O documento discute o significado do amor e como ele se relaciona com os mandamentos de amar a Deus e ao próximo. Jesus ensina que esses são os mandamentos mais importantes e que o verdadeiro amor protege uns aos outros.
O documento discute o significado do amor e como ele se relaciona com os mandamentos de amar a Deus e ao próximo. Jesus ensina que esses são os mandamentos mais importantes e que o verdadeiro amor protege uns aos outros.
O documento discute o significado do amor e como ele se relaciona com os mandamentos de amar a Deus e ao próximo. Jesus ensina que esses são os mandamentos mais importantes e que o verdadeiro amor protege uns aos outros.
Nos caminhos de nossas vidas temos ouvido com frequência, uma
palavra chamada (Amor). Olhado no dicionário, o significado da palavra Amor, olha o que nos diz: Sentimento de carinho e demonstração de afeto que se desenvolve entre seres que possuem a capacidade de o demonstrar. O amor motiva a necessidade de proteção e pode se manifestar de diferentes formas: amor materno ou paterno, amor entre irmãos (fraterno), amor físico, amor platônico, amor à vida, amor pela natureza, amor pelos animais, amor altruísta, amor próprio, e etc. Olhando este significado, um desses sentimentos me chamou a atenção: O amor motiva a necessidade de proteção. Isso nos faz olhar para a liturgia de hoje, principalmente ao evangelho, que nos orienta a viver o verdadeiro amor que nos protege e nos ensina a amar e proteger o nosso próximo. Desde a primeira leitura, que nos mostra um pequeno trecho da oração que os judeus recitam todos os dias e até hoje, no qual contém uma profissão de fé muito forte, A oração deles, procura mostrar como deve ser a vida, ou seja, uma resposta de amor a Deus que se expressa em todas as relações humanas. Na segunda leitura, podemos voltar lá no início, onde eu disse que a expressão do amor, que fala da proteção onde me chamou a atenção! A leitura da carta ao Hebreus, Paulo descreve Jesus, demonstrando o seu amor e a sua proteção para com cada um de nós. Jesus sem mancha e sem pecado, para proteger a cada um de nós, o que ele faz: oferece a sua própria pessoa, a sua própria vida, como amor. Por quem? por cada um de nós. Pois bem, entrando no evangelho, vimos um embate: Os Escribas, ou seja, os doutores da Lei, tentando confundir Jesus, começa a questioná-lo. Então eles perguntam a Jesus: Qual era o maior mandamento daquele tempo? Queridos irmãos e irmãs, para entender este questionamento, primeiro precisamos saber o seguinte. Quantos mandamentos crescemos sabendo que tem a Lei de Deus? Exatamente. E vocês sabem, quantos mandamentos Fariseus e os Doutores da Lei tinham criado? 613 preceitos. Daí então entendemos a confusão que eles queriam fazer na cabeça de Jesus. Mas Jesus como sempre: Humilde, sábio, paciente e tantas outras qualidades! Imagino o rosto de Jesus olhando para eles e respondendo Rsss. Jesus então, como resposta: volta lá no que ouvimos na primeira leitura que era a oração principal dos Judeus, onde rezavam e reza ainda duas vezes ao dia e responde: "Ouve, Israel. O Senhor nosso Deus é o único Senhor: amarás, portanto, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças". E como complemento, Jesus ainda dá mais uma cutucada: "amarás o teu próximo como a ti mesmo. Querida comunidade: Se olharmos, alguns trechos que mostram os encontros de Jesus com os mestres da Lei, veremos que Jesus enfrentou algumas pessoas que queriam pegá-lo, como diz o ditado: de calças curtas. Portanto todos fracassaram! Talvez a pergunta que o escriba fez a Jesus não teve um tom de provocação, mas de alguém que queria conhecer mais, aprofundar, dialogar: “Mestre qual o primeiro de todos os mandamentos?” Deus é único, responde Jesus, a Deus queridos irmãos, devemos fazer o esforço de amá-lo de todo nosso coração e de toda a nossa alma. Olhando a fundo as palavras de Jesus, iremos ver que, ele está propondo uma entrega total a Deus como Senhor de nossas vidas. Queridos irmãos, o Amor a Deus e ao próximo é o fundamento da vida religiosa de uma pessoa, caso contrário cairíamos no vazio religioso que não agrada o coração de Deus. (E se eu não cumpro estes dois, o que adianta eu estar aqui todo domingo, NADA.) Será que amamos totalmente a Deus como propõe Jesus? Será que lutamos todos os dias para que isto aconteça. Deus conhece o meu, o seu, o nosso esforço. Será que amamos o irmão como a nós mesmos? Acho que não, sabe porquê? Porquê tem vezes que eu penso assim: Há fulano me feriu com palavras, há eu não vou com a cara de fulano e assim vai indo. Queremos amar, mas nem sempre conseguimos amar. Há sempre uma luta misteriosa que acontece dentro de nós: o homem que quer “transcender” e o que está “enraizado” em si mesmo, que não consegue se abrir totalmente a Deus e ao próximo. Querida comunidade, não podemos desistir de Deus e nem do irmão. E a solução não é recomeçar, mas continuar de onde paramos. O Senhor conhece nossa história, nossa luta e sempre nos impulsiona. Por isso o Evangelho deste domingo põe no coração de cada um de nós, somente o essencial: Amor a Deus e o amor aos irmãos. E assim podemos resumir, o que é o amor a Deus? São coisas que nós sabemos, mas tem horas que o nosso coração e nos ouvidos parecem estar tampados. O amor a Deus é: É Escutar sua Palavra, acolher suas propostas, a obediência aos projetos para mim próprio, para a nossa Igreja, para a minha comunidade e para o mundo! O amor ao próximo: começa por aquilo que disse no início, a proteção; prestar atenção a cada pessoa com quem me cruzo pelos caminhos da vida, É sentir solidário com as alegrias e sofrimentos de cada pessoa, por partilhar as desilusões e esperanças do meu próximo e tantos outros motivos de caridade. Amados irmãos, se nós olharmos em volta de nós, iremos ver que o mundo em que vivemos precisa redescobrir o amor, a solidariedade, a partilha. Temos certeza, que a vontade de Deus é que façamos da nossa vida um dom de amor, de serviço, de entrega a todos os irmãos com quem nos cruzamos nos caminhos da vida. Mas mesmo sabendo, ainda tem momentos, que deixamos nosso coração se endurecer e fechamos os nossos olhos para o nosso próximo. Neste último dia deste mês missionário e já chegando também ao final de mais um ano, um ano de tantas percas. Me convido e convido a toda a comunidade, que antes de dizer que amamos a Deus, olhamos ao nosso redor. Bem pertinho da gente, possa ser que tenha um irmão que necessita da nossa ajuda. E talvez nem seja uma ajuda material. Talvez seja um abraço, uma palavra amiga ou seja, para um irmão pobre de entusiasmo, pobre de educação e acima de tudo, de uma instrução religiosa. Pois maior que todas as dificuldades e sacrifícios que passamos, é o zelo, o cuidado e o carinho que cultivamos com as pessoas em nome de Deus. E se cada um de nós queridos irmãos, ouvirmos o apelo que Jesus nos faz, automaticamente, já estamos vivendo o céu, aqui mesmo na terra. Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo