicas e de
organização dos serviços assistenciais previstas no
art. 35 da Lei nº 8.080, de 1990, as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde, a
distribuição dos recursos será feita exclusivamente
segundo o quociente de sua divisão pelo número de
habitantes, segundo estimativas populacionais
40
fornecidas pelo IBGE, obedecidas as exigências deste
4:
decreto.
:4
18
Art. 2º A transferência de que trata o art. 1º fica
6
01
condicionada à existência de fundo de saúde e à
/2
apresentação de plano de saúde, aprovado pelo
05
respectivo Conselho de Saúde, do qual conste a
7/
-2
contrapartida de recursos no Orçamento do Estado,
om
do Distrito Federal ou do Município.
l.c
ai
[...]
tm
ho
§ 2º O plano de saúde discriminará o percentual
@
atividades e programas.
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 34
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil
4:
:4
para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e
18
serviços de saúde;
6
01
/2
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
05
7/
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
-2
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização
om
inerentes ao poder de polícia sanitária;
l.c
ai
tm
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos ho
estratégicos e de atendimento emergencial.
@
rte
ua
ed
a) Elaborar
0
-6
e recuperação da saúde
.2
57
c) Elaborar e implementar
So
de
trabalhador
c. Políticas de saneamento básico e recuperação do
meio ambiente.
d. Plano de saúde
e. Formação de recursos humanos para a saúde
f. Sistemas de informação de saúde
d) Administrar
www.psicologianova.com.br| 35
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
a. Recursos financeiros e orçamentários
b. A articulação da política e dos planos de saúde
e) Acompanhar, avaliar e divulgar
a. Níveis de saúde da população de das condições
ambientais
f) Realizar
40
a. Operações externas de natureza financeira
4:
autorizadas pelo Senado Federal
:4
18
b. Requisições de bens e serviços em caráter de
6
01
urgência
/2
05
7/
-2
Observe que cabe a todos os entes definir as instâncias e
om
mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia
l.c
sanitária.
ai
tm
A seguir falaremos das competências próprias da União, em sua
ho
função de coordenadora da direção nacional do SUS.
@
rte
ua
ed
Seção II - Da Competência
ni
ts
ie
b) de saneamento básico; e
-0
rte
c) de vigilância epidemiológica; e
ni
ts
ie
d) vigilância sanitária;
N
www.psicologianova.com.br| 36
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de
portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da
qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso
humano;
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de
fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades
40
representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;
4:
:4
18
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da
6
política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em
01
/2
articulação com os demais órgãos governamentais;
05
7/
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência
-2
nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à
om
saúde;
l.c
ai
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
tm
interesse para a saúde; ho
@
institucional;
ni
ts
Federal;
e
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 37
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Perceba que a responsabilidade de estabelecer normas e
executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo
a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios é da UNIÃO.
A seguir veremos as competências Estaduais.
40
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das
4:
:4
ações de saúde;
18
6
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do
01
/2
Sistema Único de Saúde (SUS);
05
7/
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar
-2
supletivamente ações e serviços de saúde;
om
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e
l.c
ai
serviços:
tm
ho
a) de vigilância epidemiológica;
@
rte
b) de vigilância sanitária;
ua
ed
c) de alimentação e nutrição; e
ni
ts
d) de saúde do trabalhador;
ie
-n
saneamento básico;
.2
57
ambientes de trabalho;
rte
ua
administrativa;
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e
avaliação das ações e serviços de saúde;
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter
suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos
e substâncias de consumo humano;
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de
portos, aeroportos e fronteiras;
www.psicologianova.com.br| 38
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.
40
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de
4:
saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;
:4
18
II - participar do planejamento, programação e organização da rede
6
01
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em
/2
articulação com sua direção estadual;
05
7/
-2
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes
om
às condições e aos ambientes de trabalho;
l.c
IV - executar serviços:
ai
tm
a) de vigilância epidemiológica; ho
@
b) vigilância sanitária;
rte
ua
c) de alimentação e nutrição;
ed
ni
d) de saneamento básico; e
ts
ie
-n
e) de saúde do trabalhador;
0
-6
7
Observe que quem executa tais políticas é a União. Municípios apenas colaboram com a
vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.
www.psicologianova.com.br| 39
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
4:
:4
18
A seguir, veremos três subsistemas de atenção à saúde que foram
6
incorporados à Lei n˚ 8.080/1990 depois de sua sanção: o subsistema
01
/2
indígena, o subsistema de atendimento e internação domiciliar e o
05
subsistema de acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-
7/
-2
parto imediato. Qual a função desses três subsistemas? Conferir direitos
om
aos seguintes subgrupos: os índios, os que necessitam de atendimento
l.c
domiciliar e as parturientes.
ai
tm
Entraremos nos artigos da saúde indígena. Tal rol de artigos passou
ho
a integrar a lei em comento em 1999, após pressões sociais que clamavam
@
rte
indígena.
ed
ni
ts
ie
-n
em perfeita integração.
D
a
uz
www.psicologianova.com.br| 40
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a
realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o
modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve
pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os
aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação,
meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração
institucional.
40
4:
O subsistema de saúde indígena adapta o SUS às condições
:4
indígenas ao falar que deve-se levar em conta a realidade local, as
18
especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado
6
01
para a atenção à saúde indígena na oferta de serviços de saúde a essa
/2
05
população. A única grande variável diferente do sistema maior e que deve
7/
ser incluída no subsistema indígena é a demarcação de terras.
-2
om
Além disso, esse subsistema deve obedecer aos mesmos princípios
l.c
que o SUS obedece: descentralização, hierarquização e regionalização.
ai
tm
ho
@
saúde.
uz
So
Segundo a FUNASA8:
O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena está
organizado na forma de 34 Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (DSEI) e como um subsistema
8
Fonte: http://www.bvsde.paho.org/bvsapi/p/fulltext/distritos/distritos.pdf
www.psicologianova.com.br| 41
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
em perfeita articulação com o Sistema Único de
Saúde, atendendo as seguintes condições:
· Considerar os próprios conceitos de
saúde e doença da população e os
aspectos intersetoriais de seus
determinantes;
· Ser construído coletivamente a partir de
um processo de planejamento
40
participativo;
4:
:4
18
· Possuir instâncias de controle social
6
formalizados em todos os níveis de
01
/2
gestão.
05
7/
O DSEI é uma unidade organizacional da
-2
FUNASA e deve ser entendido como uma base
om
territorial e populacional sob responsabilidade
l.c
sanitária claramente identificada, enfeixando conjunto
ai
tm
de ações de saúde necessárias à atenção básica,
ho
articulado com a rede do Sistema Único de Saúde -
@
rte
www.psicologianova.com.br| 42
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
4:
:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
A seguir, veremos o subsistema de atendimento e internação
ai
tm
domiciliar, incluído em 2002, e que trata, entre outras coisas, do home-
ho
care no SUS.
@
rte
A lei é linda.
ua
ed
ni
ts
DOMICILIAR
0
-6
terapêutica e reabilitadora.
de
e de sua família.
N
www.psicologianova.com.br| 43
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Para finalizarmos os subsistemas, o Subsistema de
Acompanhamento Durante o Trabalho de Parto, Parto e Pós Parto
Imediato foi inserido na lei que estamos comentando em 2005.
40
própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à
4:
parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho
:4
18
de parto, parto e pós-parto imediato.
6
01
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado
/2
05
pela parturiente.
7/
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de
-2
om
que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado
l.c
pelo órgão competente do Poder Executivo.
ai
tm
§ 3o Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local
ho
visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito
@
DE TECNOLOGIA EM SAÚDE
.2
57
www.psicologianova.com.br| 44
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
1. dispensação9 de medicamentos e produtos de interesse,
de acordo com protocolo clínico ou outros parâmetros (19-
P)
2. oferta de procedimentos terapêuticos de três modalidades
de atendimento e três formas de vinculação com quem
executa:
a. Formas de atendimento: em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar
40
4:
b. Formas de prestação do serviço: serviço próprio (direto),
:4
18
conveniado ou contratado
6
01
/2
05
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as
7/
-2
seguintes definições:
om
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas
l.c
coletoras e equipamentos médicos;
ai
tm
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece
ho
@
critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento
rte
que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua
a
uz
9 A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a
40
4:
:4
18
A seguir, o restante dos artigos 19s. Até hoje nunca vi questão sobre
6
eles em qualquer concurso e acredito que são de menor atenção.
01
/2
05
7/
-2
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos
om
medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a
l.c
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do
ai
Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de
tm
ho
Incorporação de Tecnologias no SUS.
