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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO

PAULO
CAMPUS DE VOTUPORANGA/SP

ENGENHARIA CIVIL
FÍSICA EXPERIMENTAL II
(Grupo A)

Experimento: Movimento de um projetil

Discentes:
Bryan Cauê U. G. Santos VP3010317
Daniel Nantes Lopes VP3010406
Lorraine Roberta Ferreira VP3011143
Maria Eduarda Alves- VP3010767
Maristela Aparecida Correa Ortiz - VP3010171
Sérgio Tukamoto VP300659X
Vinícius Cerri Provazi VP3011372

Docente:
Prof. Dr. Robyson dos Santos Machado

Votuporanga - SP 2021
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Tabela de dados das coordenadas do experimento................................................7
Figura 2 – Tabela de coordenas para realização dos cálculos.................................................8
Figura 3 – GRÁFICO DA TRAJETÓRIA DO PROJÉTIL.....................................................9

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Sumário

1. Introdução……………………………………………………………………………….….4
2. Objetivo……… ..……………………………………………………………………….….5
3. Metodologia…………..…………………………………………………………………….6
I. Materiais utilizados…………………………………… …..……………………....6
II. Procedimentos………………………………………………………….………...…6
4. Dados………………………………………………………………..……………………...7
5. Resultados………………………………………………….……………………….………8
6. Conclusão………………………………………………………..……….…………….….10
7. Anexos I………………………………………………………….………………….….…11
8. Anexos II………………………………………………………….……………….….……12

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1. Introdução

O movimento de projétil existe em diversas situações, mas, por vezes não


são notadas. Desde o lançamento de uma bola até um tiro de canhão ou de arma
de fogo, os lançamentos desse estilo apresentam detalhes da trajetória como
velocidades inicial e final, e ângulo de inclinação em que o objeto é lançado
Nesse sentido, a interpretação e análise do movimento em algumas situações é
de suma importância, como no caso da Balística Forense.
Lembrando que, por se tratar de um movimento bidimensional, temos na direção
horizontal um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e na vertical um
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), devido à atuação da
aceleração da gravidade,
Em outras palavras, movimento de um projétil pode ser
realizado/analisado segundo o Princípio da Independência dos movimentos que
foi descrito por Galileu. Quando desprezamos as influências que tem a
resistência do ar, sabe-se que o projétil se moverá horizontalmente segundo um
movimento que tenha uma velocidade constante, e ele se moverá verticalmente
quando a única influência for a força da gravidade local.

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2. Objetivo

A ideia principal de todo o experimento é registrar e analisar a trajetória


de um projétil, determinando seu ângulo de lançamento, velocidade inicial e
ponto de contato com o chão, no final de sua trajetória

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3. Metodologia

I. Materiais Utilizados:
Para a realização desse experimento serão utilizados uma canaleta para
lançamento, um anteparo, esfera de aço, webcam, trena e transferidor

II. Procedimentos:
A esfera deve ser solta de uma determinada altura na canaleta. A webcam
é necessária para a realização de uma filmagem, onde poderemos ver esse
lançamento de uma forma mais lenta para melhor observação. Deve ser
observado também o seu movimento assim que abandona a canaleta. A esfera
abandona a canaleta em seu lançamento com uma velocidade inicial de V0 que
faz um ângulo θ com a horizontal. A webcam registrará todas as imagens
necessárias para as realizações dos cálculos.

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4. Dados

Para a realização do experimento, foram fornecidos alguns dados de


base para que todas as realizações fossem feitas e os cálculos pudessem ser
realizados.
Imagem 1 – Tabela de dados das coordenadas do experimento

FONTE: Disponibilizado pelo docente (2021)

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5. Resultados

Por meio do cálculo (Anexo I), descobrimos os valores das coordenadas,


considerando a origem do sistema, no ponto (0,0), e organizamos os resultados
obtidos em uma tabela.

Figura 2 - Tabela de coordenas para realização dos cálculos

Coordenada X Coordenada Y

0,000 0,000
0,855 0,712

1,758 1,567

2,850 2,469
3,848 3,182

4,892 4,132
5,985 4,797

7,077 5,511
8,074 6,081

9,310 6,554
10,830 6,792

12,398 6,982

13,775 6,934
15,200 6,460
16,435 5,937
17,908 5,320

19,190 4,560
20,473 3,562

21,850 2,469

22,942 1,282
23,940 0,190

8
24,842 -1,046

25,650 -2,186
26,742 -3,563

27,550 -4,846
28,358 -6,128
FONTE: ELABORADO PELOS ALUNOS (2021)

Em seguida, utilizamos os valores contidos na tabela para criar o gráfico y versus


x no Software SciDAVis.

