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A pele compõe-se, essencialmente, por três grandes camadas de tecidos: uma superior – a epiderme; uma
intermediária – a derme ou cório; e uma profunda – a hipoderme ou tecido celular subcutâneo.
Inspeção de uma lesão
• Única ou múltipla • Tamanho
• Distribuição e localização • Superfície
• Cor • Margem
• Forma • Pele circunjacente
Palpação de uma lesão
• Pedir permissão • Temperatura
• Uso de luvas – exsudato ou sangramento (risco de • Altura e profundidade
contaminação), genitália. • Mobilidade (Em qual camada da pele está a lesão?
• Sensibilidade da lesão (observar rosto paciente) Aderente à estruturas superficiais ou profundas?
• Consistência Move com o movimento de músculos ou tendões?
1.Lesões Elementares
As lesões elementares podem ser classificadas em seis
grupos bem definidos:
• Alteração de cor.
• Elevações edematosas.
• Formações sólidas.
• Coleções líquidas.
• Alterações da espessura.
• Perdas e reparações teciduais.
• Exantema
Define a presença de manchas eritematosas de evolução aguda disseminadas na pele. Existem dois tipos de
exantema:
a) Exantema morbiliforme ou rubeoliforme: é o exantema no qual, entre as manchas eritematosas
disseminadas pela pele, existem, entremeadas, áreas de pele normal.
b) Exantema escarlatiniforme: quando as manchas eritematosas confluem e a pele apresenta-se difusa
e uniformemente eritematosa, não se observando áreas de pele normal entremeadas.
• Enantema
Corresponde ao exantema nas mucosas.
• Cianose
Eritema arroxeado, por congestão passiva ou venosa com diminuição de temperatura. Ocorre por aumento
da hemoglobina reduzida.
• Rubor
Eritema de cor vermelho-vivo por vasocongestão ativa ou arterial com aumento de temperatura. Decorre do
aumento da oxiemoglobina.
• Eritema figurado
Mancha eritematosa, de bordas bem definidas, às vezes ligeiramente elevadas, de forma e tamanhos
variáveis.
• Entrodermia
Compreende a presença de eritema generalizado crônico e persistente acompanhado de descamação.
• Mancha lívida
Cor plúmbea, do pálido ao azulado, temperatura fria por isquemia.
• Mancha anêmica:
Mancha branca, permanente, por agenesia vascular em determinada área da pele. A vitropressão da pele
normal adjacente faz com que a cor de ambas se iguale. Fricção da pele no interior da mancha não resulta em eritema.
• Púrpura
Mancha vermelha por extravasamento de hemácias na derme que não desaparece à vitropressão ou digito-
pressão. Decorre, portanto, da presença de hemoglobina na derme e das modificações progressivas desse pigmento,
e assume, inicialmente, coloração arroxeada, depois, verde-amarelada. De acordo com suas características, as
púrpuras classificam-se em:
• Petéquias: lesões purpúricas com até 1 cm de tamanho.
• Equimoses: púrpuras maiores que 1 cm.
•Víbices: púrpuras lineares. As lesões atróficas lineares da pele também são designadas víbices, e,
geralmente, compreendem a fase evolutiva tardia das lesões purpúricas lineares.
• Escoriações • Cicatriz
Erosões lineares de origem traumática, geral- Formação anormal de tecido conjuntivo
mente resultantes de coçagem, frequentes nas secundária a trauma dérmico. Pode ser hipertrófica,
condições pruriginosas da pele. atrófica ou eutrófica. Queloide = cicatrizes
hipertróficas que se estendem além da área
• Ulceração traumatizada.
Solução de continuidade mais profunda da
pele por perda circunscrita de epiderme e de derme.
Cura, deixando cicatriz.
