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Revista Eletronica 2
Revista Eletronica 2
ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 1
Expediente De volta para o futuro
Revista INCB Eletrônica
Revista do Instituto Newton C. Braga Em primeiro lugar gostaríamos de
Ano 1 – Edição n° 2 2021 agradecer a todos os que nos
escreveram as palavras de elogio à
Editorchefe nossa primeira edição, o que nos
Newton C. Braga incentivou a determinar num prazo menor do que prevíamos
inicialmente a segunda edição. Nos ajudaram muito as
Produção Gráfica – Redação: sugestões e críticas que nos permitiram aperfeiçoar aos
Renato Paiotti poucos esta segunda edição e certamente as que virão.
Também tivemos a surpresa de termos de volta velhos
Atendimento ao leitor: colaboradores das edições antigas e novos colaboradores,
leitor@newtoncbraga.com.br mostrando que essa mídia não morreu. Isso atende, com
certeza nosso público mais saudosista, mas, é claro,
Atendimento ao cliente: conforme dissemos no nosso primeiro editorial, usando uma
publicidade@newtoncbraga.com.br abordagem moderna, uma abordagem que permite o uso de
recursos inteligentes como links para a edição virtual e QR
Impressão: code para a edição impressa.
Clube dos autores A tendência atual é de mudanças radicais no mundo da
https://clubedeautores.com.br comunicação, do trabalho e do aprendizado. A integração de
todas as mídias possíveis como vídeos, podcasts, livros, sites
Conselho editorial: inclui também as chamadas revistas que no passado foram
Newton C. Braga a principal fonte de informação dos praticantes da eletrônica.
Renato Paiotti Estamos de volta e nessa segunda edição pode-se perceber
Luiz Henrique Correa Bernardes que dentro de uma abordagem que tem seu aspecto
Antonio Carlos Gasparetti tradicional, incluem-se recursos modernos e temas
José Carlos Valbão modernos.
Marcos de Lima Carlos Mesclamos nesta edição, como na anterior, artigos
novíssimos com as mais recentes tecnologias e
Administração: eventualmente até abordando perspectivas inéditas como a
Newton C. Braga (CEO) eletrônica quântica no artigo de nosso colaborador Antonio
Marcelo Lima Braga Carlos Gasparetti, fichas de defeitos de equipamentos
(Gerente Administrativo) modernos, notícias e componentes, até artigos tradicionais
didáticos ou de projetos e artigos recuperados de revistas
Jornalista Responsável: antigas, que no entanto pelo tema abordado não tem apenas
Marcelo Lima Braga valor histórico, mas também ensinam coisas que todos que
MTB 0064610SP praticam eletrônica precisam saber. Além disso, levando em
conta a quantidade de consultas que tivemos de como
Colaboradores: colaborar, elaboramos um artigo ensinando como fazê-lo.
Pedro Berttoleti Lembramos que a publicação de trabalhos numa mídia
Luiz Henrique Correa Bernardes reconhecida é de fundamental importância para o currículo
Marcio José Soares que qualquer um que almeje uma colocação no mercado de
Alfonso Pérez tecnologia. É a sua oportunidade. Lembramos que a versão
virtual da revista é gratuita e que para a versão impressa,
Não é permitida a reprodução das ma paga-se apenas a impressão e frete o que (infelizmente)
térias publicadas sem previa autorização ainda tem preço alto no nosso país. Estamos trabalhando
dos editores. Não nos responsabilizamos intensamente para que isso mude. Tenham uma boa leitura.
pelo uso indevido do conteúdo de nossos
artigos ou projetos. Newton C. Braga
2 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
PROJETOS
COMO FUNCIONA
Como é Fabricado um Circuito Integrado ......................... 4
SCR - Teoria e Prática ..................................................... 18
Sensores Inerciais ........................................................... 48
MICROCONTROLADORES
Utilizando o DAC do ESP32 ............................................. 44
DICAS ÚTEIS
Sete cores com três LEDs .................................................53
Tubo de Esferográfica como separador .......................... 53
MATEMÁTICA APLICADA
Cálculos com Supercapacitores ..................................... 38
NOVAS TECNOLOGIAS
Inteligência Artificial ....................................................... 35
PRÁTICAS DE SERVICE
Ferramentas Essenciais para o Técnico Reparador .......... 41
Fichas de Reparações ..................................................... 55
BANCO DE CIRCUITOS
Driver para 20 LEDs ........................................................ 60
Sensor de nível de águas ............................................... 60
PROJETO DE CIÊNCIA
O Oxigênio do ar ............................................................. 28
Eletroímã ......................................................................... 41
Como é Fabricado
um Circuito
Integrado
Newton C. Braga
Este interessante artigo fez parte de um livro que
publicamos nos anos 90, mostrando a tecnologia qual por um processo espe‐
básica da época. A tecnologia evoluiu, mas a cial é difundida uma região
base é a mesma servindo assim para que o leitor N, conforme ilustrado na
tenha uma ideia da complexidade do processo de figura 2.
fabricação de um único componente, tão Partimos de um pedaço de
importante em nossos dias. material único e por um pro‐
cesso de difusão consegui‐
mos formar uma pequena
Para entender melhor o O material pode ser de silí‐ região de material N. apare‐
modo de fabricação de um cio ou o germânio e o com‐ cendo entre elas uma junção
circuito integrado será inte‐ portamento P (positivo) ou que então caracteriza o com‐
ressante partirmos da fabri‐ (negativo) se deve a presen‐ ponente.
cação dos diodos e dos ça de elétrons com excesso Podemos dizer de maneira
transistores. ou falta, que se consegue muito próxima da realidade
pela adição de determinadas que se trata de um processo
Circuitos Integrados impurezas como o alumínio, de integração de um compo‐
Conforme o leitor já deve o bismuto, etc. nente só!
saber, os diodos semicondu‐ Um tipo de diodo que mos‐ Basta então ligar os termi‐
tores são dispositivos forma‐ tra bem a técnica de fabrica‐ nais às duas regiões semi‐
dos por duas regiões de ção é aquele em que temos condutoras para termos o
materiais semicondutores P um pedaço de material P no componente pronto para ser
e N, segundo o símbolo mos‐
trado na figura 1 e havendo
entre elas uma junção.
