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FARM TO TABLE: movimento que prega a CUY: Em países como Peru e Equador, o
diminuição de intermediário s na porquinho da índia é um p rato tradic ional, o
comercialização de alimentos, dando Cuy.
preferência para ing redientes comprados direto
do produtor.
COMIDAS INUSITADAS
BACON DE BALEIA: petisco popular no Japão. preparo, da combinação e da degustação de
Ele é cortado em fatias bem grossas. A carne alimentos e bebidas, além dos aspectos
de baleira ficou popular no país depois da simbólicos e subjetivos que influenciam e
Segunda Guerra Mundial por conta de orientam a alimentação humana .
escassez de comida, entre os anos 50 e 60,
essa carne era uma das principais fo ntes de 3. O que é um Sistema Social Alimentar?
proteína para os j aponeses. Qual o papel de um chef neste processo?
5. O que é comensalidade?
ALIMENTAÇÃO NO ISLAMISMO
- O termo Halal (permitido) diz respeito a tudo
aquilo que está em acordo com as
jurisprudências islâmicas e desta forma pode
ser consumido pelos muçulmanos (Haram =
proibido);
- Estas regras se referem não apenas ao que
é consumido, mas também às formas de abate
e preparo dos alimentos.
Iftar
ALIMENTOS HARAM:
- Suínos e cães;
- Qualquer animal que não foi abatido através ALIMENTAÇÃO NO JUDAÍSMO
dos métodos considerados islamicamente - Koshe r (permitido) é o termo que designa
aceitáveis; os alimentos considerados aptos para
consumo de acordo com o kashrut (conjunto Água salgada: representa as l agrimas
de deveres alimentares estabelecidos pela Lei derramadas;
Judaica); Charósset: mistura com vinho, maças e nozes,
- Parve: alimentos considerados neutros (não se parece com o barro que os hebreus
possuem carne, leite ou derivados); usavam para fabricar os tijolos das pirâmides;
- Além dos alimentos proibidos, há regras Beitzá: ovo cozido, símbolo do luto pela
especiais para o abate dos animais; destruição do Templo de Jerusalém.
- Também é proibido misturar – no preparo
e no consumo – carne bovina o u de frango ALIMENTAÇÃO NO CANDOMBLÉ
com leite e derivados (misturar 2 derivados - O alimento é uma base do ritual , atuando
de origem animal). como oferenda aos orixás e out ras e ntidades;
- Dentre os alimentos que não são aceitos - Cada orixá ou entidade possui suas
estão: aves de rapina, coelhos e porcos preferências, relacionadas a ingredie ntes e
(apenas ruminantes são aceitos), peixes que formas de preparo;
não tenham escamas e barbatanas, moluscos - O alimento é uma forma material que
e crustáceos, sangue e derivados ; contêm axé (energia vital), desta forma a
- O consumo de leite e derivados é pe rmitido, alimentação é utilizada como uma forma de
mas é preciso que um rabino supervisione a transmiti-los aos orixás e entidades.
ordenha e que o preparo de derivados seja
por meio de utensílios exclusivos.
ALIMENTOS SIMBÓLICOS
Maçã e Mel: o alimento mais simbólico é a
maça, que representa o início, remete à
historia de Adão e Eva. Servida com mel, ela
também traz o desejo de um ano doce ;
Banque te de spachado : o fe re ndas para o s o rixás |
Chalot: pão em formato redondo, rep resenta
Supe r ( abril.co m.br)
a continuidade e a eternidade .
Frutas e alimentos especiais : é c ostume ACARAJÉ
comer carne e vinho doce ou qualquer bebida
↳ bolinho de feijão fradinho, tem sua origem
doce, para ter um ano farto e d oce . Na
associada à relação de Xangô com suas duas
segunda noite, imediatame nte após o kidush ,
esposas, Oxum e Iansã;
ritual de palavras e bebidas, costuma-se
- É a comida ritual de Iansã;
ingerir uma fruta nova, a fim de
- O acarajé oferecido a Iansã tem o tamanho
pronunciarmos a benção de Shehe cheyánu
de um prato de sobremesa na forma
Entre outros.
arredondada e é apresentado com nove ou
sete camarões defumados, alusão aos noves
Pessach: Páscoa Judaica, celebra a libertação
planetas;
do povo judeu do Egito. Durante os 8 dias de
- O acarajé oferecido a Xan gô é oval imitando
celebração, não se pode comer alimentos
um cágado, seu animal p referido, e cercado
fermentados, nem ter em casa bolos, biscoitos
com seis ou doze pequenos acarajés de igual
e massas.
formato.