@
autorização de uso;
ua
D
a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado
N
www.psicologianova.com.br| 46
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do
parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
no SUS;
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se
a relevância da matéria justificar o evento.
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento,
40
produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não
4:
autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;
:4
18
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de
6
01
medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.”
/2
05
Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de
7/
medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de
-2
que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores
om
Tripartite.
l.c
ai
tm
ho
@
A seguir, veremos a caracterização dos serviços privados na
rte
CAPÍTULO I - Do Funcionamento
04
.5
www.psicologianova.com.br| 47
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização
das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de
financiamento e empréstimos;
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou
explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado,
policlínica, clínica geral e clínica especializada; e
40
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
4:
:4
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por
18
empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes,
6
01
sem qualquer ônus para a seguridade social; e
/2
05
IV - demais casos previstos em legislação específica.
7/
-2
om
Antes essa participação estrangeira era vedada. Agora pode, nos
l.c
ai
casos mencionados.
tm
ho
Agora vem a parte perigosa.
@
rte
ua
ed
CAPÍTULO II
ni
ts
Da Participação Complementar
ie
-n
iniciativa privada.
.2
57
-0
rte
www.psicologianova.com.br| 48
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de
pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do
Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em
demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de
execução dos serviços contratados.
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e
administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde
(SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.
40
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou
4:
:4
serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de
18
confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).
6
01
/2
05
7/
Veja que mesmo sendo um serviço contratado, teremos a obediência
-2
aos princípios do SUS.
om
l.c
ai
tm
TÍTULO IV ho
@
educacional.
uz
So
www.psicologianova.com.br| 49
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Quem possui cargo de Direção, Chefia e Assessoramento não
pode acumular 2 cargos, em hipótese alguma.
40
4:
:4
18
6
01
/2
05
TÍTULO V - DO FINANCIAMENTO
7/
-2
CAPÍTULO I - Dos Recursos
om
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de
l.c
Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à
ai
tm
realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua
ho
direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e
@
rte
saúde;
a
uz
www.psicologianova.com.br| 50
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas
supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por
recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal,
Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita
40
própria das instituições executoras.
4:
:4
18
6
As ações de saneamento não são obrigação direta do SUS, mas ele
01
/2
pode executar tais ações de forma suplementar.
05
7/
-2
om
CAPÍTULO II - Da Gestão Financeira
l.c
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão
ai
tm
depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, eho
movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
@
rte
ua
ed
SUS.
ie
-n
0
-6
www.psicologianova.com.br| 51
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a
Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos
seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na
área;
40
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
4:
:4
18
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e
6
municipais;
01
/2
VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;
05
7/
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras
-2
esferas de governo.
om
l.c
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de
ai
tm
migração, os critérios demográficos mencionados nesta lei serão
ho
ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em
@
recursos transferidos.
0
-6
04
.5
78
.2
CAPÍTULO III
57
-0
Do Planejamento e do Orçamento
rte
ua
Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus
a
uz
www.psicologianova.com.br| 52
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a
instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
40
[...]
4:
:4
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e
18
pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional
6
01
do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão como referencial de
/2
prestação de serviços, formação de recursos humanos e para
05
7/
transferência de tecnologia.
-2
om
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos
l.c
serviços públicos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos
ai
ou convênios estabelecidos com as entidades privadas.
tm
ho
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino
@
Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for
ua
firmado.
D
a
www.psicologianova.com.br| 53
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de
emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a
utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em
finalidades diversas das previstas nesta lei.
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de
apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios
de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos e
produtos para saúde, laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica
40
e de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta
4:
de empresas ou de capitais estrangeiros.
:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
Lei nº 8142/90
ai
tm
ho
@
rte
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
www.psicologianova.com.br| 54
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
detalhes do começo desse artigo: as conferências e os conselhos
de saúde existem em cada esfera do governo e ocorrem sem prejuízo
do Poder Legislativo. Isso significa que temos uma Conferência Nacional
de Saúde e um Conselho Nacional de Saúde (CNS), 27 Conferências
Estaduais de Saúde e 27 Conselhos Estaduais de Saúde. Temos mais de 5
mil Conferências Municipais de Saúde e mais de 5 mil Conselhos
Municipais de Saúde. Além disso, a atuação dos Conselhos e das
Conferências não afasta as atribuições do Poder Legislativo.
40
4:
:4
18
6
01
/2
05
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a
7/
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de
-2
om
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos
l.c
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,
ai
tm
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. @
ho
rte
ua
dois objetivos:
ie
-n
40
fazem parte.
4:
:4
18
6
01
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o
/2
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão
05
7/
representação no Conselho Nacional de Saúde.
-2
om
l.c
O que é o Conselho Nacional da Saúde? Segundo seu próprio site10:
ai
tm
ho
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) instância máxima
@
membros do Conselho.
rte
ua
Nacional de Saúde.
e
ni
ts
10
Fonte: http://conselho.saude.gov.br/apresentacao/apresentacao.htm
www.psicologianova.com.br| 56
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e
Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais
segmentos.
40
4:
representações nos Conselhos e Conferências de Saúde. Os outros 50%
:4
18
ficam divididos em 25% gestores e prestadores de serviço e 25% de
6
01
trabalhadores da área.
/2
05
Desse modo, temos a seguinte distribuição:
7/
-2
a) 50% de entidades de usuários;
om
l.c
b) 25% de entidades dos trabalhadores de saúde;
ai
tm
c) 25% de representação de governo, de prestadores de
ho
serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.
@
rte
ua
ed
ni
como:
ie
N
www.psicologianova.com.br| 57
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-
se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial
ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
40
O Fundo Nacional de Saúde é um fundo específico de gestão de
4:
recursos de natureza financeira e contábil da área da saúde. Cada ente da
:4
18
federação possui um Fundo de Saúde próprio e essa conta gere todos os
6
01
recursos da área, assim como recebe e transfere recursos para outros
/2
05
fundos de outros entes.
7/
-2
Existe obrigatoriedade de criação de Fundo de Saúde para gerir tais
om
recursos? Sim! Essa obrigatoriedade de se criar um Fundo de Saúde para
l.c
administrar os recursos de modo independente têm fundamento na
ai
tm
necessidade de dar à saúde um tratamento especial na administração
ho
@
financeira. Se os recursos estiverem em um único local, apartados dos
rte
www.psicologianova.com.br| 58
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
(transferências)
40
4:
8.080, de 19 de setembro de 1990.
:4
18
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios
6
01
previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será
/2
05
utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério
7/
estabelecido no § 1° do mesmo artigo.
-2
om
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos
l.c
setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.
ai
tm
ho
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de
@
saúde na área;
de
período anterior;
ts
ie
www.psicologianova.com.br| 59
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
mencionados nesta lei serão ponderados por outros
indicadores de crescimento populacional, em especial o
número de eleitores registrados.
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a
atuação dos órgãos de controle interno e externo e nem a
aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de
irregularidades verificadas na gestão dos recursos
transferidos.
40
4:
Como você deve ter notado, não existe mais o §1˚ do art. 35 da Lei n˚
:4
8.080/199011. Ele foi revogado pela Lei Complementar n.º 141, de janeiro
18
6
de 2012, que regulamenta o §3˚ do art. 198 da Constituição Federal para
01
/2
dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela
05
União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos
7/
-2
de saúde e estabelece os critérios de rateio dos recursos de
om
transferências para a saúde nas 3 esferas do governo. Ela complementa o
l.c
ai
art. 3˚ da Lei 8.142/1990, dizendo o seguinte:
tm
ho
Do Repasse e Aplicação dos Recursos Mínimos
@
rte
públicos de saúde.
-6
04
Art. 13.
.5
78
11
Na redação, NÃO MAIS ACEITA, metade dos recursos destinados a Estados e Municípios seriam
distribuídos segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente
de qualquer procedimento prévio.
www.psicologianova.com.br| 60
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
do Brasil, em que fique identificada a sua destinação e,
no caso de pagamento, o credor.
Art. 14. O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido
em funcionamento pela administração direta da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora dos
recursos destinados a ações e serviços públicos de
40
saúde, ressalvados os recursos repassados
4:
:4
diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da
18
Saúde.
6
01
/2
Art. 16. O repasse dos recursos previstos nos arts. 6o a
05
8o será feito diretamente ao Fundo de Saúde do
7/
-2
respectivo ente da Federação e, no caso da União,
om
também às demais unidades orçamentárias do
l.c
Ministério da Saúde.
ai
tm
ho
@
transferências restantes.