Figura 2
Figura 1
4 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
COMO FUNCIONA
Figura 4 Figura 6
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COMO FUNCIONA
6 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
COMO FUNCIONA
Figura 10 Figura 12
de trilhas de materiais semi‐ integrado', tomando como nifica que, de um simples ta‐
condutores dispostas em es‐ exemplo o processo denomi‐ rugo podemos obter cente‐
piras conforme mostra figura nado "planar". nas de fatias, que por sua
10. Com a técnica descrita é vez dão origem a milhares
De mesma forma que no possível fabricar integrados de circuitos integrados. Veja
caso dos capacitores, se tanto com transistor comum figura 13.
num circuito precisarmos de (bipolares) corno com tran‐ No processo de fabricação
indutâncias maiores, deve‐ sistores MOS. já podem ser acrescentadas
mos usar componentes ex‐ Numa única fatia (waffer) as impurezas que determi‐
ternos. de silício podem ser fabrica‐ nam a polaridade do materi‐
dos simultaneamente deze‐ al. Assim, para os integrados
Circuitos Integrados nas ou centenas de circuitos com transistores bipolares
A obtenção de um circuito integrados de urna vez só. acrescentam-se impurezas
integrado com todos estes Vejamos então como ocorre do tipo P. ao mesmo tempo
elementos já interligados de isso. Veja figura 12. em que para os CIs do tipo
maneira determinada, con‐ Partimos de um tarugo de MOS as impurezas podem
forme um amplificador por silício monocristalino de na‐ ser tanto do tipo P como N,
exemplo, mostrado na figura tureza muito pura que é pro‐ dependendo do tipo de dis‐
11, exige uma técnica bas‐ duzido em fornos especiais. positivo a ser fabricado.
tante complexa que vai des‐ Este tarugo é cortado em fa‐ Como o corte da fatia apre‐
de o simples desenho da tias (waffers). O tarugo nor‐ senta irregularidades que
estrutura até sua elabora‐ malmente tem um diâmetro devem ser eliminadas num
ção. da ordem de 5 cm e uma al‐ banho corrosivo e um poli‐
Vamos então analisar de tura da ordem de 30 cm e mento reduzem sua espes‐
um modo simples e direto cortado em fatias de apenas sura a aproximadamente
como é fabricado um circuito 1 mm de espessura. Isso sig‐ 200 µm.
Figura 11
Figura 13
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COMO FUNCIONA
8 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
COMO FUNCIONA
Camada epitaxial
O próximo passo na fabri‐
cação de Cl consiste na for‐
mação de uma fina camada
epitaxial abaixo da capa de
óxido e acima do silício. Esta
camada terá polaridade dife‐
rente do material original,
que passará a ser uma es‐
pécie de suporte ou substra‐
to para o componente
Esta camada é conseguida
fazendo-se difundir substân‐
cia dopantes no silício num
forno de indução a uma tem‐
peratura que varia entre
1000 e 1200 graus centígra‐
dos.
Isolamento e interliga‐
ções
O silício é condutor, o que
significa que os diversos
componentes que formam
os integrados precisam ser
Figura 17 isolados entre si e isolados
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COMO FUNCIONA
10 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
COMO FUNCIONA
Figura 22 Figura 23
Existem diversos tipos de mente existem uma marca ro 741 sua codificação, dan‐
invólucro que são mostrados identificando o pino 1. Para do origem a indicativos co‐
na figura 22. os DIL também existe a mar‐ mo: SN72741, NE741, uA741
O primeiro é um invólucro ca que identifica o pino 1 ou onde tudo que for a mais que
circular, mais antigo que ho‐ então nos orientamos pela "741" refere-se ao fabricante
je quase não é usado. O se‐ meia lua. do componente.
gundo é um invólucro SIL Os tipos recebem denomi‐ Outra família é a dos inte‐
(Single in Line) ou de pinos nações codificadas que de‐ grados TTL que começa na
alinhados, muito usado com pendem primeiramente do série normal sempre com a
circuitos integrados de po‐ fabricante e da função. Não numeração "74". Temos en‐
tência como amplificadores, existe como no caso dos se‐ tão os tipos 7401, 7442,
pois facilita a montagem dei‐ micondutores uma codifica‐ 7474, etc. Siglas procedendo
xando a superfície lateral do ção padronizada que já esta marcação indicam o fa‐
componente livre para con‐ indique o que o componente bricante como: SN7472, etc.
tato com um dissipador de é e o que faz, corno no caso Também temos a família
calor, e o terceiro é o mais de transistores e diodos. CMOS os integrados come‐
usado de todos, o DIL ou Du‐ Apenas para algumas "fa‐ çam com a numeração 40,
al In Line. No DIL temos duas mílias" é que temos um códi‐ como por exemplo 4020,
filas de terminais paralelos e go mais geral que facilita a 4017, 4011, etc. Siglas como
tanto sua separação como identificação. Denominamos "CD" podem iniciar o fabri‐
número são padronizados. de "famílias" grupos de inte‐ cante.
Os padrões mais comuns grados que tenham uma De qualquer forma como
são os de 8 pinos, 14 pinos, finalidade determinada. cada tipo é um tipo, para sa‐
16 pinos, 20 pinos e 40 pi‐ Temos assim a "família" bermos exatamente o que
nos, mas existem outras dos lineares que incluem faz cada integrado a única
configurações e até tama‐ amplificadores, comparado‐ saída é consultar um manual
nhos, como por exemplo os res etc, e que têm no tipo ou o datasheet pela internet.
tipos usados em montagem 741 o mais comum. Assim,
de superfície (SMD) que são muitos fabricantes simples‐
extremamente pequenos. mente acrescentar ao núme‐
Veja figura 23.
Figura 24
Existem também encapsu‐
lamentos especiais de base
de porcelana, mas estes são
encontrados em equipamen‐
tos militares, em computa‐
dores, etc.
Na figura 24 temos o modo
de se fazer a identificação da Clique ou fotografe o
numeração dos pinos. Para QR-Code acima para saber
os invólucros SIL normal‐ mais sobre o assunto.
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A Palavra
do Leitor E se você deseja ter sua men‐
sagem nesta seção, ou ainda
nos fazer uma consulta, lem‐
bramos que nosso canal é: lei‐
tor@newtoncbraga.com.br.
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PALAVRA DO LEITOR
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Notícias e Componentes
Notícias Clique ou fotografe os QRCode para mais detalhes
Papel de parede também é alto-falante nologia apresentada pela Xiaomi. Essa em‐
Cientistas da Universidade de Chemnitz presa anunciou recentemente a tecnologia
(Alemanha) desenvolveram uma tecnologia Mi Air Charge que permite que você carre‐
que permite montar painéis ou pequenos gue seu celular, sem fio, dentro de um quar‐
módulos extremamente finos capazes de re‐ to ou sala, por exemplo.
produzir sons. A ideia é que, ao mesmo tem‐ É claro que ainda existem algumas limita‐
po que possam servir na decoração, os ções e obstáculos que devem ser considera‐
painéis feitos com estas tecnologias tam‐ dos como a necessidade de uma antena
bém funcionem como transdutores, no caso, muito bem posicionada e um conjunto de 14
alto-falantes. Esses alto-falantes “impres‐ antenas separadas no celular para receber
sos” são aplicados com uma tecnologia de as ondas milimétricas que transportam a
rolos em lugar de placas. Assim, materiais energia. Segundo a Xiaomi o sistema pode‐
piezoelétricos são aplicados numa parede da rá estar disponível em 2022.
mesma forma que tinta, através de rolos que
se prendem a um substrato. Na foto, um Centésimo aniversário da palavra Ro‐
exemplo, de um lustre decorativo que é ao bot
mesmo tempo um alto-falante surround. Foi no mês de janeiro de 1921 que Karel
Mais informações no jornal Advanced Mate‐ Capek lançou seu livro R.U.R. (Rossum Uni‐
riais que publicou a pesquisa. versal Robots) onda a palabra em Tcheco Ro‐
boti. Segundo Capek a palavra Roboti foi
sugerida por seu irmão e pegou.