Figura 3 - GRÁFICO DA TRAJETÓRIA DO PROJÉTIL

FONTE: ELABORADO PELOS ALUNOS (2021)

Através dos processos equacionais (Anexo II), encontramos:


• Equação da Trajetória: 𝑌 = 0,992𝑥 − 4,29𝑥 2
• Velocidade inicial (V0) = 1,60 m/s
• Ângulo θ = 44,77º

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6. Conclusão

O valor obtido pelo coeficiente de correlação mostra que os dados experimentais aderem muito
bem a previsão teórica, ou seja, o alcance é proporcional a sem(2θ). O coeficiente linear
diferente de zero indica a existência de erros experimentais.
Após os cálculos feitos, é possível analisar as trajetórias por meio de gráficos e equações
podendo assim cumprir o objetivo de encontrar a velocidade inicial do projetil e o ângulo de
lançamento do mesmo, sendo eles 1,60 m/s e 44,77 º respectivamente.

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7. Anexos I

Para recalcular os valores das coordenadas dos pontos, é preciso analisar o esquema:

13,585
14,44
15,152

1,33

2,185

3,088

Seguindo esse raciocínio, para encontrar as coordenadas basta fazer a seguinte operação,
considerando o primeiro ponto como (0,0)
1º ponto: (0,0)

2º ponto →2,185 − 1,33 = 0,855 → (0,855 ; 0,712)


15,152 − 14,44 = 0,712

3º ponto →3,088 − 1,33 = 1,758 → (1,758 ; 1,567)


15,152 − 13,585 = 1,567

Essa operação deve ser feita para os demais pontos

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8. Anexos II

-Para determinar a equação da trajetória, o valor de V0 e do ângulo θ, temos que


relacionar a função do movimento horizontal e vertical;

−𝑔∗𝑡 2
𝑋 = 𝑉0 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ∗ 𝑡 𝑌 = 𝑉0 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃 ∗ 𝑡 + ( )
2

-Isolamos o t da primeira equação;


𝑥
𝑡=( )
𝑉0 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃
-Agora substituímos na segunda expressão;
𝑥 1 𝑥
𝑌 = 𝑉0 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃 ∗ 𝑉 ∗𝑐𝑜𝑠𝜃 − 2 𝑔 ∗ (𝑉 ∗𝑐𝑜𝑠𝜃)2 →
0 0

𝑔
𝑌 = 𝑡𝑔𝜃 ∗ 𝑥 − 2 𝑥2
2 ∗ 𝑉02 ∗ 𝑐𝑜𝑠 𝜃

-Para facilitar o cálculo, consideramos (2*V02*cos2 θ), como: 2Vx2 . E isolamos


a tg θ;
𝑦 𝑔
𝑡𝑔𝜃 = + 𝑥
𝑥 2𝑉𝑥 2
-Utilizamos as coordenadas de dois pontos diferentes, que foram encontradas
por meio do esquema (Anexo I), e colocamos na fórmula, transformando-as de
cm para m;
• Coordenadas do 5º ponto ( 3,848 ; 3,182 )

3,182 ∗ 10−2 9,78


𝑡𝑔𝜃 = −2
+ 2
∗ 3,848 ∗ 10−2
3,848 ∗ 10 2𝑉𝑥
0,188
𝑡𝑔𝜃 = 0,827 +
𝑉𝑥 2

• Coordenadas do 16º ponto ( 17,908 ; 5,320 )

5,320 ∗ 10−2 9,78


𝑡𝑔𝜃 = −2 + 2 ∗ 17,908 ∗ 10−2
17,908 ∗ 10 2𝑉𝑥
0,876
𝑡𝑔𝜃 = 0,297 +
𝑉𝑥 2

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-Iguala as equações, e descubro o valor de Vx ;
0,188 0,876
0,827 + = 0,297 +
𝑉𝑥 2 𝑉𝑥 2
0,876 0,188
0,827 − 0,297 = −
𝑉𝑥 2 𝑉𝑥 2
0,688
0,530 = → 𝑉𝑥 2 ∗ 0,530 = 0,688
𝑉𝑥 2
0,688
𝑉𝑥 2 = 0,530 → 𝑉𝑥 = √1,30 → 𝑉𝑥 = 1,14

-Após encontrar o valor de Vx ,faço a substituição na fórmula em função da tg


θ, e descubro o ângulo da trajetória.
0,188
𝑡𝑔𝜃 = 0,827 + → 𝑡𝑔𝜃 = 0,992 → 𝜃 = 44,77°
1,14

-Seguindo os processos dos cálculos, falta encontrar o valor de V0 para, por fim,
substituir na equação da trajetória;
1,14
𝑉𝑥 = 𝑉0 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃 → 1,14 = 𝑉0 ∗ 0,709 → 𝑉0 = 0,709 → 𝑉0 = 1,60 𝑚/𝑠

-Por fim, basta substituir os valores na equação da trajetória, resultando:

𝑌 = 0,992𝑥 − 4,29𝑥 2

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