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DIREITOS

HUMANOS
Direitos Humanos – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DIREITOS HUMANOS
Direitos Humanos – Parte I

Sumário
Daniel Barbosa

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Direitos Humanos............................................................................................................................ 4
1. Teoria Geral dos Direitos Humanos.......................................................................................... 4
1.1. Conceito....................................................................................................................................... 4
1.2. Terminologia: Direitos Humanos x Direitos Fundamentais............................................. 5
1.3. Centralidade dos Direitos Humanos..................................................................................... 6
1.4. Perspectivas dos Direitos Humanos. . ................................................................................... 6
1.5. Tipos Gerais de Direitos Humanos........................................................................................ 7
1.6. Características dos Direitos Humanos. . ............................................................................... 7
1.7. Evolução dos Direitos Humanos.. ........................................................................................... 9
2. Sistemas de Proteção................................................................................................................12
Resumo..............................................................................................................................................13
Exercícios.......................................................................................................................................... 17
Gabarito............................................................................................................................................ 25

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Direitos Humanos – Parte I
Daniel Barbosa

Apresentação
Olá, futuro(a) Policial Militar do Estado de Alagoas, tudo bem?
Bom! Hoje estudaremos o conteúdo de Direitos Humanos que será cobrado em sua prova.
A banca organizadora do seu concurso será o CESPE/CEBRASPE, por esse motivo faremos
bastante questão dessa banca.
Peço também que avaliem essa aula. Será de grande valia o seu feedback!
Imagino que você esteja cansado dessa batalha! Sei disso e já passei por isso! Mas tenha
força, pois no final valerá à pena.
Meu nome é Daniel Barbosa, sou formado em Direito e pós-graduado em Direito Adminis-
trativo. Formei-me em Salvador-BA em 2010. Minha carreira profissional se iniciou na advoca-
cia, onde atuei em diversas áreas.
Em 2012, resolvi parar de advogar e me dedicar aos concursos. Naquele momento a minha
vida mudaria completamente e mais tarde eu teria a certeza de que foi a melhor escolha que
eu poderia ter feito. Em 2013 e 2014 vieram as aprovações nos concursos da PMDF, PCDF,
PRF e MPU.
Posso afirmar pra você, futuro(a) servidor público: a sensação de ser aprovado é indescri-
tível! Realmente, ver o nome do Diário Oficial não tem preço.
Mas você acha que eu parei? Não, não! Em 2015 iniciei meus trabalhos como Coach para
Concursos e tive o prazer de ajudar dezenas de pessoas a realizarem seus sonhos. Em 2016
iniciei meu trabalho como professor.
Quando eu comecei a estudar, por diversas vezes, situações aconteciam para atrapalhar a
minha rotina: ir ao médico, uma visita inesperada, um processo da época em que eu advogava,
etc. Isso acontece com você também, certo? A dica que eu te dou: estude o máximo que puder,
pois qualquer segundo faz a diferença.
Professor, eu trabalho e estudo! É muito pesado! Qual dica você tem pra mim? Primeiro eu
queria te dizer que a maioria dos aprovados em concurso, estuda e trabalha. Como dica, eu
sugiro que você elabore um plano de estudo que consiga fazer ao menos 20 horas semanais.
Exemplo: 3 horas de segunda a sexta e 5 horas no sábado. É fácil? Não! Vale a pena o esforço?
Muito! Se eu acredito em você? Muito! Se você chegou até aqui, adquiriu esse material e co-
meçou a ler, saiba que está fazendo o que poucos têm coragem e eu te admiro por isso! Você
conhece a história do nosso aluno João Márcio? Não! Então clica no link e saiba que o sucesso
só depende de você! https://www.youtube.com/watch?v=izPyakwKYZU
Por fim, a mensagem que deixo pra você é para que lute nos momentos de fraqueza! Esses
momentos todos nós temos e precisamos garra para vencê-los.
Vamos rumo a tão sonhada vaga. Contem comigo!

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Direitos Humanos – Parte I
Daniel Barbosa

DIREITOS HUMANOS
1. Teoria Geral dos Direitos Humanos
1.1. Conceito
Podermos definir Direitos Humanos como o conjunto de regras e direitos que materializam
a dignidade humana. Em outras palavras, são os direitos básicos imprescindíveis para a digni-
dade humana.
Para Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari:

Direitos Humanos são aqueles inerentes ao homem enquanto condição para sua dignidade, e que
usualmente são descritos em documentos internacionais para que sejam mais seguramente garan-
tidos.
Ainda não se pode perder de vista a essência da finalidade dos direitos humanos, que é a proteção
da dignidade da pessoa humana, resguardando seus atributos mais fundamentais. A conquista de
direitos da pessoa humana é, na verdade, uma busca da dignidade da pessoa humana.

Viu quantas vezes falamos em dignidade da pessoa humana para conceituar Direitos Hu-
manos!? Então muita atenção.

A dignidade humana é o princípio norteador dos direitos humanos.

DIREITOS HUMANOS DIGNIDADE HUMANA

001. (VUNESP/PC-SP/ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL/2014) Assinale a alternati-


va correta com relação ao conceito de direitos humanos.
a) Direitos humanos é uma forma sintética de se referir a direitos fundamentais da pessoa hu-
mana, aqueles que são essenciais à pessoa humana, que precisa ser respeitada pela dignidade
que lhe é inerente.
b) Direitos humanos são aqueles que estão previstos de forma expressa em uma Constituição
e que se referem somente a direitos das pessoas que respondem a um inquérito ou a um pro-
cesso penal.
c) Como os direitos humanos são inerentes à natureza humana, somente derivam do espírito
humano e não devem ser positivados nas leis.

