Você está na página 1de 10

10/3/21

Prof. Dr. Rodrigo Costa da Silva


2021
Google imagens (2019)

1 2

zoonoses
• doenças naturalmente compartilhadas entre
o homem e os animais

• importância em saúde pública

• importância econômica

• bactérias: tuberculose / leptospirose Acha & Szyfres (2003)


Giuffrida et al. (2010)
Megid et al. (2016)

tuberculose Google imagens (2019)

3 4

tuberculose tuberculose
doença infectocontagiosa granulomatosa crônica,
HUMANA
potencialmente fatal, causada por uma bactéria,
ANIMAL
de caráter progressivo,

que acomete
ZOONÓTICA
o homem e os animais. Paes (2010), Google imagens (2019)

Paes (2010), Google imagens (2019)

5 6

1
10/3/21

Google imagens (2019) Google imagens (2019)

7 8

taxonomia
taxonomia Mycobacterium (Lehmann e Neumann,1896)
Domínio Bacteria (Woese et al., 1990)
tuberculosis (Lehmann e Neumann,1896)
Reino Bacteria (Cavalier-Smith, 2002)
bovis (Karlson e Lessel, 1970)
Filo Actinobacteria (Garrity & Holt, 2001) africanum (Castets, 1969)

Classe Actinobacteria (Stackebrandt et al., 1997) microti (Reed, 1957)


caprae (Aranaz et al. 2003)
Ordem Actinomycetales (Buchanan, 1917)
avium (Chester, 1901)
Família Mycobacteriaceae (Chester, 1897) MAI = MAC
intracellulare (Runyon, 1965)
Fonte: http://taxonomicon.taxonomy.nl kansasii (Hauduroy, 1955) Fonte: http://taxonomicon.taxonomy.nl
Fonte: https://www.itis.gov Fonte: https://www.itis.gov

9 10

características
características Ø resistência à desidratação
Ø GRAM positivas
Ø presente em escarro expectorado seco
Ø aeróbia obrigatória
Ø não formadora de esporos, sem cápsula Ø presente no interior de macrófagos
Ø bastonete não móvel
Ø transmitido por aerossóis respiratórios ou leite cru, dependendo
Ø comprimento: 2-4 µm / espessura: 0,2-0,5 µm
da espécie bacteriana
Ø mesófilo Groisman et al. (1997)
Ø baixo tempo de geração: 15 a 20 horas Paes (2010)
Ø aglomerados humanos favorecem a transmissão (M. tuberculosis)
Ø parede celular rica em lipídeos, contendo ácido micólico Paes (2010); Google imagens (2019)

11 12

2
10/3/21

outras proteínas
fatores de virulência
ácidos
micólicos Ø biossíntese de ácidos micólicos
Ø biossíntese de lipídeos complexos
núcleo da Ø catabolismo do colesterol
parede celular
Ø proteínas da parede celular
arabino-
galactano

Ø capacidade de interromper a maturação do fagócito


peptideo-
glicano
Ø inibição da apoptose
Ø regulação de expressão de genes
Forreland et al. (2013)
membrana plasmática

adaptado de Crick et al. (2001)

13 14

classificação
Tuberculose pulmonar Tuberculose extrapulmonar
Ødoença primária Ølinfonôdos
Ødoença secundária Øpleural bacilo
centro
Øvias aéreas caseoso ativados
macrófagos
Øesquelética linfócitos
Øgeniturinária
Ømiliar
Øpericárdica

Oliveira (2013), Megid et al. (2016), Google imagens (2017)

15 16

membrana externa
do tubérculo maduro
ruptura da
cavidade parede do
tuberculosa bronquíolo
bacilo

17 18

3
10/3/21

diagnóstico
macrófago
teste de tuberculina:
M. tuberculosis
ativa

bacteriológico:
granuloma

leucócitos cultura microbiológica:


Paes (2010)

Google imagens (2019)

19 20

Google imagens (2019) Fonte: http://www.douradosagora.com.br

21 22

Fonte: http://www.coopercitrus.com.br Fonte: http://www.coopercitrus.com.br

23 24

4
10/3/21

Suíno

REAÇÃO POSITIVA
(tuberculina aviária)
(tuberculina bovina)

Mycobacterium bovis

EMBRAPA (2002)

Google imagens (2019)

