Este documento resume os principais pontos discutidos nos primeiros quatro capítulos do livro "Ética e moral: a busca de fundamentos" de Leonardo Boff. O autor critica as propostas iniciais de Boff sobre um novo paradigma ético e questiona o uso de certos termos. Nos capítulos seguintes, Boff faz várias proposições sobre mudanças necessárias, mas sem oferecer soluções práticas. O quarto capítulo discute os impactos negativos da guerra e a necessidade de resolução pacífica de conflitos.
Este documento resume os principais pontos discutidos nos primeiros quatro capítulos do livro "Ética e moral: a busca de fundamentos" de Leonardo Boff. O autor critica as propostas iniciais de Boff sobre um novo paradigma ético e questiona o uso de certos termos. Nos capítulos seguintes, Boff faz várias proposições sobre mudanças necessárias, mas sem oferecer soluções práticas. O quarto capítulo discute os impactos negativos da guerra e a necessidade de resolução pacífica de conflitos.
Este documento resume os principais pontos discutidos nos primeiros quatro capítulos do livro "Ética e moral: a busca de fundamentos" de Leonardo Boff. O autor critica as propostas iniciais de Boff sobre um novo paradigma ético e questiona o uso de certos termos. Nos capítulos seguintes, Boff faz várias proposições sobre mudanças necessárias, mas sem oferecer soluções práticas. O quarto capítulo discute os impactos negativos da guerra e a necessidade de resolução pacífica de conflitos.
Relatório de leitura Ética e moral: a busca de fundamentos” de L. Boff
No primeiro capítulo deste livro, o autor propõe-se a encontrar um "remédio" para
uma chamada "doença" moral. Do ponto de vista do antropocentrismo e do especismo (o ser humano, como pessoa única e especial, deve cuidar de outras espécies), propôs um paradigma para o cuidado da terra, proposta obviamente inconsistente do ponto de vista do autor. Ademais, o termo paradigma criado por Thomas Kuhn e utilizado na análise epistemológica refere-se ao modelo teórico de uma dada ciência. Embora seja normalmente utilizado no sentido de "modelo", é estranho que a palavra "paradigma" seja acompanhada por adjetivos humanos. Ao longo do capítulo, existem vários termos de filosofia, psicologia, teologia e até biologia, que são usados sem nenhum propósito científico óbvio, a fim de às vezes dar às pessoas uma espécie de ocasionalidade ligados em conjunto. Na verdade, esses termos "difíceis" servem para convencer o leitor de que o conteúdo exposto pelo autor são verdadeiros. No final do capítulo, ele relaciona alguns sonhos utópicos que seriam nossos, mas que poderiam ser alcançados aplicando o cuidar na prática. No capítulo dois, "Genealogias da ética", não encontramos genealogia. É impossível não entrar em contato com o livro A Genealogia da Moralidade, de Nietzsche, que é uma obra genealógico-crítica, que adota uma postura sócio-histórica-filosófica para desvendar as raízes e os caminhos da moral. Leonardo Boff vai na direção oposta. Refere-se à etimologia dos léxicos ethos, morus e daimon, mas a partir daí ele passa para expressões um tanto arbitrárias sobre como uma nova ética deve ser para salvar o mundo, por meio da antropomorfização de conceitos, semelhante à antropomorfização do universo por meio do conceito de defesa que Boff fez no capítulo anterior Nestes três capítulos, é um elemento constante que Boff faz proposições após proposições de como devemos mudar nossa visão de mundo, nossa ética, nosso espírito, nossa alma, etc., mas dentro de momentos ele faz uma proposição que é realmente eficaz e prática, o que pode levar à realização dessas atitudes. O terceiro capítulo é também este: uma série de proposições de "virtudes cardeais" (autocontenção e medida justa) que devemos adotar na vida sem a proposição de uma prática efetiva e possíveis resultados imediatos dessas atitudes, justificando novamente as "virtudes. " “com uma nova antropomorfização do universo pela noção de uma medida justa. Na realidade, todas as atitudes e sugestões proposta por Boff nos capítulos citados acima, se fossem verdadeiramente reconhecidas, com certeza dariam ótimos e grandes frutos na direção de uma vida plena e integrada com a natureza e todos os seres humanos, pois dimensão ética e moral, correspondendo a planos que movem o sujeito do âmbito interno, uma vez implantadas são dificilmente mudadas. O quarto capítulo traz visões relacionadas a guerra, paz e tudo o que envolve ambos os termos em questões éticas desde o fracassado Império Romano-Germânico até os atos terroristas cometidos por Osama Bin Laden e as terríveis consequências físicas e psicológicas que as guerras acometem as pessoas, seja civil ou militar. Isso porque, segundo o texto, foi descoberto e denunciado por um renomado físico estrangeiro que as guerras modernas estão, na verdade, dizimando muito mais pessoas inocentes e civis do que militares e indivíduos que realmente desejam permanecer em conflito com as oposições. Isso tudo nos leva a crer que o ser humano (ou homo sapiens et demens, segundo o autor) é um ser demente, de excesso de vontade de dominar, enganar e assassinar. Isso foi amplamente ilustrado nas guerras do século XX, que resultaram na morte de mais de 200 milhões de pessoas e em atos como o atentado terrorista contra as Torres Gêmeas em 11 Setembro de 2001, nos EUA. Este atentado terrorista e centenas de outros realizados ao redor do mundo são responsáveis por criar fantasmas que metem medo generalizado. Por exemplo, um homem árabe em Nova York pede informações a um policial e é preso simplesmente por se imaginar ser um terrorista. Guerra e ética são termos opostos em todos os sentidos, pois toda guerra é perversa e também desfragmenta o mandamento principal universal, o “não matarás”. Atualmente as guerras modernas são capazes de comprometer o futuro da espécie e toda a biosfera permanentemente. Isso fez diversas instituições ao redor do mundo pensarem em maneiras “humanitárias” de se resolver conflitos sem uma guerra de fato, ou uma “intervenção humanitária”. Dentro de uma política realista, isso seria teoricamente justificável se não for decidida unilateralmente por um único país, mas pela comunidade das nações (ONU) e se respeitar dois princípios básicos: a imunidade da população civil e a adequação dos meios (não pode causar mais danos do que benefícios). Ou seja, sabemos que isso é impossível, mesmo em situações de auto-defesa é difícil controlar totalmente o fogo, a violência das águas e a devastação material, psicológica, cultural e humana que acontece depois que uma guerra é iniciada. A triste guerra que os EUA, a Inglaterra e outros aliados menores moveram em 2003 contra o Iraque mobilizaram grande parte da humanidade contra. Com isso vieram questionamentos pelo mundo todo sobre as atrocidades que estavam sendo cometidas. Há um sentimento e uma contribuição profunda que pode ser decisiva para atingirmos a paz global. Esta está ligada ao chamado “efeito borboleta” e se dá pela colaboração e pela união das forças. Segundo o texto, “uma luz, por mais fraca que seja, vale mais que todas as trevas juntas. Basta um palito de fósforos aceso para iluminar toda a escuridão de uma sala e mostrar a porta da saída”.