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Maputo, Agosto
2021
Jacob Domingos Mujovo Júnior
Maputo, Agosto
2021
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 9
INTRODUÇÃO
O facto é que o crescimento económico na maioria das vezes vem acompanhado do uso
excessivo de recursos naturais e de impactos sociais e ambientais negativos como a desigualdade
de renda, a exploração de mão-de-obra, a emissão de gases tóxicos. O que se tem observado é
que o estilo de vida baseado no modo de produção capital visa, visa cada vez mais, o
crescimento económico e por outro lado as preocupações com o meio ambiente e a sua
sustentabilidade.
Objectivos
Geral:
Específicos:
Para falar do crescimento económico sustentável propriamente dito, a prior deve-se elucidar de
uma forma geral sobre o crescimento económico, que é bastante diferente do sustentável. Existe
uma grande diferença entre o crescimento económico e o crescimento económico sustentável. O
primeiro é um tipo de modalidade económica preocupada em gerar lucros, ou melhor, somente
está interessada no alavancamento quantitativo da economia, sem se preocupar com o meio
ambiente. Enquanto o crescimento económico sustentável, trata-se do crescimento económico
que garante a preservação do meio ambiente e o futuro do desenvolvimento social.
Outros autores usam o termo de crescimento verde para abordar sobre o crescimento económico
sustentável. “O crescimento verde significa fomentar o crescimento e o desenvolvimento
económicos, assegurando simultaneamente que as riquezas naturais continuam a fornecer os
recursos e os serviços ambientais, dos quais depende o nosso bem-estar.” (Um Sumário para os
Decisores Políticos, 2011)
A economia, ou melhor, o crescimento económico foi tida como o grande vilão do meio
ambiente até meados do século passado, pois a ideia que se tinha era a de que o crescimento
desencadearia poluição, degradação e esgotamento dos recursos naturais. De fato, nos anos de
1970, cientistas explicaram que tal ideia estava relacionada com o conflito que se tinha entre as
leis que regem a economia e as leis que regem os fenómenos naturais.
Elucidando o que fora dito anteriormente, sabe-se que, no campo económico, a busca incessante
pelo maior lucro e seu retorno imediato gera a necessidade de produzir uma grande quantidade
de mercadorias em um ritmo acelerado dentro do processo produtivo.
Assim, com o ritmo de produção acelerado e em larga escala, a economia acaba por exercer
pressão nas leis dos fenómenos naturais, ou seja, o consumo dos recursos naturais é de tamanha
grandeza que é preciso catalisar os processos naturais para que se possa fomentar a
industrialização de produtos em grande escala.
Segundo Rolim et al (2014) nas últimas décadas, as nações começaram a produzir normas
jurídicas com o escopo de tutelar e proteger o meio ambiente. Mundialmente, o meio ambiente
passou a ter destaque internacional com a Conferência de Estocolmo, ocorrida na Suécia em
1972, realizada pela Organização das Nações Unidas. Nessa conferência, o mundo recebeu um
alerta sobre os riscos à própria existência humana em decorrência da degradação excessiva,
trazendo à tona a realidade sobre os recursos naturais, demonstrando que eles seriam finitos.
Desta feita, passou-se a buscar o crescimento económico como premissa para a concretização de
melhor qualidade de vida para o ser humano juntamente com o devido cuidado ambiental, dando
azo ao surgimento da teoria da economia verde
A relevância da economia verde nos últimos anos tem sido caracterizada como oportunidade
estratégica para o desenvolvimento regional.
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Combater a desigualdade - garantir uma transição justa, particularmente para pessoas pobres,
trabalhadores informais e comunidades marginalizadas.
O crescimento económico sustentável é o grande desafio do século XXI, e algumas atitudes que
o incentivam são:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DONADI, Jorge; VERNAY, Sarah & ISABELLA, Haddad. Economia verde. Boletim de
Inovação e Sustentabilidade. BISUS - Vol. 2. Programa de Pós-Graduação em Administração e
Programa de Pós-Graduação em Economia FEA/PUC-SP, São Paulo, 2018.
PNUMA – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE, 2011. Rumo
a uma economia verde: caminhos para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da
pobreza. Disponível em: http://www.pnuma.org.br/admin/publicacoes/texto/1101
GREENECONOMY-synthesis_PT_online.pdf. Acesso em: 06 de Junho de 2021