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d) No âmbito da filosofia, a expressão direitos humanos significa a independência do ser hu-


mano, tratando exclusivamente do direito de liberdade.
e) Considerando o que prevê a Constituição de 1988, os direitos humanos se dão por meio
da propriedade, que se impõe como um valor incondicional e insubstituível, que não admite
equivalente.

Viu como a questão falou em “dignidade”. É isso aí! Sempre associe direitos humanos à digni-
dade humana. Essa dica é valiosa!
Letra a.

1.2. Terminologia: Direitos Humanos x Direitos Fundamentais


Direitos fundamentais e direitos fundamentais significam a mesma coisa? Vamos lá!
A doutrina aponta que ontologicamente não há diferença entre direitos humanos e direitos
fundamentais. Porém, é possível diferenciar-lhes no que se refere à positivação.
O quadro abaixo facilitará essa compreensão:

DIREITOS HUMANOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Direitos imprescindíveis para


materialização da dignidade humana, Direitos imprescindíveis para
positivados na ordem jurídica materialização da dignidade humana,
internacional. Exemplo: Convenção positivados na ordem jurídica interna de
Americana sobre Direitos Humanos um determinado país. Exemplo: CF/88
(Pacto de São José da Costa Rica)
A CF/88 para se referir aos direitos previstos nos Tratados Internacionais utiliza a expres-
são “direitos humanos” (CF, Art. 5º §3º). Já, para tratar sobre os direitos nela positivados utiliza
a expressão”direitos e garantias fundamentais” (Título II).

002. (MPE-SC/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2016) Conceitualmente, os direitos huma-


nos são os direitos protegidos pela ordem internacional contra as violações e arbitrariedades
que um Estado possa cometer às pessoas sujeitas à sua jurisdição. Por sua vez, os direitos
fundamentais são afetos à proteção interna dos direitos dos cidadãos, os quais encontram-se
positivados nos textos constitucionais contemporâneos.

Viu como essa pegadinha cai em prova!? Então, fique atento com o quadro que coloquei acima.
Certo.

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1.3. Centralidade dos Direitos Humanos


É possível falar em democracia sem falar em direitos humanos? Não! Não é possível. Um
Estado Democrático de Direito tem os direitos humanos como seu ponto central. Daí surge a
expressão “centralidade dos direitos humanos”.
Uma democracia deve criar direitos e garantias para tutelar a dignidade da pessoa humana!
Isso é central! Falar sobre a centralidade dos direitos humanos é falar da sua importância para
a construção de uma sociedade harmoniosa e que protege as pessoas contra arbitrariedades.
O Brasil, um Estado Democrático de Direito, trouxe na sua Constituição Federal, a dignidade
da pessoa humana como um dos seus fundamentos (CF, Art. 1º III):

CF/88 Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funda-
mentos:
III – a dignidade da pessoa humana;

1.4. Perspectivas dos Direitos Humanos


Por que os Direitos Humanos devem ser respeitados? Existem várias correntes doutriná-
rias acerca desse questionamento. Contudo, vamos trabalhar com a posição majoritária da
doutrina, que entende que são três, as perspectivas que fundamentam os Direitos Humanos: a
perspectiva religiosa, a positivista, e a jusnaturalista.
Sobre cada uma delas, podemos dizer:
• Perspectiva religiosa: Respeitar os direitos humanos é um mandamento de Deus.
• Perspectiva positivista: Os Direitos Humanos tem sua validade e é respeitado, pois são
normas de direito positivo. Estão presentes e vigentes em leis nacionais e internacio-
nais.
• Perspectiva jusnaturalista: Os Direitos Humanos antecedem o direito positivo. Ele é fruto
de uma ordem natural própria. Está ligado à moral.

Na história da humanidade, todas essas teses já foram adotadas e todas contribuíram para
evolução dos direitos humanos.

PERSPECTIVAS DOS DIREITOS HUMANOS

• PERSPECTIVA RELIGIOSA
• PERSPECTIVA POSITIVISTA
• PERSPECTIVA JUSNATURALISTA

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1.5. Tipos Gerais de Direitos Humanos


Didaticamente, podemos agrupar os diversos direitos essenciais a dignidade humana da
seguinte forma:
• Direitos civis: Exemplos: liberdade de expressão e liberdade de locomoção.
• Direitos políticos: Exemplos: direitos de votar e ser votado.
• Direitos sociais: Exemplos: saúde e educação.
• Direitos culturais: Exemplos: incentivo do Estado as atividades culturais.
• Direitos econômicos: Exemplos: direito a remuneração pelo trabalho.
• Direitos difusos: Exemplos: direito a preservação e recuperação do meio ambiente e
direito a preservação do patrimônio histórico e cultural.

1.6. Características dos Direitos Humanos


O rol de características dos Direitos Humanos varia na doutrina. Trago aqui as caracterís-
ticas mais importantes e as mais cobradas em prova de concurso. Essas características são:
• Historicidade;
• Universalidade;
• Relatividade;
• Irrenunciabilidade;
• Inalienabilidade
• Imprescritibilidade;
• Unidade (indivisibilidade ou interdependência).

003. (CESPE/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA/2012) São características das


normas relativas a direitos humanos:
a) a efetividade e a transparência.
b) a imprescritibilidade e a individualidade.
c) a inviolabilidade e a dependência.
d) a inalienabilidade e a irrenunciabilidade.
e) a complementaridade e a finalidade.

Inalienabilidade e irrenunciabilidade. Decore essas características, pois elas despencam


nas provas.
Letra d.

Agora falarei de cada característica citada. O próprio nome já diz muito sobre cada
uma delas.

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• Historicidade: Os direitos humanos são frutos de um processo evolutivo histórico (tem-


poral). Eles resultaram de lutas e reconhecimento ao longo do tempo. Os direitos huma-
nos não surgiram, todos, de um dia para o outro, mas foi fruto de um processo gradativo
ao longo do tempo.
• Universalidade: Os direitos humanos alcançam todos. Independente de cor, religião, op-
ção sexual, ideologia etc.

Aqui surge uma questão importante: A prioridade de proteção a alguns grupos, como ido-
sos e mulheres, fere a característica da universalidade dos direitos humanos? Não! Não caia
nessa pegadinha! Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari respondem ao questiona-
mento da seguinte forma:

Em uma primeira questão importante a ser trabalhada, a característica da universalidade não ape-
nas defende a proteção equivalente a todos, como também importa dizer que determinados grupos
são mais necessitados e, portanto, devem receber maiores doses de proteção por parte do Estado.
Afinal, dentro da concepção de democracia, está a discussão entre minorias e maiorias, sendo sabi-
do que as minorias, historicamente desprotegidas, necessitam de maior carga protetiva exatamente
para fornecer um ideal de igualdade material (ou substancial).
Deste modo, quando se acena para um Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003), para um Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), para a Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), para o Esta-
tuto da Igualdade Racial (Lei n. 12.888/2010), para o Estatuto do Torcedor (Lei n. 10.671/2003), para o
Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/1990), dentre outros, tais diplomas normati-
vos não apenas não contrariam a retórica da universalidade dos direitos humanos (pode-se, equivoca-
damente, pensar que isto demonstra apenas uma proteção setorial e puramente privilegiadora), como
servem para colocar em posição de equivalência e de proteção suficiente, grupos que nem sempre go-
zaram desta ótica protecionista. É dizer: tais diplomas não trazem privilégios a determinados setores,
mas, sim, atribuem equivalência de direitos entre maiorias e minorias. O mesmo se pode afirmar quanto
aos inúmeros tratados internacionais que voltam atenção á proteção de grupos vulneráveis.
Outra questão importante: Os direitos humanos são extensíveis aos animais? Não! É notório que cada
vez mais os animais vêm ganhando espaço nas discussões jurídicas. E concordamos que eles mere-
cem proteção. É claro! Porém, prevalece na doutrina que os direitos humanos não são extensíveis aos
animais. Atualmente, outros ramos do direito fazem essa proteção, por exemplo, o Direito Ambiental.
• Relatividade: Os direitos humanos não são absolutos. Eles podem sofrer limitações.

Diz o professor Rafael Barreto:

A ideia de relativização dos direitos humanos, surge da necessidade de adequá-los a outros valores
coexistentes na ordem jurídica, mormente quando se entrechocam, surgindo a necessidade de rela-
tivizar e harmonizar os bens jurídicos em colisão.

Para ficar mais fácil, te darei um exemplo: Você tem direito a liberdade expressão, certo?
Isso te dá o direito de ofender a honra das pessoas? Não! É exatamente nesse ponto que sur-
ge a relatividade. O direito de se expressar não é absoluto, podendo ser relativizado para que
impedir a ofensa as pessoas. Portanto, os direitos, quando se chocam, devem se harmonizar e
sempre se adequarem a outros valores também protegidos.

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• Irrenunciabilidade: Os direitos humanos não podem ser renunciados. As pessoas não


possuem a faculdade de renunciar a sua dignidade.
• Inalienabilidade: Os direitos humanos não podem ser vendidos. Eles são intransferíveis
e inegociáveis. Por exemplo, ninguém pode vender o direito a liberdade de expressão.
• Imprescritibilidade: Os direitos humanos são exigíveis a qualquer tempo, não se perden-
do com o passar do tempo. Usando ou não usando esses direitos, ele sempre existirá,
não havendo a possibilidade de prescrição.

A pretensão da reparação econômica decorrente de uma violação aos direitos humanos pode
prescrever. Por exemplo, há um prazo para se ajuizar uma ação de dano moral oriunda de uma
violação à imagem. O que não prescreve é o direito em si, sempre havendo possibilidade des-
tes serem gozados, respeitados e protegidos.

• Unidade (indivisibilidade ou interdependência): Os direitos humanos não são divisíveis.


Eles forma um conjunto de direitos interdependentes. Em suma, os direitos humanos
formam um bloco único de direitos.

Não há hierarquia entre os direitos humanos. Todos são importantes para proteção da digni-
dade humana. Havendo colisão entre esses direitos deve haver uma harmonização dos bens
jurídicos no caso concreto. Foi isso que vimos quando estudamos a característica da relativi-
dade, lembra? Se atenta para essa pegadinha!