57
-0
www.psicologianova.com.br| 61
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
4:
:4
18
III - plano de saúde;
6
01
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4°
/2
05
do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
7/
-2
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
om
l.c
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários
ai
(PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
tm
ho
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados,
@
rte
12
Não confunda aqui o Fundo Nacional de Saúde com os outros Fundos de Saúde. Cada Fundo de
Saúde terá sua regulamentação própria.
www.psicologianova.com.br| 62
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
4:
:4
18
6
01
O SUS de A a Z
/2
05
7/
-2
Vamos ver os verbetes principais (e torcer para que algum deles
om
caia em sua prova):
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
SUS
ts
ie
saúde, o usuário e sua rede social devem também ser considerados neste
-0
www.psicologianova.com.br| 63
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
O acolhimento como ação técnico-assistencial possibilita que
se analise o processo de trabalho em saúde com foco nas relações e
pressupõe a mudança da relação profissional/usuário e sua rede social,
profissional/profissional, mediante parâmetros técnicos, éticos,
humanitários e de solidariedade, levando ao reconhecimento do usuário
como sujeito e participante ativo no processo de produção da saúde.
O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura
ética: não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica
40
compartilhamento de saberes, angústias e invenções, tomando para si a
4:
responsabilidade de “abrigar e agasalhar” outrem em suas demandas,
:4
18
com responsabilidade e resolutividade sinalizada pelo caso em questão.
6
01
Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui
/2
como uma etapa do processo, mas como ação que deve ocorrer em
05
todos os locais e momentos do serviço de saúde. Colocar em ação o
7/
-2
acolhimento, como diretriz operacional, requer uma nova atitude de
om
mudança no fazer em saúde e implica:
l.c
ai
• protagonismo dos sujeitos envolvidos no processo de produção de
tm
saúde; a valorização e a abertura para o encontro entre o profissional de
ho
saúde, o usuário e sua rede social, como liga fundamental no processo de
@
rte
produção de saúde;
ua
ed
problema do usuário;
0
-6
trazidas pelo usuário, de maneira que inclua sua cultura, seus saberes e
e
ni
www.psicologianova.com.br| 64
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
O agente comunitário de saúde (ACS) é o profissional que
desenvolve ações que buscam a integração entre a equipe de saúde e a
população adscrita à Unidade Básica de Saúde. O elo entre o ACS e a
população adscrita é potencializado pelo fato do ACS morar na
comunidade.
Tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção das
doenças e agravos e de vigilância à saúde por meio de visitas domiciliares
e ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na
40
comunidade, sob normatização do município e do Distrito Federal, de
4:
acordo com as prioridades definidas pela respectiva gestão e as
:4
18
prioridades nacionais e estaduais pactuadas. O ACS utiliza instrumentos
6
01
para diagnóstico demográfico e sócio-cultural das famílias adscritas em
/2
sua base geográfica definida, a microárea. Estes instrumentos são o
05
cadastro atualizado de todas as pessoas de sua microárea e o registro
7/
-2
para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde, de
om
nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde. A partir daí ele é
l.c
capaz de orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde
ai
tm
disponíveis e de traduzir para as Unidades Básicas de Saúde a dinâmica
ho
social da população assistida, suas necessidades, potencialidades e
@
Agravos à saúde
-0
Saúde.
ie
N
Alta complexidade
www.psicologianova.com.br| 65
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve
alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a
serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde
(atenção básica e de média complexidade). As principais áreas que
compõem a alta complexidade do SUS, e que estão organizadas em
“redes”, são: assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por
meio dos procedimentos de diálise); assistência ao paciente oncológico;
cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; cirurgia cardiovascular pediátrica;
procedimentos da cardiologia intervencionista; procedimentos
40
4:
endovasculares extracardíacos; laboratório de eletrofisiologia; assistência
:4
em traumato-ortopedia; procedimentos de neurocirurgia; assistência em
18
otologia; cirurgia de implante coclear; cirurgia das vias aéreas superiores e
6
01
da região cervical; cirurgia da calota craniana, da face e do sistema
/2
05
estomatognático; procedimentos em fissuras lábio palatais; reabilitação
7/
protética e funcional das doenças da calota craniana, da face e do sistema
-2
estomatognático; procedimentos para a avaliação e tratamento dos
om
transtornos respiratórios do sono; assistência aos pacientes portadores de
l.c
ai
queimaduras; assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia
tm
bariátrica); cirurgia reprodutiva; genética clínica; terapia nutricional;
ho
@
distrofia muscular progressiva; osteogênese imperfecta; fibrose cística e
rte
Ambiência
.2
57
-0
www.psicologianova.com.br| 66
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
• O espaço que possibilita a produção de subjetividades –
encontro de sujeitos – por meio da ação e reflexão sobre os processos de
trabalho;
• O espaço usado como ferramenta facilitadora do processo de
trabalho, favorecendo a otimização de recursos e o atendimento
humanizado, acolhedor e resolutivo.
40
Análise de risco
4:
:4
Processo de levantamento, avaliação, gerenciamento e
18
comunicação de riscos à saúde, considerando o processo de trabalho, a
6
01
possibilidade de escape no ambiente, o volume, a concentração e a classe
/2
de risco do agente biológico a ser manipulado na implementação de
05
7/
ações destinadas à prevenção, controle, redução ou eliminação dos
-2
mesmos, assim como a determinação do nível de biossegurança a ser
om
adotado para o desenvolvimento de trabalhos em contenção com agentes
l.c
biológicos e a sua comunicação aos profissionais envolvidos.
ai
tm
ho
@
rte
ua
os novos atos normativos do SUS, trazidos pelo Pacto pela Saúde 2006, o
e
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 67
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, já foram descentralizados
para a maioria dos municípios brasileiros, enquanto que os recursos
destinados aos demais programas continuam sob gestão do Ministério da
Saúde, responsável pelo suprimento direto dos medicamentos
preconizados pelas áreas técnicas dos respectivos programas.
40
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de
4:
saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a
:4
18
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
6
reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do
01
/2
exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas,
05
sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios
7/
-2
bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária,
om
considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas
l.c
populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa
ai
densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior
tm
ho
freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos
@
Biossegurança
Condição de segurança alcançada por meio de um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes a
www.psicologianova.com.br| 68
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
atividades que possam comprometer a saúde humana, animal,
vegetal e o meio ambiente.
40
custeio de ações e serviços da Saúde. É formado por dois componentes: o
4:
:4
Piso de Atenção Básica Fixo (PAB Fixo) e o Piso da Atenção Básica Variável
18
(PAB Variável). O PAB Fixo destina-se ao custeio de ações de atenção
6
01
básica à saúde cujos recursos são transferidos mensalmente, de forma
/2
regular e automá tica, do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de
05
7/
Saúde dos municípios e do Distrito Federal. O PAB Variável é constituído
-2
por recursos destinados ao custeio de estratégias, realizadas no âmbito da
om
atenção básica em Saúde. Os recursos do PAB Variável são transferidos
l.c
do FNS aos fundos de Saúde dos municípios e Distrito Federal mediante
ai
tm
adesão e implementação das ações às quais se destinam, desde que
ho
constantes nos respectivos planos de saúde. Com a aprovação do Pacto
@
rte
www.psicologianova.com.br| 69
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
mentais (psicoses, neuroses graves e demais quadros), cuja
severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência em um
dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de
vida. O objetivo dos Caps é oferecer atendimento à população de sua área
de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção
social dos usuários, pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos
civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de
atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações
em hospitais psiquiátricos, equipamento estratégico da atenção extra-
40
4:
hospitalar em saúde mental. Existem diferentes tipos de Caps, segundo
:4
seu porte e clientela: Caps I - serviço aberto para atendimento diário de
18
adultos com transtornos mentais severos e persistentes: trata-se de
6
01
equipamento importante para municípios com população entre 20 mil e 70
/2
05
mil habitantes; Caps II – serviço aberto para atendimento diário de adultos
7/
com transtornos mentais severos e persistentes: trata-se de equipamento
-2
importante para municípios com população com mais de 70 mil
om
habitantes; Caps III – serviço aberto para atendimento diário e noturno,
l.c
ai
durante sete dias da semana, de adultos com transtornos mentais severos
tm
e persistentes: trata-se de equipamento importante em grandes cidades;
ho
@
Caps i – voltado para a infância e adolescência, para atendimento diário a
rte
direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS das três esferas
.2
www.psicologianova.com.br| 70
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
representação, debatem entre si os temas estratégicos, antes de
apresentar suas posições na CIB. Os Cosems são, também, instâncias de
articulação política entre gestores municipais de Saúde, sendo de extrema
importância a participação dos gestores locais nesses espaços. As CIBs
foram institucionalizadas pela Norma Operacional Básica nº 1 de 1993 e
instaladas em todos os estados do País.