➢ Configuração das lesões
➢ Sinais Específicos
▪ Sinal de Auspitz ou do orvalho sangrento: aparecimento ponteado hemorrágico quando se raspam as escamas
(curetagem médica) na psoríase. As escamas se despreendem de um grau fino, micáceo, branco, semelhante
encontrado quando se raspa uma vela. Denominado sinal da vela
▪ Sinal de Darier: fricção da lesão determina uma urtica, característica de urticária pigmentosa (mastocitose)
▪ Fenômeno de Koebner: lesões similares a dermatose por trauma, encontrado na psoríase
▪ Sinal de Nikolsky: pressão friccional sobre a pele determina a separação da epiderme,
caracterizado em pênfigo, dermatose com acantólise
▪ Sinal de Sampaio: bainha gelatinosa na raiz dos cabelos, encontrado no LES. Indica a
atividade da doença
▪ Sinal de Zilari: descamação observada pelo estiramento de pele na pitiríase versicolor
▪ Telangiectasia: presença de capilares dilatados na pele
➢ Eczema
o Eczema é um termo genérico que define a reação inflamatória da pele caracterizada pela presença de
eritema, vesículas, secreção, descamação, prurido e outros sinais dependendo do processo evolutivo
o Eczema pode ser agudo, subagudo, crônico
o Podem ser endógenos e exógenos
• Eczema de contato irritativo
• Eczema de contato alérgico ou dermatite de contato
• Dermatite atópica
• Eczema desidrotico
• Eczema numular (lesões em formato de moeda)
• Dermatite seborreica (lesões em segmento cefálico, couro cabeludo)
• Eczema de estase (portadores de insuficiência venosa crônica)
2. Doenças Exantemáticas
2.1. SARAMPO
Etiologia: paramixovírus
Mecanismo de transmissão: via aérea
Tempo de incubação (TI): 8 a 12 dias
Tempo de transmissão (TT): 2 dias antes do início do
pródromo e 4 dias após o aparecimento do exantema
Quadro Clínico: febre elevada, tosse seca, coriza,
lacrimejamento
Manchas de KopliK: manchas branca-azuladas em
orofaringe pequenas de cerca de 1 mm de diâmetro na
região oposta aos dentes molares
Complicações: otite média, pneumonia, encefalite, púrpura
trombicitopênica, óbito
Exantema morbiliforme, lesões tornam-se confluentes
2.2. RUBÉOLA
Etiologia: togavírus
Transmissão: aérea
TI: 14 a 21 dias; TT: poucos dias antes até 5
a 7 dias depois da erupção
Exantema máculo-papular róseo que pode
se coalescer
Evolução crânio-caudal
No palato mole pode ocorrer lesões
petequiais conheciadas como sinal de Forscheimer (não é
patognomônico)
Febre, adenomegalia (retroauricular e occipital), artralgia
Panencefalite progressiva da rubéola
2.6. ENTEROVIROSES
Etiologia: RNA vírus; 23-coxsackie A (A-1 a A-24, exceto A-23); 6 coxsackie B (B-1 a B-6), 31 echo (1 a 33, exceto 10); 4
enterovírus (68 a 71)
Transmissão: fecal oral
TT: Variável TI: 3 a 6 dias
Exantemas de diversas formas
2.8. VARICELA
Etiologia: vírus da Varicella zoster do grupo herpes
Transmissão: por partículas aéreas, contato direto, transmissão vertical
TI: 10 a 21 dias
TT: até a formação de todas as crostas
Exantema: máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas (polimorfismo regional)
Febre baixa, mal-estar
Complicações: infecções bacterianas graves, pneumonia, encefalite, varicela
hemorrágica, síndrome de Reye
Vacina contra varicela: rede publica 1 ano e 3 meses (SCRV) e reforço 4 anos,
rede particular administrada a partir de 1 ano
• Imunoglobulina anti—varicela para comunicantes suscetíveis a
varicela:
• Imunodeprimidos
• Gestantes
• RNs de mães que tiveram varicela nos últimos 5 dias de gestação ou
nos dois dias após do parto
• RNs prematuros com idade gestacional 28 semanas ou mais cuja a
mãe não teve varicela
• RNs prematuros IG menor que 28 semanas ou < 1000 g de peso ao nascimento, independente da
história materna
2.11. DENGUE
Doença infecciosa causada pelo vírus da dengue, arbovírus da família
Flaviviridae, gênero Flavivírus e que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1,
DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Sintomas: febre, cefaléia, mialgia , artralgias, erupção cutânea. Pode evoluir para
a dengue hemorrágica com risco de morte, resultando em sangramentos,
plaquetopenia, hipotensão, insuficiência hepática
2.12. CHIKUNGUNYA
Pertence à família Flaviviridae, a mesma dos vírus da dengue e da febre amarela, e foi isolado, pela primeira vez em
1947, em macacos na Floresta de Zika, em Uganda, na África
Provavelmente entrou no Brasil em 2014
Zika vírus somente identificado no nosso país em abril de 2015, por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia.