Para finalizar, segue uma tabela bacana pra você fixar bem essas características:
HISTORICIDADE
UNIVERSALIDADE
RELATIVIDADE
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS
IRRENUNCIABILIDADE
HUMANOS
INALIENABILIDADE
IMPRESCRITIBILIDADE
UNIDADE

1.7. Evolução dos Direitos Humanos


Como já afirmamos, uma das características dos direitos humanos é a historicidade (evo-
lução dos direitos humanos com o passar do tempo). Portanto, ao logo do tempo e em diferen-
tes períodos da história do homem, os direitos humanos foram se desenvolvendo.
Diz Noberto Bobbio:

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Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos
em certas circunstâncias, caracterizados por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos
poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas.

Falaremos um pouco como essa história evoluiu! Vamos estudar as gerações dos direitos
humanos. Esse tema também é abordado em Direitos Constitucional (gerações dos direitos
fundamentais).
O jurista tcheco, Karel Vazak, que criou a ideia de gerações de direitos, associando-os aos
três lemas da Revolução Francesa: liberdade igualdade e fraternidade. Essa associação foi
bastante trabalhada na obra de Norberto Bobbio. No Brasil, o tema tornou-se popular com os
estudos do grande Paulo Bonavides que inclusive ampliou essas gerações.
Alguns doutrinadores afirmam que é um equívoco falar em gerações de direitos, pois estes
coexistem e não se excluem com o passar das gerações. Por isso, alguns utilizam a expressão
“dimensão”.
a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como
valor a liberdade. As revoluções liberais lutaram contra o arbítrio do Estado. Aqui temos uma
abstenção do Estado, ou seja, uma liberdade negativa.
Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos civis, a liberda-
de de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a propriedade, a
vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material.

A igualdade formal é um direito de 1ª geração e a igualdade material um direito de 2ª geração. A


igualdade em sentido formal é a igualdade na lei (igualdade jurídica), ou seja, é a lei conferindo
igualdade aos cidadãos, independente de cor, sexo, opção sexual, etc. Já a igualdade material
exige do Estado, não um tratamento isonômico, mas diferenciado para que indivíduos em si-
tuação de inferioridade possam obter igualdade de condições com aqueles mais favorecidos.

Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. São exemplos de


direitos de 2ª geração: igualdade material, saúde, habitação, alimentação, educação, direitos
trabalhistas e previdenciários. Aqui exige-se uma atuação positiva do Estado.
A Constituição Mexicana de 1917 foi a primeira a reconhecer os direitos de segunda gera-
ção. A segunda foi a Constituição de Weimar de (1919).
c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados
aos valores da fraternidade ou solidariedade.
Conforme lição de Paulo Bonavides, são exemplos de direitos humanos de 3ª geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
patrimônio comum da humanidade e de comunicação. Em suma, de forma geral, na 3ª geração
de direitos humanos, temos a proteção de direitos difusos.

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Há autores que citam outros exemplos de direitos humanos de 3ª geração, como: direito do
consumidor, das crianças e dos idosos.

d) Quarta geração de direitos humanos: Conforme lição de Paulo Bonavides, os direitos


humanos de 4ª geração são: democracia, informação e pluralismo.

O direito à comunicação é um direito de 3ª geração, enquanto o direito à informação é um di-


reito de 4ª geração. Segundo o professor Marcelo Novelino: O direito à informação abrange o
direito de informar (dar a informação), de se informar (buscar a informação) e de ser informa-
do (receber a informação).

Alguns autores citam como direitos de 4ª geração: direitos relacionados à biotecnologia, à


bioengenharia e a identificação genética do indivíduo.

e) Quinta geração de Direitos Humanos: Os direitos de quinta geração estão relacionados


à cibernética.

Paulo Bonavides menciona a paz como um direito de 5ª geração. Na classificação feita por
Karel Vazak, a paz é um direito de 3ª geração.

Conforme visto, a partir da 3ª geração não há consenso na doutrina. As bancas examina-


doras, sabendo disso, não colocam entendimentos divergentes na mesma questão, evitando
dessa forma eventuais anulações de itens.

PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA QUARTA QUINTA


GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO

Fraternidade ou
solidariedade
Igualdade
material
Liberdade Meio ambiente, Democracia,
Direitos Cibernética
Direitos civis desenvolvimento, informação e
sociais, * Paz
e políticos. autodeterminação pluralismo.
econômicos
dos povos e
e culturais.
patrimônio comum
da humanidade.

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2. Sistemas de Proteção
Os sistemas de proteção dos direitos humanos são o conjunto de normas, órgãos e meca-
nismos que tem como objetivo promover a proteção dos direitos humanos em todo o mundo.
A estrutura normativa do sistema de proteção dos direitos humanos compreende instru-
mentos de caráter global (universal) e regional.
Os instrumentos de caráter global fazem parte do sistema de proteção das Nações Unidas
(ONU), enquanto os de caráter regional integram um dos três sistemas regionais hoje existen-
tes: europeu, interamericano ou africano.
a) Sistema global: O sistema global de Direitos Humanos surgiu no âmbito da ONU. Esse
sistema possui pode ser de caráter geral (exemplo: Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos), ou de caráter específico (exemplo: Convenções internacionais de combate à tortura,
à discriminação racial, à discriminação contra as mulheres, etc.).
Vala ressaltar que, o sistema global de proteção dos direitos humanos foi inaugurado pela
Carta Internacional dos Direitos Humanos, um importante documento da ONU.
Sobre o tema, diz o professor Valério Mazzuoli:

Revolucionou-se, a partir desse momento, o tratamento da questão relativa ao tema dos direitos hu-
manos, especialmente pelo fato de que, desde então, os Estados passaram a obrigar-se por meio de
tratados para com a proteção jurídica desses direitos. Colocou-se, ademais, o ser humano num dos
pilares até então reservados aos Estados, alçando-o à categoria de sujeito do direito internacional
público.

b) Sistema regional: Os instrumentos de proteção regional são aqueles pertencentes aos


sistemas europeu, americano e africano.
De igual modo ao sistema de proteção global, no sistema regional também se encontram
instrumentos de alcance geral (aqueles que alcançam todas as pessoas) e de alcance especí-
fico (visam apenas determinados sujeitos ou determinada categoria de pessoas, por exemplo,
as convenções de proteção às crianças).
Por fim, vale ressaltar que os sistemas de proteção global e regionais coexistem e se com-
plementam, tendo em vista que os mesmos direitos são protegidos por sistemas diversos ao
mesmo tempo.

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RESUMO
Podermos definir Direitos Humanos como o conjunto de regras e direitos que materializam
a dignidade humana. Em outras palavras, são os direitos básicos imprescindíveis para a digni-
dade humana.
A dignidade humana é o princípio norteador dos direitos humanos.
A doutrina aponta que ontologicamente não há diferença entre direitos humanos e direitos
fundamentais. Porém, é possível diferenciar-lhes no que se refere a positivação.
• DIREITOS HUMANOS: Direitos imprescindíveis para materialização da dignidade huma-
na, positivados na ordem jurídica internacional. Exemplo: Convenção Americana sobre
Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica).
• DIREITOS FUNDAMENTAIS: Direitos imprescindíveis para materialização da dignidade
humana, positivados na ordem jurídica interna de um determinado país. Exemplo: CF/88

É possível falar em democracia sem falar em direitos humanos? Não! Não é possível. Um
Estado Democrático de Direito tem os direitos humanos como seu ponto central. Daí surge a
expressão “centralidade dos direitos humanos”. Uma democracia deve criar direitos e garan-
tias para tutelar a dignidade da pessoa humana! Isso é central!
O Brasil, um Estado Democrático de Direito, trouxe na sua Constituição Federal, a dignidade
da pessoa humana como um dos seus fundamentos (CF, Art. 1º III):

CF/88 Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funda-
mentos:
III – a dignidade da pessoa humana;

A posição majoritária da doutrina entende que são três as perspectivas que fundamentam
os Direitos Humanos: a perspectiva religiosa, a positivista, e a jusnaturalista.
• Perspectiva religiosa: Respeitar os direitos humanos é um mandamento de Deus.
• Perspectiva positivista: Os Direitos Humanos têm sua validade e é respeitado, pois são
normas de direito positivo. Estão presentes e vigentes em leis nacionais e internacio-
nais.
• Perspectiva jusnaturalista: Os Direitos Humanos antecedem o direito positivo. Ele é fruto
de uma ordem natural própria. Está ligado à moral.

O rol de características dos Direitos Humanos varia na doutrina. Trago aqui as caracterís-
ticas mais importantes e as mais cobradas em prova de concurso. Essas características são:
− Historicidade;
− Universalidade;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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− Relatividade;
− Irrenunciabilidade;
− Inalienabilidade
− Imprescritibilidade;
− Unidade (indivisibilidade ou interdependência).
• Historicidade: Os direitos humanos são frutos de um processo evolutivo histórico (tem-
poral). Eles resultaram de lutas e reconhecimento ao longo do tempo. Os direitos huma-
nos não surgiram, todos, de um dia para o outro, mas foi fruto de um processo gradativo
ao longo do tempo.
• Universalidade: Os direitos humanos alcançam todos. Independente de cor, religião, op-
ção sexual, ideologia, etc.
• Relatividade: Os direitos humanos não são absolutos. Eles podem sofrer limitações.
• Irrenunciabilidade: Os direitos humanos não podem ser renunciados. As pessoas não
possuem a faculdade de renunciar a sua dignidade.
• Inalienabilidade: Os direitos humanos não podem ser vendidos. Eles são intransferíveis
e inegociáveis. Por exemplo, ninguém pode vender o direito a liberdade de expressão.
• Imprescritibilidade: Os direitos humanos são exigíveis a qualquer tempo, não se perden-
do com o passar do tempo. Usando ou não usando esses direitos, ele sempre existirá,
não havendo a possibilidade de prescrição.
• Unidade (indivisibilidade ou interdependência): Os direitos humanos não são divisíveis.
Eles formam um conjunto de direitos interdependentes. Em suma, os direitos humanos
formam um bloco único de direitos.

Uma das características dos direitos humanos é a historicidade (evolução dos direitos hu-
manos com o passar do tempo). Portanto, ao logo do tempo e em diferentes períodos da his-
tória do homem, os direitos humanos foram se desenvolvendo.
O jurista tcheco, Karel Vazak, que criou a ideia de gerações de direitos, associando-os aos
três lemas da Revolução Francesa: liberdade igualdade e fraternidade. Essa associação foi
bastante trabalhada na obra de Norberto Bobbio. No Brasil, o tema tornou-se popular com os
estudos do grande Paulo Bonavides que inclusive ampliou essas gerações.
a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como
valor a liberdade. As revoluções liberais lutaram contra o arbítrio do Estado. Aqui temos uma
abstenção do Estado, ou seja, uma liberdade negativa.
Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos civis, a liberda-
de de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a propriedade, a
vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material.