Conferências de saúde
40
4:
São espaços institucionais destinados a analisar os avanços e
:4
18
retrocessos do SUS e propor diretrizes para a formulação de políticas de
6
saúde em níveis correspondentes. São vitais para o exercício do controle
01
/2
social, pois estabelecem diretrizes para a atuação dos conselhos de Saúde
05
nas três esferas de governo. As decisões sobre as políticas públicas de
7/
-2
saúde, elaboradas nos conselhos, são expostas durante as conferências,
om
quando é criada uma agenda para sua efetivação. As conferências
l.c
nacionais são construídas de maneira descentralizada, iniciando-se nas
ai
conferências municipais de saúde. As conferências nacionais de saúde
tm
ho
devem ocorrer a cada quatro anos, com a representação dos vários
@
Conselho de Saúde.
ts
ie
-n
0
-6
www.psicologianova.com.br| 71
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
São doenças ou agravos à saúde que devem ser notificados à
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para
fins de adoção de medidas de controle pertinentes. As seguintes doenças
devem ser notificadas e registradas no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (Sinan): aids, botulismo, carbúnculo ou antraz, cólera,
coqueluche, dengue, difteria, febre tifóide, doença de Creutzfeldt-Jacob,
doença de Chagas (aguda), doenças exantemáticas (sarampo, rubéola
etc.), doenças meningocócicas e outras meningites, esquistossomose (em
área não endêmica), eventos adversos pós vacinação, febre amarela, febre
40
4:
do Nilo ocidental, febre maculosa, febre tifóide, HIV em gestante,
:4
hanseníase, hantavirose, hepatites virais, influenza humana por novo
18
subtipo (pandêmico), leishmaniose tegumentar americana e visceral,
6
01
leptospirose, malária, paralisia flácida aguda, peste, poliomielite, raiva
/2
05
humana, síndrome da rubéola congênita, sífilis congênita e em gestante,
7/
síndrome febril ictero-hemorrágica aguda, síndrome respiratória aguda
-2
grave (SARS), tétano, tularemia, tuberculose e varíola. Essas doenças
om
exigem atenção especial da vigilância epidemiológica. As ações
l.c
ai
preventivas e de controle são norteadas pelas notificações recebidas.
tm
Além disso, o acompanhamento dos casos possibilita identificar a
ho
@
ocorrência de surtos e epidemias. Para a vigilância das paralisias flácidas e
rte
Notificação Negativa.
ed
ni
Eficácia em saúde
a
uz
So
uso.
ie
N
Equipe de referência
Grupo multiprofissional que deve ser composto de acordo com os
objetivos de cada serviço de saúde, tendo uma clientela sob sua
responsabilidade. Todo usuário do SUS deve ter e saber identificar sua
equipe de referência. Em hospitais, por exemplo, a clientela internada
deve ter sua equipe de referência. Especialistas e outros profissionais
constituem uma rede de serviços de apoio às equipes de referência.
www.psicologianova.com.br| 72
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Assim, ao invés de constituírem grupos profissionais hierarquizados,
de forma horizontal, as equipes devem ser partes da estrutura
permanente e nuclear dos serviços de saúde. Para complementar o
trabalho das equipes de referência, a nova proposta de reorganização dos
serviços no SUS altera a lógica do encaminhamento, de modo que um
profissional, atuando em determinado setor, oferece apoio para outros
profissionais, equipes e setores. Inverte-se, assim, o esquema tradicional
de organização, permitindo que os profissionais sintam-se pertencentes a
uma equipe e setor, mas funcionando ao mesmo tempo como apoio para
40
4:
outras equipes de referência, sempre que necessário. Esse modelo
:4
operacional, que ganhou o nome de “apoio matricial”, torna possível o
18
vínculo terapêutico.
6
01
/2
05
7/
Financiamento do SUS
-2
om
As ações e serviços de Saúde, implementados pelos estados,
l.c
municípios e Distrito Federal são financiados com recursos próprios da
ai
União, estados e municípios e de outras fontes suplementares de
tm
financiamento, todos devidamente contemplados no orçamento da
ho
@
www.psicologianova.com.br| 73
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
sanitário por excelência, ou seja, em função do SUS, as ações e
serviços são descentralizados ao município, para poder cumprir com essa
responsabilidade, por meio de unidades de Saúde, próprias ou
prestadores de serviços credenciados para atuar na rede, é indispensável
a criação dos fundos de saúde por meio de lei. É necessário que haja uma
organização mínima do Fundo, compatível com o grau de complexidade
da rede de serviços, com vista à manutenção das ações e serviços e dos
pagamentos em dia. Mais informações no Manual de Gestão Financeira do
SUS.
40
4:
:4
18
Humanização da atenção à saúde
6
01
/2
Humanizar a atenção à saúde é valorizar a dimensão subjetiva e
05
social, em todas as práticas de atenção e de gestão no SUS, fortalecendo
7/
-2
o compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às
om
questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e o respeito às
l.c
populações específicas (índios, quilombolas, ribeirinhos, assentados etc.). É
ai
também garantir o acesso dos usuários às informações sobre saúde,
tm
ho
inclusive sobre os profissionais que cuidam de sua saúde, respeitando o
@
município.
-n
0
-6
04
Humaniza SUS
.5
78
Média complexidade
É um dos três níveis de atenção à saúde, considerados no âmbito
do SUS. Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos
principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica
demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de
recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico. A atenção
média foi instituída pelo Decreto nº 4.726, de 2003, que aprovou a
www.psicologianova.com.br| 74
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
estrutura regimental do Ministério da Saúde. Suas atribuições estão
descritas no Artigo 12 da proposta de regimento interno da Secretaria de
Assistência à Saúde. Os grupos que compõem os procedimentos de
média complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais são os
seguintes: 1) procedimentos especializados realizados por profissionais
médicos, outros de nível superior e nível médio; 2) cirurgias ambulatoriais
especializadas; 3) procedimentos traumato-ortopédicos; 4) ações
especializadas em odontologia; 5) patologia clínica; 6) anatomopatologia e
citopatologia; 7) radiodiagnóstico; 8) exames ultra-sonográficos; 9)
40
4:
diagnose; 10) fisioterapia; 11) terapias especializadas; 12) próteses e
:4
órteses; 13) anestesia. O gestor deve adotar critérios para a organização
18
regionalizada das ações de média complexidade, considerando a
6
01
necessidade de qualificação e especialização dos profissionais para o
/2
05
desenvolvimento das ações; os dados epidemiológicos e
7/
sóciodemográficos de seu município; a correspondência entre a prática
-2
clínica e a capacidade resolutiva diagnóstica e terapêutica; a
om
complexidade e o custo dos equipamentos; a abrangência recomendável
l.c
ai
para cada tipo de serviço; economias de escala e métodos e técnicas
tm
requeridas para a realização das ações. ho
@
rte
ua
Medicamento genérico
ed
ni
Medicamento similar
D
a
Municipalização
Estratégia adotada no Brasil que reconhece o município como principal
responsável pela saúde de sua população. Municipalizar é transferir para
as cidades a responsabilidade e os recursos necessários para exercerem
plenamente as funções de coordenação, negociação, planejamento,
www.psicologianova.com.br| 75
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
acompanhamento, controle, avaliação e auditoria da saúde local,
controlando os recursos financeiros, as ações e os serviços de saúde
prestados em seu território. O princípio da descentralização político-
administrativa da saúde foi definido pela Constituição de 1988,
preconizando a autonomia dos municípios e a localização dos serviços de
saúde na esfera municipal, próximos dos cidadãos e de seus problemas
de saúde. O Brasil apresenta grandes diversidades econômico-sociais,
climáticas e culturais que tornam a descentralização administrativa
fundamental: ela possibilita que os municípios assumam a gestão da
40
4:
saúde em seus territórios de acordo com as necessidades e
:4
características de suas populações. Estimula, na esfera municipal, novas
18
competências e capacidades político-institucionais. Os estados e a União
6
01
devem contribuir para a descentralização do SUS, fornecendo cooperação
/2
05
técnica e financeira para o processo de municipalização.
7/
-2
om
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf)
l.c
ai
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) reúnem profissionais
tm
ho
de diversas áreas de Saúde, como médicos (acupunturistas, homeopatas,
@
ESFs.
ua
D
www.psicologianova.com.br| 76
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
do Ministério da Saúde R$ 20 mil referente à sua implantação e R$ 20
mil mensais para a manutenção (custeio). O Nasf 2 deve ter a partir de três
profissionais de diferentes áreas, vinculando-se a, no mínimo, três ESFs.