O livro conta a históriade um cientista que
desenvolveu uma substância semelhante ao
protoplasma e com ela fabricou criaturas
que tinha por finalidade ajudar os humanos
realizando trabalho forçado.
A palavra robô na verdade também vem de
robota que em tcheco e algumas outras lín‐
guas eslavas, significa trabalho escravo.
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NOTÍCIAS E COMPONENTES
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NOTÍCIAS E COMPONENTES
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COMO FUNCIONA
SCR
Teoria e Prática
Newton C. Braga
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COMO FUCNIONA
Na figura 7 temos o símbo‐ dor, ou seja, um diodo, mas mesmo podendo ter seu fun‐
lo adotado para representar que possui um eletrodo a cionamento equivalente ao
um SCR assim como a curva mais que permite que acor‐ de dois transistores, as ca‐
característica que ele apre‐ rente retificada seja contro‐ racterísticas lembram muito
senta e por onde podemos lada externamente. Este mais os diodos comuns.
analisar seu funcionamento. componente faz parte da im‐ Conforme o leitor pode ver
As quatro camadas de ma‐ portante família dos tiristo‐ o SCR possui três terminais
teriais semicondutores que res. que recebem denominações
formam a estrutura do diodo específicas:
controlado de silício equiva‐ COMO FUNCIONAM OS SCRs A para o anodo
lem na realidade a dois tran‐ Conforme vimos no item C ou K para o catodo
sistores, um PNP e outro NPN anterior a estrutura do SCR G para a comporta ou “ga‐
ligados de tal modo a formar se compara a de dois tran‐ te"
uma chave regenerativa. sistores ligados de modo a Na estrutura equivalente
Como o princípio de fun‐ formar uma chave regenera‐ formada por transistores, o
cionamento dos transistores tiva. Veja o leitor que, se na anodo corresponde ao emis‐
é mais conhecido de nossos realidade o SCR equivale a sor do primeiro transistor
leitores podemos partir des‐ dois transistores porque re‐ que é um do tipo PNP, o ca‐
te circuito equivalente mos‐ presentá-lo por um símbolo todo corresponde ao emissor
trado na figura 8 para que muito mais nos lembra do segundo transistor que é
explicar o princípio de funci‐ um diodo? um do tipo NPN ao mesmo
onamento do SCR. O fato é que na realidade tempo em que a comporta
Como neste primeiro item as características de condu‐ corresponde à base do se‐
estamos vendo apenas o ção obtidas com esta estru‐ gundo transistor.
que é um SCR, terminamos tura lembram muito mais os A base do primeiro transis‐
completando que o SCR é diodos do que propriamente tor está ligada ao coletor do
então no fundo um retifica‐ os transistores. Em suma, segundo, e ao mesmo tempo
Figura 8 – A chave
regenerativa Figura 9 – As estruturas equivalentes
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COMO FUCNIONA
Figura 11 –
As correntes
na estrutura
equivalente
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COMO FUNCIONA
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COMO FUCNIONA
torizado" deste componente. valor indicado, quando ele É claro que, este processo
Uma vez que o SCR tenha si‐ então comuta para o esta- de “desligar" o SCR só é ne‐
do disparado, ocorre uma re‐ do de não condução. cessário nos casos da cor‐
alimentação interna no Uma outra maneira de se rente principal ser contínua
mesmo, conforme vemos, fazer o SCR desligar consiste pura. Se esta corrente for
que mantém a corrente em reduzir a zero momenta‐ contínua pulsante o que
máxima entre seu anodo e neamente a tensão entre o acontece quando o mesmo é
seu catodo, mesmo depois anodo e o catodo de modo alimentado pela rede de cor‐
de desaparecida a corrente que a corrente principal cain‐ rente alternada e só ocorre a
inicial de disparo pela com‐ do abaixo do valor de manu‐ condução dos semiciclos
porta. tenção venha provocar o num sentido, existem os ins‐
Para que a realimentação desligamento do semicondu‐ tantes entre dois semiciclos
ocorra numa intensidade tor levando-o ao seu estado sucessivos em que automa‐
que mantenha o SCR em ple‐ de não condução. ticamente a tensão e, por‐
na condução é preciso, no Isso pode ser feito de di‐ tanto, a corrente cai a zero,
entanto, que a corrente prin‐ versas maneiras como, por conforme mostra a figura
cipal tenha um valor mínimo, exemplo, por meio de um in‐ 16.
denominado "corrente de terruptor de pressão do tipo
manutenção". Se a corrente normalmente aberto ligado
principal cair abaixo deste em paralelo com o SCR cur‐
valor, a realimentação não tocircuitando momentanea‐
mais será suficiente para mente, ou então por meio de
manter o SCR em plena con‐ um interruptor de pressão do
dução e ele desligará. tipo normalmente fechado li‐
Para um SCR da série 106 gado em série com a alimen‐
esta corrente de manuten‐ tação, desligando-o momen‐
ção (IH) tem seu valor típico taneamente. (figura 15)
entre 5 e 8 mA o que signifi‐
ca que esta é a corrente
mínima que o circuito de car‐
ga deve “puxar" para que to
SCR funcione apropriada‐
mente. (figura 14).
Um dos meios que se tem
para desligar um SCR então
é reduzir a corrente principal
até que ela caia abaixo do
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COMO FUNCIONA
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COMO FUCNIONA
Figura 20 – Disparo pelo au‐ Figura 21 – Oscilador com Figura 22 – Sinais das tensões
mento da tensão de anodo SCR de disparo
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COMO FUNCIONA
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COMO FUCNIONA
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PROJETO DE CIÊNCIAS
O oxigênio
do ar
Trata-se de uma experiência indicada para os
estudantes de cursos médios, professores do ensino
fundamental e médio e makers. Ela também pode ser
realizada em feiras de ciências e demonstrações. Com
esta experiência podemos provar coisas importantes e
interessantes:
A primeira é que no ar atmosférico existe oxigênio,
mas que ele não é constituído totalmente desse gás,
mas apenas uns 20%.
A segunda é que sem oxigênio não há combustão.
Para esta finalidade precisamos de materiais
absolutamente comuns: um prato fundo com água, um
copo e uma vela que, em pé, caiba dentro do copo
invertido, conforme mostra a figura 1.
O que se faz é
acender a vela e
depois colocar o
corpo emborcado
sobre essa vela.
Você vai notar que
depois de alguns
segundos a vela
apaga e a água
subiu até um certo
nível no copo.
O que ocorre é que a vela queimou todo o oxigênio do
ar contido no interior do copo, fazendo com que a água
suba para ocupar seu lugar (na verdade ela não sobe
os 20% esperados, pois o oxigênio queimado é
substituído por gás carbônico, que ocupa menor
volume) e apaga porque, acabando o oxigênio, não
pode haver mais combustão.