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Direitos Humanos – Parte I
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Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. São exemplos de


direitos de 2ª geração: igualdade material, saúde, habitação, alimentação, educação, direitos
trabalhistas e previdenciários. Aqui exige-se uma atuação positiva do Estado.
c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados
aos valores da fraternidade ou solidariedade.
Conforme lição de Paulo Bonavides, são exemplos de direitos humanos de 3ª geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
patrimônio comum da humanidade e de comunicação. Em suma, de forma geral, na 3ª geração
de direitos humanos, temos a proteção de direitos difusos.

Há autores que citam outros exemplos de direitos humanos de 3ª geração, como: direito do
consumidor, das crianças e dos idosos.

d) Quarta geração de direitos humanos: Conforme lição de Paulo Bonavides, os direitos


humanos de 4ª geração são: democracia, informação e pluralismo.
e) Quinta geração de Direitos Humanos: Os direitos de quinta geração estão relacionados
à cibernética.

Paulo Bonavides menciona a paz como um direito de 5ª geração. Na classificação feita por
Karel Vazak, a paz é um direito de 3ª geração.

PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA QUARTA QUINTA


GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO

Fraternidade ou
solidariedade
Igualdade
Liberdade material
Meio ambiente, Democracia,
Direitos Direitos Cibernética
desenvolvimento, informação e
civis e sociais, * Paz
autodeterminação pluralismo.
políticos. econômicos
dos povos e
e culturais.
patrimônio comum
da humanidade.
A estrutura normativa do sistema de proteção dos direitos humanos compreende instru-
mentos de caráter global e regional.
a) Sistema global: O sistema global de Direitos Humanos surgiu no âmbito da ONU. Esse
sistema possui pode ser de caráter geral (exemplo: Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos), ou de caráter específico (exemplo: Convenções internacionais de combate à tortura,
à discriminação racial, à discriminação contra as mulheres, etc.).

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b) Sistema regional: Os instrumentos de proteção regional são aqueles pertencentes aos


sistemas europeu, americano e africano. De igual modo ao sistema de proteção global, no
sistema regional também se encontram instrumentos de alcance geral (aqueles que alcançam
todas as pessoas) e de alcance específico (visam apenas determinados sujeitos ou determina-
da categoria de pessoas, por exemplo, as convenções de proteção às crianças).
Por fim, vale ressaltar que os sistemas de proteção global e regionais coexistem e se com-
plementam, tendo em vista que os mesmos direitos são protegidos por sistemas diversos ao
mesmo tempo.

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EXERCÍCIOS
004. (CESPE/IPHAN/TÉCNICO ÁREA 1/2018) Acerca de direitos humanos, direitos de mino-
rias e movimentos sociais urbanos, julgue o item seguinte.
Atualmente os direitos humanos têm sido utilizados pelos movimentos sociais urbanos e ru-
rais, assim como por povos e comunidades tradicionais, como forma de proteção, principal-
mente contra transgressões cometidas pelo Estado ou por seus agentes.

Questão de fácil dedução. Sabemos que os movimentos sociais assim como as comunidades
tradicionais têm grande proteção dos direitos humanos.
Certo.

005. (CESPE/FUB/ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO/2011) Atualmente, o conceito de ci-


dadania deixou de ser cambiante, tornando-se algo acabado, visto que o anseio por liberdade,
mais direitos e melhores garantias individuais arrefeceu em razão dos patamares de evolução
já alcançados.

Cambiante é aquilo que cambia; que promove ou passa por mudanças, alterações, transforma-
ções, esp. se graduais. O conceito de cidadania não deixou de ser cambiante como afirma a
questão. Pelo contrário! O conceito de cidadania está em constante evolução.
Errado.

006. (CESPE/ANTAQ/TÉCNICO ADMINISTRATIVO /2009) A cidadania implica o efetivo exer-


cício dos direitos civis, políticos e socioeconômicos, bem como a participação e a contribuição
para o bem-estar da sociedade.

A cidadania não é apenas o direito de votar e ser votado, mas também o exercício de direitos
civis, políticos, sociais etc.
Certo.

007. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) A expressão direitos humanos


de primeira geração refere-se aos direitos sociais, culturais e econômicos.

Os direitos sociais, culturais e econômicos são direitos de segunda geração.


Errado.

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008. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Julgue os seguintes itens, sobre a teoria


geral, a afirmação histórica, os fundamentos e a universalidade dos direitos humanos.
As três gerações de direitos humanos demonstram que visões de mundo diferentes refletem-
-se nas normas jurídicas voltadas à proteção da pessoa.

Questão bastante fácil que caiu em um concurso de Defensor Público. Sabemos que cada ge-
ração de direitos humanos consolidou diferentes direitos a proteção das pessoas.
Certo.

009. (CESPE/PC-DF/AGENTE DE POLÍCIA/2014) No que se refere ao conceito e à aplicação


dos direitos humanos à função policial, julgue o próximo item.
As características dos direitos humanos incluem a universalidade, a imprescritibilidade e a
irrenunciabilidade.