Nesta modalidade, só poderá ser implementado um núcleo por município,
sendo este com densidade populacional abaixo de 10 habitantes por
quilômetro quadrado. O valor do recurso de implantação é de R$ 6 mil e o
do repasse mensal de custeio para cada Nasf 2 implementado é de R$ 6
mil.
40
4:
:4
Pacto de Gestão do SUS
18
6
É uma das três dimensões do Pacto pela Saúde, estabelece as
01
/2
responsabilidades de cada ente federado do SUS, de forma clara e
05
inequívoca, diminuindo competências concorrentes e estabelecendo
7/
-2
diretrizes em aspectos como descentralização, regionalização,
om
financiamento, planejamento, Programação Pactuada e Integrada (PPI),
l.c
regulação, participação social e gestão do trabalho e da educação na
ai
Saúde. Extingue as antigas formas de habilitação estabelecidas pela NOB
tm
ho
US 96 e na Noas SUS 01/02, substituídas pela assinatura do Termo de
@
Compromisso de Gestão.
rte
ua
contemplados.
78
.2
57
-0
Plano de saúde
É o instrumento que, a partir de uma análise situacional, apresenta
as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos,
os quais devem ser expressos em objetivos, diretrizes e metas.
www.psicologianova.com.br| 77
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
A decisão de um gestor sobre quais ações de saúde
desenvolver deve ser fruto da interação entre a percepção do governo e
os interesses da sociedade, motivada pela busca de soluções para os
problemas de uma população, o que resulta na implementação de um
plano capaz de promover uma nova situação em que haja melhor
qualidade de vida, maiores níveis de saúde e bem-estar e apoio ao
desenvolvimento social desta mesma população. O Plano de Saúde,
aprovado pelo Conselho de Saúde respectivo, é instrumento fundamental
para a gestão do SUS. A sua elaboração, implementação, monitoramento,
40
4:
avaliação e atualização periódica constituem atribuição comum das três
:4
esferas de gestão do Sistema, as quais devem, a partir do Plano, formular
18
a respectiva proposta orçamentária. Cabe também a cada esfera
6
01
“promover a articulação da política e dos planos de saúde”.
/2
05
7/
-2
Redes de atenção
om
l.c
As ações e serviços de saúde estão organizados em redes de
ai
atenção regionalizadas e hierarquizadas, de forma a garantir o
tm
ho
atendimento integral à população e a evitar a fragmentação das ações em
@
www.psicologianova.com.br| 78
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Questões
1. FUNCAB - 2010 - SEJUS-RO – Nutricionista
Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA
acerca do financiamento do Sistema Único de Saúde – SUS.
40
a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente.
4:
:4
18
b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada
6
nível de direção.
01
/2
c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos
05
7/
para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde.
-2
d) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos
om
necessários à realização de suas finalidades.
l.c
ai
tm
e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições
ho
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
@
rte
ua
ed
Mercosul.
-0
complementar os serviços.
ua
D
(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das
a
uz
metas e objetivos.
So
de
Educação e Saúde.
ni
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br| 79
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de saúde
da população.
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é
simples e não envolve os níveis da sociedade, atingindo apenas o nível
macroambiental.
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde os
determinantes proximais ou micro determinantes, associados à
características do nível individual, até os determinantes distais ou macro
40
determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e sociedade,
4:
:4
isto é, populações.
18
6
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a nutrição e
01
/2
dieta, o funcionamento dos sistemas orgânicos e os processos de
05
maturação e envelhecimento são determinantes fundamentais da saúde,
7/
-2
sobre os quais não é possível intervir, positivamente para promover e
om
recuperar a saúde.
l.c
(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é
ai
tm
complexa, porém envolve, prioritariamente, o nível de microcelular.
ho
@
rte
ua
ações de saúde.
.2
57
Único de Saúde-SUS.
rte
ua
www.psicologianova.com.br| 80
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do SUS.
(B) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à
saúde, não estão no âmbito dessas comissões.
(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das
comissões intersetoriais.
(D) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de
40
Saúde com o Conselho Nacional de Justiça.
4:
:4
(E) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva
18
do Ministério da Saúde.
6
01
/2
05
7/
6. IADES – EBSERH – HC-UFTM – Assistente Social – 2013
-2
om
A respeito dos determinantes sociais em saúde, assinale a alternativa
l.c
correta.
ai
tm
(A) A rede social em que se inserem os indivíduos tem relação comho
realizações ou frustrações, mas não interfere na determinação de
@
rte
doenças.
ua
saúde.
0
-6
(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos
-0
rte
40
principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da
4:
Saúde na gestão do SUS.
:4
18
IV - Uma das grandes críticas sobre a LOS é a ausência do
6
01
rompimento das chamadas “algemas que caracterizam o
/2
05
acesso à saúde como uma política excludente, precária e
7/
centrada no modelo médico-hegemônico”. Especificamente
-2
na política de saúde, a LOS não garantiu a articulação das
om
políticas sociais de maneira integrada, de modo a constituir
l.c
ai
um diferencial de qualidade no atendimento à população
tm
brasileira, mesmo fora dos centros regionais de excelência –
ho
um grande desafio à sociedade em geral.
@
rte
(A) 0.
ni
ts
(B) 1.
ie
-n
(C) 2.
0
-6
04
(D) 3.
.5
78
(E) 4.
.2
57
-0
rte
20136
D
a
www.psicologianova.com.br| 82
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
(D) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem
mudanças de hábitos, interferem apenas na saúde do indivíduo, sem
qualquer importância para alterações nos determinantes sociais da saúde.
(E) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os
determinantes sociais da saúde.
40
O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
4:
:4
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
18
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
6
01
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou
/2
agravos é o que se entende por
05
7/
(A) vigilância sanitária.
-2
om
(B) vigilância epidemiológica
l.c
ai
(C) saúde do trabalhador.
tm
ho
(D) assistência terapêutica integral.
@
rte
do País.
de
e
www.psicologianova.com.br| 83
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
11. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014
À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços,
EXCETO
(A) de vigilância epidemiológica.
(B) de vigilância sanitária.
(C) de atendimento psiquiátrico.
40
4:
(D) de alimentação e nutrição.
:4
18
(E) de saúde do trabalhador. 23
6
01
/2
05
12. ESAF – CGU – 2008
7/
-2
Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e diretrizes
om
do SUS, segundo a Lei n. 8.080, de 1990.
l.c
ai
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
tm
ho
assistência, integralidade de assistência, divulgação de informações
@
saúde.
0
-6
04
pelo usuário.
rte
ua
saúde.
de
e
www.psicologianova.com.br| 84
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos
da Previdência Social e da Assistência Social.
b) As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em
contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder
onde forem arrecadadas.
c) As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente
pelo SUS serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da
União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e, em particular, do
40
Sistema Financeiro da Habitação.
4:
:4
18
d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico
6
em saúde serão cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo
01
/2
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e
05
financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições
7/
-2
executoras.
om
e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de
l.c
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos
ai
tm
recursos repassados a estados e municípios. Constatada a malversação,
ho
desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério Público aplicar
@
rte
de complexidade crescente.
57
-0
equivalente.
De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta
APENAS em
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) I, II e IV.
(D) II, III e IV.
www.psicologianova.com.br| 85
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
(E) III e IV.
40
deste, mediante contrato de direito público ou convênio.
4:
:4
18
II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios
6
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
01
/2
III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de
05
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no
7/
-2
País.
om
IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não
l.c
ai
possuem qualquer tipo de preferência na participação
tm
complementar do sistema único de saúde. ho
@
consta APENAS em
ua
ed
(A) I e II.
ni
ts
ie
(B) I, II e III.
-n
(C) I, II e IV.
0
-6
04
(E) II e IV.
.2
57
-0
rte
alta complexidade.
N
www.psicologianova.com.br| 86
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
17. FCC – ANS – 2007
De acordo com a Lei no 8.080/90, os serviços de saúde do Sistema
Único de Saúde − SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a
permitir a presença, junto à parturiente, de
(A) dois acompanhantes, indicados por sua genitora, esposo ou
descendente maior de 18 (dezoito) anos, durante todo o período de
trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
40
(B) um acompanhante, indicado pela autoridade competente responsável,
4:
durante todo o período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-
:4
18
parto imediato.