A experiência é de combustão e o estudante pode até
fazer um cartaz com a reação química que ocorre numa
combustão. E, ainda como material de apoio para o
experimento sugerimos consultar na Internet:
- A composição do ar
- Combustão
- Pressão atmosférica
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REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 29
PROJETOS
OSCILADOR ESAKI
O OSCILADOR
“QUÂNTICO”
OSCILADOR ESAKI
MSc. Eng. Prof. Antonio Carlos Gasparetti
30 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
PROJETOS
Figura 1
exemplo), uma partícula pode escapar de re‐ condução reversa. Para tensões reversas
giões cercadas por barreiras potenciais mes‐ baixas normalmente é o efeito Zener que
mo se sua energia cinética for menor que a predomina. O aquecimento é o teste comu‐
energia potencial da barreira. [2] Temos vá‐ mente usado que permite distinguir entre a
rios exemplos e aplicações onde encontra‐ quebra da barreira de potencial por efeito de
mos o efeito de tunelamento, tais como o ionização e/ou efeito de tunelamento, iden‐
diodo túnel e a memória Flash. tificando assim o mecanismo predominante
no semicondutor naquelas condições. Na
EFEITO AVALANCHE X EFEITO TUNNEL verdade, a variação da tensão de corte com
Em um dispositivo semicondutor polariza‐ a temperatura é positiva para o primeiro ca‐
do reversamente encontramos mecanismos so negativo para o segundo [3]. Figura 2.
físicos diferentes que
permitem a condução RESISTÊNCIA NEGA‐
de corrente: efeito TIVA
avalanche (mecanis‐ Quando o efeito
mo de ionização) e o quântico de tunela‐
efeito Zener (meca‐ mento se manifesta
nismo de tunelamen‐ no dispositivo semi‐
to). Cada um dos condutor, observa-se
mecanismos contribui um comportamento
de maneira que, de‐ peculiar entre a ten‐
pendendo dos níveis são e a corrente nos
de tensão e tempera‐ seus terminais.
tura um deles seja Este comportamen‐
predominante sobre o to compõe o meca‐
outro no processo de Figura 2 nismo no qual o
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 31
PROJETOS
circuito irá funcionar, em nosso caso, oscilar. camente de um transistor NPN, um resistor,
É chamado de resistência negativa [4]. um capacitor e no nosso caso um LED. O ob‐
Para auxiliar na compreensão deste com‐ jetivo é fazer com que o LED pisque periodi‐
portamento elétrico, vamos recordar a lei de camente.
ohm. Na 1º lei de ohm a corrente que circula O diagrama da figura 4 mostra o circuito
em um condutor é proporcional a tensão apli‐ eletrônico. Observe que o transistor NPN es‐
cada. Esta proporção é a resistência. Mate‐ tá com o emissor ligado no maior potencial e
maticamente R = V/I onde V é a tensão em o coletor no menor potencial. Não está inver‐
Volts, I é a corrente em Ampère e R é a resis‐ tido! Como o emissor do transistor possui
tência em Ohm. Portanto, se a tensão au‐ menor largura e maior dopagem do que o co‐
menta, a corrente aumenta linearmente letor, o fato de estar ligado desta forma per‐
como ilustra a figura 3a mite explorar o efeito na barreira de
No caso da resistência negativa temos um potencial na junção base – emissor a qual
comportamento diferente: quando a tensão apresenta condições para o efeito de tunela‐
V aumenta a corrente I diminui e quando a mento.
tensão V diminui a corrente I aumenta.
Isto ocorre pelo deslocamento das cargas ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO:
nas junções e como as cargas atravessam as Ao se acionar a chave S1 a tensão E1 é
barreiras de potencial. Por estarem em sen‐ aplicada ao circuito. Nestas condições e con‐
tidos opostos, representa-se -R = V / I. siderando o capacitor C1 descarregado, por‐
A figura 3b mostra a região onde a resistên‐ tanto VC1=0, ele se carrega através do
cia negativa se manifesta no dispositivo (en‐ resistor R1 formando um circuito RC no mo‐
tre b1 e b2), no caso chamada de resistência do de carga como mostra a figura 5. Ao atin‐
diferencial negativa (rdn) ( Eq1) onde: gir o valor representado na curva da figura
2b pelo ponto C o mecanismo de disparo en‐
rdn = Dv / Di = (v2-v1)/(i2-i1) Eq1. tra em ação fazendo com que o capacitor
O OSCILADOR ESAKI
O oscilador Esaki [5] é
muito simples de se cons‐
truir. Ele é composto basi‐
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PROJETOS
C = C1 (F)
T = Período do oscilador (s)
Figura 5 Figura 6
Para o circuito proposto o pe‐
ríodo entre os pulsos será:
descarregue através de Q1 [6] acendendo o T ≅ 103 103 10−6 ln((10,5-8,40)/(10,5-9,28))
led LD1 até sua carga ser insuficiente para T ≅ 0,7s
manter a condução, onde então ele retorna
ao início do ciclo. Figura 6. Com a adição do LED ao circuito, conside‐
Na figura 7 temos as forrmas de onda nos rando a sua tensão de funcionamento de
pontos Va e Vb. 1,8V (vermelho) [7] , temos 10,2 V + 1,8 V
A frequência pode ser determinada de for‐ = 12V. Portanto o circuito deverá ser alimen‐
ma aproximada pela Eq 2 através do circuito tado com 12 V DC. Na expressão do cálculo
R.C formado pelo resistor R1 e o capacitor C1 do período, a tensão do LED deve ser consi‐
e as tensões de inicio e disparo e consideran‐ derada.
do tc >>> td. Para o circuito proposto com o LED inseri‐
O período de oscilação, considerando so‐ do ao circuito o período entre os “flashes “do
mente o resistor de 150 Ω (RL) , ou seja, sem LED deverá ser:
o LED é de aproximadamente:
T ≅ 103 103 10−6 ln((12-8,40-1.8)/(12-9,28-1,8))
T(s) ≅ RC ln((E-Vi) / (E-Vd)) T ≅ 0,7s
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 33
PROJETOS
3 – O período de oscila‐
ção calculado é aproxi‐
mado, levando em
conta apenas os efeitos
principais do circuito, na
faixa de frequência pro‐
posta e considerando os
Figura 8 valores nominais dos
componentes. Para ou‐
tros valores de frequên‐
cia do oscilador, deve-se
em protoboard ou mesmo em “wire mode”. observar que efeitos tais como tolerância
Observe que a base do transistor não é co‐ dos componentes, temperatura e os efeitos
nectada em nenhuma parte do circuito. Figu‐ periféricos do semicondutor e dos compo‐
ra 8. nentes, principalmente em frequências mais
Ao alimentar o circuito, se todas as condi‐ altas, podem demandar alterações no pro‐
ções forem atendidas e as conexões estejam cesso de cálculo. Portanto cabe ao experi‐
corretamente ligadas, o led deverá piscar em mentador explorar o circuito, tendo em
intervalos de aproximadamente 0,7 s. mente tais condições.
4 – O circuito é proposto para aplicações di‐
dáticas e experimentais.
Bibliografia:
[1] - Leo Esaki, USA, Ivar Giaever, USA and Brian D
Josephson, UK. The Royal Swedish Academy of Scien‐
ces Press Release 1973 Nobel Prize in Physics
[2] –Sismanoglu, Bogos N. , Nascimento ,Janaina C.,
Aragão ,Eduardo C.B.B. Visualizando tunelamento
Figura 9 quântico através da geração de microplasmas Revista
Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 1, 1312 (2015)
Montagem e Testes [3] - Y. CROSNIER, F. TEMCAMANI, D. LIPPENS and G.