Os sintomas deste vírus geralmente são leves, com febre, erupções cutâneas e dores nas articulações
Mas, no Brasil foram registradas mortes de pessoas infectadas e há um surto crescente de casos de microcefalia e Sd.
De Guillain-Barré
3.4. Celulite
Infecção aguda que envolve os tecidos subcutâneos e apresenta eritema, edema e dor.
Ocorre por infecção ocasionada por estreptococos ou estafilococos
3.5. Erisipela
Área eritematosa bem delimitada, mal-estar, febre, linfangite ascendente, início súbito, causada por
estreptococos ou estafilococos
3.6. Ectima
Ulcerações encobertas por crostas aderentes, causada por estreptococo, mas
pode ocorrer contaminação por estafilococo.
3.7. Miliária
Dermatite inflamatória causada pela obstrução mecânica à eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas (écrinas)
e que acaba impedindo a saída do suor do corpo.
Ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e agasalhos, febre alta podem
desencadear estas lesões
3.8. Miíase
Doença que se caracteriza pela infestação até mesmo de tecidos de qualquer região
do corpo por lava de mosquito
3.9. Pediculose
Causada por inseto hexápode da ordem Anoplura (piolho). Prurido intolerável
3.10. Escabiose
Causada pelo Sarcoptis scabei
As fêmeas penetram na epiderme em um túnel e depositam sus ovos
Lesões papulovesiculares eritematosas pruriginosas, tunelização
3.11. Acne
Distúrbio de unidade pilossebácea de etiologia multifatorial
caracterizada pela presença de comedões, pápulas, pústulas, nódulos,
cistos, cicatrizes e comorbidades psíquicas
• Classificação da Acne
o Acne grau I (comedônica): comedões abertos e fechados sem sinais inflamatórios
o Acne grau II (pápulo-pustulosa): comedões, pápulas vermelhas e inflamadas e pústulas (espinhas) com pus
o Acne grau III (nódulo-cística): aparecimento de cistos, ou seja, de lesões mais profundas, inflamadas e
dolorosas
o Acne grau IV (conglobata): nódulos, abcessos e cistos purulentos, muito inflamados e intercomunicantes.
Essa forma da doença pode conferir ao portador aspecto desfigurante
o Acne grau V (fulminans): forma rara que provoca queda do estado geral do paciente e exige internação
hospitalar
4. Lesões Eritemato-descamativas
4.1. PSORÍASE
• Doença imunoinflamatória, cutaneoarticular, crônica e recorrente
• Hiperplasia epidérmica, ciclo evolutivo acelerado dos queratinócitos,
ativação imune inapropriada.
-Os fatores desencadeantes:
• Trauma (fenômeno de Kobner)
• Queimadura solar
• HIV
• Infecção por estreptococo β-hemolítico
• Drogas (especialmente β-bloqueadores, cloroquina, lítio, indometacina, inibidores da enzima conversora de
angiotensina, terbinafina e alfainterferona)
• Estresse emocional
• Consumo de álcool
• Tabagismo
• Obesidade
• Queixas:
o Curso crônico; exacerbação e acalmia
o Prurido***,queimação, ardência, irritação, sensibilidade, dor,
sangramento
• Exame físico
o pápulas e placas eritematosas e infiltradas com margens bem
delimitadas e escamas secas, branco-prateadas, aderentes,
circundadas por halo periférico claro
o Corpo todo, couro cabeludo, região anogenital, unhas, dobras,
(joelho, cotovelos, dorso***)
o Dobras flexurais – psoríase invertida, menos descamação
o Unhas (depressões puntiformes, unha em dedal, onicólise,
hiperqueratose subungueal, leuconíquia e sulcos de Beau).
o Avaliação das articulações
• Sinal da vela – raspagem da lesão – escamas esbranquiçadas tipo raspagem da parafina da vela.