ALIMENTOS SIMBÓLICOS
Matzá: a farinha é substit uída pela matzá, pão
PERGUNTAS DE REVISÃO
ázimo (semelhante ao p ão sem fermento);
Zeroá: osso de perna assado , repre senta o 1. O que é consumo simbólico alimentar? Dê
sacrifício um exemplo de um alimento/bebida que é
Maror: raiz forte, lembra a amargura da consumido e o significado que lhe é
escravidão; associado:
- O consumo simbólico alimentar ocorre quando animais, peixes, moluscos, vegetais de maneira
a seleção e o consumo de uma iguaria o u geral, com destaque para os grãos.
bebida é orientada pelos valores sociais e
pelos símbolos a ele associados, não somente PALEOLÍTICO
por suas características físico -químicas - Registros indicam um período de nom adismo,
(sabor). Por exemplo, consumir um com uma alimentação realizada a partir da
champagne está associado a um momento de caça e da pesca;
celebração. ↳ Como viviam de caça e coleta, assim que os
recursos se tornavam escassos, elas se
2. De que forma a Religiosidade está mudavam. Outro motivo para essas mudanças
associada à alimentação humana? eram as brigas pelo território , pois as regiões
com alimentos abundantes eram muito
- No contexto religioso, alguns pratos, disputadas.
bebidas e ingredientes podem ser - Uso da pedra para a confecção de
considerados sagrados ou proibidos , ferramentas (para amassar, lascar, c ortar) e
recebem um valor simbólico. de armas que facilitavam a caça e a p esca;
- Domínio do fogo = proteção contra o frio e
3. Mencione 3 tabus alimentares e a contra animais; auxílio na caça e novas
Religião a que estão associados: possibilidades culinárias (modificação das
fibras facilitou a ingestão de carnes, a
- 1) Proibição do consumo de bebidas ingestão de proteínas e um maior
alcóolicas → Islamismo desenvolvimento da musculatura favoreceram
2) Proibição da mistura de dois derivados de o desenvolvimento do cérebro);
origem animal → Judaísmo - As carnes eram assad as em fo gueiras
3) Proibição do consumo permanente de apoiadas provavelmente com a ajuda d e ossos.
carne vermelha → Hind uísmo e Budismo Não há indícios do uso de condimentos ou sal.
- Vestígios arqueológicos indicam o consumo
ALIMENTAÇÃO NA PRÉ-HISTÓRIA de carne, vegetais, peixes e molusc os (em
áreas litorâneas).
PRÉ HISTÓRIA
- Período que antecede a invenção da escrit a
há aproximadamente 3.500 a.C. (embora a
escrita não tenha sido desenvolvida de forma
simultânea)
DIETA PALEO: É uma dieta contemporânea
que aconselha o consumo de aliment os que
eram consumidos pelos nossos “ancestrais” e
sem a estruturação dos horários de refeição.
↳ ALIMENTOS PROIBIDOS – Leguminosas;
alimentos com amido; grãos e cereais; açúcar
refinado; alime ntos processados.
- O pouco que se sabe é baseado em achados
arqueológicos, principalmente de escavações MESOLÍTICO
realizadas na Europa e na África; - Conhecida como “Idade Média da Pedra”,
- Com variação a partir dos produtos consiste na transição entre o Paleolítico e o
disponíveis nas diferentes regiões habitadas, Neolítico, e não ocorreu em todas as
sabe-se que os hominídeos e homens localidades do mundo;
primitivos se alimentavam do que pudessem - A caça e a coleta se mantiveram , mas em
caçar e coletar, incluindo: pequenos e grandes várias localidades surgiu a agricultura, o que
permitiu, a part ir do cultivo de alimentos
(inclusive cereais), a fixação do homem;
- O surgimento da agricultura dá início a
processos de fixação de grupos humanos em
determinadas localidades ( sedentarismo).
- Com o final do período glacial ho uve uma
diversificação da fauna e da flora, e a
alimentação tornou-se mais ampla e complexa.
↳ Mudanças drásticas geradas pelo
derretimento das geleiras:
- Intensificação das atividades de caça e
coleta;
- Substituição da carne oriunda de animais de
grande porte por animais de pequeno porte
(mais difíceis de capturar);
- Maior oferta de vegetação, de pássaros,
peixes e moluscos (para aqueles que viviam
perto dos rios e mares);
- Parece ter sido – ao menos na Europa – um
período de abundância alime ntar (Perlé s, 1998)
NEOLÍTICO
- O aparecimento da agricultura (10.000 a.C.
nas regiões dos vales férteis do Rio Nilo) ,
proporcionou a fixação do homem em * A partir do paleolítico, os desenvolvimentos
técnicos e econômicos permitem múltiplos e
determinados lugares e o surgimento das
variados modos de conservação e de
primeiras aldeias, principalmente nas
proximidades de fontes de água; preparação de alimentos. Desde esse período,
também as escolhas alimentares se
- Estruturação social dos grupos ganha
diversificaram e orientam as est ratégias
complexidade, com aparente divisão do
econômicas, ao mesmo tempo em que são
trabalho;
influenciadas por elas. Muitos são os alimentos
- Ampliação das espécies cultiváveis,
que permitem atender às necessidades
principalmente cereais (trigo e cevad a desde
aproximadamente 9.600 a.C.) dietéticas do homem, e é provável que, desde
essa época, as preferências culturais – gostos
↳ surgimento do pão
transmitidos de geração a geração – tenham
↳ quanto mais branco
se manifestado.
fosse o pão, mais valorizado ele era . Pois, a
farinha foi m ais trabalhada.
A partir do neol ítico, graças a fósseis mais
PÃO LÍQUIDO: o pão entrava como
abundantes e mais bem conservados, isso se
ingrediente para iniciar o processo de
confirma. A alimenta ção pré-histórica não
fermentação da cerveja .
responde exclusivamente às necessidades
- Início da domesticação de animais para
nutricio nais. (Perlés, 1998, p.51).
auxílio nos trabalhos cotidianos e tam bém para
alimentação – ovelha e cabra (domesticados
por volta de 8.000 a.C.), porco MESOPOTÂMIA
(aproximadamente 7.000 a.C.), vaca (4.000
a.C.);
- Ampliação das possibilidades culinárias
(ingredientes e utensílios – cerâmica foi
inventada na Mesopotâmia aproximadament e
6.000 a.C.)
↳ possibilidade de cozinhar os aliment os .
- Mesopotâmia = “entre rios” ritual: carnes de vaca, carneiro, pão fresco,
↳ localizada no Delta dos rios Tigre e E ufrates. cereais, cerveja e vinho eram oferendas
- A região era ocupada por sumérios, acádios, servidas aos deuses em templos por
amoritas ou antigos babilônios, assírios, sacerdotes;
elamitas e os caldeus ou neobabilônicos. - Em muitas situações a oferenda era servida
↳ a existência de diferentes grupo s, com e hinos eram entoados em honra às divindades
características culturais diferentes e a disputa e, na sequência, os mesmos alimento s eram
por melhores espaços de terra, gerava servidos ao rei.
conflitos. - Banquetes reais também foram de scritos,
- As margens férteis dos rios favorec eram o mostrando a abundância de luxo ded icada a
surgimento e o desenvolvimento da visitantes estrangeiros important es ou
agricultura; celebrações de vitorias bélicas.
- A agricultura foi respons ável pelo ↳ nestas refeições era comum servirem
desenvolvimento e enriq uecimento da região carnes de cabra, carne iro, cordeiro, veado e
a partir da comercialização de itens de aves (grelhadas ou guisadas – cozidas com
agricultáveis, especialmente trigo e cevada; base em um refogado) acompanhados de pães
- A inve nção da cerâmica também é atribuíd a de cevada, vinho , cerveja, frutas e bolos
aos habitantes da região – com a cerâmica os adoçados com mel.
alimentos deixam de ser assados e tostados e
passam a ser cozidos. EGITO ANTIGO (3.100 a.C. / 30 a.C.)
↳ fim do
ALIMENTAÇÃO governo dos faraós
- Primeiro registro de um “livro” de cozinha
(de aprox. 2.000 a.C.);
- Em escrita cuneiforme, tábuas d e argila
registraram receitas babilônicas;
- “Uma destas tábuas é o registro de um
receituário em que con stam caldos, como o
de legumes, beterraba, carne, c ordeiro,
pombo e de agarakku (uma ave da região).