6
01
(C) dois acompanhantes, indicados pela parturiente, durante todo o
/2
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
05
7/
(D) dois acompanhantes, indicados pela autoridade responsável, durante
-2
todo o período de trabalho de parto, parto, excetuando-se o pós-parto
om
imediato.
l.c
ai
tm
(E) um acompanhante, indicado pela parturiente, durante todo o período
ho
de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
@
rte
ua
ed
CESPE/SESA-ES/2011
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 87
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
22. FCC – MPU – 2007
4:
:4
A participação social na gestão do Sistema Único de Saúde,
18
expressa na Lei 8.142/1990, se efetiva por meio principalmente dos
6
01
Conselhos de Saúde, cuja representação dos usuários, na instância
/2
05
municipal, é:
7/
-2
a) numericamente menor, 25% em relação ao conjunto dos demais
om
segmentos.
l.c
b) numericamente maior, 70% em relação ao conjunto dos demais
ai
tm
segmentos. ho
@
(A) O Conselho Municipal de Saúde tem poder consultivo e pode ter vistas,
uz
So
www.psicologianova.com.br| 88
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
24. IADES – EBSERH – HU-UFP – Enfermeiro– 2012
Em relação ao Controle Social no SUS – Sistema Único de Saúde – e ao
CNS – Conselho Nacional de Saúde, julgue os itens a seguir.
I - O CNS é a instância máxima de deliberação do SUS.
II - O CNS não está vinculado ao Ministério da Saúde, uma vez que o
governo, enquanto gestor da saúde, não possui membros dentre os
conselheiros.
40
III - Um dos documentos mais importantes para o Controle Social no
4:
:4
SUS é o Plano Nacional de Saúde, aprovado pelo CNS a cada 4
18
anos.
6
01
/2
IV - Um dos maiores problemas da atuação do CNS frente ao
05
Controle Social no SUS é a ausência de deliberação do Sistema
7/
-2
Único de Saúde sobre as questões de aprovação e execução
om
orçamentária da saúde.
l.c
A quantidade de itens certos é igual a
ai
tm
(A) 0. ho
@
(B) 1.
rte
ua
(C) 2.
ed
ni
(D) 3.
ts
ie
-n
(E) 4.
0
-6
04
.5
2013
.2
57
-0
de Saúde (SUS).
So
de
www.psicologianova.com.br| 89
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
organização e as normas de funcionamento definidas em regimento
próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
(E) O Conselho de Saúde é órgão colegiado consultivo, convocado
periodicamente pelo Poder Legislativo da esfera de gestão
correspondente.
40
Geral – 2011
4:
:4
Do Sistema Único de Saúde (SUS), abordado na Lei Federal n. 8.080, de 19
18
de setembro de 1990, é incorreto afirmar que:
6
01
A O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
/2
05
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração
7/
direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o
-2
Sistema Único de Saúde (SUS).
om
l.c
B Fazem parte também da constituição do Sistema Único de Saúde (SUS)
ai
tm
as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de
ho
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de
@
Geral – 2011
ua
D
seguir apresentadas:
e
ni
I. alimentação e nutrição.
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br| 90
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
B Todas as atividades são falsas.
C Somente a atividade V é verdadeira.
D Somente as atividades III e V são falsas.
E Somente a atividade II é falsa.
40
Geral – 2011
4:
:4
De acordo com a Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, uma
18
das competências da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS)
6
01
é:
/2
05
A executar, somente, serviços de vigilância epidemiológica.
7/
-2
B formar consórcios administrativos intermunicipais.
om
C dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e
l.c
equipamentos para a saúde.
ai
tm
D executar, somente, serviços de vigilância sanitária. ho
@
rte
ações de saúde.
ed
ni
ts
ie
2011
0
-6
04
participantes do SUS.
So
de
40
II A lei disporá sobre a distribuição dos recursos oriundos de
4:
:4
impostos e arrecadações da União para o desenvolvimento de
18
planos de saúde privados, sendo permitido apenas um percentual
6
01
não superior a 1,2% da arrecadação de impostos para tal fim.
/2
05
III É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou
7/
-2
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
om
IV É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou
l.c
capitais estrangeiros na assistência à saúde no país, salvo nos casos
ai
tm
previstos em lei. ho
@
A I, II, III e IV
ed
B II, III e IV
ni
ts
ie
C I, III e IV
-n
0
D III e IV
-6
04
E I e II
.5
78
.2
57
www.psicologianova.com.br| 92
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
II de vigilância epidemiológica;
III de saúde do trabalhador;
IV de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
A I, III e IV
B I e II
40
C II e III
4:
:4
D III e IV
18
6
01
E I, II, III e IV
/2
05
7/
-2
33. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
om
Dentista Plantonista – 2013
l.c
Com base nos seus conhecimentos sobre a lei 8080/90, assinale o
ai
tm
princípio que NÃO faz parte da Lei Orgânica de Saúde: ho
@
A Integralidade da assistência.
rte
ua
assistência.
ni
ts
C Centralização político-administrativa.
ie
-n
física e moral.
04
.5
determinantes da saúde;
e
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 93
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
C III.
D I e II.
E I e III.
40
Segundo a lei 8080/90, a iniciativa privada poderá participar do Sistema
4:
Único de Saúde (SUS) em caráter:
:4
18
A Regimentar.
6
01
B Implementar.
/2
05
C De urgência.
7/
-2
D De exceção.
om
l.c
E Complementar.
ai
tm
ho
@
36. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
rte
www.psicologianova.com.br| 94
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
A I, III, IV e V.
B I, III, e V.
C I, II, IV e V.
D I, II e III.
E I, II, III, IV e V.
40
4:
:4
37. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
18
Dentista Plantonista – 2013
6
01
/2
De acordo com a lei 8142/90, para receberem os recursos do
05
Fundo Nacional de Saúde (FNS), os Municípios, Estados e Distrito Federal
7/
-2
deverão contar, dentre outros, com os órgãos ou recursos abaixo,
om
EXCETO:
l.c
A CTATS – Conselho de Tecnologia Assistencial para Tratamento de
ai
tm
Saúde. ho
@
B Fundo de saúde.
rte
ua
C Conselho de saúde.
ed
ni
D Plano de saúde.
ts
ie
saúde.
So
de
www.psicologianova.com.br| 95
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
1. FUNCAB - 2010 - SEJUS-RO – Nutricionista
Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA
acerca do financiamento do Sistema Único de Saúde – SUS.
a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente.
b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada
nível de direção.
c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos
40
para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde.
4:
:4
18
d) O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos
6
necessários à realização de suas finalidades.
01
/2
e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições
05
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
7/
-2
Gabarito: E
om
l.c
Comentários: Segundo a referida Lei
ai
tm
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e
ho
auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde
@
rte
Mercosul.
rte
ua
complementar os serviços.
a
uz
So
(D) fica sujeito às sanções previstas em lei pelo não cumprimento das
de
metas e objetivos.
e
ni
Educação e Saúde.
N
Gabarito: A
Comentários: Literalidade da lei n˚ 8.080/1990:
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes
para garantir a cobertura assistencial à população de uma
determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer
aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Observe que são as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
que terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). As
www.psicologianova.com.br| 96
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
com fins lucrativos poderão participar? Sim, de acordo com o art. 24,
depois das sem fins lucrativos.
40
Sobre os Determinantes Sociais de Saúde (DSS), assinale a alternativa
4:
correta.
:4
18
(A) Em geral, poucos são os fatores que exercem influência sobre a
6
01
saúde das pessoas, e a presença desses fatores, mesmo que
/2
conjuntamente, não são capazes de determinar o estado de saúde da
05
7/
população.
-2
(B) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde é
om
simples e não envolve os níveis da sociedade, atingindo apenas o nível
l.c
ai
macroambiental.
tm
ho
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde os
@
isto é, populações.
ts
ie
-n
recuperar a saúde.
57
-0
Gabarito: C
D
a
uz
www.psicologianova.com.br| 97
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
(C) Existe uma ampla categoria de determinantes da saúde, desde
os determinantes proximais ou micro determinantes, associados à
características do nível individual, até os determinantes distais ou
macro determinantes, associados à variáveis dos níveis de grupo e
sociedade, isto é, populações. [Correta, veja a explicação ao final]
(D) A diversidade genética, a diferença biológica de sexo, a
nutrição e dieta, o funcionamento dos sistemas orgânicos e os
processos de maturação e envelhecimento são determinantes
40
fundamentais da saúde, sobre os quais não é possível intervir,
4:
positivamente para promover e recuperar a saúde. [Não é possível?
:4
18
Claro que é!]
6
01
(E) A relação entre os determinantes da saúde e o estado de saúde
/2
05
é complexa, porém envolve, prioritariamente, o nível de
7/
microcelular. [Os determinantes sociais da saúde não envolvem esse
-2
nível]
om
l.c
Sobre essa classificação de determinantes proximais e distais em saúde,
ai
é válido destacar:
tm
ho
As diversas definições de Determinantes Sociais de
@
rte
www.psicologianova.com.br| 98
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
os macrodeterminantes econômicos, sociais e culturais
Fonte: Santana FR, Lima RP, Lopes MM, Fernandes JS,
Oliveira NS, Santos WS, et al. Conhecimento de agentes
comunitárias de saúde acerca dos determinantes sociais
em sua comunidade adscrita. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012
abr/jun;14(2):248-56. Available from:
http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.13102.