Observações (importante): SALMER AVALANCHE AND TUNNELING BREAKDOWN
1 - Os transistores variam suas característi‐ MECHANISMS IN HEMT'S POWER STRUCTURES JOUR‐
cas entre os diversos tipos e mesmo entre os NAL DE PHYSIQUE Colloque C4, supplement au n09, To‐
de mesmo tipo. Sendo que esta é uma apli‐ me 49, septembre 1988
cação não usual do transistor, é possível que [4] - Nikhil M. Kriplani, Stephen Bowyer, Jennifer
alguns transistores não operem devido a su‐ Huckaby, and Michael B. Steer “ Modelling of an Esaki
as características estarem incompatíveis Tunnel Diode in a Circuit Simulator” Research Article -
com as exigidas pelo circuito. Não desista! Active and Passive Electronic Components Hindawi
Neste caso o mais simples é substituir o tran‐ Publishing Corporation
sistor e testando-o no circuito. Os melhores [5] - P R Berger and A Ramesh, Negative Differential
resultados foram com os transistores BC 548 Resistance Devices and Circuits The Ohio State Uni‐
e BC 109 metálico. Pode ser usado o versity, Columbus, OH, USA 2011 Elsevier B.V.
2N2222A ou testados outros transistores [6] – Phillips Semiconductors , BC546; BC547; BC548
NPN de sinal. NPN general purpose transistors, Product specification
2 – A tensão de alimentação é crítica para 1997 Mar 04.
este circuito. O ideal é manter, com o LED no [7] – Hewlett Packard Technical Data T-13/4 (5 mm),
circuito, 12V + - 5%. Fora dessas margens o T-1 (3 mm), Low Current, Double Heterojunction Al‐
circuito poderá não funcionar. GaAs Red LED Lamps Copyright © 1999 HP.
34 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
NOVAS TECNOLOGIAS
Inteligência
Artificial
Os Novos conceitos que você precisa conhecer
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 35
NOVAS TECNOLOGIAS
36 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
NOVAS TECNOLOGIAS
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 37
MATEMÁTICA APLICADA
Cálculos com
Supercapacitores
38 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
MATEMÁTICA APLICADA
capacitores. Obtemos:
Ou:
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 39
MATEMÁTICA APLICADA
40 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
PRÁTICAS DE SERVICE
Ferramentas
Essenciais para o
Técnico Reparador
Luis Carlos Burgos
Para os estudantes de ele‐ çar. Você pode adquirir tam‐ 2. Alicates e chaves
trônica ou mesmo as pesso‐ bém estanho para soldagem Em eletrônica usamos ali‐
as que já trabalham na área (solda) e uma estação e sol‐ cate de corte e de bico ou
de “service” ou manutenção da (ferro com temperatura ponta. Dê preferência para
de eletroeletrônicos existem ajustável), muito útil em al‐ marcas conhecidas como
ferramentas concebidas pa‐ guns casos. Tramontina, Stanley, Bezel
ra facilitar o trabalho destes No caso da solda uma de 1 etc., pois apesar de serem
profissionais ou futuros pro‐ mm de espessura e outra de mais caros, têm uma durabi‐
fissionais. Neste artigo fala‐ 0,5 mm são as ideais para a lidade muito maior. Procure
rei de algumas destas ferra‐ bancada. Marcas como Best, por um alicate de corte pe‐
mentas as quais atualmente, Cobix, Cast são excelentes, queno e de bico longo. Alica‐
considero essenciais para fazem soldagem de boa qua‐ te universal é mais raro de
este ramo da eletrônica atu‐ lidade (brilhante e resistente usar na eletrônica. No caso
almente. É claro que existem mecanicamente). das chaves, preferência para
outras, as quais serão adqui‐ No caso do sugador de sol‐ chaves de fenda e Philips de
ridas mais tarde de acordo da existem vários tipos no 3/16 e ¼ de diâmetro. O
com a necessidade. Aqui mercado, alguns bons, ou‐ comprimento varia de acor‐
ficaremos com as básicas: tros regulares e os mais ba‐ do com a necessidade. Pro‐
ratos (de menor qualidade). cure também obter jogos de
1. Ferro de solda, suga‐ Eu particularmente gosto chaves pequenas (fenda,
dor e solda para ele‐ muito do modelo da AFR mo‐ Philips, torx) muito úteis de‐
trônica delo F201 ou similar. Tam‐ vido à miniaturização dos
Existem vários tipos de fer‐ bém devemos colocar um equipamentos e por conse‐
ros de solda bons no merca‐ protetor no bico do sugador quência de seus parafusos.
do, como Hikari, Fame etc. para preservá-lo. Este item Se puder contar com uma
para equipar a bancada, sen‐ pode ser adquirido no mes‐ parafusadeira, melhor ainda.
do 30 W e 40 W ponta fina os mo comércio onde você ad‐ Veja a seguir algumas destas
mais indicados para come‐ quire o sugador. ferramentas abordadas:
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 41
PRÁTICAS DE SERVICE
Figura 1
Figura 2
42 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
PRÁTICAS DE SERVICE
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 43
MICROCONTROLADORES
Utilizando o DAC do
ESP32
Pedro Bertoleti
44 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
MICROCONTROLADORES
Figura 1 - DAC0 e DAC1 (do kit ESP32 DevKit 1) em destaque. Fonte da imagem: https://
randomnerdtutorials.com/esp32-pinout-reference-gpios/
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 45
MICROCONTROLADORES
46 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
MICROCONTROLADORES
void setup()
{
}
void loop()
{
int i;
for(i=0; i<=NUMERO_AMOSTRAS_SENOIDE; i++)
{
dacWrite(CANAL_DAC0, senoide[i]);
dacWrite(CANAL_DAC1, senoide[i]); Clique ou fotografe o
} QR-Code acima para saber
} mais sobre o assunto.
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 47
COMO FUNCIONA
Sensores Inerciais
Newton C. Braga
São os sensores iniciais que determinam a estado que ocorra. Como mudança de es‐
posição de seu celular mudando a apresen‐ tado, entendemos a modificação de seu mo‐
tação da tela quando você o gira. São os vimento.
sensores iniciais que mantém os veículos de Assim, quando tentamos tirar do repouso
duas rodas paralelas equilibrados. São os uma certa massa ela reage, devido a sua
sensores inerciais que mantém os drones inércia, produzindo uma força contrária
equilibrados em suas trajetórias pelo espa‐ àquela que tende a movimentá-lo. Se des‐
ço. São os sensores iniciais que mantém um prezarmos o atrito, essa força de reação de‐
robô equilibrado quando para ou andando. penderá da massa do corpo.
Estas são apenas algumas das aplicações Da mesma forma, qualquer corpo que es‐
possíveis para estes sensores que podem teja em movimento uniforme tende a reagir
ser encontrados integrados em circuitos, a qualquer mudança de sua condição, devi‐
prontos para serem usados em qualquer ti‐ do justamente a essa propriedade que deno‐
po de projeto. minamos inércia.