• Sinal do orvalho sangrento (SINAL DE AUSPITZ) – continuando a raspagem, após retirar as escamas surge
superfície brilhante com pontos hemorrágicos.
• Fenômeno de Koebner – após trauma da pele (em pacientes geneticamente predispostos),
• lesões típicas de uma determinada doença e com a morfologia do agente traumatizante (psoríase, vitiligo,
etc...)
4.2. Parapsoríase
• Etiologia desconhecida, crônica, assintomáticas.
• Lembram as psoríases.
• Lesões eritematoescamosas; placas não são evidentes como na psoríase.
• manchas redondas-ovais e às vezes polimórficas, rosa-vermelho, ligeiramente escamosas no tronco e
membros.
• Progressão para micoses fungóides (linfoma).
5. Tumores pele
5.1. Examinando um tumor
• Localização • Tamanho • Sensibilidade
• Distribuição • Superfície • Consistência
• Cor • Margens • Temperatura
• Forma • Pele circunjacente • Mobilidade
• De qual camada é o tumor? • Ele se move com a pele?
• A pele se move sobre o • Se for imóvel: osso • Pulsatilidade (estrutura
tumor? • Características adicionais subjacente ou do tumor)
• Ele se move com a contração • Consistência: dura(pétrea), • Compressibilidade– tentativa
muscular? (músculo ou borracha, esponjosa, macia de comprimir até que
tendão) • Flutuação (pressiono de um desapareça (conteúdo líquido
• Ele se move em apenas uma lado, protrusão do outro) ou malformação vascular)
direção? (tendão ou nervo) • Transluscência (conteúdo
• Se for no nervo: ferroada, aquoso, seroso, linfa ou • Redutibilidade - hérnias
agulhada gordura)
5.1.1. Ausculta: sopros vasculares; sons no intestino
5.3. Melanoma
• ABCD
Lesões pigmentadas benignas X Melanoma
A – ASSIMETRIA (metade da lesão diferente da outra metade)
B – BORDA IRREGULAR (contorno mal definido)
C – COR (+ de 1 tonalidade de pigmento)
D – DIÂMETRO (quando a lesão é maior do que 6 mm)
E – EVOLUÇÃO (mudanças observadas em suas características: tamanho, forma ou cor)
Lipoma Dermatofibroma
6. Micoses
As micoses superficiais são doenças provocadas por fungos ou cogumelos que se localizam preferencialmente na
epiderme e/ou em seus anexos, podendo, entretanto, eventualmente, invadir a derme e, em raríssimos casos, até
mesmo órgãos internos.
6.1. Ceratofitoses
Os cogumelos/fungos localizam-se na queratina da epiderme e dos pelos,
normalmente sem provocar fenômenos de hipersensibilidade. Do grupo,
apenas a Malassezia é saprófita.
• Exame físico:
As lesões são inicialmente arredondadas,
pois surgem a partir da estrutura
pilossebácea, no entanto, podem
confluir, tornando difícil, diferenciar a
pele sadia da pele acometida. Em geral,
as lesões são hipocrômicas descamativas,
mas podem ser hipercrômicas ou
eritematosas, daí o nome versicolor.
Descamação fina. Distribuição: tronco
superior, braços, face***.
Alguns pacientes referem prurido, sobretudo após exposição solar, quando então são eritematosas.
Lâmpada de Wood: fluorescência verde/amarela
Esticando-se distalmente a pele (sinal de Zireli ou do estiramento) ou atritando-a com
a cureta, ou mesmo unha (sinal da unha ou de Besnier), aparecem escamas furfuráceas.