40
4:
4. IADES – EBSERH/SEDE – Assistente Administrativo - 2012
:4
18
A Lei n˚ 8.080, de 19 de setembro de 1990, é também definida como
6
01
arcabouço jurídico constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). A este
/2
05
respeito, assinale a alternativa que não representa competência da
7/
direção estadual do SUS.
-2
om
(A) Promover a descentralização, para os Municípios, dos serviços e das
l.c
ações de saúde.
ai
tm
(B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema
ho
Único de Saúde-SUS.
@
rte
Gabarito: E
.5
78
SUS.
rte
ua
D
a
uz
So
www.psicologianova.com.br| 99
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
(C) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das
comissões intersetoriais.
(D) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de
Saúde com o Conselho Nacional de Justiça.
(E) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva
do Ministério da Saúde.
Gabarito: A
40
4:
Comentários: Parágrafo único do art. 12:
:4
18
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito
6
nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde,
01
/2
integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por
05
entidades representativas da sociedade civil.
7/
-2
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade
om
de articular políticas e programas de interesse para a saúde,
l.c
cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito
ai
tm
do Sistema Único de Saúde (SUS). ho
@
rte
ua
correta.
ie
-n
doenças.
78
.2
saúde.
ua
D
(D) Renda e trabalho não são exemplos de condições que interferem nos
ni
ts
www.psicologianova.com.br|100
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
da saúde (art. 3˚ da Lei n˚ 8.080/1990). Por fim, DSTs possuem
estreita relação com a dinâmica social da população e têm relação com os
determinantes sociais em saúde.
40
seguir.
4:
:4
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelos
18
hospitais de maior complexidade ou resolutividade da região
6
01
ou do Estado constituem as chamadas “portas de entrada” do
/2
sistema de saúde.
05
7/
II - Uma percepção importante sobre as determinantes
-2
sociais da saúde e a legislação dos últimos vinte anos pode
om
ser percebida pelo fato de que, antes da Lei n˚ 8.080, a
l.c
ai
legislação preconizava que aos municípios brasileiros só
tm
competia “organizar serviços de Pronto Socorro”, diferente da
ho
@
(A) 0.
(B) 1.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.
Gabarito: C
Comentários: A I e a III estão erradas. Vejamos os erros:
www.psicologianova.com.br|101
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
I- Os serviços de atenção primária, constituídos pelas
Unidades básicas de Saúde pelos hospitais de maior
complexidade ou resolutividade da região ou do Estado
constituem as chamadas “portas de entrada” do sistema de
saúde.
III - Embora os avanços na concepção do SUS, apresentados
pela Lei n˚ 8.080 possam ser relevantes quanto à promoção
do atendimento à saúde da população, a característica
40
principal da LOS foi a responsabilidade única do Ministério da
4:
Saúde na gestão do SUS. Todos os entes foram
:4
18
responsabilizados na LOS.
6
01
/2
05
8. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Técnico em Saúde Bucal –
7/
-2
20136
om
A história clínica de muitas pessoas atendidas nos serviços de
l.c
saúde revela condições de vida que afetam o bem-estar e a saúde.
ai
tm
Considerando essa informação e com base nos determinantes sociais da
ho
saúde, assinale a alternativa correta.
@
rte
Gabarito: B
ts
ie
www.psicologianova.com.br|102
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos é o que se entende por
(A) vigilância sanitária.
(B) vigilância epidemiológica
40
(C) saúde do trabalhador.
4:
:4
(D) assistência terapêutica integral.
18
6
(E) assistência social. 23
01
/2
Gabarito: B
05
7/
Comentários: Segundo o art. 6˚ da Lei n˚ 8.080/1990,
-2
om
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de
l.c
ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
ai
tm
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
ho
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
@
doenças ou agravos.
ua
ed
ni
ts
ie
do País.
e
ni
40
4:
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema
:4
18
instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela
6
Política Indígena do País.
01
/2
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições
05
7/
governamentais e não-governamentais poderão atuar
-2
complementarmente no custeio e execução das ações.
om
l.c
ai
tm
11. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - 2014 ho
@
À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
rte
EXCETO
ed
ni
Gabarito: C
rte
I - a execução de ações:
de
e
a) de vigilância sanitária;
ni
ts
ie
b) de vigilância epidemiológica;
N
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
E o atendimento psiquiátrico? Em nenhum momento da Lei é citado
tal tipo de assistência.
www.psicologianova.com.br|104
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Assinale a opção que contemple alguns dos princípios e
diretrizes do SUS, segundo a Lei n. 8.080, de 1990.
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência, integralidade de assistência, divulgação de informações
quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário,
priorização das necessidades da população de baixa renda.
b) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência, integralidade de assistência, priorização das necessidades da
40
população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de
4:
:4
saúde.
18
6
c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
01
/2
assistência, integralidade de assistência, preservação da autonomia das
05
pessoas na defesa de sua integridade física e moral, divulgação de
7/
-2
informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização
om
pelo usuário.
l.c
d) Integralidade de assistência, preservação da autonomia das pessoas na
ai
tm
defesa de sua integridade física e moral, priorização das necessidades da
ho
população de baixa renda, enfoque sistêmico na condução das ações de
@
rte
saúde.
ua
Gabarito: C
04
.5
www.psicologianova.com.br|105
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e, em
particular, do Sistema Financeiro da Habitação.
d) As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico
em saúde serão cofinancia das pelo SUS, pelas universidades e pelo
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e
financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições
executoras.
e) O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de
40
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos
4:
:4
recursos repassados a estados e municípios. Constatada a malversação,
18
desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério Público aplicar
6
01
as medidas previstas em lei.
/2
05
Gabarito: E
7/
-2
Comentários: Segundo o art. 33: § 4º O Ministério da Saúde acompanhará,
om
através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação
l.c
aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios.
ai
tm
Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá
ho
ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
@
rte
de complexidade crescente.
-0
rte
www.psicologianova.com.br|106
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.
Gabarito: C
Comentários: A articulação das políticas e programas, a cargo das
comissões intersetoriais, não abrangerá as atividades de vigilância sanitária
e farmacoepidemiologia.
40
4:
15. FCC – ANS – 2007
:4
18
Considere as seguintes assertivas a respeito da assistência à saúde
6
01
pela iniciativa privada:
/2
05
I. As instituições privadas poderão participar de forma
7/
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes
-2
deste, mediante contrato de direito público ou convênio.
om
l.c
II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios
ai
tm
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
ho
III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de
@
rte
País.
ed
ni
consta APENAS em
78
.2
(A) I e II.
57
-0
(B) I, II e III.
rte
(C) I, II e IV.
ua
D
(E) II e IV.
de
Gabarito: B
e
ni
ts
www.psicologianova.com.br|107
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
De acordo com a Lei no 8.080/90, compete à direção estadual
do Sistema Único de Saúde − SUS
(A) estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e
avaliação das ações e serviços de saúde.
(B) definir e coordenar os sistemas de rede integrada de assistência de
alta complexidade.
(C) normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,
40
Componentes e Derivados.
4:
:4
(D) elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de
18
Saúde e os serviços privados contratados de assistência à saúde.
6
01
(E) formar consórcios consultivos intermunicipais, bem como gerir
/2
05
laboratórios públicos de saúde e hemocentros.
7/
-2
Gabarito: A
om
Comentários: definir e coordenar os sistemas de rede integrada de
l.c
ai
assistência de alta complexidade cabe ao Sistema Nacional do SUS, que
tm
também é responsável por normatizar e coordenar nacionalmente o
ho
@
Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados e elaborar
rte
parto imediato.
ts
ie
www.psicologianova.com.br|108
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Comentários: Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de
Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a
presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
CESPE/SESA-ES/2011
Com base na Lei n.º 8.080/1990, que dispõe sobre as condições
40
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
4:
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências,
:4
18
julgue os itens que se subseguem. Nesse sentido, considere que a sigla
6
SUS, sempre que empregada, refere-se ao Sistema Único de Saúde.
01
/2
18. De acordo com a lei em questão, a saúde é um direito
05
7/
fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
-2
condições indispensáveis ao seu pleno exercício, mas esse
om
dever do Estado não exclui o dever das pessoas, da família,
l.c
das empresas e da sociedade quanto à saúde coletiva.
ai
tm
Gabarito: C ho
@
entes federados.