Tanto para frear como para acelerar o cor‐
Inércia po precisamos aplicar uma força para vencer
Para entendermos como os sensores ini‐ a inércia, que é justamente a força com que
ciais funcionam devemos voltar aos bancos ele reage.
escolares e lembrar de nosso curso de física Da mesma forma, precisamos aplicar uma
do ensino médio o que é a inércia. força para modificar sua trajetória, levando-
De uma forma simples podemos dizer que o a fazer uma curva, por exemplo.
a inércia é a propriedade que todos os cor‐ A força que deve ser aplicada depende jus‐
pos têm de reagir a qualquer mudança de tamente da massa e da velocidade desse
48 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
COMO FUNCIONA
corpo e da modificação que desejamos para Tanto o disco girando como a lâmina vi‐
sua trajetória. brante são aproveitados em tipos de senso‐
Em outras palavras, precisamos aplicar for‐ res inerciais que estudaremos a seguir.
ças aos corpos se desejarmos mudar o esta‐ Assim, um sensor inercial é um sensor que é
do de um corpo que apresente certa massa. utilizado para detectar mudanças de posição
Mas, a inércia se manifesta também de ou‐ ou de condições de movimento, funcionando
tras formas, o que é aproveitado em alguns baseados nos princípios que estudamos.
tipos de sensores que estudaremos.
Um disco girando em alta velocidade ou Tipos de sensores
ainda uma certa massa que gira amarrada 1 - Quando ao sinal obtido
por um fio apresenta o que se denomina 1.1 - Analógicos
“momento de inércia”. Na movimentação, Podemos ter sensores inerciais que forne‐
as forças que surgem são internas e se con‐ cem em sua saída um sinal analógico, por
trabalançam pelas forças coesão que man‐ exemplo, uma tensão, cujo valor depende da
tém o objeto em sua forma. Se essas forças condição de modificação de estado inercial
forem vencidas por um excesso de velocida‐ que detectam. Estes sensores podem ser
de o disco se desintegra. usados em aplicações mais simples que não
No entanto, se houver uma tentativa exter‐ exigem o processamento da informação, por
na de se modificar esse movimento, o disco exemplo, utilizando microcontroladores.
reage com uma força tanto maior, quanto
maior for sua massa e maior sua velocidade. 1.2 - Digitais
Por exemplo, se o disco se movimentar pa‐ São sensores que fornecem a informação
ralelamente ao plano em que ele gira ou ain‐ sobre a grandeza detectada e medida na for‐
da perpendicularmente ao plano, não ma digital, podendo interfacear diretamente
surgem forças que reagem a isso. No entan‐ com um microcontrolador. São sensores com
to, se tentarmos modificar a posição do pla‐ interfaces I2C, por exemplo, cujos sinais re‐
no de rotação as coisas mudam. O disco presentam a grandeza medida na forma di‐
reage fortemente para manter sua posição gital.
original. É por esse motivo um pião girando
em alta velocidade se mantém equilibrado. 2 - Tipos
Uma consequência desse comportamento 2.1 - Giroscópio
pode ser dada por uma lâmina vibrante. Ela Começamos por esta, por ser justamente a
também apresenta um momento de inércia mais antiga a ser usada e que apresenta
que depende de sua massa e sua velocidade uma facilidade maior de construção em sen‐
de vibração. Qualquer tentativa de se mudar sores de maior porte e em outras aplicações.
o plano da vibração faz com que ela reaja O giroscópio é um dispositivo que consiste
fortemente com uma força proporcional. num disco que gira em alta velocidade e que
é montado num sistema cardânico.
Uma mudança de posição do suporte faz
com que surjam força que mantém o disco
em seu plano original de rotação. Num sen‐
sor, podemos usar recursos para detectar
quando ocorre essa mudança e assim forne‐
cer um sinal a um circuito externo.
Figura 1 – Um Uma variação para o giroscópio de disco é
giroscópio o de lâmina vibrante em que normalmente
se usam lâminas de quartzo que geram ten‐
sões quando ocorrem as mudanças no plano
de vibração.
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 49
COMO FUNCIONA
Figura 4
2.2.2 - Piezoelétrico
Neste tipo de sensor temos um material pi‐
ezoelétrico montado numa massa inercial. A 2.2.4 - Efeito Hall
aceleração do sensor faz com que seja gera‐ O efeito hall que é basicamente aproveita‐
da uma tensão proporcional. A força que do em sensores de campos magnéticos, po‐
aparece sobre uma massa inercial atua so‐ de também ser aproveitado para medir
bre o material piezoelétrico deformando-o e acelerações bastando que se tenha um ar‐
ranja especial de elementos que produzam
campos magnéticos. Assim, no caso especi‐
al dos sensores inerciais, o que se faz é aco‐
plar uma massa a um imã e posicionar esse
sistema de modo que o sensor hall fique sob
a ação do campo magnético do imã, confor‐
me mostra a figura 5.
Uma mola permite que a massa inercial se
Figura 3 – Acelerômetro piezoeletrico movimente, reagindo a aceleração do con‐
50 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
COMO FUNCIONA
3 - Outras técnicas
Diversas outras tecnologias podem ser en‐
contradas tanto em sensores na forma de
dispositivos integrados como de arranjas de
partes.
Assim, podemos ter o caso de sensores em
que uma massa inercial penetra numa bobi‐
na, alterando a relutância do circuito com o
Figura 5 – Acelerômetro de Efeito Hall
seu movimento, o que depende a acelera‐
ção. Podemos ter sistema ópticos em que
junto. Com isso o campo que atua sobre o uma massa inercial altera a passagem ou re‐
sensor hall varia, fornecendo um sinal para flexão de um feixe de luz, produzindo então
o circuito externo. um sinal de saída correspondente.
Veja que a velocidade de resposta deste ti‐ Outra possibilidade consiste em se acoplar
po de sensor está dependente da montagem através de um sistema mecânico uma mas‐
dos elementos mecânicos. sa inercial a um potenciômetro, obtendo-se
assim variações da resistência.
2.2.5 - Acelerômetros Magneto resis‐
tivos Características
Materiais magneto resistivos mudam de re‐ 1 - Orientação
sistência na presença de campos magnéti‐ Os sensores inerciais detectam forças e
cos. Veja que isso é diferente do caso do deslocamentos que são grandezas vetoriais,
efeito hall e dos sensores que mudam de re‐ ou seja, possuem direção, sentido e valor
sistência sob a ação de forças mecânicas. (magnitude).
Neste caso, o que se faz é prender um imã Assim, sua ação exige que eles sejam ori‐
a uma massa inercial e coloca nas proximi‐ entados. A força que vai atuar sobre o sen‐
dades de um material magneto resistivo. sor, resultante de um impacto, uma
Dessa forma, a reação da massa inercial a mudança de velocidade ou deslocamento,
uma aceleração faz com que ela se movi‐ tem uma orientação e isso deve ser conside‐
mente e com ela o imã que produz o campo. rado no posicionamento do sensor.