Eram usados temperos como vinagre, cebola,
alho, cominho, coentro, alho -poró e ervas
como a menta. O sal era usado, mas com
parcimônia, por ser ainda um pr oduto difícil de
obter. Consumiam -se muitas carnes, tanto de
animais de criação como selvagens, e
utilizava-se a técnica de cozinhar e m água
fervente. Era comum a ut ilização do sangue
do animal nas preparações [...] Também há - O Antigo Egito, em seu auge, ocupou um
tipos de pães, feitos com farinha de trigo – território que hoje corresponde ao Egito,
na época o mais nobre dos cereais” (Freixa; Eritreia, Etiópia, Somália e S udão;
Chaves, 2008, p .32, ap ud Bóttero, 2002) . - Floresceu às margens do Rio Nilo que,
durante o período de cheia, garantiu terrenos
férteis e propícios para a agricultura;
- A agricultura foi a grande responsável pela
riqueza e o crescimento do Império – o Egito
era um importante produtor e comerciant e de
gêneros alimentícios na Idade Antiga;
- Foi um povo conquistador, mas também
sofreram tentativas de invasão ao longo de
escrita cuneiforme sua história.
- O Egito foi governado por Faraó s, cujo
- Os mesopotâmios eram politeístas e poder emanava do “poder divino dos deuses”.
construíam templos individuais para suas A religião politeísta era compo sta por deuses
divindades. A comida e a bebida tinham função antropomórficos relacionados a ele mentos
naturais vinculados a eventos cotidianos (com
exceção ao reinado de Akhenaton (aprox.
1352 a.C. a 1336 a.C.) que estabel eceu o
monoteísmo voltado para o culto ao deus
Aton (Disco Solar);
- A crença na continuidade da vida após a
morte é um ponto chave da religiosidade dos
antigos egípcios.
- Descoberta das leveduras – fermentação de
pães e bolos; elaboração da cerveja (o pão
líquido);
- Utilização de vários tipos de frutas (figos,
tâmaras, abacates, uvas...) e vegetais ( pedaços
de papiro e flor de lotus, lentilha, favas, grão
de bico, alfarroba...), ovos, leite, gordura
animal, mel e temperos;
- Fabricavam t ambém vinhos (ferme ntados)
de uva, de tâmara, de figo e de romã.
PERGUNTAS DE REVISÃO
VINHO
- Era a principal bebida;
- Geralmente consumido diluído em água, po r
conta de seu alto teor alcoólico (16 a 18%)
(menos na primeira refeição do dia, em que
consumiam o pão molhado no vinho) ;
- Diferentes regiões produziam diferentes
tipos (vinhos brancos e tintos), pa ra serem - A partir da conquista da Grécia (146 a.C.)
consumidos à temperatura ambie nte ou muito da cultura grega foi absorvid a pelos
aquecidos com especiarias; Romanos (inclusive em termos aliment ares);
- Eram vinhos licorosos, com fermentação - Muito do que se sabe da alimentação romana
lenta e maturação longa; é graças às escavações arqueológicas de
- Camponeses bebiam a zurrapa (feita através Pompeia e Herculano (ambas destruídas em
do bagaço ou do vinagre aumentad o com 79 d.C.) e manuscritos (inclusive de caráter
água); médico);
- A qualidade das ânforas era muito - De Re Coquinaria : principal livro de receita
importante para a q ualidade da bebida; de Apicius (três manuscritos sobreviventes
foram publicados no século XV)
- Sociedade expansionista , incorporou
ingredientes, técnicas e costumes alim entares.