25 26

coloração de Ziehl-Nielsen diagnóstico


(bacilos álcool-ácido resistentes – BAAR)
radiografia pulmonar:

biologia molecular:

contagem de células de defesa:

pesquisa de anticorpos específicos:


Paes (2010); Google imagens (2019)

Fonte: https://www.luciacangussu.bio.br/atlas/mycobacterium-spp/

27 28

BRASIL (2006)

leptospirose Google imagens (2018)

29 30

5
10/3/21

leptospirose taxonomia
doença infecciosa causada por uma bactéria, de caráter Domínio Bacteria (Woese et al., 1990)

Reino Bacteria (Cavalier-Smith, 2002)


sistêmico, que acomete o homem e os animais.
Filo Spirochaetae (Garrity & Holt, 2001)

Classe Spirochaetes (Cavalier-Smith, 2002)

Ordem Leptospirales (Gupta et al., 2014)

Família Leptospiraceae (Hovind-Hougen, 1979)

Megid et al. (2016) Fonte: http://taxonomicon.taxonomy.nl


Megid et al. (2016), Google imagens (2019) Fonte: https://louveira.portaldacidade.com Rogers (2017) Fonte: https://www.itis.gov

31 32

taxonomia etiologia
PATOGÊNICAS SAPRÓFITAS
Leptospira interrogans Leptospira biflexa

Leptospira (Noguchi, 1917) Leptospira borgpetersenii Leptospira wolbachii


Leptospira meyeri
Leptospira alexanderi Leptospira genomoespecie 3
Leptospira kirschneri Leptospira genomoespecie 4
Leptonema (Hovind-Hougen, 1983) Leptospira genomoespecie 5
Leptospira noguchii
Leptospira santarosai INTERMEDIÁRIAS
Turneriella (Levett et al., 2005) Leptospira weilii
Leptospira broomii
Leptospira inadai
Leptospira alstonii Leptospira fainei
Fonte: http://taxonomicon.taxonomy.nl
Fonte: https://www.itis.gov Kmety & Dikken (1992), Morey et al. (2006), Levett & Haake (2012)

33 34

morfologia
Ø GRAM negativas
- cilíndricas
- espiraladas
- móveis (endoflagelo) flagelo
m. externa
- ganchos
- reprodução por fissão binária
transversa m. citoplasmática
espaço periplásmico

Google imagens (2009) Oliveira (2013), Megid et al. (2016), Google imagens (2017)

35 36

6
10/3/21

Necessidades Nutricionais
• fonte de energia: ácidos graxos (cadeia longa ou curta)
• presença de ar: aeróbios obrigatórios
Wong-ekkabut et al. (2009)
• temperatura: 28 – 30°C
• levemente alcalino: pH 7,4
• tempo de geração: 12 horas
• salinidade: baixa

EXIGENTES
Adaptado de Charon et al. (2002)

37 38

estoque
de
corpos
esféricos nutrientes interface meio / ar

anel de Dinger

crescimento secundário

Raddi et al. (2012)

Google imagens (2017)

39 40

morfologia
Resistência / Sensibilidade Ø estruturas antigênicas

• dessecação : sensíveis - endoflagelo


- fibronectina
• mudanças pH : sensíveis
- esfingomielinase H
• temperatura baixas : variável - peptidoglicano
• 180 dias em solo úmido : resistentes - lipopolissacarídeos (LPS) (anticorpos IgM e IgG)

• meses em água parada : resistentes - hemolisina


Megid et al. (2016)

41 42

7
10/3/21

Nascimento (2018)

CATABOLISMO DOS ERITRÓCITOS

Lopes et al. (2007)

43 44

Megid et al. (2016) Megid et al. (2016)

45 46

Fonte: https://louveira.portaldacidade.com

47 48

8
10/3/21

Google imagens (2008) Fonte: https://oglobo.globo.com/rio

49 50

Google imagens (2019) Fonte: Google Imagens (2019)

51 52

diagnóstico

microscopia de campo-escuro

detecção de anticorpos
(provas sorológicas)

coloração pela prata

provas moleculares (PCR)

Google imagens (2014), Megid et al. (2016)


Fonte: https://www.askjpc.org/

Fonte: Google Imagens (2018)

53 54

9
10/3/21

Google imagens (2019)

55 56

10

Você também pode gostar