Isso faz com que esse campo mude a resis‐ Assim, conforme mostra a figura 7, o sen‐
tência do elemento sensor. Na figura 6 sor deve ser posicionado de modo que a
ação ocorra numa orientação em que se ob‐
2.2.5 - Acelerômetros por transferên‐ tém máxima sensibilidade.
cia de calor Se quiser ter uma resposta em qualquer di‐
Trata-se de uma tecnologia bastante in‐ reção em que a força atue a solução consis‐
teressante que encontra aplicações em ca‐ te em se fazer a montagem de três sensores
sos específicos. Nela, uma massa inercial é em ângulo reto, conforme mostra a figura 8.
aquecida e sua posição é monitorada atra‐
vés de um sensor de temperatura Figura 7 –
Orientação do
sensor
Figura 6 –
Acelerôme‐
tro magneto
resistivo
(MR)
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 51
COMO FUNCIONA
52 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
DICAS ÚTEIS
Tubo de Esferográfica
como separador
Nem tudo em nossos dias pode ser comprado
pronto para ser usado da maneira como deseja‐
mos. Se bem que shields, microcontroladores e
mesmo as plaquinhas que fazemos podem ser fixa‐
dos com facilidade em caixas ou outros locais, po‐
de ser necessário fazer isso com uma certa
separação. Tubos de canetas esferográficas co‐
muns, podem ser cortados e usados como separa‐
dores. O parafuso pode ser de 1/8” com
comprimento de acordo com a separação deseja‐
da, conforme mostra a figura.
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 53
MUNDO DAS VÁLVULAS
Receptor Portátil
Valvulado para 50 MHz
Yoji Konda
Encontrei alguns detalhes interessantes:
O circuito é na realidade um transceptor de
rádio de 50MHz. Na posição transmissão, o Recebemos de nosso colaborador Yoji
microfone de carvão (carbon Mike) é coloca‐ Konda este interessante artigo em
do em série com um dos enrolamentos do que ele comenta um projeto que
transformador T1 e a outra ponta ligado jun‐ publicamos em nosso site mostrando
to ao filamento da válvula3A5 que está liga‐ um antigo receptor valvulado portátil
da à bateria de 1,5V. para 50 MHz da década de 40.
Isso induz o sinal de voz a T1 que está liga‐
do à grade da válvula de saída, que na posi‐
ção transmissão funciona como modulador. ceptacle (Fone de Ouvido de Cristal). O po‐
A válvula 3A5 tem filamento de 1,5V+1,5V. tenciômetro de 50K é um controle de super-
Se ligado através dos pinos 1 e7 a tensão regeneração na recepção.
necessária será de 3V, porém se unir os ter‐ É muito interessante conhecer a criativida‐
minais 1 e 7 e ligar o terminal 4 ao terra, os de do passado.
filamentos funcionarão com bateria de 1,5V. O microfone de carvão na transmissão me
A saída de áudio é ligada a um Crystal Re‐ fez lembrar de um outro famoso
transmissor de aviação da Segunda Guer‐
ra: o ART-13 da Collins que tinha uma válvu‐
la tríodo 813 em sua saída de RF.
54 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
MUNDO DAS VÁLVULAS
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 55
PRÁTICAS DE SERVICE
Práticas de
Service
Sem dúvida alguma, uma das seções de vista, verificamos que alguns deles ainda
maior sucesso que tivemos no tempo das estão na ativa, como Alexandre José Nário
publicações impressas foi a seção de Práti‐ que nos envia as duas primeiras fichas pa‐
cas de Service da Revista Saber Eletrônica. ra esta seção.
Para esta seção, selecionávamos fichas de Mas, como não poderia deixar de ocor‐
casos de reparação que eram enviados por rer, o formato virtual e as novas tecnolo‐
leitores que trabalhavam em oficinas, ou gias fornecem novas possibilidades para
que simplesmente reparavam ou restaura‐ os colecionadores. Assim, na versão im‐
vam equipamentos eletrônicos. pressa pode-se simplesmente recortar e
Naquela seção, os casos eram enviados gravar a ficha.
com o autor (técnico), a marca, o modelo do Mas, aí entra a tecnologia. Para os que
aparelho e o defeito encontrado. Seguia-se desejarem ter o arquivo digital, abrindo
então um relato ou procedimento segundo uma pasta “Fichas de Service INCB”, tere‐
o qual o técnico havia encontrado o defeito mos um link ou QR Code na versão im‐
e feito a reparação. pressa em que você acessa o arquivo para
Completava a ficha a parte do diagrama guardar separadamente nessa pasta ou
do equipamento em que o defeito foi encon‐ imprimir.
trado, assinalando-se o componente ou E, na impressão para guardar sua ficha
componentes que foram trocados. você até pode até usar um papel mais en‐
Foram centenas de fichas que publicamos corpado, o que certamente dará uma apa‐
num formato que permitia ao colecionador rência especial ao seu arquivo.
da revista recortar a ficha e guardá-la sepa‐ Estaremos também analisando a possi‐
radamente para a consulta. bilidade de transformar as antigas fichas
Milhares de profissionais e amadores se que existem hoje na nossa seção de Ser‐
beneficiaram dos conhecimentos dados pe‐ vice e que tratam de aparelhos antigos
las experiências dos colaboradores através (que podem ser úteis na restauração), dis‐
dessas fichas, encontrando com muito mais ponibilizando-as também no formato para
facilidade defeitos em equipamentos para impressão.
reparação. E se você é um profissional ou gosta de
Tivemos excelentes colaboradores para reparar e restaurar equipamento, que tal
esta seção como Pio José Rambo, José Luiz se tornar um colaborador desta seção en‐
de Melo, Gilnei Castro Muller, Alexandre Jo‐ viando seu caso. Sua experiência poderá
sé Nário, Joran Tenório e muitos outros. ser de grande utilidade para todos os que
E, para nossa surpresa, ao manifestarmos nos seguem. Envie a sua ficha para o e-
o desejo de incluir esta seção na nossa re‐ mail leitor@newtoncbraga.com.br.
56 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
PRÁTICAS DE SERVICE
Esta TV chegou à oficina totalmente ino‐ são apenas na entrada do integrado regu‐
perante (LED stand by apagado). Abri o lador de tensão N807, na saída a tensão
aparelho e fiz, de início, uma análise visual +3,3V estava ausente.
nos componentes em busca de alguma al‐ Retirei o integrado N807 (AMS1117) do
teração física como, por exemplo, capaci‐ circuito e, com o ohmímetro, fiz um teste
tores inchados, semicondutores de resistência comparada com outro com‐
estourados, resistores carbonizados, etc., ponente em bom estado. Havia discrepân‐
além de problemas na placa de circuito im‐ cias de valores entre eles. Ao fazer a sua
presso (soldas frias, aquecimentos e trilhas substituição e ligar o televisor, o seu funci‐
interrompidas). Tudo aparentava normali‐ onamento foi restabelecido.
dade.
Com a placa da fonte de alimentação
desconectada do restante do televisor, me‐
di as tensões nas saídas e estavam todas
ausentes. Comecei seguir a linha DC
+3,3V, tensão responsável pelo aciona‐
mento de todo o aparelho e encontrei ten‐
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 57
PRÁTICAS DE SERVICE
Ficha: 004 Defeito: Receptor funcionamento normal mas televisor não liga.