↳ Roma: uma cidade “globalizada”;
→ Convivium (Romanos)
- Jantares de gala, nos quais os anfitriões
demonstravam seu pode r e sua riqueza
oferendo comidas suntuosas, vinhos de boa
qualidade e ostentando seus escravos;
- Os convivas levavam seus escravos ( que
Tabernae (taberna): loja de bebidas onde geralmente ficavam sentados no chão ao lado
também de come, geralmente o vinho era deles) e em uma ordem que i ndicava seu
oferecido com grão de bico, rábano, carne o u status social;
peixes salgados; - Era uma refeição complexa, organizada em
três partes, mas com vários pratos mostrando
Popinae (bodega): lugar onde são servidas uma culinária pródiga e elaborada, inclusive
refeições acompanhadas de bebida. em termos de apresentação ;
- Os pratos mist uravam difere ntes carnes e
BANQUETES havia um esforço para surpreender o
convidado, com decorações e recheios;
→ Symposium (Gregos) - A refeição acontecia em um espaço
- O termo foi citado pela p rimeira vez em uma chamado triclinium , geralmente decorado
poesia do século VII a.C.; ricamente e mobiliado com divãs;
- Tratava-se de uma reunião de ho mens da - Ao chegar na residência, o convidado tinha
mesma classe social, que acontecia após as seu sapato retirado por um escravo e cal çava
refeições; chinelos;
- Possuíam significado religioso, uma intenção - Ao chegar no triclínio, tinha os chine los
pragmática e o espírito do divertimento; retirados e seus pés eram lavados por um
- Era uma experiencia coletiva para criar servo/escravo, que também cortava suas
união, a hesychia (tranquilidade) indicava o f im unhas;
dos conflitos e a euphroyne (alegria) era - Os convidados recebiam guirlandas d e flores
propiciada pelo vinho; e óleos perfumados para o corpo e cabelo;
↳ sua função “mágica” era - Os divãs ficavam posicio nados diante de uma
curar tristezas e afast ar medos . mesa, e em frente a cada comensal era
- Estrutura: após as refeições, os utensílios colocado um saleiro e uma garrafa de vina gre;
eram recolhidos e o chão da sala limpo, os - Os convidados comiam em pratos , usando as
convidados tinham suas mãos lavadas e pontas das mãos e eram servidos pelos
recebiam guirlandas. Já esta vam acomodados servos. O krater ficava ao centro e o chão era
em divas dispostos de forma circular, tendo o coberto de ervas aromáticas e flores;
krater (recipiente para a mistura d e água - As mãos dos convidados eram lavadas com
quente e vinho) no c entro; água perfumada periodicamente;
- Havia um pequeno período de silencio e - O prato principal era sem pre uma c arne de
então era recolhido o simposiarca, única sacrifício (porca ou vaca prenha);
hierarquia p resente. A e le cabia definir a
proporção da mistura entre água e vinho ,
quais seriam as at ivi dades realizadas e definir
o ritmo da re união (exigindo, por exemplo,
publicas passaram a ser marcadas por
excessos de embriaguez e sexo.
PERGUNTAS DE REVISÃO
COMIDA DE REIS
- Comiam pão branco de trigo, que tinha o
maior valor de mercado;
- As principais info rmações que temos dizem
respeito aos festins (ou refeições
celebrativas).
↳ Nestas ocasiões era servida grande
quantidade de comida, incluindo vário s tipos
de carne assada (a c ocção mais valorizada - De maneira geral, tinham refeições muito
nestes casos), muitas vezes, animais inteiros frugais (moderadas), apenas duas vezes ao dia
eram levados à mesa. (pão, peix e ou outra proteína preparada de
- A apresentação dos pratos era muito forma simples, vinho e queijo), mas o corriam
importante, e não era incomum aves serem também refeições celebrativas, com pratos
preparadas e levadas à mesa com as penas; refinados.
- O uso de cores nas preparações também
era apreciado. O ve rde era ob tido de ervas e
espinafre, o amarelo ger almente da gema do
ovo. Outras fontes , inclusive mad eiras e
sementes, eram usadas para outras cores,
como o vermelho e o azul.
Le Viandier – Taillevent
↳ considerado o primeiro livro de cozinha
impresso na França.
- Geralmente é creditada à Guillaum e Tirel
(1310-1395), também conhecido como
Taillevent, com publicação no século XV;
- Taillevent começou ainda menino
trabalhando para rainhas e re i s da França e
continuou servindo reis c omo Charles V e
Charles VI;
COMIDA DO CLERO - Viande: termo que não se aplicava somente
- As ordens monásticas , de quem se tem mais às carnes, mas a q ualquer gênero alimentício
informações, eram baseadas em oração e que serviam à alime ntação humana;
trabalho; - As receitas originais revelam uma
- Autossuficientes, os monastérios criavam comunicação entre os gostos das classes
seus próprios animais (para carne, lã, couro, sociais mais altas de d iferentes localidades
leite e derivados ) e cultivavam suas próprias (muitas vezes pratos com o mesmo nom e,
hortas (para alimentação e m edicação), mas com ingredie ntes diferentes, outras
também comercializavam alguns excedentes; vezes, nomes diferentes para o mesmo
- Produziam bebidas alcoólicas como vinho , prato);
cerveja e cidra (feita à base de maças) e - As receitas são organizadas a partir dos
foram importantes para o aprimoramento das seguintes gêneros de pratos:
técnicas relacionadas a estar três pro duções; → Sopas engrossadas;
→ Carnes assadas;
→ Entremets (entre p ratos);
→ Sopas engrossadas sem carne;
→ Pratos para alimentação dos doentes;
→ Peixes de água doce e marinhos;
→ Molhos (cozidos ou não).
PERGUNTAS DE REVISÃO