• Prurido
• Distribuição assimétrica, bilateral
• por lesões eritematoescamosas, circinadas,
isoladas ou confluentes, uma ou várias com
crescimento centrífugo, de modo que a parte
externa é mais ativa; por vezes pode ter aspecto
concêntrico
• Pode haver pústulas
• Pés podem ser fonte de infecção
6.8. Onicomicoses
A apresentação clínica mais comum é a subungueal distal e/ou lateral. O leito ungueal distal leva a uma opacidade
amarelada e ceratósica. Com a progressão da infecção para o interior da unha, esta vai se tornando cada vez mais
espessada e distrófica.
6.8.1. Pé de atleta
É a designação para o intertrigo interpododáctilo.
Maceração, eritema, descamação e fissura.
É a principal porta de entrada para erisipela dos membros
inferiores
7. Hanseníase
Infecção crônica na pele e nervos periféricos causada pelo Mycobacterium leprae
A. Forma indeterminada
Manifesta-se por máculas hipocrômicas, acrômicas, eritematosas ou
eritemato-hipocrômicas, sendo as duas primeiras mais freqüentes.
Os limites são imprecisos, algumas vezes nítidos, medindo de 1 a 5 cm de
diâmetro. O número de início é de uma ou duas manchas, localizadas principalmente
nas nádegas, coxas e região deltoidiana e quanto maior o número de manchas, pior é o
prognóstico.
Há alteração da sensibilidade, vasomotora e da sudorese por acometimento de filetes nervosos, com alopécia
parcial.
B. Hanseníase tuberculóide
Evidencia-se por micropápulas que se desenvolvem em pele aparentemente
normal ou sobre manchas do grupo indeterminado. Essas pápulas podem ser pouco
mais coradas que a pele normal, acastanhadas ou vermelho-acastanhadas, acuminadas
ou semi-esféricas, tendendo a coalescer medindo cerca de 2 mm. Há placas bem
delimitadas, únicas ou em pequeno número, com alterações sensitivas, de sudorese e
vasomotoras bem acentuadas, com alopécia. Nervos espessados podem emergir das
placas e a necrose caseosa do nervo pode levar a distúrbios sensitivos, motores e
tróficos.
Em reação se caracteriza por lesões infiltradas com acentuação do eritema.
A hanseníase tuberculóide reacional é definida como quadros de hanseníase
tuberculóide que sofrem piora aguda em conseqüência de modificações do estado
imunológico. Há agravamento do quadro cutâneo e neurites, paralisias, amiotrofias e
deformidades.
A hanseníase tubrculóide infantil ocorre em crianças de 1 a 4 anos e se manifesta como pápula ou nódulo em
face ou membros. Resposta Th1.
C. Hanseníase virchowiana
D. Hanseníase dimorfa
Na hanseníase dimorfa ou borderline as lesões dermatológicas lembram pelo aspecto e distribuição, as de reação
tuberculóide (pápulas, tubérculos, máculo-pápulas), delas se diferenciando pela imprecisão dos bordos e tonalidades
da cor, que é acastanhada, características estas próprias da hanseníase virchowiana. Diz-se que sua placa tem aspecto
de queijo-suíço. Parece haver no mesmo doente características dos dois tipos de hanseníase: tuberculóide e
virchowiana.
Na forma dimorfa pode haver surto eruptivo agudo. Há anestesia, distúrbio de sudorese(anidrose) e alopécia nas
lesões.
❖ Sinais Cardinais:
a) lesão de pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil;
b) espessamento de nervo periférico (alts. sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas)
c) presença de bacilos M. leprae, confirmada na baciloscopia ou biópsia.
7.1. Sinais ou sintomas neurológicos
¬ Dor e espessamento dos nervos periféricos; ¬ Neurite crônica: perda da capacidade de suar,
¬ perda de sensibilidade nas áreas inervadas por ressecamento na pele.
esses nervos: olhos, mãos e pés; ¬ Perda de sensibilidade, dormência, perda da
¬ Perda de força muscular: pálpebras, membros força muscular: paralisia.
superiores e inferiores ¬ Sequelas: deformidades e incapacidades
¬ A neurite manifesta-se através de um
processo agudo: dor intensa e edema.