Marca: Century Aparelho/Modelo: Receptor Via Satélite 2.0 Black
Relato: Autor: Junior de Fátima Lima
58 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
PRÁTICAS DE SERVICE
Ao revisar o circuito,
verifiquei que os quatro
transistores Darlington
do amplificador de po‐
tência TIP107 estavam
em curto. Com a troca
desses componentes, o
aparelho voltou a funci‐
onar normalmente.
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 59
BANCO DE CIRCUITOS
60 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
EXTRAS
Como se tornar
um colaborador
Muitos nos escrevem dese‐ todos os níveis, não exigi‐ 11 ou 12 para maior facilida‐
jando saber como podem se mos uma estrutura acadêmi‐ de de leitura.
tornar colaboradores, escre‐ ca, como a de um TCC ou O espaço entre as linhas
vendo artigos em que rela‐ mesmo um trabalho para pode ser 1,15 ou 1,5 e a lar‐
tam suas experiências, uma publicação indexada ou gura da página pode variar
algum assunto teórico de im‐ especializada de nível mais entre 14 e 18 sem proble‐
portância ou mesmo divul‐ alto. Desejamos apenas que mas, pois na preparação pa‐
gando um projeto prático. o artigo chegue aos leitores ra publicação mudamos de
Para orientar todos os que que precisam de seus conhe‐ acordo com o que precisa‐
desejam partici‐ cimentos e de mos.
par desta revis‐ "Feliz aquele que sua experiência, As ilustrações devem ser
ta e também transfere o que e isso pode ser preferivelmente já inseridas
ter seu artigo sabe e aprende o feito de forma di‐ no texto, logo após o ponto
em nosso site a que ensina." dática, objetiva e em que se faz sua citação.
seguir algumas eficiência. Assim, Deve-se procurar indicar no
orientações Cora Coralina damos a estrutu‐ texto o número da figura e
que podem ser ra básica que re‐ logo abaixo da figura o seu
de grande utilidade. comendamos que autor siga número. Uma legenda, des‐
Começamos com uma afir‐ ao escrever seu artigo e fa‐ de que não muito longo pode
mativa: SIM TODOS PODEM zer com ele seja aceito mais ser de grande ajuda.
COLABORAR. Não cobramos facilmente, não nos dê tra‐ Se for uma foto ou um de‐
nada e damos aos leitores a balho excessivo e também senho obtido na internet de‐
oportunidade de divulgarem atenda seu público. ve-se verificar se ele possui
seus artigos e até seus negó‐ direitos autorais. Pode-se
cios, e eventualmente até Formatação e ilustrações eventualmente colocar a
publicamos seu livro. É mui‐ A formatação não é crítica figura indicando sua proce‐
to mais simples do que vo‐ e as ilustrações não preci‐ dência.
cês possam estar pensando. sam ser feitas por um dese‐ As figuras podem estar nos
Começamos com os artigos: nhista profissional. Você formatos JPG, BMP , GIF ou
pode escrever o artigo em PNG com mais de 600 pixels
Publicando Artigos Word ou outro editor de tex‐ de um dos lados. Caso as
Como nossos artigos se to com o tipo de letra e ta‐ figuras sejam obtidas de
destinam a uma divulgação manho que lhe for mais terceiros, é importante
de temas entre leitores de conveniente, normalmente informar o link de origem,
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 61
EXTRAS
Nome e Autoria mos usar: (1), (2), etc. e no existir um componente es‐
Todo artigo tem um nome final do artigo dar um peque‐ pecial, qual é a sua finalida‐
de um ou mais autores. Colo‐ no perfil de cada um. Um link de, etc.
que no início do seu traba‐ eventualmente será dado Uma boa parte dos proble‐
lho, preferivelmente o nome para este perfil, que ficará mas que ocorrem com um
já na identificação do docu‐ no site servirá para outros projeto poderiam ser evita‐
mento. Se o trabalho tem um artigos que eventualmente o dos se o montador tivesse
título que pode ser mais lon‐ leitor nos envie. um conhecimento básico de
go do esperado, pode ser Nossa revista possui links e como funciona aquilo que
usado um subtítulo, por um QRCode que pode even‐ está montando. Isso é válido
exemplo: tualmente ser usado para ainda mais para o caso de
acessar mais informações um projeto eletrônico.
Título: sobre o autor ou trabalhos
“Controle remoto em fio” seus e até um Email de con‐ Montagem e texto princi‐
tato. pal
Subtítulo: Se o artigo descrever uma
”Usando interface Wi-Fi pa‐ Introdução montagem, é nesta parte
ra aplicações em IoT” Logo após o título, uma pe‐ que ela deve ser feita. É im‐
quena introdução de no portante sempre colocar va‐
Após o nome do autor pode máximo 10 linhas deve ex‐ lores de componentes nos
ser colocado um (*) para que plicar de modo geral a finali‐ diagramas e não deixas so‐
no final do artigo possamos dade do artigo. Por exemplo: mente para a lista de materi‐
dar o seu perfil. Se forem di‐ “Neste artigo descrevere‐ ais. Isso é importante, pois
versos colaboradores pode‐ mos a montagem de...” ,“Es‐ se houver alguma omissão
te artigo mostra o trabalho tem como conferir. A placa
que realizamos em nossa es‐ de circuito impresso ou dis‐
KELETRON cola para...” , “A finalidade posição numa matriz de con‐
deste artigo é ensinar aos tatos ajuda bastante,
FONTAT leitores como...” e assim por principalmente se não for
diante. uma montagem muito com‐
FONTES PARA
Logo depois, pode-se ter plexa.
INSTRUMENTOS então um detalhamento do Para os artigos teóricos, o
MUSICAIS: que é artigo, eventualmente texto deve seguir uma se‐
Teclados
numerando seus tópicos, ex‐ quência lógica. Escreva co‐
Mixers
Pianos Digitais plicando os temas analisa‐ mo se você estivesse
Pedais dos, a finalidade do projeto, fazendo uma apresentação
o que autor pretende e até de seu projeto ou de sua
TRANSFORMADORES DE mesmo contando alguns de‐ ideia colocando aquilo que
FORÇA
Para aparelhos elétricos e talhes de como ele chegou a eventualmente você sabe
eletrônicos. tudo. que lhe perguntariam numa
Tipo fixação com apresentação ao vivo. Não
abraçadeira.
Como funciona ou Teoria deixe dúvidas.
Tipo circuito impresso.
Tipo exportação 50HZ. A primeira parte de um ar‐
tigo prático deve ser o “co‐ Ajustes e Uso
AUTOTRANSFORMADOR mo funciona” em que o autor Se seu projeto for prático e
USO RURAL
explica de maneira concisa o tiver ajustes, ensine como
254/220V para rede rural
MRT principio de funcionamento fazer. Não deixe dúvidas e
do projeto que está apresen‐ explique como usar o apare‐
vendas@yojikonda.com tado, etapa por etapa, se lho.
62 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
EXTRAS
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 63
64 REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021
REVISTA ELETRÔNICA INCB ‐ N° 2 ‐ JAN‐FEV/2021 65