As características dos Direitos Humanos são:


• Historicidade;
• Universalidade;
• Relatividade;
• Irrenunciabilidade;
• Inalienabilidade;
• Imprescritibilidade; e
• Unidade.
Certo.

010. (CESPE/PC-DF/AGENTE DE POLÍCIA/2014) No que se refere ao conceito e à aplicação


dos direitos humanos à função policial, julgue o próximo item.
De acordo com a teoria das gerações de direitos, a primeira geração dos direitos humanos
refere-se aos direitos civis e políticos; a segunda está relacionada aos direitos econômicos,
sociais e culturais; e a terceira tem como referência os direitos à paz, ao desenvolvimento e a
um meio ambiente sustentável.

a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como


valor a liberdade. Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos
civis, a liberdade de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a
propriedade, a vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material. Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e
culturais.
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c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados aos
valores da fraternidade ou solidariedade. São exemplos de direitos humanos de 3ª geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
patrimônio comum da humanidade e de comunicação.
Paulo Bonavides menciona a paz como um direito de 5ª geração. Na classificação feita por Ka-
rel Vazak, a paz é um direito de 3ª geração. A questão adotou o posicionamento de Karel Vazak.
Certo.

011. (CESPE/PC-DF/AGENTE DE POLÍCIA/2014) No que se refere ao conceito e à aplicação


dos direitos humanos à função policial, julgue o próximo item.
Ainda que a dignidade seja a expressão da autonomia da pessoa humana e um direito indivi-
dual relativo à proteção do homem, pode o cidadão, em situações excepcionais, dispor de sua
dignidade se o fizer em benefício próprio.

Para Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari:

Direitos Humanos são aqueles inerentes ao homem enquanto condição para sua dignidade, e que
usualmente são descritos em documentos internacionais para que sejam mais seguramente garan-
tidos.
Ainda não se pode perder de vista a essência da finalidade dos direitos humanos, que é a proteção
da dignidade da pessoa humana, resguardando seus atributos mais fundamentais. A conquista de
direitos da pessoa humana é, na verdade, uma busca da dignidade da pessoa humana.
Uma das características dos Direitos Humanos é a irrenunciabilidade, ou seja, os direitos hu-
manos não podem ser renunciados. As pessoas não possuem a faculdade de renunciar a sua
dignidade.
Errado.

012. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Julgue os seguintes itens, sobre a teoria


geral, a afirmação histórica, os fundamentos e a universalidade dos direitos humanos.
A universalidade e a indivisibilidade são características próprias da concepção contemporâ-
nea dos direitos humanos.

As características dos Direitos Humanos são:


• Historicidade;
• Universalidade;
• Relatividade;
• Irrenunciabilidade;
• Inalienabilidade;

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• Imprescritibilidade; e
• Unidade.
Certo.

013. (CESPE/SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009) Acerca dos direitos fundamentais,


julgue os itens a seguir.
Os direitos humanos são irrenunciáveis, de modo que podem até deixar de ser exercidos por
seus titulares, os quais, no entanto, jamais podem renunciar a tais direitos.

Para Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari:

Direitos Humanos são aqueles inerentes ao homem enquanto condição para sua dignidade, e que usu-
almente são descritos em documentos internacionais para que sejam mais seguramente garantidos.
Ainda não se pode perder de vista a essência da finalidade dos direitos humanos, que é a proteção
da dignidade da pessoa humana, resguardando seus atributos mais fundamentais. A conquista de
direitos da pessoa humana é, na verdade, uma busca da dignidade da pessoa humana.

Uma das características dos Direitos Humanos é a irrenunciabilidade, ou seja, os direitos hu-
manos não podem ser renunciados. As pessoas não possuem a faculdade de renunciar a sua
dignidade.
Certo.

014. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Julgue os próximos itens, re-


lativos aos direitos humanos, à responsabilidade do Estado e à Política Nacional de Direi-
tos Humanos.
O sistema global de proteção dos direitos humanos foi instaurado pela Carta Internacional dos
Direitos Humanos.

O sistema global de proteção dos direitos humanos foi inaugurado pela Carta Internacional
dos Direitos Humanos, um importante documento da ONU.
A Carta Internacional dos Direitos Humanos é formada pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948), o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (1966) e o Pacto Interna-
cional dos Direitos Econômico, Social e Cultural (1966).
Certo.

015. (INÉDITA/2021) Os direitos fundamentais aplicam-se a todos os indivíduos, indepen-


dentemente de sua nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-filosófica. Tal

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afirmação versa sobre a relação entre Direitos Humanos e Estado, consolidando o Princípio da
razoabilidade.

De acordo com a característica da universalidade, os direitos humanos alcançam todos, inde-


pendente de cor, religião, opção sexual, ideologia, etc.
Errado.

016. (INÉDITA/2021) Os Direitos Humanos são considerados fundamentais porque assegu-


ram a existência da pessoa humana e sua capacidade de desenvolvimento.

Podermos definir Direitos Humanos como o conjunto de regras e direitos que materializam a
dignidade humana. Em outras palavras, são os direitos básicos imprescindíveis para a digni-
dade humana.
Para Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari:

Direitos Humanos são aqueles inerentes ao homem enquanto condição para sua dignidade, e que
usualmente são descritos em documentos internacionais para que sejam mais seguramente garan-
tidos.
Ainda não se pode perder de vista a essência da finalidade dos direitos humanos, que é a proteção
da dignidade da pessoa humana, resguardando seus atributos mais fundamentais. A conquista de
direitos da pessoa humana é, na verdade, uma busca da dignidade da pessoa humana.
Certo.

