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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA – CAMPUS PORTO SEGURO -

ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE

Oficina: Matemática e Educação Intercultural


Professor: Geraldo Aparecido Polegatti

Sandro Leite Souza

SÍNTESE

Ao pensar o que seria a Etnomatemática, imaginei que seria apenar assuntos referente à
matemática. No entanto, me surpreendi quando nas discussões durante a última aula me
deparei com um leque de possibilidades que podem ser feitas a partir dessa ideia. Compreendi
que a Etnomatemática não é apenas o estudo da Matemática de diversos povos e culturas,
ultrapassa as barreiras epistemológicas da matemática e se torna uma teoria do conhecimento,
que abrange muitas áreas do conhecimento. Assim, pode-se estudar a organização intelectual
e social e a difusão do conhecimento em geral a partir de uma proposta transdisciplinar.

Como historiador percebo que a partir dessa dimensão proposta pela Etnomatemática
podemos estudar as sociedades humanas numa perspectiva histórica. Segundo Marc Bloch, a
história tem por objeto o homem e por isso ela é a ciência que estuda os homens no tempo. Ou
seja, buscamos validar a cultura do indivíduo, aprimorar e incorporar aos conhecimentos
modernos, valores de humanidade, como ética, respeito, solidariedade e cooperação, bem
como olhar para o ser envolto em diferentes dimensões sociopolíticas.

Há uma preocupação com a formação integral do indivíduo, indo além da simples


aprendizagem das disciplinas ou matérias tradicionais escolares e passando a considerar as
diversas dimensões da vida do estudante como classe social, cultural, modos de vida,
apropriação da realidade e tudo que envolva o individual e o coletivo na vida dos estudantes.

Referência

PEREIRA, Anderson Luís. MONDONI, Fabiane. O programa Etnomatemática e as


possibilidades de inovação no contexto escolar. XII Encontro Nacional de Educação
Matemática. Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades. São
Paulo – 2016.

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