.2
57
Gabarito: E
-0
rte
Comentários: Cuidado, se não tem dinheiro não tem como garantir saúde.
ua
Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus
So
www.psicologianova.com.br|109
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
Comentários: Logo no começo da lei encontramos essa literalidade:
4:
:4
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e
18
serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em
6
01
caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas
/2
de direito Público ou privado.
05
7/
-2
om
22. FCC – MPU – 2007
l.c
ai
A participação social na gestão do Sistema Único de Saúde,
tm
expressa na Lei 8.142/1990, se efetiva por meio principalmente dos
ho
@
municipal, é:
ua
ed
segmentos.
ts
ie
-n
segmentos.
-6
04
Gabarito: C
ua
D
do que isso.
e
ni
do art. 1˚:
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n°
8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera
de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,
com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
www.psicologianova.com.br|110
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa que apresenta a
4:
correta afirmação desse prefeito.
:4
18
(A) O Conselho Municipal de Saúde tem poder consultivo e pode ter vistas,
6
01
mas não veto, a qualquer das prestações de contas.
/2
05
(B) Somente poderão votar, nesses casos, os membros titulares e
7/
-2
suplentes, representantes da gestão.
om
(C) A avaliação do plano municipal de saúde e das prestações de contas
l.c
da gestão são exemplos de possibilidades legais de interferência direta
ai
tm
dos conselhos municipais de saúde. ho
@
ao município.
ed
ni
controle social.
-n
0
Gabarito: C
-6
04
www.psicologianova.com.br|111
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
III - Um dos documentos mais importantes para o Controle Social no
SUS é o Plano Nacional de Saúde, aprovado pelo CNS a cada 4
anos.
IV - Um dos maiores problemas da atuação do CNS frente ao
Controle Social no SUS é a ausência de deliberação do Sistema
Único de Saúde sobre as questões de aprovação e execução
orçamentária da saúde.
A quantidade de itens certos é igual a
40
4:
(A) 0.
:4
18
(B) 1.
6
01
(C) 2.
/2
05
(D) 3.
7/
-2
(E) 4.
om
l.c
Gabarito: C
ai
tm
Comentários: Assertivas certas: I e III . Assertivas erradas: II e IV. O
ho
Conselho Nacional de Saúde (CNS) instância máxima de deliberação do
@
rte
2013
de
www.psicologianova.com.br|112
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
segmentos.
(C) Os planos de saúde e os relatórios de gestão de municípios, estados e
do Distrito Federal são essenciais para a transferência de recursos para a
saúde e não são apreciados pelos respectivos conselhos de saúde.
(D) As conferências de saúde e os conselhos de saúde terão sua
organização e as normas de funcionamento definidas em regimento
próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
40
(E) O Conselho de Saúde é órgão colegiado consultivo, convocado
4:
periodicamente pelo Poder Legislativo da esfera de gestão
:4
18
correspondente.
6
01
Gabarito: D
/2
05
Comentários: O IADES se caracteriza pela literalidade em suas questões. A
7/
simples leitura atenta do primeiro artigo da lei citada resolve a presente
-2
questão.
om
l.c
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro
ai
tm
anos com a representação dos vários segmentos
ho
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as
@
Conselho de Saúde.
ts
ie
-n
www.psicologianova.com.br|113
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Do Sistema Único de Saúde (SUS), abordado na Lei Federal n. 8.080,
de 19 de setembro de 1990, é incorreto afirmar que:
A O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração
direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o
Sistema Único de Saúde (SUS).
B Fazem parte também da constituição do Sistema Único de Saúde (SUS)
as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de
40
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de
4:
:4
sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
18
6
C A iniciativa privada não poderá participar do Sistema Único de Saúde
01
/2
(SUS), mesmo em caráter complementar
05
7/
D Um dos objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS) é a identificação e
-2
divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.
om
E Um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) é a universalidade
l.c
ai
de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
tm
ho
Gabarito: C
@
rte
complementar.
ed
ni
ts
ie
-n
Geral – 2011
-6
04
seguir apresentadas:
rte
I. alimentação e nutrição.
ua
D
V. ciência e tecnologia.
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br|114
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
Gabarito: A
Comentários: Eis o referido artigo (copiado e colado):
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
40
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
4:
:4
IV - recursos humanos;
18
V - ciência e tecnologia; e
6
01
/2
VI - saúde do trabalhador.
05
7/
-2
om
28. CKM – Makiyama – Prefeitura de Jundiaí – Médico Clínico
l.c
Geral – 2011
ai
tm
De acordo com a Lei Federal n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, uma
ho
das competências da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS)
@
rte
é:
ua
ações de saúde.
-0
Gabarito: E
rte
ua
2011
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br|115
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
B Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de
saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde.
C Executar serviços de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária, de
alimentação e nutrição, de saneamento básico e de saúde do trabalhador.
D Formar consórcios administrativos intermunicipais.
E Participar do planejamento, programação e organização da rede
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em
40
articulação com sua direção estadual.
4:
:4
Gabarito: A
18
6
Comentários: Se o Fundo é Nacional, compete à União!
01
/2
05
7/
-2
om
30. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
l.c
Dentista Plantonista – 2013
ai
tm
A Constituição Federal de 1988 define que “a assistência à saúde é livre à
ho
iniciativa privada”. Nesse exposto, analise as afirmações que seguem:
@
rte
previstos em lei.
de
e
A I, II, III e IV
N
B II, III e IV
C I, III e IV
D III e IV
E I e II
Gabarito: C
Comentários: Todas tiradas da Lei nº 8.080/1990. Exceto a II.
www.psicologianova.com.br|116
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
40
B Única em cada esfera de governo.
4:
:4
C Feita pela previdência privada.
18
D Somente dos trabalhadores aderidos ao INAMPS.
6
01
/2
E Do NADT – Núcleo de Administração dos Direitos dos Trabalhadores.
05
7/
Gabarito: B
-2
om
Comentários: Direção única, sempre!
l.c
ai
tm
32. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
ho
@
Dentista Plantonista – 2013
rte
ua
I de vigilância sanitária;
ie
-n
II de vigilância epidemiológica;
0
-6
04
A I, III e IV
rte
ua
B I e II
D
a
uz
C II e III
So
D III e IV
de
e
E I, II, III e IV
ni
ts
ie
Gabarito: E
N
www.psicologianova.com.br|117
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
40
4:
B Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da
:4
18
assistência.
6
01
C Centralização político-administrativa.
/2
05
D Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade
7/
física e moral.
-2
om
E Direito à informação, das pessoas assistidas, sobre sua saúde.
l.c
Gabarito: C
ai
tm
Comentários: Centralidade??? ho
@
rte
ua
determinantes da saúde;
78
.2
agravos;
ua
A I.
ie
N
B II.
C III.
D I e II.
E I e III.
Gabarito: E
Comentários: Vejamos o que diz a Lei nº 8.080/1990.
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
www.psicologianova.com.br|118
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos
campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º
desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.
40
4:
:4
18
35. CKM – Makiyama – Prefeitura de Piracicaba – Cirurgião
6
01
Dentista Plantonista – 2013
/2
05
Segundo a lei 8080/90, a iniciativa privada poderá participar do Sistema
7/
Único de Saúde (SUS) em caráter:
-2
om
A Regimentar.
l.c
ai
B Implementar.
tm
ho
C De urgência.
@
rte
D De exceção.
ua
E Complementar.
ed
ni
ts
Gabarito: E
ie
-n
www.psicologianova.com.br|119
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
IV Revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no
processo de trabalho, tendo na sua elaboração, a colaboração das
entidades sindicais;
V A garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão
competente, a interdição de máquina, de setor de serviço ou de
todo o ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
40
4:
A I, III, IV e V.
:4
18
B I, III, e V.
6
01
C I, II, IV e V.
/2
05
D I, II e III.
7/
-2
E I, II, III, IV e V.
om
l.c
Gabarito: E
ai
tm
Comentários: Todas estão corretas e correspondem à definição de saúde
ho
do trabalhador segundo a Lei nº 8.080/1990.
@
rte
ua
ed
EXCETO:
.2
57
Saúde.
rte
B Fundo de saúde.
ua
D
C Conselho de saúde.
a
uz
So
D Plano de saúde.
de
Gabarito: A
ie
N
www.psicologianova.com.br|120
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 4
B Transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde.
C Instrumentos de participação social em cada esfera do governo.
D Condicionamento de recursos financeiros à existência de conselho
municipal de saúde, funcionando de acordo com a legislação.
E Índice de valores de resultados por serviços produzidos.
Gabarito: E
40
4:
Comentários: A última é estranha à lei 8142/90.
:4
18
6
01
/2
05
7/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
78
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br|121