017. (INÉDITA/2021) Considerando a evolução histórica dos direitos humanos, as três gera-
ções de direitos, na ordem histórica são: direitos de liberdade negativa, civis e políticos; direitos
econômicos, sociais e culturais; e direitos de fraternidade ou de solidariedade.

a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como


valor a liberdade. Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos
civis, a liberdade de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a
propriedade, a vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material. Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e
culturais.
c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados aos
valores da fraternidade ou solidariedade. São exemplos de direitos humanos de 3ª geração:

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direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao


patrimônio comum da humanidade e de comunicação.
Certo.

018. (INÉDITA/2021) É correto afirmar que os direitos humanos são direitos limitados a deter-
minadas pessoas e grupos sociais.

Uma das características dos Direitos Humanos é a universalidade, ou seja, os direitos huma-
nos alcançam todos, independente de cor, religião, opção sexual, ideologia, etc.
Errado.

019. (INÉDITA/2021) Uma das características dos direitos humanos é a prescribilidade, ou


seja, possuem prazo para sua vigência.

Uma das características dos Direitos Humanos é a imprescritibilidade, ou seja, os direitos hu-
manos são exigíveis a qualquer tempo, não se perdendo com o passar do tempo. Usando ou
não usando esses direitos, ele sempre existirá, não havendo a possibilidade de prescrição.
Errado.

020. (INÉDITA/2021) A noção de direitos humanos foi se expandindo no decorrer da histó-


ria, de forma que se passou a falar em diferentes “gerações” ou “dimensões” de direitos. As
chamadas primeira, segunda e terceira gerações de direitos compreendem alguns direitos as-
segurados de forma pioneira em relação à fase histórica anterior, dentre os quais podem ser
citados, na ordem cronológica de cada geração, os direitos civis, sociais e à paz

a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como


valor a liberdade. Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos
civis, a liberdade de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a
propriedade, a vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material. Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e
culturais.
c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados aos
valores da fraternidade ou solidariedade. São exemplos de direitos humanos de 3ª geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
patrimônio comum da humanidade e de comunicação.

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Paulo Bonavides menciona a paz como um direito de 5ª geração. Na classificação feita por Ka-
rel Vazak, a paz é um direito de 3ª geração. A questão adotou o posicionamento de Karel Vazak.
Certo.

021. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Julgue os próximos itens, re-


lativos aos direitos humanos, à responsabilidade do Estado e à Política Nacional de Direi-
tos Humanos.
A aplicação das normas de direito internacional humanitário e de direito internacional dos
refugiados impossibilita a aplicação das normas básicas do direito internacional dos direi-
tos humanos.

As normas de Direitos Humanos são complementares. Os sistemas de proteção global e regio-


nais coexistem e se complementam, tendo em vista que os mesmos direitos são protegidos
por sistemas diversos ao mesmo tempo.
Errado.

022. (INÉDITA/2021) Considerando o que a doutrina majoritária dispõe sobre o desenvolvi-


mento e conquista dos direitos humanos, pode-se afirmar que esse desenvolvimento histórico,
classificado por gerações de direitos, pode ser, cronologicamente, assim representado: direi-
tos individuais; direitos coletivos e direitos sociais.

a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como


valor a liberdade. Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos
civis, a liberdade de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a
propriedade, a vida, a igualdade formal e os direitos políticos. Aqui temos os direitos individu-
ais.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material. Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e
culturais. Aqui temos os direitos sociais.
c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados aos
valores da fraternidade ou solidariedade. São exemplos de direitos humanos de 3ª geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
patrimônio comum da humanidade e de comunicação. Em suma, de forma geral, na 3ª geração
de direitos humanos, temos a proteção de direitos difusos.
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023. (INÉDITA/2021) Na evolução dos direitos humanos, costumam-se classificar, geralmen-


te, as gerações dos direitos em três fases (Eras dos Direitos), conforme seu processo evolutivo
histórico. Assinale a alternativa que representa, correta e cronologicamente, essa classifica-
ção: direitos civis e políticos; direitos econômicos e sociais; direitos difusos.

a) Primeira geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 1ª geração tinham como


valor a liberdade. Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos
civis, a liberdade de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a
propriedade, a vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
b) Segunda geração de direitos humanos: Os direitos humanos de 2ª geração tinham como
valor a igualdade material. Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e
culturais.
c) Terceira geração de direitos humanos: Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados aos
valores da fraternidade ou solidariedade. São exemplos de direitos humanos de 3ª geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
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GABARITO
4. C
5. E
6. C
7. E
8. C
9. C
10. C
11. E
12. C
13. C
14. C
15. E
16. C
17. C
18. E
19. E
20. C
21. E
22. E
23. C

Daniel Barbosa
Coach de concursos desde 2015. Atende carreiras policiais e tribunais (técnico e analista judiciário).
Agente de Polícia da PCDF. Aprovado nos concursos da PMDF, da PRF, da PCDF e do MPU. Advogado de
2010 a 2014. Formado em Direito. Pós-graduado em Direito Administrativo.

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